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Xylestesin Pesada 50mg/mL + 75mg/mL, caixa com 50 ampolas com 2mL de solução de uso intratecal (embalagem hospitalar)

Laboratório Cristália
Xylestesin Pesada 50mg/mL + 75mg/mL, caixa com 50 ampolas com 2mL de solução de uso intratecal (embalagem hospitalar)
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Isento de Prescrição Médica

Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)

Não pode ser partido

Não pode ser partido

Temperatura ambiente

Até 25°C

Bula do Xylestesin Pesada

Este medicamento é indicado na raquianestesia.

A solução injetável de Xylestesin® 5% Pesada contém o anestésico local cloridrato de lidocaína, anestésico local do tipo amida, associado à glicose 7,5%. A lidocaína estabiliza a membrana neuronal por inibição dos fluxos iônicos necessários para o início e condução dos impulsos efetuando deste modo à ação anestésica local.

O início da ação é rápido. A duração da anestesia perineal proporcionada por 1 mL (50 mg) de Xylestesin® 5% Pesada atinge em média 100 minutos, com um estado de analgesia prolongando-se por um período de 40 minutos. A duração da anestesia cirúrgica proporcionada por 1,5 a 2 mL (75 a 100 mg) do produto é de aproximadamente duas horas.

A lidocaína está contraindicada em pacientes com conhecida hipersensibilidade aos anestésicos locais do tipo amida ou aos componentes da fórmula.

As seguintes condições impedem a aplicação da raquianestesia:

  • Hemorragia grave, hipotensão grave, choque e arritmias, bloqueio cardíaco completo, com débito cardíaco gravemente comprometido;
  • Infecção local na área onde se pretende fazer a punção lombar;
  • Septicemia (presença de bactérias patogênicas no sangue);
  • Doenças cérebro-espinhais, tais como meningite, tumores, poliomielite e hemorragia cerebral. Artrite, espondilite e outras doenças da coluna que tornem impossível a punção; também é contraindicado na presença de tuberculose ou lesões metastáticas na coluna;
  • Anemia perniciosa com sintomas medulares;
  • Descompensação cardíaca, derrame pleural maciço e aumento acentuado da pressão intra-abdominal como ocorre em ascites maciças e tumores;
  • Infecção piogênica (que produz pus) da pele no local ou adjacente ao local da punção;
  • Hipotensão acentuada, como ocorre em choque cardiogênico (resultante da incapacidade de manter o aporte sanguíneo ao sistema circulatório e tecido, devido a um debito cardíaco inadequado) ou choque hipovolêmico (condição que ocorre quando há um volume insuficiente de sangue);
  • Alterações da coagulação ou sob tratamento com anticoagulante.

As injeções deverão ser feitas lentamente.

Consultar bibliografia específica para definição das técnicas corretas para raquianestesia.

A distribuição do anestésico no espaço subaracnóideo pode ser facilitada pela utilização de uma agulha de calibre apropriado. Se a técnica for devidamente utilizada no espaço subaracnoideo, uma injeção adicional é raramente necessária.

Um bloqueio incompleto ou irregular não responsivo ao reposicionamento do paciente pode indicar má colocação ou distribuição inadequada do fármaco. Para evitar o acúmulo excessivo do fármaco, doses adicionais de lidocaína não devem ser administradas com o mesmo posicionamento da agulha.

Posologia do Xylestesin Pesada 5%


Na raquianestesia com Xylestesin® Pesada 5% poderá ser induzida na posição reclinada em lateral direita ou esquerda, e na posição sentada. Sendo uma solução hiperbárica, o anestésico tenderá a se deslocar na direção na qual a mesa estiver posicionada. Após ter atingido o nível desejado de anestesia e o anestésico lidocaína ter sido fixado, geralmente após 5 ou 10 minutos, o paciente deverá ser posicionado de acordo com as necessidades do cirurgião ou do obstetra.

