Este medicamento é usado em pacientes portadores de insuficiência renal crônica, tratados por Diálise Peritoneal Automatizada (DPA), quando a terapia dialítica for julgada adequada. A Diálise Peritoneal pode também ser usada no tratamento de certos desequilíbrios hidroeletrolíticos e em pacientes intoxicados por certos venenos e drogas. Contudo, para muitas substâncias foram relatados outros métodos de desintoxicação mais eficazes que a Diálise Peritoneal.
Este medicamento é usado em pacientes portadores de insuficiência renal crônica, tratados por Diálise Peritoneal Ambulatorial Continua (CAPD), quando a terapia dialítica for julgada adequada. A Diálise Peritoneal pode também ser usada no tratamento de certos desequilíbrios hidroeletrolíticos e em pacientes intoxicados por certos venenos e drogas. Contudo, para muitas substâncias foram relatados outros métodos de desintoxicação mais eficazes que a Diálise peritoneal.
A Diálise Peritoneal é um procedimento para a remoção de substâncias tóxicas e metabólicas normalmente excretadas pelos rins e para auxiliar a regularização de fluidos e balanço eletrolítico.
O procedimento é realizado infundindo um fluido para diálise na cavidade peritoneal através de um cateter. Com exceção do lactato presente como precursor do bicarbonato, as concentrações eletrolíticas do fluido foram formuladas para tentar normalizar as concentrações eletrolíticas do plasma, resultante da osmose e difusão através da membrana peritoneal (entre o plasma do paciente e o fluido de diálise). As substâncias tóxicas e metabólicas, presentes em altas concentrações no sangue, atravessam a membrana peritoneal no sentido do fluido de diálise. A glicose presente no fluido de diálise é utilizada para produzir uma solução hiperosmolar em relação ao plasma, criando um gradiente osmótico que facilita a remoção dos fluidos do plasma do paciente para a cavidade peritoneal.
Exclusivo Sistema Single Bag: Após um determinado período de tempo (tempo de permanência), o fluido é drenado pela máquina de Diálise Peritoneal da Baxter através do procedimento de DPA (Diálise Peritoneal Automatizada).
Exclusivo Sistema Ultrabag: Após um determinado período de tempo (tempo de permanência), o fluido é drenado por gravidade.
A bolsa plástica Viaflex é fabricada com cloreto de polivinila especialmente formulado (Plástico PL 146). A quantidade de água que pode difundir-se da bolsa para o invólucro protetor externo é insuficiente para afetar significativamente a solução. As soluções em contato com a bolsa plástica podem dissolver e retirar alguns de seus componentes químicos em quantidades ínfimas, no decorrer do período de validade, como por exemplo, di-2-etilhexilftalato (DEHP), até 5 partes por milhão. Todavia, a segurança do material plástico foi confirmada através de testes em animais, de acordo com os testes biológicos recomendados pela USP para recipientes plásticos, assim como por estudos de toxicidade em cultura de tecidos.
Categoria "C" de risco na gravidez.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Via de administração: exclusivamente intraperitoneal.
Usar técnica asséptica.
Para uma preparação completa do sistema, consultar as instruções de uso de cada material necessário. O aquecimento das soluções Dianeal PD-2, se desejado, deverá ser feito com a bolsa dentro de seu invólucro protetor, utilizando apenas calor seco. Para um maior conforto do paciente, a solução poderá ser aquecida até a temperatura corporal (37˚C;). A embalagem deverá ser confortável ao toque quando aquecida. Um aquecimento acima de 45˚C poderá ser prejudicial à solução. Não aquecer em demasia. Se o método utilizado para aquecimento normalmente exceder a 45˚C, verificar com frequência a bolsa contendo solução e retirá-la da fonte de calor assim que ela se apresentar morna ao toque.
Este produto exige uso de técnica asséptica para a manipulação dos sistemas a serem utilizados conjuntamente com ele.
