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    Bula do Erlok

    Erlok, para o que é indicado e para o que serve?

    Câncer de pulmão de não pequenas células

    Cloridrato de erlotinibe é indicado para o tratamento de primeira linha e de manutenção de pacientes com câncer de pulmão do tipo não pequenas células (CPNPC), localmente avançado ou metastático, com mutações ativadoras de EGFR (receptor do fator de crescimento epidérmico).

    No tratamento de manutenção, nenhum benefício clinicamente relevante foi demonstrado em pacientes com CPNPC sem mutação ativadora de EGFR.

    Cloridrato de erlotinibe também é indicado para o tratamento de pacientes com câncer de pulmão de não pequenas células (CPNPC), localmente avançado ou metastático (estadios IIIb e IV), após a falha de pelo menos um esquema quimioterápico prévio.

    Câncer de pâncreas

    Cloridrato de erlotinibe, em combinação com gencitabina, é indicado para o tratamento de primeira linha de pacientes com câncer de pâncreas localmente avançado, irressecável ou metastático.

    Quais as contraindicações do Erlok?

    Cloridrato de erlotinibe está contraindicado a pacientes com hipersensibilidade severa a erlotinibe ou a qualquer componente da fórmula.

    Como usar o Erlok?

    Câncer de pulmão de não pequenas células

    O teste para verificação de mutações de EGFR deve ser realizado previamente ao início do tratamento de primeira linha ou de manutenção com Cloridrato de Erlotinibe, em pacientes com CPNPC localmente avançado ou metastático.

    A dose diária recomendada de Cloridrato de Erlotinibe é de 150 mg, pelo menos uma hora antes ou duas horas depois da ingestão de alimentos.

    Câncer de pâncreas

    A dose diária recomendada de Cloridrato de Erlotinibe é de 100 mg, pelo menos uma hora antes ou duas horas depois da ingestão de alimentos, em combinação com gencitabina (vide informações de gencitabina para a indicação de câncer de pâncreas).

    Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

    Instruções de dose especial

    Interações medicamentosas

    O uso concomitante de substratos e moduladores de CYP3A4 pode exigir ajuste da dose.

    Quando for necessário o ajuste de dose, recomenda-se reduzir em escala de 50 mg.

    Insuficiência hepática

    Erlotinibe é eliminado por metabolismo hepático e excreção biliar. Embora a exposição a erlotinibe tenha sido similar em pacientes com insuficiência moderada na função hepática (pontuação Child-Pugh de 7 – 9) em relação aos pacientes com função hepática normal, deve-se ter cautela ao administrar Cloridrato de Erlotinibe a pacientes com insuficiência hepática. A redução de dose ou interrupção do tratamento deve ser considerada se ocorrem efeitos adversos graves. A segurança e a eficácia não foram estudadas em pacientes com insuficiência hepática grave.

    Insuficiência renal

    A segurança e a eficácia de Cloridrato De Erlotinibe não foram estudadas em pacientes com insuficiência renal.

    Uso Pediátrico

    A segurança e a eficácia de Cloridrato De Erlotinibe não foram estudadas em pacientes com idade abaixo de 18 anos.

    Fumantes

    O fumo de cigarros mostrou reduzir a exposição de erlotinibe em 50% a 60%. A dose máxima tolerada em pacientes fumantes ativos com CPNPC foi de 300 mg. A dose de 300 mg não demonstrou eficácia superior no tratamento de segunda linha após falha na quimioterapia comparada à dose recomendada de 150 mg em pacientes que continuam fumando cigarros.

    Os dados de segurança foram comparáveis entre as doses de 300 mg e de 150 mg; no entanto houve um aumento numérico na incidência de erupção cutânea, de doença pulmonar intersticial e de diarreia nos pacientes que receberam a dose mais elevada de Cloridrato de Erlotinibe .

    Quais cuidados devo ter ao usar o Erlok?

