Plaquemax é destinado à prevenção de trombocitopenia (baixo nível de plaquetas no sangue) grave e na redução da necessidade de transfusões de plaquetas após quimioterapia mielossupressiva (terapia que causa supressão da produção de células sanguíneas da medula óssea) em pacientes com tumores malignos nãomielóides (não provenientes da medula óssea) com alto risco de trombocitopenia grave. A eficácia foi demonstrada em pacientes que tiveram trombocitopenia grave após ciclo de quimioterapia prévio.
Plaquemax (oprelvecina) não é indicado após quimioterapia mieloablativa (terapia que destrói as células da medula óssea).
Pacientes com tumores sólidos e leucemias não-medulares que têm trombocitopenia de graus III e IV com contagem de plaquetas < 50 x 109 /L no ciclo de quimioterapia prévia, podem ser administrados com Plaquemax de forma a reduzir o sangramento causado pela trombocitopenia e a dependência por transfusões de plaquetas. Pode ser combinado com filgrastim para tratar pacientes que tenham simultaneamente leucopenia (baixo número de células brancas no sangue).
Como o Plaquemax funciona?
A oprelvecina (interleucina-11 humana recombinante - rHuIL-11) é um fator de crescimento que estimula a produção de plaquetas (células envolvidas principalmente na coagulação sanguínea). A oprelvecina pode estimular diretamente a proliferação de células-tronco hematopoiéticas e células progenitoras megacariocíticas (que originam plaquetas) e induzir o amadurecimento megacariocítico, resultando no aumento da produção de plaquetas. As plaquetas produzidas em resposta à oprelvecina são normais morfológica e funcionalmente e possuem uma duração de vida normal.