Lidostesim
DLA PharmaLidostesim
DLA PharmaOfertas Recomendadas
Dose
Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)
Bula do Lidostesim
Lidostesim® 2% e 3% está indicado para a anestesia local em odontologia e Cirurgia.
O Lidostesim® 2% e 3% irá provocar a perda da sensibilidade na região em que o cirurgião-dentista irá trabalhar por interromper temporariamente o movimento do impulso nervoso, promovendo a anestesia local.
A hipersensibilidade aos ALs do tipo amida e a quaisquer componentes presentes na composição de Lidostesim® (em especial os parabenos e bissulfitos) é uma contraindicação absoluta.
Lidostesim® é contraindicado para pacientes que apresentam distúrbios graves da condução atrioventicular não compensados pelo marca-passo (por exemplo, bloqueios atriventriculares de 2º ou 3º grau com bradicardia severa); epilepsia mal controlada; hipertensão grave ou não controlada; doença isquêmica cardíaca grave; taquiarritmia persistente ou refratária.
Os ALs tipo amida também são contraindicados a pacientes que apresentem hipertermia maligna (hiperpirexia). A insuficiência hepática é uma contraindicação relativa à administração de anestésicos locais, o que inclui pacientes submetidos à diálise renal e aqueles com nefrite túbulo intersticial crônica. Insuficiência cardiovascular significativa e tireotoxicose (hipertireoidismo) são também contraindicações relativas ao uso dos ALs.
Este medicamento é contraindicado para menores de 4 anos.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Como para todos os ALs, a dose varia e depende da região a ser anestesiada, da vascularização dos tecidos, da tolerância individual e da técnica de anestesia. Deve ser administrada a menor dose necessária para produzir anestesia eficaz.
A dose máxima recomendada é de 4,4 mg/kg de peso corporal para um adulto saudável de 70 kg (Lidostesim® 2% - equivalente a 8 carpules / Lidostesim® 3% - equivalente a 5 carpules para adultos saudáveis normais), com dose máxima absoluta de 300 mg de lidocaína e 0,2 mg de norepinefrina, ou seja, a dose de norepinefrina é a dose limitativa, independente do peso. (cada carpule de 1,8 mL de Lidostesim® 2% contém 36 mg de cloridrato de lidocaína e a de Lidostesim® 3% contém 54 mg de cloridrato de lidocaína).
A dose deve ser reduzida em pacientes clinicamente comprometidos, debilitados ou idosos. Recomenda-se que pacientes sensíveis ao hemitartarato de norepinefrina recebam apenas 2 carpules por consulta.
Já que este medicamento é administrado por um profissional da saúde em ambiente ambulatorial, não deverá ocorrer esquecimento de seu uso.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico, de seu médico ou cirurgião dentista.
A segurança e eficácia do anestésico local está ligada diretamente a dose correta e maneira com que o dentista irá aplicar o medicamento.
Recomenda-se informar ao dentista sobre qualquer doença ou tratamento que tenha, listando todos os medicamentos que está tomando.
As reações alérgicas a anestésicos locais são bastante raras, especialmente as que resultam em morte. O dentista deverá dispor de equipamentos e medicamentos que permitam identificar a reação alérgica e realizar o tratamento da mesma imediatamente. O paciente deve ter cuidado para não traumatizar os lábios, língua, mucosa da bochecha ou palato mole quando estas estruturas forem anestesiadas. A ingestão de alimentos deve ser adiada até a volta da função e sensibilidade normais.
Uso em crianças
A principal preocupação com pacientes pediátricos é a relativa facilidade de induzir uma superdose. Assim, antes da administração do AL à criança, o dentista deve determinar o peso da criança e calcular a máxima dose. Aconselha-se selecionar a solução contendo a menor concentração de AL e vasoconstritor.
Uso em idosos
É prudente administrar uma dose de AL bem abaixo da dose máxima, visto que pacientes idosos podem apresentar algum comprometimento hepático e/ou cardiovascular.
Pacientes com doenças renais
Deve ser usada a menor dose que leva a uma anestesia eficiente.