    Doença Pulmonar Intersticial

    Casos de doença pulmonar intersticial (DPI), incluindo óbitos, foram relatados de forma incomum em pacientes que receberam Cloridrato de Erlotinibe para o tratamento do CPNPC, câncer pancreático ou outros tumores sólidos avançados. No estudo de referência BR.21 em CPNPC, a incidência de eventos sérios tipo DPI foi de 0,8% em cada um dos braços de Cloridrato de Erlotinibe e de placebo. Em uma meta-análise de ensaios clínicos controlados randomizados com CPNPC, a incidência de eventos semelhantes a DPI foi de 0,9% em Cloridrato de Erlotinibe em comparação com 0,4% em pacientes nos braços de controle. Em estudo de câncer pancreático em combinação com gencitabina, a incidência de DPI-like foi de 2,5% no grupo de Cloridrato de Erlotinibe com gencitabina versus 0,4% no grupo tratado com placebo mais gencitabina. Alguns exemplos de diagnóstico descritos em pacientes com suspeita de eventos tipo DPI incluem pneumonite, pneumonite por radiação, pneumonite por hipersensibilidade, pneumonia intersticial, doença pulmonar intersticial, bronquiolite obliterante, fibrose pulmonar, Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo, infiltrado pulmonar e alveolite. Esses eventos tipo DPI começaram poucos dias a vários meses após o início da terapia com Cloridrato de Erlotinibe . A maioria dos casos foi relacionada com fatores confundidores ou contribuintes, como quimioterapia concomitante ou prévia, radioterapia prévia, doença pulmonar parenquimatosa preexistente, doença pulmonar metastática ou infecções pulmonares.

    Em pacientes que desenvolvem início agudo de sintomas pulmonares inexplicados, novos e/ou progressivos, como dispneia, tosse e febre, a terapia com Cloridrato de Erlotinibe deve ser interrompida e deve-se aguardar avaliação diagnóstica. Em caso de diagnóstico de DPI, Cloridrato de Erlotinibe deve ser descontinuado e iniciado tratamento apropriado se necessário.

    Diarreia, desidratação, desequilíbrio eletrolítico e insuficiência renal

    Ocorreu diarreia em pacientes que receberam Cloridrato de Erlotinibe . Diarreias moderadas ou graves devem ser tratadas com loperamida. Em alguns casos pode ser necessária a redução da dose. Em caso de diarreia grave ou persistente, náusea, anorexia ou vômitos associados à desidratação, o tratamento com Cloridrato de Erlotinibe deve ser interrompido, e as medidas apropriadas devem ser instituídas para tratar a desidratação. Houve raros relatos de hipocalemia e insuficiência renal secundária (incluindo óbitos). Alguns relatos de insuficiência renal foram secundários à desidratação grave causada pela diarreia, vômito e/ou anorexia, enquanto outros foram confundidos pelo uso de quimioterapia concomitante. Em casos de diarreia grave ou persistente, que leva à desidratação, particularmente em grupos de pacientes com fatores de risco agravantes (medicamentos concomitantes, sintomas ou outras condições predispostas, incluindo idade avançada), a terapia de Cloridrato de Erlotinibe deve ser interrompida, e medidas apropriadas devem ser tomadas para hidratação intravenosa intensiva dos pacientes. Além do mais, função renal e exames laboratoriais, incluindo o de potássio, devem ser monitorados em pacientes com risco de desidratação.

    Cloridrato de erlotinibe não foi testado em pacientes com metástases cerebrais sintomáticas, portanto, sua eficácia é desconhecida nesse grupo de pacientes.

    Hepatite, insuficiência hepática

    Casos raros de insuficiência hepática (incluindo óbitos) foram relatados durante o uso de Cloridrato de Erlotinibe . Fatores confundidores estavam presentes, como doença hepática preexistente ou medicação hepatotóxica concomitante. Portanto testes periódicos para verificar a função do fígado devem ser considerados. A dosagem de Cloridrato de Erlotinibe deve ser interrompida se ocorrerem mudanças graves na função hepática.

