Visipaque 550mg/mL, caixa com 1 frasco-ampola com 500mL de solução injetável de uso intravenoso, intra-arterial ou intratecal (embalagem hospitalar)
GE HealthcareVisipaque 550mg/mL, caixa com 1 frasco-ampola com 500mL de solução injetável de uso intravenoso, intra-arterial ou intratecal (embalagem hospitalar)
GE HealthcareDose
Quantidade na embalagem
Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)
Não pode ser partido
Temperatura ambiente
Bula do Visipaque
Visipaque® (iodixanol) é um meio de contraste para uso diagnóstico em exames radiológicos de angiocardiografia, angiografia cerebral ( convencional), arteriografia periférica (convencional), angiografia abdominal (angiografia digital por subtração - DSA), urografia, venografia, tomografia computadorizada (TC) realçada por contraste e mielografia lombar, torácica e cervical.
Visipaque® é usado para melhorar a visualização da imagem em exames radiológicos através da ligação do iodo nos vasos sanguíneos ou tecidos que absorvem radiação quando injetado. Este mecanismo faz com que haja um contraste na coloração do órgão a ser examinado.
Visipaque® é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade ou histórico de reação alérgica grave ao iodixanol ou a qualquer componente da fórmula. Tireotoxicose manifesta (condição decorrente do excesso de hormônio tireoidiano).
Como todos os produtos parenterais, Visipaque® deve ser inspecionado visualmente para detectar a presença de partículas, alteração da coloração e da integridade do recipiente, antes do seu uso.
O produto deve ser coletado dentro de uma seringa imediatamente antes do uso . Os frascos destinam-se a ser usados uma única vez; assim qualquer quantidade não usada deve ser descartada. Única exceção ocorre para os frascos de 100 e 500 mL que são indicados para uso em doses múltiplas com sistemas de injeção automáticos pelo período máximo de um dia. Qualquer quantidade não usada do meio de contraste que permanecer no frasco e todos os equipos devem ser descartados ao fim do dia.
Visipaque® deve ser aquecido à temperatura corporal (37ºC) antes de sua administração.
Não se observaram incompatibilidades com outros produtos. Contudo, o Visipaque® não deve ser misturado diretamente com outras medicações. Deve -se usar uma seringa separada.
A dose será definida pelo médico de acordo com o tipo de exame e técnica a ser utili zada, sua idade e peso, função cardíaca e condição geral de saúde.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento é um meio de contraste usado exclusivamente durante a realização de exames radiológicos.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Hipersensibilidade
Histórico de reação alérgica, asma ou reações indesejáveis aos meios de contraste iodados indica a necessidade de serem adotadas precauções especiais.
O risco de reações graves relacionadas ao uso de Visipaque® é considerado mínimo.
Entretanto, os meios de contraste iodados podem causar reações anafilactóide s ou outras manifestações de hipersensibilidade. A conduta de pronta ação para tratar essa possibilidade deve ser planejada com antecedência, com medicamentos e equipamentos necessários para tratamento imediato . Os pacientes devem ser mantido s em observação durante pelo menos 30 minutos após a administração de Visipaque®.
O uso de agentes bloqueadores beta-adrenérgicos pode diminuir o limiar de broncoespasmo em pacientes asmáticos, após a administração do meio de contraste, e reduzir a respon sividade do tratamento com adrenalina. Pacientes utilizando betabloqueadores podem apresentar sintomas atípicos de hipersensibilidade que pode m ser mal interpretado s como reação vagal.
Coagulopatia
Os meios de contraste não-iônicos, iodados exercem menos efeitos sobre o sistema de coagulação in vitro, em comparação com os meios de contraste iônicos. A coagulação foi observada quando o sangue permanece em contato com a seringa, contendo meio de contraste não-iônico. O uso de seringas de plástico, ao invés d e seringas de vidro, diminui, mas não elimina, a probabilidade de coagulação.
Foram reportados eventos tromboembólicos, graves, raramente fatais, causando infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral durante procedimentos de angi ocardiografia com meios de contraste iônicos e não-iônicos. Portanto, é necessária técnica meticulosa de administração intravascular, principalmente durante procedimentos angiográficos, para minimizar eventos tromboembólicos. Inúmeros fatores, tais como duração do procedimento, material do cateter e da seringa, doenças pré - existentes, medicações concomitantes, podem contribuir para o desenvolvimento de eventos tromboem bólicos. Por esta razão, deve -se prestar muita atenção à técnica angiográfica utilizada.
Deve-se tomar cuidado com pacientes com homocistinúria (risco de tromboembolismo).
Hidratação
Deve-se assegurar a hidratação adequada antes e após a administração de meios de contraste. Isto se aplica especialmente aos pacientes com mieloma múltiplo, diabetes mellitus, disfunção renal, assim como recém-nascidos, crianças pequenas e idosos.
Crianças com idade < 1 ano e especialmente os neonatos são susceptíveis a alterações hemodinâmicas e distúrbios eletrolíticos.
Reações cardiocirculatórias
Deve-se também ter cuidado com os pacientes com cardiopatias graves e hipertensão pulmonar, pois podem desenvolver alterações hemodinâmicas ou arritmias.
Distúrbios do Sistema Nervoso Central
Foi reportada encefalopatia com a utilização de iodixanol.
A encefalopatia induzida por contraste pode manifestar-se como sintomas e sinais de disfunção neurológica tais como dor de cabeça, distúrbios visuais, cegueira cortical, confusão, convulsões, perda de coordenação, hemiparesia, afasia, perda de consciência, coma e edema cerebral nos minutos ou horas após a administração de iodixanol, e resolve-se geralmente em dias.
O medicamento deve ser utilizado com precaução em pacientes com condições que perturbam a integridade da barreira hematoencefálica (BHE), potencialmente levando ao aumento da permeabilidade do meio de contraste através da BHE aumentado o risco de encefalopatia.
Os pacientes com patologia cerebral agud a, tumores ou histórico de epilepsia estão predispostos a convulsõ es e merecem cuidados especiais. Além disso, os alcoólatras e pacientes que fazem uso abusivo de drogas apresentam um risco elevado para con vulsões e reações neurológicas.
Recomenda-se precaução na aplicação intravascular em pacientes com acidente vascular cerebral agudo ou hemorragia intracraniana aguda, bem como em pacientes com alterações da barreira hematoencefálica, edema cerebral ou desmielinização aguda.
Se existir suspeita de encefalopatia induzida por contraste, a administração de iodixanol deve ser descontinuada e devem ser iniciados os procedimentos clínicos adequados.
