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Bula do Rivotril

Princípio Ativo: Clonazepam

Classe Terapêutica: Antiepilépticos

Karime Halmenschlager SleimanRevisado clinicamente por:Karime Halmenschlager Sleiman. Atualizado em: 7 de Dezembro de 2024.

Rivotril, para o que é indicado e para o que serve?

Adulto e pediátrico

Distúrbio epiléptico

  • Rivotril® é indicado para tratar crises epilépticas e espasmos infantis (síndrome de West).

Adulto

Rivotril® também é indicado para:

Transtornos de ansiedade
  • Como ansiolítico em geral.
  • Distúrbio do pânico com ou sem medo de espaços abertos.
  • Fobia social (medo de situações como falar em público).
Transtornos do humor
Síndromes psicóticas
Síndrome das pernas inquietas
  • Desconforto ou dor nas pernas que leva à necessidade de movimentá-las, prejudicando o sono).
Vertigem e distúrbios do equilíbrio
  • Náuseas, vômitos, desmaios, quedas, zumbidos e distúrbios auditivos.
Síndrome da boca ardente
  • Sensação de queimação na parte interna da boca, sem alterações físicas).

Como o Rivotril funciona?

Clonazepam pertence à classe dos benzodiazepínicos, medicamentos que causam inibição leve do sistema nervoso, com consequente ação anticonvulsivante, sedativa leve, relaxante muscular e tranquilizante.

Exclusivo Comprimido e Solução Oral: A ação de Rivotril® oral dose única inicia em 30 a 60 minutos e se estende por 6 à 8 h em crianças e 8 a 12 h em adultos.

Quais as contraindicações do Rivotril?

Rivotril® é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida a clonazepam ou a qualquer dos excipientes do medicamento, em pacientes com insuficiência respiratória grave ou comprometimento do fígado grave, pois os benzodiazepínicos podem levar à ocorrência de comprometimento do sistema nervoso, secundário ao problema no fígado.

Rivotril® comprimidos e Rivotril® gotas são contraindicados para o tratamento de transtornos do pânico em pacientes com histórico médico de apneia do sono.

Rivotril® é contraindicado a pacientes com glaucoma agudo de ângulo fechado. Rivotril® pode ser usado por pacientes com glaucoma de ângulo aberto, desde que estejam recebendo terapia apropriada.

Como usar o Rivotril?

Comprimido

Tome os comprimidos por via oral com pouca quantidade de líquido não alcoólico. A dose de Rivotril® depende da doença, da resposta clínica, idade e tolerabilidade.

Recomenda-se que o tratamento inicie com doses mais baixas, que podem ser aumentadas se necessário. Siga a orientação médica.

Instruções especiais de administração

Rivotril® pode ser usado com outros antiepilépticos. Nesse caso, seu médico ajustará a dose de cada medicamento para atingir o efeito ideal.

Não pare de tomar Rivotril® subitamente, você pode ter novas crises epilépticas. Somente seu médico poderá orientar a interrupção do tratamento reduzindo gradualmente a dose utilizada.

Distúrbios epilépticos

Adultos
  • Dose inicial: não exceder 1,5 mg/dia, dividida em 3 doses. Aumentar a critério médico.
  • Dose de manutenção: será definida pelo seu médico, de acordo com sua resposta.
  • Dose diária máxima recomendada: 20 mg.

Se você já usa outro anticonvulsivante, avise seu médico.

Recém-nascidos e crianças até 10 anos de idade ou 30kg de peso
  • Dose inicial: 0,01 a 0,03mg/kg/dia. Não exceder 0,05 mg/kg/dia, dividido em 2 ou 3 doses diárias.
Crianças entre 10 e 16 anos de idade
  • Dose inicial: 1 a 1,5 mg/dia, dividido em 2 a 3 doses. A dose pode ser aumentada a critério médico, até atingir a dose de manutenção individual, usualmente de 3 a 6 mg/dia.

Sempre que possível, dividir a dose diária em 3 doses iguais. Caso não seja possível, a maior dose deve ser tomada antes de deitar.

Transtornos de ansiedade

Distúrbio do pânico
Adultos
  • Dose inicial: 0,5 mg/dia, dividida em 2 doses. Pode-se aumentar a dose a critério médico.
  • Dose de manutenção: a critério médico, de acordo com sua resposta. A dose tomada ao deitar, reduz a inconveniência da sonolência e pode ser desejável no início do tratamento. A retirada deve ser gradual, até que o medicamento seja totalmente suspenso.
Como ansiolítico em geral
  • 0,25 mg a 4,0 mg/dia.
  • Dose recomendada: 0,5 a 1,5 mg/dia (dividida em 3x/dia).
Fobia social
  • 0,25 mg/dia até 6,0 mg/dia (2,0 mg, 3x/dia).
  • Dose recomendada: 1,0 a 2,5 mg/dia.

Transtornos do humor

Transtorno afetivo bipolar (tratamento da mania)
  • 1,5 mg a 8 mg/dia.
  • Dose recomendada: 2,0 a 4,0 mg/dia.
Depressão maior (associado a antidepressivos)
  • 0,5 a 6,0 mg/dia.
  • Dose recomendada: 2,0 a 4,0 mg/dia.