Segurar o invólucro protetor com as duas mãos, rasgando-o no sentido da fenda, de cima para baixo, e retirar a bolsa contendo a solução. Alguma opacidade do plástico devido ao processo de esterilização pode ser observada. Isto é normal e não afeta a qualidade ou segurança do produto. A opacidade diminuirá gradualmente.
Atenção: consultar previamente a equipe médica e de enfermagem da nefrologia para realizar o procedimento correto. Seguir orientações conforme o manual de técnica de uso do produto.
Não adicionar quaisquer medicamentos à solução se o protetor de esterilidade do tubo de medicação estiver faltando, parcialmente removido ou danificado.
Dose e frequência de uso deverão ser prescritas pelo médico para a correta adequação da terapia de DPA, de acordo com as necessidades de cada paciente.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as be a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Via de administração: exclusivamente Intraperitoneal.
Usar técnica asséptica.
Para uma preparação completa do sistema, consultar as instruções de uso de cada material necessário. O aquecimento das soluções Dianeal PD-2, se desejado, deverá ser feito com a bolsa dentro de seu invólucro protetor, utilizando apenas calor seco. Para um maior conforto do paciente, a solução poderá ser aquecida até a temperatura corporal 37ºC (98,6ºF). A embalagem deverá ser confortável ao toque quando aquecida. Um aquecimento acima de 45ºC (113ºF) poderá ser prejudicial à solução; não aquecer em demasia. Se o método utilizado para aquecimento normalmente exceder a 45ºC (113ºF), verificar com frequência a bolsa contendo solução e retirá-la da fonte de calor assim que ela se apresentar morna ao toque.
Nota: algumas gotículas de água são aceitáveis.
Segurar o invólucro protetor com as duas mãos, rasgando-o no sentido da fenda, de cima para baixo, e retirar a bolsa contendo a solução. Alguma opacidade do plástico devido ao processo de esterilização pode ser observada. Isto é normal e não afeta a qualidade ou segurança do produto. A opacidade diminuirá gradualmente.
Dose e frequência de uso deverão ser prescritas pelo médico para a correta adequação da terapia de CAPD, de acordo com as necessidades de cada paciente.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as be a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Em caso de dúvidas, procure a orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Após a remoção do invólucro protetor, verificar a existência de micro vazamentos comprimindo firmemente a bolsa contendo solução. Se forem encontrados vazamentos, descartar a solução, pois a esterilidade poderá estar comprometida.
Não adicionar quaisquer medicamentos ao produto se o protetor de esterilidade do tubo para medicação estiver faltando, parcialmente removido ou danificado.
Este produto só deve ser utilizado sob prescrição e orientação médica.
Dianeal PD-2 deve ser administrado somente por via intraperitoneal (pelo peritônio). Não deve ser utilizada por via intravenosa (pela veia). A solução deverá ser inspecionada visualmente e não deve ser administrada se apresentar descoloração, turbidez, matéria particulada, evidências de vazamento ou se os selos não estão intactos.
O líquido drenado deve ser inspecionado quanto à presença de fibrina ou turbidez, o que pode indicar a presença de peritonite. Eliminar qualquer solução não utilizada. Para utilização única.
Quando a Diálise Peritoneal for considerada a terapia de escolha em situações tão extremas, o médico deverá levar em conta os benefícios que o paciente irá obter em relação às possíveis complicações. Deverá ser mantido um registro do balanço hídrico, controlando-se cuidadosamente o peso do paciente, para evitar hiper ou hipohidratação (aumento ou diminuição do volume de líquido no corpo) com graves consequências, tais como: insuficiência cardíaca congestiva, diminuição de volume e choque.
Durante o procedimento, as concentrações plasmáticas de eletrólitos (particularmente bicarbonato, potássio, magnésio, cálcio e fosfato), exames químicos de sangue (incluindo hormônio da paratireoide, e parâmetros lipídicos) e parâmetros hematológicos deverão ser periodicamente avaliados.