Reações renais
O maior fator de risco para a nefropatia induzida por contraste é o comprometimento da função renal. Diabetes mellitus e volume de meio de contraste administrado são fatore s que contribuem na presença de comprometimento da função renal. Outros fatores preocupantes são desidratação, arteriosclerose avançada, má perfusão renal, e a presença de outros fatores que podem ser nefrotóxicos, tais como certos medicamentos e exposição a outras nefrotoxinas, como cert os medicamentos e procedimentos cirúrgicos.
Para prevenir a insuficiência renal aguda depois da administração de meios de contraste, deve-se ter a cautela especial com os pacientes apresentando disfunção renal pré -existente e diabetes mellitus, uma vez que são pacientes d e risco. Os pacientes com paraproteinemias (mielomatose e macroglobulinem ia de Waldenström) também estão sob risco.
As medidas preventivas incluem:
- Identificação dos pacientes de alto risco;
- Assegurar a hidratação adequada. Se necessário, deve-se manter infusão IV desde antes do procedimento até que o meio de contraste te nha sido eliminado pelos rins;
- Evitar a carga adicional sobre os rins na forma de medicamentos nefrotóxicos, agentes orais para colecistografia, pinçamento arterial, angioplastia arterial renal ou cirurgia de grande porte, até que o meio de contraste tenha sido eliminado;
- Reduzir a dose do meio de contraste ao mínimo necessário;
- Adiar a repetição de exame com uso de meio de contrast e até que a função renal retorne aos níveis anteriores ao exame.
Os meios de contraste iodados podem ser utilizados por pacientes em hemodiálise, por serem removidos pelo processo de diálise.
Pacientes diabéticos recebendo metformina
Existe o risco de desenvolvimento de acidose lática quando meios de contrate io dados são administrados a pacientes diabéticos tratados com metformina, particularmente naqueles com disfunção renal.
Para reduzir o risco de acidose lática, o nível de creatinina sérica deve ser medido em pacientes diabéticos tratados com metformina antes da administração intravascular de meios de contraste iodados, e as seguintes precauções devem ser tomadas nas circunstância s abaixo:
Creatinina sérica normal (<130μmol/L)/função renal normal
- A administração de metformina deve ser interrompida no momento da administração do meio de contraste e não deve ser retomada antes de 48 horas, a menos que a função renal/creatinina sérica esteja normal.
Creatinina sérica anormal (>130μmol/L) /função renal comprometida
- A metformina deve ser interrompida e o exame com uso de meio de contraste deve ser adiado por 48 horas. A metformina deve somente ser reiniciada se a função renal não estiver diminuída (se a creatinina sérica não estiver aumentada) comparada aos valores anteriores à administração do contraste.
Casos de emergência
- Nos casos de emergência em que a função renal está comprometida ou é desconhecida, o médico deve avaliar o risco/benefício do exame com uso de meio de contraste e as seguintes precauções devem ser implementada s: a metformina deve ser interrompida. O paciente deve estar completamente hidratado antes da administração do meio de contraste e por 24 horas após a administração;
- A função renal (p.ex. a creat inina sérica), o ácido láctico sérico e o pH sanguíneo devem ser monitorados. Um pH menor que 7,25 ou um nível de ácido láctico maior que 5 mmol/L são indicativos de acidose lática. O paciente deve ser mantido em observação para verificar se existem sintom as de acidose lática, como vômitos, sonolência, náusea, dor epigástrica, anorexia, hiperpneia, letargia, diarreia e sede.
Insuficiência renal e hepática
Deve-se ter cautela especial com os pacientes apresentando alterações graves da função renal e hepática, porque a eliminação do meio de contraste pode estar significativamente retardada. Os pacientes sob hemodiálise podem receber meios de contraste para procedimentos radiológicos, não s endo necessária a correlação do momento da administração do meio de con traste com a sessão de hemodiálise.
Miastenia gravis
A administração de meios de contrasteio dados pode agravar os sintomas de miastenia gravis.
Feocromocitoma
Aos pacientes com feocromocitoma submetidos a procedimentos intervencionistas, deve-se administrar alfabloqueadores como profilaxia para evitar crises hipertensivas.
Distúrbios da função da tireoide
Pacientes com risco de tireotoxicose devem ser cuidadosamente avaliados antes do uso de quaisquer meios de contraste iodados.
Deve-se ter cuidado especial com os pacientes com hipertireoidismo.
Pacientes com bócio multinodular podem estar sob risco de desenvolver hipertireoidismo após a administração de meios de contraste iodados.
Testes da função tireoidiana indicativos de hipotireoidismo ou supressão transitória da tireoide foram relatados após a administração de MCI em pacientes adultos e pediátricos, incluindo bebês. Alguns pacientes foram tratados para hipotireoidismo.
Pacientes pediátricos
Deve-se ter cuidado com recém-nascidos prematuros que recebem meios de contraste, pois há possibilidade de induzir hipotireoidismo transitório.
No caso de grávidas que receberam meios de contraste durante a gestação, deve -se verificar a função tireoidiana dos neonatos durante a primeira semana de vida. É recomendável repetir o teste da função da tireoide entre 2 a 6 semanas de idade , especialmente em casos de recém-nascidos com baixo peso ou prematuros.
Extravasamento
Devido à isotonicidade de Visipaque®, é provável que o extravasamento cause menos dor local e edema extravascular, em comparação a meios de contraste hiperosmolares. Em caso de extravasamento, recomenda -se a elevação do membro e o resfriamento do local afetado como medidas de rotina. A descompressão cirúrgica pode ser necessária nos casos de síndrome compartiment al.
Tempo de observação
Após a administração do meio de contraste, o paciente deve permanecer sob observação por pelo menos 30 minutos, uma vez que a maioria dos efeitos adversos graves ocorrem neste período. Entretanto, reações de hipersensibilidade podem aparecer após algumas horas ou dias da administração do contraste. O paciente deve permanecer no ambiente hospitalar, mas não necessariamente no setor de radiologia, por 1 hora após a última injeção e deve retornar ao setor de radiologia se apresentar qualquer sintoma.
Uso intratecal
Após mielografia, o paciente deve permanecer em repouso com a cabeça e o tórax elevados a cerca de 20º durante uma hora. Em seguida, pode -se caminhar com cuidado, contudo, evitando se inclinar e se abaixar. A cabeça e o tórax devem ser mantidos elevados durante as primeiras 6 horas, caso o paciente permaneça no leito. Os pacientes suspeitos de terem baixo limiar para convulsões devem ficar em observação durante este período. Os pacientes ambulatoriais não devem ficar completamente a sós durante as primeiras 24 horas após o exame.