Síndromes psicóticas

Acatisia
  • 0,5 mg a 4,5 mg/dia.
  • Dose recomendada: 0,5 a 3,0 mg/dia.

Síndrome das pernas inquietas

  • 0,5 mg a 2,0 mg/dia.

Vertigem e distúrbios do equilíbrio

  • 0,5 mg a 1,0 mg/dia (2x/dia).
  • Doses diárias superiores a 1,0 mg não são recomendáveis.

Síndrome da boca ardente

  • 0,25 a 6,0 mg/dia.
  • Dose recomendada: 1,0 a 2,0 mg/dia.

Uso em idosos

  • A dose mais baixa possível deve ser utilizada em idosos. Deve-se ter especial cuidado durante as alterações na dose.

Comprometimento do fígado

  • Pacientes com comprometimento do fígado grave não devem ser tratados com clonazepam e pacientes com comprometimento hepático leve a moderado devem receber a dose mais baixa possível.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Comprimido sublingual

Colocar o comprimido sublingual debaixo da língua para ser dissolvido na saliva e absorvido por pelo menos, 3 minutos, sem ser deglutido.

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

A dose de Rivotril® depende da doença resposta clínica, idade e tolerabilidade.

Recomenda-se, que o tratamento inicie com doses mais baixas, que podem ser aumentadas se necessário. Siga a orientação médica.

Instruções especiais de administração

Rivotril® pode ser usado com outros antiepilépticos. Nesse caso, seu médico ajustará a dose de cada medicamento para atingir o efeito ideal.

Não pare de tomar Rivotril® subitamente, você pode ter novas crises epilépticas. Somente seu médico poderá orientar a interrupção do tratamento reduzindo gradualmente a dose utilizada.

Distúrbios epilépticos

Adultos
  • Dose inicial: não exceder 1,5 mg/dia, dividida em 3 doses. Aumentar a critério médico.
  • Dose de manutenção: será definida pelo seu médico, de acordo com sua resposta.
  • Dose diária máxima recomendada: 20 mg.

Se você já usa outro anticonvulsivante, avise seu médico.

Crianças entre 10 e 16 anos de idade
  • Dose inicial: 1 a 1,5 mg/dia, dividido em 2 a 3 doses. A dose pode ser aumentada, a critério médico, até atingir a dose de manutenção individual, usualmente de 3 a 6 mg/dia.

Sempre que possível, dividir a dose diária em 3 doses iguais. Caso não seja possível, a maior dose deve ser tomada antes de deitar.

Transtornos de ansiedade

Distúrbio do pânico
Adultos
  • Dose inicial: 0,5 mg/dia, dividida em duas doses. Pode-se aumentar a dose, a critério médico.
  • Dose de manutenção: a critério médico, de acordo com sua resposta. A dose tomada, ao deitar, reduz a inconveniência da sonolência e pode ser desejável no início do tratamento. A retirada deve ser gradual, até que o medicamento seja totalmente suspenso.
Nas crises agudas de pânico
  • 1 comprimido de Rivotril® sublingual.
Como ansiolítico em geral
  • 0,25 mg a 4,0 mg/dia.
  • Dose recomendada: 0,5 a 1,5 mg/dia (dividida em 3x/dia).
Fobia social
  • 0,25 mg/dia até 6,0 mg/dia (2,0 mg, 3x/dia).
  • Dose recomendada: 1,0 a 2,5 mg/dia.

Transtornos do humor

Transtorno afetivo bipolar (tratamento da mania)
  • 1,5 mg a 8 mg/dia.
  • Dose recomendada: 2,0 a 4,0 mg/dia.
Depressão maior (associado a antidepressivos)
  • 0,5 a 6,0 mg/dia.
  • Dose recomendada: 2,0 a 4,0 mg/dia.

Síndromes psicóticas

Acatisia
  • 0,5 mg a 4,5 mg/dia.
  • Dose recomendada: 0,5 a 3,0 mg/dia.

Síndrome das pernas inquietas

  • 0,5 mg a 2,0 mg/dia.

Vertigem e distúrbios do equilíbrio

  • 0,5 mg a 1,0 mg/dia (2x/dia).
  • Doses diárias superiores a 1,0 mg não são recomendáveis.

Síndrome da boca ardente

  • 0,25 a 6,0 mg/dia.
  • Dose recomendada: 1,0 a 2,0 mg/dia.

Uso em idosos

  • A dose mais baixa possível deve ser utilizada em idosos. Deve-se ter especial cuidado durante as alterações na dose.

Comprometimento do fígado

  • Pacientes com comprometimento do fígado grave não devem ser tratados com clonazepam e pacientes com comprometimento hepático leve a moderado devem receber a dose mais baixa possível.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Solução oral

Administrar por via oral. Ver figura abaixo. Dissolver as gotas em um pouco de líquido não alcoólico. Nunca administre as gotas diretamente na boca.

