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Naropin 7,5mg/mL, caixa com 5 ampolas com 20mL de solução de uso por infiltração local (embalagem hospitalar)

Aspen Pharma
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Bula do Naropin

Anestesia em cirurgia

  • Bloqueio peridural, incluindo cesárea;
  • Bloqueio nervoso maior; e;
  • Bloqueios infiltrativo e do campo operatório.

Estados dolorosos agudos

  • Infusão peridural contínua ou administração intermitente em bolus, como por exemplo, em dor pós-operatória ou trabalho de parto;
  • Bloqueios infiltrativo e do campo operatório;
  • Injeção intra-articular; e;
  • Bloqueio nervoso periférico em infusão contínua ou em injeções intermitentes, como por exemplo, em dor pós-operatória.

Estados dolorosos agudos em pediatria

Para o controle da dor peri- e pós-operatória em:

  • Bloqueio peridural caudal.

A ropivacaína é um anestésico local de longa duração que promove a perda local da sensibilidade e a eliminação da dor. A administração em altas doses produz anestesia cirúrgica, enquanto em baixas doses produz insensibilidade à dor com bloqueio limitado e não progressivo dos movimentos.

O início e a duração do efeito anestésico local de Naropin® dependem da dose e do local de aplicação.

Você não deve utilizar Naropin® se tiver alergia a anestésicos locais do tipo amida.

Naropin® deve apenas ser utilizado por ou sob a supervisão de médicos experientes em anestesia regional.

Não contém conservantes. Destinado à aplicação única. Qualquer solução restante de uma embalagem já aberta deve ser descartada.

As ampolas de Naropin® não devem ser reautoclavadas. Embalagens em estojos individuais estéreis devem ser empregadas quando a manipulação em condições estéreis for desejada. Apresentações estéreis até a abertura da embalagem.

As ampolas são desenhadas para ajuste às seringas do tipo Luer Lock e Luer Fit.

Não usar por via intravenosa.

Podem ocorrer sintomas de toxicidade do SNC se Naropin® for administrado por via intravenosa.

Incompatibilidades

A alcalinização pode causar precipitação, pois a ropivacaína é pouco solúvel em pH superior a 6.

Posologia do Naropin


A tabela a seguir é um guia de dose para os bloqueios mais usados. A dose deve ser baseada na experiência do anestesista e no conhecimento da condição física do paciente.

Em geral, a anestesia cirúrgica (ex.: administração peridural) requer o uso de altas concentrações e doses. Para analgesia recomenda-se o uso de Naropin® 2 mg/mL, exceto para a administração injeção intra-articular onde Naropin® 7,5 mg/mL é recomendado.

Vias de administração

Naropin® 2 mg/mL

  • Peridural lombar, peridural torácica, bloqueio de campo e bloqueio nervoso periférico.

Naropin® 7,5 mg/mL

  • Peridural lombar para cirurgia e cesárea, peridural torácica, bloqueio nervoso maior, bloqueio de campo e injeção intra-articular.

Naropin® 10 mg/mL

  • Peridural lombar para cirurgia.

Recomendação de dose para Naropin® em adultos e maiores de 12 anos de idade.

Concentração (mg/mL) (%) Volume (mL) Dose (mg) Início da ação (minutos) Duração do efeito (horas)
Anestesia cirúrgica
Administração peridural lombar
Cirurgia 7,5 (0,75%) 15-25 113-188 10-20 3-5
10,0 (1%) 15-20 150-200 10-20 4-6
Cesárea 7,5 (0,75%) 15-20 113-150 10-20 3-5
Administração peridural torácica

Alívio da dor pós-operatória por bloqueio

por bloqueio

7,5 (0,75%) 5-15 38-113 10-20 N/a
Bloqueio nervoso maior (ex.: plexo braquial) 7,5 (0,75%) 10-40 75-300ª 10-25 6-10
Bloqueio de campo (ex.: bloqueios nervosos menores e infiltração) 7,5 (0,75%) 1-30 7,5-225 1-15 2-6
Tratamento de dor aguda
Administração peridural lombar
Bolus 2,0 (0,2%) 10-20 20-40 10-15 0,5-1,5
Injeções intermitentes (ex.: controle da dor de parto) 2,0 (0,2%) 10-15 (intervalo mínimo de 30 min) 20-30 --- ---
Administração peridural lombar
Infusão contínua, por exemplo, controle da:
Dor do parto 2,0 (0,2%) 6-10mLh 12-20 mgh N/a N/a
Dor pós-operatória 2,0 (0,2%) 6-14mL/h 12-28mgh N/a N/a
Administração peridural torácica
Infusão continua (ex.: controle da dor pós-operatória) 2,0 (0,2%) 6-14 mL/h 12-28 mg/h N/a N/a
Bloqueio de campo (ex.: bloqueios nervosos menores e infiltração) 2,0 (0,2%) 1-100 2-200 1-5 2-6
Injeção intra-articularc

Injeção única após artroscopia do joelho)