    Perfurações gastrintestinais

    Pacientes tratados com Cloridrato de Erlotinibe possuem risco aumentado de apresentar perfurações gastrointestinais, as quais foram observadas incomumente (incluindo alguns casos fatais). Pacientes que recebem agentes antiangiogênicos concomitantemente, corticosteroides, agentes anti-inflamatórios não estereoidais (AINEs) e/ou quimioterapia baseada em taxano ou com histórico de ulceração peptídica ou doença diverticular possuem risco maior de desenvolvê-las. Cloridrato de Erlotinibe deve ser permanentemente descontinuado em pacientes que desenvolverem perfuração gastrintestinal.

    Distúrbios bolhosos e esfoliativos da pele

    Foram relatadas condições bolhosas, vesiculares ou esfoliativas da pele, incluindo muito raramente casos sugestivos de Síndrome de Stevens-Johnson/ necrólise epidérmica tóxica, os quais, em alguns casos, foram fatais. O tratamento com Cloridrato de Erlotinibe deve ser interrompido ou descontinuado se o paciente apresentar graves condições bolhosas, vesiculares ou esfoliativas.

    Distúrbios na visão

    Casos muito raros de perfurações ou ulceração da córnea foram relatados durante o uso de Cloridrato de Erlotinibe . Outros distúrbios oculares, incluindo crescimento anormal dos cílios, ceratoconjuntivite sicca ou ceratite, foram observados no tratamento com Cloridrato de Erlotinibe, os quais também são fatores de risco para ulceração/ perfuração da córnea. O tratamento com Cloridrato de Erlotinibe deve ser interrompido ou descontinuado em pacientes que apresentem distúrbios oftalmológicos graves ou agravamento de distúrbios oculares, tais como dor nos olhos

    Interações medicamentosas

    Cloridrato de erlotinibe tem potencial para interações entre drogas clinicamente significativas.

    Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas

    Erlotinibe não possui influência ou possui influência insignificante na capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

    Uso em populações especiais

    Potencial reprodutivo feminino e masculino

    Contracepção
    Pacientes do sexo feminino

    Métodos contraceptivos adequados devem ser usados durante a terapia e durante, pelo menos, duas semanas depois de completar a terapia.

    Gravidez

    Não existem estudos adequados ou bem controlados em gestantes que usaram Cloridrato de Erlotinibe . Estudos em animais mostraram alguma toxicidade reprodutiva. O potencial risco para humanos é desconhecido. Mulheres com possibilidade de engravidar devem ser alertadas para evitar a gravidez durante o tratamento com Cloridrato de Erlotinibe . O tratamento somente deve ser mantido em gestantes se o potencial benefício para a mãe superar o risco para o feto.

    Categoria de risco na gravidez: C.

    Os estudos em animais revelaram risco, mas não existem estudos adequados e bem controlados disponíveis realizados em mulheres grávidas.

    Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.

    Lactação

    Não se sabe se erlotinibe é excretado no leite humano. Não foram realizados estudos para avaliar o impacto de Cloridrato de Erlotinibe na produção de leite ou sua presença no leite materno. Como o potencial de perigo para o lactente é desconhecido, as mães devem ser orientadas a não amamentar enquanto recebem Cloridrato de Erlotinibe e pelo menos 2 semanas após a dose final.

    Uso pediátrico

    A segurança e a eficácia de Cloridrato de Erlotinibe nas indicações aprovadas não foram estabelecidas para pacientes menores de 18 anos.

    Insuficiência hepática

    A exposição a erlotinibe foi similar em pacientes com insuficiência moderada na função hepática (pontuação Child-Pugh de 7 – 9) em relação aos pacientes com função hepática normal, incluindo pacientes com câncer de fígado primário ou metástases hepáticas. A segurança e a eficácia não foram estudadas em pacientes com insuficiência hepática grave.

    Até o momento, não há informações de que erlotinibe possa causar doping.

    Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Erlok?

    Experiência de estudos clínicos

    A avaliação de segurança de Cloridrato de Erlotinibe é baseada nos dados de mais de 1.500 pacientes tratados com pelos uma dose de 150 mg do medicamento em monoterapia e mais de 300 pacientes que receberam Cloridrato de Erlotinibe 150 mg ou 100 mg em combinação com gencitabina.

