Bula do Plasmaistar
Princípio Ativo: Cloreto de Sódio + Gliconato de Sódio + Acetato de Sódio Tri-Hidratado + Cloreto de Potássio + Cloreto de Magnésio Hexaidratado
Classe Terapêutica: Outras Soluções Eletrolíticas
Plasmaistar, para o que é indicado e para o que serve?
PlasmaIstar® é indicado como fonte de água e eletrólitos (como sódio, potássio e magnésio) ou como agente alcalinizante (capacidade para neutralizar ácidos).
PlasmaIstar® é compatível com sangue ou componentes sanguíneos. Pode ser utilizado antes ou após a infusão de sangue através do mesmo equipo de infusão (estrutura destinada à introdução de grande volume de líquido na corrente sanguínea), adicionado ou infundido juntamente com componentes sanguíneos, ou usado como diluente na transfusão de concentrado de hemácias (glóbulos vermelhos).
PlasmaIstar® e solução de cloreto de sódio 0,9% são igualmente compatíveis com sangue ou componentes sanguíneos.
Como o Plasmaistar funciona?
PlasmaIstar® é uma fonte rica de água e eletrólitos, e é capaz de induzir a diurese (eliminação de urina) dependendo da condição clínica do paciente.
PlasmaIstar® produz um efeito metabólico alcalinizante. Os íons de acetato e gliconato são transformados em dióxido de carbono (gás carbônico) e água, consumindo os cátions de hidrogênio.
Quais as contraindicações do Plasmaistar?
PlasmaIstar® é contraindicado para o tratamento de alcalose hipoclorêmica (deficiência de cloreto), e hipocalêmica (deficiência de potássio), casos primários de acidose metabólica grave e hipomagnésia (deficiência de magnésio).
Este medicamento é contraindicado em caso de alergia a qualquer um dos componentes do produto.
Categoria de risco C.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Como usar o Plasmaistar?
A solução somente deve ter uso intravenoso e individualizado.
A dosagem deve ser determinada por um médico e é dependente da idade, do peso, das condições clínicas do paciente, do medicamento diluído em solução e das determinações em laboratório. Antes de serem administradas, as soluções parenterais devem ser inspecionadas visualmente para se observar a presença de partículas, turvação na solução, fissuras e quaisquer violações na embalagem primária.
A Solução é acondicionada em bolsas em Sistema fechado para administração intravenosa usando equipo estéril.
Atenção: não usar embalagens primárias em conexões em série.
Tal procedimento pode causar embolia gasosa devido ao ar residual aspirado da primeira embalagem antes que a administração de fluido da segunda embalagem seja completada.
Não perfurar a embalagem, pois há comprometimento da esterilidade do produto e risco de contaminação.
Para abrir
Verificar se existem vazamentos mínimos comprimindo a embalagem primária com firmeza. Se for observado vazamento de solução, descartar a embalagem, pois a sua esterilidade pode estar comprometida.
No preparo e administração das Soluções Parenterais (SP), devem ser seguidas as recomendações da Comissão de Controle de Infecção em Serviços de Saúde quanto a desinfecção do ambiente e de superfícies, higienização das mãos, uso de EPIs e desinfecção de ampolas, pontos de adição dos medicamentos e conexões das linhas de infusão.
- Remover o protetor de plástico do tubo de saída da solução no fundo da embalagem, quando presente.
- Fazer a assepsia da embalagem primária utilizando álcool 70%.
- Suspender a embalagem pela alça de sustentação.
- Conectar o equipo de infusão da solução. Consultar as instruções de uso do equipo.
- Administrar a solução, por gotejamento contínuo, conforme prescrição médica.
Se for necessária medicação suplementar, seguir as instruções descritas a seguir antes de preparar a solução para administração.
Para adição de medicamentos
Atenção: Verificar se há incompatibilidade entre o medicamento e a solução e, quando for o caso, se há incompatibilidade entre os medicamentos.
Apenas as embalagens que possuem dois sítios, um sítio para o equipo e um sítio próprio para a administração de medicamentos, poderão permitir a adição de medicamentos nas soluções parenterais.
Para administração de medicamentos antes da administração da solução parenteral
- Preparar o sítio de injeção fazendo sua assepsia.
- Utilizar uma seringa com agulha estéril para perfurar o sítio próprio para administração de medicamentos e injetar o medicamento na solução parenteral.
- Misturar o medicamento completamente na solução parenteral.
