Quenzor 25mg, caixa com 20 cápsulas duras de liberação prolongada
LibbsQuenzor 25mg, caixa com 20 cápsulas duras de liberação prolongada
LibbsDose
Quantidade na embalagem
Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
Não pode ser partido
Temperatura ambiente
Bula do Quenzor
Quenzor® está indicado para o tratamento da hipertensão arterial (pressão alta) - redução da pressão arterial, da morbidade e do risco de mortalidade de origem cardiovascular e coronária (incluindo morte súbita); angina do peito; adjuvante na terapia da insuficiência cardíaca crônica sintomática, leve a grave: aumento da sobrevida, redução da hospitalização, melhora da função ventricular esquerda, melhora na classe funcional da New York Heart Association (NYHA) e melhora na qualidade de vida; alterações do ritmo cardíaco, incluindo especialmente taquicardia supraventricular; tratamento de manutenção após infarto do miocárdio; alterações cardíacas funcionais com palpitações; prevenção de crises de enxaqueca.
Quenzor® pertence a uma classe de medicamentos chamada betabloqueadores, que age reduzindo o esforço do coração.
Quenzor® é uma cápsula de liberação controlada, que libera o medicamento por um tempo controlado, assegurando um efeito por mais de 24 horas. Em geral, o início do efeito é observado dentro de algumas horas, mesmo em baixas doses de metoprolol. O efeito anti-hipertensivo máximo de qualquer faixa de dose de metoprolol deverá ser atingido após uma semana de terapia.
Você não deve utilizar Quenzor® nas seguintes situações:
- Se tiver alergia ao metoprolol, aos demais componentes da fórmula ou a outros betabloqueadores;
- Bloqueio atrioventricular de segundo ou terceiro grau, insuficiência cardíaca não compensada instável (ou seja, edema pulmonar [água no pulmão], hipoperfusão [baixa taxa de oxigênio nos órgãos do corpo] ou hipotensão arterial [pressão baixa]), e se houver necessidade de terapia inotrópica (indução da contração cardíaca) contínua ou intermitente por meio de agonistas do receptor beta, bradicardia sinusal clinicamente relevante, síndrome do nó sinoatrial (a não ser que você faça uso de um marca-passo permanente), choque cardiogênico e arteriopatia periférica (doença das artérias periféricas) grave;
- O metoprolol não deve ser administrado para pacientes com suspeita de infarto agudo do miocárdio, enquanto a frequência cardíaca for menor que 45 batimentos/minuto, o intervalo PQ for maior que 0,24 segundos ou a pressão arterial sistólica for menor que 100 mmHg.
Quenzor® deve ser administrado em dose única diária por via oral, com líquido, podendo ser ingerido com as refeições ou com o estômago vazio.
Hipertensão
A dosagem recomendada para pacientes com hipertensão leve à moderada é 50 mg de Quenzor® uma vez ao dia. Em pacientes que não respondem a 50 mg, a dose pode ser aumentada para 100 a 200 mg uma vez ao dia e/ou combinada com outros agentes anti-hipertensivos.
O tratamento anti-hipertensivo de longa duração com doses diárias de 100-200 mg de metoprolol tem demonstrado reduzir a mortalidade total incluindo morte cardiovascular súbita, acidente vascular cerebral e eventos coronários em pacientes hipertensos.
Angina do peito
A dosagem recomendada é 100-200 mg de Quenzor® uma vez ao dia. Se necessário, Quenzor® pode ser combinado com outros agentes antianginosos.
Insuficiência cardíaca crônica
A dose de Quenzor® deve ser ajustada individualmente em pacientes com insuficiência cardíaca crônica estabilizada com outro tratamento de insuficiência cardíaca. A dose inicial recomendada durante as duas primeiras semanas é uma cápsula de 25 mg uma vez ao dia.
Recomenda-se que os pacientes com classes funcionais III-IV de NYHA comecem com metade de um comprimido de succinato de metoprolol 25 mg na primeira semana. Neste caso, as cápsulas de liberação prolongada de succinato de metoprolol (como Quenzor®) não são adequadas para a terapia inicial em pacientes que exigem uma dose inicial inferior a 25 mg por dia. Recomenda-se que a dose seja dobrada a cada 2 semanas, até uma dose máxima de 200 mg de metoprolol uma vez ao dia (ou até a dose máxima tolerada). Durante o tratamento à longo prazo, o objetivo deve ser atingir a dose de 200 mg de metoprolol uma vez ao dia (ou a dose máxima tolerada).
