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Bula do Epifrin

Princípio Ativo: Epinefrina

Classe Terapêutica: Anestésico Local

Karime Halmenschlager SleimanRevisado clinicamente por:Karime Halmenschlager Sleiman. Atualizado em: 13 de Março de 2024.

Epifrin, para o que é indicado e para o que serve?

O Epifrin injetável é indicado para o uso concomitante com alguns anestésicos locais para diminuir a velocidade da absorção vascular, prologando a duração de ação da anestesia local e diminuindo o risco de toxicidade do anestésico local.

A epinefrina deve ser usada com precaução e cuidado, em quantidades limitadas, com anestésico local, quando usada para anestesiar áreas com artérias terminais (como dedos das mãos e dos pés ou pênis) ou em áreas com comprometimento de suprimento sanguíneo causado por isquemia, podendo levar a gangrena.

É também indicada para hemorragia superficial em cirurgias oculares, na congestão conjuntival durante a cirurgia e como midriátrico.

O Epifrin pode ser injetado intracameralmente ou subconjuntivamente para controlar a hemorragia, produzindo descongestão conjuntival e midríase, reduzindo a pressão intraocular durante a cirurgia ocular.

Também pode ser aplicada topicamente para controle de sangramentos superficiais de arteríolas e capilares da pele, membranas mucosas ou outros tecidos. Entretanto, apenas pequenas doses devem ser usadas, pois mesmo com a aplicação tópica, a epinefrina pode ser sistemicamente absorvida.

A epinefrina é usada também topicamente como adjuvante no tratamento da hemorragia gengival e no tratamento da hemorragia da pupila.

Como Epifrin funciona?

O Epifrin é indicado como adjuvante para anestesia local e no auxílio cirúrgico como anti-hemorrágico, descongestionante, midriátrico e como anti-hemorrágico local. É também indicado no tratamento de reações anafiláticas e pode ser usado no controle do broncoespasmo durante a anestesia.

Quais as contraindicações do Epifrin?

O produto é contraindicado em casos de hipersensibilidade à epinefrina ou aos componentes da fórmula.

A epinefrina está contraindicada nos casos de pacientes com dano cerebral orgânico, doença cardiovascular incluindo angina pectoris, arritmias cardíacas, dilatação cardíaca, arteriosclerose cerebral, insuficiência cardíaca congestiva, doença arterial coronária, insuficiência coronária, doença cardíaca degenerativa, hipertensão, doença cardíaca isquêmica, doença cardíaca orgânica, colapso circulatório ou hipotensão induzida por fenotiazina (o efeito pressor da epinefrina pode ser revertido pela fenotiazina, resultando em uma queda adicional da pressão sanguínea), diabetes mellitus (uma potencial hiperglicemia induzida por droga pode resultar em perda do controle da diabete, podendo ser necessário aumentar a dose de insulina ou agentes hipoglicêmicos, especialmente com a epinefrina), glaucoma de ângulo fechado ou predisposição a, hipertireoidismo, doença de Parkinson (rigidez e tremor podem aumentar temporariamente), feocromocitoma diagnosticado ou suspeito, desordens psiconeuróticas (piora dos sintomas), suscetibilidade a simpatomiméticos, choque cardiogênico traumático ou hemorrágico (aumento da demanda de oxigênio miocardial no choque cardiogênico).

Este medicamento é contraindicado para o uso em pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula de Epifrin.

Como usar o Epifrin?

A solução injetável de Epifrin 1:1000 (1 mg/mL), deve ser diluída antes da administração intravenosa.

Posologia

Para administração intravenosa

Na parada cardio-respiratória 1 mg por via intravenosa em bolus a cada 3-5 minutos.

Adultos e Adolescentes

Para reações anafiláticas:

Por via intramuscular ou subcutânea, inicialmente 0,3 – 0,5 mg (1:1.000) a cada 15 – 20 minutos, se necessário.