A tampa possui lacre inviolável. Caso o lacre esteja rompido, não receba o frasco ou retorne ao local da compra.

A dose de Rivotril® depende da doença, resposta clínica, idade e tolerabilidade.

Recomenda-se que o tratamento inicie com doses mais baixas, que podem ser aumentadas se necessário. Siga a orientação médica.

Instruções especiais de administração

Rivotril® pode ser usado com outros antiepilépticos. Nesse caso, seu médico ajustará a dose de cada medicamento para atingir o efeito ideal.

Não pare de tomar Rivotril® subitamente, você pode ter novas crises epilépticas. Somente seu médico poderá orientar a interrupção do tratamento reduzindo gradualmente a dose utilizada.

Distúrbios epilépticos

Adultos
  • Dose inicial: não exceder 1,5 mg/dia, dividida em 3 doses. Aumentar a critério médico.
  • Dose de manutenção: será definida pelo seu médico, de acordo com sua resposta.
  • Dose diária máxima recomendada: 20 mg.

Se você já usa outro anticonvulsivante, avise seu médico.

Recém-nascidos e crianças até 10 anos de idade ou 30kg de peso
  • Dose inicial: 0,01 a 0,03mg/kg/dia. Não exceder 0,05 mg/kg/dia, dividido em 2 ou 3 doses diárias.
Crianças entre 10 e 16 anos de idade
  • Dose inicial: 1 a 1,5 mg/dia, dividido em 2 a 3 doses. A dose pode ser aumentada a critério médico, até atingir a dose de manutenção individual, usualmente de 3 a 6 mg/dia.

Sempre que possível, dividir a dose diária em 3 doses iguais. Caso não seja possível, a maior dose deve ser tomada antes de deitar.

Transtornos de ansiedade

Distúrbio do pânico
Adultos
  • Dose inicial: 0,5 mg/dia, dividida em 2 doses. Pode-se aumentar a dose a critério médico.
  • Dose de manutenção: a critério médico, de acordo com sua resposta. A dose tomada ao deitar, reduz a inconveniência da sonolência e pode ser desejável no início do tratamento. A retirada deve ser gradual, até que o medicamento seja totalmente suspenso.
Como ansiolítico em geral
  • 0,25 mg a 4,0 mg/dia.
  • Dose recomendada: 0,5 a 1,5 mg/dia (dividida em 3x/dia).
Fobia social
  • 0,25 mg/dia até 6,0 mg/dia (2,0 mg, 3x/dia).
  • Dose recomendada: 1,0 a 2,5 mg/dia.

Transtornos do humor

Transtorno afetivo bipolar (tratamento da mania)
  • 1,5 mg a 8 mg/dia.
  • Dose recomendada: 2,0 a 4,0 mg/dia.
Depressão maior (associado a antidepressivos)
  • 0,5 a 6,0 mg/dia.
  • Dose recomendada: 2,0 a 4,0 mg/dia.

Síndromes psicóticas

Acatisia
  • 0,5 mg a 4,5 mg/dia.
  • Dose recomendada: 0,5 a 3,0 mg/dia.

Síndrome das pernas inquietas

  • 0,5 mg a 2,0 mg/dia.

Vertigem e distúrbios do equilíbrio

  • 0,5 mg a 1,0 mg/dia (2x/dia).
  • Doses diárias superiores a 1,0 mg não são recomendáveis.

Síndrome da boca ardente

  • 0,25 a 6,0 mg/dia.
  • Dose recomendada: 1,0 a 2,0 mg/dia.

Uso em idosos

  • A dose mais baixa possível deve ser utilizada em idosos. Deve-se ter especial cuidado durante as alterações na dose.

Comprometimento do fígado

  • Pacientes com comprometimento do fígado grave não devem ser tratados com clonazepam e pacientes com comprometimento hepático leve a moderado devem receber a dose mais baixa possível.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando me esquecer de usar o Rivotril?

Nunca dobre a dose na próxima tomada. Apenas continue com a próxima dose no tempo determinado.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico, de seu médico ou cirurgião-dentista.

Quais cuidados devo ter ao usar o Rivotril?

Antes de tomar Rivotril®, informe seu médico se você tem ou teve:

  • Outros problemas de saúde: doenças nos rins ou no fígado (por exemplo: cirrose hepática), distúrbio neuromuscular ou respiratório, porfiria (doença em que ocorre deficiência de enzimas específicas na via da biossíntese do heme);
  • Sinais ou sintomas de depressão e/ou tentativa de suicídio;
  • Intolerância à galactose (açúcar) ou deficiência de lactase (enzima que quebra a lactose);
  • Ataxia cerebelar ou espinhal (descoordenação dos movimentos por problema do cerebelo ou medula);
  • Uso regular ou intoxicação aguda por álcool ou drogas.

Pode ocorrer perda de efeito durante o tratamento com clonazepam.

Não tome Rivotril® com álcool e/ou depressores do sistema nervoso central. Essa combinação pode aumentar os efeitos de Rivotril®, com potencial sedação grave que pode resultar em coma ou morte, depressão cardiovascular e/ou respiratória.

