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    Bula do Frutovitam

    Princípio Ativo:Polivitamínico

    Classe Terapêutica:Polivitamínicos Sem Minerais, Outros

    Karime Halmenschlager Sleiman
    Revisado clinicamente por: Karime Halmenschlager Sleiman.Atualizado em: 16 de Abril de 2025.

    Frutovitam, para o que é indicado e para o que serve?

    O Frutovitam está indicado como fonte de vitaminas nas intervenções cirúrgicas, queimaduras extensas, politraumatismo e fraturas, distúrbios infecciosos, estados comatosos e na impossibilidade de alimentação oral.

    Como o Frutovitam funciona?

    As vitaminas são necessárias para o adequado metabolismo dos aminoácidos, gorduras e carboidratos e para a manutenção de certas funções fisiológicas e bioquímicas.

    As necessidades orgânicas de vitaminas aumentam nas condições onde há maior catabolismo, como após intervenções cirúrgicas ou traumatismo, nos processos infecciosos sérios ou prolongados, em certas moléstias debilitantes ou quando a ingestão oral de vitaminas está prejudicada.

    Em qualquer destas condições há grande solicitação, mobilização e excreção de vitaminas; o ácido ascórbico desempenha importante papel no metabolismo dos carboidratos, da tirosina e na síntese de anticorpos; as vitaminas do Complexo B agem como co-enzimas importantes em várias regiões orgânicas e para o metabolismo glicídico e protéico; as vitaminas lipossolúveis (A, D, E) são indispensáveis para certos processos bioquímicos e fisiológicos como para a integridade das células epiteliais, crescimento, mineralização óssea e regulação homeostásica plasmática do cálcio.

    Deste modo o Frutovitam, infusão intravenosa, proporciona adequada suplementação vitamínica ajudando a promover um retorno às condições metabólicas normais, graças à sua formulação multivitamínica e balanceada.

    Quais as contraindicações do Frutovitam?

    Hipersensibilidade a qualquer dos componentes da fórmula ou à hipervitaminose preexistente.

    A Vitamina E, Vitamina B6, Vitamina C, nicotinamida, Vitamina B2 e o pantenol são considerados categoria C de risco na gravidez.

    Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

    Como usar o Frutovitam?

    O conteúdo de uma ampola de 10 mL deve ser diluído em um volume de solução injetável superior a 500 mL, preferivelmente 1.000 mL, de soluções salinas, glicosadas, fisiológicas ou de Ringer Lactato.

    Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

    O que devo fazer quando me esquecer de usar o Frutovitam?

    Uma vez que este medicamento é administrado por um profissional da saúde em ambiente hospitalar não deverá ocorrer esquecimento do seu uso.

    Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

    Quais cuidados devo ter ao usar o Frutovitam?

    Reações alérgicas podem acontecer após injeção intravenosa de vitamina B1, porém este risco é mínimo quando a mesma é administrada junto com outras vitaminas do Complexo B.

    Cuidados

    Este produto deve ser administrado exclusivamente através de infusão intravenosa lenta.

    Gravidez

    • Vitamina A: existe uma associação bem estabelecida entre congêneres da vitamina A e teratogenicidade em crianças nascidas de mães que foram expostas a altas doses durante a gravidez. Em um estudo prospectivo de 22.755 mulheres, a alta ingestão de vitamina A (retinol maior que 15.000 UI/dia) esteve associada com aumento na incidência de má formação fetal.
    • Vitamina D: o uso excessivo de Vitamina D pode levar ao desenvolvimento de hipercalcemia que durante a gravidez pode produzir alterações congênitas e hipoparatiroidismo neonatal.

    A Vitamina E, Vitamina B6, Vitamina C, nicotinamida, Vitamina B2 e o pantenol são considerados categoria C de risco na gravidez.

    Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

    Lactação

    • As Vitaminas D e C são de metabolização renal, sendo excretada na urina e no leite materno.
    • As Vitaminas E, B6 e B2 são excretadas no leite materno, sendo esta excreção segura ao lactente.
    • A Vitamina A e o pantenol também são excretados no leite materno.

