Bula do Inseris XR
Princípio Ativo: Cloridrato de Trazodona
Classe Terapêutica: Anti-Depressivos Todos os Outros
Inseris XR, para o que é indicado e para o que serve?
Este medicamento é indicado no tratamento de episódios de transtorno depressivo maior.
Como o Inseris XR funciona?
Inseris XR® é um antidepressivo cujo princípio ativo é o cloridrato de trazodona. A trazodona modifica as concentrações de duas substâncias naturais existentes no cérebro, a serotonina e a noradrenalina, promovendo a melhora dos sintomas associados à depressão.
Embora 75% dos pacientes apresentem melhora em 2 semanas, às vezes é necessário um período superior a 30 dias para produzir efeitos terapêuticos significativos.
Quais as contraindicações do Inseris XR?
Você não deve usar Inseris XR® se apresentar alergia à trazodona ou a qualquer um dos componentes da fórmula.
Está contraindicado o uso de Inseris XR® ao mesmo tempo ou dentro de 14 dias da interrupção do tratamento com medicamentos inibidores da enzima monoamina oxidase (MAO). Também está contraindicado o uso de Inseris XR® em pacientes recebendo o antibiótico linezolida e em casos de intoxicação por álcool ou hipnóticos.
Inseris XR® não é recomendado para pacientes em fase de recuperação de um infarto do miocárdio.
Inseris XR® não deve ser usado em crianças e adolescentes abaixo de 18 anos de idade. Pacientes com idade inferior a 18 anos têm risco aumentado de efeitos colaterais como tentativa de suicídio, hostilidade e planejamento suicida (essencialmente agressividade, comportamento oposicional e raiva). Também não estão disponíveis os dados de segurança do uso prolongado de Inseris XR® sobre o crescimento e sobre o desenvolvimento cognitivo e comportamental.
Durante o tratamento, visite regularmente seu médico e realize os exames laboratoriais solicitados. Informe ao seu médico caso sofra de qualquer problema cardíaco, renal ou doença no fígado.
Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos.
Como usar o Inseris XR?
Inseris XR® é apresentado na forma de comprimido revestido de liberação prolongada 24 horas de 150 mg e 300 mg para administração por via oral.
Os comprimidos são vincados e podem ser divididos, com o objetivo de permitir um aumento gradual da dose, dependendo da gravidade da doença, do peso corpóreo, da idade e das condições gerais do paciente.
É recomendado que o tratamento seja continuado após alcançar a resposta terapêutica desejada, utilizando sempre a menor dose eficaz e com acompanhamento/orientação médica, assim como reavaliações periódicas do quadro clínico do paciente.
O comprimido de Inseris XR® deve ser tomado com um copo de água e de estômago vazio.
Adultos
Um comprimido de 300mg em uma dose única diária à noite, de preferência, antes de deitar.
Sugere-se que você tome uma dose inicial de 150mg/dia, por via oral, em adultos. A dose pode ser aumentada em 75mg/dia a cada três dias, até uma dose máxima de 375mg uma vez ao dia.
Pacientes idosos
A dose inicial recomendada é de 75 mg/dia em idosos, sendo esta a menor dose disponível. Esta dose pode ser aumentada gradualmente sob supervisão médica, de acordo com a tolerância e eficácia observadas ao longo do tratamento, dada as características farmacocinéticas da trazodona em idosos. Doses acima de 300 mg/dia não são normalmente recomendadas.
Este medicamento não deve ser mastigado.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O que devo fazer quando me esquecer de usar o Inseris XR?
Tome Inseris XR® exatamente como orientado pelo seu médico. Não interrompa o tratamento por conta própria, pois a interrupção repentina pode causar sintomas que incluem ansiedade, agitação e distúrbio do sono.
Se você esquecer de tomar uma dose de Inseris XR®, tome a dose esquecida assim que você perceber. Se já estiver próximo ao horário da próxima dose, omita a dose perdida e não dobre a dose para compensar a dose perdida.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Quais cuidados devo ter ao usar o Inseris XR?
Gerais
- Inseris XR® deve ser tomado com o estômago vazio.
- Quando por algum motivo houver a necessidade da suspensão da medicação, ela deverá ser realizada gradualmente.
- Evite bebidas alcoólicas ou outros medicamentos que reduzam a atenção e provoquem sono (depressores do sistema nervoso central).
- Cuidado ao levantar-se ou sentar-se abruptamente, pode ocorrer tontura.
- Evite atividades para as quais a falta de atenção aumenta o risco de acidentes.
- O risco/benefício do uso de Inseris XR® deve ser considerado, em conjunto com o seu médico, em algumas situações clínicas como doenças cardíacas, alcoolismo, comprometimento do fígado, dos rins e gravidez.
