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Cloridrato de Bambuterol

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Bambuterol (substância ativa deste medicamento) é indicado para o tratamento da asma brônquica. Bambuterol (substância ativa deste medicamento) é indicado para bronquite crônica , enfisema e outras pneumopatias nas quais o broncoespasmo é um fator complicante.

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  • Asma
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  • Cosmed
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  • Cloridrato de Bambuterol
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Bula do Cloridrato de Bambuterol

Cloridrato de Bambuterol, para o que é indicado e para o que serve?

Bambuterol (substância ativa deste medicamento) é indicado para o tratamento da asma brônquica.

Bambuterol (substância ativa deste medicamento) é indicado para bronquite crônica, enfisema e outras pneumopatias nas quais o broncoespasmo é um fator complicante.

Quais as contraindicações do Cloridrato de Bambuterol?

Bambuterol (substância ativa deste medicamento) é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade ao cloridrato de bambuterol, à terbutalina ou a qualquer componente da fórmula.

Tipo de receita

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Como usar o Cloridrato de Bambuterol?

Bambuterol deve ser usado como terapia de manutenção da asma e outras pneumopatias nas quais o broncoespasmo é um fator complicante. Quando usado como terapia de manutenção, o paciente deve receber terapia anti-inflamatória ideal, por exemplo, corticosteroides inalatórios, antagonistas dos receptores de leucotrienos.

Bambuterol deve ser administrado, por via oral, uma vez ao dia, preferencialmente, próximo ao horário de se deitar. A dose deve ser individualizada.

Bambuterol é acompanhado de um copo medida, que deve ser utilizado para medir a quantidade a ser administrada.

Adultos, crianças acima de 12 anos e idosos:

A dose inicial recomendada é de 10 mg (10 mL). Dependendo do efeito clínico, a dose pode ser aumentada para 20 mg (20 mL) após 1 a 2 semanas. Em pacientes que previamente toleraram bem a administração oral de agonistas beta-2, a dose inicial recomendada é de 20 mg (20 mL).

Em pacientes com insuficiência renal (taxa de filtração glomerular ≤ 50 mL/min) a dose inicial recomendada é de 5 mg (5 mL), podendo ser aumentada para 10 mg (10 mL) após 1 a 2 semanas de tratamento, dependendo do efeito clínico.

Crianças de 2 a 5 anos:

A dose normal recomendada é de 10 mg (10 mL) e, devido às diferenças na farmacocinética, a dose de 5 mg (5 mL) é recomendada em crianças de origem leste-asiática.

Crianças de 6 a 12 anos:

A dose inicial recomendada é 10 mg (10 mL). A dose pode ser aumentada para 20 mg (20 mL) após 1 a 2 semanas, dependendo do efeito clínico.

Devido às diferenças na farmacocinética, doses acima de 10 mg (10 mL) não são recomendadas em crianças de origem leste-asiática.

A dose máxima diária recomendada de Bambuterol é de 20 mg (20mL).

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Cloridrato de Bambuterol?

A maioria das reações adversas são características das aminas simpatomiméticas. A intensidade das reações adversas é dose-dependente. Geralmente tem-se desenvolvido tolerância a estes efeitos dentro de 1 a 2 semanas de tratamento.

Frequência

Reações adversas

Reação muito comum (≥ 1/10)

Distúrbios do sistema nervoso central

Tremor e cefaléia

Distúrbios psiquiátricos

Distúrbios comportamentais, como inquietação

Reação comum (≥ 1/100 e < 1/10)

Distúrbios cardíacos

Palpitações

Distúrbios dos sistemas músculo-esquelético e conectivo

Cãibras

Distúrbios psiquiátricos

Distúrbios do sono

Reação incomum
(≥ 1/1000 e < 1/100)

Distúrbios psiquiátricos

Alterações comportamentais, como agitação

Distúrbios cardíacos

Taquicardia e arritmias cardíacas (por exemplo, fibrilação atrial, taquicardia supraventricular e extrassístoles)

Frequência desconhecida*

Distúrbios cardíacos

Isquemia do miocárdio

Distúrbios gastrointestinais

Náusea

Distúrbios psiquiátricos

Distúrbios comportamentais, como hiperatividade

Distúrbios na pele e tecidos subcutâneos

Urticária e exantema

*Relatados espontaneamente em dados pós-comercialização e, portanto, freqüência considerada como desconhecida.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Cloridrato de Bambuterol com outros remédios?

