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Tensodin 5mg, caixa com 20 comprimidos

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Bula do Tensodin

Tensodin (besilato de anlodipino) está indicado no tratamento da hipertensão arterial e da insuficiência coronariana por promover uma dilatação dos vasos sanguíneos coronários e periféricos.

Tensodin (besilato de anlodipino) está indicado como primeira escolha em casos de hipertensão, atuando como agente único ou combinado com outros agentes anti-hipertensivos.

Está indicado, também, no tratamento da isquemia miocárdica devido à obstrução fixa (angina estável) ou nas isquemias por vasoespasmo/vasoconstrição coronariana (Angina de Prinzmetal ou Angina Variante).

Tensodin (besilato de anlodipino) pode ser administrado em pacientes com angina refratária, como monoterapia ou em combinação com outras drogas antianginosas.

Como o Tensodin funciona?


O anlodipino é uma dihidropiridina. Inibe seletivamente o influxo de cálcio nas membranas da musculatura lisa dos vasos, bloqueando os canais lentos de cálcio e inibindo o fluxo transmembrana.

Possui ação vasodilatadora arterial periférica, levando a uma redução dos níveis pressóricos além de reduzir a pós-carga cardíaca. Sua ação vasodilatadora também se observa na própria artéria coronariana.

Talvez estes dois efeitos justifiquem o alívio da angina.

Tensodin (besilato de anlodipino) está contraindicado em pacientes com hipotensão acentuada e/ou apresentando hipersensibilidade as dihidropiridinas ou a quaisquer componentes da formulação.

Não tome remédio sem o conhecimento do seu médico, pode ser perigoso para sua saúde.

Deve-se realizar o monitoramento periódico da pressão arterial, eletrocardiograma e avaliação cardíaca. A higiene bucal deve ser mantida, para evitar a hiperplasia gengival. A hipertensão arterial é uma doença de evolução e a suspensão da medicação pode levar a retomada dos níveis altos de pressão.

A dose recomendada é de 1 comprimido de 5 mg ao dia. Em alguns casos, esta dose deve ser aumentada para até 10 mg ao dia, isso dependendo da resposta terapêutica.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

Tensodin (besilato de anlodipino) deve ser prescrito com cautela em pacientes com hipotensão.

Situações clínicas como estenose aórtica, insuficiência cardíaca congestiva, comprometimento da função hepática devem ter o uso de anlodipino avaliado pelo médico. Informe o médico responsável à respeito do aparecimento de quaisquer reações adversas, da utilização de outros medicamentos durante o tratamento e/ou em caso de gravidez e lactação.

Gravidez e lactação

Até o momento, não existem confirmações sobre a atuação de anlodipino durante os processos de gravidez e lactação. Assim sendo, o uso de anlodipino na gravidez é recomendado quando não existir alternativa mais segura e quando a relação risco/benefício indicar tal atitude

O uso de anlodipino na gravidez e lactação deve ter a prescrição feita criteriosamente pelo médico, considerando o risco/benefício, pois, não existem estudos que estabeleçam a segurança do uso destas drogas nestas situações.

Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término.

Informar ao médico se estiver amamentando.

Hepatopatas

Devido a um possível aumento da meia-vida plasmática, que ocorre nos bloqueadores de cálcio, o uso de Tensodin (besilato de anlodipino) deve ser feito com cautela, pois os parâmetros nestes pacientes ainda não estão estabelecidos.

Nefropatas

Não há necessidade da correção da dose em pacientes nefropatas.

Idosos

Não há necessidade da correção da dose de Tensodin (besilato de anlodipino) em pacientes idosos desde que sua função hepato-renal esteja preservada, porém, deve ficar claro que estes pacientes são mais sensíveis às alterações pressóricas.

Deve-se realizar o monitoramento periódico da pressão arterial, eletrocardiograma e avaliação cardíaca. A higiene bucal deve ser mantida, para evitar a hiperplasia gengival. A hipertensão arterial é uma doença de evolução e a suspensão da medicação pode levar a retomada dos níveis altos de pressão.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

As reações adversas mais frequentes são:

Ddema periférico (inchaço nos quadris e pés), rubor e cefaleia.

As reações ocasionais relatadas são:

Tontura, palpitação, fadiga e náusea.

Reações, tais como angina, bradicardia, hipotensão, hipotensão ortostática, prurido, “rush” cutâneo, dispneia, astenia, cãimbras musculares e dispepsia foram relatadas com rara frequência.

