Bula do Ibuprofeno Arginina
Princípio Ativo: Ibuprofeno Arginina
Ibuprofeno Arginina, para o que é indicado e para o que serve?
Ibuprofeno + arginina (substâncias ativas) 400 é indicado para
Alívio da dor leve ou moderada
Cefaleia, nevralgias, dismenorreia (cólica menstrual), pós-cirúrgico dental e dores dentárias, musculares, traumáticas e como coadjuvante no tratamento da dor da artrite reumatóide.
Febre e tratamento sintomático da gripe.
Ibuprofeno + arginina (substâncias ativas) 600 é indicado para
Alívio da dor leve ou moderada
Cefaleia, nevralgias, dismenorreia (cólica menstrual), pós-cirúrgico dental e dores dentárias, musculares, traumáticas.
Ibuprofeno + arginina (substâncias ativas) 600 também está indicado como coadjuvante no tratamento da dor da artrite reumatóide e da osteoartrite e em outras doenças musculares e ósseas que se manifestem com dor e inflamação.
Febre e tratamento sintomático da gripe.
Quais as contraindicações do Ibuprofeno Arginina?
Ibuprofeno + arginina (substâncias ativas) não deverá ser utilizado se o paciente
- Apresentar hipersensibilidade ao princípio ativo “ibuprofeno arginina” ou a qualquer um dos excipientes;
- Apresentar reações de hipersensibilidade (ex: broncoespasmo, asma, rinite, angioedema ou urticária) em resposta ao ácido acetilsalicílico (AAS) ou a outros medicamentos anti-inflamatórios não esteroidais;
- Apresentar histórico de sangramento ou perfuração gastrintestinal, relacionado a tratamento anterior com anti-inflamatórios não esteroidais;
- Apresentar úlcera/hemorragia péptica ativa ou histórico de recorrência (dois ou mais episódios de ulceração ou sangramento);
- Apresentar outro sangramento ativo, como vascular cerebral ou colite ulcerosa;
- Apresentar sinais de insuficiência hepática ou renal grave;
- Apresentar sinais de insuficiência cardíaca grave não controlada; (NYHA Classe IV);
- Apresentar diátese hemorrágica.
Ibuprofeno + arginina (substâncias ativas) não deve ser utilizado durante terceiro trimestre da gravidez.
Ibuprofeno + arginina (substâncias ativas) contém aspartame e pode ser prejudicial para pacientes com fenilcetonúria.
Ibuprofeno + arginina (substâncias ativas) contém sacarina e pacientes com problemas hereditários a intolerância a frutose, má absorção da glicose-galactose ou deficiência de sacarina-isomaltase não deverm tomar esse medicamento.
Este medicamento não deve ser utilizado por menores de 12 anos sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Como usar o Ibuprofeno Arginina?
Deve-se diluir o envelope do granulado de Ibuprofeno + arginina (substâncias ativas) juntamente com água ou outro líquido. Pode ser tomado sozinho ou com alimentos. Em geral, recomenda-se tomá-lo durante as refeições ou imediatamente depois de comer, para reduzir a possibilidade de ocorrência de distúrbios gástricos.
Com o auxílio de uma tesoura cortar o envelope, dissolver todo o conteúdo em meio copo de água e agitar vigorosamente com uma colher. Ingerir imediatamente a solução.
Ibuprofeno + arginina (substâncias ativas) deve ser administrado somente por via oral.
Posologia do Ibuprofeno + Arginina
Ibuprofeno + arginina (substâncias ativas) 400
Adultos
Dores leves ou moderadas; estados febris e gripe; dismenorreia (cólica menstrual)
1 envelope de 400 mg, 3 vezes ao dia.
Coadjuvante no tratamento da dor da artrite reumatóide
No início do tratamento, aconselha-se uma dose diária de 1200 mg a 1600 mg divididas em 3 ou 4 administrações, podendo, se for necessário, aumentá-la gradualmente até 2400 mg (800 mg ou 2 envelopes), 3 vezes ao dia.
Crianças com mais de 12 anos de idade
A dose diária recomendada é de 20 mg/kg dividida em 3 administrações.
Em casos de coadjuvantes no tratamento de artrite reumatóide juvenil, a dose pode ser aumentada para 40 mg/kg/dia, dividida em 3 administrações. A dose máxima diária, para crianças pesando menos de 30 kg, é de 800 mg.