Não é recomendável dirigir veículos ou operar máquinas durante as primeiras 24 horas seguintes a um exame intratecal.
Histerossalpingografia
O procedimento de histerossalpingografia não deve ser feito em pacien tes grávidas ou na presença de doença inflamatória pélvica aguda (DIP).
Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas
Não há estudos sobre a capacidade de dirigir ou operar máquinas. Porém, não é recomendável dirigir ou operar máquinas por uma h ora após a última injeção ou por 24 horas após procedimento por via intratecal.
Fertilidade, gravidez e lactação
Gravidez
A segurança de Visipaque® não foi estabelecida em mulheres grávidas. Sempre que possível, deve -se evitar a exposição à radiação dura nte a gestação e os benefícios de um exame radiológico, com ou sem meios de contraste, devem ser cuidadosamente ponderados contra os possíveis riscos envolvidos. O produto não deve ser usado na gravidez a menos que o benefício se sobreponha ao risco e o ex ame seja considerado essencial pelo médico.
Se você for realizar algum exame de sangue ou de urina após receber Visipaque®, informe ao médico, pois o meio de contraste pode interferir no resultado de alguns exames de laboratório.
Lactação
A amamentação pode ser mantida normalmente quando os meios de contraste iodados são administrados à mãe.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.
Os efeitos indesejáveis associados ao Visipaque® são geralmente leves a moderados e de natureza transitória. Reações graves, assim como fatalidades, são observadas apenas em ocasiões muito raras, que podem incluir insuficiência renal aguda à crônica, choque anafilático /anafilactóide , reações de hipersensibilidade acompanhadas de reações cardíacas (Síndrome de Kounis), parada cardía ca ou parada cardiorrespiratória e infarto do miocárdio. As reações cardíacas podem ser decorrentes de uma doença oculta ou do procedimento. As reações de hipersensibilidade apresentam -se como sintomas respiratórios ou cutâneos, tais como dispneia , erupção cutânea, eritema, urticária, prurido, reação de pele, edema angioneurótico, hipotensão, febre, edema de laringe, broncoespasmo ou edema pulmonar.
Em pacientes com doenças autoimunes, casos de vasculite e Síndrome de Stevens-Johnson foram observados.
Elas podem aparecer imediatamente após a injeção ou em até alguns dias depois.
As reações de hipersensibilidade podem ocorrer independentemente da dose ou do modo de administração e sintomas leves podem representar os primeiros sinais de reação anafilactóide grave.
Os pacientes em uso de betabloqueadores podem apresentar -se com sintomas atípicos de hipersensibilidade, os quais podem ser erroneamente interpretados como sen do reação vagal.
Um aumento transitório da S-creatinina é comum após o uso d e meios de contra ste iodados, mas geralmente não tem relevância clínica.
As frequências das reações adversas são definidas da seguinte forma:
- Muito comum (≥ 1/10);
- Comum (≥ 1/100 a < 1/10);
- Incomum (≥ 1/1.000 a < 1/100);
- Rara (≥ 1/10.000 a < 1/1.000);
- Muito rara (< 1/ 10.000);
- Desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis).
As frequências listadas são baseadas em documentaç ão clínica interna e estudos publicados, com preendendo mais de 57.705 pacientes.
Administração intravascular (intravenosa e intra-arterial)
Distúrbios do sangue e do sistema linfático
- Desconhecida: trombocitopenia.
Distúrbios do sistema imunológico
- Incomum: hipersensibilidade;
- Desconhecida: choque anafilático/anafilactoide, reação anafilactoide /anafilática incluindo anafilaxia com risco de vida ou fatal.
Distúrbios endócrinos
- Desconhecido: hipertireoidismo, hipotireoidismo transitório.
Distúrbios psiquiátricos
- Muito rara: agitação, ansiedade;
- Desconhecida : estado de confusão.
Distúrbios do sistema nervoso
- Incomum: cefaleia;
- Rara: vertigem, anormalidades sensoriais, como alterações no paladar, parestesia , parosmia;
- Muito rara: acidente cerebrovascular, amnesia , síncope, tremor (transitório), hipoestesia;
- Desconhecida: coma, disfunção motora, distúrbios de consciência, convulsão, encefalopatia transitória induzida por contraste causada por difusão intersticial por perda da integridade da barreira hematoencefálica que pode se manifestar como disfunção neurológica sensorial, motora ou global (incluindo amnésia, alucinação, paralisia, paresia, desorientação, distúrbio transitório da fala, afasia, disartria).
Distúrbios oculares
- Muito rara: cegueira cortical transitória, comprometimento visual transitório (incluindo diplopia, visão turva), edema na pálpebra.
Distúrbios cardíacos
- Rara: arritmia (incluindo bradicardia, taquicardia), inf arto do miocárdio;
- Muito raro: parada cardíaca , palpitações;
- Desconhecida: insuficiência cardíaca, hipocinesia ventricular, isquem ia miocárdica, parada cardiorrespiratória, anormalidades na condução, trombose na artéria coronária, angina pectoris, espasmo s das artérias coronárias.
Distúrbios vasculares
- Incomum: rubor;
- Rara: hipotensão;
- Muito rara: hipertensão, isquemia;
- Desconhecida: espasmo arterial, trombose, tromboflebite, choque.
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais
- Rara: tosse, espirros;
- Muito rara: dispneia, irritação da garganta, edema na laringe, edema na faringe;
- Desconhecida: edema pulmonar não cardiogênico , parada respiratória, insuficiência respiratória, broncoespasmo, aperto na garganta.
Distúrbios gastrintestinais
- Incomum: náuseas, vômitos;
- Muito rara: dor/desconforto abdominal, diarreia;
- Desconhecida: pancreatite aguda , pancreatite agravada , aumento da glândulas alivar.
Distúrbios da pele e tecidos subcutâneos
- Incomum: rash ou erupção medicamentosa , prurido, urticaria;
- Rara: eritema;
- Muito rara: angioedema, hiperidrose;
- Desconhecida: dermatite bolhosa ou esfoliativa , síndrome de Stevens-Johnson, eritema multiforme, necrólise epidérmica tóxica, pustulose exantemática generalizada aguda, erupção cutânea medicamentosa com eo sinofilia e sintomas sistêmicos, erupção medicamentosa, dermatite alérgica, esfoliação da pele.
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo
- Muito rara: dor nas costas, espasmo muscular;
- Desconhecida: artralgia.
Distúrbios do sistema renal e urinário
- Incomum: lesão renal aguda ou nefropatia tóxica (nefropatia induzida por contraste);
- Desconhecida: Aumento da creatinina sérica.
