Nplate
AmgenNplate
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2.840,00
Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)
Bula do Nplate
Nplate é usado para tratar as contagens baixas de plaquetas em pacientes com trombocitopenia imune primária (denominada PTI). A PTI é uma doença na qual seu sistema imunológico destrói suas plaquetas. As plaquetas são as células de seu sangue que ajudam a fechar ferimentos e formar os coágulos de sangue. Caso tenha poucas plaquetas, você poderá sofrer mais sangramentos que o normal.
Nplate é usado para tratar pacientes adultos com PTI que possam ou não ter sido submetidos à retirada do baço e que foram tratados anteriormente com corticosteroides ou imunoglobulinas quando esses tratamentos não funcionam e que apresentam risco de sangramento.
O Nplate também é usado para tratar crianças a partir de 1 ano de idade que possam ou não ter sido submetidas à retirada do baço e que tenham sido tratadas anteriormente com corticosteroides ou imunoglobulinas quando esses tratamentos não funcionam.
Nplate é indicado para o tratamento de pacientes com PTI que apresentem risco de sangramento, porém não deve ser utilizado com o objetivo de normalizar a contagem de plaquetas.
Este medicamento atua de forma a aumentar o número de plaquetas produzidas pelo seu corpo. Nplate faz com que sua medula óssea produza mais plaquetas. Isto ajuda a prevenir sangramentos e/ou hemorragias.
Caso tenha quaisquer perguntas sobre o motivo pelo qual este medicamento foi prescrito para você, pergunte ao seu médico.
Este medicamento está disponível apenas mediante prescrição médica.
Não use Nplate caso tenha alergia a:
- Qualquer medicamento contendo romiplostim;
- Qualquer um dos componentes da fórmula de Nplate listados no início desta bula;
- Quaisquer medicamentos produzidos usando a bactéria E. coli.
Alguns dos sintomas de uma reação alérgica podem incluir:
- Falta de ar;
- Sibilação (chiado no peito) ou dificuldade para respirar;
- Inchaço da face, lábios, língua ou outras partes do corpo;
- Erupções na pele, coceira ou urticária na pele.
Nplate será administrado sob a supervisão direta do seu médico que irá controlar a quantidade de Nplate que é dada a você.
Nplate é administrado como injeção sob a pele. Isto se denomina injeção subcutânea.
Quanto é administrado
Adultos e crianças a partir de 1 ano de idade
Ao começar a usar Nplate sua dose é de 1 mcg/kg de peso corpóreo, administrado uma vez por semana.
O seu médico determinará a quantidade a ser injetada.
O seu médico ajustará sua dose de Nplate dependendo de sua contagem de plaquetas.
Crianças (de 1 a 17 anos de idade): além de ajustar a sua dose com base na contagem de plaquetas, seu médico reavaliará regularmente seu peso corporal para ajustar a sua dose.
Quando deve ser usado
Nplate é injetado uma vez por semana para manter sua contagem de plaquetas em uma faixa mais segura.
Durante quanto tempo devo usar Nplate
Continue usando seu medicamento durante todo o tempo determinado pelo seu médico.
Este medicamento ajuda a controlar sua doença, mas não cura a mesma.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Caso você perca uma dose de Nplate, seu médico irá discutir com você quando você deverá tomar sua próxima dose.
O seu médico decidirá se você deve parar de utilizar Nplate.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.
Informe ao seu médico se:
Você tem alergia a:
- Quaisquer outros medicamentos;
- Quaisquer outras substâncias como alimentos, conservantes ou corantes.
Você está grávida ou pretende engravidar:
- O uso de Nplate não é recomendado durante a gravidez. O seu médico pode discutir com você os riscos e benefícios envolvidos.
Você está amamentando ou planeja amamentar:
- Não é conhecido se Nplate passa para o leite materno.
Você tem ou teve uma das seguintes condições:
- Problemas no fígado;
- Problemas nos rins.
Você tem risco de coágulos de sangue ou se coágulos no sangue são comuns em sua família. O risco de coagulação do sangue também pode ser aumentado se você:
- Tiver problemas no fígado;
- For idoso (≥ 65 anos);
- Estiver acamado;
- Tiver câncer;
- Estiver tomando pílula contraceptiva ou a terapia de reposição hormonal;
- Recentemente tiver uma cirurgia ou sofrer uma lesão;
- For obeso (com excesso de peso);
- For fumante.
Caso não tenha informado seu médico sobre algum dos problemas acima, informe o mesmo antes de começar a usar Nplate.
Se você tem contagem muito elevada de plaquetas no sangue, isso pode aumentar o risco de coagulação sanguínea. Seu médico ajustará sua dose de Nplate para garantir que sua contagem de plaquetas não se torne muito alta. Sua contagem de plaquetas do sangue pode retornar aos níveis baixos caso deixe de tomar Nplate. Seu médico discutirá estes riscos com você.
Alterações na medula óssea (reticulina aumentada e possível fibrose da medula óssea)
O tratamento prolongado com Nplate pode causar alterações na sua medula óssea. Estas alterações podem originar a presença de células sanguíneas anormais, ou que o seu corpo produza menos células sanguíneas. A forma branda destas alterações da medula óssea é conhecida como “reticulina aumentada” e foi observada em ensaios clínicos com Nplate . Não é conhecido se pode ocorrer evolução para uma forma mais grave conhecida como “fibrose”. Os sinais de alterações da medula óssea podem aparecer como anormalidades nas suas análises de sangue. O seu médico irá decidir se análises de sangue anormais implicam análises à medula óssea ou a suspensão do tratamento com Nplate.
Agravamento de doenças do sangue malignas
O seu médico poderá decidir realizar uma biópsia em sua medula óssea caso seja decidido que é necessário assegurar se tem PTI e não outra condição médica tal como Síndromes Mielodisplásicas (SMD). Se tem SMD e receber Nplate poderá ter um aumento das suas contagens de blastos e a sua SMD poderá agravar tornando-se uma leucemia mielóide aguda, que é um tipo de doença hematológica maligna.
Perda de resposta ao romiplostim
Se apresentar uma perda de resposta ou falha na manutenção da resposta plaquetária no tratamento com romiplostim, o seu médico irá investigar as razões incluindo se apresenta um aumento das fibras da medula óssea (reticulina) ou se desenvolveu anticorpos que neutralizam a atividade de romiplostim.
Informe aos médicos que tratam você que você está usando este medicamento.
Informe ao seu médico imediatamente caso venha a engravidar enquanto estiver tomando este medicamento.
Compareça a todas as consultas com seu médico de forma a poder verificar seu progresso.
O seu médico pode fazer alguns exames de sangue periodicamente para verificar suas contagens de plaquetas e para assegurar que o medicamento está fazendo efeito.