7,5 (0,75%) 20 150b N/a 2-6
Bloqueio nervoso periférico (bloqueio femoral ou interescalênico)
Infusão contínua ou injeções intermitentes (ex.: controle da dor pós-operatória) 2,0 (0,2%) 5-10 mL/h 10-20 mgh N/a N/a

N/a: não se aplica.
a A dose para bloqueio nervoso maior deve ser ajustada de acordo com o local de administração e a condição do paciente. Os bloqueios interescalênico e do plexo braquial supraclavicular podem estar associados a frequência maior de reações adversas graves, independentemente do anestésico local utilizado.
b Se for utilizada quantidade adicional de ropivacaína por outras técnicas no mesmo paciente, não exceder a dose limite de 225 mg.
c Houve relatos pós-comercialização de condrólise (degradação de cartilagem) em pacientes recebendo infusão contínua intra-articular de anestésicos locais no pós-operatório. Esta indicação não é aprovada para Naropin®.

As doses apresentadas na tabela acima são aquelas consideradas como necessárias à produção de bloqueio com sucesso, devendo ser utilizadas como guia para uso em adultos. Podem ocorrer variações individuais no início e duração do efeito. Os dados mostram a faixa de dose média necessária esperada. Literatura padrão deve ser consultada para fatores que afetam as técnicas específicas de bloqueio e para necessidades individuais do paciente.

A fim de evitar a injeção intravascular recomenda-se aspiração cuidadosa antes e durante a administração da dose principal, a qual deve ser injetada lentamente ou em doses crescentes, na velocidade de 25-50 mg/min, sempre observando atentamente as funções vitais do paciente e mantendo contato verbal. Quando se pretende administrar uma dose peridural, recomenda-se uma dose teste prévia de 3-5 mL de lidocaína com epinefrina (lidocaína 1-2%). Uma injeção intravascular acidental pode ser reconhecida pelo aumento temporário da frequência cardíaca e em caso de injeção intratecal acidental, por sinais de bloqueio espinhal. A injeção deve ser interrompida imediatamente se ocorrerem sintomas tóxicos.

Em bloqueio peridural para cirurgia, doses únicas de até 250 mg de ropivacaína foram usadas e são bem toleradas.

Quando bloqueios peridurais prolongados são utilizados, tanto por infusão contínua como por administração repetida em bolus, devem ser considerados os riscos de indução de lesão neural local ou de atingir concentração plasmática tóxica. Doses acumulativas de até 800 mg de ropivacaína administradas em cirurgia e analgesia pós-operatória por mais de 24 horas foram bem toleradas em adultos, assim como infusão peridural contínua pós-operatória de até 28 mg/h por 72 horas.

Para o tratamento da dor pós-operatória recomenda-se a seguinte técnica:

  • A menos que seja instalado antes da operação, induzir o bloqueio peridural com Naropin® 7,5 mg/mL (0,75%) pelo cateter peridural. A analgesia é mantida com infusão de Naropin® 2 mg/mL (0,2%).

Estudos clínicos demonstraram que taxas de infusão de 6-14 mL/h (12-28 mg/h) proporcionam analgesia adequada com somente leve bloqueio motor não progressivo na maioria dos casos de dor pós-operatória de grau moderado a grave. Com essa técnica, foi observada redução significativa da necessidade de opioides.

Em estudos clínicos uma infusão peridural de Naropin® 2 mg/mL isolado ou associado a 1-4 mcg/mL de fentanila foi administrada por até 72 horas para o controle da dor pós-operatória. Naropin® 2 mg/mL (6-14 mL/h) proporcionou alívio da dor adequado para a maioria dos pacientes. A combinação de Naropin® e fentanila proporcionou melhor alívio da dor, mas causou efeitos colaterais de opioides.

A administração peridural de ropivacaína em concentrações de 10 mg/mL não foi documentada para uso em cesárea.

Quando bloqueios nervosos periféricos prolongados são aplicados, seja por infusão contínua ou através de injeções repetidas, os riscos de atingir a concentração plasmática tóxica ou induzir a lesão neural local, devem ser considerados. Em estudos clínicos, o bloqueio do nervo femoral foi estabelecido com 300 mg de Naropin® 7,5 mg/mL e o bloqueio interescalênico com 225 mg de Naropin® 7,5 mg/mL, respectivamente, antes da cirurgia. Então, a analgesia foi mantida com Naropin® 2 mg/mL. Taxas de infusão ou injeções intermitentes de 10-20 mg/h durante 48 horas proporcionaram analgesia adequada e foram bem toleradas.

