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    Oxa Platin 5mg/mL, caixa com 1 frasco-ampola com 10mL de solução de uso intravenoso

    Blau
    • Oxaliplatina
    • Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)

    • Temperatura ambiente

    • Não pode ser partido

    Bula do Oxa Platin

    Oxa Platin, para o que é indicado e para o que serve?

    Tratamento do câncer colorretal metastático em associação às fluoropirimidinas. Oxaliplatina em combinação com 5- FU/FA e bevacizumabe é indicado para tratamento de primeira linha do câncer colorretal metastático. Oxaliplatina está indicado em combinação com fluorouracil e ácido folínico (leucovorin) (5-FU/FA) para o tratamento adjuvante de câncer colorretal em pacientes que sofreram ressecção completa do tumor primário, reduzindo o risco de recidiva tumoral.

    Não fica indicado para os pacientes em estágio II sem características de alto risco. Oxaliplatina em combinação com epirrubicina e 5-fluorouracil, ou em combinação com epirrubicina e capecitabina, é indicado para o tratamento de pacientes com câncer gástrico ou câncer da junção gastroesofágica, localmente avançado (inoperável) ou metastático, não tratado previamente.

    Oxaliplatina em combinação com leucovorin, irinotecano e 5-fluorouracil é indicado para tratamento de primeira linha de tratamento de pacientes com adenocarcinoma de pâncreas metastático.

    Quais as contraindicações do Oxa Platin?

    O uso de Oxaliplatina é contraindicado nos pacientes:

    • Que estejam amamentando;
    • Com histórico de hipersensibilidade à oxaliplatina e a outros derivados de platina;
    • Com mielossupressão (neutrófilos < 2 x 109/L e/ou contagem de plaquetas < 100 x 109/L) antes do primeiro ciclo de tratamento;
    • Neuropatia sensorial periférica com insuficiência funcional antes do primeiro ciclo de tratamento.

    Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes pediátricos.

    Como usar o Oxa Platin?

    Somente deve ser administrado em adultos.

    A dose recomendada de Oxaliplatina para câncer de cólon no cenário adjuvante é de 85 mg/m2 intravenosamente repetido a cada 2 semanas em associação com fluoropirimidinas por 12 ciclos (6 meses).

    A dose recomendada de Oxaliplatina para o tratamento do câncer colorretal metastático/avançado é de 85 mg/m2 intravenosamente repetido a cada 2 semanas até progressão da doença ou toxicidade inaceitável.

    A dose recomendada de Oxaliplatina para o tratamento do câncer gástrico ou câncer gastroesofágico, localmente avançado ou metastático, não tratado previamente, é 130 mg/m2 intravenosamente, repetido a cada 3 semanas, em associação com epirrubicina e 5-fluorouracil, ou em associação com epirrubicina e capecitabina. O tratamento é administrado por um máximo de 8 ciclos, até progressão da doença ou toxicidade inaceitável.

    A dose recomendada de Oxaliplatina para o tratamento de adenocarcinoma de pâncreas metastático é de oxaliplatina 85 mg/m2 em infusão intravenosa por 2 horas, seguido imediatamente de leucovorin (400 mg/m2 em infusão intravenosa por 2 horas), com a adição após 30 minutos de irinotecano (180 mg/m2 em infusão intravenosa por 90 minutos através de um conector Y) e seguido imediatamente de 5-fluorouracil (400 mg/m2 em bolus seguido de 2.400 mg/m2 em infusão contínua por 46 horas) em ciclos de 2 semanas, por 6 meses.

    A dose administrada deve ser ajustada de acordo com a tolerabilidade de cada paciente.

    Oxaliplatina deve ser sempre administrado antes das fluoropirimidinas (5-FU).

    Oxaliplatina em combinação com leucovorin, irinotecano e 5-fluorouracil somente deve ser administrado para pacientes menores que 76 anos, com performance status ECOG (Eastern Cooperative Oncology Group) 0 ou 1, que não apresentam isquemia cardíaca e que possuem nível de bilirrubina normal ou quase normal.

    Oxaliplatina é administrado por infusão intravenosa (IV).

    Populações especiais

    Pacientes idosos

    Não foi observado aumento de toxicidade severa quando Oxaliplatina foi utilizado como agente único ou em associação com 5- fluorouracil (5-FU), em pacientes com idade superior a 65 anos. Consequentemente, não é necessário um ajuste na dose específico para pacientes idosos.

    Pacientes com insuficiência renal

    Em pacientes com câncer gastrointestinal com variados níveis de insuficiência renal, tratados com Oxaliplatina (infusão intravenosa de duas horas, a cada duas semanas, por um máximo de 12 ciclos) em associação com 5-FU/FA (FOLFOX4), Oxaliplatina demonstrou impacto clínico mínimo na função renal, conforme avaliado através do “clearance” médio de creatinina.

    Os resultados de segurança foram similares entre os grupos de pacientes. Entretanto, a duração da exposição foi mais curta para pacientes com insuficiência renal. A exposição mediana foi de 4, 6 e 3 ciclos para pacientes com insuficiência renal leve, moderada e severa, respectivamente. Em pacientes com função renal normal, a exposição mediana foi de 9 ciclos. Mais pacientes descontinuaram o tratamento devido a eventos adversos em grupos com insuficiência renal. A dose inicial de Oxaliplatina já foi reduzida para 65 mg/m2 para pacientes com insuficiência renal severa.