    Reações alérgicas podem acontecer após injeção intravenosa de vitamina B1, porém este risco é mínimo quando a mesma é administrada junto com outras vitaminas do Complexo B.

    Este produto é para ser administrado exclusivamente através de infusão venosa lentamente.

    Crianças com menos de 20 Kg e neonatos (ou lactentes) devem ter sua situação clínica avaliada pelo médico, que definirá a necessidade do uso e posologia adequada a cada caso, quando aplicável.

    Pacientes idosos

    Não existem contraindicações absolutas nessa faixa etária.

    Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Frutovitam?

    • Reação muito comum (> 1/10): ocorre em 10% dos pacientes que utilizam este medicamento.
    • Reação comum (> 1/100 e < 1/10): ocorre em 1% a 10% dos pacientes que utilizam este medicamento.
    • Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100): ocorre em 0,1% a 1% dos pacientes que utilizam este medicamento.
    • Reação rara (> 1/10.000 e < 1/1.000): ocorre em 0,01% a 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento.
    • Reação muito rara (< 1/10.000): ocorre em 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento.

    Toxicidade seguida de superdose com preparações de polivitamínicos é improvável, exceto em caso de ingestão de doses maciças.

    Não existem relatos de reações anafilactoides associadas com administração de Frutovitam.

    Existem relatos raros dos seguintes tipos de reações:

    • Dermatológico - prurido, eritema.
    • Sistema Nervoso - dor de cabeça, tonturas, agitação, ansiedade.
    • Oftálmico - diplopia.
    • Alérgico- urticária, edema periorbital e edema digital.

    Vitamina A

    Usualmente é atóxica em doses terapêuticas. Existem relatos de choque anafilático e morte com a administração de vitamina A por via intravenosa. Entretanto, as manifestações de toxicidade dependem da dose, idade e duração da administração.

    Síndrome da Hipervitaminose A

    Manifestações gerais:

    Fadiga, letargia, desconforto abdominal, anorexia e vômitos.

    Manifestações específicas:

    • Hepatotoxicidade, espessamento cortical do rádio e da tíbia, artralgia migratória, crescimento lento e fechamento prematuro da epífise em crianças.
    • Sistema nervoso central: irritabilidade, cefaleia e aumento da pressão intracraniana manifestada por abaulamento de fontanelas, papiledema e exoftalmia.
    • Dermatológicas: fissura dos lábios, rachaduras na pele, alopécia, descamação, e hiperpigmentação, manchas amarelo-alaranjadas em sola dos pés, palmas das mãos ou pele ao redor do nariz e dos lábios.
    • Sistêmicos: hipomenorreia, hepatoesplenomegalia, hepatotoxicidade, icterícia, leucopenia, nível de vitamina A no plasma com mais de 1.200 Unidades/100 mL.

    O tratamento da hipervitaminose A consiste na retirada imediata da vitamina, juntamente com o tratamento sintomático e de suporte.

    Vitamina B2 (Riboflavina)

    A riboflavina é segura quando utilizada na dose recomendada. No entanto, podem ocorrer diarreia e coloração amarelada da urina, em decorrência de altas doses (hipervitaminose).

    Vitamina C (Ácido ascórbico)

    É geralmente bem tolerada. Doses mais elevadas podem ocasionar diarreia e outros distúrbios gastrointestinais, assim como oaumento do ácido úrico na urina e formação de cálculos renais.

    Vitamina B6 (Cloridrato de piridoxina)

    Piridoxina é segura para a maioria das pessoas. Em algumas pessoas, piridoxina pode causar náuseas, vômitos, dor de estômago, perda de apetite, dor de cabeça, formigamento, sonolência e outros efeitos colaterais.

    O uso em longo prazo de altas doses está associado à disfunção de nervos periféricos (a dose na qual ocorre é controversa).

    Vitamina D

    Os efeitos da administração de vitamina D podem persistir por dois ou mais meses após a cessação do tratamento.