Pacientes pediátricos

Recomendações de dose de Naropin® em pacientes pediátricos com 0 a 12 anos de idade (incluindo crianças com 12 anos de idade)

--- Concentração mg/mL Volume mL/kg Dose mg/kg
Tratamento da dor aguda (peri e pós-operatória)
Administração peridural caudal (bloqueio abaixo de T12, em crianças com peso corpóreo até 25 kg) 2,0 (0,2%) 1 2

A dose na tabela serve como guia para uso em pediatria, pois ocorrem variações individuais. Em crianças com peso corpóreo alto, em geral, é necessária redução gradual da dose com base no peso corpóreo ideal. O volume para um único bloqueio peridural caudal e o volume para administração peridural em bolus não deve exceder 25 mL em nenhum paciente. Literatura padrão deve ser consultada para fatores que afetam técnicas específicas de bloqueio e para as necessidades individuais do paciente.

Recomenda-se aspiração cuidadosa antes e durante a injeção para prevenir a administração intravascular. As funções vitais do paciente devem ser observadas de perto durante a administração. Se ocorrerem sintomas de toxicidade, a injeção deve ser imediatamente interrompida.

Uma injeção peridural caudal única de ropivacaína 2 mg/mL produz analgesia pós-operatória adequada abaixo de T12 na maioria dos pacientes quando é usada uma dose de 2 mg/kg em volume de 1 mL/kg. Em crianças acima de 4 anos de idade, doses de até 3 mg/kg têm sido usadas com segurança. O volume da injeção peridural caudal pode ser ajustado para obter uma distribuição diferente do bloqueio sensório, conforme recomendado na literatura padrão.

O fracionamento da dose calculada do anestésico local é recomendado, qualquer que seja a via de administração.

Concentrações maiores que 5 mg/dL em crianças não foram documentadas.

O uso de ropivacaína em bebês prematuros não foi documentado.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento somente poderá ser utilizado/administrado, interrompido e ter sua posologia alterada pelo médico responsável.

Naropin® deve ser utilizado apenas em locais que ofereçam condições adequadas para monitorização e ressuscitação de emergência, sob a supervisão de médicos experientes em anestesia regional.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Os procedimentos anestésicos devem sempre ser realizados em local com profissionais, equipamentos e medicamentos adequados. O médico responsável deverá ser devidamente treinado e estar familiarizado com o diagnóstico e tratamento de efeitos colaterais, toxicidade sistêmica e outras complicações.

Recém-nascidos, pacientes em condição geral debilitada devido à idade ou outros fatores, tais como problemas na condução cardíaca, doença avançada do fígado ou mau funcionamento dos rins, requerem atenção especial. Informe seu médico caso apresente alguma das condições descritas.

Naropin® deve ser somente prescrito a pacientes com porfiria aguda (distúrbio congênito ou adquirido no metabolismo de porfirinas) quando nenhuma alternativa segura estiver disponível, a critério médico. Informe seu médico caso apresente esta condição.

Síndrome de Horner

Receber uma injeção epidural (injeção no espaço à volta dos seus nervos espinais) pode causar uma perturbação de uma via nervosa desde o cérebro até à cabeça e pescoço, especialmente em mulheres grávidas, o que por vezes pode resultar numa condição chamada síndrome de Horner.

Isto é caracterizado pela diminuição do tamanho da pupila, queda da pálpebra superior, e falha das glândulas sudoríparas em fazer suor. Normalmente resolve-se por si só quando o tratamento é interrompido. O seu médico irá monitorizá-lo de perto durante o procedimento epidural para detectar quaisquer sinais de efeitos secundários.

Efeito sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Além do efeito anestésico direto, os anestésicos locais podem ter efeitos muito leves na função mental e coordenação até mesmo na ausência evidente de toxicidade do SNC (Sistema Nervoso Central) e podem temporariamente prejudicar a locomoção e vigília.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Lactação

Não existem estudos sobre a excreção de ropivacaína ou de seus metabólitos no leite humano.

Fertilidade

O efeito específico da terapia com ropivacaína na fertilidade humana é desconhecido.

O perfil de reações adversas de Naropin® é similar a de outros anestésicos locais de longa duração do tipo amida.

As reações adversas causadas pela ropivacaína são difíceis de distinguir dos efeitos fisiológicos do bloqueio nervoso, como por exemplo, hipotensão (pressão baixa), bradicardia (diminuição dos batimentos cardíacos), eventos causados diretamente (ex.: trauma nervoso) ou indiretamente, como abscesso (lesão purulenta) peridural, pela introdução da agulha.

Tabela de reações adversas (dados agrupados de todos os tipos de bloqueio):

Frequência

Sistemas

Reações adversas

Muito comum (ocorre em 10% ou mais dos pacientes que utilizam este medicamento)

Alterações vasculares

Hipotensão (pressão baixa)c

Alterações gastrointestinais 

Náusea

Comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Alterações do sistema nervoso

Parestesia (sensação de dormência); Vertigem; Cefaléia (dor de cabeça)a

Alterações cardíacas

Bradicardia (diminuição dos batimentos cardíacos)a, Taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos)

Alterações vasculares

Hipertensão (pressão baixa) 

Alterações gastrointestinais

Vômito a, d

Alterações renal e urinária 

Retenção urinária

Alterações gerais e do local de aplicação

Hipertermia; Rigor; Lombalgia (dor nas costas)

Incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Alterações psiquiátricas

Ansiedade

Alterações do sistema nervoso

Sintomas de toxicidade do SNC [convulsões; convulsões do tipo grande mal; crises epilépticas; sensação de tontura e/ou desmaio; parestesia perioral (sensação de dormência ao redor da boca); dormência da língua; hiperacusia (acuidade auditiva anormalmente alta); zumbidos; alterações visuais; disartria (dificuldade na pronúncia das palavras); contratura muscular, tremor b , hipoestesia (diminuição da sensibilidade tátil) a ]

Alterações vasculares

Síncope (desmaio)a

Alterações respiratória, torácica e do mediastino

Dispneia (dificuldade respiratória)a

Alterações gerais e do local de aplicação

Hipotermiaa

Rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Alterações cardíacas

Parada cardíaca; Arritmia cardíaca (Alterações no ritmo dos batimentos cardíacos)

Alterações gerais e do local de aplicação

Reações alérgicas: reações anafiláticas (reação alérgica intensa), edema angioneurótico (inchaço da pele, mucosas, vísceras e cérebro) e urticária (coceira)

a Estas reações são mais frequentes após anestesia espinhal.
b Estes sintomas ocorrem, em geral, por injeção intravascular acidental, superdose ou absorção rápida.
c A hipotensão é menos frequente em crianças (>1%).
d O vômito é mais frequente em crianças (>10%).

Reações adversas relacionadas à classe terapêutica

Este item inclui complicações relacionadas com a técnica anestésica independente do anestésico local utilizado.

Complicações neurológicas

Neuropatia (doença no sistema nervoso) e disfunção medular, como a síndrome da artéria espinhal anterior (condição na qual o fluxo sanguíneo na artéria vertebral é prejudicado), aracnoidites (inflamação das membranas que recobrem a medula espinhal) e síndrome da cauda equina (condição neurológica grave), têm sido associadas à anestesia peridural.

Bloqueio espinhal total

O bloqueio espinhal total pode ocorrer se uma dose peridural é inadvertidamente administrada intratecalmente ou se uma grande dose é administrada.

Toxicidade Sistêmica Aguda

As reações sistêmicas tóxicas envolvem, primariamente, o SNC e o Sistema Cardiovascular. Tais reações são causadas pela alta concentração sanguínea do anestésico local, que pode ocorrer devido à injeção intravascular (acidental), superdose ou por absorção excepcionalmente rápida de áreas altamente vascularizadas. As reações do SNC são similares para todos os anestésicos locais do tipo amida, enquanto as reações cardíacas são mais dependentes do fármaco, tanto quantitativamente quanto qualitativamente.

A toxicidade do SNC é uma resposta gradual com sinais e sintomas de gravidade crescente. Em geral, os primeiros sintomas são:
  • Sensação de tontura e/ou desmaio, parestesia perioral (sensação de dormência ao redor da boca), dormência da língua, hiperacusia (acuidade auditiva anormalmente alta), zumbidos e alterações visuais.

Disartria (dificuldade na pronúncia das palavras), contraturas musculares ou tremores são mais graves e precedem o início de convulsões generalizadas. Estes sinais não devem ser confundidos com comportamento neurótico. Em sequência, podem ocorrer inconsciência e convulsões do tipo grande mal, podendo durar de poucos segundos até muitos minutos. Hipóxia (deficiência de oxigênio) e hipercapnia (quantidade excessiva de dióxido de carbono no sangue) ocorrem rapidamente durante as convulsões devido ao aumento da atividade muscular, em conjunto com a interferência com a respiração e possível perda da função respiratória.

Em casos graves, pode ocorrer apneia (distúrbio causado pela interrupção da respiração). Acidose (aumento da concentração sanguínea de íons hidrogênio), hipercalemia (concentração superior ao normal de íons de potássio no sangue), hipocalcemia (concentração inferior ao normal de íons de cálcio no sangue) e hipóxia (deficiência de oxigênio) aumentam e prolongam os efeitos tóxicos dos anestésicos locais.

A recuperação é devida à redistribuição do anestésico local no SNC e subsequente metabolismo e eliminação. A recuperação pode ser rápida a menos que tenha sido administrada uma grande quantidade de anestésico.

A toxicidade do sistema cardiovascular pode ser vista em casos graves e, em geral, é precedida por sinais de toxicidade no SNC. Em pacientes sob sedação pesada ou recebendo anestesia geral, podem estar ausentes os sintomas prodrômicos (anteriores à doença) do SNC. Podem ocorrer hipotensão (pressão baixa), bradicardia (diminuição dos batimentos cardíacos), arritmia (alterações no ritmo dos batimentos cardíacos) e até mesmo parada cardíaca como resultado de altas concentrações sistêmicas de anestésicos locais, mas casos raros de parada cardíaca ocorreram sem efeitos prodrômicos (anteriores à doença) do SNC.

Em crianças, os sinais iniciais de toxicidade do anestésico local podem ser de difícil detecção quando elas são submetidas à anestesia geral ou ainda porque elas podem não ser capazes de expressar verbalmente os sinais.