Como adjuvante de anestesia local:

Para uso com anestésicos locais: epinefrina 1:100.000 a 1:200.000 é a concentração usual geralmente empregada.

Para uso com anestésico intraespinhal: 0,2 a 0,4 mL da solução 1:1.000.

No auxílio cirúrgico como anti-hemorrágico, descongestionamente e midriátrico: por via intracameral ou subconjuntiva, de 0,01% a 0,1% (base) em solução de 1:10.000 a 1:1000.

Como anti-hemorrágico tópico: de 0,002% a 0,1% (base) em solução de 1:50.000 a 1:1000.

Crianças

Para reações anafiláticas:

Por via subcutânea ou endovenosa 0,001 mg por Kg de peso corporal a cada 20 minutos.

Como adjuvante de anestésicos local:

Para o auxílio da cirurgia como anti-hemorrárico, descongestionante e midriátrico e como anti-hemorrárgico tópico, seguir as doses recomendadas para adultos e adolescentes.

Parada cardiorrespiratória:

Neonatos:

0,01 – 0,03 mg/Kg (0,1 – 0,3 mL/Kg da solução 1:10.000) endovenoso, a cada 3 – 5 minutos se necessário.

Crianças:

0,01 mg/Kg (0,1 mL/Kg da solução 1:10.000) endovenoso, a cada 3 – 5 minutos se necessário.

Dose intratraqueal em crianças:

0,1 mg/Kg (0,1 mL/Kg da solução 1:1.000) a cada 3 – 5 minutos (dose máxima 10 mg).

Descartar a porção da solução não utilizada.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar Epifrin?

Uma vez que este medicamento é administrado por um profissional da saúde em ambiente hospitalar não deverá ocorrer esquecimento do seu uso.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Quais cuidados devo ter ao usar o Epifrin?

Carcinogenicidade e Mutagenicidade

Ainda não foram realizados longos estudos em animais para avaliação de uma potencial carcinogenicidade ou mutagenicidade. Não há evidências de que a epinefrina seja carcinogênica ou mutagênica em humanos.

Uso Odontológico

A epinefrina é usada na refração da mucosa gengival. Pode ocorrer a absorção sistêmica da epinefrina após a aplicação para retração da mucosa, especialmente em superfícies esfoladas.

Interações medicamentosas

Vasodilatadores de ação rápida, tais como os nitritos:

O uso concomitante pode bloquear os efeitos alfa-adrenérgicos da epinefrina, resultando possivelmente em grave hipotensão e taquicardia e também pode reduzir o efeito antianginoso do amil nitrito.

Clorofórmio, ciclopropano, halotano ou tricloroetileno:

O uso concomitante com epinefrina pode aumentar o risco de graves arritmias ventriculares, pois os anestésicos inalatórios aumentam a sensibilidade do miocárdio aos simpatomiméticos. A epinefrina deve ser usada com cuidado e em doses substancialmente reduzidas em pacientes que receberam anestésicos inalatórios hidrocarbonados.

Enflurano, isoflurano e metoxiflurano:

Podem também causar alguma sensitização dos efeitos simpatomiméticos no miocárdio. É recomendado precaução durante o uso concomitante com simpatomiméticos.

Anestésico parenteral local:

A epinefrina deve ser usada com precaução e cuidado, em quantidades limitadas, com anestésico local, quando usada para anestesiar áreas com artérias terminais (como dedos das mãos e dos pés ou pênis) ou em áreas com comprometimento de suprimento sanguíneo causado por isquemia, podendo levar a gangrena.

Antidepressivos tricíclicos ou maprotilina:

O uso concomitante pode potencializar os efeitos cardiovasculares da epinefrina, possivelmente resultando em arritmias, taquicardia ou grave hipertensão ou hiperpirexia.

Agentes hipoglicemiantes orais ou insulina:

Os efeitos podem ser diminuídos quando esses medicamentos são usados concomitantemente com epinefrina, pois a epinefrina aumenta a glicose sanguínea, por inibir a glicose dos tecidos periféricos e por promover a glicogenólise. Pode ser necessário o ajuste da dose dos agentes hipoglicemiantes orais.

