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Soolantra 10mg/g, caixa com 1 bisnaga com 30g de creme de uso dermatológico

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Isento de Prescrição Médica

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Não pode ser partido

Não pode ser partido

Temperatura ambiente

Temperatura ambiente

Bula do Soolantra

Soolantra é indicado para o tratamento da rosácea em pacientes adultos.

Soolantra é um medicamento na forma de creme que contém ivermectina como princípio ativo.

Soolantra apresenta efeito antinflamatório e também causa a morte de acáros Demodex, descritos como um fator agravante da inflamação da pele na rosácea.

Este medicamento não deve ser utilizado se você for alérgico (hipersensível) à ivermectina ou a qualquer um dos demais componentes da fórmula.

Este medicamento é contraindicado para pacientes menores de 18 anos de idade.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Soolantra deve ser utilizado somente na pele da face. Não use este medicamento em outras partes do corpo, especialmente em áreas úmidas, por exemplo nos olhos, boca, nariz ou vagina. Não ingerir. Manter Soolantra fora do alcance das crianças.

Como abrir a bisnaga

Para evitar extravasamento, não espremer o tubo durante a abertura ou fechamento.

  1. Aperte a tampa para baixo e gire em sentido anti-horário (um quarto de volta para a esquerda).
  2. Em seguida, puxe a tampa.

Como fechar a bisnaga

  1. Alinhe as ranhuras da tampa e da bisnaga. Aperte para baixo e gire no sentido horário (um quarto de volta para a direita).

Soolantra somente deve ser utilizado conforme orientação médica. O tratamento pode ser repetido, se necessário.

Caso não haja melhora após 3 meses, o tratamento deve ser descontinuado. Caso tenha dúvidas, você deve verificar com seu médico.

Soolantra só deve ser utilizado por adultos. Aplique Soolantra uma vez ao dia. A quantidade a ser utilizada deve ser pequena, equivalente ao tamanho de um grão de ervilha, em cada uma das cinco áreas do rosto, ou seja, queixo, testa, nariz e cada uma das bochechas.

Aplicar uma fina camada do creme, evitando os olhos e lábios.

Soolantra deve ser aplicado apenas no rosto. As mãos devem ser lavadas após a aplicação do medicamento.

Não aplique cosméticos pouco tempo antes da aplicação de Soolantra. Cosméticos podem ser aplicados após o medicamento secar completamente sobre a pele.

Depois que o creme secar, aplicar filtro solar com alto fator de proteção na região tratada e que pode ser exposta ao sol. Outras maneiras de redução da exposição ao sol podem ser utilizadas, como chapéus e roupas.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento deve ser indicado pelo seu médico; a dose recomendada é de uma aplicação por dia. Se você usar mais do que o recomendado, contate o seu médico, que irá aconselhá-lo sobre qual ação tomar.

Você não deve duplicar a dose para compensar uma aplicação perdida.

É importante que você continue usando Soolantra pelo período prescrito pelo seu médico.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Não aplicar Soolantra nas seguintes áreas:

  • Olhos e lábios.

Se ocorrer contato, lave estas áreas imediatamente com muita água.

No caso de irritação grave ou alergia, pare de usar Soolantra e entre em contato com seu médico.

Crianças

Soolantra não deve ser utilizado por crianças e adolescentes.

Gravidez e lactação

Soolantra não é recomendado durante a gravidez. Se você está grávida, acha que pode estar grávida ou está planejando ter um bebê, converse com seu médico antes de utilizar este medicamento.

Se você está amamentando, converse com seu médico antes de utilizar este medicamento. Ele(a) pode discutir com você os riscos e benefícios de usar este medicamento durante a amamentação.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Uso criterioso no aleitamento ou na doação de leite humano

O uso deste medicamento no período da lactação depende da avaliação e acompanhamento do seu médico ou cirurgião-dentista.

Condução de veículos e manuseio de máquinas

  • Soolantra tem pouca ou nenhuma influência sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Os pacientes podem sofrer um agravamento transitório da rosácea, que geralmente desaparece dentro de uma semana com a continuação do tratamento, como seria de esperar devido a uma reação à morte dos ácaros Demodex.

Em caso de agravamento grave com uma forte reação dérmica, o tratamento deve ser interrompido.