Nplate não é recomendado para uso em crianças com menos de 1 ano de idade.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Atenção diabéticos: contém açúcar.
Se você utilizar uma quantidade de Nplate maior que a recomendada
O seu médico irá garantir que você receberá a quantidade certa de Nplate. Caso seja administrada uma dose de Nplate maior que a correta, você poderá não sentir nenhum sintoma físico, mas a sua contagem de plaquetas poderá aumentar para níveis muito altos e isto poderá aumentar o risco de coagulação do sangue. Assim, caso seu médico suspeite que você recebeu uma quantidade de Nplate maior que a indicada, é recomendável que você seja monitorado para verificação de qualquer sinal ou sintoma de reações adversas e para que você receba o tratamento correto imediatamente.
Se você perder uma dose de Nplate
Se você perder uma dose de Nplate, seu médico irá discutir com você quando a próxima dose deverá ser administrada.
Se você parar de usar Nplate
Se você parar de usar Nplate , sua contagem baixa de plaquetas (trombocitopenia) poderá ocorrer novamente. O seu médico irá decidir se você deverá parar de usar Nplate.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Você deve conversar com o seu médico antes de conduzir ou utilizar máquinas, uma vez que alguns efeitos secundários (exemplo: crises temporárias de tonturas) podem impedir que o faça com segurança.
Como todos os medicamentos, Nplate pode apresentar efeitos colaterais.
Não fique preocupado com esta lista de efeitos colaterais. Você poderá não apresentar nenhum desses.
As frequências são definidas como:
- Muito comuns (≥ 1/10);
- Comuns (≥ 1/100 a < 1/10);
- Incomuns (≥ 1/1.000 a < 1/100);
- Raras (≥ 1/10.000 a < 1/1.000);
- Muito raras (< 1/10.000);
- Desconhecidas (não podem ser estimadas a partir dos dados disponíveis).
Os efeitos indesejáveis são apresentados por ordem decrescente de incidência dentro de cada classe de frequência e de cada classe de sistemas de órgãos da MedDRA.
Infecções e infestações
- Muito comum: Infecções do trato respiratório superior, Coceira, coriza ou bloqueio do nariz (rinite)**.
- Comum: Gastroenterite, Dor de garganta e desconforto ao engolir (faringite)**, Inflamação nos olhos (conjuntivite)**, Infecção de ouvido** inflamação dos seios da face (sinusite)**/**** e Bronquite****.
- Incomum: Gripe, Infecção localizada Inflamação das passagens no nariz e na garganta (nasofaringite).
Neoplasias benignas, malignas e inespecíficas (incluindo cistos e pólipos)
- Incomum: Câncer dos glóbulos brancos do sangue (mieloma múltiplo), Distúrbio da medula óssea que causa fibroses (mielofibrose).
Transtornos do sangue e sistema linfático
- Comum: Distúrbios da medula óssea, incluindo aumento na quantidade de fibras (reticulina), Contagem baixa de plaquetas no sangue (trombocitopenia), Anemia.
- Incomum: Raro tipo de anemia, na qual os glóbulos vermelhos, brancos e as plaquetas são reduzidos em número (anemia aplástica), Falência da medula óssea, Elevado número de glóbulos brancos no sangue (leucocitose), Aumento do baço (esplenomegalia), Excesso de produção de plaquetas (trombocitemia), Contagem anormal das células do sangue que previnem sangramento (contagem anormal de plaquetas).
Transtornos do sistema imune
- Muito comum: Reação alérgica (hipersensibilidade)*.
- Comum: Inchaço da face, lábios, boca, língua ou garganta que pode causar dificuldade em engolir ou respirar (angiodema).
- Desconhecida: Reação anafilática.
Transtornos do metabolismo e nutrição
- Incomum: Intolerância ao álcool, Perda do apetite (anorexia ou diminuição do apetite), Desidratação Inchaços dolorosos nas articulações causados pelo ácido úrico (produto da degradação de alimentos) (gota).
Transtornos psiquiátricos
- Comum: Dificuldade para dormir (insônia).
- Incomum: Depressão, Sonhos anormais.
Transtornos do sistema nervoso
- Muito comum: Dor de cabeça.
- Comum: Tontura, Enxaqueca, Formigamento e/ou dormência das mãos ou pés (parestesia).
- Incomum: Contrações musculares involuntárias (clônus), Distorção na percepção de sabor (disgeusia), Sensação de diminuição da sensibilidade, especialmente na pele); (hipoestesia), Diminuição da percepção do sabor (hipogeusia), Alteração nas funções nervosas de braços e pernas (neuropatia periférica), Coágulo de sangue no seio transverso (trombose no seio transverso).
Transtornos oculares
- Incomum: Sangramento do olho (hemorragia conjuntival), Dificuldade de foco ou visão turva (distúrbio da acomodação, papiledema ou distúrbio ocular), Cegueira, Coceira no olho (prurido ocular), Aumento das lágrimas (aumento da secreção lacrimal), Distúrbios visuais.
Transtornos do ouvido e labirinto
Transtornos cardíacos
- Comum: Palpitações.
- Incomum: Ataque cardíaco (infarto do miocárdio), Aumento da frequência cardíaca.
Transtornos vasculares
- Comum: Vermelhidão na pele (rubor).
- Incomum: Trombose venosa profunda, Pressão arterial baixa (hipotensão), Bloqueio de um vaso sanguíneo (embolismo periférico), Fluxo sanguíneo reduzido nas mãos, tornozelos e pés (isquemia periférica) Inchaço e coagulação na veia, que pode ser extremamente sensível ao toque (flebite ou tromboflebite superficial), Coágulo de sangue (trombose), Distúrbio raro caracterizado por queimação, vermelhidão e calor nos pés e nas mãos (eritromelalgia).
Transtornos respiratórios, torácicos e do mediastino
- Muito comum: Dor no nariz e na garganta (dor orofaríngea)**.
- Comum: Coágulo sanguíneo em uma artéria pulmonar (embolia pulmonar).
- Incomum: Tosse, Corrimento nasal (rinorréia), Garganta seca, Falta de ar ou dificuldade para respirar (dispneia), Congestão nasal, Dor ao respirar (respiração dolorosa).
Transtornos gastrintestinais
- Muito comum: Dor no abdômen superior**.
- Comum: Náusea, Diarreia, Dor abdominal, Constipação, Indigestão (dispepsia).
- Incomum: Vômito Sangramento do reto (hemorragia retal), Mau hálito (odor no hálito), Dificuldade para engolir (disfagia), Indigestão ou azia (doença do refluxo gastro-esofágico),Sangue nas fezes (hematoquezia), Sangramento da boca (hemorragia da boca), Desconforto no estômago, Úlceras na boca ou bolhas na boca (estomatite), Descoloração dos dentes (dentes descolorados).