Esquizofrenia ou outras desordens psiquiátricas
A trazodona pode piorar o quadro psiquiátrico em pacientes com esquizofrenia ou outras desordens psiquiátricas.
Cirurgia
Pouco se sabe sobre a interação entre a trazodona e anestésicos em geral; portanto, antes de uma cirurgia programada, o tratamento com trazodona deve ser interrompido pelo seu médico pelo tempo que for possível.
Glaucoma
A trazodona pode causar dilatação leve da pupila que, em indivíduos susceptíveis, pode desencadear episódios de glaucoma.
Síndrome serotoninérgica (sintomas causados por estimulação excessiva de receptores de serotonina)
Síndrome serotoninérgica (sintomas causados por estimulação excessiva de receptores de serotonina) potencialmente fatal pode ocorrer em pacientes fazendo uso de agentes serotoninérgicos, particularmente em combinação com outros agentes serotoninérgicos (por exemplo, triptanos, antidepressivos tricíclicos, fentanil, lítio, tramadol, buspirona, triptofano, buprenorfina e erva de São João) ou com agentes que diminuem o metabolismo da serotonina (por exemplo, inibidores da MAO).
A síndrome serotoninérgica apresenta-se como uma tríade de sintomas:
Mudança do estado mental (ansiedade, agitação, inquietação, e delírio), anormalidades neuromusculares (tremor, hipertonia ou rigidez muscular, mioclonia, hiper-reflexia, espasmo clônico, respostas do extensor plantar) e hiperatividade autonômica (taquicardia, hipertensão, hipertermia, diaforese, tremor, vômito e diarreia). Mas nem todos esses sintomas estão presentes em todos os pacientes.
Interrupção do tratamento
Síndrome de descontinuação da terapia antidepressiva pode ocorrer com a interrupção súbita do tratamento.
Os sintomas mais comuns incluem náusea, vômitos, diarreia, dor de cabeça, tontura, redução do apetite, suor excessivo, tremores, formigamentos, fadiga, sonolência e distúrbios do sono. Sintomas menos comuns incluem sensações de choque elétrico, arritmias cardíacas, dores musculares, dor nas articulações, dificuldade de manter o equilíbrio e sintomas psicológicos (agitação, ansiedade, ataques de pânico, irritabilidade, agressividade, piora do humor, labilidade, hiperatividade, mania/hipomania, diminuição na capacidade de concentração, confusão mental, comprometimento da memória). Riscos maiores de desenvolvimento desta síndrome estão presentes com antidepressivos de curta meia-vida e maior duração do tratamento.
Retenção de água
Alguns agentes antidepressivos (inibidores da recaptação de serotonina) estão associados ao aparecimento de síndrome da secreção inapropriada de hormônio antidiurético (ADH) que causa retenção de água no corpo. Casos de baixas concentrações de sódio no soro já foram relatados, incluindo casos graves, principalmente em indivíduos idosos.
Efeitos com outras substâncias
A trazodona pode intensificar o efeito do álcool, de calmantes (barbitúricos) e de medicamentos que diminuem a atenção e causam sono (depressores do sistema nervoso central).
Ereção peniana prolongada
Como foi relatada a ocorrência de ereção peniana prolongada (priapismo) em pacientes que receberam cloridrato de trazodona, os pacientes com ereção prolongada ou inapropriada devem interromper imediatamente o tratamento com o medicamento e consultar o médico.
Risco de suicídio
A possibilidade de suicídio em pacientes seriamente deprimidos é inerente à depressão e pode persistir até que ocorra melhora significativa do quadro depressivo. Como uma melhora do quadro depressivo pode levar algumas semanas, os pacientes devem ser cuidadosamente monitorados, especialmente aqueles com história de tentativa de suicídio ou com ideias de suicídio. Portanto, siga corretamente as doses e horários prescritos pelo seu médico para que a medicação tenha o efeito esperado.
Queda de pressão ao levantar e desmaio
Há relatos sobre a ocorrência de queda na pressão arterial (hipotensão), incluindo a queda da pressão arterial após a mudança de postura (hipotensão ortostática) e desmaios (síncope) em pacientes em tratamento com cloridrato de trazodona. A administração concomitante de terapia anti-hipertensiva com trazodona pode exigir uma redução da dose do medicamento anti-hipertensivo (medicamentos usados para diminuir a pressão arterial), caso o seu médico ache necessário.
Risco de sangramento
Medicamentos com mecanismos de ação semelhantes à trazodona estão associados com sangramento (desde pequenos hematomas e sangramentos nasais até hemorragias importantes). A trazodona também pode diminuir a agregação das plaquetas, resultando em risco aumentado de sangramentos, especialmente se usada em conjunto à aspirina, varfarina, anti-inflamatórios não esteroides e outros anticoagulantes.