Caso ocorram reações paradoxais durante o tratamento, fale com seu médico, pois o uso do medicamento deve ser descontinuado.

Pode ocorrer amnésia anterógrada (perda da habilidade de criar novas memórias e absorver novas informações), com o uso de benzodiazepínicos em doses terapêuticas.

Rivotril® pode precipitar o estado de mal epiléptico (crises epilépticas em sequência rápida). Fale com seu médico antes de aumentar a dose ou interromper abruptamente esta medicação.

Abuso e dependência do medicamento

O uso de benzodiazepínicos pode levar ao desenvolvimento de dependência física e psicológica. O risco de dependência aumenta com a dose, tratamentos prolongados e em pacientes com história de abuso de álcool ou drogas.

Em caso de dependência, especialmente com doses elevadas, a descontinuação brusca do tratamento será acompanhada por sintomas de abstinência:

  • Psicoses, distúrbio comportamental, tremor, sudorese, agitação, distúrbios do sono e ansiedade, dor de cabeça, diarreia, dores musculares, câimbras, ansiedade extrema, tensão, cansaço, inquietação, alteração de humor, confusão, irritabilidade e convulsões epiléticas que podem ser associadas à doença de base. Em casos graves, desrealização (sentimentos de estranhamento ou distanciamento em relação ao ambiente), despersonalização (processo psíquico, em que se tem a impressão de que se é estranho a si mesmo), hipersensibilidade ao som, à luz, a ruídos e ao contato físico, sensações anormais, formigamentos, alucinações. O risco dos sintomas de abstinência é maior após descontinuação súbita do tratamento, portanto a retirada brusca do medicamento deve ser evitada. O tratamento (mesmo de curta duração) deve ser interrompido pela redução gradativa da dose diária.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas

Clonazepam pode lentificar as reações, efeito agravado com o uso de álcool.

Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

Até o momento, não há informações de que Rivotril® cause doping. Em caso de dúvidas, consulte o seu médico.

Gravidez e amamentação

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Rivotril® só deve ser administrado a gestantes se houver indicação absoluta e os benefícios potenciais superarem os riscos para o feto. Rivotril® pode prejudicar seu bebê. Informe seu médico se estiver grávida ou se está tentando engravidar.

O uso de altas doses no último trimestre da gestação ou no trabalho de parto pode causar irregularidades no batimento cardíaco do feto e baixa temperatura corpórea, falta de tônus muscular, depressão respiratória e dificuldade de sucção no bebê. Tanto a gestação quanto a suspensão de Rivotril® podem exacerbar a epilepsia.

Informe seu médico se estiver amamentando. Se você realmente precisar tomar Rivotril®, a amamentação deve ser descontinuada.

Uso em crianças

Avaliar o risco / benefício do uso de Rivotril® a longo prazo em pacientes pediátricos com distúrbios epilépticos.

Rivotril® pode aumentar a salivação e as secreções brônquicas em lactentes e crianças pequenas. Atenção: manter as vias aéreas livres.

Não há dados de eficácia / segurança de Rivotril® em menores de 18 anos com distúrbio do pânico.

Uso em idosos

Os efeitos dos benzodiazepínicos parecem ser maiores em pacientes idosos do que em pacientes mais jovens, mesmo em concentrações plasmáticas similares.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Rivotril?

Algumas reações são transitórias e desaparecem espontaneamente no decorrer do tratamento ou com redução da dose.

As reações que ocorreram em ≥ 5% dos pacientes em estudos clínicos foram:

  • Sonolência, dor de cabeça, infecção das vias aéreas superiores, cansaço, gripe, depressão, vertigem, irritabilidade, insônia, perda da coordenação de movimentos e da marcha, perda do equilíbrio, náusea, sensação de cabeça leve, sinusite e concentração prejudicada.

