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    Lobivon 5mg, caixa com 60 comprimidos

    Biolab

    Bula do Lobivon

    Lobivon, para o que é indicado e para o que serve?

    Hipertensão

    Tratamento da hipertensão arterial (hipertensão em todos os estágios).

    Insuficiência cardíaca (IC)

    Tratamento da insuficiência cardíaca em associação com as terapêuticas padronizadas em pacientes idosos com idade ≥ 70 anos e com fração de ejeção ≤ 35%.

    Quais as contraindicações do Lobivon?

    • Hipersensibilidade ao princípio ativo ou a algum dos excipientes;
    • Insuficiência ou função hepática diminuída;
    • Insuficiência cardíaca aguda, choque cardiogênico ou episódios de descompensação da insuficiência cardíaca que requerem terapêutica inotrópica por via I.V.

    Adicionalmente, tal como outros agentes betabloqueadores, Cloridrato de Nebivolol é contraindicado nas seguintes situações:

    • Doença do nó sinusal, incluindo o bloqueio sino-auricular;
    • Bloqueio cardíaco de segundo e terceiro grau (sem marcapasso);
    • História de broncospasmo e asma;
    • Feocromocitoma não tratado;
    • Acidose metabólica;
    • Bradicardia (frequência cardíaca < 60 b.p.m. antes do início do tratamento);
    • Hipotensão arterial (pressão arterial sistólica < 90 mmHg);
    • Perturbações circulatórias periféricas graves.

    Como usar o Lobivon?

    Os comprimidos devem ser administrados por via oral com um pouco de água.

    Hipertensão

    Adultos

    A dose recomendada é de 1 comprimido (5 mg) ao dia, de preferência à mesma hora do dia. Os comprimidos podem ser tomados junto com as refeições.

    A redução da pressão arterial é evidente após 1-2 semanas de tratamento. Ocasionalmente, o efeito ótimo só é atingido ao final de 4 semanas.

    Associação com outros agentes anti-hipertensivos

    Os betabloqueadores podem ser utilizados isolados ou em associação com outros agentes antihipertensivos.

    Até o momento, apenas foi observado um efeito anti-hipertensivo aditivo quando associado 5 mg de Cloridrato de Nebivolol com 12,5 - 25 mg de hidroclorotiazida.

    Pacientes com insuficiência renal

    Nos pacientes com insuficiência renal, a dose inicial recomendada é 2,5 mg por dia. Se necessário, a dose diária pode ser aumentada até 5 mg.

    Pacientes com insuficiência hepática

    A informação disponível sobre pacientes com insuficiência hepática ou com função hepática diminuída é limitada. Por isso, o uso de Cloridrato de Nebivolol nestes pacientes está contraindicado.

    Idosos

    Nos pacientes com mais de 65 anos, a dose inicial recomendada é de 2,5 mg por dia. Se necessário a dose diária pode ser aumentada para 5 mg. Contudo, devido à pouca experiência em pacientes com idade superior a 75 anos, devem ser tomadas precauções e proceder a uma monitorização rigorosa destes pacientes.

    Crianças e adolescentes

    A eficácia e segurança de Cloridrato de Nebivolol em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos não foi estabelecida. Não existem dados disponíveis. Portanto, o uso em crianças e adolescentes não é recomendado.

    Insuficiência cardíaca (IC)

    O tratamento da insuficiência cardíaca deve ser iniciado com um ajuste posológico gradual até que a dose ótima individual de manutenção seja alcançada.

    Os pacientes devem ter a insuficiência cardíaca estável, sem manifestação de insuficiência cardíaca aguda nas últimas seis semanas. É recomendável que o médico tenha experiência no tratamento da insuficiência cardíaca.

    Para os pacientes já medicados com terapêutica cardiovascular incluindo diuréticos e/ou digoxina e/ou inibidores da ECA e/ou antagonistas da angiotensina II, a dose destes fármacos deve ser estabilizada duas semanas antes de se iniciar o tratamento com Cloridrato de Nebivolol.