Diatrizoatos, lotalamatos ou loxaglatos:

Os efeitos neurológicos destes medicamentos, incluindo paraplegia, podem ser aumentados durante a aortografia, quando são administrados após agentes hipertensivos como a epinefrina parenteral, usada para aumentar o contraste. O aumento dos efeitos neurológicos é devido a captação dos vasos da circulação esplênica, forçando o material do contraste para dentro dos vasos, levando à espinha dorsal e cordão espinhal.

Diidroergotamina, mesilatos de ergoloides, ergonovina, ergotamina, metil-ergonovina, metilsergida ou ocitocina:

O uso concomitante com diidroergotamina, ergonovina, metil-ergonovina ou metilsergida com epinefrina, pode resultar em intensificação da vasoconstrição. Pode ser necessário ajustar a dose.

O uso concomitante de mesilatos de ergoloide ou ergotamina com epinefrina pode produzir isquemia vascular periféricas e gangrena, portanto não recomendado.

O uso concomitante de ergonovina, ergotamina, metilergonina ou ocitocina, pode potencializar o efeito pressor da epinefrina e resultar em grave hipertensão. Raramente no pós-parto, pode ocorrer a ruptura de vasos sanguíneos cerebrais.

Doxapram:

Na adição para possibilitar o aumento da estimulação do SNC, o uso concomitante pode aumentar o efeito pressor do
doxapram ou da epinefrina.

Guanadrel ou guanetidina:

Na adição para possibilitar a diminuição do efeito hipotensivo do guanadrel ou guanetidina, o uso concomitante pode potencializar o efeito pressor da epinefrina, assim como resultar na inibição simpatomimética fornecida pelos neurônios adrenérgicos, possivelmente resultando em hipertensão e arritmias cardíacas.

Mazindol:

Na adição para possibilitar o aumento da estimulação do SNC, o uso concomitante pode potencializar o efeito pressor da epinefrina. Se necessário, administrar um agente aminopressor para paciente que recebeu recentemente o mazindol, iniciando a terapia pressora com doses reduzidas e monitorando a pressão sanguínea em intervalos frequentes.

Mecamilamina, metildopa ou trimetofam:

Na adição para possibilitar a diminuição dos efeitos hipotensivos destes medicamentos, o uso concomitante pode intensificar a resposta pressora da epinefrina.

Metilfenidato:

Na adição para possibilitar o aumento da estimulação do SNC, o uso concomitante pode potencializar o efeito pressor da epinefrina.

Alcaloides de Rauwolfia:

Na adição para possibilitar a diminuição dos efeitos hipotensivos de alcaloides de Rauwolfia, o uso concomitante pode teoricamente prolongar a ação, prevenindo a captação para dentro dos grânulos de armazenamento dos simpatomiméticos de ação direta; a supersensitividade da desnervação é também uma possível resposta. Embora não se saiba se o uso concomitante com epinefrina produza graves efeitos adversos, um significante aumento da pressão sanguínea tem sido registrado quando gotas oftálmicas de fenilefrina são administradas em pacientes que receberam reserpina. Precauções e acompanhamento são recomendados.

Ritodrina:

O uso concomitante pode também aumentar o efeito da epinefrina ou ritodrina, potencializando outros efeitos.

Outros simpatomiméticos:

Na adição para possibilitar o aumento da estimulação do SNC, o uso concomitante pode aumentar os efeitos cardiovasculares de outros simpatomiméticos ou broncodilatadores adrenérgicos, potencializando outros efeitos.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Epifrin?

Se o aumento da pressão arterial foi induzido inadvertidamente por epinefrina injetável, pode ocorrer angina pectoris, ruptura da aorta ou hemorragia cerebral.

