Mesilato de Dolasetrona é contraindicado para pacientes pediátricos com idade inferior a 18 anos.
Deve-se evitar administração IV mais rápida.
Mesilato de Dolasetrona é compatível com seringas de polipropileno.
Mesilato de Dolasetrona não deve ser misturado com outros medicamentos. É importante que se proceda a lavagem da linha de infusão antes e após a administração do mesilato de dolasetrona.
A solução de Mesilato de Dolasetrona na concentração de 20 mg/ml é fisicamente incompatível com tiopental sódico.
Mesilato de dolasetrona é contraindicado nesta população.
Para o tratamento de náuseas e vômitos pós-operatórios, administrar dose única de Mesilato de Dolasetrona logo que a náusea ou vômito aparecer. A dose recomendada para o tratamento é 12,5 mg.
Para prevenção de náuseas e vômitos pós-operatórios em pacientes submetidas a cirurgias ginecológicas intra-abdominais é recomendada dose única de 12,5 mg de Mesilato de Dolasetrona no momento do fim da anestesia.
Não é necessário ajuste posológico.
Não é necessário ajuste posológico.
Não é necessário ajuste posológico.
Após o início da comercialização, foi relatado também dor ou sensação de queimação no local da administração intravenosa. Imediatamente ou um pouco após a administração do mesilato de dolasetrona em “bolus” intravenoso pode ocorrer raramente hipotensão grave, bradicardia e possível perda de consciência. Estas reações ocorreram em pacientes recebendo mesilato de dolasetrona para a prevenção de náuseas e vômitos induzidos por quimioterapia.
Existem relatos muito raros de taquicardia ventricular ou taquicardia amplamente complexa e fibrilação ventricular/parada cardíaca após administração intravenosa.
Antagonistas dos receptores 5HT3, incluindo o mesilato de dolasetrona, tem demonstrado causar alterações no ECG tais como prolongamento dos intervalos QTc, PR e QRS. Estas alterações estão relacionadas à magnitude e frequência dos níveis sanguíneos do metabólito ativo e são auto-limitantes com o declínio da sua concentração sérica. Alguns pacientes apresentaram prolongamento dos intervalos por 24 horas ou mais. O prolongamento destes intervalos pode levar a consequências cardiovasculares, incluindo parada ou arritmias cardíacas.
Assim como com outros antagonistas dos receptores 5HT3, há raros relatos de reações anafiláticas/anafilactoides incluindo reações cutâneas como "rash", prurido e urticária; reações respiratórias como broncoespasmo, e muito raramente, edema facial/angioedema e choque.
Houve relatos de superdosagem. Foram relatados hipotensão grave, tontura e prolongamento dos intervalos PR, QRS e QTc após superdose de infusão intravenosa.
Em caso de suspeita de superdosagem deve-se instituir tratamento de suporte.
Não existe antídoto específico para Mesilato de Dolasetrona.
Não se sabe se o dolasetrona é removido por hemodiálise ou diálise peritoneal.
Na suspeita de superdosagem, recomenda-se a realização de ECG, e caso seja clinicamente indicado, deve-se monitorar a função cardíaca do paciente.
Um estudo de interação com outras drogas mostrou um aumento de 15% na concentração plasmática do metabólito ativo quando o mesilato de dolasetrona foi administrado concomitantemente a cimetidina (inibidor não seletivo do citocromo P-450) e diminuição de 17% quando administrado concomitantemente a rifampicina (potente indutor do citocromo P-450), mas estas alterações não foram associadas com nenhum evento clínico adverso.
Mesilato de dolasetrona não provoca indução das enzimas do citocromo P-450.
Antagonistas dos receptores 5HT3, incluindo mesilato de dolasetrona, tem demonstrado causar alterações no ECG, incluindo prolongamento do intervalo QTc.
Foram relatados casos de hipersensibilidade cruzada em pacientes que receberam tratamento com outros antagonistas seletivos dos receptores 5HT3. Isto não foi observado com o uso de mesilato de dolasetrona.
Devido aos potenciais efeitos adicionais, deve-se ter cautela nas situações onde o prolongamento do intervalo de condução cardíaca (particularmente QTc) pode estar presente, visto que antagonistas dos receptores 5HT3, tais como dolasetrona, podem prolongar os intervalos no ECG. Nestas situações, deve-se avaliar cuidadosamente a relação risco-benefício antes do início do tratamento, particularmente em pacientes com prolongamento do intervalo QTc acentuado (por exemplo, em associação com prolongamento congênito do intervalo QTc), pacientes com bloqueio átrio-ventricular II-III, pacientes com bloqueio total de ramo, pacientes recebendo concomitantemente medicamentos que são conhecidos por prolongar o intervalo QTc e pacientes com distúrbios eletrolíticos (hipopotassemia ou hipomagnesemia, pacientes recebendo diuréticos com potencial para indução de distúrbios eletrolíticos). Prolongamento dos intervalos cardíacos pode causar consequências cardiovasculares, incluindo parada cardíaca ou arritmias cardíacas.
A administração de Mesilato de Dolasetrona não foi associada à sonolência, prejuízo da cognição e da capacidade de concentração.
Atenção diabéticos: contém manitol (38,20 mg/mL).