    Em pacientes com função renal normal ou insuficiência renal leve a moderada, a dose recomendada de Oxaliplatina é 85 mg/m2. Em pacientes com insuficiência renal severa, a dose inicial recomendada deve ser reduzida para 65 mg/m2.

    Pacientes com insuficiência hepática

    Um estudo de fase I com Oxaliplatina em monoterapia por infusão IV durante 2 horas a cada 3 semanas, incluiu pacientes adultos com câncer com diferentes graus de insuficiência hepática (nenhuma severa). A dose inicial de Oxaliplatina foi baseada no grau da disfunção hepática, e foi então aumentada até 130 mg/m2 para qualquer grau de insuficiência hepática (nenhuma severa). De maneira geral, a gravidade e os tipos de toxicidade observados foram toxicidades esperadas com o uso de Oxaliplatina. Não foi observada correlação entre o aumento da toxicidade total e a piora da função hepática. Não houve diferenças nas frequências dos eventos entre os diferentes grupos de tratamentos baseados no grau de insuficiência hepática.

    Durante o desenvolvimento clínico, não foram realizados ajustes de dose específicos para pacientes com testes da função hepática anormais.

    Instruções para administração

    Assim como com outros agentes citotóxicos, deve-se ter cautela ao manusear e preparar as soluções de oxaliplatina.

    O manuseio de agentes citotóxicos por profissionais de saúde capacitados requer todas as precauções para garantir a proteção do manipulador e das pessoas que o cercam.

    A preparação de soluções injetáveis de agentes citotóxicos deve ser realizada por pessoas especializadas e treinadas, com conhecimento do medicamento utilizado, em condições de garantir a proteção do ambiente e em particular a proteção do manipulador. É necessária uma área reservada para a preparação. É proibido fumar, comer ou beber nesta área. As pessoas devem estar com os equipamentos de segurança para manuseio apropriados, avental de manga longa, máscara de proteção, touca, óculos de proteção, luvas estéreis descartáveis, revestimento de proteção para a área de trabalho e sacos e contêineres para coleta dos resíduos.

    Os excrementos e vômitos devem ser manuseados com cuidado.

    Mulheres grávidas devem ser prevenidas a evitar o manuseio de agentes citotóxicos.

    Qualquer frasco quebrado deve ser tratado com as mesmas precauções e deve ser considerado como resíduo contaminado. O resíduo contaminado deve ser incinerado em contêineres rígidos adequadamente rotulados.

    Caso o concentrado de oxaliplatina, ou a solução para infusão entrar em contato com a pele ou membrana mucosas, lave imediatamente e cuidadosamente com água.

    Oxaliplatina deve ser sempre administrado antes das fluoropirimidinas (5-FU).

    Oxaliplatina deve ser utilizado por via intravenosa (IV).

    A administração de Oxaliplatina não requer hiper-hidratação.

    Oxaliplatina diluído em 250 a 500 mL de solução de glicose a 5% (para que a concentração não seja inferior a 0,2 mg/mL) deve ser infundido por veia periférica ou linha central venosa ao mesmo tempo que a infusão intravenosa de ácido folínico em solução de glicose 5%, durante 2 a 6 horas, utilizando uma linha em Y colocada imediatamente antes do local da infusão. Estes dois medicamentos não devem ser combinados na mesma bolsa de infusão. O ácido folínico (leucovorin) não deve conter trometamol como excipiente e deve apenas ser diluído utilizando solução isotônica de glicose 5%, nunca em soluções alcalinas ou soluções que contenham cloreto de sódio ou cloreto.

    Faça uma inspeção visual antes da infusão. Apenas soluções límpidas sem partículas devem ser utilizadas.

    A infusão de Oxaliplatina deve sempre preceder a de 5-FU.

    No caso de extravasamento, a administração deve ser interrompida imediatamente.

    Quando utilizado em combinação com 5-FU/FA e bevacizumabe, Oxaliplatina deve ser administrado após o bevacizumabe, mas antes da administração de 5-FU.

    Não há estudos dos efeitos de Oxaliplatina administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via intravenosa.

    Quais cuidados devo ter ao usar o Oxa Platin?

    Oxaliplatina somente deve ser utilizado em unidades especializadas na administração de medicamentos oncológicos e deve ser administrado sob a supervisão de um médico capacitado, com experiência no uso de quimioterapia antineoplásica.

    Devido à informação limitada de segurança em pacientes com insuficiência renal severa, a administração deve ser considerada após uma avaliação apropriada do risco/benefício para o paciente. Neste caso, a função renal deve ser rigorosamente monitorada e a dose inicial recomendada de oxaliplatina é 65 mg/m2.

    Os pacientes com histórico de reações alérgicas a produtos contendo platina devem ser monitorados quanto aos sintomas alérgicos. Reações alérgicas podem ocorrer durante qualquer ciclo. No caso de ocorrer reações do tipo anafilactoides em decorrência do Oxaliplatina, deve-se interromper a infusão imediatamente e implementar tratamento sintomático apropriado. A reintrodução de Oxaliplatina nestes pacientes é contraindicada.

    No caso de extravasamento de Oxaliplatina, a infusão deve ser interrompida imediatamente e deve ser implementado tratamento sintomático local padrão. Evite o uso de compressas frias em caso de extravasamento de Oxaliplatina.

    A neurotoxicidade sensorial periférica de Oxaliplatina deve ser cuidadosamente monitorada, especialmente se administrada concomitantemente com outros medicamentos com toxicidade neurológica específica. Uma avaliação neurológica deve ser realizada antes de cada administração e depois periodicamente.

