Bula do Hyperium
Princípio Ativo: Rilmenidina
Classe Terapêutica: Anti-Hipertensivos Puro-Ação Central
Hyperium, para o que é indicado e para o que serve?
Hyperium® é indicado para o tratamento da hipertensão arterial.
Como o Hyperium funciona?
Hyperium® age no controle da pressão arterial, com sua manutenção dentro dos limites fisiológicos. O início da ação do medicamento, após atingir o estado de equilíbrio, é a partir do terceiro dia de uso.
Quais as contraindicações do Hyperium?
Hyperium® não deve ser utilizado nos seguintes casos:
- Se você é alérgico a rilmenidina ou a qualquer um dos componentes da fórmula;
- Se você sofre de depressão grave;
- Se você tem insuficiência renal grave (clearance de creatinina < 15 mL/min);
- Se você está tomando sultoprida.
Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Como usar o Hyperium?
Hyperium® é administrado sempre em uma dose única diária (1 comprimido por dia), pela manhã, no início da refeição. No caso de resultados insatisfatórios após um mês de tratamento, a posologia poderá ser aumentada para 2 comprimidos por dia, em duas tomadas (1 comprimido pela manhã e outro à noite), no início das refeições. O tratamento pode ser mantido indefinidamente.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
O que devo fazer quando me esquecer de usar o Hyperium?
Caso você esqueça de tomar Hyperium® no horário receitado pelo seu médico, tome-o assim que se lembrar.
Porém, se já estiver próximo ao horário de tomar a dose seguinte, pule a dose esquecida e tome a próxima, continuando normalmente o esquema de doses receitado pelo seu médico. Neste caso, não tome o medicamento duas vezes para compensar a dose esquecida. O esquecimento da dose pode, entretanto, comprometer a eficácia do tratamento.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico ou cirurgião-dentista.
Quais cuidados devo ter ao usar o Hyperium?
O tratamento com Hyperium® não deve ser interrompido bruscamente. A descontinuação do tratamento deve ser feita gradualmente.
A administração de Hyperium® deve ser feita sob supervisão médica regular, principalmente em pacientes que já sofreram de acidentes vasculares recentes, tais como AVC (derrame) e infarto do miocárdio.
Tome cuidado especial se:
- Você toma betabloqueadores concomitantemente;
- Você toma inibidores da MAO concomitantemente.
Idosos
Se você é idoso, atente para o maior risco de queda após se levantar devido à pressão arterial baixa.
Crianças e adolescentes
Hyperium® não é indicado para o uso de crianças e adolescentes.
Condução de veículos e utilização de equipamentos
Hyperium® pode provocar sonolência e pode afetar a habilidade necessária para dirigir e operar maquinário.
Gravidez, lactação e fertilidade
Se você está grávida ou amamentando, pensa que pode estar grávida ou planeja engravidar, fale com seu médico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento.
Gravidez
A administração de Hyperium® não é recomendada na gestação.
Lactação
Hyperium® não deve ser administrado durante o período da amamentação. Informe ao seu médico imediatamente se você está amamentando ou pretende amamentar.
Atenção: Este medicamento contém Açúcar (lactose), portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes.
Devido à presença da lactose, este medicamento não deve ser utilizado em casos de galactosemia, síndrome de má absorção de glicose e galactose ou deficiência de lactase (doenças metabólicas raras).
Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Hyperium?
Como qualquer medicamento, Hyperium® pode, em certos indivíduos, causar efeitos indesejáveis.
Entre em contato com seu médico, se sentir os sintomas de ritmo cardíaco lento (bradicardia), incluindo vertigens, desmaios e fadiga.
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)
- Ansiedade, depressão, insônia;
- Sonolência, dor de cabeça, tontura;
- Palpitação (percepção dos batimentos cardíacos);
- Extremidades frias (pernas e/ou mãos);
- Dor no estômago, boca seca, diarreia, constipação;
- Erupção cutânea, coceira na pele;
- Câimbras;
- Distúrbios sexuais;
- Fraqueza, fadiga, inchaço (edema).
Reação incomum (ocorre entre 0.1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)
- Ondas de calor (hot flushes), queda da pressão arterial ao se levantar;
- Náusea.
Reação desconhecida (frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis)
- Ritmo cardíaco lento (bradicardia).
