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Clonixinato de Lisina

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Clonixinato de Lisina é indicado para o tratamento da dor, seja esta o sintoma principal ou secundário, podendo ser administrado para o alívio das dores de cabeça, musculares, articulares, pós-traumáticas ( fraturas , artroses, rupturas musculares), pós-cirúrgicas e cólicas. Informações além da bula: Clonixinato de Lisina

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  • Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
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  • Anti-inflamatórios
  • Cólica
  • Medicamentos
  • Analgésicos
  • Dor de Cabeça e Enxaqueca
  • Analgésico e Antitérmico
Dosagem
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  • 125mg
  • 250mg
Fabricante
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  • FQM
  • EMS
  • Nova Química
Princípio ativo
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  • Clonixinato de Lisina
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  • Novo
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  • Similar Intercambiável
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Bula do Clonixinato de Lisina

Clonixinato de Lisina, para o que é indicado e para o que serve?

Clonixinato de Lisina é indicado para o tratamento da dor, seja esta o sintoma principal ou secundário, podendo ser administrado para o alívio das dores de cabeça, musculares, articulares, pós-traumáticas (fraturas, artroses, rupturas musculares), pós-cirúrgicas e cólicas.

Informações além da bula: Clonixinato de Lisina

Quais as contraindicações do Clonixinato de Lisina?

  • Antecedentes de asma ou espasmo dos brônquios, pólipos nasais, reações alérgicas ou urticária induzidos pela administração de ácido acetilsalicílico (aspirina) ou outros anti-inflamatórios não esteroides;
  • Pacientes com úlcera péptica ativa;
  • Pacientes com grande tendência a apresentar hemorragias digestivas;
  • Lactantes;
  • Hipersensibilidade ao Clonixinato de Lisina ou a qualquer outro componente da fórmula.

Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres que estejam amamentando.

Este medicamento é contraindicado para menores de 10 anos.

Tipo de receita

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Como usar o Clonixinato de Lisina?

Em adultos e crianças maiores de 10 anos, as doses podem ser ajustadas de acordo com a intensidade da dor:

  • Dor intensa - tomar dois comprimidos de oito em oito horas ou dois comprimidos juntos, inicialmente, seguidos de um comprimido a cada seis horas;
  • Dor moderada ou leve - um comprimido, podendo ser repetido a intervalos regulares de seis horas.

Os comprimidos devem ser tomados inteiros, sem mastigar e com líquidos.

A dose máxima diária é de seis comprimidos.

Clonixinato de Lisina 250 mg

Dor intensa

  • Tomar um comprimido (250 mg) de oito em oito horas.

Os comprimidos devem ser tomados inteiros, sem mastigar e com líquidos.

A dose máxima diária é de três comprimidos (750 mg).

A duração do tratamento com Clonixinato de Lisina depende do tipo de dor, da sua intensidade e da evolução da doença.

Se a dor persistir por mais de 10 dias ou aparecerem outros sintomas, a situação clínica deverá ser reavaliada.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Clonixinato de Lisina?

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – Notivisa, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Clonixinato de Lisina maior do que a recomendada?

Em caso de superdose, os sintomas gastrointestinais são os mais comuns e consistem em epigastralgia, náuseas e vômitos. Podem aparecer dor de cabeça, zumbidos, vertigem e tremores.

Em caso de ingestão de dose muito alta de Clonixinato de Lisina, deve-se efetuar lavagem gástrica e tratamento sintomático. Não existe um antídoto específico. Devem ser tomadas as medidas terapêuticas comuns em casos de uma intoxicação por via oral: lavagem gástrica com carvão ativado. Nestas circunstâncias, o paciente deve ser observado (monitoração dos sinais vitais) e tratado de acordo com a sintomatologia observada.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Clonixinato de Lisina com outros remédios?

Interação medicamento-medicamento

Certos medicamentos podem interagir com Clonixinato de Lisina, aumentando ou diminuindo os efeitos dos medicamentos envolvidos, inclusive os adversos. Nestes casos, pode ser necessário alterar as doses de um ou de outro ou mesmo modificar o tratamento.

