Vacina Contra Febre Amarela (Atenuada) é indicada para a imunização ativa contra a febre amarela para adultos e crianças acima de 9 meses de idade.
É importante avaliar se a pessoa a ser vacinada possui planos de morar ou viajar para uma área endêmica ou epidêmica de febre amarela. Também é importante avaliar se a pessoa possui fatores de risco.
A fim de cumprir com as regulamentações de vacinas e ser reconhecida oficialmente, a vacinação contra a febre amarela deve ser feita em um centro de vacinação aprovado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), por um profissional de saúde qualificado e treinado e registrada em um Certificado Internacional de Vacinação. Este certificado passa a contar a partir do dia 10 após a vacinação e é válido por 10 anos.
Este certificado de vacinação pode ser necessário para os viajantes, como condição para entrada em um país, baseado em requisitos locais.
A administração de Vacina Contra Febre Amarela (Atenuada) deve ser adiada em caso de febre moderada ou grave e doenças agudas.
Este medicamento é contraindicado para menores de 6 meses.
Vacina Contra Febre Amarela (Atenuada) não deve ser misturada com qualquer outra vacina injetável ou medicamento. Quando Vacina Contra Febre Amarela (Atenuada) for administrada concomitantemente a outras vacinas ou medicamentos, devem ser utilizadas seringas diferentes, locais de administração diferentes e preferivelmente membros diferentes. A vacina é reconstituída em seu recipiente com o diluente de cloreto de sódio a 0,4% contido na seringa. O frasco-ampola deve ser agitado e, após completa dissolução, a suspensão obtida é retirada com a seringa de injeção.
Antes da administração, a vacina reconstituída deve ser agitada vigorosamente.
O contato com desinfetantes deve ser evitado, uma vez que pode inativar o vírus da vacina.
Após a reconstituição, Vacina Contra Febre Amarela (Atenuada) deve ser inspecionada visualmente e se o aspecto não estiver consistente com as características descritas para o produto reconstituído, a vacina não deve ser administrada. Qualquer vacina restante e recipiente devem ser descartados de acordo com os procedimentos locais.
Para adultos e crianças acima de 9 meses de idade, 0,5mL da injeção única da vacina reconstituída oferece proteção por pelo menos 10 anos.
Crianças entre 6 e 9 meses de idade: Vacina Contra Febre Amarela (Atenuada) não é recomendada neste grupo etário, exceto em circunstâncias específicas (por exemplo, durante grandes focos) e em conformidade com as recomendações oficiais disponíveis, caso em que a dose é a mesma que em crianças mais velhas e adultos.
Revacinação é recomendada a cada 10 anos se a exposição for mantida.
A vacina reconstituída deve ser administrada por via subcutânea ou intramuscular.
Para uso intramuscular, os locais de injeção recomendados são: a parte ântero-lateral da coxa em crianças até 11 meses, em crianças de 12 a 35 meses na parte ântero-lateral da coxa (ou o músculo deltoide, se a massa muscular for adequada) e no músculo deltoide em crianças maiores de 36 meses e adultos.
Vacina Contra Febre Amarela (Atenuada) não deve ser aplicada por via intravascular.
As informações de eventos adversos abaixo foram retiradas de estudos clínicos e experiência pós-comercialização em todo o mundo.
Nos estudos clínicos 4896 indivíduos (todas as idades) receberam Vacina Contra Febre Amarela. Os dados de dois estudos mais representativos sobre o perfil de segurança de Vacina Contra Febre Amarela são apresentados a seguir.
Os dados de segurança de Vacina Contra Febre Amarela foram coletados em 1252 indivíduos durante um estudo de segurança, com observador cego, randomizado, com 2514 indivíduos de 1 a 85 anos de idade que receberam Vacina Contra Febre Amarela ou outra vacina contra a febre amarela.
Cefaleia, astenia e dor no local da injeção foram as reações adversas frequentemente mais reportadas no grupo que recebeu Vacina Contra Febre Amarela.
As reações locais solicitadas ocorreram normalmente nos três primeiros dias após a vacinação, e geralmente não duraram mais do que 3 dias. As reações sistêmicas solicitadas ocorreram nos três primeiros dias após a vacinação, exceto a febre, que ocorreu entre o dia 4 e o dia 7. Estes eventos geralmente não duraram mais que três dias.