Reações Adversas que necessitam de atenção médica

Desconforto ou dores no peito, contínua ou grave; calafrio ou febre; convulsões; vertigem ou tontura contínua ou grave; taquicardia, alucinação, cefaleia contínua ou grave; hipertensão e hipotensão; arritmias; náusea ou vômito contínuo ou grave; falta de ar ou distúrbios respiratórios; tremor; ansiedade; nervosismo ou inquietação; aumento da pupilas ou visão turva; pele fria ou pálida; fraqueza grave (sinal de superdosagem).

Podem ocorrer alucinações com a administração de altas doses.

Reações Adversas não conhecidas

Alterações de humor ou mentais, entorpecimento das mãos e dos pés, manchas roxas.

Reações Alérgicas aos sulfitos

Coloração azulada na pele; vertigem grave ou sensação de desmaio; rubor ou vermelhidão da pele; rash cutâneo, coceira ou urticária; inchaço da face, lábios ou pálpebras; chiado ou dificuldade respiratória.

Alteração em Exames Laboratoriais

As concentrações de glicose sanguínea e as concentrações de ácido láctico sérico podem ser aumentadas.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

População Especial do Epifrin

Gravidez

Categoria C.

A epinefrina atravessa a placenta. Estudos adequados e bem controlados em humanos não foram realizados. O uso de epinefrina durante a gravidez pode causar anoxia no feto.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Trabalho de Parto:

A epinefrina não é recomendada para uso durante o trabalho de parto, pois a ação relaxante dos músculos do útero pode atrasar o segundo estágio. Quando administrado em altas doses, suficiente para reduzir a contração uterina, a epinefrina pode causar atonia uterina prolongada com hemorragia.

Parto:

A administração parenteral de epinefrina para manutenção da pressão sanguínea durante a anestesia regional para o parto, pode causar aceleração dos batimentos cardíacos do feto e não deve ser usada quando a pressão sanguínea materna exceder 130/80.

Amamentação

A epinefrina é distribuída no leite materno. O uso em lactantes pode causar sérias reações adversas no recém-nascido.

Uso Pediátrico

A epinefrina deve ser usada com cuidado em recém-nascidos e crianças, pois tem ocorrido síncope após administração de epinefrina em crianças asmáticas.

Uso Geriátrico

Não existem informação disponíveis que relacionem a idade com os efeitos da epinefrina em pacientes geriátricos.

Qual a composição do Epifrin?

Cada mL da solução contém:

Epinefrina (equivalente a 1,82 mg de hemitartarato de epinefrina)

1 mg

Veículo estéril q.s.p.

1 mL

Veículo: edetato dissódico, metabissulfito de sódio, bicarbonato de sódio, cloreto de sódio e água para injetáveis. 

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Epifrin maior do que a recomendada?

A inativação dos efeitos da epinefrina no organismo é o tratamento primário de suporte, visto ser sua duração de ação menor do que 1 a 4 horas.

Para ansiedade, administrar sedativos.

Para contenção dos efeitos pressores, administrar um vasodilatador de ação rápida ou um bloqueador alfa-adrenérgico, se necessário. Entretanto se o efeito hipotensor se prolongar após essas medidas, pode ser necessário administrar outro agente pressor como a norepinfrina.

Para o tratamento de edema pulmonar induzido pela epinefrina, administrar um bloqueador alfa-adrenérgico de ação rápida como a fentolamina e/ou pressão positiva respiratória intermitente.

Para arritmias, administrar um bloqueador beta-adrenérgico como o propranol, entretanto em pacientes asmáticos os bloqueadores beta-adrenérgicos como acebutalol, atenolol e metoprolol, podem ser mais apropriados. O betabloqueador dever ser usado com cuidado em pacientes asmáticos, pois pode induzir a um broncoespasmo grave ou ataque asmático.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Epifrin com outros remédios?

A Epinefrina apresenta atuação em receptores α e β adrenérgicos de forma direta, consequentemente, podem existir interações com outros medicamentos que também agem sobre esses receptores.

