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Estreptomicina FURP 200mg/mL, caixa com 50 frascos-ampolas com pó para solução de uso intramuscular (embalagem hospitalar)

FURP
Estreptomicina FURP 200mg/mL, caixa com 50 frascos-ampolas com pó para solução de uso intramuscular (embalagem hospitalar)
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Branca 2 Vias (Antibiótico - Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)

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Bula do Estreptomicina FURP

Este medicamento é destinado ao tratamento da tuberculose e está sempre associado com um ou mais medicamentos para diminuir o risco de aparecimento de bactérias resistentes. Tem indicação na brucelose, em associação com a doxiciclina.

Estreptomicina FURP contém estreptomicina, um antibiótico do grupo dos aminoglicosídeos, sendo ativo contra o agente causador da tuberculose e da brucelose. Tem ação bactericida (provoca a morte da bactéria) durante o estágio de multiplicação dos microrganismos sensíveis aos componentes presentes neste medicamento. Embora haja melhora nas primeiras semanas de uso, o paciente deve tomar todos os medicamentos até que o médico mande interromper ou mude a medicação. A interrupção indevida ou o uso inadequado dos medicamentos contra a tuberculose podem causar resistência do bacilo e falha no tratamento.

Não use Estreptomicina FURP se você já apresentou alergia após ter recebido estreptomicina, outros antibióticos aminoglicosídeos ou qualquer outro componente da fórmula, pois você poderá apresentar também alergia a este medicamento.

Cuidados de administração

A aplicação deve ser feita por profissional de saúde habilitado.

Este medicamento é de uso via intramuscular (aplicado no músculo). Em casos específicos, o profissional de saúde poderá diluir e aplicar na veia.

Preparo do medicamento

Usando-se técnica asséptica, o conteúdo em pó do frasco deve ser diluído com 5 mL de água para injeção, obtendo-se uma solução límpida, incolor a levemente amarelada.

O volume final do produto após reconstituição é cerca de 5,8 mL.

A solução pronta contém 216 mg de sulfato de estreptomicina por mL, equivalente a 172 mg de estreptomicina.

Após reconstituição usar imediatamente por via intramuscular profunda.

Se ocorrer reação alérgica, deve-se interromper a aplicação, e o paciente deve receber tratamento adequado.

Dosagem

A duração do tratamento é de três meses, sempre em associação com outros medicamentos.

Recomenda-se, a critério médico, as seguintes dosagens:

Crianças

Nas crianças com até 20 kg de peso corporal usa-se 20 mg/kg/dia. Pacientes com peso corporal superior a 20 kg até 35 kg devem receber 500 mg ao dia. Aqueles que têm mais de 35 kg devem receber 1.000 mg ao dia.

Adultos

Adultos devem receber 1.000 mg ao dia.

Idosos

Não há recomendações especiais para este grupo etário.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Se houver esquecimento de uma dose, tome-a assim que possível, a menos que esteja próximo da dose seguinte.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Não utilize se você está ou pretende ficar grávida, converse primeiro com seu médico.

Pacientes com insuficiência renal estão propensos às reações neurotóxicas que compreendem os distúrbios dos nervos da visão, audição e nervos periféricos, além de outras perturbações cerebrais. A função renal deve ser avaliada nos casos suspeitos e, havendo alteração, deve-se ajustar as doses.

Pacientes idosos, obesos ou desidratados são mais propensos à toxicidade sobre a audição.

O uso prolongado e doses altas são desaconselhados pelo risco aumentado de toxicidade aos rins e ao sistema auditivo, entre outros. Recomendam-se exames audiométricos periódicos e avaliação médica. De modo geral, os sintomas vestibulares (tonturas) surgem antes da perda auditiva e são reversíveis com a interrupção do tratamento. Zumbido e sensação de ouvido cheio são sinais precoces de dano no sistema auditivo. A perda de audição para tons altos geralmente é permanente.

Uso durante a gravidez

Como a estreptomicina atravessa a barreira placentária, o médico deve avaliar bem a relação benefício/risco antes de indicar o uso. Estreptomicina FURP não deve ser administrada quando houver suspeita ou durante a gravidez, a não ser que, a critério médico, os benefícios do tratamento esperados para a mãe superem os riscos potenciais para o bebê.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Uso durante a amamentação

Estreptomicina FURP, da mesma forma que outros antibióticos desta classe, é excretada pelo leite materno, portanto, deve-se ter cuidado quando for administrada a mulheres que estão amamentando. Sua administração somente deve ser realizada segundo critério médico.

Uso em crianças

Crianças não devem receber doses acima da recomendação pelo risco de depressão respiratória e coma, descritos em alguns casos.

Reações cuja frequência é desconhecida

  • Reações comuns: náuseas, vômitos, vertigens, parestesias (formigamento) de face, erupções cutâneas, febre, urticária, inchaço alérgico.

Com menor frequência surge surdez, visão dupla, dermatite esfoliativa (reação na pele), efeitos tóxicos nos rins, redução das células sanguíneas e reações alérgicas graves, podendo provocar choque.