Ibuprofeno + arginina (substâncias ativas) 600
Adultos
Dores leves ou moderadas; estados febris e gripe; dismenorreia (cólica menstrual)
1 envelope de 600 mg, 2 vezes ao dia.
Coadjuvante no tratamento da dor de processos artríticos crônicos
No início do tratamento, aconselha-se uma dose diária de 1200 mg a 1600 mg divididas em 3 ou 4 administrações, podendo, se necessário, ser aumentada gradualmente até 2400 mg diários, dose que não se aconselha ser ultrapassada.
Crianças com mais de 12 anos de idade
A dose diária recomendada é de 20 mg/kg dividida em 3 administrações.
Em casos de coadjuvantes no tratamento de artrite reumatóide juvenil, a dose pode ser aumentada para 40 mg/kg/dia, divida em 3 administrações. A dose máxima diária, para crianças pesando menos de 30 kg, é de 800 mg.
Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Ibuprofeno Arginina?
Ibuprofeno + arginina (substâncias ativas) é bem tolerado, mas como qualquer outro medicamento pode apresentar reações adversas.
As reações adversas são primariamente relacionadas ao efeito farmacológico do ibuprofeno na síntese de prostaglandina.
Os eventos adversos mais comumente reportados são dos trato gastrintestinal, desde náusea e dispepsia a eventos graves como sangramento ou ativação de úlcera péptica.
Reações bolhosas incluindo Síndrome de Stevens-Johnson e Necrólise Tóxica Epidérmica são muito raramente observadas.
Edema, hipertensão e insuficiência cardíaca tem sido reportados em associação ao tratamento com AINES.
Estudos clínicos sugerem que o uso de ibuprofeno, particularmente em altas doses (2400 mg/dia) pode estar associado ao pequeno aumento de eventos arteriais tromboembólicos (por exemplo infarto do miocárdio e AVC).
Os eventos adversos descritos e citados abaixo são aqueles mais freqüentes a classe dos anti-inflamatórios
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)
Diarreia e dispepsia (indigestão).
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)
Dor abdominal, náusea (enjoo), flatulência (gases), cefaleia (dor de cabeça), vertigem (tontura), distúrbios da pele e rash cutâneo.
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)
Úlcera péptica, vômito, hemorragia gastrintestinal, melena (fezes com cor de borra de café), gastrite, confusão, sonolência, prurido (coceira), urticária, púrpura (pontos avermelhados na pele ou mucosa), angioedema (inchaço localizado na pele), reações alérgicas, asma, exacerbação da asma, broncoespasmo (contração dos brônquios) e dispneia (falta de ar).
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento)
Perfuração gastrintestinal, constipação (prisão de ventre), hematemese (vômito com sangue), estomatite ulcerativa (aftas), colite agravada (inflamação do intestino grosso), doença de Crohn agravada (doença inflamatória séria do trato gastrintestinal), distúrbios de audição, alterações visuais, trombocitopenia, agranulocitose, anemia aplástica, anemia hemolítica, hematúria (sangue na urina), distúrbio no figado, alteração da função hepática e anafilaxia (reação alérgica generalizada).
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento)
Reação bolhosa, eritema multiforme (vermelhidão), dermatite esfoliativa, síndrome de Stevens Johnson, necrólise tóxica epidérmica (reação grave que provoca descolamento da pele), nefrite intersticial (inflamação e inchaço dos rins), necrose papilar e insuficiência renal aguda.
As reações com frequência desconhecidas, uma vez que não há como estimar frequência com base nos dados disponíveis são
Anorexia (falta de apetite), anemia, choque anafilático, meningite asséptica, papiledema, insuficiência cardíaca, hipertensão, hipotensão, trombose arterial, depressão, reação psicótica, reações fotossensibilidade (pele), lesão hepática (lesão do fígado), hepatite e icterícia, alterações nos testes de função renal.
Se for observada qualquer outra reação não descrita nesta bula, informe seu médico.
A partir de experiência clínica cumulativa, não há diferenças clinicamente significantes na natureza, frequência gravidade e reversibilidade das reações adversas entre o perfil de segurança de adultos e pacientes pediátricos (na faixa etária aprovadamaiores de 12 anos).
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou para Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Ibuprofeno Arginina com outros remédios?
