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Oxcord 10mg, caixa com 30 comprimidos

Biosintética - Aché
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Isento de Prescrição Médica

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Não pode ser partido

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Bula do Oxcord

Oxcord® (nifedipino) está indicado na doença arterial coronariana: angina crônica estável e angina vasoespástica (Prinzmetal).

Oxcord® (nifedipino) é contra-indicado aos pacientes com conhecida alergia ao nifedipino, infarto agudo do miocárdio, estenose aórtica grave, angina progressiva e angina pós-infarto, hipotensão excessiva e durante a gravidez e lactação.

O nifedipino de curta duração não está indicado para o tratamento a longo prazo da hipertensão arterial.

A dosagem do nifedipino necessária à supressão da angina, e que pode ser tolerada pelo paciente, precisa ser estabelecida por titulação. A dosagem excessiva pode resultar em hipotensão.

A terapia deve ser iniciada com comprimidos de 10 mg. A dose inicial é de um comprimido de 10 mg, três vezes ao dia. A dose eficaz comum está na faixa de 10 a 20 mg três vezes ao dia. Certos pacientes, especialmente aqueles com evidência de espasmo na artéria coronária, respondem somente a altas doses ou administração mais freqüente, ou ambos. Em tais pacientes, doses de 20 a 30 mg três ou quatro vezes ao dia podem ser eficazes. Doses acima de 120 mg/dia raramente são necessárias. Não se recomenda dosagem acima dos 180 mg/dia.

Na maioria dos casos a titulação de nifedipino deve ser realizada por um período de 7 a 14 dias, de modo que o médico possa aferir a resposta a cada nível de dosagem, e monitorar a pressão sangüínea antes de passar a doses mais elevadas.

Se os sintomas assim garantirem, a titulação poderá ser realizada de maneira mais rápida desde que o paciente seja assistido freqüentemente.

Tendo por base o nível da atividade física do paciente, a freqüência da crise anginosa e o consumo de nitroglicerina sublingual, a dose de nifedipino pode ser elevada de 10 mg a 20 mg três vezes ao dia e depois até 30 mg três vezes ao dia, em um período de três dias.

Em pacientes hospitalizados sob observação intensiva, a dose pode ser aumentada (aumentos de 10 mg) a cada quatro a seis horas, conforme necessário para controlar a dor e/ou arritmias secundárias à isquemia. Cada dose raramente deve exceder 30 mg.

Depois da descontinuação do nifedipino não foi observado o efeito rebote. No entanto, se a descontinuação for necessária, recomenda-se que a dosagem deve ser reduzida gradualmente, sob estrita supervisão médica.

Os nitratos podem ser administrados conforme necessários para o controle de manifestações agudas da angina, especialmente durante a titulação do nifedipino.

Uso em idosos

Em geral, deve-se iniciar com a menor dose e aumentar, se necessário.

Interrupção do tratamento

Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

No início do tratamento, a mudança de doses ou a ingestão simultânea de bebidas alcoólicas podem reduzir a capacidade de dirigir ou de controlar máquinas.

Gravidez e lactação

Oxcord® (nifedipino) não é recomendado durante a gravidez e lactação.

Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término.

Informar ao médico se está amamentando.

Não se recomenda o uso de Oxcord® (nifedipino) durante a gestação e puerpério, devido ao risco potencial de teratogenicidade (estudos em animais).

O nifedipino foi associado a uma variedade de efeitos embriotóxicos, placentotóxicos e fetotóxicos em animais, incluindo lábio leporino, parada de desenvolvimento (rato, camundongo, coelho), deformidades nas costelas, subdesenvolvimento de placenta, mortes fetais e embriônicas, diminuição da sobrevida neonatal. Com base em mg/kg, todas as doses associadas com efeitos teratogênicos ou embriotóxicos foram maiores (3,5 a 42 vezes) que a dose máxima recomendada para humanos (120 mg/dia).

Não existem estudos bem controlados em mulheres grávidas.

No tratamento da hipertensão durante gravidez e puerpério, demonstrou-se que o nifedipino pode ser efetivo no controle de episódios agudos de hipertensão grave, embora existam relatos de hipotensão grave materna com sofrimento fetal, particularmente com nifedipino sublingual.

