Bula do Pericor
Princípio Ativo: Perindopril Erbumina
Classe Terapêutica: Anti-hipertensivo
Pericor, para o que é indicado e para o que serve?
Pericor é indicado no tratamento da hipertensão arterial, no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva, na prevenção da recorrência do acidente vascular cerebral em associação com a indapamida, em pacientes com doença cerebrovascular e na redução do risco de eventos cardiovasculares em pacientes portadores de doença arterial coronariana estável.
Como Pericor funciona?
Pericor age no controle da pressão arterial, com sua manutenção dentro dos limites fisiológicos. A atividade anti-hipertensiva de Pericor é máxima entre a 4ª e a 6ª hora após a administração de uma única dose e é mantida por no mínimo 24 horas.
Como o Pericor funciona?
Pericor® age no controle da pressão arterial, com sua manutenção dentro dos limites fisiológicos. A atividade anti-hipertensiva de Pericor® é máxima entre a 4ª e a 6ª hora após a administração de uma única dose e é mantida por no mínimo 24 horas.
Quais as contraindicações do Pericor?
Pericor não deve ser utilizado nas seguintes situações:
- Alergia a qualquer componente da fórmula;
- Pacientes com história de angioedema relatada com o uso de medicamentos inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA);
- Gravidez e amamentação;
- Em crianças.
Pericor não deve ser utilizado durante a gravidez e durante a amamentação.
Pericor geralmente não é recomendado em caso de associação com os medicamentos diuréticos que aumentam a quantidade de potássio no sangue e com os medicamentos à base de sais de potássio, lítio e estramustina.
Pericor não deve ser utilizado nos casos de estenose (estreitamento) bilateral das artérias ou estenose da artéria renal com um único rim funcional, e nos casos de hiperpotassemia (aumento da concentração de potássio no sangue).
Este medicamento é contraindicado para uso por crianças.
Devido à presença da lactose, Pericor não deve ser utilizado em caso de galactosemia, de síndrome de má absorção da glicose e galactose ou de deficiência em lactase (doenças metabólicas raras).
Atenção:
Este medicamento contém açúcar (lactose), portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes.
Como usar o Pericor?
Pericor não deve ser administrado juntamente com as refeições.
Pericor é administrado sempre em uma dose única diária (1 vez ao dia).
Hipertensão arterial essencial
A dosagem usual é de 4 mg por dia em uma tomada única pela manhã. Dependendo da resposta ao tratamento, a dosagem deve ser gradualmente ajustada em intervalos de 3 a 4 semanas, até uma dose única máxima de 8 mg por dia. Em idosos, iniciar o tratamento com a menor dosagem (2 mg por dia, pela manhã) e se necessário, aumentar para 4 mg após 1 mês de tratamento.
Insuficiência cardíaca congestiva
A dose inicial recomendada é de 2 mg ao dia, durante a primeira semana, elevando-se a seguir para a dose de manutenção de 4 mg ao dia, sempre em tomada única diária, preferencialmente pela manhã.
Prevenção da recorrência do acidente vascular cerebral (derrame)
Em pacientes com história de doença cerebrovascular, Pericor deve ser introduzido em uma dose inicial de 2 mg ao dia, durante duas semanas. Em seguida, a dose deve ser aumentada para 4 mg ao dia, durante outras duas semanas e então associado à indapamida. O tratamento deve ser iniciado a qualquer momento após o evento inicial (AVC ou ataque isquêmico transitório) de duas semanas até vários anos.
Redução do risco de eventos cardiovasculares em pacientes portadores de doença arterial coronariana (DAC) estável
Em pacientes com história prévia de DAC, Pericor deve ser administrado na dose de 8 mg, sempre em uma única tomada, preferencialmente pela manhã. O tratamento deve ser iniciado a qualquer momento após o evento coronário inicial, podendo ser mantido até vários anos.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar Pericor?
Caso você esqueça de tomar Pericor no horário receitado pelo seu médico, tome-o assim que se lembrar.
Porém, se já estiver próximo ao horário de tomar a dose seguinte, pule a dose esquecida e tome a próxima, continuando normalmente o esquema de doses receitado pelo seu médico. Neste caso, não tome o medicamento duas vezes para compensar a dose esquecida. O esquecimento da dose pode, entretanto, comprometer a eficácia do tratamento.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
O que devo fazer quando me esquecer de usar o Pericor?
Caso você esqueça de tomar Pericor® no horário receitado pelo seu médico, tome-o assim que se lembrar.