Mesilato de dolasetrona não deve ser misturado com outras drogas. Lavagem da linha de infusão antes e após a administração com mesilato de dolasetrona.
Mesilato de Dolasetrona na concentração de 20 mg/mL é fisicamente incompatível com tiopental sódico.
Não há experiência do uso de Mesilato de Dolasetrona em mulheres grávidas. Mesilato de Dolasetrona deve ser utilizado durante a gravidez, somente se evidentemente necessário.
Estudos de reprodução em animais com a administração de mesilato de dolasetrona durante a organogênese não demonstraram nenhuma evidência de teratogenicidade. Nenhum efeito adverso fetal foi observado após a administração intravenosa de mesilato de dolasetrona em animais durante estudos de reprodução.
Com a administração oral de doses de 100 mg/kg/dia em ratos e coelhos resultando em toxicidade materna observou-se diminuição do peso corpóreo fetal e com a administração de doses maiores ou iguais a 20 mg/kg/dia observou-se aumento na reabsorção precoce e perdas fetais pós implantação em coelhos.
Não foi observada toxicidade animal perinatal e pós-natal. Estudos de fertilidade em ratos machos e fêmeas não demonstraram evidência de prejuízo à fertilidade.
Não se sabe se o mesilato de dolasetrona e seus metabólitos são excretados no leite materno. Portanto, não é recomendado que mães recebendo Mesilato de Dolasetrona prossigam com a lactação.
O mesilato de dolasetrona e seu principal metabólito (MDL 74.156) são antagonistas seletivos dos receptores 5-HT3. Os receptores 5-HT3 estão localizados em altas concentrações nas terminações nervosas periféricas do nervo vago e, centralmente, na zona quimiorreceptora deflagadora da área postrema.
Acredita-se que os agentes quimioterápicos e a radioterapia causem náuseas e vômitos pela liberação de 5HT das células enterocromafins do intestino delgado, e que o 5HT liberado ative os receptores 5-HT3 localizados nas terminações aferentes do nervo vago, iniciando o reflexo do vômito. A ativação das vias aferentes vagais pode também liberar 5HT na área postrema, iniciando a êmese centralmente. O efeito do Mesilato de Dolasetrona no controle das náuseas e vômitos induzidos pela quimioterapia se deve ao antagonismo aos receptores 5-HT3 nos neurônios localizados tanto perifericamente quanto em regiões centrais.
Os mecanismos de ação em casos de náuseas e vômitos pós-operatórios são desconhecidos; no entanto, acredita-se que estejam relacionados àqueles envolvidos na indução de náuseas e vômitos causados por quimioterapia.
Alterações agudas e reversíveis no ECG (prolongamento PR e alargamento QRS) foram observadas em estudos clínicos controlados. A magnitude e frequência das alterações no ECG aumentaram com a dose (relacionadas às concentrações plasmáticas do metabólito ativo) e retornaram à linha basal dentro de 6 a 8.
A concentração plasmática máxima do metabólito ativo (MDL 74.156) é observada cerca de 0,4 a 0,7 horas após a administração intravenosa.
MDL 74.156 é amplamente distribuído pelo organismo com volume de distribuição aparente de 5,0 - 7,9 l/Kg.
O metabólito ativo liga-se às proteínas plasmáticas em aproximadamente 69 - 77%.
Dolasetrona é rapidamente e completamente metabolizada pelo MDL 74.156. O metabólito ativo sofre eliminação plasmática com meia-vida terminal (T½) entre 7 e 9 horas.
O metabólito ativo é eliminado principalmente por três vias, incluindo excreção renal, conjugação ao glicuronídeo e hidroxilação.
A farmacocinética do metabólito ativo é linear e independe da velocidade de infusão.
A farmacocinética do metabólito ativo mostrou-se similar em pacientes com câncer recebendo agentes quimioterápicos, idosos e indivíduos sadios jovens do sexo feminino e masculino. O seu “clearance” aparente, tanto para administração oral como para administração intravenosa diminui em pacientes com insuficiência renal grave. O seu “clearance” aparente diminui em pacientes com insuficiência hepática após administração oral, mas permanece inalterado após administração intravenosa. Visto que o mesilato de dolasetrona é bem tolerado em pacientes com insuficiência renal ou hepática, não é necessário realizar ajuste de dose.
O mesilato de dolasetrona não demonstrou ser carcinogênico em ratos com doses de até 150 mg/kg e 300 mg/kg em machos e fêmeas, respectivamente. Em camundongos, foram observados tumores hepáticos em machos e pólipos endometriais em fêmeas com doses maiores ou iguais a 150 mg/kg e 300 mg/kg, que equivalem a 53 e 105 vezes a maior dose recomendada para humanos (200 mg). O mesilato de dolasetrona não demonstrou ser carcinogênico em doses equivalentes a 26 vezes a maior dose recomendada para humanos. O mesilato de dolasetrona não demonstrou ser mutagênico em vários testes de mutagenicidade “in vivo” e “in vitro”.
O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica da farmacêutica responsável: Rafaela Sarturi Sitiniki (CRF-PR 37364). Consulte a bula original. Última atualização: 20 de Março de 2023