    A incidência de reações adversas ao medicamento (RAM) relatadas com Cloridrato de Erlotinibe isolado ou em combinação com quimioterapia está resumida nas tabelas a seguir, que são baseadas nos dados de estudos clínicos. As RAMs foram relatadas em pelo menos 10% dos pacientes (no grupo de Cloridrato de Erlotinibe) e ocorreram mais frequentemente (≥ 3%) em pacientes tratados com Cloridrato de Erlotinibe em relação ao braço comparador.

    As reações adversas dos ensaios clínicos (Tabela 3) são listadas pela classe de órgãos do sistema MedDRA.

    A categoria de frequência correspondente para cada reação adversa ao medicamento é baseada na seguinte convenção:

    • Muito comum (≥1 / 10).
    • Comum (≥1 / 100 a <1/10).
    • Incomum (≥1 / 1.000 a <1/100).
    • Raro (≥1 / 10.000 a <1/1000).
    • Muito raro (<1 / 10.000).

    Câncer de pulmão de não pequenas células - Cloridrato de Erlotinibe administrado em monoterapia

    Tratamento de primeira linha de pacientes com mutações de EGFR

    A segurança de Cloridrato de Erlotinibe para o tratamento de primeira linha de pacientes com CPNPC com mutações ativadoras de EGFR foi avaliada em 75 pacientes, em um estudo aberto e randomizado de fase III, ML 20650, conduzido com 154 pacientes. Não foi observado novos sinais de segurança nestes pacientes.

    As reações adversas mais comuns observadas em pacientes tratados com Cloridrato de Erlotinibe no estudo ML 20650 foram erupção cutânea e diarreia (qualquer grau 80% e 57%, respectivamente), sendo a maioria de gravidade grau 1/2, sem necessidade de intervenção para o seu controle. Erupção cutânea e diarreia de grau 3 ocorreram em 9% a 4% dos pacientes, respectivamente. Nenhum evento de erupção cutânea ou diarreia de grau 4 foi observado. Erupção cutânea e diarreia resultaram em descontinuação de Cloridrato de Erlotinibe em 1% dos pacientes. Alterações de dose (interrupções ou reduções) para erupção cutânea e diarreia foram necessárias em 11% e 7% dos pacientes, respectivamente.

    Tratamento de manutenção

    Em outros dois estudos duplo-cegos, randomizados, placebo controlados de fase III (BO18192 e BO25460), conduzidos em um total de 1532 pacientes com CPNPC avançado, recorrente ou metastático, seguindo a quimioterapia padrão de primeira linha baseada em platina, nenhum novo sinal de segurança foi identificado.

    As reações adversas mais frequentes observadas em pacientes tratados com Cloridrato de Erlotinibe nos estudos BO18192 e BO25460 foram erupção cutânea (BO18192: todos os graus 49,2%, grau 3: 6,0%; BO25460: todos os graus 39,4%, grau 3: 5,0%) e diarreia (BO18192: todos os graus 20,3%, grau 3: 1,8%; BO25460: todos os graus 24,2%, grau 3: 2,5%). Nenhum evento de diarreia e erupção cutânea grau 4 foi observado em qualquer um dos estudos. Erupção cutânea e diarreia resultaram em descontinuação de Cloridrato de Erlotinibe em 1% e < 1% dos pacientes, respectivamente, no estudo BO18192, enquanto nenhum paciente foi descontinuado no estudo BO25460 por erupção cutânea ou diarreia. Modificações de dose (interrupções ou reduções) para erupção cutânea e diarreia foram necessárias em 8,3% e 3% dos pacientes, respectivamente, no estudo BO18192 e 5,6% e 2,8% dos pacientes, respectivamente, no estudo BO25460.