Soolantra contém metilparabeno e propilparabeno, que podem causar reações alérgicas e propilenoglicol, que pode causar irritação na pele.

Soolantra contém álcool cetílico e álcool estearílico que podem causar reações locais na pele (por exemplo, dermatite de contato).

Como outros medicamentos, Soolantra pode causar reações adversas, mesmo que nem todas as pessoas as apresentem.

Soolantra pode causar os seguintes males:

  • Reação comum (ocorre em até 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): sensação de ardor na pele. Essas reações são geralmente transitórias, leve a moderada na intensidade, e geralmente não é necessário descontinuar o tratamento.
  • Reação incomum (ocorre em até 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): irritação da pele, coceira, pele seca e agravamento da rosácea.
  • Reação de frequência desconhecida: vermelhidão, dermatite alérgica, dermatite de contato, inchaço da face e aumento da enzima transaminase.

Se você tiver qualquer reação adversa, converse com seu médico. Isso inclui qualquer reação que não está listada nesta bula.

Atenção: este medicamento é uma nova forma farmacêutica no país e embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.

Creme dermatológico 10 mg/g

Bisnagas plásticas laminadas de 30 gramas.

Uso dermatológico.

Uso adulto acima de 18 anos.

Cada g do creme contém:

Ivermectina 10,0 mg
Excipientes q.s.p. 1 g

Excipientes: glicerol, palmitato de isopropila, carbômer 1342, dimeticona, edetato dissódico, ácido cítrico monoidratado, álcool cetílico, álcool estearílico, cetomacrogol 1000, estearato de sorbitana, metilparabeno, propilparabeno, fenoxietanol, propilenoglicol, álcool oleílico, hidróxido de sódio e água purificada.

Não há relatos disponíveis sobre superdose com Soolantra (isto é, casos em que uma grande quantidade do medicamento é utilizada). Em caso de aplicação maior que a indicada, procure orientação de seu médico.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Não há estudo de interação medicamentosa com Soolantra uma vez que nas condições de uso descritas em bula, o potencial de interações medicamentosas é baixo.

Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Resultados de Eficácia


Estrongiloidíase

A estrongiloidíase é uma infecção parasitária que pode desenvolver quadros clínicos graves e que, além do comprometimento intestinal, pode causar lesões cutâneas, broncopulmonares, hepáticas, biliares, miocárdicas e mesentéricas.

A eficácia da ivermectina no tratamento da estrongiloidíase tem sido demonstrada em vários estudos1-3 . Marty et al4 demonstraram eficácia superior da ivermectina em comparação com o albendazol no tratamento da estrongiloidíase e Torres et al5 demonstraram a eficácia da ivermectina no tratamento da estrongiloidíase em pacientes imunodeprimidos.

Oncocercose

A oncocercose é uma filariose que compromete a pele e o aparelho visual, causada por Onchocerca volvulus. É transmitida através de um vetor, o díptero simulídeo, conhecido popularmente como “pium” ou “borrachudo”.

A eficácia da Ivermectina no tratamento da oncocercose tem sido demonstrada em vários estudos6-11, já tendo sido demonstrado que a Ivermectina tem maior eficácia que a dietilcarbamazina no tratamento da oncocercose12.

Filariose

A filariose linfática humana, conhecida também como elefantíase no Brasil, é causada pelo helminto Wuchereria bancrofti e transmitida por mosquitos do gênero Culex, nos quais as microfilárias se desenvolvem e atingem o estágio infectante. Os vermes adultos vivem nos linfonodos e vasos linfáticos, e as microfilárias são encontradas no sangue periférico. No tratamento e controle da disseminação da filariose, a dietilcarbamazina apresenta resultados relativamente fracos, associados ao elevado índice de reações adversas em relação à Ivermectina.

A eficácia da Ivermectina no tratamento da filariose tem sido demonstrada por vários estudos13-18.

Ascaridíase

A ascaridíase é causada por um parasita helmíntico denominado Ascaris lumbricoides. A prevalência desta doença dá-se em regiões de ambiente quente com condições sanitárias precárias em que os parasitas encontrem-se presentes e, em casos de contaminação de alimentos e fontes de água.