A porcentagem de indivíduos que experimentaram pelo menos uma reação solicitada local ou sistêmica foi de 15,3% e 30,4%, respectivamente. As reações locais e sistêmicas foram geralmente de intensidade leve; apenas 0,8% dos indivíduos apresentaram pelo menos uma reação solicitada grave no local da injeção e 1,4% dos indivíduos tinham pelo menos uma reação sistêmica grave esperada.
Nenhum evento adverso grave foi reportado no grupo de Vacina Contra Febre Amarela.
O resumo das reações adversas do estudo está disponível a seguir.
Reações Adversas |
População em geral 1-85 anos (N=1252) |
Desordens gerais e condição do local de administração |
|
Reações locais |
|
Dor/sensibilidade no local da injeção |
Muito comum |
Eritema no local da injeção |
Comum |
Hematoma no local da injeção |
Comum |
Induração no local da injeção |
Comum |
Edema no local da injeção |
Comum |
Reações sistêmicas |
|
Astenia |
Muito comum |
Febre |
Comum |
Desordens do sistema nervoso |
|
Dor de cabeça |
Muito comum |
Incomum |
|
Desordens do tecido conjuntivo e musculoesquelético |
|
Muito comum |
|
Artralgia |
Comum |
Desordens do sistema gastrointestinal |
|
Náusea |
Comum |
Comum |
|
Dor abdominal* |
Incomum |
Raro |
|
Desordens da pele e tecidos subcutâneos |
|
Erupções cutâneas |
Comum |
Prurido |
Incomum |
Infecções e infestações |
|
Rinite |
Raro |
*Reações adversas não solicitadas.
A segurança de Vacina Contra Febre Amarela na população pediátrica tem sido recentemente estudada através de um estudo realizado com 393 crianças de 12 a 13 meses de idade. Elas receberam Vacina Contra Febre Amarela e placebo concomitantemente em locais diferentes.
As reações adversas mais frequentemente relatadas foram: irritabilidade, perda de apetite e choro.
As reações locais solicitadas ocorreram normalmente nos primeiros três dias após a vacinação, e geralmente não durou mais de 3 dias. As reações sistêmicas esperadas ocorreram nos primeiros três dias após a vacinação, exceto a febre, que ocorreu com taxas semelhantes a partir do Dia 0 ao Dia 3, bem como a partir do Dia 4 para o Dia 7 e do Dia 8 para o Dia 14. Estes eventos geralmente não duraram por mais de 3 dias.
A porcentagem de indivíduos que experimentaram pelo menos uma reação local ou sistêmica foi de 30,6% e 63,5%, respectivamente. Ambas as reações locais e sistêmicas foram geralmente de intensidade leve; apenas uma criança (0,3%) experimentou uma reação grave no local da injeção (tanto nos locais de aplicação de Vacina Contra Febre Amarela quanto com placebo) e 19 crianças (4,9%) tiveram pelo menos uma reação sistêmica grave esperada.
Não foram reportados eventos adversos graves no grupo de Vacina Contra Febre Amarela.
O resumo das reações adversas do estudo está disponível a seguir.
Reações Adversas |
Crianças 12-13 meses (N=393) |
Desordens gerais e condição do local de administração |
|
Reações locais |
|
Dor/sensibilidade no local da injeção |
Muito comum |
Eritema no local da injeção |
Comum |
Edema no local da injeção |
Comum |
Pápulas no local da injeção* |
Incomum |
Reações sistêmicas |
|
Febre |
Muito comum |
Choro |
Muito comum |
Irritabilidade |
Muito comum |
Desordens do sistema nervoso |
|
Sonolência |
Muito comum |
Desordens do sistema gastrointestinal |
|
Vômito |
Muito comum |
Desordens do metabolismo e nutrição |
|
Perda de apetite |
Comum |
*Reações adversas não solicitadas.
Com base em relatos espontâneos, os seguintes eventos adversos também foram relatados após a comercialização de Vacina Contra Febre Amarela. Estes eventos foram relatados raramente, no entanto as taxas de incidência exata não podem ser precisamente calculadas, e suas frequências são reportadas como desconhecidas.
Leucopenia moderada transitória, linfadenopatia.
Reação anafilactoide, incluindo angioedemas.