Uso em paciente com problemas cardíacos
Deve-se ter cautela quando o cloridrato de trazodona é usado por pacientes que apresentam batimentos irregulares do coração, visto que medicamentos antidepressivos (incluindo a trazodona) estão associados com a ocorrência e piora desta situação clínica. Logo, se você se encaixa neste grupo de pacientes, avise seu médico, pois você deve ser monitorado cuidadosamente. A trazodona pode provocar diminuição do número de batimentos cardíacos (bradicardia) e diminuição da pressão arterial (hipotensão) acompanhada de eventual taquicardia (aceleração dos batimentos do coração) compensatória, o que exige cuidados no uso em pacientes com doenças cardíacas, especialmente nos que apresentam alterações nos batimentos do coração (arritmias cardíacas).
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação do médico ou cirurgião-dentista.
Efeitos na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Os antidepressivos podem diminuir a capacidade mental e/ou física exigidas para o desempenho de tarefas potencialmente perigosas, tais como dirigir veículos ou operar máquinas; caso você exerça atividade que requeira atenção, observe com cuidado o seu estado geral para evitar acidentes.
Durante o tratamento, você não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Insuficiência dos rins e do fígado
A trazodona deve ser usada com cautela em pacientes com insuficiência dos rins ou do fígado.
Amamentação
Você não deve usar Inseris XR® se estiver amamentando.
Geriatria
Se você tem mais do que 65 anos, talvez precise de um ajuste na dose diária de Inseris XR®, conforme a orientação do seu médico.
Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Inseris XR?
Casos de comportamentos e pensamentos suicidas foram relatados durante o tratamento com trazodona ou logo após interrupção do tratamento.
Os sintomas citados abaixo, alguns dos quais comumente relatados em casos de depressão não tratada, também foram registrados em pacientes recebendo tratamento com trazodona. Caso apresente alguma reação indesejável fale com seu médico.
Distúrbios do sistema imune | |
Incomum (≥1/1,000 a <1/100) | Alta sensibilidade |
Desconhecida (não pode ser estimada com os dados disponíveis) | Reações alérgicas |
Distúrbios psiquiátricos | |
Comum (≥1/100 a <1/10) | Agitação, estado de confusão, desorientação |
Desconhecida (não pode ser estimada com os dados disponíveis) | Insônia, ansiedade, nervosismo, ilusão, pesadelos, diminuição da libido |
Distúrbios do sistema nervoso | |
Muito comum (≥1/10) | Sedação, sonolência, dor de cabeça, tontura |
Comum (≥1/100 a <1/10) | Coordenação motora anormal, diminuição do paladar, deficiência da memória, enxaqueca, formigamento, tremores |
Incomum (≥1/1,000 a <1/100) | Amnésia, dificuldade em se expressar, dormência, distúrbio na fala |
Desconhecida (não pode ser estimada com os dados disponíveis) | Cansaço, diminuição da atenção, tremor, afasia de expressão, parestesia, alterações do paladar |
Distúrbios dos olhos | |
Comum (≥1/100 a <1/10) | Visão turva, perturbação visual |
Incomum (≥1/1,000 a <1/100) | Secura, dor nos olhos, incômodo com a luz |
Distúrbios do ouvido e do labirinto | |
Incomum (≥1/1,000 a <1/100) | Surdez, zumbido, vertigem |
Distúrbios vasculares | |
Incomum (≥1/1,000 a <1/100) | Vermelhidão |
Desconhecida (não pode ser estimada com os dados disponíveis) | Queda da pressão com a mudança de postura, aumento da pressão, desmaio |
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino | |
Comum (≥1/100 a <1/10) | Falta de ar |
Desconhecida (não pode ser estimada com os dados disponíveis) | Nariz entupido (Congestão nasal) |
Distúrbios gastrointestinais | |
Muito comum (≥1/10) | Boca seca, náusea |
Comum (≥1/100 a <1/10) | Constipação, diarreia, dor abdominal, vômito |
Incomum (≥1/1,000 a <1/100) | Inflamação do esôfago por refluxo |
Desconhecida (não pode ser estimada com os dados disponíveis) | Desconforto digestivo, dor de estômago, inflamação do revestimento estomacal |
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo | |
Comum (≥1/100 a <1/10) | Suor excessivo noturno |
Incomum (≥1/1,000 a <1/100) | Acne, suor excessivo, reação fotossensível |
Desconhecida (não pode ser estimada com os dados disponíveis) | Manchas vermelhas na pele, suor excessivo |
Distúrbios musculoesqueléticos e dos tecidos conectivos | |
Comum (≥1/100 a <1/10) | Dor nas costas, reclamação musculoesquelética, dor muscular |
Incomum (≥1/1,000 a <1/100) | Espasmo muscular |
Desconhecida (não pode ser estimada com os dados disponíveis) | Dor nos membros, dor nas articulações |
Distúrbios renais e do trato urinário | |
Comum (≥1/100 a <1/10) | Urgência na hora de urinar |
Incomum (≥1/1,000 a <1/100) | Dor na bexiga, incontinência urinária |
Desconhecida (não pode ser estimada com os dados disponíveis) | Alteração na hora de urinar |
Distúrbios generalizados e do local de administração | |
Muito comum (≥1/10) | Fadiga |
Comum (≥1/100 a <1/10) | Inchaço |
Incomum (≥1/1,000 a <1/100) | Distúrbios do caminhar |
Desconhecida (não pode ser estimada com os dados disponíveis) | Fraqueza, inchaço |
Distúrbios do metabolismo e da nutrição | |
Desconhecida (não pode ser estimada com os dados disponíveis) | Perda de peso, perda do apetite, aumento de apetite. |
Distúrbios do sistema cardíaco | |
Desconhecida (não pode ser estimada com os dados disponíveis) | Taquicardia |
Atenção: Este produto é um medicamento que possui nova forma farmacêutica no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.