Os AINES podem reduzir o efeito da furosemida e de diuréticos tiazídicos, provavelmente pela retenção de sódio associada a inibição da síntese de prostaglandina em níveis renais. Em alguns pacientes com as funções renais comprometidas (por exemplo, pacientes desidratados ou pacientes idosos com as funções renais comprometidas) a co-administração de um inibidor de enzima conversora de angiotensina (ECA) ou de um antagonista da angiotensina II e de agentes que inibem o sistema da cicloxigenase (COX) pode levar à deterioração das funções renais, que compreende uma possível insuficiência renal aguda, geralmente reversível.
Essas interações devem ser levadas em conta em pacientes que tomam Ibuprofeno + arginina (substâncias ativas) concomitante com inibidores de enzima conversora de angiotensina (ECA). Portanto, a combinação deve ser administrada com cautela, especialmente em pacientes idosos.
Os pacientes devem ser adequadamente hidratados e deve ser levado em consideração o monitoramento das funções renais após o início da terapia concomitante.
Corticosteróides
Aumento do risco de ulceração ou hemorragia gastrintestinal.
Anticoagulantes
Os AINES podem aumentar os efeitos dos anticoagulantes, como a varfarina.
Agentes antiagregantes e inibidores seletivos da re-captação de serotonina (ISRSs)
Aumento do risco de hemorragia gastrintestinal.
Ibuprofeno pode diminuir o efeito dos anti-hipertensivos. Consequentemente o uso concomitante de AINES e inibidores de ECA ou agentes beta-bloqueadores pode estar associado com risco de insuficiência renal aguda.
A administração concomitante de ácido acetilsalicílico com Ibuprofeno geralmente não é recomendada pelo aumento do risco potencial de eventos adversos. Dados experimentais sugerem que o Ibuprofeno pode inibir competitivamente o efeito de baixas doses de ácido acetilsalicílico na agregação plaquetária quando eles são administrados concomitantemente.
Embora hajam incertezas quanto a extrapolação dos dados para situações clínicas, o uso a longo prazo de ibuprofeno pode reduzir o efeito cardioprotetor de baixas doses de ácido acetilsalicílico. Efeitos não clinicamente significantes são considerados com o uso ocasional de ibuprofeno. Ibuprofeno (como outros AINES) deve ser usado com cautela em combinação com o AAS ou outras drogas anti-inflamatórias não esteróides e corticosteróides sistêmicos: esse uso irá aumentar o risco de reações adversas a droga no trato gastrintestinal.
Foram relatados na literatura casos isolados de níveis plasmáticos elevados de digoxina, fenitoína e lítio como resultado da terapia combinada com ibuprofeno.
Ibuprofeno pode elevar os níveis de metotrexato no plasma.
O tratamento concomitante com zidovudina e ibuprofeno pode aumentar o risco de hemartroses e hematomas em pacientes hemofílicos HIV(+).
O uso concomitante de ibuprofeno e tacrolimo pode aumentar o risco de nefrotoxicidade devido à redução da síntese renal de prostaglandinas.
Ibuprofeno eleva o efeito hipoglicêmico de agentes hipoglicemiantes orais e da insulina. Pode ser necessário um ajuste da dose.
O uso concomitante de AINES com ciclosporina pode levar ao aumento do risco de nefrotoxicidade.
O uso concomitante de AINES com Voriconazol ou Fluconazol pode resultar no aumento da concentração de ibuprofeno plasmático.
O uso concomitante de AINES com Mifepristone pode diminuir a eficácia do mesmo devido, teoricamente, às propriedades antiprostaglandinas dos AINES. Estudos no efeito de dose única ou doses repetidas deiIbuprofeno começando no dia da administração de prostaglandina não encontrou evidências de uma influência adversa na ação do Mifepristone, nem na eficácia clínica geral do protocolo de interrupção da gravidez.
O uso concomitante de AINES com quinolonas pode resultar no aumento do risco de convulsões.
Gingko Biloba pode potenciar o risco de sangramento com AINES.
AINES podem reduzir a excreção de aminoglicosídeos.
Interações com exames laboratoriais
O uso de Ibuprofeno + arginina (substâncias ativas) pode interagir com a realização de exames laboratoriais em
- Prolongamento no tempo de sangramento até 1 dia após a descontinuação do tratamento;
- Redução na concentração de glicose no soro;
- Redução no clearance de creatinina;
- Redução no hematócrito ou hemoglobina;
- Aumento na uréia, concentração de creatinina no soro e potássio sérico;
- Prova de função hepática (pode haver elevação das transaminases).