Doença Neurotrópica Associada à Vacinação contra Febre Amarela (DNAVFA), às vezes fatal, foi relatada ocorrendo dentro de 30 dias após a vacinação com Vacina Contra Febre Amarela, e também com outras vacinas contra a febre amarela. A apresentação clínica varia, e inclui encefalite (com ou sem desmielinização) ou uma doença neurológica com envolvimento do sistema nervoso periférico (por exemplo, síndrome de Guillain-Barré). A encefalite geralmente começa com febre alta com dor de cabeça que pode progredir para encefalopatia (por exemplo, confusão, letargia, mudança de personalidade com duração superior a 24 horas), déficit neurológico focal, disfunção cerebelar ou convulsões. DNAVFA com envolvimento do sistema nervoso periférico geralmente se manifesta como fraqueza ilateral dos membros ou paresia do nervo craniano periférico com reflexos tendinosos diminuídos ou ausentes. Ver item “Quais cuidados devo ter ao usar o Vacina Contra Febre Amarela?”, para fatores de risco potencial.
Doença neurológica que não atende aos critérios para DNAVFA foi relatada. As manifestações podem incluir casos de meningite asséptica ou convulsão sem neurológicos focais associados. Esses casos são geralmente de gravidade leve ou moderada e desaparecem espontaneamente.
Síncope e parestesia.
Doença Viscerotrópica Associada à Vacinação contra Febre Amarela (DVAVFA), às vezes fatal, foi relatada após a vacinação com Vacina Contra Febre Amarela e também com outras vacinas contra a febre amarela. Na maioria dos casos relatados, o início dos sinais e sintomas ocorreu no prazo de 10 dias após a vacinação. Os sinais e sintomas iniciais são inespecíficos e podem incluir febre, mialgia, fadiga e dores de cabeça e hipotensão, podendo evoluir rapidamente para disfunção hepática com icterícia, citólise muscular, trombocitopenia, insuficiências respiratória e renal agudas. Ver item "Quais cuidados devo ter ao usar o Vacina Contra Febre Amarela?", para fatores de risco potencial.
Sintomas semelhantes à Gripe.
A imunodeficiência congênita ou adquirida tem sido reconhecida como um fator de risco para eventos adversos graves, incluindo (DNAVFA).
A idade superior a 60 anos foi reconhecida como um fator de risco potencial para YELAVD e (DNAVFA).
A idade inferior a 9 meses (incluindo crianças expostas à vacina através da amamentação) tem sido reconhecido como um fator de risco potencial para (DNAVFA).
Um histórico clínico de disfunção do timo ou timectomia foram reconhecidos como condições predisponentes para DVAVFA.
Informe a empresa sobre o aparecimento de eventos indesejáveis e problemas com este medicamento, entrando em contato através do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC).
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Foram notificados casos de administração de dose superior à recomendada (superdose) com Vacina Contra Febre Amarela (Atenuada). Quando as reações adversas foram relatadas, a informação foi consistente com o perfil de segurança conhecido de Vacina Contra Febre Amarela descrito no item de reações adversas.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Vacina Contra Febre Amarela (Atenuada) pode ser administrada ao mesmo tempo com outras vacinas como vacina contra sarampo, vacinas contendo polissacarídeo capsular tifoide Vi e/ou vírus inativados da hepatite A, mas com seringas separadas, em locais diferentes de preferência em membros separados.
No caso da terapia imunossupressora, como quimioterapia ou altas doses de corticosteroides sistêmicos, ou qualquer outro medicamento, incluindo biológicos com propriedades imunossupressoras ou imunomoduladoras conhecidas ver item “Quais as contraindicações do Vacina Contra Febre Amarela (Atenuada)?” e “Quais cuidados devo ter ao usar o Vacina Contra Febre Amarela (Atenuada)?”.
Vacina Contra Febre Amarela (Atenuada) pode induzir resultados falsos positivos com exames laboratoriais e/ou testes de diagnóstico para outras doenças relacionadas a flavivírus, tais como dengue.
Como com qualquer vacina, Vacina Contra Febre Amarela pode não proteger 100% dos indivíduos vacinados.
Antes de considerar a administração da vacina de febre amarela, deve-se ter cautela no intuito de identificar indivíduos que podem estar sob risco aumentado de reações adversas após a vacinação.