Apresentações do Inseris XR
Comprimidos Revestidos de Liberação Prolongada 24 horas
- 150 mg: Caixa com 10 comprimidos.
- 300 mg: Caixas com 10 e 30 comprimidos.
Uso oral.
Uso adulto.
Qual a composição do Inseris XR?
Cada comprimido revestido de liberação prolongada 24 horas de 150 mg contém:
Cloridrato de trazodona (equivalente a 136,6 mg de trazodona) | 150 mg |
Excipientes q.s.p | 1 comprimido |
Excipientes: fosfato de hidroxipropildiamido, hipromelose, dióxido de silício, estearilfumarato de sódio, álcool polivinílico, dióxido de titânio, macrogol, talco, óxido de ferro amarelo e óxido de ferro vermelho.
Cada comprimido revestido de liberação prolongada 24 horas de 300 mg contém:
Cloridrato de trazodona (equivalente a 273,2 mg de trazodona) | 300 mg |
Excipientes q.s.p | 1 comprimido |
Excipientes: fosfato de hidroxipropildiamido, hipromelose, dióxido de silício, estearilfumarato de sódio, álcool polivinílico, dióxido de titânio, macrogol, talco, óxido de ferro amarelo e óxido de ferro vermelho.
Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Inseris XR maior do que a recomendada?
Sinais e Sintomas
- Sintomas de superdosagem: sonolência, diminuição da coordenação muscular, náusea ou vômito. Em casos mais graves, coma, batimentos irregulares do coração (arritmias cardíacas), pressão baixa, redução das concentrações de sódio no sangue, convulsão e falta de ar (insuficiência respiratória). Os sintomas podem surgir 24 horas ou mais após a superdosagem.
- As consequências da superdosagem em pacientes que ingerem cloridrato de trazodona e outra droga ao mesmo tempo (por exemplo, álcool + hidrato de cloral + diazepam; amobarbital; clordiazepóxido; ou meprobamato) podem ser muito graves ou fatais.
A superdosagem pode causar um aumento na incidência ou gravidade de quaisquer das reações adversas relatadas.
Tratamento
Não há um antídoto específico para a trazodona. O tratamento deve ter os sintomas como alvo e de suporte no caso de pressão baixa ou sedação excessiva. Todo paciente com suspeita de ter ingerido uma superdosagem de trazodona deve sofrer lavagem estomacal.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.
Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Inseris XR com outros remédios?
Interações medicamentos- exame laboratorial
Ocasionalmente foram observadas diminuições nas contagens de glóbulos brancos e neutrófilos no sangue em pacientes que receberam cloridrato de trazodona que, em geral, não exigiram a suspensão do medicamento; contudo, o tratamento deve ser suspenso se os números dessas células ficarem abaixo dos valores normais. Contagens de glóbulos brancos totais são recomendadas para pacientes que apresentem febre e dor de garganta (ou outros sinais de infecção) durante a terapia.
Interações medicamentos-medicamentos
Deve-se evitar a administração do medicamento junto da terapia por eletrochoque pela ausência de estudos clínicos nessa área.
Foram raramente relatadas alterações nas funções anticoagulantes com aumento do risco de sangramento em pacientes que receberam anticoagulante e/ou antiplaquetário (medicamentos para reduzir a coagulação sanguínea) associado à trazodona. A trazodona na dose de 175 mg/dia modera o efeito da heparina.
O uso concomitante com álcool ou medicamentos que causam sono (depressores do sistema nervoso central) pode causar depressão excessiva do sistema nervoso central e diminuição importante da atenção. O uso concomitante de anti-hipertensivos (medicamentos usados para diminuir a pressão arterial) pode causar queda importante da pressão (hipotensão grave).