Dianeal PD-2 – baixo teor de cálcio deve ser considerado para uso em pacientes com hipercalcemia (aumento de cálcio no sangue). Os pacientes que recebem esta solução devem ter o nível de cálcio monitorado para verificar possível desenvolvimento de hipocalcemia (diminuição do cálcio no sangue) ou agravamento de hipercalcemia (aumento de cálcio no sangue). Nestas circunstâncias, ajustes na dosagem dos quelantes de fósforo e/ou análogos da vitamina D, e/ou calcimiméticos devem ser considerados pelo médico.
Se você for diabético, requer uma cuidadosa monitoração da glicemia (glicose no sangue), da necessidade e dose de insulina ou outro tratamento para hiperglicemia (aumento de glicose no sangue) que devem ser ajustados durante e após a diálise com soluções que contenham glicose.
As soluções que contenham dextrose devem ser usadas com precaução em pacientes com alergia conhecida aos produtos de milho ou milho. Podem ocorrer reações de hipersensibilidade tais como as que se devem a uma alergia ao amido de milho, incluindo reações anafiláticas / anafilatóides. Pare a infusão imediatamente e drene a solução da cavidade peritoneal se ocorrerem sinais ou sintomas de uma reação de hipersensibilidade suspeita. As contra medidas terapêuticas apropriadas devem ser instituídas como indicado clinicamente.
Pacientes com acidose láctica severa não deve ser tratado com solução de Diálise Peritoneal a base de lactato. Recomenda-se que os pacientes com condições conhecidas para aumentar o risco de acidose láctica (por exemplo, hipotensão grave ou sepse que pode ser associada com insuficiência renal aguda, erros inatos do metabolismo, tratamento com fármacos tais como nucleósideos/nucleótideos, inibidores da transcriptase reversa – NRTIs) devem ser monitorados para ocorrência de acidose láctica, antes do início do tratamento e durante o tratamento com soluções de Diálise Peritoneal à base de lactato.
Deverá ser utilizada técnica asséptica desde o início até o término do procedimento para reduzir a possibilidade de infecção.
Se ocorrer peritonite, a escolha e a dosagem dos antibióticos pelo médico deverão, quando possível, se basear nos resultados de uma pesquisa de identificação e sensibilidade do(s) organismo(s) isolado(s). Antes da identificação do(s) organismo(s) envolvido(s), poderão ser indicados antibióticos de amplo espectro. Durante a Diálise Peritoneal poderão ocorrer perdas significativas de proteínas, aminoácidos e vitaminas hidrossolúveis. Quando se fizer necessário poderá ser estabelecida uma terapia de reposição.
Peritonite Esclerosante Encapsulante (EPS-doença na qual ocorre uma esclerose (endurecimento do tecido) /fibrose do peritônio, causando obstrução no intestino delgado) é considerada como sendo uma complicação rara da terapia de Diálise Peritoneal. EPS tem sido relatada em pacientes em uso de soluções de Diálise Peritoneal incluindo Dianeal PD-2. Raramente, os resultados fatais de EPS são relatados com Dianeal PD-2.
Recomenda-se que os pacientes adultos colocados no programa de Diálise Peritoneal Ambulatorial Automatizada (DPA)/Diálise Peritoneal Ambulatorial Continua – CAPD e no caso de crianças, o responsável por eles, sejam apropriadamente treinados em um programa que esteja sob a supervisão de um médico. A Baxter Hospitalar Ltda. dispõe de material de treinamento para facilitar esta tarefa.
A solução de Dianeal PD-2 deve ser administrada em um fluxo que seja confortável ao paciente. O volume administrado é determinado pelo médico prescritor. A terapia, frequência do tratamento, formulação, volume de troca, tempo de permanência e período de duração da diálise deverão ser iniciados e supervisionados pelo médico responsável pela prescrição do tratamento de cada paciente.
Exclusivo Sistema Single Bag: Pacientes em diálise peritoneal automatizada normalmente realizam 4-5 ciclos à noite e até 2 ciclos durante o dia. O volume de preenchimento depende do tamanho do corpo, usualmente de 2,0 a 2,5 litros.
