Bula do Vitergan Master
Princípio Ativo: Panax ginseng + Associação
Classe Terapêutica: Outros Polivitamínicos com Minerais
Vitergan Master, para o que é indicado e para o que serve?
Este medicamento é destinado ao tratamento de pacientes nos estados de esgotamento, fadiga, sensação de fraqueza e diminuição da concentração.
Também é indicado nos casos de nutrição mal balanceada ou insuficiente; na convalescença prolongada; na melhora da resistência em geral; na prevenção e no tratamento dos sinais e sintomas da deficiência de vitaminas e minerais, causados pelo avanço da idade.
Como o Vitergan Master funciona?
Vitergan Master® tem na sua formulação extrato de Panax ginseng, vitaminas e minerais que proporcionam um efeito tônico-estimulante.
Quais as contraindicações do Vitergan Master?
Vitergan Master® é contraindicado para pacientes que apresentam hipersensibilidade (alergia) a qualquer um dos componentes da fórmula; na presença de distúrbios do metabolismo do cálcio, hipercalcemia (excesso de cálcio no sangue) e hipercalciúria (aumento da eliminação de cálcio na urina) respectivamente; em caso de hipervitaminose (níveis elevados de vitaminas no organismo) A e D; na presença de insuficiência renal (rins) e hepática (fígado); úlcera péptica (ferida na parede do estômago); hipotensão acentuada (pressão sanguínea baixa); durante tratamentos com retinoides (derivados da vitamina A), como, por exemplo, produtos contra acne.
Devido à presença de Panax ginseng, Vitergan Master® é contraindicado em casos de hemorragias ou trombose.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Como usar o Vitergan Master?
Uso oral.
As cápsulas devem ser ingeridas inteiras e sem mastigar com quantidade suficiente de água para que sejam deglutidas.
Posologia do Vitergan Master
Recomenda-se a administração de duas cápsulas ao dia, uma no café da manhã e outra no almoço, nas duas ou três semanas iniciais de tratamento, passando-se a seguir para uma cápsula ao dia, no café da manhã. A duração do tratamento fica a critério do médico.
Utilizar apenas via oral. O uso deste medicamento por outra via que não a oral, pode causar a perda do efeito esperado ou mesmo promover danos ao seu usuário.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico. Não desaparecendo os sintomas, procure orientação de seu médico ou cirurgião-dentista.
O que devo fazer quando me esquecer de usar o Vitergan Master?
Você pode tomar a dose deste medicamento assim que se lembrar. E não exceda a dose recomendada para cada dia.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Quais cuidados devo ter ao usar o Vitergan Master?
Em caso de hipersensibilidade (alergia) ao produto, recomenda-se descontinuar o uso.
Nos pacientes hipersensíveis, as saponinas do Panax ginseng podem agir como estimulante, provocando insônia. Neste caso, tomar o medicamento logo ao levantar e não no período da tarde.
Desconhecem-se efeitos na habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas.
Vitergan Master® não deverá ser administrado por períodos prolongados em doses superiores às recomendadas.
Este medicamento deve ser utilizado com cautela por pacientes diabéticos, pois Panax ginseng pode aumentar o risco de hipoglicemia (baixa quantidade de glicose no sangue).
Pacientes que estão sob tratamento quimioterápico devem consultar o médico antes da suplementação de vitamina C, pois é possível que a vitamina C reduza a atividade da droga quimioterápica.
O uso de magnésio em pacientes que apresentam insuficiência renal pode aumentar o risco de hipermagnesemia (excesso de magnésio no sangue).
A vitamina B3 pode causar toxicidade hepática e o manganês deve ser consumido com cautela em pacientes com insuficiência hepática, pois este pode se acumular e se tornar tóxico. O uso de vitamina B3 deve ser descontinuado se testes de função hepática aumentarem 3 vezes acima do limite normal.
Pacientes com hipercalcemia (excesso de cálcio no sangue) devem evitar o uso concomitante deste medicamento com digoxina, pois pode haver um risco maior de arritmias fatais.
A vitamina A em doses superiores a 10.000 UI/dia, durante a gestação, pode causar teratogenicidade (capacidade de produzir malformações no feto) e embriotoxidade (capacidade de produzir alterações no embrião).
Este produto contém o corante amarelo de tartrazina que pode causar reações de natureza alérgica, entre as quais asma brônquica, especialmente em pessoas alérgicas ao ácido acetilsalicílico.