Porém, se já estiver próximo ao horário de tomar a dose seguinte, pule a dose esquecida e tome a próxima, continuando normalmente o esquema de doses receitado pelo seu médico. Neste caso, não tome o medicamento duas vezes para compensar a dose esquecida. O esquecimento da dose pode, entretanto, comprometer a eficácia do tratamento.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião dentista.
Quais cuidados devo ter ao usar o Pericor?
Você deve informar seu médico nos casos de:
- Alterações do equilíbrio eletrolítico, diabetes, hipotensão ou utilização de um regime estritamente “sem sal”;
- Insuficiência renal ou cardíaca, aterosclerose (obstrução das artérias), estenose (obstrução) da artéria renal;
- Variações nos parâmetros sanguíneos como: anemia, neutropenia, agranulocitose, depressão da medula óssea.
Interações medicamentosas
Para evitar eventuais interações entre vários medicamentos, você deve informar seu médico se está fazendo uso de qualquer outro medicamento, principalmente os medicamentos diuréticos que aumentam a quantidade de potássio no sangue, os sais de potássio, o lítio e a estramustina.
As principais interações são:
- Com diuréticos poupadores de potássio (amilorida, canrenoato de potássio, espironolactona, triantereno, isolado ou em associação) e sais de potássio;
- Com suplementos de potássio ou diuréticos poupadores de potássio em associação com inibidores da ECA exceto em casos de hipocalemia (baixos níveis de potássio). A adição dos efeitos elevados do potássio pode ocasionar uma doença chamada hipercalemia, principalmente em casos de insuficiência renal, que pode ser fatal.
Com lítio:
Foram observados níveis sanguíneos aumentados de lítio, que podem atingir níveis tóxicos (redução na excreção renal de lítio).
Com estramustina:
Risco de aumento nos efeitos indesejáveis, como angioedema.
Com antiinflamatórios não esteroidais (AINEs), tais como o ácido acetilsalicílico em concentrações acima de 3 g por dia:
Pode ocorrer insuficiência renal aguda em pacientes de risco (idosos e/ou pacientes desidratados). Pode ocorrer também uma redução dos efeitos anti-hipertensivos de Pericor.
Com agentes antidiabéticos (insulinas, sulfoniluréias):
O uso de inibidores da ECA, como por exemplo, Pericor, pode levar ao aumento do efeito hipoglicemiante em pacientes diabéticos tratados com insulina ou sulfoniluréias.
Com baclofeno:
Aumento do efeito anti-hipertensivo.
Com diuréticos tiazídicos:
Pode ocorrer hipotensão arterial brusca e/ou insuficiência renal aguda no início do tratamento com inibidores da ECA, como por exemplo, Pericor.
Com amifostina:
Aumento do efeito anti-hipertensivo.
Com antidepressivos tricíclicos ou neurolépticos:
Aumento do efeito anti-hipertensivo e do risco de hipotensão ortostática (efeito aditivo).
Com corticoides (via oral) (exceto hidrocortisona quando usada como tratamento substituto na Doença de Addison):
Redução do efeito anti-hipertensivo (retenção hidrossódica induzida por corticoides).
Alfa-bloqueadores para uso urológico tais como:
Alfuzosina, prazosina, terazosina, tamsulosina: aumento do efeito hipotensor e do risco de hipotensão ortostática.
Atenção:
Este medicamento contém açúcar (lactose), portanto deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Advertências do Pericor
Você deve procurar o seu médico na ocorrência das seguintes situações:
- Aparecimento de tosse seca;
- Aparecimento de reações alérgicas, edema (inchaço) da face, dos lábios, língua, glote e/ou laringe;
- Aparecimento de reação alérgica nos pacientes que fazem hemodiálise, comunique sempre ao seu médico se você necessitar de uma hemodiálise;
- Tratamento de dessensibilização utilizando veneno de abelha.
Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Pericor?
De modo geral, Pericor é bem tolerado. Entretanto, como para todos os outros medicamentos, podem ocorrer algumas reações adversas em determinados pacientes.
Reação muito comum (ocorre em 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
São encontradas no início do tratamento, quando a pressão arterial ainda está mal controlada, são: cefaleia, distúrbios do humor e/ou do sono, astenia (cansaço, fraqueza).
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
Alguns pacientes apresentam tosse, comum ao uso de inibidores da ECA. Trata-se de uma tosse seca, irritativa e alta.
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
Os distúrbios digestivos são pouco específicos; foram relatados distúrbios do paladar, vertigens e cãibras. Algumas erupções cutâneas localizadas foram mencionadas. Alguns outros sinais foram relatados sem grande especificidade, por ocasião de associações terapêuticas: distúrbios sexuais e secura da boca.