A eficácia da Ivermectina no tratamento da ascaridíase tem sido demonstrada por diversos estudos 1,3,4,19,20,39,40.

Escabiose

A escabiose ou sarna humana é uma dermatose de alta incidência no Brasil, produzida pelo ácaro Sarcoptes scabiei. A sarna crostosa ou norueguesa tem tido um aumento de incidência, principalmente em pacientes imunodeprimidos.

A eficácia da Ivermectina via oral no tratamento da escabiose foi demonstrada em vários estudos23-26.

Atualmente existe consenso na literatura científica sobre a importância da Ivermectina no tratamento da escabiose26-28. Além disso, também foi demonstrada a eficácia da Ivermectina via oral no tratamento da escabiose em imunodeprimidos29 e durante a ocorrência de surtos em instituições27.

A eficácia da Ivermectina no tratamento da sarna norueguesa ou crostosa também foi demonstrada por diversos estudos30-34.

Pediculose

A pediculose é uma dermatose de alta incidência no Brasil, produzida pelo Pediculus humanus capitis, que pode ser tratada com dose única de Ivermectina, cuja administração por via oral apresenta vantagens em relação aos tratamentos tópicos alternativos.

A eficácia da Ivermectina via oral no tratamento da pediculose, incluindo os casos resistentes, foi demonstrada em vários estudos 35-40.