Tratamento da Toxicidade Sistêmica Aguda

Se sinais de toxicidade sistêmica aguda aparecerem, a administração do anestésico local deve ser interrompida imediatamente e sintomas do SNC (convulsão, depressão do SNC) devem ser tratados imediatamente com suporte ventilatório adequado e a administração de fármacos anticonvulsivantes.

Em caso de parada circulatória, instituir ressuscitação cardiopulmonar imediatamente.

Adequada oxigenação, ventilação e suporte cardiovascular, bem como o tratamento da acidose (aumento da concentração sanguínea de íons hidrogênio) são de grande importância.

Se ocorrer depressão cardiovascular (pressão baixa, diminuição dos batimentos cardíacos), deve-se considerar um tratamento adequado com fluidos intravenosos, vasopressor e/ou agentes inotrópicos (aumentam a força de contração do coração). Crianças devem receber doses proporcionais à idade e ao peso.

Se ocorrer parada cardíaca, podem ser necessários esforços de ressuscitação prolongados para melhorar a possibilidade de um resultado satisfatório.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Solução estéril injetável 2 mg/mL (0,2%)

Embalagem com 5 ampolas plásticas contendo 20 mL, em estojos individuais estéreis.

Via infiltração local.

Uso adulto e pediátrico.

Solução estéril injetável 7,5 mg/mL (0,75%)

Embalagem com 5 ampolas plásticas contendo 20 mL, em estojos individuais estéreis.

Via infiltração local.

Uso adulto e pediátrico.

Solução estéril injetável 10 mg/mL (1%)

Embalagens com 5 ampolas plásticas contendo 10 mL ou 20 mL, em estojos individuais estéreis.

Via infiltração local.

Uso adulto e pediátrico.

Cada mL de solução injetável 2 mg/mL contém:

2,0 mg de cloridrato de ropivacaína.

Excipientes: cloreto de sódio, água para injeção e hidróxido de sódio/ácido clorídrico.

Cada mL de solução injetável 7,5 mg/mL contém:

7,5 mg de cloridrato de ropivacaína.

Excipientes: cloreto de sódio, água para injeção e hidróxido de sódio/ácido clorídrico.

Cada mL de solução injetável 10 mg/mL contém:

10,0 mg de cloridrato de ropivacaína.

Excipientes: cloreto de sódio, água para injeção e hidróxido de sódio/ácido clorídrico.

As injeções intravasculares acidentais de anestésicos locais podem causar reações toxicas sistêmicas imediatas (dentro de segundos a poucos minutos). Na ocorrência de superdose, a toxicidade sistêmica aparece mais tarde (15-60 minutos após a injeção) por causa do aumento mais lento do anestésico local na concentração sanguínea.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Pacientes tratados com fármacos antiarrítmicos (para tratamento de alterações no ritmo cardíaco) classe III (ex.: amiodarona) devem ser devidamente monitorados, uma vez que os efeitos cardíacos podem se somar.

Naropin® deve ser usado com cuidado em pacientes sob tratamento com outros anestésicos locais ou outras substâncias com fórmula semelhante à dos anestésicos locais do tipo amida, como por exemplo, certos antiarrítmicos como a lidocaína e a mexiletina, uma vez que os efeitos sistêmicos tóxicos se somam.

A administração da ropivacaína em longo prazo deve ser evitada em pacientes tratados com inibidores potentes da CYP1A2 (enzima do fígado) como a fluvoxamina e a enoxacina.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Resultados da Eficácia


Adultos e crianças acima de 12 anos de idade

Em bloqueio peridural para cirurgia, doses únicas de até 250 mg de ropivacaína foram usadas e são bem toleradas (Finucane BT et al. Can J Anaesth 1996; 43:442).

Para o tratamento da dor pós-operatória recomenda-se a seguinte técnica:

A menos que seja instituído antes da operação, induzir o bloqueio peridural com Cloridrato de Ropivacaína 7,5 mg/mL pelo catéter peridural. A analgesia é mantida com infusão de Cloridrato de Ropivacaína 2 mg/mL. Os estudos clínicos demonstraram que velocidades de infusão de 6-14 mL/h (12-28 mg/h) proporcionam analgesia adequada, com somente leve bloqueio motor não progressivo na maioria dos casos de dor pós-operatória de grau moderado a grave. Com essa técnica, foi observada redução significativa da necessidade de opioides [Finucane BT et al. Reg Anish 1995;20(Suppl.2):35; Badner NH et al. Can J Anaesth 1996;43:17; Muldoon T et al.; Acute Pain 1998;1:13; Fried M et al. Int Monit Reg Anaesth 1994(Spec Iss):36(abstr); Scott DA et al. Anesth Analg 1995;81:928; SCHUG SA et al. Br J Anaesth. 1996; 76(4):487; Etches RC et al. Anesth Analg 1997;84:784; Turner G et al. Br J Anaesth; 1996;76(5):606; Scott DA et al. Anesth Analg 1997;85:1322; Finucane BT et al. Anesth Analg 2001;92:1276; Scott DA et al. Anesth Analg. 1999;88(4):857].