Oxcord® (nifedipino) deve ser utilizado durante a gravidez somente se o potencial benefício justificar o potencial risco ao feto.

Pacientes com infarto agudo do miocárdio, angina progressiva e angina pós-infarto

Nestes casos, alguns pacientes, particularmente aqueles acometidos de doença arterial coronariana grave, têm desenvolvido de forma bem documentada, aumento na freqüência, duração e na severidade da angina ou do infarto durante a introdução do tratamento com nifedipino ou quando se aumenta a sua dosagem. O mecanismo destes efeitos ainda não está bem estabelecido.

Na estenose aórtica significativa o uso de nifedipino, assim como o uso de qualquer vasodilatador arterial, deve ser evitado e pode levar a quadros de insuficiência cardíaca.

O nifedipino de curta duração não está indicado para o tratamento a longo prazo da hipertensão arterial.

Embora na maior parte dos pacientes o efeito hipotensor seja bem tolerado, ocasionalmente alguns pacientes podem apresentá-lo de forma mais intensa. Esta resposta, quando ocorre, é geralmente observada no início do tratamento ou quando a dose é aumentada. Pode ser mais provável em pacientes recebendo concomitantemente um betabloqueador.

Uso nas crises hipertensivas

Embora o uso sublingual do nifedipino (comprimido explotável da formulação de 10 mg) possa proporcionar uma rápida resposta hipotensora, esta queda dos níveis pressóricos não obedece um padrão previsível ou controlado, podendo ocasionar uma resposta hipotensora acima do desejado.

Nesta ocasião, já foram descritos episódios de isquemia cerebral, infarto do miocárdio e até mesmo óbito. Portanto, o uso sublingual da nifedipino para o controle das crises hipertensivas não é, pelo acima exposto, recomendado.

Ainda que o “efeito rebote” não tenha sido relatado com a suspensão abrupta do nifedipino, é recomendada a redução gradual da sua dosagem.

O início do tratamento, a mudança de doses ou a ingestão simultânea de bebidas alcoólicas podem reduzir a capacidade de dirigir ou de controlar máquinas.

Há relatos ocasionais de aumento da angina com a descontinuação de betabloqueadores e a introdução do nifedipino de ação rápida. Se possível, é importante reduzir gradativamente a dose dos betabloqueadores, ao invés de interromper abruptamente sua administração, antes de começar com nifedipino de ação rápida.

Pacientes idosos

Em geral, deve-se iniciar com a menor dose e aumentar, se necessário.

Quando presentes, sua incidência é maior no início do tratamento e em geral são leves e transitórias.

Os principais eventos adversos relatados são:

Cefaléia, rubor facial e sensação de calor.

Com menor incidência, outras reações foram descritas de forma transitória ou que regrediram com a interrupção do tratamento:

Náuseas e diarréia, tonturas, cansaço, reações dérmicas (prurido, urticária, rash cutâneo e dermatite esfoliativa), parestesia, hipotensão grave, taquicardias, palpitações, ginecomastia, hiperplasia gengival, alterações da função hepática (traduzidas por colestase intra-hepática e aumento das transaminases), mialgia e tremor de extremidades.

Edema de membros inferiores pode se desenvolver como resultado da vasodilatação predominante dos vasos arteriais.

Reações ao fármaco que variam em intensidade, de indivíduo a indivíduo, podem reduzir a capacidade de dirigir ou de controlar máquinas, sobretudo no início do tratamento, na mudança de doses ou com a ingestão simultânea de bebidas alcoólicas.

Em uma revisão de literatura, onde foram utilizadas várias dosagens de nifedipino, os eventos adversos mais freqüentes, porém geralmente sem gravidade e que raramente exigiram a descontinuação da terapia ou ajuste de dosagem, foram:

Incidência de cerca de 10%

  • Cardiovascular: edema periférico.
  • Sistema Nervoso Central: tontura ou vertigem.
  • Gastrintestinal: náusea.
  • Sistêmico: cefaléia, flushing e fraqueza.