Os sintomas vestibulares (tontura, dificuldade para andar) estão relacionados diretamente com dose empregada e geralmente são reversíveis com suspensão da medicação. Os sintomas geralmente desaparecem entre dois e três meses após a interrupção do uso. Ocorrem com maior frequência nos idosos e nos pacientes com insuficiência renal.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Pó para Solução Injetável 1 g

Frasco-ampola com pó para solução injetável na concentração de 1 g.

Uso injetável – via intramuscular.

Uso adulto e pediátrico.

Cada frasco-ampola contém:

1,2529 g de sulfato de estreptomicina, equivalente a 1 g de estreptomicina.

As manifestações são náuseas, vômitos, vertigens, erupções cutâneas, febre e sinais de toxicidade para ouvidos, rins e sistema neuromuscular. O tratamento é sintomático e de manutenção. O paciente deve ser encaminhado para atendimento de urgência.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

A estreptomicina pode interagir com outros medicamentos. Fármacos neurotóxicos ou nefrotóxicos (tóxicos para os rins) como ciclosporina, agentes usados em quimioterapia, neomicina, canamicina, gentamicina, cefaloridina, paramomicina, polimixina B, colistina e tobramicina podem acentuar a toxicidade da estreptomicina.

Anestésicos locais ou sistêmicos e relaxantes musculares (carisoprodol, baclofeno e outros) introduzidos após a administração de estreptomicina podem conduzir ao bloqueio neuromuscular.

A toxina botulínica pode ter sua ação aumentada.

A estreptomicina reduz o efeito de neostigmina e piridostigmina.

Diuréticos potencialmente ototóxicos como a furosemida e ácido etacrínico não devem ser administrados com a estreptomicina.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Resultados de Eficácia


Há estudos clássicos indicando a atividade da Sulfato de Estreptomicina nas indicações citadas.

Referências Bibliográficas 

1 - Manual Técnico para o Controle da Tuberculose 2002 - Ministério da Saúde - Série A - Cadernos de Atenção Básica. Normas e Manuais Técnicos nº 148.
2 – Martindale. The Complete Drug Reference – Pharmaceutical Press London 1999; 32 ed: pg. 249-250.

Características Farmacológicas


Farmacodinâmica

Sulfato de Estreptomicina, um antibiótico aminoglicosídeo, obtido do Streptomyces griseus, particularmente ativo contra o Mycobacterium tuberculosis, e contra outras bactérias gram-positivas e várias gramnegativas incluindo Yersinia pestis, Brucella spp e Franciella tularensis, porém sem atividade contra Pseudomonas aeruginosa. Tem ação bactericida durante o estágio de multiplicação dos microrganismos sensíveis aos componentes presentes neste medicamento; liga-se com a unidade 30S do ribossoma bacteriano alterando a síntese das proteínas bacterianas.

Farmacocinética

A absorção por via intramuscular é rápida. Distribui-se bem por todos os tecidos, com exceção do líquido cefalorraquidiano e atravessa a placenta. O pico de concentração sanguínea é alcançado em cerca de uma hora. Sua meia vida é de 2,5 horas. Cerca de um terço da Sulfato de Estreptomicina circulante está ligada à proteína plasmática. A eliminação é essencialmente renal: 60% a 95% são eliminados sob a forma inalterada na urina em 24 horas. Pequenas quantidades são eliminadas no suor, saliva e leite materno.

Conserve este medicamento em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C), protegido da luz e umidade.

Número de lote e data de validade: vide embalagem.

Data de fabricação: fabricado 36 meses antes da data de validade.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aspecto físico

Pó cristalino branco ou quase branco.

Características organolépticas

Inodoro ou com no máximo um leve odor.

Aspecto após reconstituição

Solução límpida, incolor a levemente amarelada.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

MS – 1.1039.0083

Farm. Resp.:
Dr. Ricardo de Lima e Silva
CRF-SP nº 22.704

Fundação para o Remédio Popular - FURP
Governo do Estado de São Paulo
Rua Endres, 35 - Guarulhos - SP
CNPJ: 43.640.754/0001-19
Indústria Brasileira.

Uso sob prescrição médica.

Só pode ser dispensado com retenção da receita.

Venda proibida ao comércio.


Especificações sobre o Estreptomicina FURP

Caracteristicas Principais

Fabricante:

Tipo do Medicamento:

Similar

Necessita de Receita:

Branca 2 Vias (Antibiótico - Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)

Principio Ativo:

Categoria do Medicamento:

Classe Terapêutica:

Especialidades:

Infectologia

Preço de Fábrica:

PF/SP R$ 393,20

Registro no Ministério da Saúde:

1103900830030

Código de Barras:

7895005805087

Temperatura de Armazenamento:

Temperatura ambiente

Produto Refrigerado:

Este produto não precisa ser refrigerado

Doenças Relacionadas:

Bula do Paciente:

Modo de Uso:

Uso injetável (intramuscular)

Pode partir:

Esta apresentação não pode ser partida

ESTREPTOMICINA FURP É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.

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