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
Angioedema (edema de Quincke).
No plano biológico, pode ser observada uma discreta diminuição da hemoglobina que aparece no início do tratamento, pequena elevação da taxa de potássio no sangue, normalmente transitória e aumento moderado da ureia e creatinina no sangue, reversível com a interrupção do tratamento.
Pode-se ainda observar:
- Hipotensão, postural ou não;
- Dor gástrica, anorexia, náusea, dor abdominal, disfagia (dificuldade de deglutição).
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
População Especial do Pericor
Idosos:
A função renal e os níveis sanguíneos de potássio devem ser determinados antes de se iniciar o tratamento. A dose inicial deve ser ajustada dependendo da resposta da pressão arterial, para se evitar uma queda brusca da pressão arterial.
Efeitos na capacidade de condução de veículos e operação de máquinas:
Pericor pode provocar vertigens e hipotensão ortostática (redução excessiva da pressão arterial); por isso deve ser utilizado com cautela por motoristas e operadores de máquinas.
Gravidez:
O uso de Pericor é contraindicado durante a gravidez.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Lactação:
Não existem dados a respeito da passagem para o leite materno, logo o Pericor é contraindicado para mulheres que estão amamentando.
De um modo geral, durante a gravidez e amamentação, você deve sempre consultar seu médico antes de utilizar qualquer medicamento.
Apresentações do Pericor
Comprimidos simples 4 mg
Embalagens com 30 comprimidos.
Uso oral.
Uso adulto acima de 18 anos de idade.
Qual a composição do Pericor?
Apresentações
Comprimidos simples 4 mg:
Embalagens com 30 comprimidos.
Uso oral.
Uso adulto acima de 18 anos de idade.
Composição
Cada comprimido de Pericor 4 mg contém:
Perindopril erbumina 4,0 mg.
Excipientes: lactose, celulose microcristalina, dióxido de silício e estearato de magnésio.
Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Pericor maior do que a recomendada?
O efeito mais provável no caso de superdosagem de Pericor é a hipotensão arterial.
Se ocorrer uma hipotensão profunda, ela pode ser revertida colocando o paciente deitado de costas com a cabeça baixa e pernas elevadas. Se o problema persistir, contate imediatamente seu médico.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Pericor com outros remédios?
Dados de ensaios clínicos tem demonstrado que o duplo bloqueio do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA), através do uso combinado de inibidores da ECA, bloqueadores dos receptores da angiotensina II ou alisquireno está associado a uma maior frequência de eventos adversos, como hipotensão, hipercalemia e diminuição da função renal (incluindo insuficiência renal aguda) em comparação com o uso de um agente único SRAA.
Medicamentos que aumentam o risco de angioedema
A utilização concomitante de inibidores da ECA com sacubitril/valsartan é contraindicada, pois aumenta o risco de angioedema. Sacubitril/valsartana não deve ser iniciado antes de 36 horas após a administração da última dose da terapia com Perindopril Erbumina. O tratamento com Perindopril Erbumina não deve ser iniciada antes de 36 horas após a administração da última dose de sacubitril/valsartan.
O uso concomitante de inibidores da ECA com racecadotril, inibidores da mTOR (por exemplo: sirolimo, everolimo, tensirolimo) e “gliptinas” (por exemplo: linagliptina, saxagliptina, sitagliptina, vildagliptina) pode aumentar o risco de angioedema.
Medicamentos que induzem hipercalemia
Embora o potássio sérico geralmente permaneça dentro dos limites normais, pode ocorrer hipercalemia em alguns pacientes.
Alguns medicamentos ou classes terapêuticas podem aumentar a ocorrência de hipercalemia:
Alisquireno, sais de potássio, diuréticos poupadores de potássio (por exemplo: espironolactona, triantereno ou amilorida), inibidores da ECA, antagonistas receptores de angiotensina II, AINES, heparinas, agentes imunossupressores como ciclosporina ou tacrolimo, trimetoprima e cotrimaxazol (trimetoprima/sulfametoxazol), pois o fármaco trimetoprima é conhecido por atuar como um diurético poupador de potássio, como a amilorida. A combinação desses medicamentos aumenta o risco de hipercalemia. Portanto, o uso concomitante de Perindopril Erbumina 4mg com os fármacos acima mencionados não é recomendado. Se o uso concomitante for indicado, deve-se administrar com cautela e com frequente monitoramento do potássio sérico.
Associações contraindicadas
Alisquireno
Em diabéticos ou pacientes com disfunção renal, há risco de hipercalemia, piora da função renal e aumento da morbidade e mortalidade cardiovascular.