Assim como com outros bloqueadores do canal de cálcio, raramente foram relatados casos de infarto do miocárdio e dor toráxica, sendo que estes não devem ser distinguidos da história natural da doença de base.

Em testes laboratoriais, não foram observados quaisquer tipos de anormalidades clinicamente significantes, referentes ao anlodipino.

Apresentação

Comprimidos de 5 mg - caixa com 20 comprimidos.

Uso adulto.

Composição

Cada comprimido contém:

6,93 mg de Besilato de anlodipino (equivalente à 5 mg de anlodipino).

Excipientes: estearato de magnésio, amidoglicolato de sódio, fosfato de cálcio dibásico e celulose microcristalina.

Devido a falta de dados estatísticos, em humanos, de doses elevadas de anlodipino, a conduta ainda não está estabelecida. Estudos realizados nos dão a ideia de que uma superdose resultaria em excessiva vasodilatação periférica, levando, então a uma acentuada e provavelmente prolongada hipotensão sistêmica. Deve-se levar o paciente a um centro de intoxicação onde aconselha-se o esvaziamento gástrico através de vômitos ou lavagem gástrica quando o paciente estiver prejudicado.

Monitorização frequente das funções cardíaca e respiratória, elevação das extremidades, atenção para o volume de fluido circulante e eliminação urinária são necessárias.

A utilização de um medicamento vasoconstritor torna-se eficaz, desde que sua administração não seja contraindicada. A fim de reverter os efeitos dos bloqueadores de cálcio, pode-se administrar gluconato de cálcio intravenoso. Medidas de diálise não são efetivas.

O uso concomitante de nitroglicerina sublingual ou nitratos com ação prolongada pode produzir um efeito antiangina aditivo.

Recomenda-se a diminuição gradual da posologia com supervisão médica, embora ainda não se tenha evidenciado nenhum “efeito rebote” devido a suspensão do anlodipino. O uso concomitante com anestésicos inalatórios causa hipotensão adicional; com AINEs, especialmente a indometacina, há redução do efeito anti-hipertensivo do anlodipino. Devido à semelhança da anlodipino com nifedipina, o uso associado com beta-bloqueadores pode produzir hipotensão excessiva ou, mais raramente, aumentar a possibilidade de insuficiência cardíaca congestiva; com estrógenos pode aumentar a pressão arterial; pode aumentar as concentrações plasmáticas de anticoagulantes cumarínicos ou indandiônicos, anticonvulsivos indantoicos, AINEs, quinina, salicilatos e sulfimipirazona devido ao deslocamento do complexo proteico.

Com medicamentos hipotensores pode haver potencialização dos efeitos anti-hipertensivos; com lítio resulta em neurotoxicidade (náusea, vômito, diarreia, ataxia, tremores e zumbidos), já com os simpatomiméticos há redução da eficácia do anlodipino. Estudos in vitro com plasma humano indicaram que o anlodipino não afeta a ligação a proteínas das drogas testadas (digoxina, fenitoína, varfarina ou indometacina). Testes em seres humanos do sexo masculino, utilizando anlodipino juntamente com varfarina, não resultaram em alteração significante do tempo de resposta à protrombina. Não se faz necessário o ajuste da dose deTensodin (besilato de anlodipino), na administração concomitante com diuréticos tiazídicos, beta-bloqueadores e inibidores da enzima da angiotensina.

Resultados de Eficácia


Uso em Pacientes com Doença Arterial Coronária16

Os efeitos do anlodipino na morbidade e mortalidade cardiovascular, a progressão de aterosclerose coronária e aterosclerose carótida foram estudados no estudo clínico Avaliação Prospectiva Randomizada dos Efeitos Vasculares de Besilato de Anlodipino (PREVENT – Prospective Randomized Evaluation of the Vascular Effects of Norvasc Trial). Este estudo multicêntrico, randomizado, duplo-cego, placebo-controlado, acompanhou por 3 anos 825 pacientes com doença arterial coronária (DAC) definida angiograficamente. A população incluiu pacientes com infarto prévio do miocárdio (IM) (45%), angioplastia coronária percutânea transluminal (ACPT) na linha de base (42%) e história de angina (69%). A gravidade da DAC variou de 1 vaso doente (45%) a 3 ou mais vasos doentes (21%). Os pacientes com hipertensão não controlada (pressão arterial diastólica [PAD] >95 mmHg) foram excluídos do estudo. Um comitê de avaliação de desfecho avaliou, de modo cego, os principais eventos cardiovasculares. Embora não tenha existido nenhum efeito demonstrável da taxa de progressão das lesões na artéria coronária, o anlodipino impediu a progressão do espessamento da íntima-média da carótida.