Não há restrições específicas para o uso de Vitergan Master® em idosos, desde que observadas as contraindicações e advertências comuns ao medicamento.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Vitergan Master?
O uso de Vitergan Master® geralmente é bem tolerado, mas alguns pacientes podem apresentar os seguintes sintomas:
- Distúrbios Cardiovasculares: palpitações (aumento da frequência ou da força de contração do coração); hipertensão (pressão sanguínea arterial persistentemente alta); hipotensão (pressão arterial anormalmente baixa);
- Distúrbios Cutâneos: dermatite (inflamação da pele); reações alérgicas; rubor (vermelhidão); erupção cutânea (manchas na pele);
- Distúrbios Endócrinos: perda de apetite;
- Distúrbios Gastrintestinais: diarreia; náusea (enjoo); vômito; azia; esofagite (inflamação do esôfago); irritação gastrintestinal; dor abdominal; cólicas; constipação (dificuldade anormal de evacuar); flatulência (presença de uma quantidade excessiva de gás no intestino);
- Distúrbios do Sistema Nervoso: insônia; cefaleia (dor de cabeça); vertigem (sensação de movimento irregular ou giratório seja de si próprio ou de objetos externos); euforia; neuropatia sensorial (doença que afeta os nervos que levam informações das sensações das várias partes do corpo para o cérebro) e sonolência;
- Distúrbios Urogenitais: mastalgia (dor na mama); sangramento vaginal; amenorreia (ausência de menstruação);
- Outros: anafilaxia (reação alérgica aguda); coloração amarelo-alaranjada da urina; edema (acúmulo de uma quantidade de líquido aquoso nas células ou tecidos) e hepatite colestática (coloração amarelada da pele e mucosas com diminuição da circulação da bile em ductos, dentro do fígado, inflamados).
A vitamina B3 pode causar hiperglicemia (aumento dos níveis de glicose no sangue), tolerância anormal de glicose, glicosúria (excreção de glicose na urina) e hiperuricemia (aumento da concentração sérica de ácido úrico).
A vitamina C pode causar precipitação de urato, oxalato ou outras drogas no trato urinário.
A lecitina pode causar reações alérgicas cutâneas em pacientes com alergia a ovo e soja.
Este produto contém o corante amarelo de tartrazina que pode causar reações de natureza alérgica, entre as quais asma brônquica, especialmente em pessoas alérgicas ao ácido acetilsalicílico.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.
Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Apresentações do Vitergan Master
Cápsulas gelatinosas moles
Embalagens com 10, 30 e 60 cápsulas.
Via oral.
Uso adulto.
Qual a composição do Vitergan Master?
Cada cápsula de Vitergan Master® contém:
(*) | ||
Extrato seco de Panax ginseng (padronizado em 2,8 mg de ginsenosídeos) |
12,5 mg |
- |
Rutosídeos (rutina) |
20 mg |
- |
Palmitato de retinol (vitamina A) |
4.000 UI | 400% |
Nitrato de tiamina (vitamina B1) (equivalente a 1,835 mg de tiamina) |
2 mg | 306% |
Riboflavina (vitamina B2 ) |
2 mg | 308% |
Cloridrato de piridoxina (vitamina B6) (equivalente a 0,822 mg de piridoxina) |
1 mg | 126% |
Cianocobalamina (vitamina B12) |
1 mcg | 83% |
Ácido ascórbico (vitamina C) |
60 mg | 266% |
Colecalciferol (vitamina D) |
400 UI | 400% |
Acetato de racealfatocoferol (vitamina E) |
10 mg | 134% |
Nicotinamida |
15 mg | 188% |
Pantotenato de cálcio (equivalente a 4,6 mg de ácido pantotênico) |
10 mg | 184% |
Ácido fólico |
0,4 mg | 333% |
Fumarato ferroso (equivalente a 10 mg de ferro) |
30,34 mg | 143% |
Sulfato cúprico pentaidratado (equivalente a 1 mg de cobre) |
3,93 mg | 222% |
Gliconato de potássio (equivalente a 4 mg de potássio) |
24 mg | - |
Sulfato de manganês (equivalente a 1 mg de manganês) |
3,07 mg | 87% |
Óxido de zinco (equivalente a 1 mg de zinco) |
1,25 mg | 29% |
Lecitina de soja |
92,50 mg | - |
(*) Teor percentual do componente na posologia máxima relativo à Ingestão Diária Recomendada.
Outros componentes: fosfato de cálcio dibásico e gliconato de magnésio.