Em cada nível posológico, o paciente deve ser avaliado cuidadosamente no que se refere à tolerabilidade.
Em caso de hipotensão arterial (queda da pressão arterial), pode ser necessário reduzir a medicação concomitante. A hipotensão arterial inicial não significa necessariamente que a dose não possa ser tolerada no tratamento crônico, mas o paciente deve ser mantido com a menor dose, até se estabilizar.
Arritmias cardíacas (alterações anormais da frequência dos batimentos do coração)
A dosagem recomendada é de 100-200 mg de Quenzor® uma vez ao dia.
Tratamento de manutenção após infarto do miocárdio
Foi demonstrado que o tratamento de longo prazo com o metoprolol na dose de 200 mg, administrada uma vez ao dia, reduz o risco de morte (incluindo morte súbita) e o de reinfarto do miocárdio (também em pacientes com diabetes mellitus).
Alterações cardíacas funcionais com palpitações
A dosagem recomendada é 100 mg uma vez ao dia. Se necessário, a dose pode ser aumentada para 200 mg.
Profilaxia da enxaqueca
A dosagem recomendada é 100-200 mg uma vez ao dia.
Crianças
Há experiência limitada do tratamento de crianças com succinato de metoprolol.
Insuficiência hepática (funcionamento anormal do fígado)
Normalmente, não é necessário ajuste de dose em pacientes com cirrose hepática, porque o metoprolol tem baixa taxa de ligação proteica (5%- 10%). Quando há sinais de sério comprometimento da função hepática (por exemplo, pacientes submetidos à cirurgia de derivação), deve-se considerar a redução da dose.
Insuficiência renal (funcionamento anormal dos rins)
Não é necessário ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal.
Idosos
Não é necessário ajuste de dose.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Se você esquecer de tomar uma cápsula de Quenzor®, deverá tomá-la assim que lembrar, contanto que seja pelo menos 12 horas antes da próxima dose. Se lembrar após 12 horas ou mais, deverá tomar somente a dose do dia seguinte. As próximas doses deverão ser tomadas no horário habitual.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Quenzor® deve ser utilizado com cuidado nas seguintes situações:
- Se estiver em tratamento para asma;
- Se tiver uma alteração preexistente da condução AV de grau moderado (condução do impulso elétrico entre átrio e ventrículo, fazendo com que o coração não bata em ritmo correto);
- Se desenvolver bradicardia (diminuição na frequência dos batimentos do coração) significativa;
- Se for portador de feocromocitoma (tipo de tumor, geralmente benigno, localizado na glândula suprarrenal).
O tratamento com Quenzor® não deve ser interrompido abruptamente. Se houver necessidade de descontinuar o tratamento com Quenzor®, recomenda-se que seja feito de forma gradual.
Antes de cirurgias, informe seu médico ou cirurgião-dentista que você está utilizando Quenzor®.
Quenzor® não deve ser utilizado durante a gravidez ou lactação a menos que seu uso seja considerado essencial. Os medicamentos da classe dos betabloqueadores podem causar danos ao feto ou parto prematuro.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Verifique sua reação ao Quenzor® antes de dirigir veículos e operar máquinas porque, ocasionalmente, pode ocorrer tontura ou fadiga (cansaço).
Este medicamento pode causar doping.
Atenção: Este produto (Quenzor® 25 mg e Quenzor® 50 mg) contém o corante amarelo de Tartrazina que pode causar reações de natureza alérgica, entre as quais asma brônquica, especialmente em pessoas alérgicas ao ácido acetilsalicílico.
- Reação muito comum (ocorre em 10% ou mais dos pacientes que utilizam este medicamento): fadiga e astenia (fraqueza).
- Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): bradicardia, alterações posturais da pressão arterial (muito raramente com desmaio), mãos e pés frios, fenômeno de Raynaud (extremidades frias, arroxeadas e sensação de formigamento), palpitações, vertigem, dor de cabeça, enjoo, dor abdominal, diarreia, prisão de ventre e dispneia de esforço (dificuldades respiratórias ao esforço).
- Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): piora dos sintomas de insuficiência cardíaca, choque cardiogênico em pacientes com infarto agudo do miocárdio, bloqueio cardíaco de primeiro grau, edema (inchaço), dor precordial (dor no peito), hipotensão arterial, parestesia (formigamento), cãibras musculares, vômitos, ganho de peso, depressão, dificuldade de concentração, sonolência ou insônia, pesadelos, broncoespasmo (chiado no peito), erupção cutânea (na forma de urticária psoriasiforme e lesões cutâneas distróficas) e aumento da sudorese.
- Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): alterações da condução elétrica cardíaca, arritmias cardíacas (batimentos irregulares do coração), boca seca, alterações de testes da função hepática, nervosismo, ansiedade, impotência/disfunção sexual, rinite, distúrbios da visão, irritação e/ou ressecamento dos olhos, conjuntivite e perda de cabelo.
- Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): gangrena (em pacientes com alterações de circulação periférica grave preexistentes), trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas no sangue com ou sem aparecimento de hematomas), agranulocitose (diminuição do número de um tipo de glóbulos brancos [granulócitos] no sangue), púrpura trombocitopênica (doença sanguínea adquirida caracterizada pela trombocitopenia), hepatite, artralgia (dor nas articulações), amnésia/comprometimento da memória, confusão, alucinações, zumbido, distúrbios do paladar, sensibilidade à luz e piora da psoríase.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Atenção: este produto é um medicamento que possui nova forma farmacêutica no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.
Cápsula dura de liberação prolongada de 25 mg, 50 mg ou 100 mg
Embalagens com 20, 30, 60 e 90 cápsulas.
Uso oral.
Uso adulto.
Quenzor® 25 mg
Cada cápsula dura de liberação prolongada contém 23,75 mg de succinato de metoprolol (equivalente a 25 mg de tartarato de metoprolol).
Excipientes: celulose microcristalina, hiprolose, talco, etilcelulose, álcool cetílico, citrato de trietila e macrogol.
Componentes da cápsula: dióxido de titânio, gelatina, vermelho de eritrosina dissódica e amarelo de tartrazina.
Quenzor® 50 mg
Cada cápsula dura de liberação prolongada contém 47,50 mg de succinato de metoprolol (equivalente a 50 mg de tartarato de metoprolol).
Excipientes: celulose microcristalina, hiprolose, talco, etilcelulose, álcool cetílico, citrato de trietila e macrogol.
Componentes da cápsula: dióxido de titânio, gelatina, vermelho de eritrosina dissódica e amarelo de tartrazina.
Quenzor® 100 mg
Cada cápsula dura de liberação prolongada contém 95 mg de succinato de metoprolol (equivalente a 100 mg de tartarato de metoprolol).
Excipientes: celulose microcristalina, hiprolose, talco, etilcelulose, álcool cetílico, citrato de trietila e macrogol.
Componentes da cápsula: dióxido de titânio, gelatina e óxido de ferro amarelo.
Sintomas
Hipotensão, insuficiência cardíaca aguda, bradicardia e bradiarritmias, distúrbios na condução elétrica cardíaca e broncoespasmo.
Tratamento
Deve ser realizado em local com medidas de atendimento, monitoramento e supervisão adequados.
Em caso de ingestão de uma quantidade de medicamento maior do que a prescrita, você deve imediatamente entrar em contato com o seu médico.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001 se você precisar de mais orientações.
Quenzor® deve ser utilizado com cuidado em pacientes que estão tomando os seguintes medicamentos:
- Antiarrítmicos (quinidina e amiodarona), anti-histamínicos, antagonistas dos receptores de histamina-2, antidepressivos, antipsicóticos, inibidores da COX-2 (anti-inflamatórios), rifampicina, hidralazina, bloqueadores ganglionares simpáticos, outros betabloqueadores (inclusive na forma de colírio), inibidores da MAO (monoaminoxidase), antagonistas do cálcio (verapamil e diltiazem), anestésicos inalatórios, indometacina, outros inibidores da prostaglandina sintetase, adrenalina.
Se você estiver tomando Quenzor® e clonidina concomitantemente, não interrompa o tratamento de um desses medicamentos sem consultar seu médico.