Tratamentos extracorpóreos
Tratamentos extracorpóreos que conduzem ao contato do sangue com superfícies carregadas negativamente, como diálise ou hemofiltração com certas membranas de alto fluxo (por exemplo: membranas de poliacrilonitrila) e aférese de lipoproteínas de baixa densidade com sulfato de dextrano devido ao aumento do risco de reações anafilactoides graves (ver item 4). Se tal tratamento for necessário, deve-se considerar o uso de um tipo diferente de membrana de diálise ou de uma classe diferente de agente anti-hipertensivo.
Associações não recomendadas
Alisquireno
Em outros pacientes que não os diabéticos ou com disfunção renal, há risco de hipercalemia, piora da função renal e aumento da morbidade e mortalidade cardiovascular.
Terapia concomitante com inibidor da ECA e bloqueador do receptor de angiotensina
Foi reportado na literatura que pacientes com doença aterosclerótica estabelecida, insuficiência cardíaca ou com diabetes com lesão de órgão final, a combinação de um inibidor da ECA com bloqueador do receptor de angiotensina está associada com uma maior frequência de hipotensão, síncope, hipercalemia, piora na função renal (incluindo insuficiência renal aguda) quando comparado ao uso de um único agente do sistema renina-angiotensina-aldosterona. O bloqueio duplo (ex: combinação de um inibidor da ECA com um antagonista receptor da angiotensina II) deve ser limitado a casos identificados individualmente, com um monitoramento rigoroso da função renal, níveis de potássio e pressão arterial.
Estramustina
Risco de aumento de efeitos adversos como edema angioneurótico (angioedema).
Diuréticos poupadores de potássio (por exemplo: triantereno, amilorida) e sais de potássio
Hipercalemia (potencialmente fatal), especialmente em conjunto com disfunção renal (efeitos hipercalcêmicos aditivos). A combinação do Perindopril Erbumina com os medicamentos mencionados acima não é recomendada.
Se o uso concomitante é, no entanto, indicado, eles devem ser usados com precaução e com frequente monitoramento do potássio sérico. Para uso da espironolactona na insuficiência cardíaca, veja abaixo.
Lítio
Aumentos reversíveis das concentrações séricas de lítio e toxicidade foram relatados durante a administração concomitante de lítio com inibidores da ECA. O uso de Perindopril Erbumina com lítio não é recomendado, contudo se esta associação for necessária, um monitoramento cuidadoso dos níveis séricos de lítio deve ser realizado.
Associações que exigem precauções de uso
Agentes antidiabéticos (insulinas, agentes hipoglicemiantes orais)
Estudos epidemiológicos sugerem que a administração concomitante de inibidores da ECA e antidiabéticos (insulinas, agentes hipoglicemiantes orais) pode aumentar o efeito hipoglicemiante com risco de hipoglicemia. A ocorrência deste efeito é mais provável durante as primeiras semanas de tratamento combinado e em pacientes com disfunção renal.
Baclofeno
Aumento dos efeitos anti-hipertensivos. Monitorar a pressão arterial e adaptar a dosagem do agente anti-hipertensivo se necessário.
Diuréticos não poupadores de potássio
Em pacientes que utilizam diuréticos, e especialmente nos que tem depleção de volume e/ou sal, pode ocorrer uma redução excessiva da pressão arterial após o início da terapia com um inibidor da ECA. A possibilidade de efeitos hipotensores pode ser reduzida pela descontinuação do diurético, pelo o aumento do volume ou ingestão de sal antes do início da terapia que deve ser iniciada com doses baixas e aumento progressivo do Perindopril Erbumina.
Na hipertensão arterial, quando a terapia prévia com diurético possa ter causado depleção de sal/volume, o diurético deve ser interrompido antes de se iniciar com o inibidor de ECA, neste caso, um diurético não poupador de potássio, pode ser posteriormente reintroduzido ou o inibidor de ECA deve ser iniciado com uma dose baixa e aumentado progressivamente.
Na insuficiência cardíaca congestiva tratada com diurético, o inibidor ECA deve ser iniciado com uma dosagem muito baixa, possivelmente após a redução da dosagem do diurético não poupador de potássio associado.
Em todos os casos, a função renal (níveis de creatinina) deve ser monitorada durante as primeiras semanas de tratamento com inibidor da ECA.