Exclusivo Sistema Ultrabag: Pacientes em diálise peritoneal ambulatorial contínua geralmente realizam 4 ciclos por dia (24 horas). O volume de preenchimento depende do tamanho do corpo, usualmente de 2,0 a 2,5 litros.
Para evitar o risco de desidratação e hipovolemia severas (diminuição do volume de sangue) e para minimizar a perda de proteínas, recomenda-se selecionar a solução para Diálise Peritoneal com o menor nível de osmolaridade, compatível com as necessidades de remoção de fluido para a troca.
A solução de Diálise Peritoneal deve ser aquecida dentro da sobrebolsa a 37˚C (98,6˚F) para aumentar o conforto do paciente. No entanto, somente calor seco (por exemplo, almofada térmica e placa térmica) deve ser utilizado. A solução não deve ser aquecida em água ou em micro-ondas devido aos potenciais danos e desconforto dos pacientes.
Como o peso corporal do paciente torna-se mais perto do peso ideal, é recomendado que a concentração de glicose do Dianeal PD-2 seja reduzida. A solução de Dianeal 4,25% é um fluido de alta pressão osmótica e usá-lo para todas as trocas de bolsa pode causar desidratação.
Na maior parte das trocas normalmente se utiliza solução para Diálise Peritoneal com glicose a 1,5% ou 2,5%. As soluções contendo glicose a 4,25% são utilizadas quando se requer uma remoção extra do fluido. O peso do paciente é utilizado como indicador das necessidades de remoção de fluido. Assim, a terapia poderá ser individualizada, de acordo com as necessidades de ultrafiltração do paciente.
O fechamento do clamp e o preenchimento do volume em uma sequência imprópria podem causar em infusão de ar para dentro da cavidade peritoneal, que pode resultar em dor abdominal e/ou peritonite.
Não há dados adequados para o uso de Dianeal PD-2 em mulheres grávidas e lactantes. O médico deve considerar cuidadosamente os potenciais riscos e benefícios para cada paciente específico antes de prescrever Dianeal PD-2.
Categoria "C" de risco na gravidez.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Atenção: Este medicamento contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de diabetes.
Pacientes em Doença Renal Terminal (DRT) submetidos à Diálise Peritoneal podem ter efeitos indesejáveis, o que pode afetar a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas.
As reações adversas dentro desta seção representam as reações adversas que podem ter uma associação com o uso de Dianeal PD-2 ou com a realização do procedimento de Diálise Peritoneal.
Não existem dados disponíveis sobre as reações adversas em ensaios clínicos controlados para avaliar a segurança de Dianeal PD-2.
As seguintes reações adversas foram relatadas após a comercialização deste medicamento. Estas reações são listadas de acordo com o sistemas MedDRA (SOC), em seguida, por termo preferido e por ordem de gravidade.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa do seu serviço de atendimento.
Dianeal PD-2 Soluções para Diálise Peritoneal são apresentadas em bolsas plásticas flexíveis Viaflex com volumes e concentrações de solução adequadas. Todas as soluções de Dianeal PD-2 apresentam sobrevolumes de enchimento, declarados nos rótulos termo impressos nas bolsas.
Via intraperitoneal.
Uso adulto e pediátrico.
Dianeal PD-2 Soluções para Diálise Peritoneal são apresentadas em bolsas plásticas flexíveis Viaflex com volumes e concentrações de solução adequadas. Todas as soluções Dianeal PD-2 apresentam sobrevolumes de enchimento, declarados nos rótulos termoimpressos nas bolsas.
O Sistema Ultrabag é composto por uma bolsa com solução Dianeal PD-2 estéril e apirogênica, isenta de agentes antimicrobianos e tamponantes e uma bolsa vazia para drenagem, integradas em um equipo em “Y”, para infusão e drenagem de solução. O sistema propicia que o equipo em “Y” seja desconectado do equipo de transferência do paciente durante o tempo de permanência.