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Quais cuidados devo ter ao usar o Ibuprofeno Arginina?
Os efeitos indesejados de Ibuprofeno + arginina (substâncias ativas) podem ser minimizados com o uso de doses de eficácia mais baixas e a menor duração de tratamento possível, necessária para controle dos sintomas.
Efeitos cardiovasculares e cerebrovasculares.
Um monitoramento adequado e instruções corretas são necessários em pacientes com história de hipertensão e/ou insuficiência cardíaca congestiva leve a moderada, pois Ibuprofeno + arginina (substâncias ativas) em associação ao tratamento de anti-inflamatórios não esteróides (AINES) apresentou retenção de líquidos edema, e hipertensão.
Estudos clínicos sugerem que o uso de ibuprofeno arginina especialmente em dose elevada (2400 mg/dia) pode estar associado com pequena elevação do risco de eventos tromboembólicos arteriais (ex: infarto do miocárdio ou AVC). Em geral, estudos epidemiológicos não sugerem que doses baixas de ibuprofeno arginina (≤ 1200 mg/dia) esteja associada a um risco maior de eventos tromboembólicos arteriais.
Os pacientes com hipertensão não controlada, insuficiência cardíaca congestiva (classificação NYHA II-III), cardiopatia isquêmica estabelecida, doença arterial periférica e/ou doença cerebrovascular devem ser tratados com ibuprofeno apenas após avaliação cuidadosa e altas doses (2400mg/dia) devem ser evitadas.
Considerações também devem ser feitas antes de se iniciar um tratamento de longa duração em pacientes com fatores de risco para eventos cardiovasculares (ex: hipertensão, hiperlipidemia, diabetes mellitus, tabagismo), particularmente se altas doses de ibuprofeno arginina forem requeridas.
Efeitos Gastrintestinais
O uso de Ibuprofeno + arginina (substâncias ativas) concomitante com AINES que incluem inibidores seletivos de cicloxigenase-2 (COX2) deve ser evitado.
Deve-se aconselhar cuidado a pacientes que recebem medicamentos concomitantes, que poderiam aumentar o risco de ulceração e sangramento, como corticosteróides orais, anticoagulantes como varfarina, inibidores da recaptação seletiva de serotonina ou agentes antiplaquetários como ácido acetilsalicílico.
Quando se notar hemorragia ou ulceração gastrintestinal em pacientes que tomam Ibuprofeno + arginina (substâncias ativas), o tratamento deve ser suspenso.
Os AINES devem ser administrados com cautela em pacientes com histórico de doença gastrintestinal (colite ulcerosa e doença de Crohn) uma vez que tais condições podem ser exacerbadas.
Pacientes com história de toxicidade gastrintestinal, particularmente idosos, devem relatar qualquer sintoma não usual abdominal (especialmente sangramento gastrintestinal), particularmente nos estágios iniciais do tratamento.
Reações Cutâneas
O uso de Ibuprofeno + arginina (substâncias ativas) deve ser interrompido em caso de erupções cutâneas, lesão de mucosas ou qualquer outro sinal de hipersensibilidade.
Graves reações cutâneas, algumas das quais fatais, incluindo dermatite esfoliativa, síndrome de Stevens-Johnson e necrólise tóxica epidérmica, foram reportadas muito raramente em associação ao AINEs. Os pacientes parecem estar em maior risco destas reações no início da terapia. A reação se verifica, na maior parte nos casos, no primeiro mês de tratamento.
Outros efeitos
Broncoespasmo pode ocorrer em pacientes que tem histórico de asma brônquica ou doença alérgica.
Deve ser adotada cautela em pacientes com desidratação importante.
O risco de tratamento a longo prazo com analgésicos é cefaleia e nefropatia analgésica.
Deve-se ter cuidado com pacientes com lúpus eritematoso sistêmico ou outras doenças do colágeno.
Caso ocorram alterações oculares no decorrer do tratamento com ibuprofeno, deve-se interromper o tratamento e realizar exames oftalmológicos.
AINEs podem produzir alteração nos resultados dos testes de função hepática.
É necessário cuidado em pacientes com distúrbios de coagulação e com insuficiência hepática, cardíaca ou renal.