    O ajuste posológico inicial deve ser estabelecido por fases, com intervalos de uma a duas semanas, de acordo com a tolerabilidade do paciente: 1,25 mg de nebivolol uma vez ao dia aumentando para 2,5 mg uma vez ao dia, depois para 5 mg uma vez ao dia e posteriormente para 10 mg uma vez ao dia.

    A dose máxima recomendada é de 10 mg de nebivolol uma vez por dia.

    O início do tratamento e cada aumento da dose devem ser monitorizados pelo médico, durante pelo menos 2 horas, a fim de assegurar que o estado clínico do paciente mantenha-se estável (sobretudo a respeito à pressão arterial, frequência cardíaca, distúrbios da condução, sinais de agravamento de insuficiência cardíaca).

    A ocorrência de efeitos adversos pode impedir que todos pacientes possam ser tratados com a dose máxima recomendada. Se necessário, a dose alcançada pode ser diminuída passo a passo e reintroduzida se for adequado.

    Durante a fase de ajuste posológico, em caso de agravamento da insuficiência cardíaca ou intolerância, recomenda-se em primeiro lugar a redução da dose de nebivolol ou a suspensão imediata, se for necessário (em caso de hipotensão grave, agravamento da insuficiência cardíaca com edema pulmonar agudo, choque cardiogênico, bradicardia sintomática ou bloqueio átrio-ventricular).

    O tratamento da insuficiência cardíaca com o nebivolol é geralmente um tratamento de longa duração.

    Não é recomendável suspender abruptamente o tratamento com nebivolol uma vez que pode originar um agravamento transitório da insuficiência cardíaca. No caso de ser aconselhável a descontinuação do tratamento, a dose deve ser gradualmente diminuída para metade semana a semana.

    Os comprimidos podem ser tomados com as refeições.

    Pacientes com insuficiência renal

    Não é necessário ajuste posológico em presença de insuficiência renal leve a moderada, uma vez que a dose máxima tolerada é ajustada individualmente.

    Não há experiência em pacientes com insuficiência renal grave (creatinina sérica ≥ 250 µmol/L), portanto, não se recomenda o uso de nebivolol nestes pacientes.

    Pacientes com insuficiência hepática

    A informação disponível sobre os pacientes com insuficiência hepática é limitada. Por isso, o uso de Cloridrato de Nebivolol nestes pacientes está contraindicado.

    Idosos

    Não é necessário ajuste posológico, uma vez que a dose máxima tolerada é ajustada individualmente.

    Crianças e adolescentes

    A eficácia e segurança de Cloridrato de Nebivolol em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos não foi estabelecida. Portanto, o uso em crianças e adolescentes não é recomendada. Não existem dados disponíveis.

    Quais cuidados devo ter ao usar o Lobivon?

    As advertências e precauções recomendadas são as geralmente aplicáveis aos bloqueadores betaadrenérgicos.

    Anestesia

    A manutenção do bloqueio beta reduz o risco de arritmias durante a indução e intubação.

    Quando se decide interromper um betabloqueador na preparação para uma cirurgia, a terapêutica com um bloqueador beta-adrenérgico deve ser interrompida pelo menos 24 horas antes.

    Devem ser tomadas precauções no uso de certos fármacos anestésicos que causem depressão do miocárdio.

    O paciente pode ser protegido contra reações vagais pela administração intravenosa de atropina.

    Cardiovascular

    Em geral, os bloqueadores beta-adrenérgicos não devem ser administrados em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva não tratada, a não ser que a sua situação tenha sido estabilizada.

    Nos pacientes com doença cardíaca isquêmica, o tratamento com um bloqueador beta-adrenérgico deve ser interrompido gradualmente, isto é, durante 1 - 2 semanas. Se for necessária uma terapêutica de substituição, esta deverá ser iniciada ao mesmo tempo para evitar exacerbação de angina de peito.

    Os bloqueadores beta-adrenérgicos podem induzir bradicardia: se a frequência cardíaca diminuir para menos de 50-55 batimentos por minuto em repouso e/ou o paciente apresentar sintomas sugestivos de bradicardia, a posologia deve ser reduzida.