Via intraperitoneal.
Uso adulto e pediátrico.
--- | Composição / 100 mL | --- |
Concentração Iônica (mEq/L) |
--- | |||||||||
--- | Glicose monoidratada (g) | Cloreto de sódio (mg) | Lactato de sódio (mg) | Cloreto de cálcio di-hidratado (mg) (CaCl2 2H2O) | Cloreto de magnésio hexaidratado (mg) (MgCl2 6H2O) | Osmolaridade aprox. (mOsmo/L) | pH (4,0 - 6,5) | Sódio | Cálcio | Magnésio | Cloreto | Lactato |
Volume de Solução Dianeal PD-2 (mL) |
Solução com Glicose a 1,5% e 3,5 mEq/L de Cálcio |
1,5 | 538 | 448 | 25,7 | 5,08 | 346 | 5,2 | 132 | 3,5 | 0,5 | 96 | 40 | 2500 |
Solução com Glicose a 1,5% e 3,5 mEq/L de Cálcio |
1,5 | 538 |
448 |
25,7 | 5,08 | 346 | 5,2 | 132 | 3,5 | 0,5 | 96 | 40 | 5000 |
Solução com Glicose a 1,5% e 3,5 mEq/L de Cálcio |
1,5 | 538 |
448 |
25,7 | 5,08 | 346 | 5,2 | 132 | 3,5 | 0,5 | 96 | 40 | 6000 |
Solução com Glicose a 1,5% e 2,5 mEq/L de Cálcio |
1,5 | 538 |
448 |
18,3 | 5,08 | 344 | 5,2 | 132 | 2,5 | 0,5 | 95 | 40 | 2000 |
Solução com Glicose a 1,5% e 2,5 mEq/L de Cálcio |
1,5 | 538 |
448 |
18,3 | 5,08 | 344 | 5,2 | 132 | 2,5 | 0,5 | 95 | 40 | 6000 |
Solução com Glicose a 2,5% e 3,5 mEq/L de Cálcio |
2,5 | 538 |
448 |
25,7 | 5,08 | 396 | 5,2 | 132 | 3,5 | 0,5 | 96 | 40 | 2500 |
Solução com Glicose a 2,5% e 3,5 mEq/L de Cálcio |
2,5 | 538 |
448 |
25,7 | 5,08 | 396 | 5,2 | 132 | 3,5 | 0,5 | 96 | 40 | 6000 |
Solução com Glicose a 2,5% e 2,5 mEq/L de Cálcio |
2,5 | 538 |
448 |
18,3 | 5,08 | 395 | 5,2 | 132 | 2,5 | 0,5 | 95 | 40 | 2000 |
Solução com Glicose a 2,5% e 2,5 mEq/L de Cálcio |
2,5 | 538 |
448 |
18,3 | 5,08 | 395 | 5,2 | 132 | 2,5 | 0,5 | 95 | 40 | 6000 |
Solução com Glicose a 4,25% e 3,5 mEq/L de Cálcio |
4,25 | 538 |
448 |
25,7 | 5,08 | 485 | 5,2 | 132 | 3,5 | 0,5 | 96 | 40 | 2500 |
Solução com Glicose a 4,25% e 3,5 mEq/L de Cálcio |
4,25 | 538 |
448 |
25,7 | 5,08 | 485 | 5,2 | 132 | 3,5 | 0,5 | 96 | 40 | 5000 |
Solução com Glicose a 4,25% e 3,5 mEq/L de Cálcio |
4,25 | 538 |
448 |
25,7 | 5,08 | 485 | 5,2 | 132 | 3,5 | 0,5 | 96 | 40 | 6000 |
Solução com Glicose a 4,25% e 2,5 mEq/L de Cálcio |
4,25 | 538 |
448 |
18,3 | 5,08 | 483 | 5,2 | 132 | 2,5 | 0,5 | 95 | 40 | 2000 |
Solução com Glicose a 4,25% e 2,5 mEq/L de Cálcio |
4,25 | 538 |
448 |
18,3 | 5,08 | 483 | 5,2 | 132 | 2,5 | 0,5 | 95 | 40 | 6000 |
--- | Composição / 100 mL | --- |