O bambuterol prolonga o efeito miorrelaxante do suxametônio  (succinilcolina).

Esse efeito é devido à inibição parcial pelo bambuterol da colinesterase plasmática, enzima que inativa o suxametônio. A inibição é dose-dependente e totalmente reversível após a interrupção do tratamento com bambuterol. Esta interação também deve ser considerada para os outros relaxantes musculares que são metabolizados pela colinesterase plasmática.

Os betabloqueadores (incluindo colírios), especialmente os não-seletivos, podem inibir parcial ou totalmente os efeitos dos beta-agonistas.

O metabolismo do bambuterol pode ser teoricamente interrompido por quinidina em doses terapêuticas.

Anestésicos halogenados

Anestesia por halotano deve ser evitada durante o tratamento com agonistas beta-2, já que a mesma aumenta o risco de arritmias cardíacas. Outros anestésicos halogenados devem ser utilizados cuidadosamente quando concomitantes aos agonistas beta-2.

Agentes depletores de potássio e hipocalemia

Devido ao efeito hipocalêmico dos agonistas beta-2, a administração concomitante de Bricanyl com agentes depletores de potássio que conhecidamente exacerbam o risco de hipocalemia, como diuréticos, metilxantinas e corticosteróides, devem ser administrados cuidadosamente após a avaliação cuidadosa dos benefícios e riscos, especialmente quanto ao aumento do risco de arritmias cardíacas decorrentes de hipocalemia.

A hipocalemia também predispõe à toxicidade por digoxina.

Quais cuidados devo ter ao usar o Cloridrato de Bambuterol?

Como a terbutalina é excretada principalmente pelos rins, a dose de bambuteroldeve ser reduzida à metade em pacientes com insuficiência renal (taxa de filtração glomerular ≤ 50 mL/min).

Em pacientes com cirrose hepática e provavelmente em pacientes com outras causas de insuficiência hepática grave, a dose diária deve ser individualizada, levando-se em conta a possibilidade de o paciente possuir dificuldades em metabolizar bambuterol para terbutalina. Portanto, do ponto de vista prático, é preferível usar diretamente o metabólito ativo, terbutalina, nesses pacientes.

Como para todos os agonistas beta-2, deve-se ter cuidado em pacientes com tireotoxicose e hipertiroidismo sem controle adequado.

Efeitos cardiovasculares podem ser observados com o uso de fármacos simpatomiméticos, incluindo Bambuterol (substância ativa deste medicamento). Existem algumas evidências de dados pós-comercialização e literaturas publicadas de raros relatos de isquemia do miocárdio associado com o uso de agonistas beta.

Pacientes com doença cardíaca subjacente grave (por exemplo, doença cardíaca isquêmica, arritmia ou insuficiência cardíaca grave), que estão recebendo Bambuterol (substância ativa deste medicamento), devem ser orientados a procurar por um médico se ocorrer dor no peito ou outros sintomas de doenças cardíacas. Deve-se avaliar com cuidado sintomas como dispnéia e dor no peito, uma vez que eles podem ser tanto de origem respiratória como cardíaca.

Embora Bambuterol não seja indicado para o tratamento de parto prematuro, deve-se notar que bambuterol é metabolizado para terbutalina e que a terbutalina não deve ser utilizada como agente tocolítico em pacientes com doença cardíaca isquêmica pré-existente ou naqueles pacientes com fatores de risco significativos para doença cardíaca isquêmica.