  • Sais de lítio: pode haver aumento da concentração sérica de lítio. Considerar a modificação do tratamento.
  • Anti-hipertensivos: pode ocorrer diminuição do efeito anti-hipertensivo. Monitorar o tratamento.
  • Diuréticos (por ex., hidroclorotiazida, indapamida, clortalidona): pode haver diminuição do efeito dos diuréticos sobre a pressão arterial. Monitorar o tratamento.
  • Anti-inflamatórios não esteroides: pode haver aumento da ocorrência de reações adversas com esses agentes, principalmente as gastrintestinais. Evitar associação.
  • Corticosteroides (por ex., hidrocortisona, prednisona, prednisolona, dexametasona): pode haver aumento da ocorrência de reações adversas com esses agentes, principalmente as gastrintestinais. Evitar associação.
  • Anticoagulantes orais, ticlopidina, heparina e trombolíticos (por ex., estreptoquinase, alteplase, tenectplase e reteplase): pode haver aumento do risco de sangramentos. Monitorar o tratamento.
  • Metotrexato: pode haver aumento da concentração sérica de metotrexato. Considerar a modificação do tratamento.

Interação medicamento-substância

O uso concomitante de bebidas alcoólicas potencializa o risco de aparecimento de úlcera. A ingestão de álcool deve ser evitada durante o tratamento.

Quais cuidados devo ter ao usar o Clonixinato de Lisina?

Recomenda-se precaução especial quando Clonixinato de Lisina é administrado a:

  • Pacientes com antecedentes de distúrbio gastrintestinal, úlceras pépticas ou doença inflamatória intestinal, especialmente quando se utilizam doses altas do medicamento (500 mg ao dia);
  • Pacientes com função renal alterada, já que podem piorar em consequência da inibição da síntese de prostaglandinas. Em pacientes considerados de risco (insuficiência cardíaca, cirrose, doença renal crônica, desidratação e idosos), recomenda-se realizar controles periódicos da creatinina sérica e do seu clearance;
  • Pacientes com insuficiência cardíaca, pois a inibição (mesmo que parcial) da produção de prostaglandinas pode agravar a doença;
  • Pacientes com alteração da função hepática, já que os AINEs podem causar uma ligeira e transitória elevação dos níveis plasmáticos das transaminases ou de outros parâmetros da função hepática.

Idosos

Clonixinato de Lisina deve ser administrado com cautela ou em dosagens reduzidas em idosos, já que a incidência de reações indesejáveis a anti-inflamatórios não esteroidais aumenta com a idade.

Gravidez

Estudos sobre a reprodução realizados com Clonixinato de Lisina em animais não evidenciaram a existência de danos ao feto devidos à droga. Entretanto, não há estudos adequados e bem controlados sobre a segurança do uso de Clonixinato de Lisina em mulheres grávidas. Como estudos em animais nem sempre reproduzem a resposta em humanos, não se recomenda a administração de Clonixinato de Lisina durante a gravidez.

Categoria B de risco na gravidez:

Os estudos em animais não demonstraram risco fetal, mas também não há estudos controlados em mulheres grávidas; ou então, os estudos em animais revelaram riscos, mas que não foram confirmados em estudos controlados em mulheres grávidas.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Qual a ação da substância do Clonixinato de Lisina?

Resultados de Eficácia


Numa revisão da farmacologia clínica do Clonixinato de Lisina, Aranguren avaliou dados de mais de sessenta estudos clínicos realizados na Argentina, Chile, Brasil, Peru, Alemanha e Espanha, envolvendo mais de cinco mil e trezentos pacientes, dos quais aproximadamente três mil e quinhentos foram tratados com o Clonixinato de Lisina. O conjunto dos estudos compreende desenhos variados, distintos métodos de avaliação da dor e sintomatologia dolorosa de diferente etiologia, localização (cefaleia, odontalgias, dismenorreia, lombalgia, entorse do tornozelo, gonartrose, dor pós-cirúrgica, dor traumática, dor tumoral, dor urológica, etc.) e intensidade. Uma boa parte dos estudos utilizou desenho comparativo, duplo-cego e controlado por placebo.