Excipientes: óleo de soja, polissorbato 80, óleo vegetal (parcialmente) hidrogenado, cera branca de abelha, gelatina, glicerol, sorbitol, metilparabeno, propilparabeno, dióxido de titânio, amarelo de tartrazina, vermelho de ponceau e azul brilhante.
Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Vitergan Master maior do que a recomendada?
Até o momento não são conhecidos casos de intoxicação por superdosagem de Vitergan Master®, entretanto a superdosagem do medicamento pode ocasionar os seguintes sintomas:
- Distúrbios Cardiovasculares e Respiratórios: hipertensão (pressão sanguínea arterial persistentemente alta); depressão respiratória (diminuição do ritmo e intensidade da respiração); colapsos cardiovasculares (perda de fluxo sanguíneo efetivo devido à disfunção aguda do coração e ou da circulação periférica); arritmia cardíaca (irregularidade no ritmo ou mudança na frequência dos batimentos do coração);
- Distúrbios Cutâneos: erupções cutâneas (manchas na pele); eritema (vermelhidão inflamatória da pele);
- Distúrbios Endócrinos: perda de apetite;
- Distúrbios Gastrintestinais: flatulência (presença de uma quantidade excessiva de gás no intestino); gosto amargo na boca; náusea (enjoo); vômito; diarreia comum e/ou com sangue; dores abdominais; constipação; irritação e corrosão do trato gastrintestinal; dor epigástrica (dor no estômago);
- Distúrbios Hematológicos: azotemia (presença de quantidades excessivas de produtos azotados no sangue, como ureia e creatinina); anemia (redução na quantidade de hemácias e hemoglobina);
- Distúrbios Musculares / Ósseos: hipertonia (aumento anormal do tônus do músculo); fraqueza muscular; fadiga (cansaço); dor muscular; dor óssea;
- Distúrbios do Sistema Nervoso: insônia; perda de reflexos; sonolência; cefaleia (dor de cabeça); alteração do padrão do sono; irritabilidade, excitabilidade, confusão, aumento da frequência de tonturas e comportamento psicótico (distúrbio mental que causa distorção ou desorganização da capacidade mental do indivíduo);
- Distúrbios Urogenitais: poliúria (eliminação de uma grande quantidade de urina com um aumento na frequência urinária); redução no fluxo menstrual;
- Outros: unhas quebradiças; gengivites (inflamação da gengiva); perda de cabelo; febre; tosse e depleção de zinco.
Altas quantidades de vitamina B2 (200 mg duas vezes ao dia) podem causar erros nos resultados dos ensaios Abbott TDx.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou a bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Vitergan Master com outros remédios?
Interações Vitergan Master® – medicamentos
Quando administrados concomitantemente a Vitergan Master® os tratamentos com os seguintes medicamentos podem estar prejudicados:
- Antiácidos, anticoagulantes, antidiabéticos, antiinflamatórios, antiplaquetários, alumínio, bisfosfonatos, contraceptivos orais, digoxina, diltiazem, hipolipemiantes, imunossupressores, indinavir, inibidores da MAO, insulina, levotiroxina, metildopa, penicilina, penicilamina, pirimetamina, quimioterápicos, quinolonas, terapia hormonal, terapia uricosúrica, tetraciclinas e verapamil.
Os seguintes medicamentos poderão alterar a farmacocinética (absorção, distribuição, metabolização e/ou eliminação) de um ou mais componentes de Vitergan Master®:
- Ácido aminosalicílico, agonistas beta-2, aminoglicosídeos, antiácidos, antibióticos, anticonvulsivantes, aspirina, barbitúricos, bifosfonatos, bloqueadores H2, carbamazepina, cicloserina, cisplatina, colestipol, colestiramina, colchicina, contraceptivos orais, corticosteroides, diuréticos tiazídicos, drogas quimioterápicas, enzimas pancreáticas, estrogênios, fenitoína, fenobarbital, fluconazol, fluoroquinolonas, glicocorticoides, inibidores da bomba de próton, insulina, isoniazida, laxativos, levodopa, metformina, metilxantinas, metotrexato, mineralocorticoides, neomicina, óleos minerais, orlistate, penicilina, penicilamina, primidona, progestina, quinolonas, rifampicina, sais de alumínio e tetraciclinas.
Se administrado concomitantemente com os seguintes medicamentos, o risco de aparecimento de reações adversas pode estar aumentado:
- Anticoagulantes, antidiabéticos (insulina, glimepirida, glibenclamida, pioglitazona), antiplaquetários (varfarina), bloqueadores dos receptores de angiotensina, digoxina, diuréticos, drogas hepatotóxicas, fenelzina, inibidores de colinesterase e inibidores da ECA.