    Os bloqueadores beta-adrenérgicos devem ser usados com precaução:

    • Em pacientes com distúrbios circulatórios periféricos (doença ou síndrome de Raynaud, claudicação intermitente), porque pode ocorrer agravamento dessas condições;
    • Em pacientes com bloqueio cardíaco de primeiro grau, devido ao efeito negativo dos betabloqueadores sobre o tempo de condução;
    • Em pacientes com angina de Prinzmetal devido à vasoconstrição da artéria coronária mediada pelo receptor α: os bloqueadores beta-adrenérgicos podem aumentar o número e a duração dos ataques anginosos.

    A associação de nebivolol com bloqueadores dos canais de cálcio do tipo verapamil e diltiazem, com medicamentos antiarrítmicos de classe I e com medicamentos hipotensores de ação central não é geralmente recomendada.

    Metabólico / Endocrinológico

    Cloridrato de Nebivolol não interfere nos níveis de glicose em pacientes diabéticos. Contudo, deve-se usar com precaução em pacientes diabéticos, porque o nebivolol pode mascarar certos sintomas de hipoglicemia (taquicardia, palpitações).

    Os betabloqueadores podem mascarar os sintomas de taquicardia no hipertiroidismo. A suspensão abrupta pode intensificar os sintomas.

    Respiratório

    Em pacientes com doenças pulmonares obstrutivas crônicas, os bloqueadores betaadrenérgicos devem ser usados com precaução, porque a constrição das vias respiratórias pode ser agravada.

    Outros

    Pacientes com história de psoríase só devem tomar bloqueadores beta-adrenérgicos após cuidadosa avaliação.

    Os bloqueadores beta-adrenérgicos podem aumentar a sensibilidade aos alérgenos e a gravidade das reações anafiláticas.

    O início do tratamento da insuficiência cardíaca crônica com nebivolol necessita de uma monitorização regular. A descontinuação do tratamento não deve ser feita abruptamente a não ser que claramente indicada.

    Este medicamento contém lactose. Os pacientes com situações hereditárias raras de intolerância à galactose, deficiência de lactase de Lapp ou má absorção de glicose-galactose não devem tomar este medicamento.

    Atenção: contém lactose.

    Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas

    Não foram realizados estudos sobre os efeitos na capacidade de conduzir e utilizar máquinas. Estudos farmacodinâmicos mostraram que Cloridrato de Nebivolol 5 mg não afeta a função psicomotora. Os pacientes que conduzem veículos ou trabalham com máquinas devem considerar que, ocasionalmente, podem ocorrer tonturas e fadiga.

    Este medicamento deve ser administrado somente pela via recomendada para evitar riscos.

    Gravidez

    O nebivolol apresenta efeitos farmacológicos que podem causar efeitos prejudiciais na gravidez e/ou no feto/recém-nascido. Em geral, os betabloqueadores reduzem a perfusão placentária, fato que pode estar associado com o atraso de crescimento, morte intrauterina, aborto ou parto prematuro. Podem ainda ocorrer efeitos adversos (como hipoglicemia e bradicardia) no feto ou no recém-nascido. Se o tratamento com betabloqueadores for necessário, é preferível selecionar os bloqueadores beta-adrenérgicos beta-1 seletivos.

    Nebivolol não deve ser usado durante a gravidez, a não ser quando for claramente necessário. Se o tratamento com nebivolol for considerado necessário, o fluxo uteroplacentário e o crescimento do feto devem ser monitorizados. Em caso de efeitos prejudiciais na gravidez ou no feto, deve ser considerado um tratamento alternativo. Os recém-nascidos devem ser cuidadosamente monitorizados. Geralmente, podem ser esperados sintomas de hipoglicemia e bradicardia nos primeiros três dias.

    Categoria C - Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

    Lactação

    Estudos realizados em animais mostraram que o nebivolol é excretado no leite materno.

    Desconhece-se se o nebivolol é excretado no leite humano. A maioria dos betabloqueadores, especialmente os compostos lipofílicos como o nebivolol e os respectivos metabolitos ativos, passam para o leite em uma percentagem variável.