Pós-comercialização

  • Distúrbios do sistema imunológico: reações alérgicas e muito poucos casos de anafilaxia (reação alérgica grave).
  • Distúrbios endócrinos: casos isolados, reversíveis, de puberdade precoce incompleta em crianças.
  • Distúrbios psiquiátricos: amnésia, alucinações, histeria, psicose, tentativa de suicídio, despersonalização, distúrbio de memória, desinibição orgânica, ideias suicidas, lamentações, distúrbios emocionais e de humor, estado confusional e desorientação. Depressão pode estar associada à doença de base. Reações paradoxais: inquietação, agitação, irritabilidade, agressividade, nervosismo, hostilidade, ansiedade, distúrbios do sono, delírio, raiva, pesadelos, sonhos anormais, alucinações, psicose, hiperatividade, comportamento inapropriado e outros efeitos comportamentais. Alterações da libido (casos raros).
  • Distúrbios do sistema nervoso: diminuição da concentração, sonolência, lentificação, hipotonia muscular, tonturas, ataxia são frequentes e geralmente transitórias. Dor de cabeça (raro). Distúrbios reversíveis: dificuldade para articular a fala, incoordenação de movimentos e da marcha, movimento anormal dos olhos. Pode haver esquecimento de fatos recentes, associado à alteração de comportamento. Pode haver aumento das crises convulsivas em determinadas formas de epilepsia. Perda da voz, movimentos grosseiros e descoordenados de braços e pernas, coma, tremor, perda de força de um lado do corpo, sensação de cabeça leve, falta de energia e formigamento, alteração da sensibilidade nas extremidades.
  • Distúrbios oculares: visão dupla reversível, aparência de “olho vítreo”.
  • Distúrbios cardiovasculares: palpitações, dor torácica, insuficiência cardíaca (incluindo parada cardíaca).
  • Distúrbios respiratórios: congestão pulmonar, congestão nasal, hipersecreção, tosse, falta de ar, bronquite, rinite, faringite. Pode ocorrer depressão respiratória. Rivotril® pode aumentar a produção de saliva ou secreção brônquica (secreção nas vias aéreas) em lactentes e crianças.
  • Distúrbios gastrintestinais: perda do apetite, língua saburrosa, constipação, diarreia, boca seca, incontinência fecal (perda do controle da evacuação), gastrite, aumento do fígado, apetite aumentado, gengivas doloridas, dor abdominal, inflamação gastrintestinal, dor de dente. Náuseas e sintomas epigástricos (raro) (sintomas na região do estômago).
  • Distúrbios da pele / tecido subcutâneo: urticária (placas avermelhadas na pele que coçam bastante), coceira, erupção cutânea, perda de cabelo transitória, crescimento anormal de pelos, inchaço na face e tornozelo e alterações da pigmentação (raro).
  • Distúrbios musculoesqueléticos / tecido conectivo: fraqueza muscular, frequente e geralmente transitória. Dor muscular, dor nas costas, fratura traumática, dor na nuca, deslocamentos e tensões.
  • Distúrbios renais / urinários: dificuldade para urinar, perda urinária durante o sono, noctúria (levantar à noite para urinar), retenção urinária, infecção do trato urinário. Incontinência (raro).
  • Distúrbios do sistema reprodutivo: cólicas menstruais, diminuição de interesse sexual, impotência (raro).
  • Distúrbios gerais: fadiga, frequente e geralmente transitória.
  • Lesões e envenenamento: quedas e fraturas. Risco maior em pessoas que usam outros sedativos (incluindo bebidas alcoólicas) e em idosos.
  • Exames complementares: diminuição do número de plaquetas (raro). Diminuição dos glóbulos brancos e anemia, alterações dos exames da função do fígado.
  • Distúrbios do ouvido: otite, vertigem.
  • Diversas: desidratação, deterioração geral, febre, aumento dos gânglios linfáticos, ganho ou perda de peso, infecção viral.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Apresentações do Rivotril

Comprimidos 0,5 mg e 2 mg

Caixa com 20 ou 30 comprimidos.

Via oral.

Uso adulto e pediátrico.

Comprimidos sublinguais 0,25 mg

Caixa com 30 comprimidos.

Via sublingual.

Uso adulto e pediátrico.

Solução oral 2,5 mg/mL

Frasco com 20 mL.

Via oral.

Uso adulto e pediátrico.

Qual a composição do Rivotril?

Comprimido

Cada comprimido de 0,5 mg contém:

0,5 mg de clonazepam.

Excipientes: lactose, amido de milho, amido pré-gelatinizado, óxido de ferro amarelo, óxido férrico, talco, estearato de magnésio.

Cada comprimido de 2,0 mg contém:

2,0 mg de clonazepam.

Excipientes: lactose, amido pré-gelatinizado, estearato de magnésio, celulose microcristalina.

Comprimido sublingual

Cada comprimido de 0,25 mg contém:

0,25 mg de clonazepam.

Excipientes: celulose microcristalina, manitol, amidoglicolato de sódio e estearilfumarato de sódio.

Solução oral

Cada mL da solução oral de 2,5 mg/mL (1 gota = 0,1 mg) contém:

2,5 mg/mL de clonazepam.

Excipientes: sacarina sódica, ácido acético, propilenoglicol, essência de pêssego.

Cada 1 mL de Rivotril® solução oral equivale a cerca de 25 gotas.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Rivotril maior do que a recomendada?

Sintomas

Os benzodiazepínicos geralmente causam sonolência, ataxia (perda da coordenação dos movimentos), disartria, nistagmo, confusão mental, excitação e lentidão de movimento. A superdose de Rivotril® está raramente associada com risco de morte, caso o medicamento tenha sido tomado isoladamente, mas pode levar à arreflexia (ausência de reflexos), apneia, hipotensão arterial, depressão cardiorrespiratória e coma. Se ocorrer coma, normalmente tem duração de poucas horas; porém, pode ser prolongado e cíclico, particularmente em idosos. A depressão respiratória por benzodiazepínicos é mais séria em pacientes com doença respiratória.

Os benzodiazepínicos aumentam os efeitos de outros depressores do sistema nervoso central, incluindo o álcool.

Conduta

Monitorar sinais vitais e instituir medidas de suporte a critério médico.

Advertência

Flumazenil não é indicado a pacientes com epilepsia que foram tratados com benzodiazepínicos.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Rivotril com outros remédios?