Foi observada uma redução significante (- 31%) em pacientes tratados com anlodipino no desfecho combinado de morte cardiovascular, infarto do miocárdio, derrame, angioplastia coronária percutânea transluminal (ACPT), revascularização cirúrgica do miocárdio (CABG – coronary artery by-pass graft), hospitalização para angina instável e piora da insuficiência cardíaca congestiva. Uma redução significante (- 42%) nos procedimentos de revascularização (ACPT e revascularização cirúrgica do miocárdio) também foi observada em pacientes tratados com anlodipino. Foi observado um número de hospitalizações (- 33%) menor para angina instável em pacientes tratados quando comparado ao grupo placebo.

A eficácia do anlodipino na prevenção de eventos clínicos em pacientes com DAC foi avaliada de forma independente, multicêntrico, randomizado, duplo cego, controlado por placebo em 1997 pacientes, a comparação de anlodipino versus enalapril para limitar a ocorrência de trombose (CAMELOT). Destes pacientes, 663 foram tratados com anlodipino de 5 mg a 10 mg e 655 pacientes foram tratados com o placebo, em adição ao tratamento padrão das estatinas, beta-bloqueadores, diuréticos, e aspirina, por 2 anos. Os resultados da eficácia são apresentados na Tabela 1. Os resultados indicam que o tratamento com anlodipino foi associado com menos hospitalizações por angina e procedimentos de revascularização em pacientes com DAC.

Tabela 1. Incidência de desfechos clínicos significativos no estudo CAMELOT

Resultados Clínicos N (%)

Anlodipino
(n = 663)
Placebo
(n = 655)

Redução de risco
(valor-p)

Desfecho Cardiovascular Composto*

110
(16.6)
151
(23.1)

31%
(0.003)

Hospitalização por Angina

51
(7.7)
84
(12.8)

42%
(0.002)

Revascularização Coronária

78
(11.8)
103
(15.7)

27%
(0.033)

*1) Definido no estudo CAMELOT como a morte cardiovascular, enfarte do miocárdio não fatal, parada cardíaca com ressuscitação, revascularização coronária, hospitalização por angina de peito, hospitalização por CHF, acidente vascular cerebral fatal ou não fatal ou ataque isquêmico transitório (AIT), qualquer diagnóstico das doenças vasculares periféricas doença (DVP) em um sujeito não previamente diagnosticado como tendo DVP ou qualquer admissão para um processo para o tratamento de DVP.
2) O desfecho cardiovascular composta (CV) foi o objetivo primário de eficácia em CAMELOT.

Uso em Pacientes com Insuficiência Cardíaca17

Estudos hemodinâmicos e estudos clínicos controlados baseados na resposta ao exercício em pacientes portadores de insuficiência cardíaca classes NYHA II a IV, demonstraram que o anlodipino não levou a uma deterioração clínica quando avaliada em relação à tolerância ao exercício, fração de ejeção ventricular esquerda e sintomatologia clínica.

Um estudo placebo-controlado (PRAISE) para avaliar pacientes portadores de insuficiência cardíaca classes NYHA III e IV recebendo digoxina, diuréticos e inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) demonstrou que o anlodipino não leva a um aumento no risco da mortalidade ou mortalidade e morbidade combinadas em pacientes com insuficiência cardíaca.

Em um estudo placebo-controlado com anlodipino, de acompanhamento de longo prazo (PRAISE-2), em pacientes com insuficiência cardíaca classes NYHA III e IV, sem sintomas clínicos ou sinais sugestivos de doença isquêmica preexistente, em doses estáveis de inibidores da ECA, digitálicos e diuréticos, o anlodipino não teve qualquer efeito na mortalidade total ou cardiovascular. Nesta mesma população, o anlodipino foi associado a um aumento de relatos de edema pulmonar, apesar de não existir qualquer diferença significante na incidência de piora da insuficiência cardíaca quando comparada ao placebo.