O álcool, quando utilizado com Quenzor®, pode aumentar as concentrações de metoprolol no sangue e assim, aumentar os efeitos do medicamento.
Se você estiver tomando hipoglicemiantes (medicamentos para diabetes por via oral), seu médico pode precisar ajustar a dose.
Interferências com exames laboratoriais
O uso de Quenzor® pode ocasionar níveis séricos elevados das transaminases, fosfatase alcalina e lactato desidrogenase (LDH).
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Resultados de Eficácia
Insuficiência cardíaca
Em pacientes com sintomas de insuficiência cardíaca (classe funcional da New York Heart Association (NYHA) II-IV) e fração de ejeção reduzida (≤ 0,40), Succinato de Metoprolol demonstrou aumentar a sobrevida e reduzir o número de hospitalizações em consequência do agravamento da insuficiência cardíaca. Além disso, o tratamento com Succinato de Metoprolol aumentou a fração de ejeção, reduziu o volume diastólico final e o volume sistólico final do ventrículo esquerdo, melhorou a classe funcional de NYHA e aumentou a qualidade de vida.
No estudo MERIT-HF (Succinato de Metoprolol CR/XL Randomized Intervention Trial in Congestion Heart Failure) o tratamento com Succinato de Metoprolol adicionado ao tratamento padrão com inibidores da ECA e diuréticos, em pacientes com FEVE (fração de ejeção do ventrículo esquerdo) reduzida e sintomas de insuficiência cardíaca crônica, de leve à grave, reduziu:
- Em 34% a mortalidade por qualquer causa (p=0,0062 (ajustado), p=0,00009 (nominal));
- Em 19% a mortalidade por eventos combinados e todas as causas de hospitalização (p=0,00012);
- Em 31% a mortalidade por eventos combinados e hospitalização por agravamento da insuficiência cardíaca (p=< 0,00001);
- Em 32% a mortalidade por eventos combinados e transplante do coração (p=0,0002);
- Em 38% a mortalidade cardiovascular (p=0,00003);
- Em 41% a morte súbita (p=0,0002);
- Em 49% a mortalidade devido ao agravamento da insuficiência cardíaca (p=0,0023);
- Em 39% a incidência de morte cardíaca e infarto agudo do miocárdio não-fatal (p=< 0,00001);
- Em 32% a mortalidade por eventos combinados, hospitalização devido ao agravamento da insuficiência cardíaca, e consulta devido à piora da insuficiência cardíaca (p=< 0,00001);
- Em 30% o número de hospitalizações devido ao agravamento da insuficiência cardíaca e em 15% o número de hospitalizações devido a causas cardiovasculares (p=0,0003). (Hjalmarson A et al. JAMA 2000; 283: 1295-302; MERIT-HF Study Group. Lancet 1999; 353: 2001-7).
Hipertensão arterial
Em um estudo comparativo com placebo, que usou dados de três amostras combinadas, Succinato de Metoprolol foi significativamente superior na redução da pressão arterial supina após 24 horas (Westergren et al. Curr Ther Res 1994; 55:142-8).
Angina do peito
Em um estudo controlado com placebo, houve uma redução significativa do número de crises anginosas. Além disso, houve também um aumento significativo na capacidade de exercício (Bongers V, Sabin GV. Clin Drug Invest 1999; 17: 103-10; Egstrup K et al. Eur J Clin Pharmacol 1988; 33(suppl): S45-9).
Pós-infarto
Sabe-se que no pós-infarto, os pacientes que recebem betabloqueadores podem apresentar uma melhora na sobrevida de até 40%. Em um estudo que comparou doses de Succinato de Metoprolol de 50, 100 e 200 mg por dia, mostrou-se que após 5 anos houve uma mortalidade de 33% nos pacientes que receberam 200 mg/dia enquanto no grupo de pacientes que não receberam betabloqueadores, a mortalidade foi de 61% (Herlitz J et al. Cardiovasc Drugs Ther 2000; 14(6): 589-95).
Arritmias
A estimulação beta-adrenérgica aumenta a magnitude da atividade da corrente de cálcio, aumenta a repolarização do potássio e do cloreto e aumenta a atividade de marcapasso (aumentando o ritmo sinusal).