Há relatos da ocorrência de aumento nas concentrações de digoxina e fenitoína no sangue de pacientes que recebem trazodona juntamente com um desses medicamentos. Foi descrito um caso de possível intoxicação por digoxina precipitada pela trazodona em um paciente idoso, portanto sugere-se especial cuidado nestes casos.
Os antidepressivos podem acelerar o metabolismo da levodopa. Os efeitos indesejáveis podem ser mais frequentes quando a trazodona é administrada juntamente com preparações que contêm erva de São João. Se você utiliza algum dos medicamentos citados acima, fale com seu médico para que ele ajuste a dose do Inseris XR® se necessário.
Os inibidores da MAO podem aumentar os eventos adversos dos antidepressivos inibidores de recaptação da serotonina, como a trazodona.
Existe a possibilidade de interação entre Inseris XR® e outros agentes serotoninérgicos (por exemplo, triptanos, antidepressivos tricíclicos, fentanil, lítio, tramadol, buspirona, triptofano, buprenorfina e Hypericum perforatum [erva de São João]) ou com agentes que diminuem o metabolismo da serotonina, o que pode levar a uma síndrome serotoninérgica. Portanto, deve-se monitorar os pacientes que façam esse uso ao mesmo tempo, especialmente no início da terapia e durante aumento de dose.
Interações medicamentos-substâncias químicas
Abstenha-se de bebidas alcoólicas durante o tratamento. A trazodona pode intensificar o efeito do álcool, de barbitúricos e de outros depressores do sistema nervoso central.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Qual a ação da substância do Inseris XR?
Resultados de Eficácia
Comprimido Revestido
Em vários estudos clínicos comparativos realizados nos anos 1980, a eficácia do Cloridrato de Trazodona (100 - 400 mg) administrada durante 4 a 6 semanas foi comparável a de antidepressivos tricíclicos como amitriptilina e imipramina; em um estudo randomizado, duplo-cego e controlado por placebo em pacientes geriátricos com depressão unipolar, a eficácia do Cloridrato de Trazodona foi superior a do placebo e comparável a da imipramina após 4 semanas de tratamento (Gerner R et al. Treatment of geriatric depression with trazodone, imipramine, and placebo: a double-blind study. J Clin Psychiatry. 1980; 41(6):216–20). Um estudo duplo-cego e randomizado também avaliou o Cloridrato de Trazodona em pacientes geriátricos com depressão e observou melhoras significantes nos escores Hamilton Rating Scale forDepression (HAM-D) e Geriatric Depression Scale (GDS), que foram semelhantes aos resultados observados nos pacientes tratados com amitriptilina e mianserina (Altamura AC et al. Clinical activity and tolerability of trazodone, mianserin, and amitriptyline in elderly subjects with major depression: a controlled multicenter trial. Clin Neuropharmacol. 1989;12(Suppl 1): S25–33 (S4–7)).
Um estudo clínico duplo-cego comparou a eficácia do Cloridrato de Trazodona (dose média sustentada de 250 mg/dia) com a da fluoxetina (dose média sustentada de 20 mg/dia) em pacientes com depressão. As porcentagens de pacientes responsivos (redução de 50% em relação ao basal no escore HAM-D) foram de 68,9% e 62,3%, respectivamente, nos grupos recebendo Cloridrato de Trazodona e fluoxetina (Beasley CM Jr et al. Fluoxetine versus trazodone: efficacy and activating-sedating effects. J Clin Psychiatty 52(7):294-299, 1991).
A eficácia do Cloridrato de Trazodona (dose de 150 – 400 mg/dia após a fase de titulação) também foi comparada àquela da venlafaxina (dose de 75 a 200 mg) em um estudo duplo-cego, randomizado e placebo controlado que incluiu 225 pacientes com depressão. Os dois medicamentos foram significantemente mais efetivos que o placebo de acordo com as modificações no escore HAM-D. A venlafaxina produziu uma melhora maior dos transtornos cognitivos e dos fatores de retardo na escala de HAM-D, enquanto o Cloridrato de Trazodona foi mais efetiva na melhora dos distúrbios do sono. Neste estudo, a venlafaxina apresentou maior probabilidade de levar à náusea, enquanto o Cloridrato de Trazodona esteve associada à maioria dos relatos de tontura e sonolência (Cunningham LA et al. A comparison of venlafaxine, trazodone, and placebo in major depression. J Clin Psychopharmacol. 1994;14(2):99–106).
O Cloridrato de Trazodona foi comparada à bupropiona em um estudo duplo-cego e randomizado que incluiu pacientes com depressão moderada à grave. Após 6 semanas, a eficácia global de acordo com os escores HAM-D e Clinical Global Impression-Severity (CGI-S) foi semelhante entre os dois medicamentos, no entanto, melhoras nos dois escores no 7 dia de tratamento foram significantemente maiores com o Cloridrato de Trazodona graças aos efeitos benéficos desta sobre o sono. Ao final do tratamento, 46% e 58% dos pacientes foram considerados melhores/muito melhores nos grupos recebendo Cloridrato de Trazodona e bupropiona, respectivamente (Weisler RH et al. Comparison of bupropion and trazodone for the treatment of major depression. J Clin Psychopharmacol. 1994;14(3):170–9).