Adultos Sadios

  • As doses recomendadas a seguir serão para adultos normais sadios e servem somente como guia para a quantidade de anestésico necessário na maior parte dos procedimentos de rotina. Em todos os casos a menor dose que produzir o efeito desejado, deverá ser a usada.
  • Se a técnica for usada corretamente, e se a agulha estiver posicionada corretamente no espaço subaracnóideo, não será necessário administrar mais do que uma ampola (100 mg).

Bloqueio Espinhal Baixo ou Bloqueio em Sela – Obstetrícia

  • A dosagem recomendada para parto vaginal é de aproximadamente 1 mL (50 mg).
  • Para cirurgia cesariana que necessite de manipulação intra-uterina, 1,5 mL (75 mg) são geralmente suficientes.

Anestesia Cirúrgica

  • A dose recomendada para anestesia abdominal é de 1,5 mL a 2 mL (75 a 100 mg).

Crianças

  • A dose recomendada para adolescentes sadios de idade igual ou superior a 16 anos, é a mesma que a recomendada para adultos normais sadios.
  • Não existem dados suficientes em crianças com idade inferior a 16 anos para serem feitas recomendações de dosagem.

Soluções remanescentes que não forem utilizadas deverão ser descartadas após o seu uso.

Em preparações que contenham glicose, pode ocorrer caramelização sob aquecimento prolongado, e em algumas circunstâncias também sob armazenamento prolongado.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Uma vez que este medicamento é administrado por um profissional da saúde em ambiente hospitalar não deverá ocorrer esquecimento do seu uso.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Xylestesin® 5% Pesada deve ser administrado apenas por profissionais bem treinados no diagnóstico e manejo da toxicidade relacionada a dose e outras emergências agudas que podem surgir na raquianestesia. A segurança e a eficácia da lidocaína dependem da dose correta, técnica adequada, precauções adequadas e da rapidez no atendimento das emergências. Equipamento de ressuscitação, oxigênio e medicamentos para reanimação devem estar disponíveis para uso imediato. A demora na conduta correta da toxicidade relacionada a dose, hipoventilação de qualquer causa e/ou sensibilidade alterada podem levar ao desenvolvimento de acidose, parada cardíaca e possivelmente óbito. O paciente deverá estar recebendo líquidos por via intravenosa, através de cateter, para assegurar esta via de acesso. A menor dose que resultar em anestesia efetiva deverá ser usada para evitar altos níveis plasmáticos e graves reações adversas.

Quando apropriado, os pacientes devem ser informados da possibilidade de perda temporária da sensação e atividade motora na metade inferior do corpo, após administração da raquianestesia.

Também quando apropriado o médico deverá discutir com os pacientes outras informações como as reações adversas da lidocaína hiperbárica.

A solução de Xylestesin® 5% Pesada não contém conservante.

As repetidas doses de lidocaína podem causar aumentos significativos no nível sanguíneo, com cada dose repetida, devido ao lento acúmulo do fármaco ou dos seus metabólitos. A tolerância aos níveis sanguíneos elevados varia de acordo com o estado do paciente. Pacientes idosos, debilitados, pacientes com doenças agudas e crianças, deverão receber doses reduzidas de acordo com a idade e condições físicas. A lidocaína deve também ser usada com precaução em pacientes em estado de choque grave ou com bloqueio cardíaco.

As seguintes condições poderão impedir o uso da raquianestesia, dependendo da avaliação médica, da situação e da capacidade de lidar com as complicações que possam ocorrer:

  • Doenças preexistentes do sistema nervoso central, tais como aquelas atribuíveis à anemia perniciosa, poliomielite, paralisia decorrente de lesão nervosa, sífilis ou tumores;
  • Alterações hematológicas que pré-disponham a coagulopatias ou pacientes em anticoaguloterapia. O trauma de vasos sanguíneos durante a condução da raquianestesia pode levar em algumas circunstâncias a hemorragias incontroláveis no sistema nervoso central ou hemorragias nos tecidos moles;
  • Extremos de idade;
  • Dor crônica nas costas e cefaleia pré-operatória;
  • Hipotensão e hipertensão;
  • Artrites ou deformidades da coluna;
  • Problemas de ordem técnica como parestesias (sensação de dormência, ou formigamento, a sensibilidade fica exacerbada) persistentes, sangramentos persistentes);
  • Psicoses ou outras causas que signifiquem falta de cooperação por parte do paciente.