Ressalva importante deve ser dada em pacientes que estão em uso de beta-bloqueadores. A administração de Epinefrina, nesses casos, poderá ocasionar uma hipertensão severa e até mesmo hemorragia cerebral, visto que as ações desse hormônio sobre os receptores α1-adrenérgicos não são inibidas.

Não se deve administrar a Epinefrina em conjunto, na mesma via, com bicarbonato, em virtude da instabilidade da droga em soluções alcalinas.

É comumente feita a associação de anestésicos locais com a Epinefrina para maior potencialização anestésica. Contudo, caso tenha ocorrido o uso prévio de cocaína, a Epinefrina não deverá ser administrada, em decorrência da maior probabilidade de ocorrer arritmias cardíacas.

Qual a ação da substância do Epifrin?

Resultados de Eficácia


A Epinefrina subcutânea em solução 1: 1000 é efetiva na reversão da crise asmática aguda grave, segundo evidenciaram Linet all. Os investigadores compararam os resultados obtidos com o uso parenteral da Epinefrina ou a administração de terbutalina pela nebulização no desfecho da crise asmática que atinge crianças. O grupo de crianças que recebeu Epinefrina 0,01mL/Kg na apresentação 1:1000 cursou com melhores valores da saturação de oxigênio (p < 0,001) e de volume expiratório forçado de primeiro segundo (p = 0,027) em relação aos que recebera terbutalina.

Kitoet all realizaram um estudo com oitenta pacientes, estado físico ASA I ou ASA II, que iriam realizar cirurgia urológica ou ginecológica. Os pacientes foram distribuídos aleatoriamente em quatro grupos de acordo com a mistura das drogas injetadas. Todos os grupos receberam 60mg de lidocaína hiperbárica em 7,5% de solução de dextrose com as seguintes associações: grupo A (controle) - 0,6mL de solução isotônica de cloreto de sódio; grupo B - Epinefrina (1: l000) 0,2mL (0,2mg) + solução isotônica de cloreto de sódio 0,4mL; grupo C - Epinefrina 0,4mL (0,4mg) + solução isotônica de cloreto de sódio 0,2mL e grupo D - Epinefrina 0,6mL (0,6mg). A adição de Epinefrina (Grupos B, C, e D) prolongou o tempo para a regressão do nível analgésico para com os do grupo A (P < 0,05), com maior prolongamento observado no grupo D. O uso do fármaco na solução 1: 1000 em associação com o anestésico lidocaína resulta em maior duração do efeito analgésico, sendo este tempo dependente diretamente da dose de Epinefrina empregada. Assim, a Epinefrina possibilita a postergação da ação analgésica dos anestésicos aplicados nos segmentos lombossacro e torácico da coluna vertebral.

Referências bibliográficas

Kito K, Kato H, Shibata M, Adachi T, Nakao S, Mori K. The effect of varied doses of epinephrine on duration of lidocaine spinal anesthesia in the thoracic an lumbosacral dermatomes. AnesthAnalg. 1998 May; 86 (5):1018 - 22.
Lin YZ, Hsieh KH, Chang LF, Chu CY. Terbutaline nebulization and epinephrine injection in treating acute asthmatic children. PediatrAllergyImmunol. 1996 May; 7 (2): 95 - 9.

Características Farmacológicas


Propriedades farmacodinâmicas

A ação da Epinefrina assim como as demais substâncias simpatomiméticas, correlaciona-se principalmente ao receptor ao qual se interage. Após a ocorrência dessa interação, há uma alteração da permeabilidade da membrana celular, desencadeando uma série de reações intracelulares, na dependência do tipo de receptor e tecido envolvido com o local onde se deu a ligação.

Especificamente, a Epinefrina interage-se com os receptores α e β, assim como com alguns de seus subtipos. Esses receptores localizam-se nas terminações nervosas pré-sinápticas e em algumas pós-sinápticas. Essas terminações podem sem observadas perifericamente, no tecido vascular e adiposo, assim como no coração, pulmões, plaquetas, leucócitos, rins, entre outros.