Concentração Iônica (mEq/L) |
--- | |||||||||
--- | Glicose monoidratada (g) | Cloreto de sódio (mg) | Lactato de sódio (mg) | Cloreto de cálcio diidratado (mg) (CaCl2 2H2O) | Cloreto de magnésio hexaidratado (mg) (MgCl2 H6 O | Osmolaridade aprox. (mOsmo/L) | pH (4,0 - 6,5) | Sódio | Cálcio | Magnésio | Cloreto | Lactato |
Volume de Solução Dianeal PD-2 (mL) |
Solução com Glicose a 1,5% e 3,5 mEq/L de Cálcio |
1,5 | 538 | 488 | 25,7 | 5,08 | 346 | 5,2 | 132 | 3,5 | 0,5 | 96 | 40 | 2000 |
Solução com Glicose a 1,5% e 2,5 mEq/L de Cálcio | 1,5 | 538 | 448 | 25,7 | 5,08 | 346 | 5,2 | 132 | 3,5 | 0,5 | 96 | 40 | 2500 |
Solução com Glicose a 1,5% e 2,5 mEq/L de Cálcio |
1,5 | 538 | 488 | 18,3 | 5,08 | 344 | 5,2 | 132 | 2,5 | 0,5 | 95 | 40 | 2000 |
Solução com Glicose a 2,5% e 3,5 mEq/L de Cálcio | 1,5 | 538 | 448 | 18,3 | 5,08 | 344 | 5,2 | 132 | 2,5 | 0,5 | 95 | 40 | 2500 |
Solução com Glicose a 2,5% e 3,5 mEq/L de Cálcio | 2,5 | 538 | 448 | 25,7 | 5,08 | 396 | 5,2 | 132 | 3,5 | 0,5 | 96 | 40 | 2000 |
Solução com Glicose a 2,5% e 3,5 mEq/L de Cálcio | 2,5 | 538 | 448 | 25,7 | 5,08 | 396 | 5,2 | 132 | 3,5 | 0,5 | 96 | 40 | 2500 |
Solução com Glicose a 2,5% e 2,5 mEq/L de Cálcio | 2,5 | 538 | 448 | 18,3 | 5,08 | 395 | 5,2 | 132 | 2,5 | 0,5 | 95 | 40 | 2000 |
Solução com Glicose a 2,5% e 2,5 mEq/L de Cálcio | 2,5 | 538 | 448 | 18,3 | 5,08 | 395 | 5,2 | 132 | 2,5 | 0,5 | 95 | 40 | 2500 |
Solução com Glicose a 4,25% e 3,5 mEq/L de Cálcio |
4,25 | 538 | 448 | 25,7 | 5,08 | 485 | 5,2 | 132 | 3,5 | 0,5 | 96 | 40 | 2000 |
Solução com Glicose a 4,25% e 3,5 mEq/L de Cálcio | 4,25 | 538 | 448 | 25,7 | 5,08 | 485 | 5,2 | 132 | 3,5 | 0,5 | 96 | 40 | 2500 |
Solução com Glicose a 4,25% e 2,5 mEq/L de Cálcio | 4,25 | 538 | 448 | 18,3 | 5,08 | 483 | 5,2 | 132 | 2,5 | 0,5 | 95 | 40 | 2000 |
Solução com Glicose a 4,25% e 2,5 mEq/L de Cálcio | 4,25 | 538 | 448 |
18,3 |
5,08 | 483 | 5,2 | 132 | 2,5 | 0,5 | 95 | 40 | 2500 |
Há um potencial de overdose resultando em hipervolemia (aumento do volume de sangue), hipovolemia (diminuição do volume de sangue), distúrbios eletrolíticos ou hiperglicemia (aumento da glicose no sangue). O uso excessivo de Dianeal PD-2 Soluções para Diálise Peritoneal com Glicose a 4,25% poderão ocasionar uma remoção significativa de líquido do paciente.