Diuréticos poupadores de potássio: (eplerenona, espironolactona)
Com eplerenona ou espironolactona em doses diárias entre 12,5mg a 50mg e com doses baixas de inibidores da ECA:
No tratamento de insuficiência cardíaca classe II - IV (NYHA) com fração de ejeção menor que 40% e tratamento prévio com uma associação de inibidor da ECA e diurético de alça, risco de hipercalemia, potencialmente fatal, especialmente em caso de não observância das recomendações da prescrição para esta combinação.
Antes de iniciar a combinação, deve-se verificar a ausência de hipercalemia e disfunção renal. Um rigoroso monitoramento da calemia e creatinemia é recomendado no primeiro mês do tratamento uma vez por semana inicialmente e, depois, mensalmente.
Anti-inflamatório não esteroidal (AINEs) incluindo aspirina ≥ 3 g por dia
Quando inibidores da ECA são administrados simultaneamente com os anti-inflamatórios não esteroidais (ex: ácido acetilsalicílico em regimes posológicos anti-inflamatórios, inibidores da COX-2 e AINES não seletivos) pode ocorrer uma atenuação do efeito anti-hipertensivo. O uso concomitante de AINE e os inibidores da ECA pode levar a um aumento do risco de piora da função renal, incluindo a possibilidade de insuficiência renal aguda, e um aumento nos níveis de potássio sérico, especialmente em pacientes com prejuízo da função renal preexistente. Esta combinação deve ser administrada com cautela, especialmente nos idosos. Os pacientes devem ser hidratados adequadamente e deve-se monitorar a função renal após início da terapia concomitante e, posteriormente, periodicamente.
Associações que devem ser avaliadas cuidadosamente:
Agentes anti-hipertensivos e vasodilatadores
O uso concomitante destes medicamentos pode aumentar o efeito hipotensor do Perindopril Erbumina. A utilização concomitante de nitroglicerina e outros nitratos, ou outros vasodilatadores pode reduzir ainda mais a pressão arterial.
Antidepressivos tricíclicos/antipsicóticos/anestésicos
O uso concomitante de alguns medicamentos anestésicos, antidepressivos tricíclicos e antipsicóticos com inibidores da ECA pode provocar uma redução adicional da pressão arterial.
Simpaticomiméticos
Os simpaticomiméticos podem reduzir os efeitos anti-hipertensivos dos inibidores da ECA.
Ouro
Reações nitritoides (sintomas que incluem rubor facial, náuseas, vômitos e hipotensão) foram raramente reportadas em pacientes com terapia concomitante de ouro injetável (aurotiomalato de sódio) e inibidor da ECA, incluindo Perindopril Erbumina.
Qual a ação da substância do Pericor?
Resultados de Eficácia
Hipertensão arterial
O Perindopril Erbumina é ativo em todos os estágios da hipertensão
- Leve, moderada ou grave.
Uma redução nas pressões arteriais sistólica e diastólica é observada tanto no paciente em posição supina quanto ortostática.
O Perindopril Erbumina reduz a resistência vascular periférica, levando a uma redução na pressão arterial. Como consequência, o fluxo sanguíneo periférico aumenta, sem nenhum efeito na frequência cardíaca.
Geralmente ocorre o aumento no fluxo sanguíneo renal, enquanto a Taxa de Filtração Glomerular (TFG) permanece inalterada.
A atividade anti-hipertensiva é máxima entre a 4ª e 6ª hora após a administração de uma dose única e é mantida por no mínimo 24 horas:
- Os efeitos no vale são aproximadamente 87-100% dos efeitos no pico.
A diminuição da pressão arterial ocorre rapidamente. Em pacientes que respondem ao tratamento, a normalização da pressão arterial é alcançada dentro de 1 mês de tratamento e é mantida sem ocorrência de taquifilaxia.
A interrupção do tratamento não causa efeito rebote. O Perindopril Erbumina reduz a hipertrofia ventricular esquerda.
Em humanos, o Perindopril Erbumina demonstrou propriedades vasodilatadoras, promovendo aumento da elasticidade das artérias de grande calibre e redução da relação média-luz das artérias de pequeno calibre.
Quando necessário, a combinação com um diurético tiazídico resulta em um efeito sinérgico aditivo. Esta associação de um inibidor da ECA com um tiazídico também pode diminuir o risco de hipocalemia induzida pelo tratamento diurético.
Insuficiência cardíaca
O Perindopril Erbumina reduz o trabalho cardíaco por uma diminuição na pré e pós-carga.
Estudos realizados em pacientes com insuficiência cardíaca demonstraram:
- Diminuição das pressões de enchimento ventricular esquerdo e direito;
- Redução da resistência vascular periférica total;
- Aumento do débito cardíaco e melhora do índice cardíaco.