O ibuprofeno pode mascarar sinais objetivos e subjetivos de infecção. Em casos isolados, já foi descrita exarcebação de inflamações infecciosas (ex: desenvolvimento de fasceíte necrosante) em conexão temporal com o uso de AINES. Portanto, o tratamento com ibuprofeno em pacientes com infecção deve ser realizado com cuidado.
Há alguma evidência que medicamentos que inibem a síntese da prostaglandina/ cicloxigenase podem causar diminuição da fertilidade feminina por efeito na ovulação.
Esse efeito é reversível com a suspensão do tratamento.
Ibuprofeno + arginina (substâncias ativas) 600 contém 84,32 mg de sódio e Ibuprofeno + arginina (substâncias ativas) 400 contém 56,96 mg de sódio respectivamente, podendo levar a retenção de líquidos em pacientes que adotam dieta pobre em sódio. Essas informações devem ser consideradas no caso de pacientes que adotam uma dieta pobre em sódio.
Pacientes com raro problema de intolerância hereditária a frutose má absorção de glicose e galactose ou insuficiência de sacarose-isomaltose não devem ingerir este produto pois contém sacarina.
O intervalo entre as doses deve ser de 4 horas. Se uma (ou mais) dose(s) for(em) esquecida(s) é aconselhável tomar a menor dose o mais cedo possível.
Uso em Idosos
Em pacientes idosos e pacientes com insuficiência renal, hepática ou cardíaca, as doses devem ser reduzidas.
Pacientes idosos apresentam aumento da frequência de reações adversas aos anti-inflamatórios não esteroidais (AINES) especialmente sangramento gastrintestinal e perfuração que podem ser fatais.
Sangramento gastrintestinal, ulceração e perfuração: sangramento gastrintestinal, ulceração e perfuração, que podem ser fatais, tem sido reportadas com o uso de AINES a qualquer momento durante o tratamento, com ou sem sintomas ou história pregressa de eventos gastrintestinais graves. O risco de sangramento gastrintestinal, ulceração ou perfuração é maior com aumento das doses de AINES, em pacientes com história de úlcera, principalmente se com perfuração ou hemorragia complicada e em idosos. Esses pacientes devem começar o tratamento na menor dose disponível.
A terapia combinada com agentes protetores (misoprostol ou inibidor da bomba de prótons) deve ser considerada para esses pacientes, e também para pacientes que necessitam de terapia concomitante com baixa dose de ácido acetilsalicílico, ou outros medicamentos que aumentam o risco gastrintestinal.
Uso em adolescentes (de idade maior ou igual a 12 anos a menores de 18 anos)
Há risco de prejudicar a função renal em crianças/adolescentes em desidratação.
Gravidez e Lactação
O uso de Ibuprofeno + arginina (substâncias ativas), como de qualquer fármaco inibidor da síntese de prostaglandinas pode afetar negativamente a gravidez e o desenvolvimento embrio-fetal. A administração de Ibuprofeno + arginina (substâncias ativas) deve ser baixa e de curta duração nas mulheres que pretendem engravidar.
A inibição da síntese de prostaglandinas pode afetar adversamente a gravidez e/ou o desenvolvimento embrio-fetal. Dados de estudos epidemiológicos levantaram a questão de um aumento do risco de aborto e de malformações cardíacas e gastrosquise após o uso de inibidores de síntese de prostaglandinas no início da gravidez. O risco absoluto de malformação cardíaca foi aumentado de menos de 1% a 1,5% Acredita-se que o risco está associado com aumento da dose e duração do tratamento A administração dos inibidores da síntese de prostaglandinas em animais resultou em um aumento de perdas pré e pós implantações e letalidades embrio-fetais. Um aumento da evidência de várias malformações, incluindo defeitos cardiovasculares, tem sido reportadas em animais que recebem inibidores da síntese de prostaglandinas durante o período de organogênese.
Durante o primeiro e segundo trimestre de gravidez, Ibuprofeno + arginina (substâncias ativas) não deve ser administrado, a menos que seja claramente necessário. Se Ibuprofeno + arginina (substâncias ativas) for usado em mulheres que pretendem engravidar, ou durante o primeiro e segundo trimestre de gravidez, a dose e duração do tratamento deve ser a menor possível, de acordo com a prescrição médica.
Durante o terceiro trimestre de gravidez, todos os inibidores da síntese da prostaglandina podem expor o feto a
- Toxicidade cardiopulmonar (com fechamento prematuro dos ductos arteriosos e hipertensão pulmonar);
- Disfunção renal, que pode progredir para insuficiência renal com oligohidroamninose.