Distúrbios gerais e alterações no local de administração
- Incomum: sensação de calor, dor no peito;
- Rara: dor, desconforto, tremores (calafrios), pirexia, re ações no local de aplicação incluindo extravasamento , sensação de frio;
- Muito rara: condição astênica (fadiga, tontura), edema facial, edema localizado;
- Desconhecida: Inchaço.
Lesões, intoxicações e complicações do procedimento
- Desconhecida: iodismo.
Administração intratecal
As reações adversas após o uso intra tecal podem ser r etardadas e se apresentar algumas horas ou mesmo dias após o procedimento. A frequênci a é seme lhante à da punção lombar simples.
Irritação meníngea associada a fotofobia, meningismo e meningite química franca foi observada associada ao uso de outros meios de contraste não-iônicos. A possibilidade de meningite infecciosa deve ser considerada.
Distúrbios do sistema imunológico
- Desconhecida: hipersensibilidade, reação anafilática/anafilactóide.
Distúrbios do sistema nervoso
- Incomum: cefaleia (pode ser severa e duradoura);
- Desconhecida: tontura, encefalopati a transitória induzida por contraste causada por difusão intersticial por perda da integri dade da barreira hematoencefálica , que pode se manifestar como disfunção neurológica sensorial, motora ou global, incluindo amnesia, alucinação, confusão , paralisia, paresia, desorientação, afasia, distú rbio de fala.
Distúrbios gastrintestinais
- Incomum: vômitos;
- Desconhecida: náusea.
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo
- Desconhecida: espasmo muscular.
Distúrbios gerais e alterações no local de administração
- Desconhecida : calafrios, dor no local de aplicação.
Histerossalpingografia
Distúrbios do sistema imunológico
- Desconhecida: hipersensibilidade.
Distúrbios do sistema nervoso
- Comum: cefaleia.
Distúrbios gastrintestinais
- Muito comum: dor abdominal;
- Comum: náusea;
- Desconhecida: vômitos.
Distúrbios no sistema reprodutor e amamentação
- Muito comum: hemorragia vaginal.
Distúrbios gerais e alterações no local de administração
- Comum: pirexia;
- Desconhecida: dor no local de aplicação, calafrios.
Artrografia
Distúrbios gerais e alterações no local de administração
- Comum: dor no local de aplicação;
- Desconhecida: calafrios.
Distúrbios do sistema imunológico
- Desconhecida: hipersensibilidade, reação anafilática/anafilactoide.
Exame do trato gastrointestinal
Distúrbios gerais e alterações no local de administração
- Desconhecida: calafrios.
Distúrbios do sistema imunológico
- Desconhecida: hipersensibilidade, reação anafilática/anafilactoide.
Distúrbios gastrintestinais
- Comum: diarreia, dor abdominal, náusea;
- Incomum: vômitos.
Informe ao seu médico, cirurgião -dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Solução injetável
- Visipaque® 270 (550 mg/mL de iodixanol): solução injetável em frasco plástico de 50, 100 e 500mL.
- Visipaque® 320 (652 mg/mL de iodixanol): solução injetável em frasco plástico de 50, 100 e 500 mL.
Uso intravenoso, intra-arterial ou intratecal.
Uso adulto e pediátrico.
Cada mL da solução 270 (550 mg/mL de iodixanol) contém:
550 mg de iodixanol, equivalente a 270 mg de iodo.
Excipientes: trometamol, cloreto de sódio, cloreto de cálcio di-hidratado, edetato de cálcio dissódico e água para injetáveis.
Cada mL da solução 320 (652 mg/mL de iodixanol) contém:
652 mg de iodixanol, equivalente a 320 mg de iodo.
Excipientes: trometamol, cloreto de sódio, cloreto de cálcio di-hidratado, edetato de cálcio dissódico e água para injetáveis.
O pH é ajustado entre 6,8-7,6 com ácido clorídrico.
Em pessoas com funcionamento normal dos rins, é improvável que ocorra superdose. No entanto, se isto ocorrer, o médico responsável irá monitorar o funcio namento dos rins e adotará as medidas corretivas necessárias para remover o medicame nto do organismo (por exemplo, hemodiálise). Não existe antídoto específico para este me io de contraste.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Todos os meios de contraste iodados podem interferir nos testes da função tireoidiana, pois a capacidade de ligação da tireoide ao iodo pode ser reduzida durante várias semanas.
Se você for realizar algum exame de sangue ou de urina após receber Visipaque®, informe ao médico, pois o meio de contraste pode interferir no resultado de alguns exames de laboratório.
Notifique o médico que solicitou o exame ou àquele responsável por sua realizaçã o se você usa os seguintes tipos de medicação:
- Hipoglicemiantes orais (medicação para o diabetes mellitus), interleucina-2 ou medicações para doenças da tireóide.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Resultados de Eficácia
Iodixanol foi administrado em 1 .244 pacientes adultos. Os agentes comparadores administrados em 861 pacientes adultos incluíram meios de contraste não iônicos de baixa osmolalidade e iônicos de alt a e baixa osmolalidade. Aproximadamente metade (590) dos pacientes que receberam Iodixanol tinha idade igual ou acima de 60 anos e a idade média era de 56 anos (variação de 18 a 90 anos). Dos 1 .244 pacientes, 806 (65%) eram homens e 438 (35%) eram mulheres. A distribuição racia l: 85% eram caucasianos, 12% negros, <1% oriental e 3% outra raça ou desconhecida. A informação demográfica para o conjunto de pacientes que recebeu um agente de contraste comparador foi semelhante. A eficácia foi avaliada em 1 .235 pacientes que receberam Iodixanol e 855 que receberam outros meios de contraste, com base na qualidade da visualização do diagnóstico radiográfico (isto é, excelente, bom, ruim ou nenhuma) e na capacidade de fazer o diagnóstico (isto é, confirmou um diagnóstico ante rior, conside rado normal ou diagnosticou novos achados). Os resultados foram comparados aos dos controles ativos [ioxagalato, ioexol, iopromida e diatrizoato de meglumina sódica] em concentrações que eram similares às de Iodixanol.
Administração intra-arterial
Uso adulto
Angiocardiografia, arteriografia cerebral, arteriografia periférica e arteriografia visceral foram avaliadas com uma ou ambas as concentrações de Iodixanol (270 mgI/mL ou 320 mgI/mL). Nestes estudos intra - arteriais, a classific ação da visualização di agnóstica foi boa ou excelente em 100% dos pacientes e o diagnóstico radiológico foi realizado em todos (100%) os pacientes que receberam Iodixanol. Em estudos intra -arteriais adicionais, a qualidade geral da visualização diagnóstic a foi classificada como ótima na maioria dos pacientes e o diagnóstico radiológico foi feito em todos (100%) os pacientes aos quais Iodixanol foi administrado. Os resultados foram comparados aos dos controles ativos [ioxaglato, ioexol, diatrizoato de meglumina sódica]. O número de pacientes avaliados em cada indicação é informado abaixo.