Incidência de cerca de 5%

  • Cardiovascular: hipotensão transitória.

Incidência de 2% ou menos

  • Cardiovascular: palpitação.
  • Respiratório: congestão nasal e pulmonar, dispnéia.
  • Gastrintestinal: diarréia, constipação, cólicas, flatulência.
  • Músculo-esquelética: inflamação, cãibras, rigidez das articulações.
  • Sistema Nervoso Central: tremores, nervosismo, inquietação, distúrbios do sono, visão turva, dificuldades de equilíbrio.
  • Outros: dermatite, prurido, urticária, febre, suores, calafrios, alteração da função sexual.

Incidência de cerca de 0,5%

  • Cardiovascular: síncope (a maioria com a dose inicial e/ou aumento da dose), eritomelalgia (manchas vermelhas dolorosas e inchaços (que logo desaparecem) nos pés e nas mãos).

Incidência menor do que 0,5%

  • Hematológica: trombocitopenia, anemia, leucopenia, púrpura.
  • Gastrintestinal: hepatite alérgica.
  • Face e garganta: angioedema (a maioria edema orofaríngeo com dificuldade de respiração em poucos pacientes), hiperplasia de gengiva.
  • Sistema Nervoso Central: depressão, síndrome paranóide.
  • Sensações especiais: cegueira transitória no pico do nível plasmático, tinitus.
  • Urogenital: noctúria, poliúria. 
  • Outros: artrite com ANA(+), dermatite esfoliativa, ginecomastia.
  • Músculo-esquelética: mialgia.

Diversos desses efeitos parecem ser relacionados à dose.

Comprimidos 10 mg

Embalagem com 30 comprimidos.

Comprimidos 20 mg

Embalagem com 20 comprimidos.

Uso oral.

Uso adulto.

Cada comprimido de Oxcord® 10 mg contém:

Nifedipino

10 mg

Excipiente* q.s.p.

1 comprimido

*Celulose microcristalina, dióxido de silício, croscarmelose sódica, estearato de magnésio.

Cada comprimido de Oxcord® 20 mg contém:

Nifedipino

20 mg

Excipiente* q.s.p.

1 comprimido

*Celulose microcristalina, dióxido de silício, amidoglicolato de sódio, estearato de magnésio.

As experiências de superdose com o nifedipino são limitadas. Geralmente a superdose com nifedipino leva à hipotensão pronunciada, necessitando de suporte cardiovascular que inclui a monitorização da função cardiovascular e respiratória, elevação dos membros inferiores, infusão cautelosa de cálcio, agentes pressóricos e fluidos.

Como o nifedipino apresenta uma alta ligação protéica, a diálise não parece ter muito benefício, entretanto, a plasmaferese pode ser útil.

O efeito anti-hipertensivo do nifedipino pode ser potencializado por outros fármacos anti-hipertensivos. A administração de nifedipino em associação com betabloqueadores deve ser cuidadosa, pois pode ocasionar hipotensão arterial excessiva e até mesmo insuficiência cardíaca congestiva em casos isolados. O efeito antihipertensivo do nifedipino pode ser potencializado pela administração concomitante de cimetidina, diltiazem e fluconazol. A associação com digoxina pode levar a aumento dos níveis plasmáticos da digoxina, e a associação com quinidina pode ocasionar uma queda nos níveis plasmáticos da quinidina. Portanto, a adição ou a interrupção de nifedipino ao tratamento com quinidina e/ou digoxina podem exigir o ajuste de suas doses e a monitorização de seus efeitos. O nifedipino pode ser coadministrado com segurança com os nitratos.

Não tome remédio sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a saúde.

O suco de toronja (grapefruit) inibe o sistema citocromo P450 3A4. A ingestão concomitante de suco de toronja e Nifedipino resulta em concentrações plasmáticas elevadas e prolonga a ação do Nifedipino devido à redução no metabolismo de primeira passagem ou redução da depuração. Como consequência, o efeito hipotensor pode aumentar. Após a ingestão regular de suco de toronja, esse efeito pode permanecer por pelo menos três dias após a última ingestão. Portanto, deve-se evitar a ingestão de toronja/suco de toronja durante o tratamento com Nifedipino.