    Tratamento de segunda e demais linhas

    As RAMs listadas na Tabela 3 são baseadas em dados de um estudo duplo-cego, randomizado (BR.21), conduzido em 731 pacientes com CPNPC metastático ou localmente avançado, após a falha de pelo menos um regime de quimioterapia prévio. Os pacientes foram randomizados na proporção 2:1 para receber Cloridrato de Erlotinibe 150 mg ou placebo. O medicamento estudado foi administrado por via oral, uma vez ao dia, até progressão da doença ou toxicidade inaceitável.

    As reações adversas mais frequentes foram erupção cutânea (rash) e diarreia (75% e 54%, respectivamente). A maioria foi de grau 1/ 2 e manejada sem intervenção. Erupção cutânea graus 3/4 e diarreia ocorreram em 9% e 6%, respectivamente, em pacientes tratados com Cloridrato de Erlotinibe, e cada evento resultou em descontinuação de 1% dos pacientes. A redução necessária da dose para erupção cutânea e diarreia foi de 6% e 1% dos pacientes, respectivamente. No estudo BR.21, o tempo mediano para início da erupção cutânea foi de oito dias, e o tempo mediano para início da diarreia foi 12 dias.

    Câncer pancreático - Cloridrato de Erlotinibe administrado concomitantemente com gencitabina

    As reações adversas listadas na Tabela 3 a seguir são baseadas nos dados do estudo clínico controlado (PA.3), com 259 pacientes com câncer pancreático que receberam Cloridrato de Erlotinibe 100 mg com gencitabina, comparado com 256 pacientes no braço placebo mais gencitabina.

    As reações adversas mais frequentes no estudo pivotal PA.3 em pacientes com câncer de pâncreas tratados com Cloridrato de Erlotinibe 100 mg mais gencitabina foram fadiga, erupção cutânea e diarreia. No braço Cloridrato de Erlotinibe mais gencitabina, erupção e diarreia de graus 3 e 4 foram relatadas em 5% dos pacientes. O tempo mediano do início da erupção cutânea e diarreia foi de 10 dias e 15 dias, respectivamente. Erupção cutânea e diarreia resultaram em reduções de dose em 2% dos pacientes e resultaram em descontinuação do estudo de até 1% dos pacientes tratados com Cloridrato de Erlotinibe mais gencitabina.

    O grupo que utilizou Cloridrato de Erlotinibe 150 mg mais gencitabina (23 pacientes) foi associado à taxa maior de reações adversas de certa classe específica, incluindo erupção cutânea, e necessitou de redução ou interrupção da dose em maior frequência.

    Tabela 3: Reações adversas que ocorrem em ≥10% dos pacientes dos estudos BR.21 (tratados com Cloridrato de Erlotinibe ) e PA.3 (tratados com Cloridrato de Erlotinibe e gencitabina) e reações adversas que ocorrem com mais frequência (≥ 3%) do que no placebo nos estudos BR.21 (tratado com Cloridrato de Erlotinibe ) e PA.3 (tratados com Cloridrato de Erlotinibe e gencitabina):

    - Cloridrato de Erlotinibe (BR.21) N=485 Cloridrato de Erlotinibe (PA.3) N=259 Categoria de frequência de maior incidência
    Grau NCI-CTC Todos os graus Grau 3 Grau 4 Todos os graus Grau 3 Grau 4
    Termo preferido MedDRA % % % % % %
    Infecções e infestações
    Infecção* 24 4 00 31 3 <1 Muito comum
    Distúrbios do metabolismo e da nutrição
    Anorexia 52 8 1 -- -- -- Muito comum
    Diminuição de peso -- -- -- 39 2 0 Muito comum
    Distúrbios oculares
    Conjuntivite 12 <1 0 -- -- -- Muito comum
    Queratoconjuntivite sicca 12 0 0 -- -- -- Muito comum
    Distúrbios psiquiátricos
    Depressão -- -- -- 19 2 Muito comum
    Distúrbios do sistema nervoso
    Cefaleia -- -- -- 15 <1 Muito comum
    Neuropatia -- -- -- 13 1 <1 Muito comum
    Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais
    Dispneia 41 17 11 -- -- -- Muito comum
    Tosse 33 4 0 16 0 0 Muito comum
    Distúrbios gastrintestinais
    Diarreia 54 6 <1 48 5 <1 Muito comum
    Náusea 33 3 0 -- -- -- Muito comum
    Vômito 23 2 <1 -- -- -- Muito comum
    Estomatite 17 <1 0 22 <1 0 Muito comum
    Dor abdominal 11 2 <1 -- -- -- Muito comum
    Dispepsia -- -- -- 17 <1 0 Muito comum
    Flatulência -- -- -- 13 0 0 Muito comum
    Pele e distúrbios do tecido subcutâneo
    Erupção cutânea 75 8 <1 69 5 0 Muito comum
    Prurido 13 <1 0 -- -- -- Muito comum
    Pele seca 12 0 0 -- -- -- Muito comum
    Alopecia -- -- -- 14 0 0 Muito comum
    Distúrbios gerais e condições do local de administração
    Fadiga 52 14 4 73 14 2 Muito comum
    Febre -- -- -- 36 3 0 Muito comum
    Rigidez -- -- -- 12 0 0 Muito comum