    A hipervitaminose D é caracterizada por efeitos sistêmicos:

    • Renal: insuficiência renal com poliúria, noctúria, polidipsia, hipercalciúria, azotemia reversível, hipertensão, nefrocalcinose, calcificação vascular generalizada, ou insuficiência renal irreversível que pode resultar em morte.
    • Sistema nervoso central: retardo mental.
    • Tecidos moles: calcificação generalizada dos tecidos moles, incluindo o coração, vasos sanguíneos, túbulos renais e nos pulmões.
    • Esquelético: a desmineralização óssea (osteoporose) em adultos.
    • Declínio na taxa média de crescimento linear e aumento da mineralização dos ossos em crianças (nanismo), e fraqueza.
    • Gastrintestinais: náuseas, anorexia, constipação.
    • Metabólicas: acidose, anemia, perda de peso.

    O tratamento da hipervitaminose D com hipercalcemia consiste na retirada imediata da vitamina, dieta pobre em cálcio, ingestão generosa de líquidos, juntamente com o tratamento sintomático e de suporte. A crise hipercalcêmica com desidratação, torpor, coma e azotemia requer um tratamento mais vigoroso. O primeiro passo deve ser a hidratação do paciente por via intravenosa que aumenta a excreção urinária de cálcio. O diurético de alça (furosemida ou ácido etacrínico) pode ser administrado com a infusão de soro fisiológico para aumentar a excreção renal de cálcio. Outras medidas terapêuticas incluem a diálise ou a administração de citratos, sulfatos, fosfatos, corticosteroides, EDTA (ácido etilenodiaminotetracético).

    Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

    Apresentações do Frutovitam

    Solução Injetável - 10 mL

    Caixa com 100 ampolas de 10 mL.

    Uso injetável - infusão intravenosa.

    Uso adulto e pediátrico.

    Qual a composição do Frutovitam?

    Cada ampola contém:

      % da IDR/MS Adulto % da IDR/MS Lactentes 0 – 6 meses % da IDR/MS Lactentes 7 - 11 Meses % da IDR/MS Crianças 1 – 3 anos % da IDR/MS Crianças 4 – 6 Anos % da IDR/MS Crianças 7 – 10 anos % da IDR/MS Gestante % da IDR/M S Lactante
    Palmitato de retinol (vitamina A) 100.000UI/g 100 mg 500% 800% 750% 750% 667% 600% 375% 353%
    Colecalciferol (vitamina D) 40.000UI/mg 0,02 mg 400% 400% 400% 400% 400% 400% 400% 400%
    Fosfato sódico de riboflavina (vitamina B2) 5,0 mg de Riboflavina base equivale a 6,8 mg de Fosfato Sódico de Riboflavina (B2) 6,8 mg 385% 1667% 1250% 1000% 833% 556% 357% 312%
    Ácido Ascórbico (vitamina C) 500 mg 1111% 2000% 1667% 1667% 1667% 1429% 909% 714%
    Cloridrato de piridoxina vitamina B6) 15,0 mg de Cloridrato de Piridoxina equivale a 12,34 mg de Piridoxina Base 15 mg 1154% 15000% 15000% 3000% 3000% 1500% 790% 750%
    Dexpantenol 25 mg 534% 1571% 1483% 1335% 890% 668% 445% 381%
    Acetato de racealfato coferol (vitamina E) 50 mg 500% 1852% 1852% 1000% 1000% 714% 500% 500%
    Nicotinamida 100 mg 625% 5000% 2500% 1667% 1250% 833% 556% 588%
    Veículo estéril q.s.p 10 mL  

    Veículo: Edetato dissódico di-hidratado, cloreto de benzalcônio, bicarbonato de sódio, polissorbato 80, álcool etílico, propilenoglicol e água para injetáveis.

    Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Frutovitam maior do que a recomendada?

    Os sinais e sintomas esperados de toxicidade são os mesmos das preparações individuais de vitaminas, especialmente de vitamina A e D e ferro. Irritação gastrintestinal e diarreia são os sintomas mais relatados.

    A maioria das vitaminas hidrossolúveis não produz sintomas de toxicidade aguda, sendo a ingestão crônica de megadoses um problema mais sério. Superdose aguda de vitamina C intravenosa pode resultar em falha renal.

    Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou a bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

    Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Frutovitam com outros remédios?

    Vitamina A

    • Aumentam o risco de sangramento:
      • Abciximabe, acenocoumarol, ancrodo, anisindione, antitrombina III humana,argatroban, bivalirudina, clopidogrel, danaparoide, defibrotide, dermatan sulfato, desirudina, dicumarol, eptifibatide, fondaparinux, heparina, lamifiban,polisulfato sódico de pentosano, fenindiona, femprocumona, sibrafiban, tirofibana, warfarina, xemilofiban.
    • Aumentam o risco de toxicidade da vitamina A:
    • Aumenta o risco de toxicidade dos retinoides:
      • Bexaroteno.
    • Diminui a eficácia da vitamina A
      • Colestipol.
    • Aumenta o risco de pseudo-tumor cerebral:
      • Minociclina.
    • Diminui a absorção da vitamina A:

    Niacinamida

    • Aumenta o risco de miopatia ou rabdomiólise:
      • Atorvastatina, cerivastina, fluvastatina, pravastatina, rosuvastatina, sinvastatina
    • Diminuem a absorção de niacina:
      • Colestiramina, colestipol.
    • Vermelhidão e tonturas:
    • Diminuição da absorção de folato:
      • Triantereno.
    • Pode aumentar os requerimentos para:
      • Insulina, hipoglicemiantes orais.

    Vitamina B6

    • Reações de fotossensibilidade:
      • Amiodarona.
    • Podem aumentar os requerimentos de vitamina B6:
    • Redução da concentração:
    • Diminuição da efetividade do fármaco:
      • Levodopa, altretamina.

    Vitamina B12

    • Reduzem a absorção de cianocobalamina:
    • Diminuem a concentração sérica de vitamina B12:
      • Contraceptivos (combinação).

    Vitamina C

    • Toxicidade pelo alumínio:
      • Carbonato de alumínio (base), hidróxido de alumínio, fosfato de alumínio.
    • Redução de biodisponibilidade de:
      • Cianocobalamina.

    Vitamina D

    • Aumento do risco de hipercalcemia:
    • Podem aumentar os requerimentos de vitamina D:
    • Podem reduzir a efetividade de vitamina D:

    Vitamina E

    • Redução da concentração plasmática de indinavir:
      • Indinavir.
    • Aumento da resposta aos anticoagulantes:
      • Anisindiona, femprocumona.
    • Redução de absorção de vitaminas lipossolúveis:
      • Colestiramina.
    • Diminuição da efetividade da vitamina E:
    • Aumento do risco de sangramento:
      • Warfarina, dicumarol.

    Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

    Não use medicamentos sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.

    Como devo armazenar o Frutovitam?

    Conservar o produto em temperatura ambiente, entre 15 e 30ºC, protegido da luz.

    O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação, sendo que após este prazo de validade o produto pode não apresentar mais efeito terapêutico. Não utilize medicamento vencido.

    Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

    Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

    Características físicas e organoléptica

    Solução límpida, essencialmente livre de partículas visíveis, de coloração laranja.

    Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

    Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

    Dizeres Legais do Frutovitam

    MS N.º 1.0298.0018

    Farm. Resp.:
    Dr. José Carlos Módolo
    CRF-SP N.º 10.446

    Registrado por:
    Cristália - Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
    Rodovia Itapira-Lindóia, km 14 - Itapira - SP
    CNPJ nº 44.734.671/0001-51
    Indústria Brasileira.

    Fabricado por:
    Cristália - Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
    Avenida Nossa Senhora da Assunção, 574 - Butantã - São Paulo - SP
    CNPJ nº 44.734.671/0008-28
    Indústria Brasileira.

    SAC
    0800 701 19 18

    Venda sob prescrição médica.

    Quer saber mais?

    Consulta também aBula do Polivitamínico

    O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica do(a) farmacêutica responsável: Karime Halmenschlager Sleiman (CRF- PR 39421). Última atualização: 18 de Março de 2025.

    Karime Halmenschlager Sleiman
    Revisado clinicamente por: Karime Halmenschlager Sleiman.Atualizado em: 16 de Abril de 2025.
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