Transtornos hepatobiliares
- Incomum: Problemas com a circulação incluindo coágulo de sangue na veia no fígado (trombose da veia porta), Mudanças em alguns testes sanguíneos (aumento da transaminase).
Transtornos da pele e do tecido subcutâneo
- Comum: Coceira na pele (prurido), Sangramento abaixo da pele (equimose), Erupções na pele.
- Incomum: Perda de cabelo (alopecia), Sensibilidade à luz (reação de fotossensibilidade), Acne Reação alérgica na pele com o contato com alérgeno (dermatite de contato), Pele seca Manifestação na pele com erupção e bolhas (eczema), Vermelhidão na pele (eritema), Grave descamação ou erupção descamativa (erupção cutânea esfoliativa), Crescimento anormal do cabelo, Espessamento e prurido da pele devido à coçeiras repetitivas (prurigo), Sangramento sob a superfície da pele ou lesão com hematoma sob a pele (púrpura), Erupção cutânea irregular (erupção papular), Erupção cutânea com coceira (erupção pruriginosa), Caroços na pele (nódulos na pele), Cheiro anormal da pele (odor anormal da pele), Erupção cutânea generalizada (urticária).
Transtornos musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo
- Comum: Dores nas articulações (artralgia), Dor ou fraqueza muscular (mialgia), Espasmos musculares, Dor nas mãos e nos pés, Dor nas costas, Dor nos ossos.
- Incomum: Rigidez muscular, Fraqueza muscular, Dor no ombro, Contrações espasmódicas musculares.
Transtornos renal e urinário
- Incomum: Proteína na urina.
Transtornos do sistema reprodutivo e respiratório
- Sangramento da vagina (hemorragia vaginal).
Transtornos gerais e no local da administração
- Comum: Cansaço (fadiga), Inchaço nas mãos e nos pés (edema periférico), Sintomas semelhantes aos da gripe, Dor Fraqueza (astenia), Febre (pirexia), Calafrio Reações no local da injeção, Edema periférico**.
- Incomum: Sangramento no local da injeção (hemorragia no local da injeção), Dor no peito Irritabilidade, Mal-estar geral (indisposição), Inchaço da face (edema da face), Sensação de calor, Sensação de agitação/nervosismo.
Investigações
- Incomum: Aumento da pressão arterial, Mudanças em alguns testes sanguíneos (lactato desidrogenase sanguínea aumentada), Aumento da temperatura do corpo, Diminuição do peso, Aumento do peso.
Ferimento, intoxicação e complicações do procedimento
- Comum: Contusão.
*Reações de hipersensibilidade incluindo casos de erupção, urticária e angiodema.
**Reações adversas adicionais observadas em estudos pediátricos.
***Reações adversas adicionais observadas em estudos pediátricos.
****Reações adversas adicionais observadas em pacientes adultos com duração de PTI de até 12 meses.
Caso algum dos efeitos colaterais se torne sério, ou caso ocorra qualquer efeito colateral não citado nesta bula, por favor, comunique ao médico ou farmacêutico.
Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu Serviço de Atendimento.
Atenção: No caso de eventos adversos, notifique pelo sistema VigiMed, disponível no portal da Anvisa.
Pó liofilizado para solução injetável 250 mcg/ 0,5 mL
Embalagem com 1 frasco.
Uso subcutâneo.
Uso adulto e pediátrico a partir de 1 ano de idade.
Cada frasco contém:
250 mcg / 0,5 mL | |
Romiplostim | *375 mcg |
Excipientes | q.s.p |
Excipientes: manitol, sacarose, L-histidina, ácido clorídrico diluído e polissorbato 20.
*Cada frasco de Nplate 250 mcg pó liofilizado para solução injetável contém 375 mcg de romiplostim. Após reconstituição com 0,72 mL de água estéril para injeção, o volume administrável de 0,5 mL da solução contém 250 mcg de romiplostim (250 mcg/0,5 mL). Um excesso adicional é incluído em cada frasco para garantir que 250 mcg de romiplostim possam ser administrados.
Este medicamento não contém lactose, glúten, tartrazina ou quaisquer outros corantes azo.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Faça isto mesmo que você não apresente sinais de desconforto ou intoxicação.
Você poderá precisar receber assistência médica urgente.
Se você também está tomando medicamentos que previnem a coagulação sanguínea (anticoagulantes ou terapia antiplaquetária) haverá risco maior de sangramento. O seu médico irá discutir isso com você.
Se você estiver tomando corticosteróides, danazol, e/ou azatioprina, os quais você poderá estar recebendo para tratar sua PTI, estes poderão ser reduzidos ou interrompidos durante o tratamento com Nplate.
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Resultados de Eficácia
Adultos
A segurança e eficácia deRomiplostim foram avaliadas em dois estudos duplo-cegos, controlados com placebo, em adultos com PTI crônica que haviam completado pelo menos um tratamento antes da entrada no estudo e são representativos do espectro completo desses pacientes com PTI.
O Estudo 1 (20030212) avaliou pacientes não esplenectomizados e apresentaram resposta inadequada ou eram intolerantes a terapias prévias. Os pacientes haviam sido diagnosticados com PTI há uma média de aproximadamente 2 anos quando entraram no estudo. Os pacientes apresentavam uma mediana de 3 tratamentos (variação de 1 a 7) para PTI, antes da entrada no estudo. Tratamentos prévios incluíram corticosteroides (90% de todos os pacientes), imunoglobulinas (76%), rituximabe (29%), terapias citotóxicas (21%), danazol (11%), e azatioprina (5%). Pacientes tiveram uma contagem mediana de plaquetas de 19 x 109/L na entrada do estudo.
O Estudo 2 (20030105) avaliou pacientes esplenectomizados que continuaram apresentando trombocitopenia. Os pacientes haviam sido diagnosticados com PTI há uma média de aproximadamente 8 anos quando entraram no estudo. Além da esplenectomia, os pacientes apresentavam uma mediana de 6 tratamentos (variação de 3 a 10) para PTI antes da entrada no estudo. Tratamentos prévios incluíram corticosteroides (98% de todos os pacientes), imunoglobulinas (97%), rituximabe (71%), danazol (37%), terapias citotóxicas (68%), e azatioprina (24%). Pacientes tiveram uma contagem mediana de plaquetas de 14 x 109/L na entrada do estudo.