Mãe e bebê, no final da gravidez, podem estar expostos à
- Possível prolongamento do tempo de sangramento, um efeito antiagregador que pode ocorrer mesmo depois de poucas doses;
- Inibição das contrações uterinas, resultando em trabalho de parto retardado ou prolongado.
Consequentemente Ibuprofeno + arginina (substâncias ativas) é contraindicado durante o terceiro trimestre de gravidez.
Ibuprofeno + arginina (substâncias ativas) e produtos de sua decomposição/metabolitos são excretados no leite materno, mas em doses terapêuticas Ibuprofeno + arginina (substâncias ativas) não apresentou efeitos em recém nascidos amamentados. Como ainda não se conhecem efeitos danosos ao bebê, em geral não há necessidade de interromper a amamentação em casos de tratamento de curto prazo, na dose recomendada para febre e dor leve ou moderada.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Ibuprofeno + arginina (substâncias ativas) pode causar dor de cabeça e vertigens podendo comprometer a capacidade de guiar veículos e o uso de maquinários. Uma única dose ou uso a curto prazo de Ibuprofeno não justifica a adoção de nenhuma precaução especial. Portanto Ibuprofeno + arginina (substâncias ativas) tem mínima influência sobre essas atividades.
Qual a ação da substância do Ibuprofeno Arginina?
Resultados de Eficácia
A eficácia analgésica do ibuprofeno arginina foi pesquisada e demonstrada em diversos estudos clínicos controlados e abertos e em vários tipos de dor.
O ibuprofeno arginina foi avaliado comparativamente a dipirona intramuscular demonstrando eficácia analgésica semelhante na dor pós-operatória de artroplastia de quadril. Também foi comparado ao sulfato de morfina intramuscular, demonstrando que a analgesia promovida pelo ibuprofeno arginina é clinicamente indistinguível da morfina na dose de 5 a 10 mg intramuscular, em pacientes submetidos a cirurgias ortopédicas.
A eficácia de Ibuprofeno + arginina (substâncias ativas) no tratamento da cefaleia foi demonstrada em estudo randomizado, controlado e duplo-cego na dose de 400 mg. Os resultados mostraram uma redução estatisticamente significante da intensidade da dor após 1, 2, 4 e 6 horas da administração da medicação.
Castelo-Branco avaliou Ibuprofeno + arginina (substâncias ativas) na dose de 600 mg, 4 vezes ao dia no tratamento da dismenorreia primária em 854 mulheres em um estudo aberto. Uma melhora significativa da dor foi observada após 15 minutos da administração do medicamento (p<0,001) em 82,2% das pacientes.
Um total de 97,6% já havia relatado alívio da dor após 30 minutos de tratamento. Ibuprofeno arginina mostrou-se eficaz e com rápido início de ação no tratamento da dismenorreia primária, de acordo com este estudo.
Em outro estudo, setenta pacientes submetidos a remoção de terceiros molares retidos foram distribuídos aleatoriamente para receber quatro horas após a cirurgia, uma única dose oral de 400 mg de ibuprofeno arginina ou 550 mg de naproxeno. Houve uma redução estatisticamente significativa nos níveis de dor de forma mais rápida com o ibuprofeno arginina. A diferença da intensidade da dor durante 60 minutos mostrou-se significativamente maior com o ibuprofeno arginina do que com o naproxeno. Uma supressão completa da dor em 60 minutos após a medicação foi obtida em 12/28 pacientes (42,9%) do ibuprofeno arginina e de 5/32 pacientes (15,6%) no grupo tratado com o naproxeno, respectivamente (p = 0,04). A avaliação global dos medicamentos pelos pacientes mostrou ibuprofeno mais eficaz do que o naproxeno.
Em um estudo duplo cego realizado com 500 pacientes com dor de dental pós-operatória, comparou ibuprofeno arginina com ibuprofeno convencional. Os resultados demonstraram que o ibuprofeno arginina proporcionou uma analgesia eficaz e segura e foi superior ao ibuprofeno convencional, tanto no alívio da dor obtida como também no tempo para o início do alívio da dor. Os pacientes tratados com ibuprofeno arginina classificaram a sua eficácia global mais elevada e mais rápida do que os pacientes tratados com ibuprofeno convencional. Os eventos adversos foram semelhantes nos dois grupos.