Em estudos clínicos uma infusão peridural de Cloridrato de Ropivacaína 2 mg/mL isolado ou associado a 1-4 mcg/mL de fentanila foi administrada por até 72 horas para o controle da dor pós-operatória. Cloridrato de Ropivacaína 2 mg/mL (6-14 mL/h) proporcionou alívio da dor adequado para a maioria dos pacientes. A combinação de Cloridrato de Ropivacaína e fentanila proporcionou melhor alívio da dor, mas causou efeitos colaterais de opioides (Finucane BT et al. Anesth Analg 2001;92:1276; SCOTT DA et al. Anesth Analg. 1999;88(4):857).

Quando bloqueios nervosos periféricos prolongados são aplicados, seja por infusão contínua ou através de injeções repetidas, os riscos de atingir a concentração plasmática tóxica ou induzir a lesão neural local, devem ser considerados. Em estudos clínicos, o bloqueio do nervo femoral foi estabelecido com 300 mg de Cloridrato de Ropivacaína 7,5 mg/mL e o bloqueio interescalênico com 225 mg de Cloridrato de Ropivacaína 7,5 mg/mL, respectivamente, antes da cirurgia. Então, a analgesia foi mantida com Cloridrato de Ropivacaína 2 mg/mL. Taxas de infusão ou injeções intermitentes de 10-20 mg/h durante 48 horas proporcionaram analgesia adequada e foram bem toleradas (Eledjam JJ et al. Reg Anesth Pain Med. 2002;27(6):604; Ekatodramis G et al. Anesthesiology 2003;98:143).

Pediatria

Uma injeção peridural caudal única de ropivacaína 2 mg/mL produz analgesia pós-operatória adequada abaixo da T12 na maioria dos pacientes, quando é usada uma dose de 2 mg/kg em volume de 1 mL/kg [Lönnqvist PA et al. Br J Anaesth 2000;85(4):506; Bosenberg A et al. Paediatr Anaesth 2002;12:53; Rapp H-J, et al. Pediatr Anasth 2004;14:724].

Em crianças acima de 4 anos de idade, doses de até 3 mg/kg têm sido usadas com segurança (Bosenberg A et al. Paediatr Anaesth 2002;12:53).

Características Farmacológicas


Propriedades Farmacodinâmicas

A ropivacaína é um anestésico local do tipo amida de longa duração com efeitos anestésico e analgésico. A administração de altas doses produz anestesia cirúrgica, enquanto em baixas doses produz bloqueio sensitivo (analgesia) com bloqueio motor limitado e não progressivo.

O início e a duração do efeito anestésico local de Cloridrato de Ropivacaína dependem da dose e do local de administração, enquanto a presença de um vasoconstritor (ex.: epinefrina) tem pouca ou nenhuma influência.

A ropivacaína, como outros anestésicos locais, causa bloqueio reversível da propagação do impulso pelas fibras nervosas, impedindo a entrada dos íons sódio através da membrana celular das fibras nervosas.

Os anestésicos locais podem apresentar efeitos similares em outras membranas excitáveis, como por exemplo, no cérebro e miocárdio. Se uma quantidade excessiva do fármaco alcançar a circulação sistêmica, sintomas e sinais de toxicidade provenientes dos Sistemas Nervoso Central e Cardiovascular podem aparecer.

Os efeitos sobre o coração medidos in vivo, em estudos em animais, mostraram que a toxicidade cardíaca da ropivacaína é menor que a da bupivacaína.

Ovelhas prenhes não apresentaram sensibilidade maior aos efeitos sistêmicos tóxicos da ropivacaína do que as ovelhas não prenhes.

Voluntários sadios expostos a infusões intravenosas de doses tóxicas para o Sistema Nervoso Central (SNC) mostraram significativamente menos efeitos cardíacos após a ropivacaína do que após a bupivacaína.

Efeitos cardiovasculares indiretos (hipotensão, bradicardia) podem ocorrer após a administração peridural, dependendo da extensão do bloqueio simpático concomitante, mas são menos comuns em crianças.

Propriedades Farmacocinéticas

A ropivacaína tem um centro quiral e é o S-(-)-enantiômero puro. A ropivacaína possui pKa de 8,1 e razão de distribuição de 141 (25 C n-octanol/tampão fosfato pH 7,4). Os metabólitos têm atividade farmacológica menor que a ropivacaína.

A concentração plasmática da ropivacaína depende da dose, via de administração e vascularização do local da injeção. A ropivacaína apresenta farmacocinética linear e a concentração plasmática máxima é proporcional à dose.

A ropivacaína apresenta absorção completa e bifásica do espaço peridural, sendo as meias-vidas de ambas as fases de 14 min e 4 horas."A absorção lenta é um fator limitante na eliminação da ropivacaína, o que explica porque a meia-vida de eliminação aparente é maior após a administração peridural do que após a administração intravenosa. A ropivacaína também mostra uma absorção bifásica no espaço peridural caudal em crianças.