Ambos estudos foram desenhados similarmente. Os pacientes (≥ 18 anos de idade) foram randomizados na proporção 2:1 para receber uma dose inicial deRomiplostim de 1 mcg/kg ou placebo. Os pacientes receberam uma única injeção SC semanal durante 24 semanas. As doses foram ajustadas para manter a contagem de plaquetas (50 a 200 x 109/L). Em ambos estudos, a eficácia foi determinada pelo aumento na proporção de pacientes que alcançaram resposta plaquetária durável nos pacientes tratados com Romiplostim comparados aos pacientes tratados com placebo. Nestes estudos controlados com placebo, a dose semanal mais frequentemente usada por pacientes esplenectomizados durante as semanas 17 a 24 ficou entre 2 a 7 mcg/kg (25° a 75° percentil, respectivamente; mediana de 3 mcg/kg) e para os pacientes não esplenectomizados, a dose ficou entre 1 a 3 mcg/kg (25°a 75° percentil, respectivamente; mediana de 2 mcg/kg).
Conforme pode ser visto na Tabela 1, o tratamento comRomiplostim demonstrou melhora significante em comparação ao placebo em ambos estudos clínicos para todos os desfechos de eficácia.
Após descontinuação deRomiplostim durante o Estudo 1 e o Estudo 2, sete pacientes mantiveram a contagem de plaquetas de ≥ 50 x 109/L até a semana 36 e não foram incluídos no estudo de extensão.
Tabela 1 - Resumo dos Resultados de Eficácia dos Estudos Controlados com Placebo
- | Estudo 1 Pacientes Não Esplenectomizados |
Estudo 2 Pacientes Esplenectomizados |
Estudos 1 e 2 |
|||
- | Romiplostim (n = 41) | Placebo (n = 21) | Romiplostim (n = 42) | Placebo (n = 21) | Romiplostim (n = 83) |
Placebo (n = 42) |
N° (%) Pacientes com Resposta de Plaquetas Duradouraa |
25 (61%) | 1 (5%) | 16 (38%) | 0 (0%) | 41 (50%) |
1 (2%) |
(IC 95%) |
(45%, 76%) | (0%, 24%) | (24%, 54%) | (0%, 16%) | (38%, 61%) |
(0%, 13%) |
Valor-p |
< 0,0001 | 0,0013 |
< 0,0001 |
|||
Média do N° de Semanas com Resposta de PlaquetasB |
36 (88%) | 3 (14%) | 33 (79%) | 0 (0%) | 69 (83%) |
3 (7%) |
(DP) |
(74%, 96%) | (3%, 36%) | (63%, 90%) | (0%, 16%) | (73%, 91%) |
(2%, 20%) |
valor-p |
< 0,0001 | < 0,0001 | < 0,0001 | |||
N° (%) Pacientes Necessitando de Terapias de ResgateC |
15 | 1 | 12 | 0 | 14 | 1 |
(IC 95%) |
7,5 | 3,5 | 7,9 | 0,5 | 7,8 | 2,5 |
valor-p |
< 0,0001 | < 0,0001 | < 0,0001 | |||
N° (%) Pacientes com Resposta de Plaquetas Duradoura com Dose Estáveld |
8 (20%) | 13 (62%) | 11 (26%) | 12 (57%) | 19 (23%) |
25 (60%) |
(IC 95%) |
(8,8%, 35%) | (38%, 82%) | (14%, 42%) | (34%, 78%) | (14%, 34%) |
(43%, 74%) |
Valor-p |
0,0010 | 0,0175 | < 0,0001 | |||
N° (%) Pacientes com Resposta de Plaquetas Duradoura com Dose Estávele |
21 (51%) | 0 (0%) | 13 (31%) | 0 (0%) | 34 (41%) |
0 (0%) |
(IC 95%) |
(35%, 67%) | (0%, 16%) | (18%, 47%) | (0%, 16%) | (30%, 52%) |
(0%, 8%) |
Valor-p |
0,0001 | 0,0046 | < 0,0001 |
a Resposta de plaquetas duradoura foi definida como uma contagem semanal de plaquetas de ≥ 50 x 109/L, durante 6 ou mais vezes, para as semanas 18 a 25 do estudo, na ausência de terapia de resgate, em qualquer ocasião, durante o período de tratamento.
b Resposta de plaquetas global foi definida como ter alcançado resposta de plaquetas duradoura ou transitória. A resposta de plaquetas transitória foi definida como uma contagem semanal de plaquetas ≥ 50 x 109/L, durante 4 ou mais vezes, durante as semanas 2 a 25 do estudo, mas sem resposta de plaquetas duradoura. Os pacientes podiam não apresentar uma resposta semanal dentro de 8 semanas após receber terapia de resgate.
c O número de semanas com resposta de plaquetas foi definido como número de semanas com contagem de plaquetas ≥ 50 x 109/L durante as semanas 2 a 25 do estudo. Os pacientes podiam não apresentar uma resposta semanal dentro de 8 semanas após receber a terapia de resgate.
d Terapias de resgate foram definidas como qualquer terapia administrada para aumentar a contagem de plaquetas. Os pacientes que necessitaram da terapia de resgate não foram considerados para a resposta de plaquetas duradoura. As terapias de resgate permitidas no estudo foram imunoglobulina humana normal (IVIG), transfusões de plaquetas, imunoglobulina anti-RhD e corticosteroides.
e A dose estável foi definida como dose mantida dentro de ± 1 mcg/kg durantes as últimas 8 semanas de tratamento.
Em ambos os estudos de Fase 3, 30% dos pacientes tratados comRomiplostim alcançaram uma contagem de plaquetas acima de 50 x 109/L na semana 2, 54% na semana 4, e 50% a 70% dos pacientes mantiveram a contagem de plaquetas ≥ 50 x 109/L pelo período remanescente dos estudos de Fase 3. No grupo placebo, 0% a 7% dos pacientes foram capazes de alcançar uma resposta da contagem de plaquetas durante os 6 meses de tratamento. A Figura 1 mostra a mediana da contagem semanal de plaquetas ao longo dos 6 meses de tratamento nos estudos de Fase 3.
Figura 1 - Mediana (Q1, Q3) da Contagem Semanal de Plaquetas nos Estudos de Fase 3
O conjunto completo da análise inclui todos os pacientes randomizados, excluindo a contagem de plaquetas dentro de 8 semanas após a terapia de resgate.
Valor basal de plaquetas (BL) = média da contagem de plaquetas nos dias -6,-2 e pré-dose no dia 1.
Crianças
A segurança e a eficácia de Romiplostim foram avaliadas em dois estudos duplo-cegos controlados por placebo. O Estudo 4 (20080279) foi um estudo de Fase 3 com 24 semanas de tratamento com Romiplostim, e o Estudo 5 (20060195) foi um estudo de Fase 1/2com 12 semanas de tratamento com Romiplostim (até 16 semanas para respondentes elegíveis que entraram em um período de avaliação farmacocinética de 4 semanas).