Em todos os estudos, o clonixinato mostrou maior eficácia do que o placebo, eficácia similar a outros AINEs e só foi superado pelo trometamol cetorolaco. O Clonixinato de Lisina demonstrou ser bastante eficaz em diversos tipos de dor e indicações, inclusive nos quadros dolorosos sem componente inflamatório.(1)

Um estudo clínico, duplo-cego, randomizado e controlado por placebo avaliou o Clonixinato de Lisina oral 125 mg cada oito horas por trinta dias em cento e nove pacientes idosos com dor associada à osteoartrose do joelho. Foram realizadas avaliações iniciais, após quinze dias de tratamento e ao final do mesmo, quanto à intensidade da dor em repouso, ao movimento inicial, à deambulação e à compressão articular; necessidade de analgesia complementar, rigidez matinal; incapacidade funcional associada à dor, aderência, tolerabilidade e avaliação global do tratamento.

O Clonixinato de Lisina reduziu significativamente a dor ao início do movimento e à deambulação já nos primeiros quinze dias, mas os melhores resultados ocorreram com trinta dias. Não houve diferença significativa entre os grupos quanto à rigidez matinal e incapacidade funcional. Globalmente, a avaliação foi favorável para o Clonixinato de Lisina, sendo excelente ou boa em 50%, mostrando que o Clonixinato de Lisina oral na dose de 125 mg três vezes ao dia é eficaz no tratamento da dor associada à osteoartrite do joelho em idosos.(2)

Foi estudada a eficácia e a tolerância do Clonixinato de Lisina oral 125 mg, de seis em seis horas, por cinco dias, em pacientes portadoras de dismenorreia primária, durante seis ciclos, em um desenho duplo-cego, randomizado, com o próprio paciente como controle, cruzado, controlado com placebo. As pacientes foram controladas mensalmente a partir do quinto dia do ciclo, avaliando-se as alterações na intensidade da dor, de forma objetiva, presença de dor durante o período pré-menstrual, menstrual e pós-menstrual, possíveis alterações entre os ciclos, volume de sangramento, sintomatologia local e geral associada e tolerabilidade. Os resultados com o Clonixinato de Lisina mostraram uma redução significativa da dor menstrual (p<0,0001), pré-menstrual (p<0,001) e intramenstrual (p<0,001) e dos sintomas concomitantes (p<0,0001). Não houve alteração na duração do ciclo e na quantidade de sangramento entre os tratamentos. Não foram relatados eventos adversos.(3)

O Clonixinato de Lisina oral na dose de 125 ou 250 mg quatro vezes ao dia durante, no máximo, sete dias foi avaliado quanto à eficácia e segurança em pacientes acometidos de diferentes patologias traumáticas, onde houve indicação de analgésicos para regressão do processo doloroso. O tratamento foi interrompido quando os pacientes apresentavam regressão completa da dor. A duração média de tratamento foi 4,95 dias (mínimo, dois e máximo, sete dias). A avaliação da dor foi através de uma escala analógica. O estudo mostrou que o Clonixinato de Lisina apresenta um potente efeito analgésico em pacientes com dor moderada a intensa já nos primeiros trinta minutos após a administração. O efeito máximo foi observado após cinquenta e cinco minutos, em média. Um achado relevante nos pacientes tratados com o Clonixinato de Lisina foi o baixo número de despertares noturnos, principalmente na primeira noite de tratamento, quando existia a possibilidade de uma dor com maior intensidade.(4)

Em estudo duplo-cego, o Clonixinato de Lisina oral foi avaliado ao placebo no tratamento agudo da migrânea em pacientes de migrânea, de acordo com os critérios da Sociedade Internacional de Cefaleia (IHS). Os pacientes receberam o Clonixinato de Lisina ou placebo quando a cefaleia atingiu a intensidade moderada ou severa em seis crises consecutivas. Para as crises moderadas, o Clonixinato de Lisina foi significativamente superior ao placebo em uma, duas e quatro horas. O consumo de outras medicações de resgate após quatro horas foi significativamente maior no grupo do placebo. Com relação às crises severas, não houve diferença entre os grupos da droga ativa e do placebo no tocante à intensidade da cefaleia e ao consumo de outras medicações de resgate após quatro horas.(5)