Referências Bibliográficas:

1. de Bruijn B, Cocco G, Tyler HM, et al. Multicenter placebo-controlled comparison of amlodipine and atenolol in mild to moderate hypertension. J Cardiovasc Pharmacol 1988; 12[Suppl 7]:S107-S109.
2. Frick MH, McGibney D, Tyler HM, et al. Amlodipine: a double-blind evaluation of the dose-response relationship in mild to moderate hypertension. J Cardiovasc Pharmacol 1988;12[Suppl 7]:S76-S78.
3. Webster J, Robb OJ, Jeffers TA, Scott AK, Petrie JC. Once daily amlodipine in the treatment of mild to moderate hypertension. J Cardiovasc Pharmacol 1988;12[Suppl 7]:S72-S75.
4. Rofman BA. Long term open evaluation of amlodipine versus hydrochlorothiazide in patients with essential hypertension. J Cardiovasc Pharmacol 1988;12[Suppl 7]:S94-S97.
5. Lorimer AR, Smedsrud T, Walker P, Tyler HM. Comparison of amlodipine and verapamil in the treatment of mild to moderate hypertension. J Cardiovasc Pharmacol 1988;12[Suppl 7]:S89-S93.
6. Heber ME, Brigden G, Al-Khawaja I, Raftery EB. 24h blood pressure control with the once daily antagonist amlodipine. Br J Clin Pharmacol 1989;27:359-365.
7. Ram CVS, Kaplan NM, Burris JF, et al. Amlodipine or hydrochlorothiazide in the treatment of hypertension: effects on blood pressure and lipids. J Clin Pharmacol 1988:28[Abstract]:913.
8. Chrysant SG, Chrysant C, Trus J, Hitchcock A. Antihypertensive effectiveness of amlodipine in combination with hydrochlorothiazide. Am J Hypertens 1989;2:537-541.
9. Glasser SP, Chrysant SG, Graves J, Rofman B, Koehn DK. Safety and efficacy of amlodipine added to hydrochlorothiazide therapy in essential hypertension. Am J Hypertens 1989;2:154-157.
10. Maclean D, Mitchell ET, Wilcox RG, Walker P, Tyler HM. A double-blind crossover comparison of amlodipine and placebo added to captopril in moderate to severe hypertension. J Cardiovasc Pharmacol 1988;12 [Suppl 7]:S85-S88.
11. Glasser SP, West TW. Clinical safety and efficacy of once-a-day amlodipine for chronic stable angina pectoris. Am J Cardiol 1988;62:518-522.
12. Glasser SP, Wizda West T. Clinical safety and efficacy of once-a-day amlodipine for chronic stable angina pectoris. Am Heart J 1989;118:1127-1128.
13. Ezekowitz MD, Edmiston A, Hossack K, et al. Eight week double-blind crossover comparison of amlodipine and placebo in patients with stable exertional angina. Circulation 1989;80 [Suppl II]:I-I268.
14. Thadani U, Wombolt DG, Chesnie BM, et al. Amlodipine: a once daily calcium antagonist in the treatment of angina pectoris: a parallel dose-response, placebo-controlled study. Am Heart J 1989;118:1135.
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16. Pitt B, Byington RP, Furberg CD, Hunninghake DB, Mancini GB, Miller ME, Riley W. Effect of amlodipine on the progression of atherosclerosis and the occurrence of clinical events. PREVENT Investigators. 2000;102(13):1503-10.
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Características Farmacológicas


Propriedades Farmacodinâmicas

O anlodipino é um inibidor do influxo do íon de cálcio (bloqueador do canal lento de cálcio ou antagonista do íon cálcio) e inibe o influxo transmembrana do íon cálcio para o interior da musculatura lisa cardíaca e vascular.

O mecanismo da ação anti-hipertensiva do anlodipino deve-se ao efeito relaxante direto na musculatura vascular lisa.

O mecanismo preciso pelo qual o anlodipino alivia a angina não está completamente definido, mas reduz o grau de isquemia total pelas duas seguintes ações:

  • O anlodipino dilata as arteríolas periféricas e, desta maneira, reduz a resistência periférica total (póscarga) contra o trabalho cardíaco. Uma vez que a frequência cardíaca permanece estável, esta redução de carga diminui o consumo de energia miocárdica e a necessidade de oxigênio;
  • O mecanismo de ação do anlodipino também envolve, provavelmente, a dilatação das artérias coronárias principais e arteríolas coronárias, tanto em regiões normais e isquêmicas. Esta dilatação aumenta a liberação de oxigênio no miocárdio em pacientes com espasmo coronariano arterial (angina de Prinzmetal ou angina variante) e abranda a vasoconstrição coronariana induzida pelo fumo.

Em pacientes com hipertensão, a dose única diária proporciona reduções clinicamente significantes na pressão sanguínea durante o intervalo de 24 , tanto nas posições supina quanto do indivíduo em pé. Devido ao lento início de ação, a hipotensão aguda não constitui uma característica da administração de anlodipino.