Devido ao efeito inotrópico dos agonistas beta-2, bambuteroldeve ser usado com critério em pacientes com cardiomiopatia hipertrófica.

Devido aos efeitos hiperglicêmicos dos agonistas beta-2, recomenda-se realizar testes adicionais de glicemia em pacientes diabéticos que estão iniciando o tratamento com Bambuterol (substância ativa deste medicamento).

Hipocalemia potencialmente grave pode resultar de terapia agonista beta-2. Recomenda-se cuidado especial na asma aguda grave, porque o risco associado pode ser aumentado pela hipóxia. O efeito hipocalêmico pode ser potencializado por tratamentos concomitantes. Recomenda-se que os níveis séricos de potássio sejam monitorados nestas situações.

Pacientes com asma persistente, que requerem terapia de manutenção com agonistas beta-2, também devem receber terapia anti-inflamatória apropriada , por exemplo, corticosteroides inalatórios, antagonistas dos receptores de leucotrienos. Estes pacientes devem ser orientados a continuar com a terapia com anti-inflamatórios após a introdução da terapia com Bambuterol (substância ativa deste medicamento), mesmo quando os sintomas diminuírem.

Se os sintomas persistirem ou se for necessário aumentar a dose do agonista beta-2, isto indica uma piora nas condições basais e justifica a reavaliação da terapia.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

O uso de bambuterolnão afeta a habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas.

Gravidez

Categoria de risco na gravidez: C.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Embora não tenham sido observados efeitos teratogênicos em animais após administração de bambuterol, recomenda-se cuidado durante o primeiro trimestre da gravidez.

Não se sabe se o bambuterol ou seus metabólitos intermediários passam para o leite materno. A terbutalina passa para o leite materno, entretanto, nas doses terapêuticas é improvável uma influência na criança.

Foi relatada hipoglicemia transitória em recém-nascidos prematuros cujas mães foram tratadas com agonistas beta-2.

Agonistas beta-2 orais de liberação lenta para asma e outras doenças pulmonares devem ser utilizados com precaução no final da gravidez devido ao efeito tocolítico.

Como para qualquer outro medicamento, o bambuterol somente deve ser usado durante a gravidez ou lactação se, a critério médico, os benefícios potenciais superarem os possíveis riscos.

Este medicamento contém sorbitol  (150 mg/mL), portanto, deve ser usado com cautela e a critério médico em pacientes portadores de diabetes.

Este medicamento pode causar doping.

Qual a ação da substância do Cloridrato de Bambuterol?

Resultados de eficácia

Estudos em pacientes adultos com asma demonstraram que bambuterol(substância ativa deste medicamento) proporciona um efeito broncodilatador por 24 horas. 

Além da melhora da função pulmonar, estes estudos também demonstraram que o bambutero possui efeitos benéficos no uso de agonistas beta-2 de curta duração, nos sintomas da asma e nos despertares noturnos devidos à asma. Além disso, quando comparado com outros agonistas beta de longa duração (LABA) orais bem estabelecidos, como, por exemplo, formulações de liberação prolongada de salbutamol e terbutalina, foi demonstrado que o bambuterol possui um nível de eficácia similar com doses únicas diárias. 

O bambuteroldemonstrou eficácia similar quando comparado ao salmeterol, um LABA inalatório, em pacientes com asma sintomática e que receberam corticosteroides inalatórios (ICS), indicando que é efetivo quando administrado uma vez à noite, alternativamente ao salmeterol.

Em crianças com asma, a eficácia de bambuterol foi investigada em estudos de até três meses. Nestes estudos, o medicamento foi administrado tanto como uma solução oral, em crianças de 2 a 5 anos, ou comprimidos (10 ou 20 mg) em crianças entre 6 a 12 anos de idade. 