Uso durante a gravidez e lactação
Os estudos em animais demonstraram que a adrenalina é tóxica para a reprodução em doses superiores à dose máxima recomendada, no entanto, nenhum efeito durante a gravidez é previsto, uma vez que a exposição sistêmica à lidocaína e adrenalina é insignificante.
No caso de administração intravascular inadvertida na mãe, a adrenalina pode reduzir a perfusão uterina.
Durante a gravidez, o medicamento só deve ser utilizado após análise cuidadosa da relação risco-benefício.
Deve-se sempre fazer a aspiração antes da injeção do anestésico a fim de evitar a injeção intravascular.
A lidocaína e seus metabólitos são excretados no leite humano, mas com as doses terapêuticas preconizadas deste produto não são esperados efeitos em recém-nascidos e lactentes.
A adrenalina passa para o leite materno, mas também tem meia-vida curta.
Normalmente não é necessário suspender a amamentação para uso de curto prazo, mas recomenda-se que as lactentes não amamentem nas 14 horas seguintes à anestesia com o produto.
Categoria de risco na gravidez: B. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Injeção Intramuscular acidental
- A ocorrência de injeção intra-arterial ou intravenosa inadvertida na área da cabeça e pescoço, ou intravenosa na circulação sistêmica, pode estar associada a reações adversas graves, como: crise epiléptica seguida por depressão no SNC ou cardiorrespiratória e coma, que pode evoluir, em última instância, para parada respiratória, devido à elevação súbita de norepinefrina ou lidocaína na circulação sistêmica. Desta forma, para garantir que a agulha não penetre em um vaso sanguíneo durante a injeção, a aspiração deve ser realizada antes da injeção do AL ou após a mudança do local da injeção. No entanto, a ausência de sangue na seringa não garante que a injeção intravascular tenha sido evitada.
Risco associado com a injeção intraneural
- A ocorrência desta pode levar o medicamento a se mover de maneira retrógrada ao longo do nervo. A fim de se evitar a injeção intraneural e prevenir lesões nervosas durante bloqueio de nervos, a agulha deve ser sempre retirada lentamente caso o paciente sinta uma sensação de choque elétrico durante a injeção, ou se esta for particularmente dolorosa. Caso ocorra lesão no nervo pela agulha, o efeito neurotóxico pode ser agravado pela potencial neurotoxicidade química da lidocaína e pela presença de norepinefrina o que pode prejudicar o suprimento sanguíneo perineural e impedir a dispersão local da lidocaína.
Risco de cardiomiopatia de Takotsubo ou induzida por estresse
- Foi relatada a ocorrência de cardiomiopatia de estresse induzida por catecolaminas injetadas. Devido à presença de norepinefrina, as precauções e o monitoramento devem ser aumentados em pacientes estressados antes de um procedimento odontológico ou em condições que podem contribuir para induzir a passagem sistêmica de norepinefrina (como administração de dose superior à recomendada ou de injeção intravascular acidental). Qualquer conhecimento prévio de tais condições subjacentes em pacientes que requerem anestesia dentária deve ser levado em consideração e uma dose mínima de AL com vasoconstritor deve ser usada.
Reações adversas após a administração de cloridrato de lidocaína são similares em natureza às reações observadas com os outros anestésicos locais do tipo amida. Essas reações são, geralmente, dose-dependentes e podem ser resultado de uma concentração plasmática elevada. As reações adversas após altas concentrações sistêmicas causadas por superdose, absorção rápida ou injeção intravascular não intencional podem ser graves, e também poder ser resultantes de hipersensibilidade, idiossincrasia ou menor tolerância por parte do paciente. Distúrbios do sistema nervoso, alterações cardíacas e vasculares são as reações adversas que ocorrem com mais frequência. As reações adversas graves são geralmente sistêmicas. A presença de adrenalina aumenta o perfil de segurança do produto devido aos seus efeitos simpaticomiméticos.
Os efeitos adversos decorrentes do hemitartarato de norepinefrina, geralmente, estão associados à superdose e, normalmente, envolvem a estimulação do SNC. Níveis excessivos de norepinefrina no sangue produzem elevação acentuada das pressões sistólica e diastólica, com aumento do risco de acidente vascular cerebral hemorrágico, cefaleia, episódios de angina em pacientes suscetíveis e arritmias cardíacas.