A DNAVFA tem sido muito raramente relatada (taxa de relatos na literatura de cerca de 0,8 casos a cada 100000 doses distribuídas) após a vacinação, com sequelas ou com um desfecho fatal em alguns casos. Até o momento, a maior parte dos casos de DNAVFA foi relatada em pacientes que receberam a primovacinação, com um início dentro de 30 dias após a vacinação. O risco parece ser maior entre aqueles com idade superior a 60 anos e abaixo de 9 meses de idade (incluindo bebês expostos à vacina durante a amamentação), embora os casos também tenham sido relatados em pessoas de outros grupos etários.
A imunodeficiência congênita ou adquirida também tem sido reconhecida como uma condição predisponente. Entretanto, casos de DNAVFA também têm sido reportados em indivíduos sem fatores de risco identificados. Os vacinados devem ser instruídos a procurar atendimento médico se sentirem, após a vacinação, qualquer sintoma sugestivo de DNAVFA como febre alta com dor de cabeça ou confusão, mudança de personalidade ou cansaço extremo, rigidez no pescoço, ataque epilético, perda de movimento ou sensibilidade em parte ou no corpo inteiro, e o paciente deve ser lembrado de avisar o profissional de saúde que recebeu a vacina da febre amarela.
A DVAVFA tem sido muito raramente relatada (taxa de relatos na literatura de cerca de 0,4 casos a cada 100 000 doses distribuídas) após a vacinação, assemelhando-se a infecção fulminante pelo vírus selvagem. A taxa de mortalidade tem sido em torno de 60%. Até o momento, a maior parte dos casos de DVAVFA foi em pacientes que receberam a primovacinação, e os sinais e sintomas clínicos tiveram início após 10 dias da vacinação. O risco parece ser maior entre aqueles com idade superior a 60 anos, embora os casos também tenham sido relatados em outros grupos etários.
Timectomia ou histórico de disfunções do timo foram também reconhecidas como condições predisponentes. Entretanto, casos de DVAVFA também têm sido reportados em indivíduos sem fatores de risco identificados. Os vacinados devem ser instruídos a procurar atendimento médico se sentirem, após a vacinação, qualquer sintoma sugestivo de DVAVFA tais como pirexia, mialgia, fadiga, dor de cabeça, ou hipotensão, pois estes podem potencialmente progredir rapidamente para disfunção hepática com icterícia, citólise muscular, trombocitopenia e insuficiência respiratória e renal aguda, e o paciente deve ser lembrado de avisar o profissional de saúde que recebeu a vacina da febre amarela.
Pacientes com problemas hereditários raros de intolerância à frutose não devem tomar a vacina.
Não administrar Vacina Contra Febre Amarela por via intravascular.
Em indivíduos com trombocitopenia ou distúrbios da coagulação, a vacina deve ser administrada por via subcutânea uma vez que pode ocorrer sangramento se a via intramuscular for escolhida para a administração.
Em indivíduos que tenham histórico de reação grave após uma injeção anterior com Vacina Contra Febre Amarela ou uma vacina contendo componentes similares, os riscos e benefícios da vacinação devem ser cuidadosamente considerados.
Antes da injeção de produtos biológicos, a pessoa responsável pela administração deve tomar todas as precauções para a prevenção de alergia ou outras reações. Tal como acontece com todas as vacinas injetáveis, o tratamento médico e a supervisão apropriada devem estar prontamente disponíveis sempre em qualquer evento anafilático após a administração de Vacina Contra Febre Amarela.
Como medida de precaução injeção de adrenalina (1:1000) deve estar disponível em caso de imprevistos ou reações alérgicas anafiláticas graves.
A síncope (desmaio) pode ocorrer após, ou mesmo antes, de qualquer vacinação como resposta psicogênica à agulha de injeção. Devem ser estabelecidos procedimentos para evitar lesões e gerenciar as reações de síncope.
A tampa da seringa preenchida contém uma borracha natural derivada do látex, que pode causar reações alérgicas em indivíduos sensíveis ao látex.
Não foram realizados estudos de reprodução animal com Vacina Contra Febre Amarela.
Dados de vigilância pós-comercialização e literatura não são suficientes para demonstrar se Vacina Contra Febre Amarela afeta a gravidez e desenvolvimento embrionário/fetal, parto e desenvolvimento pós-natal. O risco potencial é desconhecido.
Vacina Contra Febre Amarela deve ser administrada em mulheres grávidas somente quando claramente necessária e após uma avaliação dos riscos e benefícios.
Categoria de gravidez: C. Esta vacina não deve ser utilizada em mulheres grávidas sem orientação médica.