Ademais, em um estudo de segurança clínica com duração de um ano, a função pulmonar foi determinada como um resultado secundário. bambuterol demonstrou melhora na função pulmonar, redução dos sintomas de asma e no uso para alívio, e a sua eficácia clínica foi comparável àquela da terbutalina oral.

De maneira similar aos resultados nos adultos, doses únicas diárias também se demonstraram apropriadas como regime de dose em crianças.

Em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), a eficácia de bambuterol(substância ativa deste medicamento) foi comparada à terbutalina e placebo. 

Enquanto que os tratamentos ativos, bambuterol e terbutalina, melhoraram a função pulmonar, como comprovado pelas medições do Pico de Fluxo Expiratório (PEF) quando comparadas ao placebo, a maior dose de bambuterol(substância ativa deste medicamento), solução oral 20 mg, foi significativamente melhor que a terbutalina, no que diz respeito ao PEF matinal, o que está de acordo com os resultados obtidos quando bambuterol foi estudado em pacientes com asma sintomática.

Ainda mais, bambuterol e salmeterol demonstraram eficácia similar em pacientes com DPOC.

Características farmacológicas

Propriedades Farmacodinâmicas

bambuterol(substância ativa deste medicamento) contém bambuterol, um pró-fármaco da terbutalina, a qual é um agonista adrenérgico que estimula predominantemente os receptores beta-2. Desta maneira, promove o relaxamento da musculatura lisa do brônquio, a inibição da liberação de espasmógenos endógenos, a inibição do edema causado por mediadores endógenos e o aumento do movimento mucociliar.

Propriedades Farmacocinéticas

Aproximadamente 20% da dose oral de bambuterolé absorvida. A absorção não é influenciada pela ingestão concomitante de alimentos. Após a absorção, bambuterolé lentamente metabolizado via hidrólise (colinesterase plasmática) e oxidação, em terbutalina ativa. Cerca de 1/3 da dose absorvida de bambuterolé metabolizada na parede intestinal e no fígado, principalmente em metabólitos intermediários.

Cerca de 10% da dose administrada de bambuterolé convertida em terbutalina, em adultos. As crianças têm uma depuração reduzida de terbutalina, mas elas também formam menos terbutalina do que os adultos. Desta maneira, crianças com idades entre 6-12 anos devem receber a mesma dose de adultos, ao passo que crianças menores (2-5 anos) geralmente precisam de doses menores.

A concentração plasmática máxima (Cmax) do metabólito ativo terbutalina é alcançada em aproximadamente 2-6 horas. A duração do efeito é de no mínimo 24 horas. O estado de equilíbrio é alcançado após 4-5 dias de tratamento. A meia-vida plasmática do bambuterol, após administração oral, é de cerca de 13 horas. A meia-vida plasmática do metabólito ativo terbutalina é de cerca de 21 horas.

O bambuterole seus metabólitos, incluindo a terbutalina, são excretados principalmente pelos rins.

Dados de segurança pré-clínica

A toxicidade aguda do bambuterolfoi avaliada em estudos com ratos e camundongos e classificada como moderada. Estudos de toxicidade com doses repetidas (1-12 meses), em cães, revelaram hiperemia, taquicardia e lesões do miocárdio, observações compatíveis com os efeitos conhecidos dos agonistas beta.

Em um estudo de carcinogenicidade de 24 meses, em ratos, foi observado um discreto aumento da incidência de adenomas foliculares de tireoide, com uma dose de bambuterolque era 500 vezes maior do que a dose diária de humanos. Em doses cerca de 150 vezes maiores do que a dose clínica, este efeito não foi observado.

O mecanismo de desenvolvimento dos adenomas de tireoide em ratos é considerado como sendo um resultado da secreção aumentada de hormônio estimulante da tireoide, induzida pela depuração aumentada de tiroxina. Tais efeitos foram previamente relatados para alguns medicamentos disponíveis no mercado atualmente.

DCB (Denominação Comum Brasileira)

01019

Nomes comerciais

Especialidades Médicas

Pneumologia

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