Os dois estudos inscreveram pacientes pediátricos (≥ 1 ano a < 18 anos de idade) com trombocitopenia (definida por uma média de 2 contagens de plaquetas ≤ 30 x 109/L, sendo nenhuma das contagens > 35 x 109/L nos dois estudos) com PTI, independentemente do estado de esplenectomia.
Estudo 4, 62 indivíduos foram randomizados a uma razão de 2:1 para receber Romiplostim (n = 42) ou placebo (n = 20) e estratificados em 1 de 3 coortes por idade. A dose inicial de Romiplostim foi 1 mcg/kg, e as doses foram ajustadas para manter a contagem de plaquetas (50 a 200 x 109/L). A dose semanal mais frequentemente usada foi de 3 a 10 mcg/kg e a dose máxima permitida no estudo foi 10 mcg/kg. Os pacientes receberam injeções subcutâneas únicas semanalmente por 24 semanas. Dos 62 pacientes, 48 pacientes tinham PTI > 12 meses de duração (32 pacientes receberam Romiplostim e 16 pacientes receberam placebo).
O desfecho primário foi a incidência de resposta duradoura, definida como resultado de, pelo menos, 6 contagens plaquetárias semanais de ≥ 50 x 109/L durante as semanas de tratamento 18 a 25. No geral, uma proporção significativamente maior de indivíduos no braço de Romiplostim alcançou o desfecho primário em comparação com os indivíduos no braço de placebo (p = 0,0018). Um total de 22 indivíduos (52%) apresentaram resposta duradoura de plaquetas no braço de Romiplostim em comparação com 2 indivíduos (10%) no braço de placebo: ≥ 1 a < 6 anos 38% versus 25%; ≥ 6 a < 12 anos 56% versus 11%; ≥ 12 a < 18 anos 56% versus 0.
O número de pacientes em cada grupo etário foi:
≥ 1 a < 6 anos – 8 pacientes (braço Romiplostim) e 4 pacientes (braço placebo), ≥ 6 a < 12 anos – 18 pacientes (braço Romiplostim) e 9 pacientes (braço placebo ) e ≥ 12 a < 18 anos – 16 pacientes (braço Romiplostim) e 7 pacientes (braço placebo).
No subconjunto de pacientes com PTI > 12 meses de duração, a incidência da duração da resposta foi também significativamente maior no braço de Romiplostim comparativamente ao braço de placebo (p = 0,0022). Um total de 17 pacientes (53,1%) tiveram uma resposta plaquetária duradoura no braço de Romiplostim comparativamente com 1 paciente (6,3%) no braço de placebo: ≥ 1 a < 6 anos 28,6% versus 25%; ≥ 6 a < 12 anos 63,6% versus 0%; ≥ 12 a < 18 anos 57,1% versus 0%.
O episódio de hemorragia foi definido como evento de hemorragia clinicamente significativo ou o uso de medicamento de resgate para prevenir um evento clínico de hemorragia significativo durante as semanas de tratamento 2 a 25. Um evento de hemorragia clinicamente significativo foi definido de acordo com os Critérios de Terminologia Comum para Eventos Adversos (CTCAE) versão 3.0, como evento de hemorragia grau ≥ 2. A quantidade média (DP) de episódios de hemorragia foi 1,9 (4,2) para o braço de Romiplostim e 4,0 (6,9) para o braço de placebo com uma mediana (Q1, Q3) de eventos de hemorragia de 0,0 (0; 2) para o braço de Romiplostim e 0,5 (0; 4,5) no braço de placebo. No subgrupo de pacientes com PTI > 12 meses de duração, a média (DP) de episódios hemorrágicos compostos foi 2,1 (4,7) para o braço de Romiplostim e 4,2 (7,5) para o braço de placebo, com uma mediana (Q1, Q3) do número de episódios hemorrágicos de 0,0 (0,2) para o braço de Romiplostim e 0,0 (0,4) para o braço de placebo. Uma vez que o teste estatístico para incidência do uso de medicamento de resgate não foi significante, não se realizou teste estatístico para o desfecho de quantidade de episódios de hemorragia.
Estudo 5, 22 indivíduos foram randomizados em uma razão de 3:1 para receber Romiplostim (n = 17) ou placebo (n = 5). As doses foram aumentadas em incrementos de 2 mcg/kg a cada 2 semanas e a contagem alvo de plaquetas foi ≥ 50 x 109/L. O tratamento com Romiplostim resultou em uma incidência estatística e significativamente maior da resposta de plaquetas em comparação com placebo (p = 0,0008). Destes 22 pacientes, 17 pacientes tinham PTI > 12 meses de duração (14 pacientes receberam Romiplostim e 3 pacientes receberam placebo). O tratamento com Romiplostim resultou numa maior incidência, com significância estatística, de resposta plaquetária comparativamente com o placebo (p = 0,0147).
Aos pacientes pediátricos que tinham completado anteriormente um estudo com Romiplostim (incluindo o Estudo 4) foi permitida a participação no Estudo 6 (20090340), um estudo de extensão aberto para avaliar a segurança e eficácia da administração a longo prazo de Romiplostim em pacientes pediátricos trombocitopênicos com PTI.
Um total de 66 pacientes foram incluídos neste estudo, incluindo 54 pacientes (82%) que tinham completado o Estudo 4. Destes, 65 pacientes (98,5%) receberam pelo menos 1 dose de Romiplostim. A mediana (Q1, Q3) da duração do tratamento foi 135,0 semanas (95,0 semanas, 184,0 semanas). A mediana (Q1, Q3) da dose semanal foi 4,82 mcg/kg (1,88 mcg/kg, 8,79 mcg/kg). A mediana (Q1, Q3) da dose mais frequentemente recebida pelos pacientes durante o período de tratamento foi 5,0 mcg/kg (1,0 mcg/kg, 10,0 mcg/kg). Dos 66 pacientes incluídos no estudo, 63 pacientes tinham PTI > 12 meses de duração. Todos os 63 pacientes receberam pelo menos 1 dose de Romiplostim. A mediana (Q1, Q3) da duração do tratamento foi 138,0 semanas (91,1 semanas, 186,0 semanas). A mediana (Q1, Q3) da dose semanal foi 4,82 mcg/kg (1,88 mcg/kg, 8,79 mcg/kg). A mediana (Q1, Q3) da dose mais frequentemente recebida pelos pacientes durante o período de tratamento foi 5,0 mcg/kg (1,0 mcg/kg, 10,0 mcg/kg).