    No caso de ocorrer sintomas neurológicos (parestesia, disestesia), deve ser realizada a seguinte recomendação de ajuste na dose de Oxaliplatina, baseado na duração e gravidade destes sintomas:

    • Se os sintomas persistirem por mais de 7 dias e forem desagradáveis, ou se a parestesia sem insuficiência funcional persistir até o próximo ciclo, a dose subsequente de Oxaliplatina deve ser reduzida em 25%;
    • Se a parestesia com insuficiência funcional persistir até o próximo ciclo, o tratamento com Oxaliplatina deve ser interrompido;
    • Se os sintomas melhorarem após a interrupção do tratamento com Oxaliplatina, a reintrodução do tratamento pode ser considerada.

    Para pacientes que desenvolvem disestesia faringolaríngea aguda, durante ou algumas horas após uma infusão de duas horas, a próxima infusão com Oxaliplatina deve ser administrada durante um período de seis horas. Para prevenir disestesia, instrua o paciente a evitar exposição ao frio e a ingestão de alimentos e bebidas geladas ou frias durante ou algumas horas após a administração de Oxaliplatina.

    Sinais e sintomas de Síndrome de Leucoencefalopatia Posterior Reversível (RPLS, também conhecida como Síndrome de Encefalopatia Posterior Reversível - PRES) podem ser dor de cabeça, funcionamento mental alterado, convulsões, visão anormal desde turva até cegueira, associados ou não com hipertensão. O diagnóstico da Síndrome de Leucoencefalopatia Posterior Reversível é embasado mediante confirmação imaginológica do cérebro.

    A toxicidade gastrintestinal, que se manifesta como náuseas e vômitos, permite uma terapia profilática e/ou terapêutica antiemética. A desidratação, íleo paralítico, obstrução intestinal, hipocalemia, acidose metabólica e até distúrbios renais podem estar associados com diarreia/êmese severa, particularmente quando Oxaliplatina é utilizado em associação com 5-fluorouracil (5-FU).

    Casos de isquemia intestinal, incluindo desfechos fatais, foram relatados no tratamento com Oxaliplatina. Em caso de isquemia intestinal, o tratamento com Oxaliplatina deve ser interrompido e medidas apropriadas adotadas.

    Se ocorrer toxicidade hematológica (evidenciados por valores de contagem sanguínea no estado basal, por exemplo: neutrófilos < 1,5 x 109/L ou plaquetas < 75 x 109/L) após um ciclo de tratamento, ou se mielossupressão estiver presente antes do início da terapia (1° ciclo), a administração do próximo ciclo ou do primeiro ciclo de tratamento deve ser adiada até que a contagem sanguínea retorne a níveis aceitáveis. Um hemograma completo com contagem diferencial de glóbulos brancos deve ser realizado antes de iniciar o tratamento e antes de cada ciclo subsequente.

    Os pacientes devem ser adequadamente informados quanto ao risco de diarreia/êmese e neutropenia após administração concomitante de Oxaliplatina e 5-fluorouracil (5-FU), de modo que contatem imediatamente seu médico para uma conduta apropriada.

    Para administração concomitante de Oxaliplatina e 5-fluorouracil (com ou sem ácido folínico), os ajustes de dose usuais para as toxicidades associadas ao 5-fluorouracil devem ser aplicados.

    Se ocorrer diarreia severa/com risco de vida, neutropenia severa (neutrófilos <1,0 x 109/L), neutropenia febril (febre de origem desconhecida sem infecção clinicamente ou microbiologicamente documentada com uma contagem absoluta de neutrófilos 38,3°C ou uma temperatura constante > 38°C durante mais de uma hora), ou trombocitopenia severa (plaquetas < 50 x 109/L), o tratamento com Oxaliplatina deve ser descontinuado até a melhora ou a recuperação, e a dose de Oxaliplatina deve ser reduzida em 25% nos ciclos subsequentes, além de quaisquer reduções necessárias na dose do 5-fluorouracil.

    Sepse, sepse neutropênica e choque séptico foram relatados em pacientes tratados com oxaliplatina, incluindo desfechos fatais. Se qualquer um desses eventos ocorrer, Oxaliplatina deve ser descontinuado.

    A coagulação intravascular disseminada (CID), incluindo casos fatais, foi relatada em associação com o tratamento com Oxaliplatina. Se ocorrer a CID, o tratamento com Oxaliplatina deve ser descontinuado e tratamento apropriado deve ser administrado.

    Caso ocorram sintomas respiratórios inexplicados, tais como: tosse não produtiva, dispneia, estertores crepitantes ou infiltrados pulmonares radiológicos, o tratamento com Oxaliplatina deve ser interrompido até que as investigações pulmonares tenham eliminado a possibilidade de doença pulmonar intersticial.

    Síndrome hemolítica urêmica (SHU) é uma reação adversa com risco de vida. A oxaliplatina deve ser descontinuada aos primeiros sinais de qualquer evidência de anemia hemolítica microangiopática, como a queda rápida de hemoglobina com concomitante trombocitopenia, elevação da bilirrubina sérica, creatinina sérica, nitrogênio ureico no sangue, ou LDH. A insuficiência renal pode não ser reversível com a descontinuação da terapia e diálise pode ser necessária.

    No caso dos resultados de testes de função hepática anormais ou hipertensão portal que não resulte evidentemente de metástases hepática, casos muito raros de distúrbios vasculares hepáticos induzidos pelo fármaco devem ser considerados.