O cuidadoso e constante monitoramento cardiovascular e respiratório (adequada ventilação), sinais vitais e o estado de consciência do paciente, devem ser acompanhados após cada injeção de anestésico local. Deverá também ser lembrado em tais momentos que a agitação, ansiedade, zumbido, vertigem (sensação de se mover em giros, tonteira.), visão turva, tremores, depressão ou sonolência podem representar os primeiros sinais de toxicidade do sistema nervoso central.

Os anestésicos locais do tipo amida são metabolizados pelo fígado, portanto, a lidocaína deve ser usada com cuidado em pacientes com doenças hepáticas. Os pacientes com doença hepática grave devido à sua reduzida capacidade de metabolização dos anestésicos locais oferecem maior risco para o desenvolvimento de concentrações plasmáticas tóxicas.

A lidocaína deve também ser usada com cautela em pacientes com função cardiovascular alterada, devido a uma menor capacidade de compensar as mudanças funcionais associadas ao prolongamento de condução atrioventricular provocado por esses fármacos.

É absolutamente pouco provável o desenvolvimento de hipertermia maligna com agentes anestésicos locais. Entretanto, em pacientes com histórico familiar é recomendável à existência de um protocolo padrão para monitoramento do paciente.

Sinais precoces de taquicardia (rapidez anormal da ação cardíaca, frequência superior a 100 batimentos por minutos), taquipneia (rapidez anormal da respiração), labilidade da pressão sanguínea (oscilações da pressão arterial) e acidose metabólica (acidez excessiva dos líquidos corporais). Poderão preceder a elevação da temperatura. O sucesso da reversão da síndrome dependerá de um diagnóstico precoce, da rápida suspensão do agente ou agente suspeito de desencadeamento e do início imediato de tratamento, incluindo oxigenoterapia, medidas de suporte cabíveis e administração de dantroleno.

A lidocaína deverá ser usada com cuidado em pessoas com conhecida sensibilidade ao fármaco. Pacientes alérgicos aos derivados do ácido para-aminobenzóico (procaína, tetracaína, benzocaína, etc.) não têm apresentado sensibilidade cruzada à lidocaína.

Metahemoglobinemia

Casos de metahemoglobinemia foram relatados em associação com o uso de anestésico local.

Procure atendimento médico imediato se você apresentar algum dos seguintes sinais ou sintomas:

  • Pele de cor pálida, cinza ou azul (cianose); dor de cabeça; ritmo cardíaco acelerado; falta de ar; tontura; ou fadiga.

Injeção intra-articular

Infusões intra-articulares de anestésicos locais após artroscopia e outros procedimentos cirúrgicos não são aprovadas, e há relatos de condrólise em pacientes que receberam tais infusões. Seu médico deverá fazer aspiração antes de injetar o anestésico para evitar injeção intravascular.

Os anestésicos não devem ser injetados durante a contração uterina, já que o fluxo do líquido espinhal poderá levar o anestésico a uma dispersão cefálica além da desejada.

Déficits Neurológicos

Foram relatados déficits neurológicos com o uso de agulhas de pequeno calibre e microcateteres para raquianestesia com lidocaína.

Estudos em animais sugerem que a mistura de cloridrato de lidocaína 5%, com um volume igual de líquido cefalorraquidiano ou uma solução sem conservantes 0,9% de solução salina pode reduzir o risco de lesão do nervo devido ao acúmulo do anestésico local concentrado.

Carcinogenicidade, Mutagenicidade e Diminuição da Fertilidade

Não foram realizados estudos de lidocaína em animais para a avaliação do potencial carcinogênico e mutagênico, bem como seu efeito sobre a fertilidade.