Resultados de Eficácia


Cápsula / Comprimido Revestido

Coronariopatia

Observações em 3.668 pacientes de 23 estudos clínicos com duração de tratamento de 14 dias até mais de 3 anos e doses diárias de 10 – 60 mg mostraram eficácia do medicamento em 77% dos casos, em média. Outros estudos em 7.400 pacientes com angina de peito estável apresentaram sucesso terapêutico em 80% dos casos.

De forma correspondente, demonstrou-se eficácia bastante satisfatória do Nifedipino nos casos de espasmo coronário em 439 pacientes com angina de Prinzmetal (angina variante), com 87% de êxito. O tratamento durou de 30 dias até mais de 5 anos; a dose diária preferida foi de 30 – 40 mg; em casos isolados chegou-se a 80 e até um máximo de 120 mg.

No caso da angina de peito instável, o êxito terapêutico foi de 76% e na angina de peito com infarto agudo do miocárdio, de 70%.

Hipertensão

Em vários estudos clínicos com duração entre uma semana e 14 meses adotaram-se na maioria dos casos doses diárias de 30 até 60 mg. A ação terapêutica manifestou se claramente após aproximadamente uma semana de tratamento e permaneceu inalterada durante todo o período de observação. Globalmente comprovou-se uma queda de pressão sistólica entre 25 e 48 mmHg e de pressão diastólica entre 12 e 33 mmHg - dependendo da pressão arterial inicial e da dose administrada.

Num estudo randomizado duplo-cego avaliou-se a ação anti-hipertensiva do Nifedipino em comparação com placebo em 16 pacientes. O tratamento durou 4 semanas em cada grupo e os resultados constam da tabela abaixo:

- Pressão arterial (posição deitada) Placebo Nifedipino
mmHg Sistólica 141 ± 9 122 ± 5
p < 0,05
- Diastólica 95 ± 4 80 ± 3
p < 0,0025
Batimentos/min Frequência cardíaca 75 ± 3 73 ± 4

Coprimido de Liberação Prolongada

Nifedipino comprimido de liberação prolongada controla a pressão arterial de forma eficaz, segura e regular por 24 horas, de acordo com os objetivos do tratamento. É eficaz para o tratamento de hipertensão inicial e estabelecida em pacientes com ou sem fatores adicionais de risco cardiovascular.

Nifedipino comprimido de liberação prolongada reduz as complicações cardiovasculares em todos os grupos de pacientes hipertensos e com diferentes níveis de risco cardiovascular. Esta ação decorre da redução da pressão arterial e da proteção vascular nos pacientes com hipertensão, incluindo aqueles com comorbidades como doença arterial coronariana.

Realizou-se um estudo duplo-cego, prospectivo e randomizado com o objetivo de comparar os efeitos do Nifedipino comprimido de liberação prolongada com a associação hidroclorotiazida/amilorida em pacientes hipertensos com fatores de risco cardiovascular, com acompanhamento de 3 a 4,8 anos.

Foram avaliados 6.321 pacientes sendo incluídos 3.157 pacientes de ambos os sexos no grupo Nifedipino e 3.164 pacientes no grupo com diurético. Os principais resultados foram: em ambos os grupos, a pressão arterial sistólica e diastólica caiu de um valor médio de 173 ± 14 e 99 ± 8 mmHg no início do tratamento para 138 ± 12 e 82 ± 7 mmHg no fim do estudo. Vale ressaltar que em 71% dos pacientes este resultado foi obtido após 20 semanas de tratamento em monoterapia. A morbidade/mortalidade total resultante da soma dos desfechos primários e secundários foi de 24,6%, não havendo diferença significativa entre os dois grupos estudados. Considerou-se necessária a presença de fatores de risco para se poder estimar o risco projetado para 10 anos de acordo com algumas tabelas já existentes.