Interações Vitergan Master® – substâncias químicas
Álcool
O consumo de 3 g/65 kg de Panax ginseng antes do consumo de bebidas alcoólicas parece aumentar significativamente a eliminação de álcool. A ingestão crônica de álcool pode potencializar os efeitos adversos da vitamina A, principalmente a hepatotoxicidade, prejudicar a metabolização do magnésio pelos rins, levar à deficiência de vitamina B1 e diminuir a absorção da vitamina B12 pelo trato gastrintestinal.
Nicotina e tabaco
Diminuem os níveis plasmáticos de vitamina C e B1 no organismo e aumentam a absorção intestinal de cálcio.
Interações Vitergan Master® – alimentos
A gordura presente na alimentação aumenta a absorção de vitamina A e vitamina E. Não se recomenda a administração do medicamento com chás e/ou café, pois a absorção da vitamina B1 e ferro podem ser prejudicadas.
Recomenda-se a administração com água. Além disso, a cafeína também pode aumentar a excreção do cálcio e ter efeito aditivo na ação estimulante de Panax ginseng. Alguns constituintes da fibra podem inibir a absorção do cálcio, portanto a administração de suplementos de cálcio e a ingestão de alimentos ricos em fibras deve apresentar intervalo de aproximadamente 2 horas. Suplementos de cálcio podem aumentar a absorção de ferro, zinco e magnésio provenientes da dieta em pacientes com baixas quantidades destes elementos.
Interações Vitergan Master® – exames laboratoriais
Quando em tratamento com Vitergan Master® alguns exames laboratoriais poderão apresentar alterações (resultados falsos ou tendenciosos):
- Dosagem dos níveis sanguíneos de glicose, hemoglobina, bilirrubina, ácido úrico, urobilinogênio, catecolaminas, creatinina, níveis de ferro e cálcio, HDL, relação HDL/LDL, anticorpos do fator intrínseco e de algumas enzimas.
Quando administrado em grandes quantidades poderá também interferir no resultado de testes para abuso de drogas e no exame de sangue oculto nas fezes.
Interações Vitergan Master® – doenças
A administração de Vitergan Master® pode exacerbar os sintomas ou condições de algumas doenças:
- Doenças autoimunes, diabéticos, doenças hepáticas, quadros alérgicos, doenças da vesícula biliar, úlcera péptica, distúrbios hemorrágicos, intoxicação por cobre e doença de Wilson.
Por outro lado, algumas doenças podem afetar a metabolização dos componentes de Vitergan Master®, influindo em seus níveis plasmáticos, absorção, excreção e/ou metabolização. São elas:
- Hepatite, cirrose, obstrução biliar, hiperparatireoidismo, linfoma, histoplasmose, saicoidose, tuberculose, doenças renais, infarto, doença hepática, insuficiência adrenal, doença de Addison, doença cardiopulmonar, hipo e hiperparatireoidismo, rabdomiólise, artrite reumatoide e casos em que a acidez estomacal está diminuída.
O ácido fólico pode mascarar a anemia perniciosa. Altas quantidades de vitamina C podem aumentar o risco de formação de pedras de oxalato.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Qual a ação da substância do Vitergan Master?
Resultados de Eficácia
Atividade antifadiga
Um estudo randomizado, duplo-cego, cruzado, com 50 homens (entre 21 a 47 anos) foi realizado para estabelecer os efeitos do ginseng nas funções circulatórias, respiratórias e metabólicas durante um exercício máximo. A carga total de trabalho tolerada e o máximo de utilização de oxigênio durante o exercício foram significantemente mais altos após a administração do ginseng, quando comparado com o placebo. Na mesma carga de trabalho, o consumo de oxigênio, o nível de lactato no plasma, ventilação, produção de dióxido de carbono e taxa de ritmo cardíaco durante o exercício foram todos inferiores no grupo tratado pelo ginseng. Os resultados indicaram que as preparações de ginseng efetivamente elevam a capacidade de trabalho dos participantes, aumentando a utilização de oxigênio.
Um estudo controlado por placebo, cruzado, determinou os efeitos do ginseng no desempenho físico de 43 atletas de triátlon do sexo masculino. O ginseng foi administrado aos participantes na dose de 200 mg, duas vezes ao dia durante dois períodos consecutivos do treinamento de 10 semanas. Não foram observadas alterações significantes durante o primeiro período de 10 semanas, mas parece que o ginseng previne a perda da capacidade física (medida pelo consumo máximo de oxigêncio e pelo comprotamento da frequência cardíaca) durante o segundo período de 10 semanas.