A ropivacaína apresenta depuração plasmática total média de 440 mL/min, depuração de fração livre de 8 L/min, depuração renal de 1 mL/min, volume de distribuição no estado de equilíbrio de 47 L e meia-vida de eliminação terminal de 1,8 h após a administração i.v.. A ropivacaína tem uma razão de extração hepática intermediária de aproximadamente 0,4. Está principalmente ligada a α1 -glicoproteína ácida no plasma, com fração livre de aproximadamente 6%.

Um aumento das concentrações plasmáticas totais foi observado durante infusão peridural contínua e interescalênica, relacionado ao aumento pós-operatório da α1 -glicoproteína ácida. Variações na concentração da fração livre, isto é, farmacologicamente ativa, foram muito menores do que na concentração plasmática total.

A ropivacaína atravessa imediatamente a placenta e o equilíbrio em relação à concentração livre é rapidamente alcançado. A taxa de ligação às proteínas plasmáticas no feto é menor do que na mãe, o que resulta em menores concentrações plasmáticas no feto.

A ropivacaína é extensivamente metabolizada no fígado em 3-hidroxi-ropivacaína, principalmente por hidroxilação aromática mediada pelo citocromo P4501A2, e em PPX por N-desalquilação mediada pela CYP3A4. Após administração intravenosa única, aproximadamente 37% da dose total é excretada na urina como 3-hidroxi-ropivacaína livre e conjugada, o metabólito principal. Concentrações baixas de 3-hidroxi-ropivacaína foram encontradas no plasma. A excreção urinária de PPX e outros metabólitos representa menos de 3% da dose.

Durante a infusão peridural, tanto o PPX como a 3-hidroxi-ropivacaína são os principais metabólitos excretados na urina. A concentração total de PPX no plasma foi cerca de metade da concentração de ropivacaína total, entretanto, as concentrações médias de PPX livre foram cerca de 7 a 9 vezes maiores que a da ropivacaína livre após infusão peridural contínua por até 72 horas. O limiar para concentrações plasmáticas de PPX livre tóxicas para o SNC em ratos é cerca de 12 vezes maior que aquele para a ropivacaína livre.

A insuficiência renal tem pouca ou nenhuma influência na farmacocinética da ropivacaína. A depuração renal de PPX é significativamente correlacionada com a depuração de creatinina. A ausência de correlação entre a exposição total, expressa como AUC, com a depuração de creatinina indica que a depuração total de PPX contempla uma eliminação não renal em adição à excreção renal. Alguns pacientes com a função renal comprometida podem apresentar uma exposição aumentada à PPX, resultante da baixa depuração não renal. Devido à reduzida toxicidade de PPX ao sistema nervoso central em comparação à ropivacaína, as consequências clínicas são consideradas insignificantes em tratamentos em curto prazo.

Não há evidências de racemização in vivo da ropivacaína.

Pediatria

A farmacocinética da ropivacaína foi caracterizada em uma população agrupada pela análise de dados de PK a partir de seis estudos com 192 crianças em idades entre 0 e 12 anos. A depuração da ropivacaína livre e do PPX e o volume de distribuição da ropivacaína livre dependem tanto do peso corpóreo quanto da idade até a maturidade da função hepática, após os quais dependem em grande parte do peso corpóreo. A maturação da depuração da ropivacaína livre parece estar completa aos 3 anos de idade, a do PPX a 1 ano de idade e o do volume de distribuição da ropivacaína livre aos 2 anos de idade. O volume de distribuição de PPX livre depende apenas do peso corpóreo.

A depuração da ropivacaína livre aumenta de 2,4 e 3,6 L/h/kg em recém-nascidos e em neonatos de um mês para cerca de 8-16 L/h/kg em crianças acima de 6 meses de idade, valores que estão dentro daqueles no adulto. Os valores da depuração da ropivacaína total por kg de peso corpóreo aumentam a partir de aproximadamente 0,10 e 0,15 L/h/kg em recém-nascidos e neonatos de um mês para aproximadamente 0,3 - 0,6 L/h/kg em crianças acima de 6 meses de idade. O volume de distribuição da ropivacaína livre por kg de peso corpóreo aumenta de 22 e 26 L/kg em recém-nascidos e neonatos de um mês para 42 - 66 L/kg em crianças acima de 6 meses de idade.

O volume de distribuição da ropivacaína total por kg de peso corpóreo aumenta de 0,9 e 1,0 L/kg em recém-nascidos e em neonatos de um mês para 1,7 - 2,6 L/kg em crianças acima de 6 meses de idade. A meia-vida terminal da ropivacaína é maior em recém-nascidos e em neonatos de um mês (6 horas a 5 horas) em comparação à observada em crianças maiores (cerca de 3 horas). A meia-vida terminal do PPX também é maior em recém-nascidos e em neonatos de um mês (43 horas e 26 horas, respectivamente) que em crianças maiores (cerca de 15 horas).