Neste estudo, o risco estimado de novos eventos cardiovasculares pré-tratamento na população estudada foi de 34/1000/ano indivíduos segundo a tabela dos estudos da comunidade de Framingham. Após o tratamento, o risco observado foi de 17/1000/ano; portanto, uma redução de 50% entre o estimado e o obtido. Com este estudo clínico demonstrou-se que Nifedipino comprimido de liberação prolongada reduz o risco cardiovascular em 50% em pacientes com hipertensão e outros fatores como tabagismo, CAD, diabetes ou hipercolesterolemia.

Nifedipino comprimido de liberação prolongada reduz a progressão da espessura da membrana íntima da parede do vaso e a calcificação coronariana. Melhora também a função endotelial, impedindo assim as complicações cardiovasculares. Após seis meses de tratamento com Nifedipino em estudo clínico, a disfunção endotelial coronariana melhorou 88% em comparação com placebo.

Esses efeitos ocorreram independentemente das alterações da pressão arterial ou de comedicação.

Características Farmacológicas


Propriedades farmacodinâmicas

O Nifedipino é um antagonista do cálcio do tipo 1,4-diidropiridina. Os antagonistas do cálcio reduzem o influxo transmembrana de íons de cálcio para o interior da célula através do canal lento de cálcio. O Nifedipino age particularmente nas células do miocárdio e nas células da musculatura lisa das artérias coronárias e dos vasos de resistência periférica.

No coração, o Nifedipino dilata as artérias coronárias, especialmente os vasos de grande calibre, mesmo no segmento da parede livre de áreas parcialmente estenosadas. Além disso, o Nifedipino reduz o tônus da musculatura lisa vascular nas artérias coronárias e evita vasoespasmos. O resultado final é o aumento do fluxo sanguíneo pós-estenótico e aumento da oferta de oxigênio. Paralelamente a isso, o Nifedipino reduz a necessidade de oxigênio com a redução da pós-carga. Com o uso prolongado, o Nifedipino também pode prevenir o desenvolvimento de novas lesões ateroscleróticas nas artérias coronárias.

O Nifedipino reduz o tônus da musculatura lisa das arteríolas, diminuindo desta forma a resistência periférica aumentada e, consequentemente, a pressão arterial. No início do tratamento com Nifedipino pode haver aumento reflexo transitório da frequência cardíaca e, portanto, no débito cardíaco. No entanto, este aumento não é suficiente para compensar a vasodilatação. O Nifedipino aumenta também a excreção de sódio e água, tanto no tratamento de curto prazo como no prolongado. O efeito de redução da pressão arterial do Nifedipino é particularmente pronunciado em pacientes hipertensos.

Exclusivo Comprimido de Liberação Prolongada

Em um estudo prospectivo, multicêntrico, randomizado, duplo-cego, envolvendo 6.321 pacientes hipertensos com pelo menos um fator de risco adicional, seguidos por um período de 3 a 4,8 anos, Nifedipino comprimido de liberação prolongada mostrou reduzir os eventos cardiovasculares e cerebrovasculares a um grau comparável ao da associação diurética padrão.

No estudo ACTION, multicêntrico, randomizado, controlado com placebo e duplo cego, com duração de 5 anos, investigaram-se os efeitos de Nifedipino comprimido de liberação prolongada em comparação com placebo em 7.665 pacientes com angina do peito estável medicados com o melhor tratamento terapêutico.

A variável primária de eficácia (taxa combinada de óbito por qualquer causa, infarto agudo do miocárdio, angina refratária, insuficiência cardíaca recém-manifesta, AVC debilitante e revascularização periférica) não diferiu entre os pacientes em tratamento com Nifedipino comprimido de liberação prolongada (n = 3.825) e os pacientes em tratamento com placebo (n = 3.840) (P = 0,54).

Na análise pré-definida de subgrupos, que incluiu 3.997 pacientes com angina do peito e hipertensão, verificou-se uma queda significativa de 13% na variável primária de eficácia de Nifedipino comprimido de liberação prolongada.

Nifedipino comprimido de liberação prolongada mostrou-se seguro, em virtude da variável primária de segurança (taxa combinada de óbito por qualquer causa, infarto agudo do miocárdio e AVC debilitante) ter sido similar nos dois grupos de tratamento (P = 0,86).