    Portanto, a amamentação não é recomendada durante a administração de nebivolol.

    Pediatria

    A eficácia e segurança de Cloridrato de Nebivolol em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos não foi estabelecida. Portanto, o uso em crianças e adolescentes não é recomendada. Não existem dados disponíveis.

    Geriatria (idosos)

    Em pacientes idosos pode ser necessário o ajuste da dose.

    Insuficiência renal

    Em pacientes com insuficiência renal pode ser necessário o ajuste da dose.

    Insuficiência hepática

    A informação disponível sobre pacientes com insuficiência hepática ou com função hepática diminuída é limitada. Por isso, o uso de Cloridrato de Nebivolol nestes pacientes está contraindicado.

    Este medicamento pode causar doping.

    Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Lobivon?

    As reações adversas estão listadas em separado para hipertensão e para IC devido às diferenças existentes entre estas.

    Hipertensão

    As reações adversas relatadas, que são na maioria dos casos de intensidade leve a moderada, estão classificadas no quadro e ordenadas pela sua frequência:

    Classes de Sistemas de Orgãos

    Comum (≥1/100 a <1/10) Incomum (≥1/1000 a ≤ 1/100) Muito rara (≤ 1/10.000)

    Desconhecido

    Doenças do sistema imunológico

    - - -

    Edema angioneurótico, hipersensibilidade

    Doenças psiquiátricas

    - Pesadelos, depressão - -

    Doenças do sistema nervoso

    Cefaleias, tonturas, parestesia - Síncope -

    Afeções oculares

    - Diminuição da visão - -

    Cardiopatias

    - Bradicardia, insuficiência cardíaca, redução da condução AV/bloqueio AV - -

    Vasculopatias

    - Hipotensão, claudicação intermitente - -

    Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino

    Dispneia Broncoespasmo - -

    Doenças gastrintestinais

    Obstipação, náusea e diarreia Dispepsia, flatulência, vômitos - -

    Afeções dos tecidos cutâneos e subcutâneos

    - Prurido, erupção eritematosa Agravamento da psoríase

    Urticaria

    Doenças dos orgãos genitais e da mama

    - Impotência - -

    Perturbações gerais e alterações no local de administração

    Fadiga, edema - - -

    Com alguns bloqueadores beta-adrenérgicos foram ainda relatadas as seguintes reações adversas:

    Alucinações, psicose, confusão, extremidades frias/cianóticas, fenômeno de Raynaud, olhos secos e toxicidade óculo-mucocutânea.

    Insuficiência cardíaca

    A informação disponível sobre as reações adversas em pacientes com IC provém de um ensaio clínico controlado com placebo que envolveu 1067 pacientes medicados com nebivolol e 1061 pacientes a receber placebo. Neste estudo, 449 pacientes medicados com nebivolol (42,1%) relataram reações adversas possivelmente relacionadas com a terapêutica, comparativamente a 334 pacientes tratados com placebo (31,5%). As reações adversas mais frequentes nos pacientes medicados com nebivolol foram bradicardia e tonturas, ocorrendo ambas em aproximadamente 11% dos pacientes. A frequência das reações nos pacientes que receberam placebo foi aproximadamente 2% e 7%, respectivamente.

    Foram relatadas as seguintes incidências para reações adversas (possivelmente relacionadas com o medicamento) e que são consideradas especificamente relevantes no tratamento da insuficiência cardíaca crônica:

    • O agravamento da insuficiência cardíaca ocorreu em 5,8% dos pacientes que tomaram nebivolol contra 5,2% dos pacientes que tomaram placebo;
    • A hipotensão postural foi relatada em 2,1% dos pacientes que tomaram nebivolol contra 1,0% dos pacientes que tomaram placebo;
    • A intolerância ao medicamento ocorreu em 1,6% dos pacientes que tomaram nebivolol contra 0,8% dos pacientes que tomaram placebo;
    • O bloqueio átrio-ventricular de primeiro grau ocorreu em 1,4% dos pacientes que tomaram nebivolol contra 0,9% dos pacientes que tomaram placebo;
    • O edema dos membros inferiores foi relatado em 1,0% dos pacientes que tomaram nebivolol contra 0,2% dos pacientes que tomaram placebo.