    * Infecções graves, com ou sem neutropenia, incluíram pneumonia, sepse e celulite.
    -- Corresponde ao percentual abaixo do limiar.

    Informações adicionais de especial interesse das reações adversas

    As seguintes reações adversas foram observadas em pacientes que receberam Cloridrato de Erlotinibe 150 mg como monoterapia ou 100 mg ou 150 mg em combinação com gencitabina.

    As reações adversas muito comuns foram apresentadas na Tabela 3, e as reações adversas por ordem de frequência são descritas a seguir:

    Distúrbios gastrintestinais

    Perfurações gastrintestinais foram relatadas com menor frequência incomum (em menos de 1% dos pacientes) em tratamento com Cloridrato de Erlotinibe, em alguns casos fatais. Casos de sangramento gastrintestinal foram comumente relatados (incluindo algumas fatalidades), alguns associados com administração concomitante de varfarina e outros com o uso concomitante de AINEs.

    Distúrbios hepatobiliares

    Alterações de provas de função hepática (incluindo elevação de TGO, TGP e bilirrubinas) foram observadas comumente em estudos clínicos de Cloridrato de Erlotinibe, inclusive no estudo PA.3. Foram principalmente leves ou moderadas em intensidade, de natureza transitória ou associadas com a presença de metástases hepáticas. Casos raros de insuficiência hepática, incluindo óbitos, foram relatados durante o uso de Cloridrato de Erlotinibe . Fatores confundidores incluem desordens preexistentes do fígado ou medicações hepatotóxicas concomitantes.

    Distúrbios oculares

    Ulcerações ou perfurações da córnea foram relatadas muito raramente em pacientes que receberam tratamento com Cloridrato de Erlotinibe . Ceratite e conjuntivite foram comumente relatadas com Cloridrato de Erlotinibe . Crescimento anormal dos cílios; cílios crescentes; crescimento excessivo e espessamento dos cílios foram relatados com frequência incomum.

    Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais

    Houve relatos incomuns de doença pulmonar intersticial (DPI)-like grave, incluindo óbitos, em pacientes que receberam Cloridrato de Erlotinibe para tratamento de CPNPC ou outros tumores sólidos avançados.

    Casos de epistaxe foram relatados comumente em pacientes com câncer de pulmão tipo não pequenas células e câncer de pâncreas.

    Distúrbios de pele e tecido subcutâneo

    Erupção cutânea foi muito comumente relatada em pacientes que receberam Cloridrato de Erlotinibe e, em geral, manifesta-se como erupção cutânea eritematosa e papulopustular de intensidade suave ou moderada, que pode ocorrer ou piorar em áreas expostas ao sol. Para pacientes que se expõem ao sol, roupa para proteger a pele e/ ou uso de protetor solar (por exemplo, contendo minerais) é recomendável. Acne, dermatite acneiforme e foliculite foram comumente observados, sendo a maior parte destes eventos leves ou moderados e não sérios. Fissuras na pele, principalmente não sérias, foram comumente relatadas, e na maior parte dos casos foram associadas com erupção cutânea e pele ressecada. Outras reações suaves da pele como hiperpigmentação foi observada com frequência incomum (em menos de 1% dos pacientes).