A eficácia de baixas doses de Cloridrato de Trazodona (50 ou 100 mg/dia) no tratamento da dor associada à polineuropatia simétrica distal diabética foi avaliada em 31 pacientes adultos em um estudo de curta duração. Após 2 semanas de tratamento, 19 pacientes (61,3%) experimentaram alívio sintomático e 7 (22,6%) experimentaram melhora completa da dor. Embora 8 pacientes (25,8%) tenham descontinuado o tratamento devido a eventos adversos, esses foram de intensidade leve (vertigem, cefaleia e insônia) (Wilson RC. The use of low-dose trazodone in the treatment of painful diabetic neuropathy. J Am Podiatr Med Assoc. 1999; 89(9):468-71).
Comprimido de Liberação Prolongada
Trezentos e quarenta e sete pacientes com depressão foram randomizados para receber um comprimido de Cloridrato de Trazodona de liberação prolongada (150 mg) à noite ou um comprimido de Cloridrato de Trazodona de liberação imediata (150 mg) à noite por um período de 6 semanas. As avaliações de eficácia, tolerabilidade e adesão ao tratamento foram feitas no início do estudo e depois de 1, 2, 4 e 6 semanas de tratamento.
Setenta e sete pacientes retiraram-se do estudo, dos quais 44 eram do grupo do Cloridrato de Trazodona de liberação imediata e 33 eram do grupo do Cloridrato de Trazodona de liberação prolongada. Não foram observadas diferenças significantes entre os dois grupos de tratamento nas medidas de eficácia (Moon CA et al. Efficacy and tolerability of controlled-release trazodone in depression: a large multicentre study in general practice. Curr Med Res Opin 1990 12(3): 160-8).
Um estudo aberto, multicêntrico, realizado em 80 centros de estudos na Áustria incluiu 549 pacientes com depressão que utilizaram o Cloridrato de Trazodona de liberação prolongada, durante um período de 6 semanas. Os resultados, com base no escore Clinical Global Impression (CGI), mostraram melhora importante em 78,3% dos pacientes, enquanto apenas 3,6% permaneceram inalterados ou pioraram. Também houve melhora significante no escore de Hamilton Rating Scale for Depression (HAM-D), que passou de 21 para 14 após duas semanas e normalizou após 6 semanas (Saletu-Zyhlarz GM, et al. Confirmation of the neurophysiologically predicted therapeutic effects of trazodone on its target symptoms depression, anxiety and insomnia by postmarketing clinical studies with a controlled-release formulation in depressed outpatients Neuropsychobiology 2003 48(4): 194-208).
Características Farmacológicas
Comprimido Revestido
Modo de Ação
O Cloridrato de Trazodona é um derivado da triazolopiridina que difere quimicamente dos demais antidepressivos disponíveis. Embora o Cloridrato de Trazodona apresente certa semelhança com os benzodiazepínicos, fenotiazidas e antidepressivos tricíclicos, seu perfil farmacológico difere desta classe de drogas.
O mecanismo de ação antidepressiva do Cloridrato de Trazodona no homem ainda não está completamente elucidado. Estudos em animais demonstraram inibição seletiva da recaptação da serotonina no cérebro e outras ações farmacológicas em receptores adrenérgicos.
Em animais, o Cloridrato de Trazodona inibe seletivamente a recaptação da serotonina pelos sinaptossomas do cérebro e potencializa as alterações do comportamento induzidas pelo precursor de serotonina, o 5- hidroxitriptofano. o Cloridrato de Trazodona não é um inibidor da enzima monoamino oxidase (MAO) e, ao contrário de drogas do tipo anfetaminas, não estimula o sistema nervoso central (SNC).
A atividade anticolinérgica do Cloridrato de Trazodona é menor do que a apresentada pelos antidepressivos tricíclicos em estudos animais, e este fato foi confirmado em estudos clínicos em pacientes deprimidos. Cloridrato de Trazodona é indicado para o tratamento da depressão. A eficácia do Cloridrato de Trazodona foi demonstrada tanto em pacientes hospitalizados quanto em pacientes tratados ambulatorialmente, e em pacientes deprimidos com ou sem ansiedade.