Além disso, um estresse agudo pode diminuir os níveis do potássio. Assim, o uso de fármacos betabloqueadores, que inibem esses efeitos, pode ter uma ação antiarrítmica através da redução da frequência cardíaca, redução do cálcio intracelular e da redução do automatismo após a despolarização. Em tecidos isquemiados agudamente, os betabloqueadores aumentam a necessidade de energia para fibrilar o coração, o que é um efeito antiarrítmico. Esses efeitos parecem ser os responsáveis pela redução de mortalidade em pacientes pós infartados tratados com Succinato de Metoprolol.
Assim como com os bloqueadores de canal de cálcio, um importante efeito do tratamento com betabloqueadores é o aumento do tempo de condução do nó AV. Assim, os betabloqueadores também são úteis no controle de arritmias reentrantes que envolvam o nó AV e no controle da resposta ventricular na fibrilação atrial (Sanguinetti MC et al. J General Physiol 1990; 96: 195-215; Hume JR & Harvey RD Am J Physiol 1991; 261: C399-412; Anderson JL et al. Am J Cardiol 1983; 51: 1196-1202; Roden DM In: The Pharmacological Basis of Therapeutics, Ninth Edition, 1996, Hardman JG & Limbird LE (eds)).
Profilaxia da enxaqueca
A eficácia dos betabloqueadores na profilaxia das crises de enxaqueca já é bem estabelecida. Vários estudos mostram que o Succinato de Metoprolol na dose de 200 mg/dia é eficaz na redução do número de crises de enxaqueca. No entanto, doses menores também podem ser eficazes em alguns pacientes (Limmroth V, Michel MC Br J Clin Pharmacol 2001; 52(3): 237-43).
Características Farmacológicas
Propriedades Farmacodinâmicas
O Succinato de Metoprolol é um bloqueador beta-1 seletivo, isto é, bloqueia os receptores beta-1 em doses muito menores que as necessárias para bloquear os receptores beta-2.
O Succinato de Metoprolol possui um insignificante efeito estabilizador de membrana e não apresenta atividade agonista parcial.
O Succinato de Metoprolol reduz ou inibe o efeito agonista das catecolaminas no coração (as quais são liberadas durante o estresse físico e mental). Isto significa que o aumento usual da frequência cardíaca, do débito cardíaco, da contractilidade cardíaca e da pressão arterial, produzido pelo aumento agudo das catecolaminas, é reduzido pelo Succinato de Metoprolol. Durante altos níveis endógenos de adrenalina, o Succinato de Metoprolol interfere muito menos no controle da pressão arterial do que os betabloqueadores não-seletivos.
O Succinato de Metoprolol em formulação de liberação controlada proporciona um perfil constante de concentração plasmática no tempo e efeito bloqueador beta-1 durante 24 horas diferentemente dos comprimidos convencionais de bloqueadores beta-1, incluindo formulações de tartarato de Succinato de Metoprolol.
Devido à inexistência de picos pronunciados na concentração plasmática, a seletividade clínica aos receptores beta-1 é aumentada com Succinato de Metoprolol em formulação de liberação controlada, quando comparada às formulações de comprimidos convencionais de bloqueadores beta-1 seletivos. Além disso, o risco potencial de reações adversas relacionadas aos picos de concentração plasmática, tais como, bradicardia e fadiga nas pernas, é reduzido.
Quando necessário, pode-se administrar Succinato de Metoprolol em associação com um agonista beta-2 em pacientes com sintomas de doença pulmonar obstrutiva.
Quando administrado junto com um agonista beta-2, Succinato de Metoprolol, nas doses terapêuticas, interfere menos na broncodilatação causada pelo agonista beta-2 do que os beta-bloqueadores não-seletivos.
Succinato de Metoprolol interfere menos na liberação de insulina e no metabolismo dos carboidratos do que os betabloqueadores não-seletivos.
Succinato de Metoprolol interfere muito menos na resposta cardiovascular para hipoglicemia do que os betabloqueadores não-seletivos.