Referências bibliográficas

1- NAQUIRA, C.; JIMENEZ, G.; GUERRA. J. G.; et al. Ivermectin for human strongyloidiasis and other intestinal helminthes. Am. J. Trop. Med. Hyg., v. 40, n. 3, p..304-309, 1989.
2- DATRY, A.; HILMARSDOTTIR, I.; MAYORGA-SAGASTUME, R.; et al. Treatment of Strogyloides srtercoralis infection with ivermectin compared with albendazole: results of an open study of 60 cases. Transactions of the Royal Society of Tropical medicine and Hygiene, v. 88, p. 344-345, 1994.
3- HUGGINS, D.; MEDEIROS, L.B.; TAVARES, E.; et al. Tratamento da estrongiloidíase humana e outras parasitoses intestinais com dose única de Ivermectina. Pediatr Mod, v. 58, p. 168-170, 2001.
4- MARTY, H.; HAJI, H. J.; SAVIOLI, L.; et al. A comparative trial of a single-dose ivermectin versus three days of albendazole for treatment of Strogyloides stercolaris and other soil-transmitted helminth infections in children. Am. J. Trop. Med. Hyg., v. 55, n.
5, p. 447-481, 1996. 5- TORRES, J.R.; ISTURIZ, R.; MURILLO, J.; et al. Efficacy of ivermectin in the treatment of strongyloidiasis complicating AIDS. Clin Infect Dis , v. 17, p. 900-902, 1993.
6- AZIZ, M.A.; DIALLO, S..; DEOP, I.M.; et al. Efficacy and tolerance of ivermectine in human onchocerciasis. Lancet, v. 2, n. 8291, p. 171-173, 1982.
7- COULAUD, J.P.; LARIVIERI, M.; GERVAIS, M.C.; et al. Treatment of human onchocerciasis with ivermectin. Bull Soc Pathol Exot Filiales, v. 76, n. 5, p. 681-8, 1983.
8- AWADZI, K.; DADZIE, K. Y.; SHULZ-KEY, H.; et al. The chemotherapy of onchocerciasis X. Annuals of Tropical Medicine and Parisitology, v. 79, p. 63-78, 1985.
9- DE SOLE, G. et al. Adverse reactions after large-scale treatment of onchocerciasis with ivermectin: combined results from eight community trials. Bulletin of the World Health Organization, v. 67, n. 6, p. 707-719, 1989.
10- PACQUE, M.C. et al. Community-based treatment of onchocerciasis with ivermectin: acceptability and early adverse reactions. Bulletin of the World Health Organization, v. 67, n. 6, p. 721-730, 1989.
11- NEWLAND, H.S.; WHITE, A. T.; GREENE, B. M.; et al. Effect of single-dose invermectin therapy of human Onchocerca volvulus infection with onchocercal ocular involvement. British Journal of Ophthalmology, v. 72, p. 561-569, 1988.
12- GREENE, B. M.; TAYLOR, H. R.; CUPP, E. W.; et al. Comparison of ivermectin and diethylcarbamazine in the treatment of onchocerciasis. The New England Journal of Medicine, v. 313, n. 3, p. 133-138, 1985
13- DREYER. G.; ADDISS, D.; NOROES. J.; et al. Ultrasonographic assessment of the adulticidal efficacy of repeat high-dose ivermectin in bancroftian filariasis. Tropical Medicine and International Health, v. 1, n. 4, p. 427-432, 1996.
14- DREYER, G.; COUTINHO, A.; MIRANDA, D.; et al. Treatment of bancroftian filariasis in Recife, Brazil: a two-year comparative study of the efficacy of single treatments with ivermectin or diethylcarbamazine. Transactions of the Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene, v. 89, p. 98-102, 1995.
15- DREYER, G.; ADDISS, D.; SANTOS, A.; et al. Direct assessment in vivo of the efficacy of combined single-dose ivermectin and diethylcarbamazine against adult Wuchereria bancrofti. Transactions of the Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene, v. 92, p. 219-222, 1998.
16- DREYER, G.; NOROES, J.; AMARAL, F.; et al. Direct assessment of the adulticidal efficacy of a single dose of ivermectin in bancroftian filariasis. Transactions of the Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene, v. 89, p. 441-443, 1995.
17- DIALLO, S.; AZIZ, M.A.; NDIR, O.; et al. Dose ranging study of ivermectin in treatment of filariasis due to Wuchereria bancrofti. Lancet, v. 1, n. 8540, p. 1030, 1987.
18- ROUX, J; PEROLAT P; CARTEL SL; et al. A study of ivermectin in the treatment of lymphatic filariasis due to Wuchereria bancrofti var. pacifica in French Polynesia. Bull Soc Pathol Exot Filiales, v. 82, n. 1, p. 72-81, 1989.
19- WHITWORTH, J.A.G.; MORGAN, D.; MAUDE, G.H.; et al. A field study of the effect of ivermectin on intestinal helminthes in man. Trans Royal Soc Trop Med Hyg, v. 85, p. 232-234, 1991.
20- BELIZÁRIO, V.Y.; AMARILLO, M.E.; LEON, W.U.; et al. A comparation of the efficacy of single doses of albendazole, ivermectin and diethylcarmazine alone or in combinations against Ascaris and Trichuris spp. Bull W Health Org, v. 81, p. 35-42, 2003.
21- OTTESEN, E.A.; CAMPBELL, W.C. Ivermectin in human medicine. J Antimicrob Chemoter, v. 34, n. 2, p. 195-203, 1994.
22- HEUKELBACH J; WINTER, B.; WILCKE, T.; et al. Selective mass treatment with ivermectin to control intestinal helminthiases and parasitic skin diseases in a severely affected population. Bulletin of the World Health Organization, v. 82, n. 8, p. 563-571, 2004.
23- MACOTELA-RUIZ, E.; PEÑA-GONZALEZ, G. Tratamiento de la escabiasis com Ivermectina por via oral. Gaceta Medica de México, v. 129, n. 3, p. 301-205, 1993.
24- MARTY, P.; GARI-TOUSSAINT, M.; LE FICHOUX, Y.; et al. Efficacy of ivermectin treatment of an epidemic of sarcoptic scabies. Annuals of tropical Medicine and Parasitology, v. 88, n. 4, p. 453, 1994.
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26- CONTI DIAZ, J.A. et al. Treatment of human scabies with oral ivermectin. Sao Paulo: Rev Inst Trp, v. 41, p. 259-261, 1999.
27- LEPPARD, B.; et al. The use of ivermectin in controlling an outbreak on scabies in a prison. Br J Dermatol, v. 143, p. 520-523, 2000.
28- VAIDHYANATHAM, U. Review of ivermectin in scabies. Journal of Cutaneous Medicine and Surgery, v. 5, p. 496-504, 2001.
29- MEINKING, T. L.; TAPLIN, D.; HERMIDA, J. L.; et al. The treatment of scabies with ivermectin. The New England Journal of Medicine, v. 333, p. 26-30, 1995
30- AUBIN, F.; HUMBERT, P. Ivermectin for crusted (Norwegian) scabies. The New England Journal of Medicine, p. 812, 1995.
31- DEL GIUDICE, P.; CARLES, M.; COUPPIE, P.; et al. Successful treatment of crusted (Norwegian) scabies with ivermectin in two patients with human immunodeficiency virus infection. British Journal of Dermatology, v. 135, p. 489-504, 1996.
32- CORDOLIANI, F.; VASSEUR, E.; BACCARD, M.; et al. Ivermectin-responsive crusted scabies in HTLV1 carrier. Dermatology, v. 132, n. 4, p. 351-352, 1996.
33- DOURMISHEV, A. L.; SERAFIMOVA, D. K.; DOURMISHEV, L. A.; et al. Crusted scabies of the scalp in dermatomyositis patients: three cases treated with oral ivermectin. International Journal of Dermatology, v. 37, p. 231-234, 1998.
34- LARRALDE, M.; MIJELSHON, L. M.; GONZALEZ, A.; et al. Ivermectin-responsive crusted scabies in four patients. Pediatric Dermatology, v. 16, n. 1, p. 69-70, 1999.
35- DUNNE, C. L.; MALONE, C. J.; WHITWORTH, J. A. G. A field of the effects of ivermectin on ectoparasites of man. Transactions of the Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene, v. 85, p. 550- 551, 1991.
36- BELL, T. A. Treatment of Pediculus humanus var. capitis infestation in Cowlitz County, Washington, with ivermectin and the LiceMeister® comb. The Pediatric Infectious Disease Journal, v. 17, n. 10, p. 923- 924, 1998.
37- BURKHART, C. G.; BURKHART, C. N.; BURKHART, K. M. An assessment of topical and oral prescription and over-the-counter treatments for head lice. Journal of the American Academy of Dermatology, v. 38 (6 Part 1), p. 979-982, 1998.
38- BARBARA, L. et al. Head Lice. Pediatrics, v. 110, n. 3, p. 638-643, 2002.
39- FOUCAULT, C.; RANQUE, S.; BADIAGE, S.; et al. Oral ivermectin in the treatment of body lice. J Infect Dis, v. 193, p. 474-476, 2006.
 40- GLAZIOU, P.; NYGUYEN, L.N.; MOULIA-PELAT, J.P.; et al. Efficacy of ivermectin for the treatment of head lice (pediculosis capitis). Trop. Med Parasitol, v. 45, p. 253-254, 1994.