Informe seu médico se estiver tomando outros medicamentos, incluindo as substâncias a seguir, pois elas podem interagir com Rivotril®:

  • Depressores do sistema nervoso central e álcool;
  • Medicamentos que agem no sistema nervoso: antidepressivos, medicamentos para dormir, alguns analgésicos, antipsicóticos, ansiolíticos, anticonvulsivantes;
  • Medicamentos para o estômago.

Interações fármaco-alimento

Interações com alimentos não foram estabelecidas. O suco de toranja pode aumentar o efeito de Rivotril®.

Interações fármaco-laboratório

Interações com testes laboratoriais não foram estabelecidas.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Qual a ação da substância do Rivotril?

Resultado da Eficácia


Distúrbio epiléptico

Clonazepam é eficaz no tratamento de crises epilépticas do tipo ausência em pacientes refratários à terapia convencional.

É também efetivo no controle da epilepsia precipitada por estímulo sensorial, como a epilepsia fotomioclônica ou epilepsia de “leitura”.1, 2

Crises parciais complexas e focais respondem melhor ao clonazepam, em comparação a outros fármacos. Embora clonazepam seja tão eficaz quanto diazepam no tratamento de status epilepticus, seu uso é limitado, por causa do efeito depressor no sistema cardiorrespiratório.

Estudos demonstraram que a terapêutica com clonazepam permite a redução ou interrupção de outro anticonvulsivante já em uso.3, 4, 5

Clonazepam não é efetivo no tratamento de mioclonia pós-anóxica, porém é eficaz na epilepsia mioclônica e no controle de movimentos mioclônicos com disartria.6, 7

Em crianças, clonazepam é eficaz no tratamento de convulsões motoras menores e crises tipo “pequeno mal” refratárias nas doses de 0,05 a 0,3 mg/kg/dia, divididas em doses, reduzindo as crises em até 70% dos pacientes.8, 9

Transtornos de ansiedade

A terapêutica com clonazepam é eficaz para o tratamento de transtorno do pânico a curto prazo com ou sem agorafobia. 10 O uso de clonazepam por mais de nove semanas não foi avaliado. A eficácia em crianças abaixo de 18 anos não foi estabelecida. 11 O tratamento da fobia com o uso de clonazepam é eficaz.12

Transtornos do humor

Estudos demonstraram que o uso de clonazepam reduz os sintomas de mania em pacientes em surto. 13 A terapêutica com clonazepam na dose de 1,5 a 6 mg/dia foi eficaz no tratamento da depressão em 81% dos casos, com início do efeito ocorrendo a partir da primeira semana de tratamento. 14 Quando adicionado à fluoxetina, o uso de clonazepam na dose de 0,5 a 1 mg, ao deitar-se, mostrou-se superior ao uso de fluoxetina como monoterapia. Esse efeito foi observado nas primeiras semanas de tratamento.15

Emprego em síndromes psicóticas

A eficácia de clonazepam no tratamento de acatisia tem sido demonstrada em relato de casos. 16

Tratamento da síndrome das pernas inquietas

O uso de clonazepam na dose de 0,5 a 2 mg, ao deitar-se, mostrou-se efetivo na síndrome das pernas inquietas, reduzindo de modo significativo os movimentos das pernas, melhorando assim o padrão de sono analisado por polissonografia.17

Tratamento da vertigem e sintomas relacionados à perturbação do equilíbrio

Clonazepam é efetivo no tratamento de vertigem e distúrbios de equilíbrio. 18

Tratamento da síndrome da boca ardente

O uso de clonazepam no tratamento da síndrome da boca ardente de etiologia desconhecida resultou em melhora dos sintomas em 70% dos pacientes.19

Referências Bibliográficas

1) Watson P: clonazepam therapy in reading epilepsy. Neurology 1983; 33:117.
2) Lope ES & Tanarro FJH: clonazepam therapy in a case of primary reading epilepsy. Arch Neurol 1982; 39:455.
3) Hall JH & Marshall PC: clonazepam therapy in reading epilepsy. Neurology 1980; 30:550.
4) Rail LR: Treatment of self-induced photic epilepsy. Proc Aust Assoc Neurol 1973; 9:121.
5) Bladin P: The use of clonazepam and anticonvulsan - clinical evaluation. Med J Aust 1973; 1:683.
6) Fazio C, Manfredi M & Piccinelli A: Treatment of epileptic seizures with clonazepam: a reappraisal. Arch Neurol 1975; 32:304-307.
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Características Farmacológicas


Farmacodinâmica

Clonazepam apresenta propriedades farmacológicas comuns aos benzodiazepínicos, que incluem efeitos anticonvulsivantes, sedativos, relaxantes musculares e ansiolíticos. As ações centrais de benzodiazepínicos são mediadas através de uma melhora da neurotransmissão GABAérgica em sinapses inibitórias. Na presença de benzodiazepínicos, a afinidade do receptor GABA pelo neurotransmissor é aumentada através da modulação alostérica positiva, resultando em uma ação aumentada do GABA liberado no fluxo de íon cloreto pós-sináptico transmembrana.