Estudos de curto prazo demonstraram que Succinato de Metoprolol pode causar um discreto aumento nos triglicérides e uma redução nos ácidos graxos livres no sangue. Em alguns casos, foi observada uma pequena redução na fração de lipoproteínas de alta densidade (HDL), embora em uma proporção menor do que a observada após a administração de betabloqueadores não-seletivos. Entretanto, foi demonstrada uma redução significativa nos níveis séricos totais de colesterol após tratamento com o Succinato de Metoprolol em um estudo realizado durante vários anos.
A qualidade de vida é mantida inalterada ou é melhorada durante o tratamento com Succinato de Metoprolol.
Foi observada uma melhora na qualidade de vida após tratamento com Succinato de Metoprolol em pacientes após infarto do miocárdio. Além disso, Succinato de Metoprolol demonstrou aumentar a qualidade de vida em pacientes com insuficiência cardíaca crônica.
Efeitos na hipertensão
Succinato de Metoprolol reduz a pressão arterial elevada tanto em pacientes na posição supina quanto na ortostática. Pode ser observado aumento na resistência periférica após a instituição do tratamento com Succinato de Metoprolol, mas com curta duração (poucas horas) e clinicamente insignificante. Durante tratamento à longo prazo, a resistência periférica total pode ser reduzida, devido a reversão da hipertrofia na resistência arterial dos vasos. Também foi demonstrado que o tratamento anti-hipertensivo à longo prazo com o Succinato de Metoprolol reduz a hipertrofia ventricular esquerda e melhora a função diastólica ventricular esquerda e o enchimento ventricular esquerdo.
Em homens com hipertensão arterial leve a moderada, Succinato de Metoprolol tem demonstrado reduzir o risco de morte por doença cardiovascular, principalmente devido ao risco reduzido de morte cardiovascular súbita, reduzir o risco de infarto do miocárdio fatal e não-fatal e de acidente vascular cerebral.
Efeitos na angina do peito
Em pacientes com angina do peito, Succinato de Metoprolol tem demonstrado reduzir a frequência, a duração e a gravidade, tanto das crises de angina, quanto dos episódios de isquemia silenciosa e demonstrou aumentar a capacidade física de trabalho.
Efeitos no rítmo cardíaco
Em casos de taquicardia supraventricular ou fibrilação atrial e na presença de extra-sístoles ventriculares, Succinato de Metoprolol reduz a frequência ventricular e as extra-sístoles ventriculares. Sua ação antiarrítmica é devida principalmente à inibição da automaticidade das células marcapasso e ao prolongamento do tempo de condução A-V.
Efeitos no infarto do miocárdio
Em pacientes com suspeita ou infarto do miocárdio confirmado, o Succinato de Metoprolol reduz a mortalidade, principalmente devido à redução do risco de morte súbita.
Presume-se que este efeito seja em parte devido à prevenção da fibrilação ventricular.
O efeito antifibrilatório pode ser devido a um mecanismo duplo:
- Um efeito vagal na barreira hematoencefálica, influenciando de maneira benéfica a estabilidade elétrica do coração, e um efeito antiisquêmico cardíaco direto simpático, influenciando de maneira benéfica à contractilidade, a frequência cardíaca e a pressão arterial. Tanto na intervenção precoce, como na intervenção tardia, a redução da mortalidade também é observada em pacientes de alto risco com doença cardiovascular prévia e em pacientes com diabetes mellitus.
O Succinato de Metoprolol tem também demonstrado reduzir o risco de reinfarto do miocárdio não-fatal.
Efeitos nas desordens cardíacas com palpitações
Succinato de Metoprolol é adequado para o tratamento de transtornos cardíacos funcionais com palpitações.
Efeitos na enxaqueca
Succinato de Metoprolol é adequado para o tratamento profilático da enxaqueca.
Propriedades Farmacocinéticas
Absorção e distribuição
O Succinato de Metoprolol é completamente absorvido após administração oral. Devido ao extenso metabolismo de primeira passagem, a biodisponibilidade sistêmica do Succinato de Metoprolol em uma dose única oral é de aproximadamente 50%. A biodisponibilidade da preparação de liberação controlada é reduzida em aproximadamente 20-30% quando comparada com o comprimido convencional. Entretanto, isso demonstrou não ter significância para a eficácia clínica, uma vez que a área sob a curva de efeito (AUC) para a frequência cardíaca é a mesma que para os comprimidos convencionais. A ligação do Succinato de Metoprolol às proteínas plasmáticas é baixa, aproximadamente 5- 10%.