Gravidez

Categoria de Risco B.

Efeitos teratogênicos

Não existem estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. Os estudos em reprodução animal nem sempre são úteis para reproduzir as respostas humanas. Considerações gerais devem ser levadas em conta antes da administração da lidocaína em mulheres com potencial de gravidez, especialmente aquelas em início de gravidez.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Trabalho de parto e parto

A hipotensão materna é uma consequência da anestesia regional.

Os anestésicos locais produzem vasodilatação por bloqueio dos nervos simpáticos. Elevar as pernas da paciente e posicioná-la de lado ajudará na prevenção da diminuição da pressão sanguínea. O débito cardíaco fetal deverá também ser monitorado de maneira contínua, e o monitoramento fetal eletrônico é altamente aconselhável.

A raquianestesia poderá alterar as contrações durante o parto, por mudanças na contratilidade uterina, ou força de expulsão.

Há informações de que a lidocaína prolonga a segunda fase do trabalho de parto, por remoção do reflexo de expulsão ou por interferência com a função motora. O uso de anestesia obstétrica pode aumentar a necessidade de fórceps.

Amamentação

Não se sabe se o fármaco é excretado no leite materno. Precauções deverão ser tomadas na administração de lidocaína em mulheres em fase de amamentação.

Uso Pediátrico

Ainda não foram estabelecidas a segurança e eficácia em crianças com menos de 16 anos de idade.

As reações adversas após a administração de lidocaína são de natureza similar àquelas observadas com outros agentes anestésicos locais do tipo amida. Estas reações estão de maneira geral relacionadas com a dose, podendo resultar de altos níveis plasmáticos causados por excesso de dosagem, rápida absorção ou injeção intravascular acidental, podendo também resultar de hipersensibilidade, idiossincrasia (reação individual a substancia, em função de uma suscetibilidade incomum ) ou diminuição da tolerância por parte do paciente. As reações adversas graves são geralmente de natureza sistêmica.

As frequências estão definidas como:

  • Muito comum (≥ 1/10);
  • Comum (≥ 1/100 a < 1/10);
  • Incomum (≥ 1/1.000 a < 1/100);
  • Rara (≥ 1/10.000 a < 1/1.000);
  • Muito raro (< 1/10.000);
  • Ou desconhecido (que não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis).

Reação muito comum (>1/10)

  • Dor transitória na coluna lombar, dor irradiada.

Reação comum (>1/100 e <1/10)

  • Dor nas costas, sonolência, vertigem, hipotensão.

Reação incomum (>1/1.000 e <1/100)

  • Depressão respiratória.

Reação rara (>1/10.000 e <1.000)

  • Reação alérgica ao fármaco, anafilaxia.

Relatos isolados

  • Parada respiratória.

Reações adversas com frequência desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis)

  • Porfiria aguda intermitente, miastenia grave, dormência na língua, delírio, nervosismo, tonturas, apreensão, euforia, confusão, letargia, zumbidos, visão dupla, vômitos, sensação de calor, frio ou dormência, contrações, tremores, convulsões, inconsciência, fala indistinta, visão turva, depressão do miocárdio, diminuição do débito cardíaco, bloqueio cardíaco, bradicardia, arritmias ventriculares, incluindo taquicardia ventricular e fibrilação ventricular e parada cardíaca, lesões cutâneas, urticária, edema ou reações anafilactoides.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Solução injetável

Caixa 50 estojos estéreis contendo 1 ampola de 2 mL.

Via intratecal.

Uso adulto e pediátrico acima de 16 anos.

Cada 1 mL de solução injetável contém:

Cloridrato de lidocaína

50 mg (equivalente à 53,33 mg de cloridrato de lidocaína monoidratado)
 Glicose

75 mg

Água para injetáveis q.s.p.

1 mL

Excipientes: pode conter hidróxido de sódio qsp. pH.

As emergências decorrentes da administração de anestésicos locais estão geralmente relacionadas com altos níveis plasmáticos durante o uso terapêutico dos anestésicos locais, ou de injeção acidental subaracnóidea da solução anestésica.