Há também dados em animais que demonstram um efeito de clonazepam sobre a serotonina. Os dados em animais e as pesquisas eletroencefalográficas em humanos mostraram que clonazepam suprime rapidamente muitos tipos de atividade paroxística, incluindo o aparecimento de ondas pontiagudas e descarga de ondas na ausência de convulsões (pequeno mal), ondas lentas pontiagudas, ondas pontiagudas generalizadas, espículas temporais ou de outra localização, bem como espículas e ondas irregulares.

As anormalidades generalizadas do eletroencefalograma são suprimidas mais regularmente que as anormalidades focais. De acordo com esses achados, clonazepam apresenta efeitos benéficos em epilepsias generalizadas e focais.

Farmacocinética

Absorção

Clonazepam é rapidamente e quase completamente absorvido após administração oral de Clonazepam comprimidos. As concentrações plasmáticas máximas de clonazepam são alcançadas dentro de 1 ̶ 4 horas. A meia-vida de absorção é de, aproximadamente, 25 minutos. A biodisponibilidade absoluta é cerca de 90%, com grandes diferenças entre indivíduos. Os comprimidos de Clonazepam são bioequivalentes à solução oral com relação à extensão de absorção do clonazepam, enquanto a taxa de absorção é ligeiramente mais lenta para os comprimidos.

As concentrações plasmáticas de clonazepam no estado de equilíbrio, para um esquema de administração de uma dose/dia, são três vezes maiores que aquelas obtidas com uma única dose oral. As taxas previstas de acúmulo para regimes diários de duas vezes e três vezes são 5 e 7, respectivamente. Após doses orais múltiplas de 2 mg, três vezes ao dia, as concentrações plasmáticas no estado de equilíbrio pré-dose de clonazepam atingiram uma média de 55 ng/mL. A relação entre a concentração plasmática e dose administrada de clonazepam é linear. As concentrações plasmáticas anticonvulsivantes alvo de clonazepam variam de 20 a 70 ng/mL. Efeitos tóxicos graves, incluindo frequência elevada de crises, ocorreram na maioria dos pacientes com concentrações plasmáticas em estado de equilíbrio acima de 100 ng/mL. Em pacientes com distúrbios de pânico; as concentrações efetivas de clonazepam na redução da frequência de ataques de pânico foram de aproximadamente 20 ng/mL.

Distribuição

Clonazepam distribui-se rapidamente a vários órgãos e tecidos corporais, com captação preferencial pelas estruturas cerebrais. O volume médio de distribuição de clonazepam é estimado em cerca de 3 L/kg. A meia-vida de distribuição é aproximadamente 0,5 – 1 hora. A ligação às proteínas plasmáticas de clonazepam é entre 82% e 86%.

Metabolismo

Clonazepam é eliminado por biotransformação, com a eliminação subsequente de metabólitos na urina e bile. A biotransformação ocorre, principalmente, pela redução do grupo 7-nitro para o derivado 4-amino. O principal metabólito é o 7-amino-clonazepam, que tem apresentado apenas discreta atividade anticonvulsivante. Foram também identificados quatro outros metabólitos que estão presentes em proporção muito pequena: o produto pode ser acetilado para formar 7-acetamido-clonazepam ou glucuronizado. O 7- acetamido-clonazepam e o 7-amino-clonazepam podem ser adicionalmente oxidados e conjugados.

Os citocromos P-450 da família 3A desempenham importante papel no metabolismo de clonazepam, particularmente na nitroredução de clonazepam em metabólitos farmacologicamente inativos ou fracamente ativos.

Os metabólitos estão presentes na urina sob a forma livre e como componentes conjugados (glucuronídeo e sulfato).

Eliminação

A meia-vida de eliminação é de 30 a 40 horas e é independente da dose. A depuração é cerca de 55 mL/min independente do sexo, mas os valores normalizados por peso diminuem com o aumento do peso corporal.

Cinquenta por cento a 70% da dose oral de clonazepam é excretada na urina e 10% a 30% nas fezes, quase exclusivamente sob a forma livre ou de metabólitos conjugados. Menos de 2% de clonazepam inalterado aparece na urina.

Os dados disponíveis indicam que a farmacocinética de clonazepam é dose independente. Em voluntários participantes de estudos com dose múltipla, as concentrações plasmáticas de clonazepam são proporcionais à dose. A farmacocinética de clonazepam após a administração repetida é previsível por estudos de dose única. Isso não representa evidência de que clonazepam induz seu próprio metabolismo ou o metabolismo de outros medicamentos em humanos.

Farmacocinética em populações especiais

Insuficiência renal

A insuficiência renal não afeta a farmacocinética do clonazepam. Com base nos critérios farmacocinéticos, não é necessário ajuste de dose em pacientes com comprometimento renal.

Insuficiência hepática

A ligação de clonazepam às proteínas plasmáticas em pacientes cirróticos é significativamente diferente daquela em indivíduos saudáveis (fração livre 17,1 ± 1,0% vs 13,9 ± 0,2%).