Em pacientes com angina, a administração de dose única diária de anlodipino aumenta o tempo total de exercício, tempo de início da angina e tempo para atingir 1 mm de depressão no segmento ST, e diminui tanto a frequência de crises anginosas e o consumo de comprimidos de nitroglicerina.

O anlodipino não foi associado a qualquer efeito metabólico adverso ou alteração nos lípides plasmáticos, sendo adequada para uso em pacientes com asma, diabetes e gota.

Propriedades Farmacocinéticas

Absorção

Após administração oral de doses terapêuticas, o anlodipino é bem absorvido com picos plasmáticos entre 6 e 12 horas após a dose. A biodisponibilidade absoluta foi estimada entre 64% e 80%. O volume de distribuição é de aproximadamente 21 L/kg. A absorção não é alterada pela ingestão de alimentos.

Os estudos in vitro demonstraram que cerca de 97,5% do anlodipino circulante está ligado às proteínas plasmáticas.

Biotransformação/Eliminação

A meia-vida de eliminação terminal plasmática é de cerca de 35 a 50 horas, e é consistente com a dose única diária. Os níveis plasmáticos no estado de equilíbrio são obtidos após 7 a 8 dias de doses consecutivas. O anlodipino é amplamente metabolizado no fígado em metabólitos inativos, com 10% do fármaco inalterado e 60% dos metabólitos excretados na urina.

Uso em Pacientes Idosos

O tempo para alcançar o pico de concentração plasmática do anlodipino é similar para indivíduos jovens e idosos. Em pacientes idosos, o clearance de anlodipino tende a estar diminuído, resultando em aumentos na área sob a curva (AUC) e na meia-vida de eliminação plasmática. Em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva (ICC), aumentos na área sob a curva (AUC) e na meia-vida de eliminação ocorreram conforme o esperado para pacientes com a idade do grupo estudado.

Dados de Segurança Pré-Clínicos

Carcinogênese, Mutagênese, Diminuição da fertilidade

Ratos e camundongos tratados com anlodipino na dieta por 2 anos, em concentrações calculadas para fornecer níveis de dose diária de 0,5; 1,25 e 2,5 mg/kg/dia, não demonstraram evidência de carcinogenicidade. A dose mais alta (similar no caso de camundongos, e o dobro* no caso ratos, à dose clínica máxima recomendada de 10 mg na base de mg/m2 ) estava próxima à dose máxima tolerada por camundongos, mas não por ratos.

Estudos de mutagenicidade não revelaram efeitos relacionados ao fármaco, mesmo em níveis de genes ou cromossomos.

Não houve efeito na fertilidade de ratos tratados com anlodipino (machos por 64 dias e fêmeas por 14 dias antes da reprodução) em doses até 10 mg/kg/dia (8 vezes* a dose máxima recomendada para humanos de 10 mg, na base de mg/m2).

*Com base no peso do paciente de 50 kg.

O medicamento deve ser conservado ao abrigo do calor excessivo, da umidade, da luz e em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC).

Prazo de validade: 24 meses após a data de fabricação.

Verifique a data de fabricação no cartucho.

Não utilize medicamentos com o prazo de validade vencido.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

M.S.1.1861.0059

N° do lote, data de fabricação e prazo de validade: vide cartucho.

Farm. Resp.:
Dra. Amanda Públio da Silva
CRF-SP n° 37.152

Ativus Farmacêutica Ltda.
Rua Fonte Mécia, 2.050
Caixa Postal 489
CEP 13270.000 
Valinhos/SP
Fone/Fax: (19) 3829.6600
CNPJ: 64.088.172/0001-41
Indústria Brasileira 

SAC:
0800 770 79 70

Venda sob prescrição médica. 


Especificações sobre o Tensodin

Caracteristicas Principais

Fabricante:

Tipo do Medicamento:

Similar

Necessita de Receita:

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Principio Ativo:

Categoria do Medicamento:

Classe Terapêutica:

Especialidades:

Cardiologia

Preço Máximo ao Consumidor:

PMC/SP R$ 30,34

Preço de Fábrica:

PF/SP R$ 21,95

Registro no Ministério da Saúde:

1186100590062

Código de Barras:

7896317901160

Temperatura de Armazenamento:

Temperatura ambiente

Produto Refrigerado:

Este produto não precisa ser refrigerado

Bula do Paciente:

Bula do Profissional:

Modo de Uso:

Uso oral

Pode partir:

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TENSODIN É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.

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