    O prolongamento do intervalo QT pode levar a um aumento do risco de arritmias ventriculares, incluindo Torsade de Pointes, que pode ser fatal . Devem ser tomadas precauções em pacientes com história ou predisposição para prolongamento do intervalo QT, aqueles que estão tomando medicamentos conhecidos por prolongar o intervalo QT, e aqueles com distúrbios eletrolíticos tais como hipocalemia, hipocalcemia, ou hipomagnesemia. Em caso de prolongamento do intervalo QT, o tratamento com oxaliplatina deve ser interrompido.

    Os relatórios de pós-comercialização com uso de oxaliplatina incluem síndrome coronariana aguda (incluindo infarto do miocárdio, arteriospasmo coronário e parada cardíaca). Em caso de síndrome coronariana aguda, o tratamento com Oxaliplatina deve ser interrompido ou descontinuado com base na avaliação benefício-risco individual.

    Os relatórios de pós-comercialização de oxaliplatina incluem arritmias cardíacas (incluindo bradiarritmia, taquicardia e fibrilhação auricular). Em caso de arritmias cardíacas, o tratamento com Oxaliplatina o tratamento com Oxaliplatina deve ser interrompido ou descontinuado com base na avaliação benefício-risco individual.

    A rabdomiólise foi relatada em pacientes tratados com Oxaliplatina, incluindo desfechos fatais. No caso de dores musculares e inchaço, em combinação com fraqueza, febre ou urina escurecida, o tratamento com Oxaliplatina deve ser descontinuado. Se a rabdomiólise for confirmada, devem ser tomadas as medidas adequadas. Recomenda-se precaução se medicamentos associados à rabdomiólise são administrados concomitantemente com Oxaliplatina.

    O tratamento com Oxaliplatina pode causar úlcera duodenal (UD) e potenciais complicações, como úlcera duodenal hemorrágica e perfuração, as quais podem ser fatais. No caso de úlcera duodenal, o tratamento com Oxaliplatina deve ser interrompido e medidas apropriadas devem ser adotadas.

    Não use Oxaliplatina por via intraperitoneal. Pode ocorrer hemorragia peritoneal quando Oxaliplatina é administrado por via intraperitoneal (via de administração não registrada).

    Para os detalhes de ajuste de dose de bevacizumabe, consulte as informações correspondentes contidas na bula deste produto.

    Ao utilizar Oxaliplatina em combinação com leucovorin, irinotecano e 5-fluorouracil deve ser observado além das informações contidas na bula do Oxaliplatina, também deve ser verificado informações nas bulas de cada um dos outros medicamentos que fazem parte da terapia combinada.

    Incompatibilidades

    • Não misture com qualquer outro produto na mesma bolsa de infusão ou não administre simultaneamente pela mesma linha de infusão.
    • Não utilize em associação com soluções ou produtos alcalinos, em particular 5-fluorouracil (5-FU), soluções básicas, preparações de ácido folínico (FA) contendo trometamol como excipiente e sais de trometamol de outras substâncias ativas. Soluções ou produtos alcalinos afetarão desfavoravelmente a estabilidade da oxaliplatina.
    • Não use agulhas ou equipamentos contendo partes de alumínio que podem entrar em contato com a solução. O alumínio pode degradar combinações de platina.
    • Não use solução de cloreto de sódio ou outra solução contendo cloreto para diluir oxaliplatina.

    Pacientes pediátricos

    Oxaliplatina como agente único foi avaliado em 2 estudos de fase I (69 pacientes) e 2 estudos de fase II (166 pacientes). Um total de 235 pacientes pediátricos (7 meses – 22 anos de idade) com tumores sólidos foram tratados.

    Num estudo de fase I/II, Oxaliplatina foi administrado por infusão IV durante 2 horas nos dias 1, 8 e 15 a cada 4 semanas (ciclo 1), por um máximo de 6 ciclos, em 43 pacientes com tumores sólidos malignos refratários ou recaídos, principalmente neuroblastoma e osteossarcoma. Vinte e oito (28) pacientes pediátricos foram tratados no estudo de fase I com 6 níveis de dosagem iniciando a 40 mg/m2 e até 110 mg/m2. A toxicidade da dose-limitante (TDL) foi neuropatia sensorial periférica observada em 2 pacientes dos 3 pacientes tratados com 110 mg/m2. Deste modo, a dose recomendada (DR) foi estabelecida como 90 mg/m2 administrada por via IV nos dias 1, 8 e 15 a cada 4 semanas. Quinze (15) pacientes foram tratados com a dose recomendada de 90 mg/m2 por via IV obtidos a partir de um estudo de fase I e os principais eventos adversos observados foram: parestesia (60%, G3/4: 6,7%), febre (40%, G3/4: 6,7%) e trombocitopenia (40%, G3/4: 26,7%).

    Num segundo estudo de fase I, Oxaliplatina foi administrado em 26 pacientes pediátricos por infusão IV durante 2 horas no dia 1 a cada 3 semanas (ciclo 1) em 5 níveis de dosagem iniciando a 100 mg/m2 e até 160 mg/m2, por um máximo de 6 ciclos. No último nível de dosagem, Oxaliplatina 85 mg/m2 foi administrado no dia 1 a cada 2 semanas, por um máximo de 9 doses. Os pacientes apresentavam tumores sólidos metastáticos ou irressecáveis principalmente neuroblastoma e ganglioneuroblastoma, para o qual o tratamento padrão não existe ou não é mais eficaz. A TDL foi neuropatia sensorial periférica observada em 2 pacientes tratados com 160 mg/m2 de Oxaliplatina. A DR foi 130 mg/m2 a cada 3 semanas. Uma dose de 85 mg/m2 a cada 2 semanas também foi estabelecida como tolerável. Baseado nestes estudos, Oxaliplatina 130 mg/m2 por infusão IV durante 2 horas no dia 1 a cada 3 semanas (ciclo 1) foi utilizado nos estudos de fase II subsequentes.

