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Citanest 3% com Octapressin

DLA Pharma
Citanest 3% com Octapressin

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Ofertas Recomendadas


Isento de Prescrição Médica

Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)

Bula do Citanest 3% com Octapressin

Citanest® 3% com Octapressin está indicado para a anestesia de infiltração e bloqueio nervoso regional em Odontologia, onde não há necessidade de isquemia profunda na área injetada.

O Citanest® 3% com Octapressin irá provocar a perda da sensibilidade na região em que o cirurgião-dentista irá trabalhar por interromper temporariamente o movimento do impulso nervoso.

Caso tenha alguma alergia aos componentes da fórmula, em especial os parabenos, a outros anestésicos locais do tipo amida.

Se estiver tomando medicamentos como paracetamol ou fenacetina.

Caso tenha insuficiência hepática, insuficiência renal, incluindo os que fazem diálise, insuficiência cardíaca significativa ou hipertireoidismo.

A dose de Citanest® 3% com Octapressin depende da condição física do paciente, da área da cavidade oral que será anestesiada, da vascularização dos tecidos orais e da técnica anestésica utilizada. O menor volume de solução que resulta em anestesia eficaz deve ser administrado e deve haver tempo entre as injeções para observar se o paciente manifesta alguma reação adversa.

A dose máxima é de 400 mg ou 7 carpules. Este medicamento leva de 2 a 4 minutos para iniciar seu efeito e a duração deve ser entre 60 e 90 minutos para anestesia no dente e de 3 a 5 horas para outras estruturas, como lábios e bochecha.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Já que este medicamento é administrado por um profissional da saúde em ambiente ambulatorial, não deverá ocorrer esquecimento do seu uso.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

As reações alérgicas a anestésicos locais são bastante raras, especialmente as que resultam em morte. O cirurgião-dentista deverá dispor de equipamento e medicamento que permita identificar a reação alérgica e realizar o tratamento da mesma imediatamente. O paciente deve ter cuidado para não traumatizar os lábios, língua, mucosa da bochecha ou palato mole quando estas estruturas forem anestesiadas. A ingestão de alimentos deve ser adiada até a volta da função e sensibilidade normais.

Uso em crianças

O dentista deverá determinar a dose máxima a ser utilizada com base no peso corporal da criança. Isso é bastante importante para se evitar o uso de doses altas demais.

Informe seu cirurgião-dentista se tiver suspeita ou confirmação de anemia. O uso de prilocaína em pacientes com anemia pode levar ao desenvolvimento de metemoglobinemia.

Uso em idosos

Nestes casos a dose deverá ser a suficiente para produzir o efeito anestésico.

Uso em pacientes com problemas de fígado e/ou de coração

Deverá ser utilizada uma pequena quantidade de anestésico (até 2 carpules). Para pacientes com insuficiência cardiovascular significativa, a dose máxima recomendada é de 0,27 UI de felipressina (até 5 carpules).

Uso em pacientes de doenças renais

Para estes pacientes deve-se utilizar dose mais baixa possível até no máximo 2 carpules por sessão.

Uso em pacientes com distúrbios mentais

O cirurgião-dentista deverá informar aos responsáveis o risco de traumas teciduais após o procedimento anestésico, observando atentamente se o paciente não está mordendo lábios, bochechas e língua, nem tampouco consumindo alimentos muito quentes, que causariam queimaduras.

Carcinogenicidade, mutagenicidade e diminuição da fertilidade

Ainda não foram conduzidos estudos realizados em animais com o uso de prilocaína para avaliar o potencial carcinogênico e mutagênico ou efeitos sobre a fertilidade.

Gravidez - Categoria de risco C

Não foram realizados estudos em animais e nem em mulheres grávidas; ou então, os estudos em animais revelaram risco, mas não existem estudos disponíveis realizados em mulheres grávidas.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Durante o período de aleitamento materno ou doação de leite humano, só utilize medicamentos com o conhecimento do seu médico ou cirurgião-dentista, pois alguns medicamentos podem ser excretados no leite humano, causando reações indesejáveis no bebê.