Nifedipino comprimido de liberação prolongada teve efeito positivo em duas das três variáveis secundárias pré definidas. A taxa combinada de óbito, os eventos cardiovasculares principais, a revascularização e a angiografia coronariana diminuíram em 11% (P = 0,0012); principalmente devido à pronunciada queda na necessidade de angiografia coronariana. No grupo de Nifedipino observaram-se, como primeiro efeito, 150 angiografias coronarianas a menos do que no grupo placebo. Qualquer evento vascular diminuiu em 9% (P = 0,027); a razão principal foi a menor necessidade de intervenções coronarianas percutâneas e cirurgias de revascularização. No total, efetuaram-se 89 intervenções a menos no grupo de Nifedipino do que no grupo placebo, como primeiro evento. O resultado da terceira variável secundária “episódios cardiovasculares importantes” não mostrou diferenças entre os dois grupos de tratamento (P = 0,26).

Propriedades farmacocinéticas

Absorção

O Nifedipino é quase completamente absorvido após administração oral. A disponibilidade sistêmica de Nifedipino de liberação imediata (cápsulas de Nifedipino) administrado oralmente é de 45 – 56%, devido ao efeito de primeira passagem.

Exclusivo Cápsula / Comprimido Revestido:

Atingem-se as concentrações séricas e plasmáticas máximas em 30 a 60 min. A administração com alimentos retarda, mas não reduz a absorção.

Exclusivo Comprimido de Liberação Prolongada:

A biodisponibilidade dos comprimidos de Nifedipino comprimido de liberação prolongada no estado de equilíbrio varia de 68 – 86% em relação à de cápsulas de Nifedipino. A administração com alimentos altera levemente a velocidade inicial de absorção, mas não influencia na disponibilidade total do fármaco.

Distribuição

O Nifedipino liga-se a 95% das proteínas plasmáticas (albumina). A meia-vida de distribuição após administração intravenosa tem sido determinada como 5 a 6 minutos.

Metabolismo / Biotransformação

Após administração oral, o Nifedipino é metabolizado na parede intestinal e no fígado, sobretudo por meio de processos oxidativos. Esses metabólitos não apresentam atividade farmacodinâmica.

O Nifedipino é excretado na forma de metabólitos, predominantemente por via renal, e cerca de 5 – 15% são excretados por via biliar, nas fezes. Na urina recuperam-se somente traços da substância intacta (menos de 0,1%).

Eliminação / Excreção

Em um estudo comparando a farmacocinética do Nifedipino de pacientes com disfunção hepática leve (Child-Pugh A) ou moderada (Child-Pugh B) com pacientes com funçãohepática normal, a depuração de Nifedipino oral foi reduzida, 48% (Child-Pugh A) e 72% (Child-Pugh B), em média. Como resultado a ASC e Cmáx de Nifedipino aumentaram em média 93% e 64% (Child-Pugh A) e 253% e 171% (Child-Pugh B), respectivamente, em comparação com pacientes com função hepática normal. A farmacocinética do Nifedipino não foi investigada em pacientes com insuficiência hepática grave.

Exclusivo Cápsula:

A meia-vida terminal de eliminação da formulação convencional de cápsula de Nifedipino é de 1,7 a 3,4 horas. Não há relatos de acúmulo da substância após tratamento prolongado com as doses habituais. Não se detectaram alterações substanciais nos pacientes com disfunção renal em comparação com voluntários sadios.

Exclusivo Comprimido de Liberação Prolongada:

A meia-vida terminal de eliminação das formulações convencionais (cápsulas) é de 1,7 a 3,4 horas. A meia-vida terminal de eliminação de Nifedipino comprimido de liberação prolongada não constitui um parâmetro relevante, pois a concentração plasmática permanece constante durante a liberação de Nifedipino dos comprimidos e sua absorção. Após a liberação e absorção da última dose, a concentração plasmática finalmente decresce com a meia-vida de eliminação conforme observado em formulações convencionais. Não se detectaram alterações substanciais nos pacientes com disfunção renal em comparação com voluntários sadios.