    Em um estudo de fase II, 43 pacientes pediátricos com tumores do SNC embrionários recorrentes ou refratários foram tratados por um máximo de 12 meses na ausência de doença progressiva ou toxicidade inaceitável. Em pacientes < 10 Kg, a dose de Oxaliplatina utilizada foi 4,3 mg/Kg. Os eventos adversos mais comuns relatados foram: leucopenia (67,4%, G3/4: 11,6%), anemia (65,1%, G3/4: 4,7%), trombocitopenia (65,1%, G3/4: 25,6%), vômito (65,1%, G3/4: 7,0%), neutropenia (58,1%, G3/4: 16,3%) e neuropatia sensorial periférica (39,5%, G3/4: 4,7%). Foi observada uma única resposta parcial (taxa de resposta objetiva: 2,3%).

    Num segundo estudo de fase II, 123 pacientes pediátricos foram tratados para tumores sólidos recorrentes, sarcoma de Ewing ou PNET (tumor neuro-ectodérmico primitivo) periférico, osteossarcoma, rabdomiossarcoma e neuroblastoma, por um máximo de 12 meses ou 17 ciclos. Nos pacientes com idade inferior a 12 meses, a dose de Oxaliplatina utilizada foi 4,3 mg/Kg. Os eventos adversos mais comuns relatados foram: neuropatia sensorial periférica (53,2%, G3/4: 14,9%), trombocitopenia (40,4%, G3/4: 25,5%), anemia (40,4%, G3/4: 14,9%), vômito (31,9%, G3/4: 0%), náusea (29,8%, G3/4: 2,1%) e TGO aumentada (25,5%, G3/4: 4,3%). Não foram observadas respostas.

    Os parâmetros farmacocinéticos da platina ultrafiltrável foram avaliados em 105 pacientes pediátricos durante o primeiro ciclo.

    O “clearance” médio nos pacientes pediátricos, estimado pela análise farmacocinética da população, foi 4,70 L/h. A variabilidade inter-paciente do “clearance” da platina nos pacientes pediátricos com câncer foi 40,9%. Os parâmetros farmacocinéticos médios da platina ultrafiltrável foram Cmáx de 0,75 + 0,24 mcg/mL, AUC0-48 de 7,52 + 5,07 mcg.h/mL e AUCinf de 8,83 + 1,57 mcg.h/mL com 85 mg/m2 de Oxaliplatina e Cmáx de 1,10 + 0,43 mcg/mL, AUC0-48 de 9,74 + 2,52 mcg.h/mL e AUCinf de 17,30 + 5,34 mcg.h/mL com 130 mg/m2 de Oxaliplatina.

    As análises farmacocinética/farmacodinâmica foram realizadas em 43 pacientes pediátricos que foram avaliados pelos estudos farmacocinéticos de fase II. Os resultados não sugeriram qualquer relação entre AUC e parâmetros de segurança testados como distúrbios gastrintestinais, distúrbios do sistema nervoso, distúrbios renal e urinário ou distúrbios hematológicos para esta população de pacientes pediátricos.

    Não foi estabelecida a efetividade de Oxaliplatina como agente único nas populações pediátricas descrita acima. A inclusão de pacientes em ambos os estudos de fase II foi interrompida devido à falta de resposta do tumor.

    Gravidez e lactação

    Até o momento não existem dados disponíveis com relação à segurança de oxaliplatina em mulheres grávidas. Baseado em dados pré-clínicos, o uso de Oxaliplatina é provavelmente letal e/ou teratogênico ao feto humano na dose terapêutica recomendada e, portanto, não é recomendado durante a gravidez e deve ser somente considerado depois que a paciente for informada apropriadamente sobre os riscos ao feto e com consentimento da paciente.

    Assim como com outros agentes citotóxicos, medidas contraceptivas efetivas devem ser tomadas em pacientes potencialmente férteis antes do início do tratamento quimioterápico com Oxaliplatina.

    Não foi estudada a passagem da oxaliplatina para o leite materno. A amamentação é contraindicada durante o tratamento com Oxaliplatina.

    Categoria de risco na gravidez: D.

    Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

    Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

    Nenhum estudo sobre os efeitos na habilidade de dirigir veículos e operar máquinas foi realizado. Entretanto, o tratamento com oxaliplatina resultando em um aumento no risco de tontura, náusea e vômito e outros sintomas neurológicos que afetam a marcha e o equilíbrio podem levar a uma influência pequena ou moderada na habilidade de dirigir e operar máquinas.

    As anormalidades na visão, em particular perda de visão transitória (reversível após a descontinuação do tratamento), podem afetar a habilidade do paciente de dirigir ou operar máquinas. Portanto, os pacientes devem ser prevenidos quanto ao potencial efeito destes eventos na habilidade de dirigir ou operar máquinas.

    Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Oxa Platin?

    A seguinte classificação de frequência CIOMS é utilizada, quando aplicável:

    • Muito comum ≥ 10%;
    • Comum ≥ 1% e <10%;
    • Incomum ≥ 0,1% e < 1%;
    • Raro ≥ 0,01% e < 0,1%;
    • Muito raro < 0,01%;
    • Desconhecido (não pode ser estimado a partir dos dados disponíveis).