Tabela de reações adversas
As reações adversas reportadas provêm de notificações espontâneas, estudos clínicos e dados da literatura. Por convenção, a frequência dos sinais iniciais de toxicidade do SNC ou cardiovascular é considerada rara.
A classificação das frequências seguem os seguintes parâmetros:
- Muito comum (≥1/10);
- Comum (≥1/100 a <1/10);
- Incomum ((≥1/1.000 a <1/100);
- Rara (≥1/10.000 a <1/1.000);
- Muito rara (<10.000);
- Desconhecida (não pôde ser estimado a partir dos dados disponíveis).
Classe de órgãos do sistema MedDRA | Frequência | Reação Adversa |
Infecções e infestações | Desconhecida | Gengivite |
Doenças do sistema imunológico | Rara | Hipersensibilidade1 |
Distúrbios psiquiátricos2 | Muito rara | Humor eufórico, nervosismo, ansiedade, agitação e inquietação |
Distúrbios do sistema nervoso | Comum | Neuropatia periférica2, neuralgia (dor neuropática)2 e hipoestesia2; dor de cabeça, vertigem (tontura), tremor |
Rara | Depressão profunda do SNC4, síndrome de Horner | |
Muito rara | Parestesia2, 3 | |
Distúrbios dos olhos5 | Rara | Ptose palpebral, exoftalmia, diplopia, amaurose (cegueira), midríase, miose, deficiência visual, visão turva, distúrbio de acomodação, enoftalmia |
Distúrbios do ouvido e labirinto | Muito rara | Zumbido e hiperacusia |
Distúrbios cardíacos | Comum | Palpitações e taquicardia |
Muito rara | Distúrbios de condução, bloqueio atrioventricular, bradiarritmia e bradicardia; depressão miocárdica, parada cardíaca, taquiarritmia (incluindo extrassístoles ventriculares e fibrilação ventricular)5; angina pectoris6 | |
Distúrbios vasculares | Comum | Hipotensão (com possível colapso circulatório), hipertensão, palor (local, regional, geral) |
Muito rara | Vasodilatação, vasoconstrição, onda de calor | |
Desconhecida | Hiperemia local ou regional | |
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais | Desconhecida | Depressão respiratória7, hipóxia (incluindo cerebral)8, hipercapnia8 |
Distúrbios gastrintestinais | Incomum | Náuseas e vômitos |
Muito rara | Edema do lábio, gengiva e língua9 | |
Desconhecida | Esfoliação gengival ou da mucosa oral (descamação), ulceração, estomatite, glossite, diarréia | |
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo | Muito rara | Hiperidrose, edema facial |
Desconhecida | Eritema | |
Distúrbios do tecido musculoesquelético e conjuntivo | Muito rara | Espasmos musculares, rigidez musculoesquelética, trismo |
Distúrbios gerais e condições no local de administração | Muito rara | Dor no local da injeção, fadiga, astenia (fraqueza), sensação anormal de frio ou de calor |
Rara | Reação no local da injeção (incluindo esfoliação ou necrose)10 devido ao efeito vasoconstritor excessivo no local | |
Desconhecida | Calafrios (tremores), desconforto, edema no local da injeção, mal-estar, pirexia |
1Hipersensibilidade: pode ocorrer com o aparecimento de vários sinais característicos, como erupção cutânea (rash), urticária, prurido, broncoespasmo ou asma, respiração ofegante, reações anafiláticas ou anafilactoides e angioedema. Este último inclui edema de face, língua, lábio, garganta, laringe e edema periorbital. O edema laringofaríngeo pode ocorrer caracteristicamente com rouquidão ou disfagia. O broncoespasmo (broncoconstrição) pode ocorrer de forma característica, com dispneia. A hipersensibilidade não deve ser confundida com episódios sincopais (palpitações cardíacas devido à norepinefrina).
2Na região orofacial.