Superinfusão de um volume de Dianeal PD-2 para dentro da cavidade peritoneal pode ser caracterizada pela distensão/dor abdominal e/ou dificuldade de respiração. O tratamento da superinfusão de Dianeal PD-2 é drenar o produto da cavidade peritoneal.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Nenhum estudo de interação foi realizado com Dianeal PD-2. A concentração sanguínea de medicamentos dialisáveis pode ser reduzida por meio de Diálise Peritoneal.
Ao prescrever a solução a ser utilizada para um paciente individual, deverá ser considerado o potencial de interação entre o tratamento de diálise e a terapia direcionada para outras doenças existentes. Níveis séricos de potássio, cálcio e magnésio devem ser monitorados cuidadosamente em pacientes tratados com glicosídeos cardíacos.
Consulte um farmacêutico familiarizado com Diálise Peritoneal, se disponível. Se o médico aconselha a introdução de aditivos, usar uma técnica asséptica.
Consulte as instruções de uso que acompanha o medicamento a ser adicionado para obter informações completas sobre este aditivo.
Alguns aditivos podem ser incompatíveis com Dianeal PD-2.
Não foi incluído potássio nas soluções Dianeal PD-2 devido ao risco de hiperpotassemia (aumento do potássio no sangue). Nos casos em que houver um nível normal de potássio sérico ou hipopotassemia (diminuição do potássio no sangue), poder é ser indicada a adição de cloreto de potássio (até uma concentração de 4 mEq/L). A adição de cloreto de potássio deverá ser efetuada após uma avaliação criteriosa do potássio corporal total e sérico, e somente sob orientação médica.
A adição de insulina ao Dianeal PD-2 foi avaliada em 6 pacientes diabéticos insulinodependentes submetidos a CAPD para doença renal terminal. Não foi observada nenhuma interferência de Dianeal PD-2 com a absorção de insulina a partir da cavidade peritoneal ou com a capacidade da insulina em controlar a glicose no sangue. Acompanhamento adequado da glicemia deve ser feita quando se inicia Dianeal PD-2 em pacientes diabéticos e a dose da insulina deve ser ajustada, se necessário.
Não foram realizados estudos de interação medicamentosa em humanos com heparina. Os estudos in vitro não demonstraram nenhuma evidência de incompatibilidade de heparina com Dianeal PD-2.
Nenhum estudo clínico formal de interação medicamentosa foi realizado.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
A Diálise Peritoneal é um procedimento para a remoção de substâncias tóxicas e metabólicas normalmente excretadas pelos rins e para auxiliar a regularização de fluidos e balanço eletrolítico.
O procedimento é realizado infundindo um fluido para diálise na cavidade peritoneal através de um cateter. Com exceção do lactato presente como precursor do bicarbonato, as concentrações eletrolíticas do fluido foram formuladas para tentar normalizar as concentrações eletrolíticas do plasma, resultante da osmose e difusão através da membrana peritoneal (entre o plasma do paciente e o fluido de diálise). As substâncias tóxicas e metabólicas, presentes em altas concentrações no sangue, atravessam a membrana peritoneal no sentido do fluido de diálise.
A glicose presente no fluido de diálise é utilizada para produzir uma solução hiperosmolar em relação ao plasma, criando um gradiente osmótico que facilita a remoção dos fluidos do plasma do paciente para a cavidade peritoneal. Após um determinado período de tempo (tempo de permanência), o fluido é drenado por gravidade.
Não foi incluído potássio nas soluções Glicose Monoidratada + Associação devido ao risco de hiperpotassemia. Nos casos em que houver um nível normal de potássio sérico ou hipopotassemia, poderá ser indicada a adição de cloreto de potássio (até uma concentração de 4 mEq/L). A adição de cloreto de potássio deverá ser efetuada após uma avaliação criteriosa do potássio corporal total e sérico, e somente sob orientação médica. Recomenda-se controlar frequentemente os níveis séricos de eletrólitos.