Dois estudos posteriores com atletas tratados com um extrato padronizado de ginseng 100 mg, duas vezes ao dia durante nove meses apresentarama melhorias significantes na capacidade aeróbica e redução no lactato sanguíneo e da frequencia cardíaca, mas medicação placebo ou voluntários-controle, não foram utilizados nos dois estudos. Uma extensão posterior destes estudos, utilizando ensaios controlados por placebo, duplo-cego, demonstraram uma melhora significante no grupo ginseng, comparado com o grupo placebo.Resultados semelhantes foram relatados em outro estudo em atletas e as diferenças entre o ginseng e o grupo placebo permaneceram por cerca de três semanas após a última dose de ginseng.
Foram avaliados efeitos de 1200 mg de ginseng em estudo controlado por placebo, cruzado, duplo-cego em enfermeiras noturnas com fadiga, e os resultados foram comparados com placebo e trabalho durante o dia. O ginseng restaurou os resultados nos testes de humor, competência e desempenho geral e o estudo conclui que o ginseng tem uma atividade antifadiga.
Extratos aquosos e padronizados de ginseng foram testados em um estudo controlado por placebo, duplo-cego em relação a ações imunomoduladoras. Sessenta pacientes saudáveis foram divididos em três grupos de 20 pacientes cada, aos quais foram administrados tanto placebo quanto 100 mg de extrato aquoso de ginseng ou 100 mg de extrato padronizado de ginseng, sendo 100 mg a cada 12 horas durante oito semanas. Amostras de sangue coletadas dos pacientes revelaram uma elevação na quimiotaxia dos leucócitos polimorfonucleares, no índice de fagocitose e no número total de linfócitos T3 e T4, após 4 e 8 semanas de tratamento com ginseng. Quando comparado com o grupo placebo, o grupo tratado com o extrato padronizado também apresentou uma elevação na relação T4/T8 e na atividade das células killer naturais. A conclusão deste estudo foi que o extrato de ginseng estimula o sistema imunitário em humanos e que o extrato padronizado foi mais eficaz que o extrato aquoso.
Atividade psicomotora
Um estudo clínico duplo-cego, controlado por placebo foi realizado sobre o efeito de um extrato padronizado de ginseng (100 mg, duas vezes ao dia, durante 12 semanas) no desempenho psicomotor em 16 indivíduos saudáveis. Foram avaliados vários testes de desempenho psicomotor. Foi encontrado um efeito favorável na atenção, processamento, função motora-sensora integrada e tempo de reação auditiva. O estudo concluiu que a droga foi superior ao placebo na melhoria de determinadas funções psicomotoras em indivíduos saudáveis.
Atividade antidiabética
Foi demosntrado em estudos clínicos que o ginseng tem efeitos benéficos nos dois tipos de pacientes diabéticos, o insulino-dependente e o não-insulino dependente. A administração oral de comprimidos de ginseng (200 mg diariamente, durante 8 semanas) a 36 pacientes não-dependentes de insulina, resultou em um humor elevado, desempenho físico melhorado, redução da taxa de glicemia em jejum e concentração sérica de pró-peptídeos aminoterminais e elevação na hemoglobina glicosilada.
Impotência
Os extratos de ginseng elevaram a produção de esperma no homem e podem ser de utilidade no tratamento da impotência. Parece que os ginsenosídeos são os componentes ativos e acredita-se que diminuem os níveis sanguíneos de prolactina, aumentando desta forma a libido.
Um estudo clínico em 90 pacientes com disfunções de ereção foram tratados com saponinas de ginseng (600 mg, via oral, por dia). O tratamento aumentou a rigidez, tumescência e libido, mas não a frequencia do coito.
Características Farmacológicas
Panax ginseng + Associação é um produto planejado para a profilaxia e controle das manifestações de caráter involutivo, que começam a se tornar notórias desde a idade adulta. Para isto traz em sua fórmula, os ginsenosídeos, frações ativas do extrato padronizado da raiz do Panax ginseng, vitamina A, complexo B e elementos como vitamina C, E, betacaroteno e o oligoelemento selênio, todos desempenhando importante papel como antioxidantes, evitando formação de radicais livres, prejudiciais ao funcionamento do metabolismo celular.