Exclusivo Comprimido Revestido:

A meia-vida terminal de eliminação de Nifedipino comprimido revestido é de 6 a 11 horas, devido à absorção retardada. Não há relatos de acúmulo da substância após tratamento prolongado com as doses habituais. Não se detectaram alterações substanciais nos pacientes com disfunção renal em comparação com voluntários sadios.

Dados pré-clínicos de segurança

Os dados pré-clínicos baseados nos estudos convencionais de toxicidade de doses únicas e múltiplas, de genotoxicidade e de potencial carcinogênico não revelam nenhum dano especial a humanos.

Toxicidade reprodutiva

Foi demonstrado que o Nifedipino é teratogênico em ratos, camundongos e coelhos por induzir deformidades digitais, malformações das extremidades, fendas palatinas, fendas esternais e malformações das costelas.

As deformidades digitais e as malformações das extremidades são provavelmente resultado do comprometimento do fluxo sanguíneo uterino, mas também se observou entre os animais que somente haviam recebido Nifedipino após o término do período organogenético.

A administração de Nifedipino foi associada a diversos efeitos embriotóxicos, placentotóxicos e fetotóxicos, como atrofia fetal (ratos, camundongos e coelhos), placentas pequenas e vilosidades coriônicas pouco desenvolvidas (macacos), mortes embrionárias e fetais (ratos, camundongos e coelhos) e prolongação da gestação/diminuição da sobrevivência neonatal (ratos; não se avaliou outra espécie). Todas as doses associadas a efeitos teratogênicos, embriotóxicos ou fetotóxicos em animais produziram toxicidade materna e eram muitas vezes superiores à dose máxima recomendada para humanos.

Conservar o produto em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC). Proteger da luz e umidade.

Prazo de validade: Desde que sejam observados os cuidados de armazenamento, Oxcord® (nifedipino) apresenta prazo de validade de 48 meses a partir da data de fabricação.

Não use o medicamento após o vencimento do prazo de validade, o qual pode ser verificado na embalagem externa do produto.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Venda sob prescrição médica.

MS - 1.1213.0016

Farmacêutico Responsável:
Alberto Jorge Garcia Guimarães
CRF-SP nº 12.449

Nº do lote, data de fabricação e validade: vide cartucho.

Biosintética Farmacêutica Ltda.
Av. das Nações Unidas, 22.428
São Paulo - SP
CNPJ nº 53.162.095/0001-06
Indústria Brasileira

Biosintética Assistance:
0800-0151036


Especificações sobre o Oxcord

Caracteristicas Principais

Tipo do Medicamento:

Similar

Necessita de Receita:

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Principio Ativo:

Categoria do Medicamento:

Especialidades:

Cardiologia

Preço Máximo ao Consumidor:

PMC/SP R$ 19,08

Preço de Fábrica:

PF/SP R$ 13,80

Registro no Ministério da Saúde:

1121300160261

Código de Barras:

7896181914525

Temperatura de Armazenamento:

Temperatura ambiente

Produto Refrigerado:

Este produto não precisa ser refrigerado

Bula do Paciente:

Bula do Profissional:

Modo de Uso:

Uso oral

Pode partir:

Esta apresentação não pode ser partida

OXCORD É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.

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Imagem 1 do medicamento Oxcord
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Dose

Ajuda

10mg

20mg

Forma Farmacêutica

Ajuda

Comprimido

Comprimido

Quantidade na embalagem

Ajuda

30 Unidades

20 Unidades

Modo de uso

Uso oral

Uso oral

Substância ativa

NifedipinoNifedipino

Preço Máximo ao Consumidor/SP

R$ 19,08

R$ 20,78

Preço de Fábrica/SP

R$ 13,80

R$ 15,03

Tipo do Medicamento

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Este medicamento não pode ser partido

Este medicamento não pode ser partido

Registro Anvisa

1121300160261

1121300160288

Precisa de receita

Sim, precisa receita

Sim, precisa receita

Tipo da Receita

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Código de Barras

7896181914525

7896181914549

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