3Parestesias: Anestesia prolongada ou parestesia da língua e lábios sabidamente são riscos dos procedimentos cirúrgicos como extrações, embora elas possam ocorrer após procedimentos não-cirúrgicos. Muitas dessas reações são transitórias e desaparecem dentro de 8 semanas, embora algumas reações possam ser permanentes. A parestesia inclui sensações anormais como disestesia, sensação de queimação, dormência, disgeusia (gosto metálico, alteração do paladar), ageusia, prurido, sensação de picada na pele, formigamento sem causa física aparente. A parestesia persistente, principalmente após bloqueios nervosos na mandíbula, é caracterizada por recuperação lenta, incompleta ou falta de recuperação. Casos muito raros de lesão nervosa prolongada ou irreversível e perda gustativa foram relatados após analgesia por bloqueio mandibular.
4Depressão do SNC: pode ser caracterizada por vários sintomas, como: perda de consciência, coma, convulsão (incluindo crise tônica clônica), pré-síncope, síncope, estado confusional, desorientação, vertigem, distúrbio da fala (por exemplo, disartria, logorréia), distúrbio de equilíbrio (desequilíbrio), sonolência, nistagmo e bocejo.
5Ocorre principalmente em pacientes com doença cardíaca subjacente ou que estejam utilizando determinados medicamentos.
6Em pacientes com predisposição ou fatores de risco para doença isquêmica do coração.
7Depressão respiratória: pode ocorrer pela manifestação de diferentes sintomas, como apneia (parada respiratória), hipoventilação, hiperventilação, taquipneia, bradipneia.
8A hipóxia e a hipercapnia podem ocorrer de forma secundária à depressão respiratória ou a convulsões e esforço muscular sustentado.
9 Isto ocorre por mordidas acidentais enquanto o efeito anestésico persiste.
10Devido ao efeito vasoconstritor excessivo no local.
- Reações psicogênicas: eventos desencadeados por ansiedade estão entre as reações adversas mais comuns associadas aos ALs. Podem ser manifestadas por vários sintomas como síncope, hiperventilação, náusea, vômitos, alterações nos batimentos cardíacos e pressão sanguínea.
- Reações alérgicas: São caracterizadas por lesões cutâneas, urticária, edema ou reações anafiláticas.
- Distúrbios cardíacos: os ALs produzem uma depressão do miocárdio relacionada com o nível plasmático do AL (superdose). A ação do AL reduz a excitabilidade elétrica do miocárdio, reduz a velocidade de condução e reduz a força de contração.
- Distúrbios vasculares: Os ALs produzem vasodilatação periférica, através do relaxamento do músculo liso das paredes dos vasos sanguíneos, resultando em leve grau de hipotensão, um aumento do fluxo sanguíneo de entrada e saída no local de administração do AL, com consequente aumento da velocidade de absorção do AL e diminuição da duração da ação do AL, aumento do sangramento na área de tratamento, aumento dos níveis sanguíneos do AL e aumento da possibilidade de superdose. A depressão do miocárdio associada à vasodilatação periférica resulta em hipotensão.
População pediátrica
O perfil de segurança foi semelhante em crianças e adolescentes dos 4 aos 18 anos, em comparação com os adultos.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Solução injetável estéril 2% (20 mg/mL) e 3% (30 mg/mL)
Cada cartucho contém 50 carpules de plástico de 1,8 mL cada.
Uso parenteral: injeção intraóssea, conjuntival e intracanal.
Uso adulto e pediátrico (acima de 4 anos).
Cada carpule com 1,8 mL de Lidostesim® 2% contém:
Cloridrato de lidocaína | 36,000 mg |
Hemitartarato de norepinefrina* | 0,072 mg |
Água para injetáveis q.s.p | 1,800 mL |
* 0,072 mg de hemitartarato de norepinefrina = 0,036 mg de norepinefrina.
Excipientes: cloreto de sódio, metilparabeno, metabissulfito de sódio, ácido cítrico anidro e hidróxido de sódio para ajuste de pH.
Cada carpule com 1,8 mL de Lidostesim® 3% contém:
Cloridrato de lidocaína | 54,000 mg |
Hemitartarato de norepinefrina* | 0,072 mg |
Água para injetáveis q.s.p | 1,800 mL |
* 0,072 mg de hemitartarato de norepinefrina = 0,036 mg de norepinefrina.