    Terapia combinada de oxaliplatina com 5-FU/FA (FOLFOX)

    Investigações

    Muito comum
    • Elevação da atividade das transaminases e fosfatases alcalinas de leve a moderada.
    • Aumento da bilirrubina.

    Infecções e infestações

    Comum
    • Sepse neutropênica, incluindo desfechos fatais.
    Incomum
    • Sepse, incluindo desfechos fatais.

    Distúrbios dos sistemas sanguíneo e linfático

    Muito comum
    • Anemia, neutropenia, trombocitopenia.
    • A frequência aumenta quando Oxaliplatina é administrado (85 mg/m2 a cada 2 semanas) em combinação com 5- fluorouracil +/- ácido folínico, quando comparado com monoterapia (130 mg/m2 a cada 3 semanas), ex. anemia (80% vs 60% dos pacientes), neutropenia (70% vs 15%), trombocitopenia (80% vs 40%).
    • Anemia severa (hemoglobina < 8,0 g/dL) ou trombocitopenia (plaquetas < 50 x 109 /L) ocorrem com frequência similar (< 5% dos pacientes) quando Oxaliplatina é administrado em monoterapia ou em combinação com 5- fluorouracil (5-FU).
    • Neutropenia severa (neutrófilos < 1,0 x 109 /L) ocorre com maior frequência quando Oxaliplatina é administrado em combinação com 5-fluorouracil (5-FU) do que em monoterapia (40% vs < 3% dos pacientes).
    Comum
    • Neutropenia febril.
    Raro
    • Anemia hemolítica imunoalérgica e trombocitopenia.
    • Coagulação intravascular disseminada (CID), incluindo desfechos fatais.

    Distúrbios do metabolismo e nutrição

    Comum

    Hipocalcemia.

    Distúrbios do sistema nervoso

    Muito comum
    • Sintomas neurossensoriais agudos.
      • Estes sintomas normalmente se desenvolvem ao final de 2 horas da infusão de Oxaliplatina ou após algumas horas, diminuem espontaneamente dentro das próximas horas ou dias e frequentemente recorrem em ciclos subsequentes. Eles podem ser precipitados ou exacerbados pela exposição a temperaturas ou objetos frios.
      • Estes são usualmente caracterizados por parestesia transitória, disestesia e hipoestesia. Uma síndrome aguda de disestesia faringolaríngea ocorre em 1-2% dos pacientes e é caracterizada por sensações subjetivas de disfagia ou dispneia/sensação de asfixia, sem qualquer evidência de insuficiência respiratória (sem cianose ou hipóxia) ou de laringoespasmo ou broncoespasmo (sem estridor ou sibilos).
      • Outros sintomas ocasionalmente observados, particularmente de disfunção de nervos cranianos ou podem estar associados com eventos mencionados acima, ou ocorrer também isoladamente, tais como: ptose, diplopia, afonia/disfonia/rouquidão, algumas vezes descrito como paralisia nas cordas vocais, sensação anormal na língua ou disartria, alguma vezes descrito como afasia, dor ocular/dor facial/neuralgia do trigêmeo, redução da acuidade visual, distúrbios no campo visual. Além disso, foram observados os seguintes sintomas: espasmo mandibular/ espasmo muscular/ contrações musculares involuntárias/ contração espasmódica muscular/ mioclono, coordenação anormal/ marcha anormal/ ataxia/ distúrbios de equilíbrio/ rigidez no tórax ou garganta/pressão/desconforto/dor.
    • Disestesia/ parestesia de extremidades e neuropatia periférica.
      • A toxicidade limitante de Oxaliplatina é neurológica. Isto envolve neuropatia sensorial periférica, caracterizada por disestesia periférica e/ou parestesia acompanhada ou não por cãibras, geralmente precipitadas pelo frio (85 a 95% dos pacientes).
      • A duração desses sintomas, que geralmente regridem entre os ciclos de tratamento, aumenta conforme o número de ciclos de tratamento. O início da dor e/ou distúrbio funcional e sua duração são indicações para ajuste na dose ou até mesmo a interrupção do tratamento. Esse distúrbio funcional, que inclui dificuldade na execução de movimentos delicados, é uma possível consequência de dano sensorial. O risco de ocorrência de distúrbio funcional para uma dose cumulativa de aproximadamente 800 mg/m2 (por exemplo, 10 ciclos) é menor ou igual a 15%. Na maioria dos casos, os sinais e sintomas neurológicos melhoram quando o tratamento é interrompido.
    • Disgeusia.
    Raro
    • Disartria.
    • Perda do reflexo do tendão profundo.
    • Sinal de Lhermitte’s.
    • Síndrome de Leucoencefalopatia Posterior Reversível.

    Distúrbios oculares

    Raro
    • Acuidade visual reduzida transitoriamente, distúrbios do campo visual, neurite óptica.
    • Perda de visão transitória, reversível após descontinuação do tratamento.

    Distúrbios auditivos e do labirinto

    Raro
    • Surdez.

    Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais

    Muito comum
    • Tosse.
    Comum
    • Soluço.
    Raro

    Distúrbios gastrintestinais

    Muito comum
    • Náusea, vômito, diarreia.
      • Desidratação, hipocalemia, acidose metabólica, íleo paralítico, obstrução intestinal e distúrbios renais podem estar associados à diarreia/vômitos severos, particularmente quando Oxaliplatina é combinado com 5-fluorouracil (5-FU).
    • Estomatite, mucosite.
    • Dor abdominal.
    Comum
    • Hemorragia gastrintestinal.
    Raro

    Distúrbios urinário e renal

    Muito raro

    Distúrbios nos tecidos cutâneo e subcutâneo

    Comum
    • Alopecia (< 5% dos pacientes, em monoterapia).