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Reações alérgicas.

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Observação

Outras reações observadas abaixo das frequências mencionadas acima:

  • Insucessos na anestesia local;
  • Reações psicogênicas (tal como: hiperventilação ou síncope vasodepressora).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.

Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Solução injetável estéril 3% (30 mg/mL)

Em cartucho contendo 50 carpules plásticos de 1,8 mL.

Parenteral, com injeção intraóssea, conjuntival e intracanal.

Uso pediátrico e adulto.

Cada carpule com 1,8 mL contém:

54 mg de cloridrato de prilocaína e 0,054 UI de felipressina.

Excipientes: cloreto de sódio, metilparabeno, ácido clorídrico para ajuste de pH e água para injetáveis.

Este medicamento é administrado por um cirurgião-dentista treinado e de forma restrita a seu consultório, que é um ambiente ambulatorial, portanto não se espera que o paciente receba uma dose maior que a indicada. Caso isso ocorra, o próprio cirurgião-dentista irá detectar e dar os primeiros socorros. Caso, de alguma outra forma, o paciente entre em contato indevido com a medicação, fora do consultório, ele deverá ser encaminhado o mais rápido possível para um pronto-socorro.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interações do anestésico (prilocaína) com medicamentos

Medicamentos Efeito
Narcóticos (opióides), ansiolíticos, fenotiazínicos e anti-histamínicos Aumentam os efeitos cardiorrespiratórios dos anestésicos locais
Barbitúricos Aumentam a velocidade de metabolização dos anestésicos locais do tipo amida
Álcool Alteram a metabolização do anestésico local
Álcool, depressores do SNC, opióides, antidepressivos, antipsicóticos, anti-hipertensivos de ação central, anti-histamínicos (por via parentera Pode ocorrer o aumento da depressão do SNC e respiratória. Utilizar com cautela
Agentes antiarrítmicos Pode ocorrer o aumento da depressão cardíaca. Utilizar com cautela
Anticolinesterásicos Os anestésicos locais podem antagonizar os efeitos dos anticolinesterásicos sobre a contratilidade muscular. Tratar os pacientes miastênicos consultando o médico
Fármacos indutores de metemoglobinemia como: sulfonamidas, paracetamol, benzocaina, cloroquina, dapsona, nitratos e nitritos, nitrofurantoína, nitroglicerina, nitroprussiato, pamaquina, ácido para-amino-salicílico, fenacetina, fenobarbital, fenitoína, primaquina e quinina Desenvolvimento de metemoglobinemia (tipo de anemia)

Interações do vasoconstritor (felipressina) com medicamentos

Medicamentos Efeito
Hialuronidase Aumenta a difusão tópica do anestésico e pode ocasionar aumento da incidência de reação sistêmica. Monitorar a toxicidade da prilocaína
Erva-de-São-João (Hypericum perforatum) (antidepressivo) Pode ocasionar o risco aumentado de colapso cardiovascular. O uso da erva-de-são-joão deve ser descontinuado 5 dias antes da utilização da solução anestésica

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Resultados de Eficácia


A eficácia do cloridrato de prilocaína é equivalente à do cloridrato de lidocaína. Atualmente o cloridrato de lidocaína é o anestésico local mais utilizado em odontologia na maioria dos países. É usado como padrão de comparação para verificar a eficácia de todos os novos anestésicos locais. O índice de sucesso absoluto alcançado pela anestesia local dependerá da técnica realizada, das condições locais e do tecido anestesiado, observando-se que nas técnicas infiltrativas o sucesso é maior do que nas tronculares. As falhas acontecem em 13% das injeções, sendo que a anestesia do nervo alveolar inferior perfaz de 45 a 88% dos insucessos relatados (Kaufman et al., 1984; Cohen et al., 1993).

Os insucessos estão relacionados ao não bloqueio de inervação acessória, ansiedade e medo do procedimento pelo paciente, composição da solução anestésica, volume utilizado, e presença de processo inflamatório na extensão do nervo anestesiado (Malamed, SF, 2013).