Excipientes: cloreto de sódio, metilparabeno, metabissulfito de sódio, ácido cítrico anidro e hidróxido de sódio para ajuste de pH.
Este medicamento é administrado por um cirurgião-dentista treinado e de forma restrita a seu consultório, que é um ambiente ambulatorial, portanto não se espera que o paciente receba uma dose maior que a indicada. Caso isso ocorra, o próprio cirurgião-dentista irá detectar e dar os primeiros socorros. Caso, de alguma outra forma, o paciente entre em contato indevido com a medicação, fora do consultório, ele deverá ser encaminhado o mais rápido possível para um pronto-socorro.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Interações do anestésico (lidocaína) com medicamentos
Medicamentos | Efeito |
Outros anestésicos locais | A lidocaína deve ser usada com cautela em pacientes tratados concomitantemente com outros ALs, pois os efeitos tóxicos são aditivos, havendo risco de superdose |
Sedativos e depressores do sistema nervoso central (SNC) | Depressores do SNC como narcóticos, opióides, ansiolíticos, fenotiazínicos, barbitúricos e anti-histamínicos, quando empregados em conjunto com AL, levam à potencialização das ações cardiorrespiratórias destes. Além disso, o uso conjunto de AL e medicamentos que compartilham uma via metabólica comum pode produzir reações adversas. Os fármacos que induzem a produção de enzimas microssomais hepáticas, como os barbitúricos, podem alterar a velocidade de metabolização dos AL com ligação amida. Assim, o aumento da indução das enzimas microssomais hepáticas aumentará a velocidade de metabolismo do AL |
Inibidores de CYP1A2 | A lidocaína é metabolizada principalmente pela enzima CYP1A2. Os inibidores deste citocromo (por exemplo, ciprofloxacina, fluvoxamina, verapamil) podem diminuir sua biotransformação, aumentando o risco de efeitos adversos por contribuir para a manutenção de níveis sanguíneos do fármaco por tempo mais prolongado, podendo produzir efeitos tóxicos. Níveis séricos aumentados de anestésicos de amida também foram relatados após a administração concomitante de cimetidina, o que provavelmente se deve ao efeito inibitório da cimetidina no CYP1A2. Aconselha-se cuidado ao associar o Lidostesim® a esses medicamentos, pois a vertigem pode durar mais tempo |
Bloqueadores beta-adrenérgicos não seletivos (propranolol, nadolol) | A depuração da lidocaína pode ser reduzida quando associada a bloqueadores beta-adrenérgicos não seletivos, podendo resultar em maiores concentrações séricas do anestésico. Assim, deve-se ter cuidado ao administrá-la em pacientes que façam uso destes medicamentos |
Agentes oxidantes | Pacientes com deficiência na glicose-6-fosfato desidrogenase, metemoglobinemia hereditária ou idiopática podem estar em risco aumentado de desenvolver metemoglobinemia quando simultaneamente expostos a agentes oxidantes como ALs, óxido nítrico, sulfonamidas, valproato de sódio e paracetamol |
Interações do vasoconstritor (norepinefrina) com medicamentos
Interações não recomendadas
Medicamentos | Efeito |
Agentes bloqueadores adrenérgicos pós-ganglionares (por exemplo, guanetidina) | Dose reduzida do produto deve ser usada sob supervisão médica estrita, seguida por aspiração cuidadosa, devido ao possível aumento da resposta aos vasoconstritores adrenérgicos, o que pode causar risco de hipertensão e outros efeitos cardiovasculares |
Interações que exigem precauções para o uso
Medicamentos | Efeito |
Anestésicos voláteis halogenados (halotano) | Doses reduzidas do produto devem ser utilizadas devido à sensibilização do coração aos efeitos arritmogênicos das catecolaminas, levando ao risco de arritmia ventricular grave |
Bloqueadores beta-adrenérgicos não seletivos (propranolol, nadolol) | Doses reduzidas do produto devem ser usadas devido ao possível aumento da pressão arterial |
Antidepressivos tricíclicos (amitriptilina, imipramina, nortriptilina) | A dose e a taxa de administração do produto devem ser reduzidas devido ao aumento da atividade adrenérgica |