Farmacocinética
O Cloridrato de Trazodona é bem absorvida após a administração oral. Sua absorção pode ser aumentada quando administrada com alimentos. Quando o Cloridrato de Trazodona é tomada logo após a ingestão de alimentos, pode haver um aumento na quantidade da droga absorvida, uma diminuição da concentração plasmática máxima (Cmax) e prolongamento do tempo para atingir a Cmax (Tmax). A Cmax é atingida aproximadamente 1 hora após a administração quando o Cloridrato de Trazodona é ingerido com estômago vazio e 2 horas após a administração quando ele é ingerido com alimentos. A taxa de ligação protéica é alta (89-95%).
A biotransformação é hepática, extensa, sendo a excreção renal (75%) e biliar (20%). o Cloridrato de Trazodona é um substrato para CYP3A4 e esta é a principal isoforma envolvida na produção do metabólito mCPP.
A eliminação do Cloridrato de Trazodona é bifásica, consistindo de uma fase inicial (meia-vida de 3 a 6 horas), seguida de uma fase mais lenta (meia-vida de 5 a 9 horas), e não é afetada pela presença ou ausência de alimento. Visto que a depuração do Cloridrato de Trazodona é bastante variável, em alguns pacientes, a droga poderá se acumular no plasma.
Os pacientes que respondem ao tratamento com Cloridrato de Trazodona, um terço dos pacientes hospitalizados e metade dos pacientes ambulatoriais, apresentam uma reação terapêutica significativa ao final da primeira semana de tratamento. Três quartos de todos os pacientes que apresentam resposta positiva ao tratamento apresentam um efeito terapêutico significativo ao final da segunda semana. Em geral, são necessárias de 2 a 4 semanas para uma reação terapêutica significativa para um quarto dos pacientes que respondem ao tratamento.
Comprimido de Liberação Prolongada
Farmacodinâmica
O Cloridrato de Trazodona é um derivado da triazolopiridina que difere quimicamente dos demais antidepressivos disponíveis. Embora o Cloridrato de Trazodona apresente certa semelhança com os benzodiazepínicos, fenotiazidas e antidepressivos tricíclicos, seu perfil farmacológico difere desta classe de drogas.
O mecanismo de ação antidepressiva do Cloridrato de Trazodona no homem ainda não está completamente elucidado.
Estudos em animais demonstraram inibição seletiva da recaptação da serotonina no cérebro e outras ações farmacológicas em receptores adrenérgicos.
Em animais, o Cloridrato de Trazodona inibe seletivamente a recaptação da serotonina pelos sinaptossomas do cérebro e potencializa as alterações do comportamento induzidas pelo precursor de serotonina, o 5- hidroxitriptofano. o Cloridrato de Trazodona não é um inibidor da enzima monoamino oxidase (MAO) e, ao contrário de drogas do tipo anfetaminas, não estimula o sistema nervoso central (SNC).
A atividade anticolinérgica do Cloridrato de Trazodona é menor do que a apresentada pelos antidepressivos tricíclicos em estudos animais e, este fato foi confirmado em estudos clínicos em pacientes deprimidos.
Cloridrato de Trazodona é indicado para o tratamento da depressão. A eficácia do Cloridrato de Trazodona foi demonstrada tanto em pacientes hospitalizados quanto em pacientes tratados ambulatorialmente, e em pacientes deprimidos com ou sem ansiedade.
Farmacocinética
Depois da administração de uma dose única de 75 mg do Cloridrato de Trazodona de liberação prolongada, uma concentração plasmática máxima (Cmax) de aproximadamente 0,7 μg /mL é alcançada com um tempo para a Cmax (Tmax) de 4 horas e uma área sob a curva (ASC) de aproximadamente 8 μg/mL/h. Depois de uma dose oral única de 150 mg de Cloridrato de Trazodona de liberação prolongada, a Cmax de aproximadamente 1,2 μg/mL é alcançada com um Tmax de 4 horas. A meia-vida é de aproximadamente 12 horas e a ASC é de aproximadamente 18 μg/mL/h.
A biotransformação é hepática, extensa, sendo a excreção renal (75%) e biliar (20%).
Transporte e Metabolismo
In vitro, o Cloridrato de Trazodona é 89% a 95% ligada às proteínas plasmáticas nas concentrações terapêuticas. O volume de distribuição (Vd) após a administração intravenosa de 25 mg de Cloridrato de Trazodona variou de 0,9 l/kg a 1,5 l/kg, mostrando diferenças relacionadas à faixa etária e ao sexo: valores maiores foram observados nos idosos em relação aos jovens e em mulheres em relação aos homens.
O Cloridrato de Trazodona (20 ng/mL) foi detectada no líquido céfalo-raquidiano de pacientes psiquiátricos depois da administração da droga, e o metabólito m-clorofenil-piperazina (mCPP) não foi detectado.
O Cloridrato de Trazodona é amplamente metabolizada no fígado por hidroxilação, alquilação e N-oxidação. O metabólito mCPP é formado pela N-alquilação do nitrogênio piperazinil. A transformação do Cloridrato de Trazodona em seu metabólito mCPP foi estudada in vitro usando preparações microssomais do fígado humano e enzimas do citocromo P450 humano.