- Pós liofilizados devem ser reconstituídos/suspendidos no diluente estéril e apirogênico adequado antes de ser adicionados à solução parenteral.
Para administração de medicamentos durante a administração da solução parenteral
- Fechar a pinça do equipo de infusão.
- Preparar o sítio próprio para administração de medicamentos, fazendo sua assepsia.
- Utilizar seringa com agulha estéril para perfurar o sítio e adicionar o medicamento na solução parenteral.
- Misturar o medicamento completamente na solução parenteral.
- Prosseguir a administração.
Posologia do Plasmaistar
A posologia deve ser seguida conforme a orientação médica. A posologia depende da idade, do peso e da condição clínica do paciente, bem como das determinações laboratoriais.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O que devo fazer quando me esquecer de usar o Plasmaistar?
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou do seu médico, ou cirurgião-dentista.
Quais cuidados devo ter ao usar o Plasmaistar?
PlasmaIstar® deve ser utilizado com muito cuidado em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva (condição em que o coração é incapaz de bombear sangue suficiente para atender as necessidades do organismo), insuficiência renal grave (mau funcionamento dos rins) e em estados clínicos em que há edema (inchaço) com retenção de sódio.
PlasmaIstar® deve ser utilizado com muito cuidado em pacientes com hipercalemia (aumento da quantidade de potássio no sangue), insuficiência renal severa e em condições em que há retenção de potássio.
PlasmaIstar® deve ser utilizado com muito cuidado em pacientes com alcalose metabólica ou respiratória (pH do sangue acima do normal). A utilização de íons acetato e gliconato deve ser feita com muito cuidado em condições em que há maior nível ou utilização prejudicada desses íons, tal como na insuficiência hepática grave.
A utilização intravenosa de PlasmaIstar® pode causar sobrecarga de fluidos e/ou solutos, resultando na diluição das quantidades de eletrólitos no soro sanguíneo, super-hidratação (excesso de reposição de água e eletrólitos), estados congestivos (acúmulo anormal ou excessivo de sangue em uma parte do corpo) ou edema pulmonar (acúmulo de líquido no pulmão). O risco de estados de diluição é inversamente proporcional às concentrações de eletrólitos da injeção. O risco de sobrecarga de soluto em causar estados congestivos com edema periférico e pulmonar é diretamente proporcional às concentrações de eletrólito da injeção.
Em pacientes com função renal diminuída, a utilização de PlasmaIstar® pode resultar em retenção de sódio ou potássio. São necessárias avaliações clínicas e determinações laboratoriais periódicas para monitorar as alterações do equilíbrio de fluidos, concentração de eletrólitos e equilíbrio ácido-base durante a terapia parenteral (medicamentos não usados por via oral) prolongada ou sempre que a condição do paciente justificar essa avaliação.
Seu médico deve administrar PlasmaIstar® com cuidado. PlasmaIstar® deve ser utilizado exclusivamente por via intravenosa. O uso de outras vias não é recomendado.
Deve-se utilizar infusão de alto volume sob monitorização específica em pacientes com insuficiência cardíaca ou pulmonar, e em pacientes com liberação não osmótica de vasopressina (incluindo SIHAD), devido ao risco de hiponatremia hospitalar adquirida.
A hiponatremia aguda pode causar encefalopatia hiponatrêmica aguda (edema cerebral) caracterizada por cefaléia, náusea, convulsões, letargia e vômitos. Pacientes com edema cerebral particularmente apresentam risco de lesão cerebral grave, irreversível e risco de vida.
Soluções contendo magnésio devem ser utilizadas com cautela em pacientes com miastenia grave (doença autoimune), hipermagnesemia (excesso de magnésio no sangue) ou em condições de predisposição, incluindo mas não limitando-se, a insuficiência renal grave ou terapia de magnésio tal como, eclâmpsia (aumento da pressão arterial durante a gestação).
PlasmaIstar® deve ser administrado com cautela em pacientes com hipervolemia (aumento de fluidos no organismo), hiper-hidratação e/ou pacientes com retenção de sódio e edema (inchaço) como em casos de pacientes com hiperaldosteronismo primário e secundário e pré-eclâmpsia (aumento da pressão arterial durante a gestação).
PlasmaIstar® não contém cálcio, e um aumento do pH pode diminuir a concentração de cálcio ionizado (não ligado a proteína). PlasmaIstar® deve ser administrado com especial cuidado, se for o caso, a pacientes com hipocalcemia (aumento dos níveis de cálcio). PlasmaIstar® deve ser administrado com cuidado em pacientes com hipercalemia ou condições predispostas a hipercalemia (como insuficiência renal grave ou insuficiência adrenocortical, desidratação aguda ou lesão tecidual extensa ou queimaduras) e em pacientes com doença cardíaca.