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Apresentações do Hyperium
Comprimido 1 mg
Embalagem contendo 15 ou 30 comprimidos.
Uso oral.
Uso adulto.
Qual a composição do Hyperium?
Cada comprimido de Hyperium® (rilmenidina) contém:
dihidrogenofosfato de rilmenidina (DCB 07726) | 1,544 mg correspondente a 1mg de rilmenidina base (DCB 07725) |
Excipientes q.s.p | 1 comprimido |
Excipientes: lactose monoidratada, celulose microcristalina, parafina, amidoglicolato de sódio, dióxido de silício, estearato de magnésio, talco, cera branca de abelha, cloreto de metileno.
Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Hyperium maior do que a recomendada?
O efeito mais provável no caso de superdosagem de Hyperium® é uma queda acentuada da pressão e distúrbios de vigilância. Contate imediatamente seu médico.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure imediatamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.
Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Hyperium com outros remédios?
Informe ao seu médico ou farmacêutico se você está tomando ou tomou recentemente algum outro medicamento.
Uso concomitante contraindicado
- Sultoprida (usado para tratar alterações mentais tais como esquizofrenia).
Uso concomitante não recomendado
- Betabloqueadores (bisoprolol, carvedilol, metoprolol) utilizados no tratamento da insuficiência cardíaca;
- Oxibato de sódio (usado no tratamento da narcolepsia);
- Inibidores da MAO (usados no tratamento da hipertensão).
Uso concomitante que requerem alguns cuidados especiais
- Baclofeno (usado para tratar a rigidez muscular que ocorre em doenças como a esclerose múltipla);
- Betabloqueadores, exceto esmolol (utilizado para hipertensão e angina, condição que causa dor no peito);
- Medicamentos utilizados para tratar problemas cardíacos: quinidina, hidroquinidina, disopiramida, amiodarona, dofetilida, ibutilida, sotalol;
- Certos neurolépticos (usado no tratamento de alterações mentais): clorpromazina, levomepromazina, tioridazina, amisulprida, sulpirida, tiaprida, droperidol, haloperidol, pimozida;
- Bepridil (usado no tratamento de angina pectoris, condição que causa dor no peito);
- Cisaprida, difemanil (usado no tratamento de problemas gastro-intestinais);
- Moxifloxacin, eritromicina IV, espiramicina IV (antibióticos usados no tratamento de infecções);
- Halofantrina (antiparasitário usado para tratar certos tipos de malária);
- Mizolastina (usado no tratamento de reações alérgicas, como febre dos fenos);
- Pentamidina (usado no tratamento de certos tipos de pneumonia);
- Vincamina IV (usado no tratamento de alterações cognitivas sintomáticas em idosos, incluindo perda de memória);
- Antidepressivos tricíclicos (utilizados para depressão);
- Outros agentes anti-hipertensivos (usado no tratamento da pressão arterial alta).
Uso concomitante deve ser levado em consideração
- Alfabloqueadores;
- Amifostina (usado em quimio ou radioterapia);
- Corticosteróides (usados no tratamento de várias condições inclusive asma grave e artrite reumatoide), tetracosactídeo (tratamento de doença de Crohn) (tratamento oral) (exceto hidrocortisona usada na doença de Addison;
- Neurolépticos (usado no tratamento de alterações mentais), antidepressivos imipramina (usado no tratamento de alterações mentais, como a depressão);
- Outros medicamentos com ação central que podem afetar sua vigilância quando usado em conjunto com Hyperium®: derivados da morfina (ex. analgésicos; supressores da tosse e tratamentos de substituição), alguns medicamentos utilizados para tratar ansiedade e distúrbios do sono (benzodiazepínicos, ansiolíticos diferentes dos benzodiazepínicos, hipnóticos, neurolépticos, barbitúricos); antihistamínicos H1 (medicamentos utilizados para alergia ou reações alérgicas); medicamentos utilizados para depressão (amitriptilina, doxepina, mianserina, mirtazapina, trimipramina); outros anti-hipertensivos de ação central; baclofeno (utilizado para doenças com rigidez muscular, ex. esclerose múltipla; talidomida (usada para câncer), pizotifeno e indoramina (usado no tratamento da enxaqueca);
- Nitratos (usados no tratamento de ataques de angina e insuficiência cardíaca), que pode causar queda na pressão arterial ao se levantar;
- Medicamentos que podem causar queda na pressão arterial ao se levantar.