Ao longo do estudo a incidência global de resposta plaquetária por paciente (1 ou mais contagens de plaquetas ≥ 50 x 109/L na ausência de terapia de resgate) foi 93,8% (n = 61) e foi similar em todas as faixas etárias. Considerando todos os pacientes, a mediana (Q1, Q3) do número de meses com resposta plaquetária foi 30,0 meses (13,0 meses; 43,0 meses) e a mediana (Q1, Q3) do tempo no estudo foi 34,0 meses (24,0 meses; 46,0 meses). Considerando todos os pacientes, a mediana (Q1, Q3) da porcentagem de meses com resposta plaquetária foi 93,33% (67,57%; 100,00%) e foi similar em todas as faixas etárias.
No subgrupo de pacientes com PTI > 12 meses de duração, a incidência global de resposta plaquetária por paciente foi 93,7% (n = 59) e foi similar em todas as faixas etárias. Considerando todos os pacientes, a mediana (Q1, Q3) do número de meses com resposta plaquetária foi 30,0 meses (13,0 meses; 43,0 meses) e a mediana (Q1, Q3) do tempo no estudo foi 35,0 meses (23,0 meses; 47,0 meses). Considerando todos os pacientes, a mediana (Q1, Q3) da porcentagem de meses com resposta plaquetária foi 93,33% (67,57%; 100,00%) e foi similar em todas as faixas etárias.
Um total de 31 pacientes (47,7%) utilizaram terapia concomitante para PTI durante o estudo, incluindo 23 pacientes (35,4%) que utilizaram terapia de resgate, e 5 pacientes (7,7%) que utilizaram terapia concomitante desde o início do estudo para PTI.
A prevalência de pacientes que utilizaram terapia concomitante para a PTI demonstrou uma tendência de redução durante o decorrer do estudo:
De 30,8% (semanas 1 a 12) a < 20,0% (semanas 13 a 240), e 0% a partir da semana 240 até ao fim do estudo.
No subgrupo de pacientes com PTI > 12 meses de duração, 29 pacientes (46,0%) utilizaram terapia concomitante para PTI durante o estudo, incluindo 21 pacientes (33,3%) que utilizaram terapia de resgate e 5 pacientes (7,9%) que utilizaram terapia concomitante desde o início do estudo para PTI.
A prevalência de pacientes que utilizaram terapia concomitante para a PTI demonstrou uma tendência de redução durante o decorrer do estudo:
De 31,7% (semanas 1 a 12) a < 20,0% (semanas 13 a 240), e 0% a partir da semana 240 até ao fim do estudo.
A prevalência de pacientes que utilizaram terapia de resgate demonstrou uma tendência de redução durante o decorrer do estudo de:
24,6% (semanas 1 a 12) a < 13,0% (semanas 13 a 216), e 0% após a semana 216 até ao fim do estudo.
Foi observada uma redução similar na prevalência de pacientes que utilizaram terapia de resgate durante o decorrer do estudo no subgrupo de pacientes com PTI > 12 meses de duração de:
25,4% (semanas 1 a 12) a ≤ 13,1% (semanas 13 a 216), e 0% após a semana 216 até ao fim do estudo.
Redução nas Terapias Médicas Simultâneas Permitidas para Tratamento da PTI
Adultos
Em ambos os estudos, os pacientes que já estavam recebendo terapias médicas para PTI, em um programa de dose constante, foram autorizados a continuar recebendo esses tratamentos médicos durante todo o estudo (por exemplo: corticosteróides, danazol e/ou azatioprina). Vinte e um pacientes não esplenectomizados e 18 esplenectomizados receberam tratamentos médicos para PTI (principalmente corticosteroides) no início do estudo. Todos os pacientes esplenectomizados que estavam recebendoRomiplostim conseguiram reduzir a dose em mais de 25% ou descontinuar as terapias médicas simultâneas para PTI até o final do período de tratamento. Setenta e três por cento dos pacientes não esplenectomizados, que receberamRomiplostim, puderam reduzir a dose em mais de 25% ou interromper as terapias médicas simultâneas para PTI até o final do estudo. A Tabela 2 descreve a quantidade de pacientes do estudo de Fase 3 que conseguiram reduzir a dose em mais de 25% ou que descontinuaram as terapias de PTI da linha basal até a semana 25 (final do tratamento), para o Estudo 1 (20030212), Estudo 2 (20030105) e os dois estudos combinados.
- |
Estudo 1 |
Estudo 2 |
Estudos 1 e 2 |
|||
Romiplostim |
Placebo (n = 21) |
Romiplostim (n = 42) |
Placebo (n = 21) |
Romiplostim (n = 83) |
Placebo |
|
Nº de Pacientes que receberam Terapias Médicas Concomitantes para PTI na Linha Basal |
11 | 10 | 12 | 6 | 23 | 16 |
Na Semana 25, Nº (%) de Pacientes que: a,b |
||||||
Apresentaram > 25% de redução da dosed |
4 (36%) | 2 (20%) | 4 (33%) | 1 (17%) | 8/23 (35%) |
3/16 (19%) |
Descontinuaram c,e |
4 (36%) | 3 (30%) | 8 (67%) | 0 (0%) | 12/23 (52%) |
3/16 (19%) |
a Porcentagem calculada com base na quantidade de pacientes com terapia concomitante para PTI na linha basal.
b Pacientes contados em descontinuação não foram contados novamente em redução.
c Se um paciente se retirou precocemente do estudo, foi usado o último registro do medicamento concomitante para PTI na linha basal.
d Para múltiplas terapias concomitantes para PTI na linha basal, pelo menos uma terapia com > 25% de redução da dose foi observada sem aumento em outras terapias para PTI.
e Para múltiplas terapias concomitantes para PTI na linha basal, todas as terapias tiveram de ser descontinuadas.
Crianças
Na análise integrada, a prevalência do indivíduo no uso de terapia concomitante para PTI foi 39,7% (89 de 224 indivíduos) em qualquer momento durante o tratamento, e houve tendência para a redução do uso de medicamento concomitante ao longo do tempo.
Uso de Terapias de Resgate
Adultos
As terapias de resgate (por exemplo: corticosteroides, IVIG, transfusões de plaquetas, imunoglobulina Rho anti-D) foram permitidas em situações de hemorragia, púrpura com efusão, ou caso o paciente estivesse sob risco imediato de hemorragia. A incidência total do uso de terapia de resgate foi consideravelmente maior para os pacientes tratados com placebo do que para os pacientes tratados com Romiplostim, tanto em pacientes esplenectomizados quanto em pacientes não esplenectomizados (vide Tabela 1. Resumo dos Resultados de Eficácia dos Estudos Controlados com Placebo).
Crianças
A incidência individual de uso de medicamento de resgate foi 32,6% (73 de 224 indivíduos) em qualquer momento durante o tratamento, e houve tendência para a redução do uso de medicamento de resgate ao longo do tempo.