Características Farmacológicas


Ivermectina contém Ivermectina, um antiparasitário de amplo espectro, derivado das avermectinas, uma classe isolada de produtos de fermentação do Streptomyces avermitilis.

A Ivermectina é uma mistura que contém no mínimo 90% de 5-O-dimetil-22,23-diidroavermectina A1a e menos de 10% de 5-O-dimetil-25-di(1-metilpropil)-22,23-diidro-25-(1-metiletil)avermectina A1a, geralmente conhecidos como 22,23 diidroavermectina B1a e B1b ou H2B1a e H2B1b, respectivamente.

Farmacodinâmica

A Ivermectina imobiliza os vermes induzindo uma paralisia tônica da musculatura.

A paralisia é mediada pela potencialização e/ou ativação direta dos canais de Cl- sensíveis às avermectinas, controlados pelo glutamato. Esses canais estão presentes somente nos nervos e células musculares dos invertebrados e uma vez potencializados, acarretam um aumento da permeabilidade da membrana celular aos íons cloreto, com hiperpolarização dos nervos ou células musculares, resultando em paralisia e morte do parasita. Os compostos desta classe podem também interagir com canais de Cl- mediados por outros neurotransmissores como o ácido gama-aminobutírico (GABA).

Os canais de Cl- controlados pelo glutamato provavelmente servem como um dos locais de ação da Ivermectina também nos insetos e crustáceos. A falta de receptores com alta afinidade para as avermectinas em cestodos e trematodos pode explicar porque estes helmintos não são sensíveis à Ivermectina. Nos casos de infestações por Onchocerca, a Ivermectina afeta as larvas em desenvolvimento e bloqueia a saída das microfilárias do útero dos vermes fêmeas adultos. Sua atividade contra Strongyloides stercoralis é limitada aos estágios intestinais. A atividade seletiva dos compostos desta classe pode ser atribuída ao fato de que nos mamíferos, os canais iônicos mediados pelo GABA só estão presentes no cérebro e a Ivermectina não atravessa a barreira hematoencefálica em situações normais; além disso, os nervos e as células musculares dos mamíferos não apresentam canais de Cl- controlados por glutamato.