Interações com alimentos e bebidas
Ingestão de álcool durante o tratamento não é recomendado.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Qual a ação da substância do Hyperium?
Resultados de Eficácia
Os benefícios clínicos da rilmenidina no tratamento da hipertensão arterial foram demonstrados através de vários estudos clínicos, desde o lançamento do produto no mercado.
A eficácia e tolerância de Rilmenidina foram avaliadas em estudo de 13 semanas em comparação com metildopa em pacientes com hipertensão leve à moderada. A avaliação foi realizada em monoterapia, e em casos onde a pressão arterial diastólica ultrapassava 90 mg era introduzida associação com hidroclorotiazida. Efeitos adversos foram significativamente de menor frequência no grupo tratado com Rilmenidina. Neste estudo Rilmenidina levou á um controle efetivo da pressão arterial comuma prevalência muito baixa de efeitos adversos.
Referência Bibliográfica:
UK Working Party on Rilmenidina: Rilmenidine in mild to moderate essential hypertension. Current Therapeutic Research. Vol. 47 Nº 1, January 1990.
Características Farmacológicas
Propriedades Farmacodinâmicas
Mecanismo de ação
Rilmenidina, um composto oxazolínico com propriedades anti-hipertensivas age nas estruturas vasomotoras medulares e periféricas. Rilmenidina possui uma maior seletividade aos receptores imidazolínicos do que aos receptores cerebrais alfa-2-adrenérgicos, distinguindo-se dos agonistas alfa-2 de referência. Rilmenidina exerce uma ação anti-hipertensiva dose-dependente, no rato geneticamente hipertenso, que não está associada aos efeitos neurofarmacológicos centrais habitualmente observados nos tratamentos com os agonistas alfa-2, exceto quando em doses superiores à dose anti-hipertensiva nos animais. O efeito sedativo central é notadamente de menor intensidade.
Efeitos farmacodinâmicos
Esta dissociação entre a atividade anti-hipertensiva e os efeitos neurofarmacológicos foi confirmada no homem. Rilmenidina exerce uma atividade anti-hipertensiva dose-dependente sobre a pressão arterial sistólica e diastólica com o paciente na posição deitada ou de pé. Em doses terapêuticas, 1 mg por dia em uma única tomada ou 2 mg por dia em duas tomadas, os estudos duplo-cego versus placebo e produto referência demonstraram a eficácia anti-hipertensiva de Rilmenidina na hipertensão arterial leve ou moderada. Esta eficácia é mantida por um período de 24 horas e durante o esforço. Os resultados foram confirmados em longo prazo sem o desenvolvimento de tolerância.
Na dose de 1 mg por dia, os estudos duplo-cego versus placebo demonstraram que Rilmenidina não modifica os testes de vigilância; a incidência dos efeitos colaterais (sonolência, secura da boca, constipação) não difere dos efeitos do placebo.
Na dose de 2 mg por dia, os estudos duplo-cego versus agonista alfa-2 de referência administrado na dose equi-hipotensiva demonstraram que a incidência dos efeitos colaterais é significativamente inferior em intensidade e em frequência com Rilmenidina.
Rilmenidina, em doses terapêuticas, respeita a função cardíaca, não provoca retenção hidrosódica e não altera o equilíbrio metabólico, além disso:
- Mantém uma atividade anti-hipertensiva significativa 24 horas após sua administração, com redução da resistência periférica total, sem variação do débito cardíaco. Os índices de contratilidade e a eletrofisiologia cardíaca não são alterados;
- Respeita a adaptação ao ortostatismo, em particular no idoso, e a adaptação fisiológica da frequência cardíaca ao esforço;
- Não induz nenhuma variação do débito sanguíneo renal, da filtração glomerular ou da fração de filtração e não modifica a função renal;
- Respeita a glicorregulação, inclusive no paciente diabético insulino-dependente ou não, e não modifica os parâmetros do metabolismo lipídico.
Propriedades Farmacocinéticas
Absorção
A absorção da rilmenidina é rápida. A concentração plasmática máxima, de 3,5 ng/mL, é atingida 1,5 a 2 horas após a absorção de uma dose única de 1 mg de Rilmenidina. A biodisponibilidade absoluta é de 100%, sem efeito de primeira passagem hepática. As variações interindividuais são pequenas e a ingestão concomitante de alimentos não modifica a biodisponibilidade. A taxa de absorção não varia nas doses terapêuticas recomendadas.