    Distúrbios musculoesquelético e do tecido conjuntivo

    Muito comum
    • Dor nas costas. No caso de tal reação adversa, hemólise, que tem sido raramente relatada, deve ser investigada.
    Comum
    • Artralgia.

    Distúrbios metabólicos e nutricionais

    Muito comum
    • Anorexia.
    • Hiperglicemia.

    Distúrbios vasculares

    Muito comum
    • Epistaxe.
    Comum
    • Trombose venosa profunda.
    • Eventos tromboembólicos. incluindo embolia pulmonar.
    • Hipertensão.

    Distúrbios gerais e condições no local da aplicação

    Muito comum
    • Fadiga.
    • Febre, rigidez (tremores), devido à infecção (com ou sem neutropenia febril) ou possivelmente do mecanismo imunológico.
    • Astenia.
    • Reações no local da injeção.
      • Foram relatadas reações no local da injeção incluindo dor local, rubor, edema e trombose.
      • O extravasamento também pode resultar em dor local e inflamação, que podem ser severas e conduzir a complicações incluindo necrose, especialmente quando Oxaliplatina é infundido através de uma veia periférica.

    Distúrbios do sistema imunológico

    Muito comum
    Comum
    • Reações anafiláticas incluindo broncoespasmo, angioedema, hipotensão, sensação de dor no peito e choque anafilático.

    Distúrbios hepatobiliares

    Muito raro
    • Síndrome de obstrução hepática sinusoidal, também conhecida como doença veno-oclusiva do fígado ou manifestações patológicas relacionadas como distúrbio hepático, incluindo peliose hepática, hiperplasia regenerativa nodular, fibrose perisinusoidal. As manifestações clínicas podem ser hipertensão portal e/ou elevação das transaminases.

    Experiência pós-comercialização com frequência não conhecida

    Infecções e infestações
    • Choque séptico, incluindo desfechos fatais.
    Distúrbios dos sistemas sanguíneo e linfático
    • Síndrome hemolítica urêmica.
    • Pancitopenia autoimune.
    • Pancitopenia.
    • Leucemia aguda.
    Distúrbios do sistema nervoso
    • Convulsão.
    • Isquemia e distúrbio cerebrovascular hemorrágico.
    Distúrbios cardíacos
    • Prolongamento do intervalo QT, que pode levar a arritmias ventriculares incluindo Torsades de Pointes, que podem ser fatais.
    • Síndrome coronariana aguda incluindo infarto do miocárdio, arteriospasmo coronário e parada cardíaca.
    • Arritmias cardíacas incluindo bradiarritmia, taquicardia e fibrilhação auricular.
    Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais

    Distúrbios gastrointestinais

    • Isquemia intestinal, incluindo desfechos fatais.
    • Esofagite.
    • Úlcera duodenal e complicações, como úlcera duodenal hemorrágica ou perfuração, que podem ser fatais.
    Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo
    • Rabdomiólise, incluindo desfechos fatais.
    Distúrbios do sistema imunológico
    • Hipersensibilidade tardia.
    Distúrbios da pele e tecido subcutâneo
    • Vasculite de hipersensibilidade.
    Lesão, envenenamento e complicações processuais
    • Queda e lesões causadas por queda.

    Terapia combinada de oxaliplatina com 5-FU/FA (FOLFOX) e bevacizumabe

    A segurança do tratamento de primeira linha de oxaliplatina combinada com 5-FU/FA e bevacizumabe foi avaliada em 71 pacientes com câncer colorretal metastático (estudo TREE). Além dos eventos adversos esperados com o regime de tratamento FOLFOX, os eventos adversos relatados com a combinação de FOLFOX/bevacizumabe incluíram hemorragia (45,1%; G3/4: 2,8%), proteinúria (11,3%, G3/4: 0%), disfunção de cicatrização de ferida (5,6%), perfuração gastrintestinal (4,2%) e hipertensão (1,4%; G3/4: 1,4%). No estudo TREE, o regime mFOLFOX levou a uma maior incidência de neutropenia grau 3 e 4, porém uma menor incidência de toxicidade gastrintestinal em relação aos outros dois regimes. A incidência de neutropenia de graus 3/4 no estudo TREE-2 foi de 10% e de 49%, conforme a fluoropirimidina associada à oxaliplatina a ao bevacizumabe (capecitabina ou 5FU, respectivamente). Ocorreram poucos casos de neutropenia febril observados nos braços (de 0 – 2% para o regime semanal e a cada 3 semanas até 4% e 3% para o regime mFOLFOX e mFOLFOX + bevacizumabe, respectivamente). Os resultados deste estudo demonstraram a incidência de parestesia ou disestesia de graus 3/4 de 11% com a quimioterapia baseada em oxaliplatina associada ao bevacizumabe, tanto para os pacientes que receberam 5FU, quanto para os pacientes que receberam capecitabina. De acordo com os resultados do estudo NO16966, entre os eventos adversos de qualquer grau cuja incidência foi menor nos braços com bevacizumabe, em relação aos braços tratados com placebo (> 5% de diferença absoluta), incluíram-se: neutropenia (37% contra 43%) e trombocitopenia (13% contra 21%). O estudo NO16966 não reportou separadamente as taxas de neuropatia periférica observadas com o uso de quimioterapia baseada em oxaliplatina combinada ao bevacizumabe. Para informações mais detalhadas sobre a segurança de bevacizumabe, consulte a bula do produto