Angiocardiografica
A angiocardiografia foi avaliada em dois estudos clínicos duplo -cegos, randomizados, em 101 pacientes adultos que receberam Iodixanol 320 mgI/mL e em 97 que receberam ioexol 350 mgI/mL1 . Sete estudos adicionais de angiocardiografia foram realizados em 217 pacientes adultos que receberam Iodixanol 320 mgI/mL, em 37 que receberam ioexol 350 mgI/mL, em 40 que receberam diatrizoato de meglumina sódica 370 mgI/mL e em 96 que receberam ioxaglato 320 mgI/mL2,3. A classificação da visualização foi boa ou excelente em 100% dos pacientes que receberam Iodixanol; o diagnóstico radiológico foi feito na maioria dos pacientes. Os resultados foram semelhantes aos dos controles ativos. Não foi obtida a confirmação dos achados radiológicos por outros métodos diagnósticos.
Arteriografia cerebral
A aplicação em arteriografia cerebral foi avaliada em dois estudos clínicos, duplo -cegos, randomizados, em 51 pacientes adultos que receberam Iodixanol 320 mgI/mL e em 48 que receberam ioexol 300 mgI/mL4 , 5 .
Dois estudos adicionais em arteriografia cerebral foram realizados:
Um estudo cruzado envolvendo Iodixanol 270 mgI/mL e 320 mgI/mL (15 pacientes adultos), e outro estudo envo lvendo Iodixanol 320 mgI/mL (40 pacientes) e ioxaglato 320 mgI/mL (40 pacientes)6 . A classificação da visualização foi boa ou excelente em 100% dos pacientes que receberam Iodixanol e o diagnóstico radiológico foi feito na maioria dos pacientes. Os resul tados foram semelhantes aos dos controles ativos. Não foi obtida a confirmação dos achados radiológicos por outros métodos diagnósticos.
Arteriografia periférica
A arteriografia periférica foi avaliada em dois estudos clínicos duplo -cegos, randomizados, em paciente s adultos que receberam Iodixanol 320 mgI/mL (49 pacientes), ioexol 350 mgI/mL (25 pacientes) e o ioxaglato 320 mgI/mL (25 pacientes)7. Quatro estudos adicionais em arteriografia periférica foram realizados com Iodixanol 270 mgI/mL (50 pacientes adultos), Iodixanol 320 mgI/mL (76 pacientes), ioexol 300 mgI/mL (37 pacientes) e iopromida 300 mgI/mL (47 pacientes). A classificação da visualização foi boa ou excelente em 100% dos pacientes que receberam Iodixanol; o diagnóstico radiológico foi feito na maioria dos pacientes. Os resultados foram semelhantes aos dos controles ativos. Não foi obtida a confirmação dos achados radiológicos por outros métodos diagnósticos.8,9,10
Arteriografia visceral
A arteriografia visceral foi avaliada em dois estudo s duplo-cegos, randomiz ados, em pacientes adultos que receberam Iodixanol 320 mgI/mL (55 pacientes adultos), ioexol 350 mgI/mL (27 pacientes) e ioxaglato 320 mgI/mL (25 pacientes)11,12 . A classificação da visualização foi boa ou excelente em 100% dos paci entes que receberam Iodixanol; o diagnóstico radiológico foi feito na maioria dos pacientes. Os resultados foram semelhantes aos do ioexol. Não foi obtida a confirmação dos achados radiológicos por outros métodos. O risco adicional para a arteriografia re nal com a administração de Iodixanol não pode ser analisado.
Angiografia digital por subtração ( DSA)
Estudos similares com angiografia digital por subtração ( DSA) foram concluídos com achados comparáveis observados na arteriografia cerebral, arteriografi a periférica e arteriografia visceral. Não foram conduzidos estudos para determinar a menor concentração efetiva.
Uso pediátrico
Dois estudos multicêntricos com dois grupos de pacientes ( Iodixanol 320 mgI/mL e ioexol 350 mgI/mL) em cada estudo foram cond uzidos. O total de 195 pacientes abaixo de 14 anos de idade foi incluído. Trinta e seis pacientes tinham menos de um mês; entre estas crianças três tinham menos que 24 horas de vida. Setenta e s ete pacientes tinham entre um mês e dois anos de idade.
A eficácia foi avaliada por dois radiologistas independentes usando uma escala de quatro pontos para classificar a qualidade da visualização fornecida pelo meio de contraste (excelente, boa, ruim, inadequada).
Os investigadores consideraram que, para todos os pa cientes, o exame fornec eu a informação necessária para realizar o diagnóstico radiográfico. A qualidade geral da visualização foi excelente para 86% dos pacientes no grupo Iodixanol. Para um paciente no grupo ioexol a qualidade foi ruim devido a dificulda des técnic as.
O exame forneceu informação diagnóstica complementar para uma porcentagem semelhante de pacientes nos dois grupos de agentes de contraste. Em 41 de 92 pacientes (45%) no grupo Iodixanol e em 40 de 76 pacientes (53%) no grupo ioexol, o contra ste forneceu informação anatômica adicional. Os dois estudos em cardioangiografia mostraram que Iodixanol foi eficiente. Nenhuma diferença significante foi detectada entre os grupos Iodixanol e ioexol.
Administração intravenosa
Uso adulto
Urografia ex cretora, tomografia computadorizada realçada com contraste (TCRC) da cabeça, TCRC do corpo e venografia periférica foram estudadas com uma ou ambas concentrações de Iodixanol (270 mgI/mL ou 320 mgI/mL). Nestes estudos intravenosos, a classificação da visu alização diagnóstica foi boa ou excelente em 96 -100% dos pacientes e o diagnóstico radiológico foi feito em todos (100%) os pacientes que receberam Iodixanol . Os resultados foram comparados aos do controle ativo. O número de pacientes avaliados em cada in dicação é fornecido aba ixo.
Urografia excretora
A urografia excretora foi avaliada em um estudo clínico não controlado, aberto, em 40 pacientes onde 20 receberam Iodixanol 270 mgI/mL e 20 receberam Iodixanol 320 mgI/mL1 3 , e em dois estudos clínicos rand omizados, duplo-cegos, nos quais foram administrados Iodixanol 270 mgI/mL (50 pacientes adultos), Iodixanol 320 mgI/mL (50 pacientes) e ioexol 300 mgI/mL (50 pacientes)12 . A classificação da visualização foi boa ou excelente em 100% dos pacientes que rec eberam Iodixanol; o diagnóstico radiológico foi feito na maioria dos pacientes. Os resultados foram semelhantes aos do controle ativo. Não foi obtida a confirmação dos achados radiológicos por outros métodos diagnósticos.