Uso em Idosos, Crianças e Outros Grupos de Risco
Uso em crianças
As concentrações de eletrólitos do plasma devem ser estreitamente monitoradas em pacientes pediátricos, pois esses pacientes podem ter a capacidade diminuída para regular fluidos e eletrólitos. A infusão hipotônica de fluidos juntamente com a secreção não osmótica de ADH pode resultar em uma hiponatremia (baixo nível de sódio). A hiponatremia pode levar a dores de cabeça, náuseas, convulsões, letargia, coma, edema cerebral e em alguns casos pode ser fatal, e com isso a encefalopatia hiponatrêmica é considerada uma emergência médica.
A segurança e a eficácia de PlasmaIstar® em pacientes pediátricos não foram estabelecidas por estudos clínicos adequados e monitorados. No entanto, o uso de soluções eletrolíticas na população pediátrica é mencionado em literatura médica. As advertências, precauções e reações adversas identificadas em outros grupos devem ser observadas na população pediátrica.
Uso em idosos
Estudos clínicos de PlasmaIstar® não incluíram números suficientes de participantes a partir de 65 anos de idade para determinar se essa população responde de forma diferente dos participantes mais jovens. Outra experiência clínica relatada não identificou diferenças nas respostas entre pacientes idosos e os mais jovens. De modo geral, a seleção da dose para um paciente idoso deve ser cuidadosa, geralmente começando no limite inferior da faixa posológica, refletindo a maior frequência de redução da função hepática, renal ou cardíaca e de doença concomitante ou terapia medicamentosa. Ajustes de dose para idosos, crianças e outros grupos de risco estão descritos no item específico para estes casos.
Gravidez e Amamentação
Não foram efetuados estudos de reprodução animal com PlasmaIstar®. Também não se sabe se PlasmaIstar® pode prejudicar o feto quando utilizado a uma gestante ou se pode afetar a capacidade de reprodução. PlasmaIstar® deve ser utilizado em gestantes somente se indiscutivelmente necessário.
Categoria de risco C.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas
Não há informações sobre os efeitos de PlasmaIstar® sobre a capacidade de dirigir ou operar um automóvel ou outras máquinas pesadas.
Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Plasmaistar?
As reações que podem ocorrer devido à solução ou à técnica de utilização incluem febre, infecção no local da injeção, trombose venosa (formação de um coágulo nos vasos sanguíneos) ou flebite (inflamação da parede interna de uma veia) estendendo-se do local de injeção, extravasamento e hipervolemia (aumento do volume sanguíneo).
As seguintes reações adversas foram relatadas após a comercialização do medicamento:
Hipersensibilidade, doenças do sistema imune incluindo choque anafilático com as seguintes manifestações, taquicardia, palpitações, dor no peito, desconforto, dispneia, aumento da frequência respiratória, hiperemia, astenia, sensação anormal, piloereção, edema periférico, febre, hipotensão (pressão baixa), urticária (lesões vermelhas e inchadas), calafrios, tosse e hipercalemia (aumento dos níveis de potássio no sangue).
Distúrbios gerais e condições do local de administração
Reações no local de infusão (por exemplo, dor no local de infusão, sensação de ardor).
As reações adversas relatadas com outras soluções semelhantes são:
- Outras manifestações de reações de hipersensibilidade/infusão.
- Hipotensão, chiado, urticária, suor frio, calafrios.
- Hipercalemia.
- Hiponatremia.
- Encefalopatia hiponatrêmica.
Em caso de reações indesejáveis, suspender a infusão, procurar uma avaliação médica e guardar o restante do fluido para análise, se necessário.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Apresentações do Plasmaistar
Solução para infusão 5,26 mg/mL + 5,02 mg/mL + 3,68 mg/mL + 0,37 mg/mL + 0,30 mg/mL. Caixa contendo 30 bolsas plásticas de 500 mL.
Via de administração: intravenosa e individualizada.
Sistema fechado - soluflex.®
Uso adulto e/ou pediátrico.
Qual a composição do Plasmaistar?