Panax ginseng + Associação contribui para o restabelecimento e manutenção das condições físicas e psíquicas, extremamente importantes para as pessoas que alcançaram ou ultrapassaram a meia-idade.
O ginseng é um fitoterápico dotado de características imunoestimulantes, comumente usado para melhorar o bem-estar físico e mental, sendo indicado em casos de estresse, cansaço e fraqueza. Essas ações, provavelmente, se devem à alteração no metabolismo dos carboidratos e ao aumento da síntese de glicogênio e compostos de fósforo. O ginseng é absorvido de forma indissociada e a meia-vida de eliminação é em torno de 5 horas.
O ferro é um mineral importante no metabolismo global do organismo, principalmente no transporte do oxigênio aos tecidos. Compõem as proteínas heme que, juntamente com a globina, formam a hemoglobina que está presente nos eritrócitos. Os eritrócitos carreiam o oxigênio aos tecidos e retiram deles o dióxido de carbono, através da reação química entre o heme (com seus íons de ferro) e esses gases. Outra proteína que contém ferro em sua estrutura é a mioglobina, que serve como reservatório de oxigênio nos músculos. No interior das mitocôndrias, a produção de ATP envolve várias enzimas constituídas por ferro, tanto heme quanto não-heme.
Nos citocromos, onde ocorrem várias reações respiratórias, o armazenamento de energia é obtido através da oxidação e redução dos íons de ferro. Além disso, várias drogas insolúveis e materiais endógenos são transformados em compostos solúveis excretáveis, através de enzimas constituídas por ferro. O ferro é essencial também para o funcionamento normal do sistema imunológico, pois sua redução afeta a imunidade humoral e celular, podendo resultar em aumento do risco de infecções. É essencial também para o funcionamento cerebral em todas as idades, participando da síntese de neurotransmissores e da mielina. Existem duas formas de ferro na dieta: ferro heme e ferro não-heme. Ambas são absorvidas pelo intestino delgado, que tem mecanismos de controle da absorção. Na mucosa intestinal, o ferro pode se combinar com a apoferritina e formar a ferritina, que é uma forma de reserva temporária do ferro nas células. Outros reservatórios de ferro são a hemossiderina, o fígado, a medula óssea, o baço e os músculos. O transporte do ferro das células intestinais para os tecidos é feito pela transferrina. Apenas de 5 a 15% do ferro da dieta são absorvidos em indivíduos normais, sendo que essa taxa pode se elevar em casos de baixa reserva, anemia ferropriva e eritropoese aumentada. Sua excreção é fecal.
A vitamina A é essencial para a diferenciação e crescimento do tecido epitelial, crescimento ósseo, reprodução e desenvolvimento embrionário. As funções da vitamina A são mediadas por diferentes formas da molécula. O retinol é aparentemente responsável pelas ações da vitamina nos processos reprodutivos e o ácido retinóico pelo metabolismo, estimulando a síntese de RNA. O retinol é convertido em retinil fosfato nos tecidos epiteliais, para participar como derivado glicosilado na mediação da transferência da manose para glicoproteínas específicas, que fazem a manutenção, regulação da adesividade e a recuperação do crescimento do tecido epitelial. A vitamina A atua como um cofator em várias reações bioquímicas como a síntese de mucopolissacarídeos, ativação de sulfato, desidrogenação de hidroxiesteróides, síntese de colesterol e desmetilação microssomial hepática e hidroxilação de substâncias. Mais de 90% de vitamina A pré-formada encontra-se sob a forma de ésteres de retinol, geralmente como palmitato de retinil. É imediatamente absorvida, a partir do trato gastrintestinal normal. Se a quantidade ingerida não for muito maior do que a necessidade, a absorção é completa. Quando uma quantidade excessiva é ingerida, parte da vitamina é eliminada nas fezes. O pico no plasma é atingido aproximadamente 4 horas após a administração da vitamina. A vitamina A é armazenada no fígado e sua concentração média, no fígado, é de 100 µg/g e a faixa normal varia de 30 a 70 µg/dl. A circulação da vitamina A é feita através de uma proteína carreadora (RBP). Esta proteína distribui a vitamina A aos órgãos alvos, onde a vitamina é liberada, interagindo com outra proteína carreadora específica (CRBP).
A adenosina é um adenosídeo endógeno, formado pela degradação do trifosfato de adenosina (ATP). É um metabólito intermediário em diversas reações bioquímicas, contribuindo para a regulação de vários processos fisiológicos, dentre os quais função plaquetária, tônus vascular coronariano e sistêmico e lipólise nos adipócitos.