Em estudos comparativos, a primeira administração de 2mg de Perindopril Erbumina em pacientes com insuficiência cardíaca leve a moderada não foi associada a qualquer redução significativa da pressão arterial em comparação com o placebo1.
Doença cérebro vascular
Um estudo multicêntrico, internacional, duplo cego, randomizado e controlado com placebo (PROGRESS) avaliou o impacto de um esquema terapêutico de 4 anos (Perindopril Erbumina, sozinho ou em combinação com o diurético indapamida) sobre o risco de recorrência do AVC (acidente vascular cerebral) em pacientes com história de doença cerebrovascular.
O desfecho primário foi AVC.
Após um período de “run in” inicial com Perindopril Erbumina 2mg durante duas semanas uma vez ao dia, 4mg foram administrados por mais duas semanas, quando necessário, a dose poderia ser ampliada para até 8mg. Em seguida, 6105 pacientes foram randomizados para placebo (n=3054) ou Perindopril Erbumina sozinho ou associado a indapamida (n=3051). Indapamida foi associada exceto quando o paciente tinha uma indicação formal ou contraindicação para o uso de diurético.
Estes tratamentos eram prescritos em adição às terapias convencionais já em uso para tratamento do AVC e/ou hipertensão ou qualquer outra patologia associada.
Todos os pacientes randomizados tinham uma história pregressa de doença cerebrovascular (AVC ou Ataque Isquêmico Transitório) nos últimos 5 anos. Não havia critério para inclusão baseado em cifras tensionais: 2916 pacientes eram hipertensos e 3189 eram normotensos.
Após uma média de acompanhamento de 3,9 anos, houve uma redução da pressão arterial (sistólica e diastólica) em média de 9,0/4,0 mmHg e uma redução significativa de 28% (95% CI [17;38], p<0.0001) no risco de recorrência do AVC (tanto isquêmico quanto hemorrágico) foi observada no grupo de pacientes tratados em comparação com o grupo placebo (10,1% vs 13,8%).
Além disso, ainda foram observadas reduções significativas no risco de:
- AVC fatal ou incapacitante (4,0% vs 5,9% correspondendo a 33% de redução de risco);
- Eventos cardiovasculares totais, definidos como morte vascular, infarto do miocárdio não fatal e AVC não fatal (15,0% vs 19,8% correspondendo a 26% de redução de risco);
- Demência relacionada ao AVC (1,4% vs 2,1% correspondendo a uma redução de risco de 34%) e declínio cognitivo severo relacionado ao AVC (1,6% vs 2,8% correspondendo a 45% de redução de risco).
Estes benefícios terapêuticos foram observados independente do fato do paciente ser hipertenso ou não, independentemente da idade, sexo, subtipo do AVC ou presença de diabetes.
Os resultados do progress demonstram que esta terapia por cinco anos resultaria em se evitar um AVC para cada 23 pacientes tratados e um evento cardiovascular maior a cada 18 pacientes tratados2.
Doença arterial coronariana estável
O estudo EUROPA foi um estudo multicêntrico, internacional, randomizado, duplo cego e controlado por placebo que teve uma duração de 4 anos.
Doze mil duzentos e dezoito (12.218) pacientes com idade superior a 18 anos foram randomizados para Perindopril Erbumina 8mg (n=6110) ou placebo (n=6108).
A população em estudo apresentava evidências de doença arterial coronariana sem evidências de sinais clínicos de insuficiência cardíaca. De um modo geral, 90% dos pacientes tiveram um infarto prévio do miocárdio e/ou uma revascularização coronariana prévia. A maioria dos pacientes recebeu a medicação em estudo além da terapêutica convencional incluindo inibidores plaquetários, agentes hipoglicemiantes e betabloqueadores.
O principal critério de eficácia foi composto por mortalidade cardiovascular, infarto do miocárdio não fatal e/ou parada cardíaca com reanimação bem-sucedida. O tratamento com Perindopril Erbumina 8mg uma vez por dia resultou em uma significativa redução absoluta no desfecho primário de 1,9% (redução do risco relativo (RRR) de 20%, 95% IC [9,4; 28,6] – p <0,001).
Em pacientes com história de infarto do miocárdio e/ou revascularização, foi observada uma redução absoluta de 2,2% correspondente a uma RRR de 22,4% (95% IC [12,0; 31,6] – p <0,001) no desfecho primário em comparação com o placebo3.