O comprimido revestido de liberação controlada consiste de múltiplos grânulos de Succinato de Metoprolol.
Cada grânulo é recoberto com uma membrana de polímero que controla a velocidade de liberação do Succinato de Metoprolol.
O comprimido desintegra-se rapidamente após a ingestão, dispersando os grânulos ao longo do trato gastrointestinal, os quais vão liberando o Succinato de Metoprolol continuamente por cerca de 20 horas. A meia-vida de eliminação do Succinato de Metoprolol é em média de 3,5 horas. Assim, uma concentração plasmática constante de Succinato de Metoprolol é alcançada com intervalo de administração de 24 horas. A velocidade de liberação é independente de fatores fisiológicos, tais como, pH, alimentos e peristaltismo.
Metabolismo e eliminação
O Succinato de Metoprolol sofre metabolismo oxidativo no fígado primariamente pela isoenzima CYP2D6. Três principais metabólitos foram identificados, entretanto nenhum deles tem efeito betabloqueador de importância clínica.
Via de regra, mais de 95% da dose oral pode ser recuperada na urina. Aproximadamente 5% da dose administrada é excretada na urina como fármaco inalterado, podendo aumentar para até 30% em casos isolados.
A meia-vida de eliminação do Succinato de Metoprolol no plasma é em média de 3,5 horas (extremos: 1 e 9 horas). A taxa de depuração total é de aproximadamente 1 L/min.
Os pacientes idosos não apresentam alterações significativas na farmacocinética do Succinato de Metoprolol, em comparação com pessoas jovens. A biodisponibilidade sistêmica e a eliminação do Succinato de Metoprolol não são alteradas em pacientes com função renal reduzida. Entretanto, a excreção dos metabólitos é reduzida. Foi observado um acúmulo significativo dos metabólitos em pacientes com uma taxa de filtração glomerular inferior a 5 mL/min.
Esse acúmulo de metabólitos, entretanto, não aumenta o efeito betabloqueador.
A farmacocinética do Succinato de Metoprolol é pouco afetada pela diminuição da função hepática. Entretanto, em pacientes com cirrose hepática grave e derivação portacava, a biodisponibilidade do Succinato de Metoprolol pode aumentar e a depuração total pode ser reduzida. Os pacientes com anastomose portacava apresentaram uma depuração total de aproximadamente 0,3 L/min e valores da área sob a curva de concentração plasmática versus tempo (AUC) até 6 vezes maiores que em indivíduos sadios.
Dados de segurança pré-clínica
Nenhum dado relevante foi encontrado.
Conservar em temperatura ambiente (entre 15ºC a 30ºC). Protegido da umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto físico
- Quenzor® 25 mg: cápsula dura de gelatina de coloração amarelo clara e branca, contendo grânulos (“pellets”) de coloração branca.
- Quenzor® 50 mg: cápsula dura de gelatina de coloração amarelo clara, contendo grânulos (“pellets”) de coloração branca.
- Quenzor® 100 mg: cápsula dura de gelatina de coloração amarelo escura, contendo grânulos (“pellets”) de coloração branca.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
MS nº: 1.0033.0208
Farmacêutica Responsável:
Cintia Delphino de Andrade
CRF-SP nº 25.125
Registrado por:
Libbs Farmacêutica Ltda.
Rua Josef Kryss, 250 – São Paulo – SP
CNPJ: 61.230.314/0001-75
Fabricado por:
Libbs Farmacêutica Ltda.
Rua Alberto Correia Francfort, 88
Embu das Artes – SP
Indústria Brasileira
Venda sob prescrição médica.
Especificações sobre o Quenzor
Caracteristicas Principais
Fabricante:
Tipo do Medicamento:
Novo
Necessita de Receita:
Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
Principio Ativo:
Categoria do Medicamento:
Classe Terapêutica:
Especialidades:
Neurologia
Cardiologia
Preço Máximo ao Consumidor:
PMC/SP R$ 23,03
Preço de Fábrica:
PF/SP R$ 16,66
Registro no Ministério da Saúde:
1003302080015
Código de Barras:
7896094209879
Temperatura de Armazenamento:
Temperatura ambiente
Produto Refrigerado:
Este produto não precisa ser refrigerado
Doenças Relacionadas:
Bula do Paciente:
Bula do Profissional:
Modo de Uso:
Uso oral
Pode partir:
Esta apresentação não pode ser partida
QUENZOR É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.