A primeira consideração é a prevenção, através da monitorização cuidadosa e constante dos sinais vitais cardiovasculares e respiratórios e do estado de consciência do paciente depois de cada injeção de anestésico local. Ao primeiro sinal de mudança, oxigênio deve ser administrado.

Buscar tratamento de suporte às condições neurológicas, cardiovasculares e ventilatórias.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou a bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

A administração de soluções anestésicas locais contendo epinefrina e norepinefrina a pacientes que estejam recebendo inibidores da monoaminoxidase, antidepressivos tricíclicos ou fenotiazinas, pode produzir hipotensão grave ou hipertensão. O uso simultâneo desses agentes deverá ser evitado. Nas situações em que a terapia simultânea for necessária, será essencial um cuidadoso monitoramento do paciente.

A administração simultânea de fármacos vasopressores, para o tratamento da hipotensão relacionada ao bloqueio espinhal, e de fármacos ocitócicos do tipo ergot (obtidas a partir do fungo Claviceps purpúrea), poderá causar hipertensão grave e persistente ou acidentes cerebrovasculares.

Os pacientes que recebem anestésicos locais têm maior risco de desenvolver metemoglobinemia quando expostos simultaneamente aos seguintes medicamentos, incluindo outros anestésicos locais:

Nitratos/Nitritos

Óxido nítrico, nitroglicerina, nitroprusseto, óxido nitroso

Anestésicos locais

Articaína, benzocaína, bupivacaína, lidocaína, mepivacaína, prilocaína, procaína, ropivacaina, tetracaína

Antineoplásicos

Ciclofosfamida, flutamida, hidroxiureia, ifosfamida, rasburicase

Antibióticos

Dapsona, nitrofurantoina, ácido para-aminosalicilico, sulfonamidas

Antimaláricos

Cloroquina, primaquina

Anticonvulsivantes

Fenobarbital, fenitoína, valproato sódico

Outros fármacos

Acetaminofeno, metoclopramida, quinina, sulfalazina

Informe ao seu médico ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamentos sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.

Resultados de Eficácia

Cinquenta pacientes agendados para cirurgia transuretral da bexiga foram alocados para receber raquianestesia com ou sem glicose lidocaína a 2% (80 mg) ou lidocaína hiperbárica a 5% (80 mg). O tempo de latência, dispersão cefálica da analgesia, duração da analgesia, duração e intensidade do bloqueio motor, a qualidade de analgesia e capacidade do paciente de andar 5 m e urinar no pós-operatório foram avaliados.

O início e a propagação de analgesia foram rápidos e comparáveis nos dois grupos. Decorridos 60 minutos, o nível segmentar foi T9 e T10 para 2% e 5%, respectivamente, permitindo a cirurgia transuretral para ser realizado por, pelo menos, 1 h.

O tempo entre a injeção do anestésico até que os pacientes fossem capazes de andar 5 m e urinar foi igual nos dois grupos, e 89% de todos os pacientes eram capazes de andar e urinar dentro de 4 h. Concluiu-se que a anestesia espinal com 80 mg e 2% ou 5% de lidocaína fornece analgesia para cirurgia transuretral, e é caracterizada por uma rápida recuperação da função motora e do detrusor.

Estudo prospectivo randomizado duplamente encoberto, comparando lidocaína 5% intratecal com e sem sufentanil em 90 gestantes. Grupo 1 com 75 mg de lidocaína com 2 mL de solução salina, Grupo 2 com 75 mg de lidocaína, 5 microgramas de sufentanil e 1 mL de solução salina. Grupo 3 com 75 mg de lidocaína e 10 microgramas de sufentanil. O tempo de efetiva analgesia foi maior no grupo com sufentanil com m P menor que 0,05.

Características Farmacológicas

Descrição

O cloridrato de lidocaína é um anestésico local do tipo amida, quimicamente designado como monocloridrato de 2-(dietilamino)-N-(2,6-dimetilfenil)-acetamida monoidratado. É um pó branco, muito solúvel em água. A glicose é designada como D-glicopiranose.