Embora a influência da insuficiência hepática na farmacocinética de clonazepam não tenha sido adicionalmente investigada, a experiência com outra nitrobenzodiazepina (nitrazepam) intimamente relacionada indica que a depuração do clonazepam não ligado pode ser reduzida na cirrose hepática.

Pacientes idosos

A farmacocinética de clonazepam em idosos não foi estabelecida.

Pacientes pediátricos

Em geral, a cinética de eliminação em crianças é similar àquela observada em adultos.

Após doses terapêuticas em crianças (0,03 – 0,11 mg/kg), as concentrações séricas encontraram-se na mesma faixa (13 – 72 ng/mL) das concentrações efetivas em adultos. Em recém-nascidos, os valores de depuração são dependentes da idade pós-natal. Os valores de meia vida de eliminação em recém-nascidos são da mesma magnitude daqueles relatados em adultos.

Em crianças, foram reportados valores de depuração de 0,42 ± 0,32 mL/min/kg (idade de 2 – 18 anos) e 0,88 ± 0,4 mL/min/kg (idade de 7 – 12 anos). Estes valores reduziram com o aumento do peso corporal. A dieta cetogênica em crianças não afeta as concentrações de clonazepam.

Estudos pré-clínicos

Carcinogenicidade, mutagenicidade, infertilidade

Não foram realizados estudos de carcinogenicidade com clonazepam, porém um estudo com o medicamento oral administrado cronicamente por 18 meses em ratos não revelou nenhum tipo de tumor relacionado ao clonazepam em doses testadas até 300 mg/kg/dia. Adicionalmente, não há evidência de potencial mutagênico, conforme confirmado pelos três testes de reparo (rec. Pol, Uvr.) e testes de reversão (Ames) ambos in vitro ou em ratos (in vitro / in vivo). Em estudo de fertilidade de duas gerações com clonazepam administrado oralmente para ratos em doses de 10 ou 100 mg/kg/dia, foi constatada diminuição do número de gravidez e diminuição da sobrevivência de crias até desmamar. Esses efeitos não foram observados em nível de dose de 5 mg/kg/dia.

Teratogenicidade

Não foram observados efeitos adversos maternos ou embriofetais em ratos e camundongos, após administração de clonazepam oral, durante a organogênese, em doses de até 20 ou 40 mg/kg/dia, respectivamente. Em vários estudos em coelhos, após administração de doses de clonazepam de até 20 mg/kg/dia, foi observada baixa incidência, não relacionada à dose, de um padrão de malformações similares [palato fendido, pálpebra aberta, alterações no osso esterno (estérnebra) e imperfeições dos membros].

Como devo armazenar o Rivotril?

Rivotril® deve ser armazenados em temperatura ambiente (entre 15 e 30 ºC).

Exclusivo Solução Oral: Protegido do calor.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aspecto físico

Comprimido 0,5 mg

Os comprimidos de 0,5 mg de Rivotril® apresentam formato cilíndrico biplano com presença de ranhura e cor laranja pálido.

Comprimido 2,0 mg 

Os comprimidos de 2,0 mg de Rivotril® apresentam formato cilíndrico biplano com presença de ranhura e cor branca a levemente amarelada.

Comprimido sublingual

Os comprimidos sublinguais de 0,25 mg de Rivotril® apresentam formato cilíndrico de cor branca.

Solução oral

A solução oral de Rivotril® é um líquido límpido a quase límpido, incolor a levemente amarelado ou amarelo esverdeado.

Características organolépticas

Comprimido 0,5 mg e 2,0 mg

Rivotril® comprimidos de 0,5 mg e 2,0 mg não apresenta características marcantes que o diferenciem de outros comprimidos.

Comprimido sublingual

Rivotril® comprimidos sublinguais não apresentam características marcantes que o diferenciem de outros comprimidos.

Solução oral

A solução oral de Rivotril® apresenta aroma de pêssego.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Mensagens de Alerta do Rivotril

Leia com atenção as informações a seguir. Se tiver dúvidas, informe seu médico.

Dizeres Legais do Rivotril

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Farmacêutico Responsável:
Dr. Adriano Costa Leite
CRF-SP n° 38.716

Registrado por:
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Rua Francisco Tramontano, 101 - Sala 507
Real Parque – CEP 05686-010 – São Paulo – SP
CNPJ 53.359.824/0001-19

Fabricado e Embalado por:
Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A.
Est. dos Bandeirantes, 2020
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Estrada da Lagoinha, 501 - Bloco 3 - Lagoa
CEP: 06730-000 - Vargem Grande Paulista – SP
Indústria Brasileira

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Venda sob prescrição médica.

O abuso deste medicamento pode causar dependência.

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Consulta também a Bula do Clonazepam


O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica do(a) farmacêutica responsável: Karime Halmenschlager Sleiman (CRF-PR 39421). Última atualização: 7 de Dezembro de 2024.

Karime Halmenschlager SleimanRevisado clinicamente por:Karime Halmenschlager Sleiman. Atualizado em: 7 de Dezembro de 2024.

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