Sobre a Libbs Farmacêutica
A Libbs é uma empresa do ramo farmacêutico, que tem como objetivo proporcionar às pessoas uma vida mais plena e saudável. É 100% brasileira e possui mais de meio século de história, desde seu início se destacando no cenário nacional.
São fornecedores de um amplo portfólio de medicamentos das mais várias especialidades, buscando entender os pacientes em suas individualidades.
Assim, proporcionam medicamentos eficazes e confiáveis, que além de tudo inovam em suas formulações e apresentações. Seus produtos são pensados para proporcionar conforto, bem-estar e facilidade de uso.
Fonte: https://www.libbs.com.br
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Dose | 25mg | 25mg | 25mg | 50mg | 50mg | 50mg | 100mg | 100mg | 100mg | 50mg | 25mg | 100mg |
Forma Farmacêutica | Cápsula dura de liberação prolongada | Cápsula dura de liberação prolongada | Cápsula dura de liberação prolongada | Cápsula dura de liberação prolongada | Cápsula dura de liberação prolongada | Cápsula dura de liberação prolongada | Cápsula dura de liberação prolongada | Cápsula dura de liberação prolongada | Cápsula dura de liberação prolongada | Cápsula dura de liberação prolongada | Cápsula dura de liberação prolongada | Cápsula dura de liberação prolongada |
Quantidade na embalagem | 20 Unidades | 60 Unidades | 90 Unidades | 20 Unidades | 60 Unidades | 90 Unidades | 20 Unidades | 60 Unidades | 90 Unidades | 30 Unidades | 30 Unidades | 30 Unidades |
Modo de uso | Uso oral | Uso oral | Uso oral | Uso oral | Uso oral | Uso oral | Uso oral | Uso oral | Uso oral | Uso oral | Uso oral | Uso oral |
Substância ativa | Succinato de Metoprolol | Succinato de Metoprolol | Succinato de Metoprolol | Succinato de Metoprolol | Succinato de Metoprolol | Succinato de Metoprolol | Succinato de Metoprolol | Succinato de Metoprolol | Succinato de Metoprolol | Succinato de Metoprolol | Succinato de Metoprolol | Succinato de Metoprolol |
Preço Máximo ao Consumidor/SP | R$ 23,03 | R$ 69,07 | R$ 103,60 | R$ 46,04 | R$ 138,12 | R$ 207,21 | R$ 74,35 | R$ 223,04 | R$ 334,58 | R$ 69,07 | R$ 34,51 | R$ 111,54 |
Preço de Fábrica/SP | R$ 16,66 | R$ 49,96 | R$ 74,94 | R$ 33,30 | R$ 99,91 | R$ 149,89 | R$ 53,78 | R$ 161,34 | R$ 242,02 | R$ 49,96 | R$ 24,96 | R$ 80,68 |
Tipo do Medicamento | Novo | Novo | Novo | Novo | Novo | Novo | Novo | Novo | Novo | Novo | Novo | Novo |
Pode partir? | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido |
Registro Anvisa | 1003302080015 | 1003302080031 | 1003302080041 | 1003302080058 | 1003302080074 | 1003302080082 | 1003302080090 | 1003302080112 | 1003302080120 | 1003302080066 | 1003302080023 | 1003302080104 |
Precisa de receita | Sim, precisa receita | Sim, precisa receita | Sim, precisa receita | Sim, precisa receita | Sim, precisa receita | Sim, precisa receita | Sim, precisa receita | Sim, precisa receita | Sim, precisa receita | Sim, precisa receita | Sim, precisa receita | Sim, precisa receita |
Tipo da Receita | Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica) | Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica) | Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica) | Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica) | Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica) | Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica) | Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica) | Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica) | Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica) | Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica) | Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica) | Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica) |
Código de Barras | 7896094209879 | 7896094209268 | 7896094209886 | 7896094209893 | 7896094209282 | 7896094209909 | 7896094209916 | 7896094209305 | 7896094209923 | 7896094209275 | 7896094209251 | 7896094209299 |