Resultados de uma análise de dados integrados para todos os 5 estudos (n = 282 pacientes pediátricos; 33,7% uso de terapia de resgate no grupo Romiplostim) também mostraram uma tendência de redução no uso de terapia de resgate ao longo do tempo. Essa tendência de redução no uso de terapia de resgate ao longo do tempo também foi observada para cada subgrupo de idade basal (vide Tabela 3).
Tabela 3 - Incidência do Uso de Terapia de Resgate por Período de Tempo (Conjunto de Eficácia Pediátrica de PTI)
Termos preferidos |
A qualquer momento (N = 282) n (%) |
Meses 1 - 6 (N = 282) n (%) |
Meses 7 - 12 (N = 241) n (%) |
Ano 2 (N = 166) n (%) |
Ano 3 (N = 68) n (%) |
Ano 4 |
Número de pacientes com pelo menos uma terapia de resgate |
95 (33,7) | 72 (25,5) | 37 (15,4) | 19 (11,4) | 8 (11,8) |
2 (6,1) |
Por Idade Basal (anos): |
||||||
≥ 1 a < 6 |
29/65 (44,6) |
24/65 (36,9) |
10/54 (18,5) |
4/39 (10,3) |
2/13 (15,4) |
0/6 |
≥ 6 a < 12 |
37/113 (32,7) |
27/113 (23,9) |
15/94 (16,0) |
7/66 (10,6) |
3/27 (11,1) |
0/16 |
≥ 12 a < 18 |
29/104 (27,9) |
21/104 (20,2) |
12/93 (12,9) |
8/61 (13,1) |
3/28 (10,7) |
2/11 |
O conjunto de eficácia pediátrica de PTI consiste em todos os pacientes pediátricos que receberam pelo menos uma dose de Romiplostim em um estudo de PTI (20060195, 20080279, 20030213, 20090340 ou 20101221).
Terapia de resgate é definida como qualquer medicação ou transfusão usada com a finalidade de aumentar a contagem de plaquetas. A administração da terapia de resgate é definida de acordo com cada estudo individual para alinhar com seus objetivos primários.
Medicamentos de resgate são atribuídos ao período de tempo em que eles começaram. As porcentagens são baseadas no número de pacientes que iniciam o período de tempo relevante (N).
Uso deRomiplostim em Pacientes Não Esplenectomizados com PTI Comparado com Terapia Padrão (SOC = Standard of Care)
Adultos
O Estudo 3 (20060131) foi um estudo com duração de 52 semanas, randomizado, em pacientes que receberamRomiplostim ou tratamento médico por padrão de tratamento (SOC). Este estudo avaliou pacientes não esplenectomizados com PTI e contagem de plaquetas < 50 x 109/L.Romiplostim foi administrado a 157 indivíduos por injeção subcutânea (SC), uma vez por semana, começando com uma dose de 3 mcg/kg e ajustado ao longo do estudo dentro de uma faixa de 1 a 10 mcg/kg a fim de manter a contagem de plaquetas entre 50 e 200 x 109/L, 77 indivíduos receberam tratamento SOC de acordo com a prática institucional padrão ou diretrizes terapêuticas.
A incidência global de pacientes com esplenectomia foi de 8,9% (14 de 157 pacientes) no grupo de Romiplostim comparado com 36,4% (28 de 77 pacientes) no grupo SOC, com a razão de probabilidade (Romiplostim versus SOC) de 0,17 (IC 95%: 0,08, 0,35).
A incidência global nos pacientes de falha no tratamento foi de 11,5% (18 de 157 pacientes) no grupo Romiplostim comparado com 29,9% (23 de 77 pacientes) no grupo SOC, com a razão de probabilidade (Romiplostim versus SOC) de 0,31 (IC 95%: 0,15, 0,61).
Dos 157 pacientes randomizados do grupoRomiplostim, três indivíduos não receberam Romiplostim. Entre 154 indivíduos que receberam Romiplostim, a exposição média total foi de 52 semanas e variou de 2 a 53 semanas. A dose semanal mais frequentemente utilizada foi entre 3 a 5 mcg/kg (25º a 75º percentil respectivamente; média de 3 mcg/kg).
Dos 77 indivíduos randomizados ao grupo SOC, dois indivíduos não receberam nenhum SOC. Entre os 75 indivíduos que receberam pelo menos uma dose de SOC, a exposição média total ao SOC foi 51 semanas e variou de 0,4 a 52 semanas.
Estudo aberto de Eficácia de Longo Prazo
Adultos
Pacientes que completaram estudos prévios comRomiplostim (incluindo estudos de Fase 3) foram autorizados a participar do estudo de extensão aberto de longo prazo.Romiplostim foi administrado por injeção subcutânea, uma vez por semana, começando com a mesma dose recebida no final do tratamento do estudo anterior ou com uma dose de 1 mcg/kg (para pacientes que receberam placebo no estudo anterior). Pacientes que entraram no estudo de extensão que haviam saído do estudo há > 24 semanas começaram com uma dose de 1 mcg/kg. Entre os 291 pacientes adultos que receberam posteriormente Romiplostim no estudo de extensão, a contagem de plaquetas foi aumentada e sustentada independente se eles haviam recebido Romiplostim ou placebo no estudo placebo-controlado anterior. A maioria dos pacientes atingiram a contagem média de plaquetas de 50 x 109/L depois de receber uma a três doses deRomiplostim, e esta contagem de plaquetas ficou mantida ao longo do estudo com uma duração média de tratamento comRomiplostim de 78 semanas e máxima duração de 277 semanas.
Após o período inicial de ajuste de dose, a maioria dos pacientes adultos foram capazes de manter sua dose dentro de 2 mcg/kg, sugerindo a manutenção do efeito clínico ao longo do tempo na ausência de aumento significante na dose de Romiplostim. A incidência global de pacientes que utilizaram terapia de resgate em pacientes adultos foi 33,3%. Aproximadamente 13% (37/291) dos pacientes adultos recebiam neste estudo com terapia para PTI concomitante no momento da entrada no estudo. Vinte (54,1%) destes pacientes descontinuaram a terapia para PTI concomitante no final do estudo. Dos 38 pacientes que tiveram biopsias de medula óssea, nenhuma evidência de colágeno tipo I foi observada, no entanto, a coloração tricrômio para o colágeno tipo I foi inconsistentemente realizada.
Crianças
Uma extensão do estudo de Fase 1/2 (Estudo 5) foi conduzida em 20 pacientes pediátricos (Estudo 6) [213 (Inscrição aberta para o Estudo 5)], e Romiplostim foi administrado uma vez por semana. A administração começou com a mesma dose recebida no final do tratamento do estudo anterior ou uma dose de 1 mcg/kg (para indivíduos que receberam placebo em um estudo anterior).