Referências: 

1 - Aranguren E. Clonixinato de Lisina. Actualización farmacológica y clínica. Revista Argentina de Farmacología Clínica y Farmacoepidemiología1999,(6):2:84-98.
2 - Santos FC, Souza PMR, Neto JT e Atallah NA. Tratamento da dor associada à osteoartrose em idoso: um ensaio aleatório e duplamente encoberto com Clonixinato de Lisina. Rev. Dor. São Paulo, 2011 jan-mar;12(1):6-14.
3 - Di Dirolamo G, Zmijanovich R, de los Santos AR, Marti MI, Terragno A. Lysine Clonixinate in The Treatment of Primary Dysmenorrhea. Acta Phisiológica Pharmacologica et therapeutica Latino-Americana, 1996;46:223-232.
4 - Quevedo AA, Okamoto AM, de Melo RL. Clonixinato de Lisina no tratamento de traumatismos ortopédicos. Âmbito traumato/orto & med. Desport. 2003; 10:7-1.
5 - Krymchantowski AV, Barbosa JS, Cheim C, Alves LA. Oral lisine clonixinate in the acute treatment of migraine: A double-blind placebo-controlled study. Arq Neuropsiquiatr 200; 59(1):46-49.

Características Farmacológicas


Farmacodinâmica

O Clonixinato de Lisina, quimicamente o ácido 2-(3-cloro-2-metilanilino) piridino-3-carboxílico (IUPAC), é um anti-inflamatório não esteroide, derivado do ácido nicotínico, com ação predominantemente analgésica e ações anti-inflamatória e antipirética moderadas.

O fármaco age, perifericamente, bloqueando a síntese de prostaglandinas mediante a inibição da atividade da ciclooxigenase, atuando predominantemente sobre a enzima catalizadora de prostaglandinas mediadoras da inflamação (ciclooxigenase 2 ou COX-2), com menor atividade sobre a enzima catalizadora da síntese de prostaglandinas da mucosa gastrintestinal e dos rins (ciclooxigenase 1 ou COX-1), onde as prostaglandinas exercem uma função protetora.

Também foi demonstrada ação inibitória da síntese de leucotrienos por inibição da lipooxigenase, e da síntese de óxido nítrico por inibição da ON-sintetase.

Farmacocinética

Absorção

Quando administrado por via oral, o Clonixinato de Lisina apresenta uma biodisponibilidade em torno de 75%. A absorção é rápida iniciando sua ação analgésica quinze minutos após a administração oral, sendo a sua concentração plasmática máxima atingida entre quarenta a sessenta minutos após a sua administração.

Distribuição

Após administração oral de 125 mg de Clonixinato de Lisina, o volume de distribuição é de 0,3 litros/kg. Sua ligação às proteínas plasmáticas oscila entre 96%-98%.

Metabolismo

O metabolismo é predominantemente hepático. São formados dois metabólitos hidroxilados e mais dois, identificados como clonixi-N-óxido e clonixina. Em conjunto, estes quatro metabólitos representam 80% da excreção urinária do produto.

Eliminação

Aproximadamente 74% do Clonixinato de Lisina administrado por via oral são excretados pela urina e 25%, pelas fezes. Cerca de 90% do fármaco é excretado pela urina em forma conjugada. Após administração de uma dose oral de 125 mg de Clonixinato de Lisina, a meia-vida de eliminação é de 1,4- 1,9 horas. A meia-vida da fase mais rápida de eliminação é aproximadamente de 0,23 horas e a fase lenta, de 1,73 horas.

DCB (Denominação Comum Brasileira)

05349.

Fontes consultadas

  • Bula do Profissional do Medicamento Dolamin®.

Nomes comerciais

Especialidades Médicas

Clínica Médica

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