A concentração de magnésio nas formulações de Glicose Monoidratada + Associação foi reduzida para 0,5 mEq/L, pois tem sido observados elevados níveis médios de magnésio no plasma de pacientes crônicos sob Diálise Peritoneal Ambulatorial Continua. Os níveis séricos de magnésio deverão ser controlados e, quando baixos, poderão ser usados suplementos de magnésio por via oral, preparados orais de magnésio contendo agentes de ligação de fosfato, ou soluções para Diálise Peritoneal com concentrações mais elevadas de magnésio.
A concentração do precursor de bicarbonato (lactato) destas formulações foi aumentada para 40 mEq/L, pois foi observado que os níveis médios de bicarbonato no plasma de pacientes sob Diálise Peritoneal Ambulatorial Continua estão ligeiramente abaixo dos valores normais.
Nas apresentações de Glicose Monoidratada + Associação - Baixo Teor de Cálcio a concentração de cálcio foi reduzida para 2,5 mEq/L, pois níveis elevados de cálcio sérico tem sido observados em pacientes nos quais o carbonato de cálcio é utilizado como agente de ligação do fosfato. Os níveis séricos de cálcio deverão ser controlados e, quando baixos, a quantidade de carbonato de cálcio (agente de ligação do fosfato) via oral poderá ser aumentada, ou poderão ser utilizadas soluções para Diálise Peritoneal com teores mais altos de cálcio. Se os níveis séricos de cálcio aumentarem, ajustes nas doses de carbonato de cálcio e/ou vitamina D deverão ser considerados pelo médico.
As osmolaridades foram calculadas teoricamente. Como exemplo, a osmolaridade total de Glicose Monoidratada + Associação Solução para Diálise Peritoneal com Glicose a 1,5% é aproximadamente 334 mOsmol por litro, comparada com os valores encontrados de 280 mOsmol por litro no soro humano normal.
A bolsa plástica Viaflex é fabricada com cloreto de polivinila especialmente formulado (Plástico PL 146). A quantidade de água que pode difundir-se da bolsa para o invólucro protetor externo é insuficiente para afetar significativamente a solução. As soluções em contato com a bolsa plástica podem dissolver e retirar alguns de seus componentes químicos em quantidades ínfimas, no decorrer do período de validade, como por exemplo di-2-etilhexilftalato (DEHP), até 5 partes por milhão. Todavia, a segurança do material plástico foi confirmada através de testes em animais, de acordo com os testes biológicos recomendados pela USP para recipientes plásticos, assim como por estudos de toxicidade em cultura de tecidos.
Este medicamento deve ser mantido em sua embalagem original, em local seco e ao abrigo de luz, à temperatura ambiente (entre 15-30˚C). O congelamento da solução pode ocorrer à temperatura abaixo de 0˚C. Não dobrar ou manipular a bolsa quando congelada. Deixar descongelar naturalmente a temperatura ambiente e misturar vigorosamente a solução por agitação antes do uso.
Ao adquirir o medicamento confira sempre o prazo de validade. O prazo de validade é de 16 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Líquido límpido, estéril, apirogênico e isento de agentes antimicrobianos e tamponantes.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
MS 1.0683.0064
Farm. Resp.:
Luiz Gustavo Tancsik
CRF-SP: 67.982
Fabricado e Registrado por:
Baxter Hospitalar Ltda.
Av. Eng° Eusébio Stevaux, 2555
São Paulo – SP – Brasil.
CNPJ. 49.351.786/0002-61
Indústria Brasileira.
SAC
08000 12 5522
Venda sob prescrição médica.
O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica da farmacêutica responsável: Rafaela Sarturi Sitiniki (CRF-PR 37364). Consulte a bula original. Última atualização: 12 de Julho de 2023