O metabolismo do Cloridrato de Trazodona para se transformar em seu metabólito, mCPP, foi estudado in vitro usando preparações microssomais do fígado humano e enzimas do citocromo P450 humano expressa CDMA.
A cinética da formação de mCPP foi determinada e três experimentos in vitro foram realizados para identificar a enzima P450 envolvida. Apenas incubações com citocromo P4503A4 (CY3A4) resultaram na formação de mCPP, indicando que o Cloridrato de Trazodona é um substrato para CYP3A4 e que esta é a principal isoforma envolvida na produção de mCPP.
De acordo com estes achados, a possibilidade das interações droga-droga com o Cloridrato de Trazodona e outros substratos, indutores e/ou inibidores do CYP3A4, foi confirmada. Uma vez que os níveis de CYP3A4 variam de 5 a 20 vezes entre indivíduos e porque CYP3A4 é inibida e induzida por muitas drogas comumente usadas e por compostos ambientais, é importante estar consciente que o Cloridrato de Trazodona é um substrato do CYP3A4 e consequentemente, está sujeita a muitos fatores que podem alterar sua concentração plasmática.
A significância clínica deste potencial de interação foi notado com a carbamazepina, um indutor da CYP3A4 que diminui as concentrações plasmáticas de Cloridrato de Trazodona e de mCPP. Por outro lado, quando o Cloridrato de Trazodona é o competidor da enzima contra outras drogas com pequeno índice terapêutico, como a terfenadina, poderá haver significante interação clínica.
Excreção
A meia-vida de eliminação terminal do Cloridrato de Trazodona em voluntários sadios variou de 9,1 a 10,79 horas.
A eliminação do Cloridrato de Trazodona é bifásica, consistindo de uma fase inicial (meia-vida de 1 hora), seguida de uma fase mais lenta (meia-vida de 13 horas). A excreção é predominantemente renal (70 – 75% dentro de 72 horas). Menos que 1% da dose é excretada inalterada na urina e fezes. A excreção no leite materno foi estudada em seis mulheres lactantes seguido da administração oral de um comprimido único de 50 mg de Cloridrato de Trazodona.
A proporção leite/plasma de Cloridrato de Trazodona baseado na ASC no plasma e no leite foi pequena: 0,142 0,045 (média desvio padrão). Supondo que os bebês beberiam 500 mL/12 h, eles seriam expostos a menos que 0,005 mg/kg, em comparação a 0,77 mg/kg nas mães. Concluiu-se que a exposição de bebês o Cloridrato de Trazodona, via amamentação, é muito pequena.
De qualquer maneira, o uso durante a gravidez e a lactação deverá ser limitado para casos selecionados e apenas depois de avaliação médica da relação risco benefício.
Farmacocinética em populações especiais
Idosos
As características farmacocinéticas de uma dose oral única de 100 mg de Cloridrato de Trazodona foram comparadas em 12 jovens (idade média 24 anos) e 10 idosos (idade média 69,5 anos) voluntários.
A Cmax do Cloridrato de Trazodona foi similar em ambos os grupos, e os valores alcançaram de 900 a 2.300 ng/mL, com uma média de 1.600 ng/mL. A maioria dos indivíduos alcançou a Cmax entre 20 e 120 minutos. A meiavida de eliminação terminal do Cloridrato de Trazodona foi significantemente prolongada (6,4 versus 11,6 horas, p<0.05) e a ASC da concentração-tempo plasmático foi significantemente maior (10,1 versus 18,0, p<0.01) nos idosos. Aparentemente o clearance oral foi significantemente diminuído (10,8 versus 6,3, p<0.01) nos idosos.
Diferenças similares foram igualmente detectadas após a administração de 25 mg de Cloridrato de Trazodona intravenosa. Em adição, uma ampla variação interindividual no clearance foi observada.
A diferença nas características farmacocinéticas do Cloridrato de Trazodona, entre jovens e idosos, pode estar relacionada a uma redução da atividade hepática de metabolismo da droga relacionada à idade ou a uma diferença na distribuição regional. O clearance e a excreção da droga são mais lentos nos idosos. A redução no tamanho do fígado e no número de células hepáticas funcionais, juntamente com a redução do fluxo sanguíneo no fígado, são provavelmente responsáveis pela significante redução observada no clearance oral de muitas drogas, bem como o Cloridrato de Trazodona.
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Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
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Consulta também a Bula do Cloridrato de Trazodona
O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica do(a) farmacêutica responsável: Karime Halmenschlager Sleiman (CRF-PR 39421). Última atualização: 7 de Novembro de 2024.
Inseris XR 150mg, caixa com 10 comprimidos revestidos de liberação prolongada (24h)
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