Referências Bibliográficas

Malamed SF. Manual de Anestesia Local. 6a. Ed. Elsevier, 2013.
Kaufman E., Weinstein P., Milgrom P. Difficulties in achieving local anesthesia. J Am Dent Assoc 1984; 108-205-8.
Cohen HP, Cha BY, Spanberg LSW. Endodontic anesthesia in mandibular molars: a clinical study. J. Endod 1993: 19:370-3.

Características Farmacológicas


Os anestésicos locais (AL) impedem a geração e a condução de um impulso nervoso, ocasionando perda da sensibilidade sem perda de consciência. O mecanismo de ação está baseado na teoria do receptor específico, a qual propõe que os anestésicos locais atuam através da sua ligação direta a receptores específicos no canal de sódio, bloqueando-os, ocasionando uma redução ou eliminação da permeabilidade do canal aos íons sódio, interrompendo assim a condução nervosa (bloqueio nervoso não despolarizante). Os AL produzem uma redução muito pequena, praticamente insignificante na condutância dos íons potássio. O cloridrato de prilocaína (cloridrato de 2-propilamino-o-propionotoluidina-2) é um AL do tipo amida, sendo relativamente resistente à hidrólise.

Valor de pKa

Apresenta pKa de 7,9, determinando rápido início da ação do anestésico local (2 a 4 min). A maioria dos anestésicos locais apresenta pKa superior a 7,4. Quanto maior for o pKa do anestésico local, maior será a porcentagem na forma ionizada, e, assim, o período de latência para a ocorrência do bloqueio anestésico será mais lento.

Ligação Proteica

Sua ligação proteica é de 55%. Os anestésicos, com alta afinidade proteica, ficam ligados às membranas nervosas por períodos mais longos, determinando maior duração do bloqueio.

Tempo de meia-vida

O tempo de meia-vida para o cloridrato de prilocaína é de 90 minutos.

Características Farmacocinéticas

Os AL tipo amida atravessam facilmente a barreira hematoencefálica, placenta e entram no sistema circulatório do feto em desenvolvimento. O local primário da biotransformação dos AL do tipo amida é o fígado, pela via das amidases hepáticas, sendo a ortotoluidina e Npropilalanina (potencialmente tóxico) os principais metabólitos. Sua excreção ocorre através dos rins.

Associação a Vasoconstritor

Em Cloridrato de Prilocaína + Felipressina, o cloridrato de prilocaína (54 mg/carpule) é associado a felipressina, um análogo sintético do hormônio antidiurético vasopressina e uma amina não-simpaticomimética, agindo como estimulante direto da musculatura lisa vascular. A felipressina é utilizada como vasoconstritor em anestésicos locais em uma concentração de 0,03 UI/mL para diminuir a absorção e aumentar a duração da ação anestésica. Devido a ação ocitócicas da felipressina, o uso de Cloridrato de Prilocaína + Felipressina é contraindicado durante a gravidez. Soluções contendo felipressina não são recomendadas quando é necessária hemostasia, devido ao seu efeito predominante na circulação venosa em relação a arterial.

Conservar à temperatura ambiente de 15 a 30º C e ao abrigo da luz.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

O Citanest® 3% com Octapressin apresenta-se como líquido límpido e incolor. A qualquer sinal de alteração de cor do conteúdo do carpule, suspender o uso.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

M.S – 1.0993.0013

Farm. Resp.:
Dr. Rafael Luiz Schelbauer
CRF-SP n° 25.432

DLA Pharmaceutical Ltda
Rua Igarapava, 436, Jardim Alpino
15810-255 - Catanduva – SP
CNPJ: 45.841.137/0001-07

SAC
0800 047 1020

Citanest® é marca registrada usada sob licença de AstraZeneca.

Exclusivamente para uso profissional.


Especificações sobre o Citanest 3% com Octapressin

Caracteristicas Principais

Fabricante:

Necessita de Receita:

Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)

Categoria do Medicamento:

Especialidades:

Odontologia

Cirurgia geral

Doenças Relacionadas:

CITANEST 3% COM OCTAPRESSIN É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.

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