Farmacocinética

Após a administração oral da Ivermectina, as concentrações plasmáticas são aproximadamente proporcionais à dose. A concentração plasmática máxima é atingida em aproximadamente quatro horas após a ingestão. A meia-vida plasmática é de 22 a 28 horas nos adultos, e o volume aparente de distribuição é de aproximadamente 47 litros. A metabolização é hepática e a maior concentração tissular é encontrada no fígado e no tecido adiposo. Níveis extremamente baixos são encontrados no cérebro, apesar da lipossolubilidade da droga. Isto se deve ao fato de a Ivermectina não atravessar a barreira hematoencefálica dos mamíferos em situações normais.

A Ivermectina e/ou os seus metabólitos são excretados quase exclusivamente nas fezes em um período estimado de 12 dias, sendo que menos de 1% da dose administrada é excretada na urina na forma conjugada ou inalterada. Os efeitos da alimentação na disponibilidade sistêmica da Ivermectina não foram estudados.

Armazenar em temperatura ambiente (de 15ºC a 30ºC). Após aberto, Soolantra é válido por 6 meses.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Não jogue medicamentos na canalização de esgoto ou no lixo doméstico. Pergunte ao farmacêutico como jogar fora os medicamentos que você já não utiliza. Estas medidas irão ajudar a proteger o meio ambiente.

Características do medicamento

Soolantra é um creme de cor branca a amarela clara.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte seu médico ou farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

MS – 1.2916.0205

Farm. Resp:
Lícia Raduan
CRF-SP nº. 109.399

Importado e Registrado por:
Galderma Brasil Ltda. 
Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença, Km 9
Condomínio Tech Town
13186-904
Hortolândia – SP
CNPJ 00.317.372/0001-46

Fabricado por:
Laboratoires Galderma.
Zone Industrielle de Montdésir
74540 Alby-sur-Chéran
França

SAC
0800-015-5552
sac@galderma.com 

Venda sob prescrição médica.


Especificações sobre o Soolantra

Caracteristicas Principais

Fabricante:

Tipo do Medicamento:

Novo

Necessita de Receita:

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Principio Ativo:

Categoria do Medicamento:

Classe Terapêutica:

Especialidades:

Infectologia

Dermatologia

Preço Máximo ao Consumidor:

PMC/SP R$ 161,77

Preço de Fábrica:

PF/SP R$ 117,02

Registro no Ministério da Saúde:

1291602050032

Código de Barras:

3499320010788

Temperatura de Armazenamento:

Temperatura ambiente

Produto Refrigerado:

Este produto não precisa ser refrigerado

Bula do Paciente:

Bula do Profissional:

Modo de Uso:

Uso dermatológico

Pode partir:

Esta apresentação não pode ser partida

SOOLANTRA É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.


Sobre a Galderma

Especialmente desenvolvida para a área dermatológica, a Galderma foi fundada em 1981, quando a Nestlé e a L’Oreal criaram uma joint venture (empreendimento conjunto) com o propósito de ser a empresa líder mundial deste ramo.

Sua primeira subsidiária foi criada na França, logo depois passando para a Itália. Hoje, expandida ao redor do mundo, a Galderma busca colocar seus pacientes e profissionais sempre no centro de tudo que fazem.

Com um enorme portfólio em prescrição médica, estética, corretiva e de medicamentos de consumo, a empresa busca suprir os desafios das doenças de pele ao longo da vida de seus consumidores, como a acne, rosácea, psoríase e o câncer de pele.

Possuindo 34 filiais pelo mundo e produtos disponíveis em mais de 80 países, a Galderma conta ainda com dermatologistas, instituições dermatológicas, profissionais de saúde, entidades públicas e comunidades de negócios renomados para atender à saúde da pele.

Fonte: http://www.galderma.com.br

 

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