Tomografia computadorizada realçada com contraste (TCRC )
A TCRC de cabeça foi avaliada em dois estudos clínicos duplo -cegos, randomizados, com administração de Iodixanol 270 mgI/mL (49 pacientes adultos), Iodixanol 320 mgI/mL (50 pacientes) e ioexol 300 mgI/mL (49 pacientes)14. A TCRC de corpo foi avaliada em três estudos clínicos randomizados, duplo -cegos, com a administração de Iodixanol 270 mgI/mL (104 pacientes adultos), Iodixanol 320 mgI/mL (109 pacientes) e ioexol 300 mgI/mL (101 pacientes)15. Tanto na TCRC de cabeça como de corpo, a classificação da visualização foi boa ou excelente em 100% dos pacientes que receberam Iodixanol ; o diagnóstico radiológico foi feito na maioria dos pacientes. Os resultados foram semelhantes aos dos controles ativos. Não foi obtida a confirmação do s achados radiológicos por outros métodos diagnósticos.
Venografia periférica
A venografia periférica foi avaliada em dois estudos clínicos duplo -cegos, randomizados, em 46 pacientes adultos que receberam Iodixanol 270 mgI/mL e em 50 pacientes que receberam ioexol 300 mgI/mL16. A classificação da visualização foi boa ou excelente em 100% dos pacientes que receberam Iodixanol ; o diagnóstico radiológico foi feito na maioria dos pacientes. Os resultados foram semelhantes aos do controle ativo. Não foi obtida a confirmação dos achados radiológicos por outros métodos diagnósticos.
Uso Pediátrico
Urografia
Dois estudos foram realizados:
Um estudo de centro único e o outro multicêntrico17. Três grupos separados de pacientes foram avaliados em cada estudo, e 14 7 paciente s com idades entre 30 dias e 15 anos foram incluídos. Dentre estes pacientes, 47 receberam Iodixanol 270 mgI/mL, 50 receberam Iodixanol 320 mgI/mL, enquanto 50 receberam ioexol 300 mgI/mL. Cinquenta e cinco deles tinham menos de dois anos de ida de. As dos es de iodo injetadas variaram entre 0,23 e 1,07 g I/kg peso corpóreo (a média variou entre 0,49 e 0,58 gI/kg peso corpóreo). Um dos pacientes foi sedado.
A eficácia foi avaliada por dois radiologistas usando uma escala de quatro pontos para classificar a qualidade do re alce fornecido pelo meio de contraste (excelente, boa, ruim, inadequada).
Os rins direito e esquerdo foram avaliados separadamente. A informação geral da informação diagnóstica foi excelente ou boa para a maioria dos pacientes nos três grupos.
A menor proporção de informação diagnóstica excelente foi encontrada no grupo do ioexol 300 mgI/mL, tanto para o rim direito como para o rim esquerdo. No grupo d e Iodixanol 270 mgI/mL as imagens de 3 pacientes (2 do rim direito e 1 do rim esquerdo) foram classificadas como ruins. Para 2 pacientes, as classificações foram inadequadas devido à falta de funcionamento do rim esquerdo. No grupo d e Iodixanol 320 mgI/mL, a informação diagnóstica geral foi classificada como ruim em 5 pacientes (2 rins direitos e 3 rins esquerdos). Para um paciente a imagem foi considerada inadequada devido à falta de secreção do rim direito. No grupo do ioexol 300 mgI/mL, as imagens de 5 pacientes (4 rins direitos e 1 rim esquerdo) foram consideradas ruins.
As imagens de dois pacientes foram classificadas como inadequadas:
- Uma devido a ter o rim esquerdo displásico policístico e outra a ter o rim policístico.
Com relação à utilidade do realce do contraste, para a grande maioria dos pacientes o diagnóstico de referência fo i confirmado ou pareceu consistente com os sintomas depois do exame com o contraste.
Além disso, novos diagnósticos foram confirmados para 6 pacientes:
- 3 com Iodixanol 270 mgI/mL, 1 com Iodixanol 320 mgI/mL e 2 com ioexol.
Em relação à qualidade radiográ fica, houve uma tendênc ia dirigida à maior pontuação (qualidade diagnóstica geral excelente/boa) com Iodixanol , especialmente com Iodixanol 320 mgI/mL. Isto pode ser devido à maior concentração de iodo que, combinada com a isotonicidade do meio de contra ste, pode causar menor efeito diurético; uma densidade um pouco mais alta do contraste no sistema coletor pode ser esperada. É, todavia, impossível interpretar tais diferenças sem relacioná -las à função renal. Os resultados não indicaram quaisquer diferenç as entre o s três grupos com relação à opacificação do parênquima renal.
Tomografia computadorizada (cabeça e corpo)
Quatro estudos foram executados, duas TC da cabeça e duas TC do corpo, e entre estes havia dois estudos multicêntricos. Três grupos de paci entes em cada estudo foram avaliados; Iodixanol 270, Iodixanol 320 e ioexol 300, respectivamente. No total 296 pacientes com idades entre quatro dias e 17 anos foram incluídos, 57 com menos de dois anos de idade.
A maioria dos pacientes nos grupos de TC do corpo foi examinada devido a tumores ou doenças infecciosas. Noventa e seis pacientes receberam Iodixanol 270 mgI/mL, 100 receberam Iodixanol 320 mgI/mL, e 100 pacientes receberam ioexol 300 mgI/mL. As doses de iodo administradas variaram entre 0,24 e 1,87 gI/kg peso corpór eo (média variando entre 0,55 e 0,67 gI/kg peso corpóreo). Cento e sete pacientes foram sedados.
A eficácia foi avaliada por dois radiologistas usando uma escala de quatro po ntos para classificar a qualidade do realce fornecido pelo meio de contraste, assim como de cada área do corpo examinada (excelente, boa, ruim, inadequada).
A informação diagnóstica geral foi excelente ou boa para todos os pacientes no grupo Iodixanol 270 mgI/mL, para 96% dos pacientes no grupo Iodixanol 320 mgI/mL e para 97% dos pacientes no grupo ioexol 300 mgI/mL. As imagens de 3 pacientes no grupo Iodixanol 320 mgI/mL foram classificadas como inadequadas. Para um paciente, o investigador considerou que não foi observado realce por provável infiltração do con traste durante a injeção; para os outros dois a razão foi a velocidade baixa de administração e artefatos, respectivamente. Devido a um problema técnico, um paciente no grupo ioexol 300 mgI/mL também foi classificado como inadequado.