Cada mL contém
Cloreto de sódio (D.C.B.: 02421) | 5,26 mg (0,526%) |
Gliconato de sódio (D.C.B.: 09452) | 5,02 mg (0,502%) |
Acetato de sódio tri-hidratado (D.C.B.: 00088) | 3,68 mg (0,368%) |
Cloreto de potássio (D.C.B.: 02415) | 0,37 mg (0,037%) |
Cloreto de magnésio hexaidratado (D.C.B.: 02400) | 0,30 mg (0,030%) |
Excipientes: hidróxido de sódio e água para injetáveis.
Osmolaridade | 294 mOsm/L** |
Conteúdo calórico | 21 Kcal/L |
pH | 6,5 a 8,0 |
**A faixa normal de osmolaridade fisiológica é de 280 a 310 mOsm/L. A utilização de soluções substancialmente hipertônicas (solução que apresenta maior quantidade de substâncias que outra solução) pode causar danos nas veias.
Conteúdo eletrolítico
Sódio (Na+) | 140 mEq/L |
Potássio (K+) | 5 mEq/L |
Magnésio (Mg2+) | 3 mEq/L |
Cloreto (Cl-) | 98 mEq/L |
Gliconato | 23 mEq/L |
Acetato | 27 mEq/L |
Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Plasmaistar maior do que a recomendada?
Uma administração excessiva pode resultar em alcalose metabólica (desequilíbrio ácido base) acompanhada de hipocalemia com diminuição dos níveis séricos de cálcio e magnésio. Dependendo do volume e da taxa de administração pode ocorrer hipervolemia, congestão pulmonar, edema e hipermagnesemia.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.
Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Plasmaistar com outros remédios?
Não estão disponíveis informações completas sobre interações medicamentosas. Deve-se ter cautela no uso de PlasmaIstar® em pacientes que recebem corticosteroides (conjunto de hormônios com efeito anti-inflamatório) ou corticotropina (hormônio da glândula hipofisária). Devido ao efeito alcalinizante PlasmaIstar® deve ser administrado com cautela em pacientes com problemas renais. O clearance (depuração) renal de medicamentos ácidos tais como salicilatos, barbitúricos e lítio pode ser aumentada.
O clearance (depuração) renal de medicamentos alcalinos, tais como simpatomiméticos (ex. efedrina, pseudoefedrina), quinidina, ou dextroanfetamina (dexanfetamina), sulfato, pode ser diminuído. Devido ao teor de potássio PlasmaIstar® deve ser administrado com cautela em pacientes tratados com medicamentos que podem causar ou aumentar o risco de hipercalemia (aumento dos níveis de potássio), tais como poupadores diuréticos de potássio (amiloride, espironolactona, trianterene), com inibidores da ECA, angiotensina II antagonista do receptor, ou os imunossupressores tacrolimus e ciclosporina.
Recomenda-se precaução quando se administra a doentes tratados com fármacos que levam a um aumento do efeito da vasopressina.
Os fármacos listados abaixo aumentam o efeito da vasopressina, levando à redução da excreção de água livre de eletrólitos renais e podem aumentar o risco de hiponatremia após o tratamento com fluidos intravenosos.
Drogas que estimulam a liberação de vasopressina, como clorpropamida, clofibrato, carbamazepina, vincristina, inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs), 3,4-metilenodioxi-N-metanfetamina, ifosfamida, antipsicóticos, opioides. Drogas que potencializam a ação da vasopressina, como clorpropamida, antiinflamatórios não esteróides (AINEs), ciclofosfamida.
Análogos da vasopressina, como desmopressina, ocitocina, vasopressina e terlipressina. Recomenda-se precaução quando se administra a doentes tratados com fármacos que possam aumentar o risco de hiponatremia, tais como diuréticos e antiepilépticos (por exemplo, oxcarbazepina).
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Qual a ação da substância do Plasmaistar?
Resultados de Eficácia
De acordo com Chowdhury e colaboradores (2012) a infusão de grandes volumes de solução salina a 0,970 pode causar acidose por hipercloremi, sobrecarga de fluidos, edema intersticial e eventos adversos no período pós-operatório.
Segundo Chua e colaboradores (2012) as soluções eletrolíticas balanceadas com uma associação de cloreto de sódio, gliconato de sódio, acetato de sódio, cloreto de potássio e cloreto de magnésio são fisiologicamente mais similares a composição do fluido corporal, com moderado efeito alcalinizante e mais eficaz em reverter quadros de acidemia.