Inibidores da monoaminoxidase (MAO) | Se o uso concomitante desses agentes não puder ser evitado, a dose e a taxa de administração do produto devem ser reduzidas, e este deve ser usado sob estrita supervisão médica devido à possível potencialização dos efeitos adrenérgicos, levando ao risco de crise hipertensiva |
Inibidores de catecol-O-metil transferase (COMT) | O uso concorrente de Lidostesim® com inibidores da COMT pode levar à ocorrência de arritmias, aumento da frequência cardíaca e variações da pressão arterial |
Medicamentos com ação adrenérgica-serotoninérgica (por exemplo, venlafaxina, sertralina) | A dose e a taxa de administração do produto devem ser reduzidas devido a efeitos aditivos ou sinérgicos na pressão arterial e na frequência cardíaca |
Medicamentos que podem causar arritmias em combinação com fármacos de ação adrenérgica (por exemplo, digitálicos, quinidina) | A dose de administração do produto deve ser reduzida devido a efeitos aditivos ou sinérgicos na frequência cardíaca |
Derivados do Ergot (ergotamina) | O uso combinado com Lidostesim® deve ser feito sob supervisão médica estrita, devido a efeitos sinérgicos na pressão arterial ou resposta isquêmica |
Vasopressores simpaticomiméticos (anfetaminas, fenilefrina, pseudoefedrina), outros simpaticomiméticos (isoproterenol, levotiroxina, metildopa) e anti-histamínicos (clorfeniramina, difenidramina) | Risco de toxicidade adrenérgica. Doses reduzidas do produto devem ser usadas |
Fenotiazinas e outros neurolépticos | O produto deve ser utilizado com cautela em pacientes tratados com fenotiazinas, considerando o risco de hipotensão devido à possível inibição do efeito adrenérgico |
Sempre que houver uma possível interação medicamentosa, usar a menor dose de anestésico local ou vasopressor clinicamente eficaz.
Interações com Exames
A injeção intramuscular de cloridrato de lidocaína pode resultar em um aumento nos níveis da creatina fosfoquinase. Dessa forma, a determinação dessa enzima como diagnóstico da presença de infarto agudo do miocárdio, sem a separação da isoenzima, pode comprometer o resultado deste exame (Xylocaine® Dental. Prescribing information. Dentsply Pharmaceutical, PM-CS-PI-0001 Rev.10/01).
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está utilizando algum medicamento.
Resultados de Eficácia
Hoje o cloridrato de lidocaína é usado como padrão de comparação para verificar a eficácia de outros anestésicos locais. MALAMED, SF Manual de Anestesia Local. 6a.Ed. Elsevier, 2013.
Características Farmacológicas
Os anestésicos locais (AL) impedem a geração e a condução de um impulso nervoso, ocasionando perda da sensibilidade sem perda de consciência. O mecanismo de ação está baseado na teoria do receptor específico, a qual propõe que os anestésicos locais atuem através da sua ligação direta a receptores específicos no canal de sódio, bloqueando-os, ocasionando uma redução ou eliminação da permeabilidade do canal aos íons sódio, interrompendo a condução nervosa (bloqueio nervoso não despolarizante). Os AL podem atuar também, através de antagonismo competitivo, com os íons cálcio, deslocando os íons cálcio do receptor do canal de sódio, permitindo a ligação do AL a este receptor. Os AL produzem uma redução muito pequena, praticamente insignificante na condutância dos íons potássio. O cloridrato de lidocaína (cloridrato de 2-dietilamino-2´,6-acetoxilidida) é um AL do tipo amida, sendo relativamente resistente à hidrólise. Apresenta um PKa de 7,9 e uma ligação protéica de 65%. Apresenta um rápido início de ação (2 a 3 min) e um tempo de meia vida de 90 minutos para o cloridrato de lidocaína. Os AL tipo amida atravessam facilmente a barreira hematoencefálica, placenta e entram no sistema circulatório do feto em desenvolvimento. O local primário da biotransformação dos AL do tipo amida é o fígado, pelas oxidases de função mista microssomais, sendo a monoetilgliceína e xilidina (potencialmente tóxico) os principais produtos de biotransformação.