Cloridrato de Lidocaína 5,0% + Glicose 7,5%  é uma solução estéril e apirogênica, hiperbárica. O pH dessa solução é ajustado entre 6,0 e 7,0. A densidade específica do produto está entre 1,030 e 1,035.

Farmacológica clínica

Mecanismo de ação

A lidocaína estabiliza a membrana neuronal por inibição dos fluxos iônicos necessários para o início e condução dos impulsos efetuando deste modo a ação anestésica local.

Hemodinâmica

Níveis sanguíneos excessivos podem causar mudanças no débito cardíaco, na resistência periférica total e na pressão arterial. Na raquianestesia estas alterações podem ser atribuíveis ao bloqueio das fibras autônomas simpáticas.

O efeito produzido é uma hipotensão moderada, quando as doses recomendadas não são excedidas.

Farmacocinética e metabolismo

As informações procedentes de diversas formulações, concentrações e usos revelam que a lidocaína é completamente absorvida após administração subaracnoidea, sendo que o índice de absorção depende do local da administração e da presença ou não de um agente vasoconstritor.

Com exceção da administração intravascular, os mais altos níveis sanguíneos obtidos foram após bloqueio nervoso intercostal e os menores foram após administração subcutânea.

A ligação plasmática da lidocaína depende da concentração do fármaco a fração ligada diminui com o aumento da concentração. Em concentrações de 1 a 4 mg de base livre por mL, 60 a 80% da lidocaína ligam-se às proteínas. A ligação também depende da concentração plasmática da alfa-1-ácido glicoproteína. A lidocaína atravessa as barreiras cerebral e placentária, possivelmente por difusão passiva.

A lidocaína é rapidamente metabolizada pelo fígado e o restante inalterado do fármaco e os metabólitos são excretados pelos rins. A biotransformação inclui a N-desalquilação oxidativa, hidroxilação do anel, clivagem da ligação amida e conjugação. A N-desalquilação, um grau maior de biotransformação, produz os metabólitos monoetilglicinaxilidida e glicinaxilidida. As ações farmacológica e toxicológica desses metabólitos são similares, mas menos potentes que a lidocaína.

Aproximadamente 90% da lidocaína administrada é excretada na forma de vários metabólitos e menos que 10% é excretada inalterada. O metabólito primário da urina é um conjugado de 4-hidroxi-2,6-dimetilanilina.

A meia-vida de eliminação da lidocaína após injeção intravenosa em bolus ocorre caracteristicamente entre 1,5 a 2 horas. Justamente pelo seu rápido índice de metabolização, qualquer condição que afete a função do fígado poderá alterar a cinética da lidocaína. A meia-vida poderá ser prolongada em dobro, ou mais, em pacientes com disfunção hepática. As disfunções renais não afetam a cinética da lidocaína, porém podem aumentar o acúmulo de metabólitos.

Os fatores como acidose e o uso de estimulantes e depressivos do SNC afetam os níveis de lidocaína no SNC, necessários para produzir claros efeitos sistêmicos. As manifestações adversas tornam-se aparentes com o aumento dos níveis plasmáticos venosos acima de 6 mg de base livre por mL. Em animais (macaco rhesus) os níveis sanguíneos arteriais de 18 a 21 mg/mL demonstram o início para a atividade convulsiva.

Início e duração da anestesia

O início da ação é rápido. A duração da anestesia perineal proporcionada por 1 mL (50 mg) de Cloridrato de Lidocaína 5,0% + Glicose 7,5% atinge em média 100 minutos, com um estado de analgesia prolongando-se por um período de 40 minutos.

A duração da anestesia cirúrgica proporcionada por 1,5 a 2 mL (75 a 100 mg) do produto é de aproximadamente duas horas.