Com relação à consistência com o diagnóstico de referência, para metade dos pacientes nos grupos Iodixanol a TC com realce de contraste excluiu o diagnóstico de referência ou pareceu inconsistente com os sintomas atuais, enquanto que para o ioexol isto ocorreu em 42% dos pacientes. Para um paciente no grupo Iodixanol 320 mgI/mL a CT com realce de contraste não permitiu comparações com o diagnóstico de referência ou com os sintomas atuais, para outro paciente neste grupo nenhuma resposta foi registrada pelo investigador devido a provável infiltração do contraste. No grupo ioexol 300 mgI/mL, os resultados radiográficos não permitiram comparações com o diagnóstico de referência ou com os sintomas atuais em 3 pacientes.
Com relação à contribuição do agente de contraste para o diagn óstico radiográfico, os investigadores relataram que a confiança no diagnóstico aumentou em 82 -83% dos pacientes entre os três grupos.
Informação geral diagnóstica excelente foi obtida com todos os meios de contraste. Não houve diferenças significativas en tre os dois grupos Iodixanol e o grupo ioexol nas avaliações de eficácia.
Administração intratecal
Uso adulto
A eficácia de Iodixanol 270 mgI/mL e 320 mgI/mL administrado por via intratecal para mielografia foi documentada em um programa clínico de fa se III. Este programa compreendeu dois estudos independentes (estudos 1 e 2)18,19, ambos desenhados como estudos fase III, multicêntricos, randomizados, de grupos paralelos, duplo -cegos, com 3 grupos de tratamento. Setecentos e dez pacientes foram avaliado s (398 no estudo 1 e 312 no estudo 2). Os estudos foram realizados em oito centros em seis países.
Em ambos os estudos o objetivo principal era comparar as eficácias radiográficas de Iodixanol 270 mgI/mL e 320 mgI/mL com Omnipaque® 300 mgI/mL (estudo 1) e iotrolan 300 mgI/mL (estudo 2), respectivamente, administrados por via intratecal. Para ambos os estudos, o principal parâmetro foi a qualidade geral da informação diagnóstica obtida pelos diferentes contrastes em cada região particular da coluna (lombar, torácica e/ou cervical).
Em todos os grupos de meio de contraste, quase todas as imagens foram de qualidade boa ou excelente e de valor diagnóstico. Não houve diferença estatisticamente significante com relação à visualização adequada entre os três meios de contraste em ambos os estudos.
No estudo 1, 121 pacientes foram submetidos ao exame cervical, 62 com punção cervical e 59 com punção lombar 1 8 . Quando se compara a proporção de pacientes com filmes excelentes versus a proporção de filmes não excelentes o btidos no grupo Iodixanol 320 com a proporção obtida no grupo Omnipaque® 300, encontra -se uma diferença estatisticamente significante a favor de Iodixanol para a área cervical com punção cervical (p=0,009). Não houve diferença para Iodixanol 270 versus Omnipaque® 300 para a injeção lombar (p=0,53) ou para a injeção cervical (p=0,52). Em geral, Iodixanol 320 forneceu maior número de filmes excelentes que Iodixanol 270 e Omnipaque® 300 na área cervical.
No estudo 2, cinquenta e quatro pacientes foram submetidos ao exame cervical, 12 com punção cervical e 42 com punção lombar19 . Não foi observada tendências clara s com relação à qualidade da visualização radiográfica entre os grupos de meio de contaste devido ao número pequeno de pacientes.
No estudo 2 não foi observada nenhuma diferença estatisticamente significante entre Iodixanol 320 e Iodixanol 270 versus iotrolan 300 (p=0,24 e p=0,58, respectivamente)19 .
Teoricamente, a maior viscosidade de um meio de contraste dimérico pode influenciar a qualidade de visualização de estruturas anatômicas e isto pode ter se refletido em maior classificação de filmes excelentes com Iodixanol 320 mgI/mL. Embora apenas uma diferença mínima na qualidade radiográfica a favor do Iodixanol 320 tenha sido encontrada, este a chado pode r ser de maior importância em hospitais gerais com radiologistas menos experientes e equipamento de raios-X menos adequado. Portanto, a extensão das indicações para uso do Iodixanol em exames mielográficos é considerada bastante apropriada.
Uso Pediátrico
Não indicado. O uso por via intratecal aplica -se apenas para adultos.
Referências:
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3Roriz R. et al. Comparaison de l’Iodixanol (Iodixanol) et de l’ioxaglate (Hexabrix®) em coronaro -ventriculographie: une étude randoimis ée em doublé aveugle. J. Radiol. 80: 727-32, 1999.
4Poirier V.C. et al. Double-blind, randomized comparison of Iodixanol 320 and iohexol 300 for cerebral angiography. Invest. Radiol. 29 (Suppl.2): S43 -4, 1994.
5Poirier V.C. et al. Phase III clinical trial comparing Iodixanol and iohexol in cerebral angiography. Acad Radiol 3 (Suppl. 3):S495 -9, 1996.
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7Rosenblum J. et al. Iodixanol and ioxaglate in adult aortography and peripheral arteriography: a phase III clinical trial. Acad. Radiol. 3 (Suppl. 3): S514 -8, 1996.
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9Pugh N.D. et al. Iodixanol in femoral arteriography (Phase III): a comparative double - blind parallel trial between Iodixanol and iopromide. Clin Radiol 47 (2): 96 -9, 1993.
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11Fountaine H. et al. Safety, tolerance and pharmacokinetic s of iodix anol injection, a nonionic, isosmolar, hexa -iodinated contrast agent. Acad. Radiol. 3: S475 -84, 1996.
12Siegle R.L. & Gavant, M.L. Comparison of Iodixanol with iohexol in excretory urography. Acad Radiol. 3 (Suppl. 3): S524 -7, 1996.
13Gavant M.L. & Siegle, R.L. Iodixanol in excretory urography: initial clinical experience with a nonionic, dimeric (ratio 6:1) contrast medium. Work in progress. Radiology 183(2); 515 -8, 1992.
14Grossmann R.I. & Modic, M.T. A randomized comparison of Iodixanol a nd iohexol in adult intracranial computed tomography scanning. Acad Radiol. 3(Suppl. 3): S488 -94, 1996.
15Lee F.T. et al. A randomized comparison of Iodixanol and iohexol in adult body computed tomography scanning. Acad Radiol. 3(Suppl.3): S500 -6, 1996.