Aproximadamente 80% de uma dose de cloridrato de lidocaína injetada sofre biotransformação em pacientes com função hepática normal e cerca de 10% é excretado inalterado na urina. Em Cloridrato de Lidocaína + Hemitartarato de Norepinefrina o cloridrato de lidocaína está associado ao hemitartarato de norepinefrina, um vasoconstritor simpatomimético de ação direta quase que exclusivamente nos receptores a lfa-adrenérgicos (90%), entretanto também estimula os receptores beta no coração (10%). Assim, os vasoconstritores são úteis em odontologia uma vez que: através da constrição dos vasos sanguíneos, reduzem o fluxo sanguíneo para o local da injeção, tornando mais lenta a absorção do AL pela corrente sanguínea, o que aumenta a duração dos AL e diminui o risco de superdose de AL e reduzindo o sangramento no local da injeção. O pH de uma solução anestésica e o pH do tecido no qual é injetada tem grande influência sobre sua ação de bloqueio nervoso. A acidificação do tecido reduz a eficácia da anestesia local. Há uma anestesia inadequada quando os anestésicos locais são injetados em áreas infectadas ou inflamadas. Cloridrato de Lidocaína + Hemitartarato de Norepinefrina causa redução do fluxo sanguíneo para a área de injeção. Além do menor nível sanguíneo de lidocaína, há menor sangramento no local da injeção. Os tempos esperados de duração da ação anestésica são: 60 minutos para anestesia pulpar e de 3 a 5 horas para anestesia tecidual. MALAMED, SF. Manual de Anestesia Local. 6a. Ed. Elsevier, 2013.
Conservar à temperatura ambiente de 15 a 30º C e ao abrigo da luz.
O prazo de validade do Lidostesim® é de 18 meses.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características do medicamento
O Lidostesim® 2% e 3% apresenta-se como líquido límpido e incolor. A qualquer sinal de alteração de cor do conteúdo do carpule, suspender o uso.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja dentro do prazo de validade e você observe alguma mudança em sua aparência, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
M.S – 1.0993.0003
Farm. Resp.:
Dr. Rafael Luiz Schelbauer
CRF-SP nº 25.432
Fabricado e embalado por:
DLA Pharmaceutical Ltda.
Rua Igarapava, 436 - Jardim Alpino
15810-255 - Catanduva - S.P
CNPJ: 45.841.137/0001-07
Indústria Brasileira.
SAC
0800 047 1020
+55 47 33956115
Venda sob prescrição médica.
Exclusivamente para uso profissional.
Especificações sobre o Lidostesim
Caracteristicas Principais
Fabricante:
Necessita de Receita:
Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)
Principio Ativo:
Categoria do Medicamento:
Classe Terapêutica:
Especialidades:
Odontologia
Cirurgia geral
Doenças Relacionadas:
Bula do Paciente:
Bula do Profissional:
LIDOSTESIM É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.
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Lidostesim 30mg/mL + 0,04mg/mL, caixa com 50 carpules com 1,8mL de solução de uso injetável | Lidostesim 20mg/mL + 0,04mg/mL, caixa com 50 carpules com 1,8mL de solução de uso injetável | |
Dose | 54mg | 0.072mg |
Forma Farmacêutica | Solução injetável | Solução injetável |
Quantidade na embalagem | 1.8 mL | 1.8 mL |
Modo de uso | Uso injetável | Uso injetável |
Substância ativa | Cloridrato de Lidocaína + Hemitartarato de Norepinefrina | Cloridrato de Lidocaína + Hemitartarato de Norepinefrina |
Preço Máximo ao Consumidor/SP | R$ 219,39 | R$ 219,39 |
Preço de Fábrica/SP | R$ 158,70 | R$ 158,70 |
Tipo do Medicamento | Similar | Similar |
Pode partir? | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido |
Registro Anvisa | 1099300030023 | 1099300030015 |
Precisa de receita | Sim, precisa receita | Sim, precisa receita |
Tipo da Receita | Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais) | Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais) |
Código de Barras | 7898060520032 | 7898060520049 |