    Condições cutâneas bolhosas, foliculares e esfoliativas foram relatadas, incluindo casos raros sugestivos de Síndrome de Stevens-Johnson/necrólise epidérmica tóxica, as quais, em alguns casos, foram fatais.

    Mudanças nas unhas e nos cabelos, em sua maior parte não sérias, foram relatadas nos estudos clínicos:

    • Paroníquia foi comumente relatada e hirsutismo, mudanças nos cílios/supercílios, irritação e perda das unhas foram relatadas com frequência incomum.

    Experiência pós-comercialização

    As seguintes reações adversas a medicamentos foram identificadas a partir da experiência pós-comercialização com Cloridrato de Erlotinibe com base em relatos de casos espontâneos e casos de literatura.

    Tabela 4: Reações adversas observadas a partir da experiência pós-comercialização:

    Reações adversas Categoria de frequência
    Distúrbios oculares
    Uveíte Desconhecida
    Pele e distúrbios do tecido subcutâneo
    Alterações do cabelo e das unhas, principalmente não sérias, por exemplo, hirsutismo, mudanças de cílios / supercílios, paroníquia e unhas quebradiças e soltas Incomum

    Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

    Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Erlok com outros remédios?

    Cloridrato de erlotinibe tem potencial para interações entre medicamentos clinicamente significativas.

    Erlotinibe é metabolizado no fígado, por meio dos citocromos hepáticos humanos, principalmente o CYP3A4 e, em menor extensão, o CYP1A2 e a isoforma pulmonar CYP1A1. Potenciais interações podem ocorrer com fármacos que são metabolizados por essas enzimas ou são inibidores ou indutores delas.

    Inibidores potentes de atividade do CYP3A4 reduzem o metabolismo de erlotinibe e aumentam as concentrações plasmáticas de erlotinibe. A inibição do metabolismo de CYP3A4 pelo cetoconazol (200 mg, VO, 2 vezes por dia, durante cinco dias) resultou em exposição aumentada do erlotinibe (86% em exposição mediana a erlotinibe [ASC]) e um aumento de 69% em Cmax quando comparado com erlotinibe apenas. Quando Cloridrato de Erlotinibe foi coadministrado com ciprofloxacina, um inibidor de CYP3A4 e CYP1A2, a exposição de erlotinibe (ASC) e a concentração máxima (Cmáx) aumentaram em, aproximadamente, 39% e 17%, respectivamente. Portanto, deve-se ter cuidado ao administrar Cloridrato de Erlotinibe com inibidores potentes de CYP3A4 ou CYP3A4/CYP1A2 combinados. Nestas situações a dose de Cloridrato de Erlotinibe deve ser reduzida se for observada toxicidade.

    Indutores potentes de atividade de CYP3A4 aumentam o metabolismo de erlotinibe e reduzem significativamente as concentrações plasmáticas de erlotinibe. A indução do metabolismo do CYP3A4 pela rifampicina (600 mg, VO, uma vez por dia, durante sete dias) resultou em redução de 69% na ASC mediana de erlotinibe, após uma dose de 150 mg de Cloridrato de Erlotinibe, em comparação com o uso de Cloridrato de Erlotinibe isolado.

    O pré-tratamento e coadmnistração de rifampicina com uma dose única de 450 mg de Cloridrato de Erlotinibe resultou em exposição média de cloridrato de erlotinibe (ASC) de 57,5% daquela após uma dose única de 150 mg de Cloridrato de Erlotinibe na ausência do tratamento com rifampicina. Tratamentos alternativos com ausência de medicamentos com atividade indutora potente de CYP3A4 devem ser considerados, quando possível. Para pacientes que requerem tratamento concomitante de Cloridrato de Erlotinibe com um indutor potente da CYP3A4, tais como a rifampicina, deve-se considerar aumento para 300 mg na dose, com monitoramento rigoroso da segurança e, se bem tolerado por mais de duas semanas, pode se considerar aumento para 450 mg na dose, também com monitoramento rigoroso da segurança. Doses maiores não foram estudadas nesse cenário.