O cloridrato de tiamina ajuda a liberar energia dos carboidratos, necessária para o bom funcionamento das células nervosas e do coração. Auxilia também na formação de hormônios e glóbulos vermelhos. A tiamina (vitamina B hidrossolúvel) tem como metabólito ativo o pirofosfato de tiamina, que age no metabolismo dos carboidratos como coenzima na descarboxilação dos alfacetoácidos, como piruvato e alfacetoglutarato e na utilização da pentose no desvio da hexose monofosfato. A necessidade está relacionada com a velocidade metabólica e é aumentada quando o carboidrato é a fonte de energia. Sua absorção gastrintestinal é dependente de transporte ativo, podendo ser por difusão passiva em grandes concentrações. Sua excreção, quando ultrapassada sua capacidade de absorção, é pela urina.
A riboflavina ajuda a liberar energia dos alimentos, sendo essencial para o crescimento e manutenção do organismo. É vital no metabolismo como coenzimas para flavoproteínas na respiração celular. Sua absorção é intestinal, sendo convertida em flavina mononucleotídeo através da enzima flavoquinase e, posteriormente, em flavina adenina dinucleotídeo, sendo que estas duas formas são ativas. O excedente da riboflavina que não foi absorvido, é eliminado intacto pela urina e também pelas bactérias intestinais.
A cianocobalamina é necessária para o desenvolvimento de glóbulos vermelhos e para a manutenção do funcionamento normal do sistema nervoso central. Tem a função metabólica do crescimento e replicação das células e manutenção da mielina normal em todo o sistema nervoso central, através das suas coenzimas, metilcobalamina e 5-desoxiadenosilcobalamina. A metilcobalamina é necessária para a formação da metionina, a partir da homocisteína. Quando as concentrações da cianocobalamina são inadequadas, ocorre uma alteração no metiltetraidrofolato, causando deficiência funcional do ácido fólico intracelular, determinando a deficiência da cianocobalamina. A cianocobalamina é absorvida no tubo digestivo, graças ao fator gástrico intrínseco, precisamente na região ileal, onde através de transporte ativo, penetra na circulação. Participa do metabolismo dos lipídios e carboidratos. Seu depósito é o fígado, sendo transportado pela transcobalamina II.
O inositol é um isômero da glicose, que está presente na forma de fosfatidilinositol nos fosfolipídios das membranas celulares e nas lipoproteínas plasmáticas. Os derivados polifosforilados do inositol são liberados de tais fosfolipídios nas membranas em resposta a uma variedade de hormônios, autacóides e neurotransmissores. Um destes derivados, o inositol-1,4,5-trifosfato, funciona como um mensageiro intracelular secundário por estimular a liberação de Ca2+ dos depósitos intracelulares. O inositol é absorvido facilmente do trato gastrintestinal. É metabolizado prontamente em glicose e é cerca de um terço tão eficaz quanto à glicose no alívio da cetose. A concentração do inositol no plasma humano normal é cerca de 5 mg/l (28 µM). Dentro dos tecidos, a concentração do inositol é particularmente elevada no músculo cardíaco, cérebro e músculo esquelético (1,6, 0,9 e 0,4 g/100 g, respectivamente). A urina normalmente contém somente pequenas quantidades de inositol, mas em pacientes diabéticos e em animais, a quantidade é marcadamente aumentada, devido à competição entre o inositol e a glicose na reabsorção pelo túbulo renal.
O pantotenato de cálcio participa de reações enzimáticas importantes no metabolismo oxidativo dos carboidratos, gliconeogênese, síntese e degradação de ácidos graxos e síntese de esteróides como hormônios esteróides e porfirinas. É absorvido rapidamente pelo trato gastrintestinal, exceto em síndromes de má-absorção. O pantotenato de cálcio distribui-se nos tecidos orgânicos, principalmente na forma de coenzima A, concentrando-se mais no fígado, glândulas adrenais, coração e rins. Não sofre biotransformação e é excretado principalmente (70%) pela urina, na forma íntegra 30% são eliminados pelas fezes.
O ácido fólico é convertido em metiltetraidrofolato, após absorção no tubo gastrintestinal, sendo posteriormente metabolizado no fígado. Sua excreção é de aproximadamente 30% pela via urinária. Tem uma função específica no metabolismo intracelular, onde converte homocisteína em metionina e serina em glicina. Participa da síntese de timidilato, que é etapa limitante na síntese do DNA, do metabolismo da histidina, que age na conversão para o ácido glutâmico e da síntese das purinas. Sua absorção ocorre no duodeno e parte superior do jejuno, através de uma enzima na forma ativa de folato reduzido, possuindo uma reabsorção no ciclo entero-hepático.