Conservar o produto em temperatura ambiente controlada, entre 15 e 25ºC, protegido da luz. O prazo de validade é de 18 meses a partir da data de fabricação, sendo que após este prazo de validade o produto pode não apresentar mais efeito terapêutico. Não utilize medicamento vencido.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas

Solução límpida, essencialmente livre de partículas visíveis, incolor a levemente amarelada.

Observação: Os produtos parenterais deverão ser examinados visualmente em busca de partículas estranhas e de alteração da cor do produto antes da administração. O produto não deverá ser usado se qualquer alteração for detectada.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso você observe alguma mudança no aspecto do medicamento que ainda esteja no prazo de validade, consulte o médico ou o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

M.S - 1.0298.0385

Farm. Resp.:
Dr. José Carlos Módolo
CRF-SP N.º 10.446

Registrado por:
Cristália - Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda
Rod. Itapira-Lindóia, km 14
Itapira - SP
CNPJ 44.734.671/0001-51
Indústria Brasileira

Fabricado por:
Cristália - Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda
Av. Nossa Senhora da Assunção, 574
Butantã - São Paulo - SP
CNPJ 44.734.671/0008-28
Indústria Brasileira

SAC
0800 701 19 18

Venda sob prescrição médica.

Uso restrito a hospitais.


Especificações sobre o Xylestesin Pesada

Caracteristicas Principais

Tipo do Medicamento:

Similar

Necessita de Receita:

Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)

Categoria do Medicamento:

Especialidades:

Cirurgia geral

Preço de Fábrica:

PF/SP R$ 234,31

Registro no Ministério da Saúde:

1029803850011

Código de Barras:

7896676400373

Temperatura de Armazenamento:

Até 25°C

Produto Refrigerado:

Este produto precisa ser refrigerado

Doenças Relacionadas:

Bula do Paciente:

Modo de Uso:

Uso injetável (intratecal)

Pode partir:

Esta apresentação não pode ser partida

XYLESTESIN PESADA É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.


Sobre a Cristália

Para se tornar referência em tecnologia, a Cristália vem construindo sua história há mais de 46 anos, liderando uma verdadeira revolução na indústria nacional.

Constantemente desenvolvendo pesquisas de novas moléculas e produtos, seu lema é sempre um passo à frente. Por isso, trouxe para o país tecnologias que hoje permitem o acesso de milhões de brasileiros a medicamentos de qualidade.

A empresa atua hoje nas áreas farmacêutica, farmoquímica e biotecnológica, produzindo cerca de 53% dos insumos farmacêuticos Ativos que necessita para a fabricação dos seus próprios medicamentos.

Fonte: www.cristalia.com.br

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Imagem 1 do medicamento Xylestesin Pesada
Imagem 1 do medicamento Xylestesin Pesada
Xylestesin Pesada 50mg/mL + 75mg/mL, caixa com 10 estojos com 5 ampolas com 2mL de solução de uso parenteral (embalagem hospitalar)

Xylestesin Pesada 50mg/mL + 75mg/mL, caixa com 50 ampolas com 2mL de solução de uso intratecal (embalagem hospitalar)

Dose

Ajuda

50mg/mL + 75mg/mL

50mg/mL + 75mg/mL

Forma Farmacêutica

Ajuda

Solução injetável

Solução injetável

Quantidade na embalagem

Ajuda

50 x 2 mL

50 x 2 mL

Modo de uso

Uso injetável (parenteral)

Uso injetável (intratecal)

Substância ativa

Cloridrato de Lidocaína + GlicoseCloridrato de Lidocaína + Glicose

Preço Máximo ao Consumidor/SP

R$ 326,03

R$ -

Preço de Fábrica/SP

R$ 316,09

R$ 234,31

Tipo do Medicamento

Ajuda

Similar

Similar

Pode partir?

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Este medicamento não pode ser partido

Este medicamento não pode ser partido

Registro Anvisa

1029803850021

1029803850011

Precisa de receita

Sim, precisa receita

Sim, precisa receita

Tipo da Receita

Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)

Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)

Código de Barras

7896676405286

7896676400373

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