    O pré-tratamento ou coadministração de Cloridrato de Erlotinibe não alterou a depuração dos substratos prototípicos de CYP3A4 midazolam e eritromicina. Portanto, são improváveis interações significativas na depuração de outros substratos do CYP3A4. A biodisponibilidade oral de midazolam pareceu diminuir em aproximadamente até 24% dos casos, entretanto, não se atribuiu aos efeitos na atividade do CYP3A4.

    A solubilidade de erlotinibe é dependente do pH. A solubilidade de erlotinibe diminui com o aumento do pH. Medicamentos que alteram o pH do trato gastrintestinal superior podem alterar a solubilidade de erlotinibe e, por sua vez, sua biodisponibilidade. A coadministração de Cloridrato de Erlotinibe com omeprazol, um inibidor da bomba de próton, diminuiu a exposição de erlotinibe (ASC) e Cmáx em 46% e 61%, respectivamente. Não houve alterações no Tmáx ou meia-vida. A administração concomitante de Cloridrato de Erlotinibe com 300 mg de ranitidina, um antagonista do receptor H2, diminuiu a exposição de erlotinibe (ASC) e Cmáx em 33% e 54%, respectivamente. Portanto, a coadministração de medicamentos que reduzem a produção de ácido gástrico com Cloridrato de Erlotinibe deve ser evitada, quando possível. Aumento na dose de Cloridrato de Erlotinibe, quando coadministrado com tais agentes, não parece compensar essa perda de exposição. No entanto, quando Cloridrato de Erlotinibe foi administrado de forma a não coincidir, duas horas antes ou dez horas após, com a ranitidina, 150 mg, duas vezes ao dia, a exposição a erlotinibe (ASC e Cmáx) diminuíram apenas 15% e 17%, respectivamente. Caso os pacientes necessitem ser tratados com esses medicamentos, um antagonista do receptor H2, como a ranitidina, deve então ser considerado e usado de maneira a não coincidir os horários das doses. Cloridrato de Erlotinibe deve ser ingerido duas horas antes ou dez horas após a ingestão de antagonista de receptores H2.

    Interações com outros anticoagulantes cumarínicos, incluindo varfarina, que levaram a aumento da Razão Normatizada Internacional (INR) e eventos hemorrágicos, fatais em alguns casos, foram relatados em pacientes que receberam Cloridrato de Erlotinibe. Pacientes em uso de anticoagulantes derivados de cumarina devem ser monitorados regularmente em relação a alterações no tempo de protrombina ou na INR.

    A combinação de Cloridrato de Erlotinibe com uma estatina pode aumentar o potencial de miopatia induzida por estatina, incluindo rabdomiólise, observada raramente.

    Os fumantes devem ser aconselhados a parar de fumar, pois o cigarro, um indutor do CYP1A1 e CYP1A2, mostrou reduzir a exposição de erlotinibe em 50% – 60%.

    Em um estudo de fase Ib, não houve efeito significante de gencitabina na farmacocinética de erlotinibe nem efeito significativo de erlotinibe na farmacocinética de gencitabina.

    Especificações sobre o Erlok

    Caracteristicas Principais

    FabricanteCamber
    Tipo do MedicamentoSimilar
    Necessita de ReceitaBranca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
    Princípio AtivoCloridrato de Erlotinibe
    Categoria do MedicamentoCâncer
    Classe TerapêuticaInibidores Preoteína Kinase Antineoplásicos, EGFR
    EspecialidadesCancerologia, Oncologia
    Registro no Ministério da Saúde1650700250018
    Código de Barras7908101200967
    Temperatura de ArmazenamentoTemperatura ambiente
    Produto RefrigeradoEste produto não precisa ser refrigerado
    Modo de UsoUso oral
    Pode partirEsta apresentação não pode ser partida
    Erlok É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.