Uso pediátrico
A segurança e a eficácia do Perindopril Erbumina em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos não foram estabelecidas. Em um estudo clínico aberto, não comparativo em 62 crianças hipertensas com idade de 2 a 15 anos, com uma taxa de filtração glomerular > 30 mL / min / 1,73 m2 , os pacientes receberam Perindopril Erbumina com uma dose média de 0,07 mg / kg. A dose foi individualizada de acordo com o perfil do paciente e a resposta da pressão sanguínea até uma dose máxima de 0,135mg/kg/dia.
59 pacientes completaram o período de três meses, e 36 pacientes completaram o período de extensão do estudo, ou seja, foram acompanhandos, pelo menos, 24 meses (duração média estudo: 44 meses). Pressão arterial sistólica e diastólica mantiveram-se estáveis desde a inclusão da última avaliação em paciente previamente tratados com outros tratamentos anti-hipertensivos, e diminuiu em pacientes sem tratamento prévio. Mais de 75% das crianças apresentaram a pressão arterial sistólica e diastólica abaixo do 95% na sua última avaliação. A segurança foi consistente com o perfil de segurança conhecido do Perindopril Erbumina.
Dados de ensaios clínicos do duplo bloqueio do sistema renina-angiotensina-aldosterona
Dois grandes estudos randomizados e controlados (ONTARGET (ONgoing Telmisartan Alone and in combination with Ramipril Global Endpoint Trial) e VA NEPHRON-D (The Veterans Affairs Nephropathy in Diabetes) têm examinado o uso da combinação de um inibidor da ECA com um bloqueador do receptor da angiotensina II.
ONTARGET foi um estudo realizado em pacientes com história de doença cardiovascular ou cerebrovascular, ou diabetes mellitus tipo 2 acompanhadas de evidência de lesão de órgãos-alvo. VA NEPHRON-D foi um estudo em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 e nefropatia diabética.
Estes estudos não demonstraram qualquer efeito benéfico significativo na função renal e/ou resultados cardiovasculares e mortalidade, enquanto foi observado um aumento do risco de hipercalemia, lesão renal aguda e/ou hipotensão, em comparação com a monoterapia.
Dadas as suas propriedades farmacodinâmicas semelhantes, estes resultados são também relevantes para outros inibidores da ECA e bloqueadores dos receptores da angiotensina II.
Inibidores da ECA e bloqueadores dos receptores da angiotensina II não devem, portanto, serem utilizados concomitantemente em pacientes com nefropatia diabética.
ALTITUDE (Aliskiren Trial in Type 2 Diabetes Using Cardiovascular and Renal Disease Endpoints) foi um estudo destinado a testar o benefício da adição de alisquireno a uma terapia padrão de um inibidor da ECA ou um bloqueador do receptor da angiotensina II em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 e doença renal crônica, doença cardiovascular, ou ambas. O estudo foi interrompido precocemente devido a um risco aumentado de resultados adversos. Morte cardiovascular e acidente vascular cerebral foram numericamente mais frequentes no grupo de alisquireno do que no grupo do placebo e os eventos adversos e os eventos adversos graves de interesse (hipercalemia, hipotensão e disfunção renal) foram notificadas mais frequentemente no grupo do alisquireno do que no grupo placebo.
Referência Bibliográfica:
1Lechat P, Garnham SP, Desché P, Bounhoure JP. Efficacy and acceptability of perindopril in mild to moderate chronic congestive heart failure. Am Heart J 1993;126 (3Pt2):798-806;
Study of perindopril in chronic congestive heart rate- a six month multicenter double-blind study of perindopril versus placebo.
2Progress Collaborative Group. Effects of a perindopril-based blood pressure lowering regimen on cardiac outcomes among patients with cerebrovascular disease. European Heart Journal 2003; 24: 475- 484.
3Fox KM et al. – Efficacy of perindopril in reduction of cardiovascular events among patients with stable coronary artery disease: randomised, double-blind, placebo-controlled, multicentre trial (the EUROPA study); The Lancet 362 (9386): 782-788, 2003.
Características Farmacológicas
Propriedades Farmacodinâmicas
Grupo farmacêutico: Inibidores da ECA.
Mecanismo de ação
O Perindopril Erbumina é um inibidor da enzima que converte a angiotensina I em angiotensina II (Enzima Conversora de Angiotensina - ECA). A enzima de conversão, ou quinase, é uma exopeptidase que permite a conversão da angiotensina I no vasoconstritor angiotensina II, assim como causa a degradação do vasodilatador bradicinina em um heptapeptídeo inativo. A inibição da ECA resulta na redução da angiotensina II no plasma, que leva ao aumento da atividade da renina plasmática (pela inibição do feedback negativo de liberação da renina) e à redução da secreção de aldosterona. Uma vez que a ECA inativa a bradicinina, a inibição da ECA também resulta em um aumento da atividade dos sistemas calicreínacinina circulantes e locais (e consequentemente também ativando o sistema prostaglandina). É possível que este mecanismo contribua para ação hipotensora dos inibidores da ECA e seja parcialmente responsável por alguns dos seus efeitos adversos (como por exemplo, a tosse).