Como há um risco provável de transmissão dos componentes da vacina para as crianças de mães que estão amamentando, Vacina Contra Febre Amarela não deve ser administrada em lactantes a não ser quando claramente necessário e somente se o benefício potencial para a mãe superar os riscos potenciais, incluindo aqueles para a criança. Caso a vacinação seja necessária, recomenda-se interromper a amamentação por pelo menos 2 semanas após a vacinação.
Há poucos relatos sugerindo que possa ocorrer a transmissão do vírus da vacina da febre amarela para a criança quando lactantes receberam a vacina contra febre amarela após o parto. Subsequentemente à transmissão, as crianças podem desenvolver DNAVFA da qual se recuperam.
Não foram realizados estudos de fertilidade em animais com Vacina Contra Febre Amarela. Nenhum dado sobre fertilidade humana está disponível.
Rotineiramente, a vacinação não é recomendada para crianças menores de 9 meses. No entanto, se o contexto epidemiológico exige uma vacinação imediata, de acordo com as recomendações oficiais, ela pode ser considerada para crianças entre 6 e 9 meses de idade.
Indivíduos com 60 anos ou mais podem ter um aumento do risco de eventos adversos graves (reações neurológicas ou sistêmicas que persiste mais de 48 horas), incluindo a Doença Viscerotrópica Associada à Vacina contra Febre Amarela (DVAVFA) e Doença Neurotrópica Associada à Vacina Contra Febre Amarela (Atenuada) (DNAVFA) quando comparados com outros grupos etários. Nessa população, o risco de uma reação grave rara da vacina contra febre amarela deve ser equilibrado contra o risco de infecção por febre amarela.
Não foram realizados estudos dos efeitos sobre a capacidade de dirigir ou operar máquinas.
Estudos clínicos em adultos têm demostrado que 28 dias após a vacinação com Vacina Contra Febre Amarela (Atenuada) são obtidas taxas de soroconversão de 93% e 100%.
A eficácia de Vacina Contra Febre Amarela (Atenuada) é demonstrada pelo controle efetivo da epidemia de febre amarela e surtos na América do Sul e África. Os anticorpos soroneutralizantes, induzidos por Vacina Contra Febre Amarela (Atenuada) interrompem de forma eficiente a viremia de febre amarela.
Num estudo clínico realizado em 337 crianças com idades entre os 12 e os 13 meses, a taxa de soropositividade para a Febre Amarela (FA) 28 dias após a injeção de Vacina Contra Febre Amarela (Atenuada) foi 99,7% (98,5; 100,0) e a Média Geométrica dos Títulos de Anticorpos foi de 423 (375; 478). Em outro estudo clínico realizado com 30 crianças e adolescentes de 2 a 17 anos de idade, foi observada uma taxa de soroconversão de 90 a 100%, confirmando resultados observados nos estudos anteriores.
A resposta imune à Vacina Contra Febre Amarela (Atenuada) aparece 10 dias após a vacinação e dura pelo menos 10 anos.
Vacina Contra Febre Amarela (Atenuada) é uma vacina atenuada utilizada na prevenção da febre amarela em adultos e crianças a partir de 6 meses de idade.
A febre amarela é uma arbovirose causada por um vírus da família Flaviviradae, do gênero Flavivirus, transmitida ao homem por picada do mosquito Aedes aegypti infectado. A forma clássica da doença caracteriza-se por um quadro íctero-hemorrágico, com comprometimento hepático, renal, miocárdico, neurológico e hemorrágico, com elevada letalidade. O período de incubação, no homem, é cerca de três a seis dias após a picada do Aedes aegypti. O paciente infectado é infectante para os mosquitos cerca de 24 a 48 horas antes do início dos sintomas e de três a cinco dias após o início da doença. O período de incubação no Aedes aegypti (período de incubação extrínseco) dura, em média, de nove a 14 dias, e este poderá transmitir o vírus da febre amarela por toda a vida, que é cerca de três a quatro meses.
Vacina Contra Febre Amarela (Atenuada) consiste de um preparado liofilizado termoestável da cepa 17 D-204 do vírus da febre amarela, propagada em embriões de galinha livres de patógenos, e em particular, livres de vírus de leucose aviária.
O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica da farmacêutica responsável: Rafaela Sarturi Sitiniki (CRF-PR 37364). Consulte a bula original. Última atualização: 18 de Maio de 2020
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