16Tytle T. et al. A prospective, parallel, double -blind comparison of Iodixanol and iohexol in extremity phlebography. Acad. Radiol. 3: S519 -23, 1996.
17Dacher J. et al. Iodixanol in paediatric excretory urography: efficiency and safety compared to iohexol. Pediatr. Radiol. 28 (2): 112-4, 1998.
18Skalpe I.O. et al. Myelography with a dimeric (Iodixanol) and a monomeric (iohexol) contrast medium: a clinical multicentre comparative study. Eur. Radiol. 8: 1054 -7, 1998.
19Palmers Y. et al. Comparison in mielography between Iodixanol 270 and 320 mgI/ml and iotrolan 300 mgI/ml: a multicentre, randomized, parallel group, double -blind, phase III trial. Eur. Radiol. 12: 686 -91, 2002.
Características Farmacológicas
O Iodixanol é um meio de contraste radiológico não-iônico, isosmolar, dimérico, hexaiodinatado e solúvel em água. Soluções aquosas puras de Iodixanol em todas as concentrações clínicas relevantes apresentam uma osmolalidade inferior em relação àquela do sangue total e àquelas das potências correspondentes dos meios de contraste monoméricos não-iônicos. Iodixanol torna-se isotônico em contato com os fluidos corporais normais através da adição de eletrólitos.
Os valores de osmolalidade e de viscosidade de Iodixanol são os seguintes:
Concentração | Osmolalidade* mOsm/kg H2O | Viscosidade (mPa.s) | |
37ºC | a 20ºC | a 37ºC | |
270 mgI/mL | 290 | 11,3 | 5,8 |
320 mgI/mL | 290 | 25,4 | 11,4 |
*Método: Osmometria de vapor-pressão.
Propriedades farmacodinâmicas
O iodo organicamente ligado absorve radiação nos vasos sanguíneos/tecidos quando é injetado. Para a maior parte dos parâmetros hemodinâmicos, clínico -químicos e da coagulação, avaliados após a injeção intravenosa de Iodixanol em voluntários sadios, não se detectou nenhum desvio significativo com relação aos valores pr évios à in jeção. As poucas alterações observadas nos parâmetros laboratoriais foram menores e consideradas sem importância clínica.
Iodixanol induz somente efeitos leves sobre a função renal nos pacientes. Em 64 pacientes diabéticos com níveis de creatini na sérica de 115 a 308 µmol/L, a utilização de Iodixanol resultou em elevação na creatinina de > 44.2 µmol/L em 3% dos pacientes e elevação de > 88.4 µmol/L em 0% dos pacientes. A liberação de enzimas (fosfatase alcalina e N-acetil-β-glicosaminidase) a pa rtir das c élulas tubulares proximais é menor do que após a injeção de meios de contraste monoméricos não -iônicos e a mesma tendência é observada em comparação a meios de contraste iônicos diméricos. Iodixanol é também bem tolerado pelos rins.
Os parâmetros cardiovasculares, como a pressão diastólica final e a pressão sistólica do ventrículo esquerdo, a frequência cardíaca e o intervalo QT, bem como o fluxo sanguíneo femoral, foram menos influenciados após a administração de Iodixanol quando comparado a outros meios de contraste, sempre que foram medidos.
Propriedades farmacocinéticas
O Iodixanol se distribui rapidamente no organismo, com meia -vida média de distribuição de aproximadamente 21 minutos. O volume de distribuição aparente é da mesma magnitude que o do líquido extracelular (0,26 L/kg de peso corpóreo), indicando que o Iodixanol é distribuído apenas no volume extracelular.
Nenhum metabólito foi detectado. A ligação à s proteínas é inferior a 2%.
A meia-vida média de eliminação é de aproximadamente 2 horas em adultos normais. Em crianças, a eliminação do Iodixanol é prolongada (t 1 / 2 de aproximadamente 4 horas em recém-nascidos). O Iodixanol é excretado principalmente atravé s dos rins por filtração glomerular. Cerca de 80% da dose administrada é recuperada não metabolizada na urina dentro de 4 horas e 97% dentro de 24 horas após a injeção intravenosa em voluntários sadios. Apenas cerca de 1,2% da dose injetada é excretada nas fezes dentro de 72 horas. A concentração urinária máxima surge cerca de 1 hora após a injeção. Na faixa de dose recomendada, não se observou cinética dependente da dose.
Após a administração intratecal a meia -vida do Iodixanol é prolongada, refletindo a t axa de eliminação do compartimento do sistema nervoso central para a circulação sistêmica. A aparente meia-vida de eliminação varia, mas com um valor médio em torno de 12 horas.
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Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
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Produto Refrigerado:
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Doenças Relacionadas:
Bula do Paciente:
Bula do Profissional:
Modo de Uso:
Uso injetável (intravenoso, intra-arterial ou intratecal)
Pode partir:
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Dose | 550mg/mL | 652mg/mL | 652mg/mL | 550mg/mL | 550mg/mL | 652mg/mL |
Forma Farmacêutica | Solução injetável | Solução injetável | Solução injetável | Solução injetável | Solução injetável | Solução injetável |
Quantidade na embalagem | 100 mL | 100 mL | 50 mL | 50 mL | 500 mL | 500 mL |
Modo de uso | Uso injetável (intravenoso, intra-arterial ou intratecal) | Uso injetável (intravenoso, intra-arterial ou intratecal) | Uso injetável (intravenoso, intra-arterial ou intratecal) | Uso injetável (intravenoso, intra-arterial ou intratecal) | Uso injetável (intravenoso, intra-arterial ou intratecal) | Uso injetável (intravenoso, intra-arterial ou intratecal) |
Substância ativa | Iodixanol | Iodixanol | Iodixanol | Iodixanol | Iodixanol | Iodixanol |
Preço de Fábrica/SP | R$ 669,45 | R$ 744,16 | R$ 372,07 | R$ 340,48 | R$ 2.404,10 | R$ 3.713,63 |
Tipo do Medicamento | Novo | Novo | Novo | Novo | Novo | Novo |
Pode partir? | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido |
Registro Anvisa | 1839600020020 | 1839600020101 | 1839600020098 | 1839600020055 | 1839600020081 | 1839600020111 |
Precisa de receita | Sim, precisa receita | Sim, precisa receita | Sim, precisa receita | Sim, precisa receita | Sim, precisa receita | Sim, precisa receita |
Tipo da Receita | Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais) | Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais) | Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais) | Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais) | Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais) | Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais) |
Código de Barras | 7898946550146 | 7898946550221 | 7898946550214 | 7898946550153 | 7898946550184 | 7898946550252 |