A nicotinamida é componente de enzimas responsáveis pela respiração e produção de energia celular. Sua deficiência leva à pelagra, uma síndrome que se manifesta sob forma de dermatite, demência e diarréia. É um metabólito da niacina e é importante nas reações metabólicas, sendo a principal, as reações de oxirredução, essenciais para a respiração tissular. É absorvida em todas as porções do trato intestinal e é distribuída para todos os tecidos. Sua excreção é urinária. O acetato de racealfatocoferol e o ácido ascórbico são classificados como antioxidantes, substâncias que protegem as células e os tecidos contra os ataques de moléculas conhecidas como "radicais livres de oxigênio". Os compostos formam sistemas reversíveis de oxirredução. O acetato de racealfatocoferol exerce uma importante função antioxidante e protetora, que se estende aos eritrócitos, impedindo a sua hemólise, atuando também como carreador de elétrons. O acetato de racealfatocoferol pode facilitar a absorção, a reserva hepática e a utilização da vitamina A. Sua absorção ocorre no trato gastrintestinal, por um mecanismo similar ao das vitaminas lipossolúveis. Associa-se aos quilomícrons e, posteriormente, à betalipoproteína plasmática. Distribui-se em todos os tecidos. O acetato de racealfatocoferol possui uma potência de 1,36 UI/mg.
O ácido ascórbico participa de outras reações como, principalmente, na conversão de prolina e lisina em hidroxiprolina e hidroxilisina, responsáveis pela formação da síntese do colágeno. Sua absorção ocorre prontamente no intestino e sua distribuição para as células é através do plasma. Sua eliminação é urinária.
Nos tecidos humanos, a biotina é um cofator para a carboxilação enzimática de quatro substratos: piruvato, acetilcoenzima A (CoA), propionil CoA e betametilcrotonil CoA. Exerce um papel importante tanto no metabolismo dos carboidratos como dos lipídios. A biotina ingerida é rapidamente absorvida pelo trato gastrintestinal e aparece na urina predominantemente na forma de biotina intacta e em quantidades menores como os metabólitos bis-norbiotina e sulfóxido de biotina. Os mamíferos são incapazes de degradar o sistema do anel da biotina.
O betacaroteno possui ação importante na visão, crescimento de tecido ósseo e epitelial, processos imunológicos e reprodutivos. O betacaroteno é convertido nas células da mucosa intestinal em duas moléculas de retinaldeído que são reduzidas e esterificadas a ésteres de retinil. A biodisponibilidade dos carotenóides é incerta devido à variabilidade de sua absorção e conversão a retinol. A conversão de betacaroteno à vitamina A é regulada assim que o excesso desta vitamina não é absorvido das fontes de caroteno. Somente cerca de 40 a 60% dos carotenóides são absorvidos.
O selênio é um oligoelemento essencial, com papel fundamental nas reações relativas ao metabolismo do oxigênio. Protege o indivíduo contra cardiopatias e carcinogênese. Tem uma ação antioxidante através da enzima glutationa-peroxidase, onde possui o selênio sob a forma de selenocisteína, que ajuda na prevenção da geração de radicais livres, diminuição do risco oxidativo e danos tissulares. Tem ação vital para o desenvolvimento, crescimento e metabolismo como parte do sistema da tireóide. Sua absorção é no trato gastrintestinal e é armazenado no fígado, células vermelhas, baço, coração e unhas. É convertido no tecido para a forma ativa do metabólito. Sua excreção é urinária e discretamente fecal.
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Você deve conservar Vitergan Master® em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Proteger da luz e umidade.
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Características do medicamento
As cápsulas de Vitergan Master® são alongadas de coloração verde escura.
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Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Dizeres Legais do Vitergan Master
Reg. M.S. nº: 1.0155.0205
Farmacêutico Responsável:
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CRF-SP 6.394
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Santo Amaro – São Paulo/SP
CEP 04755-070
CNPJ nº 60.726.692/0001-81
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Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas procure orientação médica.
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O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica do(a) farmacêutica responsável: Karime Halmenschlager Sleiman (CRF-PR 39421). Última atualização: 10 de Outubro de 2024.
Vitergan Master caixa com 10 cápsulas moles
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