    Terapia combinada de oxaliplatina, epirrubicina e 5-FU (EOF) ou oxaliplatina, epirrubicina e capecitabina (EOX) – reações adversas todos os graus e Grau 3/4

    Distúrbios dos sistemas sanguíneo e linfático

    Muito comum
    • Neutropenia (EOF: 68,4%, G3/4: 29,9%; EOX: 62,9%, G3/4: 27,6%).
    • Anemia (EOF: 65,8%; EOX: 64,2%).
    • Trombocitopenia (EOF: 13,4%; EOX: 21,1%).
    • Neutropenia febril (EOF: 11,5%).
    Comum
    • Anemia (EOF G3/4: 6,5%; EOX G3/4: 8,6%).
    • Trombocitopenia (EOF G3/4: 4,3%; EOX G3/4: 5,2%).
    • Neutropenia febril (EOF G3/4: 8,5%; EOX: 9,8%, G3/4: 7,8%).

    Distúrbios do sistema nervoso

    Muito comum
    • Neuropatia periférica (EOF: 79,6%; EOX: 83,7%).
    Comum
    • Neuropatia periférica (EOF G3/4: 8,4%; EOX G3/4: 4,4%).

    Distúrbios vasculares

    Comum
    • Tromboembolismo (EOF: 7,7%; EOX: 7,5%).

    Distúrbios gastrintestinais

    Muito comum
    • Náusea e vômitos (EOF: 83,1%, G3/4: 13,8%; EOX: 78,9%, G3/4: 11,4%).
    • Diarreia (EOF: 62,7%, G3/4: 10,7%; EOX: 61,7%, G3/4: 11,9%).
    • Estomatite (EOF: 44,4%; EOX: 38,1%).
    Comum
    • Estomatite (EOF G3/4: 4,4%; EOX G3/4: 2,2%).

    Distúrbios nos tecidos cutâneo e subcutâneo

    Muito comum
    • Alopecia (EOF: 75,4%, G2: 27,7%; EOX: 74,2%, G2: 28,8%).
    • Eritrodisestesia palmo-plantar (EOF: 28,9%; EOX: 39,3%).
    Comum
    • Eritrodisestesia palmo-plantar (EOF G3/4: 2,7%; EOX G3/4: 3,1%).

    Distúrbios gerais e condições no local da aplicação

    Muito comum
    • Letargia (EOF: 90,2%, G3/4: 12,9%; EOX: 96,1%, G3/4: 24,9%).

    Para informações mais detalhadas sobre a segurança de epirrubicina, 5-FU e capecitabina, consulte as bulas correspondentes dos produtos.

    Terapia combinada de oxaliplatina com leucovorin, irinotecano e 5-fluorouracil (FOLFIRINOX) reações adversas Graus 3 e 4

    Distúrbios dos sistemas sanguíneo e linfático

    Muito comum
    • Neutropenia (45,7%).
    Comum
    • Trombocitopenia (9,1%).
    • Anemia (7,8%).
    • Neutropenia febril (5,4%).

    Distúrbios vasculares

    Comum
    • Tromboembolismo (6,6%).

    Distúrbios metabólicos e nutricionais

    Muito comum
    • Fadiga (23,6%).

    Distúrbios gastrintestinais

    Muito comum
    • Vômitos (14,5%).
    • Diarreia (12,7%).

    Distúrbios do sistema nervoso

    Comum
    • Neuropatia sensorial (9%).

    Distúrbios hepatobiliares

    Comum
    • Aumento da alanina aminotransferase (7,3%).

    Atenção: este produto é um medicamento que possui nova indicação terapêutica no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

    Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Oxa Platin com outros remédios?

    Medicamento-medicamento

    Não foi observada alteração no nível de exposição ao 5-fluorouracil (5-FU) nos pacientes que receberam dose única de 85 mg/m2 de Oxaliplatina imediatamente antes da administração de 5-fluorouracil. Aconselha-se precaução quando Oxaliplatina é coadministrado com outros medicamentos conhecidos por causar prolongamento do intervalo QT. Em caso de associação com estes medicamentos, o intervalo QT deve ser cuidadosamente monitorado.

    Aconselha-se precaução quando Oxaliplatina for administrado concomitantemente com outros medicamentos conhecidos por estarem associados à rabdomiólise. “In vitro”, não foi observado deslocamento significativo da ligação da oxaliplatina às proteínas plasmáticas com os seguintes agentes: eritromicina, salicilatos, granisetrona, paclitaxel e valproato de sódio.

    Medicamento-exame laboratorial

    Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência da oxaliplatina em exames laboratoriais.

    Especificações sobre o Oxa Platin

    Caracteristicas Principais

    FabricanteBlau
    Tipo do MedicamentoSimilar
    Necessita de ReceitaBranca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)
    Princípio AtivoOxaliplatina
    Categoria do MedicamentoCâncer Colorretal
    EspecialidadesOncologia
    Registro no Ministério da Saúde1163701930012
    Código de Barras7896014681389
    Temperatura de ArmazenamentoTemperatura ambiente
    Produto RefrigeradoEste produto não precisa ser refrigerado
    Modo de UsoUso injetável (intravenoso)
    Pode partirEsta apresentação não pode ser partida
    Oxa Platin É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.

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