    Os seguintes efeitos adversos foram identificados através de notificação espontânea sem estimar sua frequência ou estabelecer uma relação causal com o uso de Cloridrato de Nebivolol:

    Função hepática anormal (incluindo aumento de TGO, TGP e bilirrubina), edema pulmonar agudo, insuficiência renal aguda, infarto do miocárdio, sonolência e trombocitopenia.

    Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária Notivisa, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

    Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Lobivon com outros remédios?

    As seguintes interações são as geralmente aplicáveis aos bloqueadores beta-adrenérgicos.

    Associações não recomendadas

    • Antiarrítmicos de classe I (quinidina, hidroquinidina, cibenzolina, flecaínida, disopiramida, lidocaína, mexiletina, propafenona): o efeito no tempo da condução átrio-ventricular pode ser potencializado e o efeito inotrópico negativo aumentado;
    • Bloqueadores dos canais de cálcio, por exemplo verapamil/diltiazem: influência negativa na contratilidade e condução atrio-ventricular. A administração intravenosa de verapamil em pacientes tratados com betabloqueadores pode levar a uma hipotensão profunda e bloqueio átrio-ventricular;
    • Anti-hipertensores de ação central (clonidina, guanfacina, moxonidina, metildopa, rilmenidina): o uso concomitante de medicamentos anti-hipertensores de ação central pode agravar a insuficiência cardíaca devido a uma diminuição do tônus simpático central (redução da frequência cardíaca e débito cardíaco, vasodilatação). A suspensão abrupta, principalmente se for anterior à descontinuação do betabloqueador, pode aumentar o risco de hipertensão reativa.

    Associações que devem ser utilizadas com precaução

    • Antiarrítmicos de classe III (amiodarona): o efeito no tempo da condução átrio-ventricular pode ser potencializado;
    • Anestésicos-halogenados voláteis: o uso concomitante de bloqueadores beta-adrenérgicos e fármacos anestésicos pode reduzir a taquicardia reflexa e aumentar o risco de hipotensão. Como regra geral, evitar a interrupção brusca do tratamento com o betabloqueador. O médico deve ser informado sempre que o paciente estiver tomando Cloridrato de Nebivolol;
    • Fentanila: o uso concomitante com bloqueadores beta-adrenérgicos pode resultar em hipotensão grave;
    • Insulina e antidiabéticos orais: embora o nebivolol não afete os níveis de glicose, o uso concomitante pode mascarar certos sintomas de hipoglicemia (palpitações, taquicardia);
    • Baclofeno (antiespástico), amifostina (antineoplásico): o uso concomitante de anti-hipertensivos pode aumentar a queda da pressão arterial. Desta forma a dose do anti-hipertensivo deve ser adequadamente ajustada.

    Associações a serem consideradas

    • Glicosídeos digitálicos: o uso concomitante pode aumentar o tempo da condução átrio-ventricular. Ensaios clínicos com nebivolol não mostraram evidência clínica de interação. O nebivolol não influencia a cinética da digoxina;
    • Bloqueadores do cálcio do tipo dihidropiridina (anlodipina, felodipina, lacidipina, nifedipina, nicardipina, nimodipina, nitrendipina): o uso concomitante pode aumentar o risco de hipotensão e não pode ser excluído um aumento do risco de uma posterior deterioração da bomba ventricular em pacientes com insuficiência cardíaca;
    • Antipsicóticos (fenotiazinas), antidepressivos tricíclicos e barbitúricos: o uso concomitante pode potencializar o efeito hipotensor dos betabloqueadores (efeito aditivo);
    • Medicamentos anti-inflamatórios não esteróides (AINEs): não produzem efeito na diminuição da pressão arterial produzida pelo nebivolol. - Agentes simpaticomiméticos: o uso concomitante pode neutralizar o efeito dos bloqueadores betaadrenérgicos. Os agentes beta-adrenérgicos podem conduzir a uma atividade alfa-adrenérgica não oposta dos agentes simpaticomiméticos com efeitos alfa e beta-adrenérgicos (risco de hipertensão, bradicardia grave e bloqueio cardíaco).