Aos 6 meses, ponto de mudança para alterações na faixa de dose recomendada para infusão peridural contínua, a depuração da ropivacaína livre alcança 34% e o PPX livre alcança 71% dos seus valores maduros. A exposição sistêmica é maior em neonatos e é também um pouco maior em crianças entre 1 a 6 meses comparada com crianças maiores, as quais estão relacionadas à imaturidade de suas funções hepáticas. Entretanto, isto é parcialmente compensado pela diminuição de 50% da faixa de dose recomendada para infusão contínua em crianças abaixo de 6 meses de idade.

Simulações na soma das concentrações plasmáticas livres de ropivacaína e PPX, baseadas nos parâmetros de PK e suas variações na análise da população, indicam que para um bloqueio caudal único a dose recomendada deve ser aumentada por um fator de 2,7 no grupo mais jovem e por um fator de 7,4 no grupo de 1 a 10 anos de idade com o objetivo de que no máximo 90% do limite do intervalo de confiança previsível atinja o limiar da toxicidade sistêmica. Fatores correspondentes para a infusão peridural contínua são 1,8 e 3,8, respectivamente.

Dados de segurança pré-clínica

Baseado em estudos convencionais de farmacologia de segurança, toxicidade de doses únicas e repetidas, toxicidade reprodutiva, potencial mutagênico e toxicidade local, nenhum risco para humanos foi identificado além daqueles que podem ser esperados com relação à ação farmacodinâmica de altas doses de ropivacaína (ex.: sinais do SNC, incluindo convulsões e cardiotoxicidade).

Você deve conservar Naropin® em temperatura ambiente (15°C a 30ºC).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Não contém conservantes. Destinado à aplicação única. Qualquer solução restante de uma embalagem já aberta deve ser descartada.

Apresentações estéreis até a abertura da embalagem.

Características do medicamento

Naropin® é uma solução límpida e incolor.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

MS - 1.3764.0157

Farm. Resp.:
Dr. Ewerton Luiz Favoretti
CRF-ES nº 3042

Fabricado por:
AstraZeneca AB (Forskargatan)
Södertälje - Suécia

Registrado e Importado por:
Aspen Pharma Indústria Farmacêutica Ltda.
Av. Acesso Rodoviário, Módulo 01
Quadra 09, TIMS – Serra - ES
CNPJ: 02.433.631/0001-20

Venda sob prescrição médica.

Uso restrito a hospitais.


Especificações sobre o Naropin

Caracteristicas Principais

Fabricante:

Tipo do Medicamento:

Novo

Necessita de Receita:

Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)

Categoria do Medicamento:

Especialidades:

Anestesiologia

Cirurgia Ginicológica

Preço Máximo ao Consumidor:

PMC/SP R$ 295,71

Preço de Fábrica:

PF/SP R$ 286,70

Registro no Ministério da Saúde:

1376401570031

Código de Barras:

7895858016890

Temperatura de Armazenamento:

Temperatura ambiente

Produto Refrigerado:

Este produto não precisa ser refrigerado

Bula do Paciente:

Bula do Profissional:

Modo de Uso:

Uso injetável

Pode partir:

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Sobre a Aspen Pharma

A Aspen é marca líder no continente Africano e tem 18 plantas produtivas, localizadas em 14 países nos seis continentes. Fornece medicamentos para mais de 150 países e entrou oficialmente no mercado brasileiro de medicamentos em 2009.

Tem como principal objetivo abastecer o mercado interno, além de garantir a expansão do grupo na América Latina. Para realizar esses feitos, recebe investimentos que conferem uma competitividade maior, principalmente se tratando de infraestrutura e em seu portfólio de produtos.

A empresa possui uma linha de produtos abrangente, que engloba genéricos, medicamentos de marca, similares, fitoterápicos, biológicos, cosméticos e alimentos. Seus artigos fazem parte do dia a dia dos brasileiros, levando mais qualidade de vida e facilidade.

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Dose

Ajuda

10mg/mL

7.5mg/mL

2mg/mL

10mg/mL

Forma Farmacêutica

Ajuda

Solução injetável

Solução injetável

Solução injetável

Solução injetável

Quantidade na embalagem

Ajuda

20 mL

20 mL

20 mL

10 mL

Modo de uso

Uso injetável (infiltração local)

Uso injetável

Uso injetável

Uso injetável (infiltração local)

Substância ativa

Cloridrato de RopivacaínaCloridrato de RopivacaínaCloridrato de RopivacaínaCloridrato de Ropivacaína

Preço Máximo ao Consumidor/SP

R$ 400,06

R$ 295,71

R$ 258,35

R$ 199,96

Preço de Fábrica/SP

R$ 387,87

R$ 286,70

R$ 250,48

R$ 193,87

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Ajuda

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1376401570058

1376401570031

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Tipo da Receita

Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)

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7895858016883

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