Existem dois subtipos de receptores α-adrenérgicos (α1 e α2, sendo esses subdividos em outros três subtipos) e três subtipos de receptores β-adrenérgicos (β1, β2 e β3). Ao serem ativados, observam-se os seguintes principais eventos:

  • α1 – adrenérgico: vasoconstrição, relaxamento da musculatura do trato gastrintestinal, secreção salivar e glicogenólise hepática.
  • α2 – adrenérgico: inibição da liberação de determinados transmissores (como a norepinefrina e a acetilcolina pelo sistema nervoso autônomo), agregação plaquetária, contração da musculatura lisa vascular, inibição da liberação de insulina.
  • β1 – adrenérgico: aumento da contração da musculatura miocárdica e da frequência cardíaca.
  • β2 – adrenérgico: dilatação brônquica, relaxamento da musculatura lisa visceral, glicogenólise hepática e tremor.
  • β3 – adrenérgico: lipólise.

Propriedades farmacocinéticas

Por via subcutânea, a Epinefrina apresenta uma absorção lenta, em decorrência da vasoconstrição local. Contudo, pela via muscular, sua absorção se dá de forma mais rápida, tendo em vista a maior vascularização.

A Epinefrina atravessa pouco a barreira hematoencefálica, pois possui baixa lipossolubilidade, apresentando, portanto, poucos efeitos no encéfalo. Não obstante, a Epinefrina é capaz de atravessar a barreira placentária e afetar a circulação fetal.

A Epinefrina é rapidamente metabolizada e inativada por processos que incluem difusão e degradação enzimática, tanto no fígado, quanto nos tecidos em que atua nos sítios de sua utilização neuronal.

É degradada pelas enzimas catecol-O-metiltransferase (COMT) e monoamino oxidase (MAO), presentes em grande quantidade no fígado. De forma geral, a Epinefrina é convertida em metanefrina, através de uma reação de metilação promovida pela COMT e, posteriormente, sofre um processo de oxidação, desempenhado pela MAO, gerando o ácido 3-metoxi-4-hidroxifenilglicol (ácido vanilmandélico – VMA) ou então é convertido, também por essa enzima, em ácido 3,4-dihidroximandélico. Este último ácido pode ser novamente metilado pela COMT e transformado, mais uma vez, em 3-metoxi-4-hidroxifenilglicol.

Os produtos da conversão da Epinefrina são eliminados principalmente pela urina em indivíduos normais. Entretanto, na presença de situações patológicas como o feocromocitoma (um tumor da medula adrenal produtos de catecolaminas), pode-se observar uma elevada concentração desses metabólitos, como também de Epinefrina e norepinefrina.

O tempo de meia-vida da Epinefrina é extremamente curto (cerca de 1 minuto).

Como devo armazenar o Epifrin?

Epifrin dever ser conservado abaixo de 25ºC, protegido da luz.

O prazo de validade do produto é de 18 meses, a partir da data de fabricação impressa na embalagem. Não utilizar medicamento vencido.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aspectos físicos e organolépticos

Epifrin é uma solução límpida, essencialmente livre de partículas visíveis.

Não usar a solução se apresentar coloração rósea ou marrom ou contendo precipitado. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais do Epifrin

Registro M.S.: 1.0298.0186

Farm. Resp.:
Dr. José Carlos Módolo – CRF-SP N.º 10.446

Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Rodovia Itapira-Lindóia, km 14 - Itapira-SP
CNPJ N.º 44.734.671/0001-51
Indústria Brasileira

N.º do lote, data de fabricação e prazo de validade:
Vide cartucho / rótulo

SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente):
0800 701 19 18

Venda sob prescrição médica.

Quer saber mais?

Consulta também a Bula do Epinefrina


O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica do(a) farmacêutica responsável: Karime Halmenschlager Sleiman (CRF-PR 39421). Última atualização: 13 de Março de 2024.

Karime Halmenschlager SleimanRevisado clinicamente por:Karime Halmenschlager Sleiman. Atualizado em: 13 de Março de 2024.

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