    Apesar do estudo pré-clínico demonstrar que o inibidor da fosfodiestarase tipo 5 (sildenafil) não potencializa as propriedades vasodilatadoras de nebivolol, até o momento recomenda-se que o uso concomitante deve ser evitado, pois pode resultar na redução da concentração do sildenafil no sangue e maior risco de hipotensão.

    Interações farmacocinéticas

    Uma vez que o metabolismo do nebivolol envolve a isoenzima CYP2D6, a co-administração de substâncias inibidoras desta enzima como paroxetina, fluoxetina, tioridazina e quinidina podem levar a um aumento dos níveis plasmáticos de nebivolol associado ao aumento do risco de bradicardia excessiva e de efeitos adversos.

    A co-administração de cimetidina aumenta os níveis plasmáticos de nebivolol, sem alterar o efeito clínico.

    A co-administração de ranitidina não afeta a farmacocinética do nebivolol. Desde que Cloridrato de Nebivolol seja tomado junto as refeições e os antiácidos entre as mesmas, ambos os tratamentos podem ser prescritos simultaneamente.

    A associação de nebivolol com nicardipina aumenta ligeiramente os níveis plasmáticos de ambos os fármacos, sem alterar o efeito clínico. A coadministração de álcool, furosemida ou hidroclorotiazida não afetou a farmacocinética do nebivolol. O nebivolol não tem efeito sobre a farmacocinética e a farmacodinâmica da varfarina.

    Principais interações com testes laboratoriais

    Não há relatos de relevância clínica do efeito do uso de nebivolol nos exames laboratoriais e eletrólitos no sangue.

    Em estudos clínicos o nebivolol foi associado a alguns casos de aumento de ácido úrico, porém sem relevância clínica ou estatística.

    Não houve alterações da glicemia notável.

    Em estudos clínicos o nebivolol mostrou não causar qualquer alteração significativa dos triglicerídeos e do HDL, e em alguns estudos foram relatados uma redução dos triglicerídeos.

    Especificações sobre o Lobivon

    Caracteristicas Principais

    FabricanteBiolab
    Tipo do MedicamentoSimilar
    Necessita de ReceitaBranca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
    Princípio AtivoCloridrato de Nebivolol
    Categoria do MedicamentoAntihipertensivo
    Classe TerapêuticaBetabloqueadores Puros
    EspecialidadesCardiologia
    Registro no Ministério da Saúde1097402330100
    Código de Barras7896112402374
    Temperatura de ArmazenamentoTemperatura ambiente
    Produto RefrigeradoEste produto não precisa ser refrigerado
    Modo de UsoUso oral
    Pode partirEsta apresentação pode ser partida
    Lobivon É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.

    Sobre a Biolab

    Fundada em 1997, a Biolab é conhecida globalmente e hoje é uma das 10 maiores empresas de medicamentos do Brasil. Com foco em investir em inovações medicamentosas, a empresa é líder na área de cardiologia, dermatologia, ginecologia, ortopedia, pediatria, gastroenterologia e reumatologia.

    Pensando no futuro, a Biolab investe 10% do que lucra em inovação, desenvolvimento e pesquisa. Sempre prezando pela saúde, bem-estar e qualidade de vida de seus consumidores, a empresa também investe no ramo de dermocosméticos.

    Com tecnologias arrojadas e recursos da biodiversidade brasileira adaptados ao clima e à pele dos brasileiros, a companhia conta com mais de 2.500 colaboradores e ainda visita, mensalmente, 250 mil médicos no Brasil para manter sempre sua eficácia, segurança e inovação.

    Além disso, também mantém parcerias estratégicas com empresas, universidades e instituições de pesquisa no mundo, fortalecendo sua representatividade internacional.

    Fonte: https://www.biolabfarma.com.br

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