O Perindopril Erbumina age por intermédio de seu metabólito ativo, o Perindopril Erbuminaato. Os outros metabólitos não demostraram nenhuma inibição da atividade da ECA in vitro.
Propriedades Farmacocinéticas
Absorção
Após administração oral, a absorção do Perindopril Erbumina é rápida e o pico de concentração é atingido em 1 hora. A meia-vida plasmática do Perindopril Erbumina é de 1 hora.
Perindopril Erbumina é um pró-fármaco. Vinte e sete por cento (27%) da dose de Perindopril Erbumina administrado, chega a circulação sanguínea como Perindopril Erbuminaato, metabólito ativo. Além do Perindopril Erbuminaato ativo, o Perindopril Erbumina produz cinco metabólitos, todos inativos.
O pico de concentração plasmática do Perindopril Erbuminaato é atingido em 3 a 4 horas.
A ingestão de alimentos reduz a conversão em Perindopril Erbuminaato, consequentemente a sua biodisponibilidade, desse modo, o Perindopril Erbumina deve ser administrado por via oral, em dose única diária pela manhã, antes da refeição. Foi demonstrada uma relação linear entre a dose de Perindopril Erbumina e a sua exposição plasmática.
Distribuição
O volume de distribuição é aproximadamente de 0,2 l/kg para o Perindopril Erbuminaato livre. A ligação do Perindopril Erbuminaato às proteínas plasmáticas é de 20%, principalmente à enzima conversora da angiotensina, mas é dependente da concentração.
Eliminação
Perindopril Erbuminaato é eliminado na urina e a meia-vida terminal da fração livre é de aproximadamente 17 horas, resultando em estado de equilíbrio dentro de 4 dias.
População especial
A eliminação do Perindopril Erbuminaato é reduzida em pacientes idosos, e nos pacientes com insuficiência cardíaca ou renal. O ajuste da dosagem na insuficiência renal é desejável dependendo do grau da insuficiência (clearance de creatinina).
O clearance de diálise do Perindopril Erbuminaato é de 70mL/min.
Os parâmetros cinéticos do Perindopril Erbumina são modificados em pacientes com cirrose
O clearance hepático do Perindopril Erbumina é reduzido à metade. No entanto, a quantidade de Perindopril Erbuminaato formado não é reduzida e, por essa razão, não há necessidade de ajuste na dosagem.
Dados de segurança pré-clínicos
Em estudos de toxicidade crônica oral (ratos e macacos), o órgão alvo foi o rim, com danos reversíveis. Em estudos in vitro e in vivo não foi observada mutagenicidade.
Os estudos toxicológicos sobre a reprodução (camundongos, ratos, coelhos e macacos) não demonstraram sinais de embriotoxicidade ou teratogenicidade.
Contudo, os inibidores da ECA, enquanto classe, tem demonstrado provocar efeitos adversos no desenvolvimento fetal tardio, resultando em morte fetal e efeitos congênitos em roedores e coelhos:
Foram observadas lesões renais e um aumento na mortalidade peri e pós-natal. A fertilidade não foi prejudicada em ratos machos e fêmeas.
Não foi observada carcinogenicidade em estudos em longo prazo em camundongos e ratos.
Como devo armazenar o Pericor?
Conservar em temperatura ambiente (15 a 30°C). Proteger da luz e umidade.
Características físicas:
Comprimido simples de cor branca a quase branca, em formato de cápsula, biconvexo, liso de um lado e sulcado do outro lado.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Dizeres Legais do Pericor
MS - 1.0525.0036.
Farmacêutico Responsável:
Dr. Ricardo Magela Rocha.
CRF-SP nº 7.907.
Importado por:
Torrent do Brasil Ltda.
Av. Tamboré, 1180 - Módulo A5.
Barueri - SP.
CNPJ 33.078.528/0001-32.
Fabricado por:
Torrent Pharmaceuticals Ltd.
Indrad - Índia.
Venda sob prescrição médica.
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Consulta também a Bula do Perindopril Erbumina
O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica do(a) farmacêutica responsável: Karime Halmenschlager Sleiman (CRF-PR 39421). Última atualização: 2 de Abril de 2024.
Pericor 4mg, caixa com 15 comprimidos
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