Conforme Morgan (2005) fluidos com uma associação de cloreto de sódio, gliconato de sódio, acetato de sódio, cloreto de potassio e cloreio de magnésio, com alta diferença na força iônica (50 mEq/L) podem ser utilizados de forma efetiva em casos de cetoacidose diabética ou durante choque hipovolêmico por prover ânions orgânicos que são metabolizados mais rapidamente.
Em estudo realizado por Chua e colaboradores (2012) os pacientes adultos com cetoacidose diábetica que utilizaram solução cristaloide balanceada, cloreto de sódio, gliconato de sódio, acetato de sódio, cloreto de potiíssio e cloreto de magnésio, apresentaram resolução da acidose metabólica mais rapidamente e menor hipercloremia do que aqueles que utilizaÍam solução a 0,9%.
Adultos que sofreram trauma e necessitavam de transfusão sanguíne, intubação ou operação foram aleatorizados parareceber durante oprocesso de ressucitação solução salina a 0,9% ou uma associação de cloreto de sódio, gliconato de sódio, acetato de sódio, cloieto de potríssio e cloreto de magnésio durante as primeiras 24 h após o acidente. Ambos os tratamentos foram efetivos com terapia de reposição de fluidos, mas o grupo utilizando uma associação de cloreto de sódio, gliconato de sódio, acetato de sódio, cloreto de potássio e cloreto de magnésio apresentou melhor balanço ácido-base e menor incidência de hipercloremia (Young et al,2014).
Em um estudo observacional prospectivo realizado por Shaw e colaboradores (2012) pua avaliar a utilização de soluções cristaloides em pacientes que realizaram cirurgia abdominial, 30994 pacientes utilizaram solução salina a 0,9%, enquanto que 926 utilizaram uma associação de cloreto de sódio, gliconato de sódio, acetato de sódio, cloreto de potrássio e cloreto de magnésio.
Ambas as soluções são eficazes em repor a perda de fluidos, mas uma associação de cloreto de sódio, gliconato de sódio, acetato de sódio, cloreto de potássio e cloreto de magnésio apresentou menor incidência de eventos adversos.
Portanto, baseando-se nos estudos, podemos afirmar a eficácia e segurança da solução injetável contendo sódio, potassio, magnésio, cloreto, acetato e gluconato como fonte de água e eletrólitos ou como agente alcalinizante.
Características Farmacológicas
Cloreto de Sódio + Gliconato de Sódio + Acetato de Sódio Tri-Hidratado + Cloreto de Potássio + Cloreto de Magnésio Hexaidratado (substâcia ativa) é uma fonte rica de água e eletrólitos, e é capaz de induzir a diurese dependendo da condição clínica do paciente.
Cloreto de Sódio + Gliconato de Sódio + Acetato de Sódio Tri-Hidratado + Cloreto de Potássio + Cloreto de Magnésio Hexaidratado (substâcia ativa) produz um efeito metabólico alcalinizante. Os íons de acetato e gliconato são metabolizados até o dióxido de carbono e água, o que requer o consumo de cátions de hidrogênio.
Como devo armazenar o Plasmaistar?
A exposição de produtos farmacêuticos ao calor deve ser evitada. O produto deve ser armazenado em temperatura ambiente (entre 15ºC a 30ºC). Proteger da luz e umidade.
Prazo de validade: 24 meses após a data de fabricação.
Número de lote e data de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Não guardar a solução contendo aditivos.
Características do produto
Líquido, límpido, incolor e inodoro. Isento de partículas estranhas.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Dizeres Legais do Plasmaistar
Reg. M.S. nº. 1.0311.0149
Resp. Técnico:
Caroline Fagundes do Amaral Lenza
CRF-GO nº 5554
Halexistar Indústria Farmacêutica S/A
Br 153, Km 3, Conjunto Palmares, Goiânia-GO
CEP: 74775-027
C.N.P.J. 01.571.702/0001-98
Insc. Estadual: 10.001.621-9
Indústria Brasileira
SAC
0800 646 6500
sac@halexistar.com.br
Uso restrito a hospitais.
Venda sob prescrição médica.
Quer saber mais?
Consulta também a Bula do Cloreto de Sódio + Gliconato de Sódio + Acetato de Sódio Tri-Hidratado + Cloreto de Potássio + Cloreto de Magnésio Hexaidratado
O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica do(a) farmacêutica responsável: Karime Halmenschlager Sleiman (CRF-PR 39421). Última atualização: 9 de Outubro de 2024.
Plasmaistar bolsa de sistema fechado com 500mL de solução para infusão intravenosa
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