A resposta das plaquetas (≥ 50 x 109/L em qualquer momento durante o estudo) foi alcançada em 100,0% dos pacientes pediátricos (IC 95%: 83,2%, 100,0%). Uma contagem de plaquetas de ≥ 100 x 109/L foi alcançada em 90,0% dos pacientes pediátricos, e um pico de contagem de plaquetas de ≥ 150 x 109/L foi alcançado em 85,0% dos pacientes pediátricos. A incidência geral individual do uso de medicamento de resgate na população pediátrica foi 20,0% (4 indivíduos).
Estudo Aberto que Avalia Alterações na Reticulina e Colágeno da Medula Óssea
Adultos
Um estudo aberto avaliou prospectivamente as medulas ósseas para formação de reticulina e fibrose de colágeno em pacientes adultos com PTI que recebiam tratamento com Romiplostim. A escala de graduação de Bauermeister modificada foi usada para ambas as avaliações. Os pacientes receberam Romiplostim por injeção SC uma vez por semana por até 3 anos. Com base na designação de coorte no momento da inclusão no estudo, os pacientes foram avaliados para reticulina e colágeno da medula óssea no ano 1 (coorte 1), ano 2 (coorte 2) ou ano 3 (coorte 3) em comparação à medula óssea basal no início do estudo. No total, 1,5% (2 de 132) dos pacientes com um resultado de coloração tricrômica avaliável da medula óssea desenvolveu colágeno. Não houve colágeno detectável em um paciente submetido a testes repetidos 12 semanas após a descontinuação de Romiplostim. A progressão da formação de fibra de reticulina de mais do que ou igual a 2 graus ou mais alteração ou aumento de colágeno para grau 4 foi relatada em 6,9% (9/131) dos pacientes.
Crianças
Em um estudo clínico pediátrico em andamento, dos pacientes com uma biópsia de medula óssea avaliável, 5 de 27 pacientes (18,5%) apresentaram reticulina aumentada no coorte 1 e 2 de 4 pacientes (50,0%) apresentaram reticulina aumentada no coorte 2. Entretanto, nenhum paciente apresentou qualquer anormalidade na medula óssea que não fosse consistente com um diagnóstico subjacente de PTI basal ou em tratamento.
Características Farmacológicas
Farmacodinâmica
O Romiplostim aumenta a produção de plaquetas pela ligação e ativação do receptor da trombopoietina, um mecanismo análogo ao da trombopoietina endógena (TPOe).
O receptor da TPO é expresso predominantemente nas células da linhagem mielóide, tais como:
As células progenitoras de megacariócitos, megacariócitos e plaquetas.
Nos estudos clínicos, o tratamento comRomiplostim resultou em aumentos dose-dependentes na contagem de plaquetas. O pico das contagens de plaquetas em pacientes com púrpura trombocitopênica imunológica (idiopática) [PTI], que receberam uma dose única subcutânea deRomiplostim de 1 a 10 mcg/kg, foi de 1,3 a 14,9 vezes maiores do que a contagem basal de plaquetas ao longo de um período de 2 a 3 semanas; a resposta foi variável entre os pacientes. As contagens de plaquetas de pacientes com PTI, que receberam doses deRomiplostim de 1 ou 3 mcg/kg a intervalos semanais de 6 semanas, estavam dentro da faixa de 50 a 450 x 109/L para a maioria dos pacientes, mas a resposta era variável. Recomenda-se realizar ajustes individuais das doses deRomiplostim, e o ajuste de dose deve ser baseado na contagem de plaquetas observada.
Farmacocinética
Adultos
A farmacocinética do Romiplostim envolve a disposição mediada pelo alvo, através da ligação aos receptores de TPO nas plaquetas e megacariócitos. Isto resulta em volume não linear de distribuição e de eliminação (clearance).
A concentração sérica de Romiplostim, administrado em doses farmacologicamente ativas (< 3 mcg/kg), não foi mensurável na maioria das amostras coletadas de voluntários saudáveis e de pacientes com PTI, apesar do uso de um teste ELISA bastante específico e sensível, com um limite inferior de quantificação de 18 pg/mL.
Em pacientes com PTI, que receberam tratamento crônico semanal comRomiplostim, por via subcutânea, (mediana da duração do tratamento de 39 semanas, com até 84 semanas para 100 pacientes), a farmacocinética do Romiplostim, ao longo da faixa de dose de 3 a 15 mcg/kg, indicou que as concentrações séricas máximas foram observadas em 7 a 50 horas pós-dose (mediana: 14 horas). Os valores da meia-vida variaram de 1 a 34 dias (mediana: 3,5 dias). As concentrações séricas variaram entre os pacientes e não se correlacionaram com a dose administrada. A eliminação do Romiplostim sérico é parcialmente dependente do receptor de TPO nas plaquetas. Como resultado, para uma dose administrada, a contagem alta de plaquetas nos pacientes está associada com concentração sérica baixa de Romiplostim e vice-versa. Em outro estudo clínico de PTI, não foi observado acúmulo na concentração sérica, após a administração semanal deRomiplostim, na dose de 3 mcg/kg durante 6 semanas.
Crianças
Os dados farmacocinéticos de Romiplostim foram coletados de dois estudos em 21 pacientes pediátricos com PTI. No estudo 5 (2006195), as concentrações séricas de Romiplostim de 17 pacientes estavam disponíveis com doses variando de 1 a 10 mcg/kg. Em um estudo de extensão aberto de longo prazo que avaliou a segurança e eficácia da dose de Romiplostim em pacientes pediátricos com púrpura trombocitopênica imunológica (idiopática) (Estudo 2009340), concentrações de Romiplostim foram avaliadas em 4 pacientes (2 a 7 mcg/kg e 2 a 9 mcg/kg). As concentrações séricas de Romiplostim em crianças com PTI ficaram dentro do intervalo observado em pacientes adultos com PTI que receberam o mesmo intervalo de dose de Romiplostim. Assim como com adultos com PTI, a farmacocinética de Romiplostim é altamente variável em pacientes pediátricos com PTI, não sendo confiável e preditiva. Os dados são insuficientes para tirar qualquer conclusão significativa em relação ao impacto da dose e da idade sobre a farmacocinética de Romiplostim.
Populações Especiais
Idosos
O perfil farmacocinético não foi avaliado em idosos.
Insuficiência Hepática
O perfil farmacocinético não foi avaliado em pacientes com insuficiência hepática.
Insuficiência Renal
O perfil farmacocinético não foi avaliado em pacientes com insuficiência renal.
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