Distribuição
A ligação às proteínas plasmáticas é inferior a 10% e o volume de distribuição é de 5 L/kg.
Metabolismo
Rilmenidina é fracamente biotransformado. Os metabólitos são detectados sob a forma de traços na urina e são resultado da hidrólise do anel oxazolínico ou de sua oxidação. Estes metabólitos não possuem atividade agonista alfa-2.
Eliminação
Rilmenidina é eliminado essencialmente por via renal:
65% da dose administrada é excretada sob a forma inalterada na urina. O clearance renal representa 2/3 do clearance total. A meia-vida de eliminação é de 8 horas e não é modificada pela dose administrada e nem pela administração repetida. A duração da ação farmacológica é longa, a atividade anti-hipertensiva se mantém de forma significativa por 24 horas após a última tomada, no hipertenso tratado com a dose de 1 mg por dia.
Na administração repetida, o estado de equilíbrio é atingido no terceiro dia. Estudo dos níveis plasmáticos durante 10 dias demonstrou sua estabilidade.
O monitoramento em longo prazo das taxas plasmáticas no paciente hipertenso (tratamento durante 2 anos) demonstrou que as concentrações plasmáticas de Rilmenidina permaneceram estáveis.
Pacientes idosos
Estudos de farmacocinética nos pacientes idosos, com mais de 70 anos, mostram uma meia-vida de eliminação de 12 horas.
Pacientes com insuficiência hepática
Nos pacientes com insuficiência hepática, a meia-vida de eliminação é de 11 horas.
Pacientes com insuficiência renal
Nos pacientes com insuficiência renal, tendo em vista a eliminação essencialmente renal do Rilmenidina, uma redução da eliminação é observada, proporcionalmente à gravidade da insuficiência renal. Nos pacientes portadores de uma insuficiência renal grave (clearance da creatinina inferior a 15 mL/min), a meia-vida de eliminação é de aproximadamente 35 horas.
Dados de segurança pré-clínica
Os dados não clínicos provenientes de estudos de toxicidade aguda, toxicidade de dose repetida, genotoxicidade / mutagenicidade, potencial carcinogênico e toxicidade reprodutiva não revelaram riscos específicos para humanos.
Os efeitos indesejáveis no desenvolvimento peri- e pós-natal (redução do peso no nascimento) só foram observados em doses tóxicas para a mãe.
Como devo armazenar o Hyperium?
Hyperium® deve ser guardado na sua embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC), protegido da luz e umidade. Nestas condições, este medicamento possui prazo de validade de 24 (vinte e quatro) meses, a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Características físicas e organolépticas
Hyperium® é apresentado sob a forma de comprimidos brancos redondos e biconvexos, apresentando a gravação “H” em ambas as faces. Não apresenta nenhum odor característico.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso você observe alguma mudança no aspecto do medicamento que ainda esteja no prazo de validade, consulte o médico ou o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Dizeres Legais do Hyperium
M.S - 1.1278.0054
Farm. Responsável:
Patrícia Kasesky de Avellar
CRF-RJ n.º 6350
Fabricado por:
Les Laboratoires Servier Industrie
Route de Saran, nº 905, 45520
Gidy - França
Embalado por:
Laboratórios Servier do Brasil Ltda
Estrada dos Bandeirantes, n.º 4211 - Jacarepaguá - 22775-113
Rio de Janeiro - RJ - Indústria Brasileira
C.N.P.J. 42.374.207 / 0001 – 76
Registrado e importado por:
Laboratórios Servier do Brasil Ltda
Estrada dos Bandeirantes, n.º 4211 - Jacarepaguá - 22775-113
Rio de Janeiro - RJ - Indústria Brasileira
C.N.P.J. 42.374.207 / 0001 – 76
SAC
0800 - 7033431
Venda sob prescrição médica.
Quer saber mais?
Consulta também a Bula do Rilmenidina
O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica do(a) farmacêutica responsável: Karime Halmenschlager Sleiman (CRF-PR 39421). Última atualização: 7 de Dezembro de 2024.
Hyperium 1mg, caixa com 15 comprimidos
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