A eficácia antitérmica do ibuprofeno arginina foi pesquisada e demonstrada em diversos estudos clínicos, principalmente com crianças que apresentavam febre de etiologia variada, tendo sido considerada similar a do acetaminofeno (paracetamol) e a do ácido acetilsalicílico. Em estudo comparativo com o acetaminofeno, os índices de redução foram de 68,8% e 35,5%, respectivamente.
Características Farmacológicas
Farmacodinâmica
O ibuprofeno é um medicamento analgésico e antiinflamatório com considerável atividade antipirética.
Ibuprofeno é o primeiro derivado ácido fenilpropiônico. É inibidor da prostaglandina sintetase com propriedades analgésicas, antipiréticas e antiinflamatória. A atividade analgésica é do tipo não-narcótica.
Como para outros antiinflamatórios não esteróides, o mecanismo de ação do ibuprofeno é ligado a inibição reversível da enzima cicloxigenase (COX), responsável pela conversão do ácido araquidônico em endoperóxidos cíclicos, reduzindo a síntese de tromboxanos (TXA2), prostaciclina (PGI2) e prostaglandina (PG).
Os experimentos indicam que o ibuprofeno pode inibir os efeitos de ácido acetilsalicílico (AAS) em doses baixas sobre agregação plaquetária quando os medicamentos são administrados concomitantemente. Em um estudo, após a administração de uma única dose de 400 mg de ibuprofeno, tomado em até 8 horas antes ou após 30 minutos da administração de AAS (81 mg), é verificada uma diminuição do efeito de AAS sobre a formação de tromboxano e sobre a agregação plaquetária. Embora, a exiguidade de dados e a incerteza relativa a outras aplicações em situação clínica não excluem que o uso continuado de ibuprofeno pode reduzir o efeito cardioprotetor de baixas doses de ácido acetilsalicílico, não há efeitos clinicamente relevantes com o uso ocasional de ibuprofeno.
Farmacocinética
Absorção
Ibuprofeno (derivado do ácido fenilpropiônico) é um composto racêmico em que o enantiômero S(+) possui quase toda a atividade farmacológica. Ibuprofeno + arginina (substâncias ativas), com a presença de um aminoácido básico como a arginina, permite a solubilização do ibuprofeno e garante uma rápida absorção do componente ativo após a administração oral.
Experiências com seres humanos demonstraram que Ibuprofeno + arginina (substâncias ativas) permite, em comparação com as formas farmacêuticas tradicionais de ibuprofeno, uma absorção mais rápida (o pico das concentrações é mais precoce) com uma biodisponibilidade plasmática significativamente mais elevada na primeira hora posterior a administração do fármaco.
De fato, o pico da concentração plasmática é atingido aproximadamente em 15 a 30 minutos e os níveis plasmáticos são evidenciados após 5 a 10 minutos após a administração oral. Esse aspecto se apresenta vantajoso especialmente nas condições clínicas (ex.: dor intensa) nas quais é preferível um efeito analgésico particularmente rápido.
Distribuição
O ibuprofeno após a absorção se distribui lentamente no líquido sinovial e é distribuído através do compartimento plasmático. A ligação das proteínas plasmáticas, principalmente com albumina, é de 99%.
Metabolismo
A fonte principal do metabolismo é o fígado, onde o ibuprofeno é convertido pela hidroxilação e carboxilação do grupo isobutil em metabólitos inativos.
Eliminação
A eliminação de ibuprofeno é prevalentemente renal sob a forma de metabólitos inativos. A meia vida de ibuprofeno é em torno de 1 a 2 horas. A administração de Ibuprofeno + arginina (substâncias ativas) não evidenciou fenômenos de acúmulo do medicamento ou seus metabólitos e a excreção é praticamente completa após 24 horas.
Dados pré-clínicos de segurança
Estudos relativos à validação da toxicidade pré-clínica subcrônica e crônica em experimento em animais demonstraram lesões e ulcerações do trato gastrintestinal.
Estudos em ratos e camundongos não comprovaram efeitos carcinogênicos do ibuprofeno. Com relação à toxicidade para reprodução e desenvolvimento, ibuprofeno inibe a ovulação em coelhos hCG-estimulados e pioram a implantação em diferentes espécies animais (coelhos, ratos e camundongos). Estudos de toxicidade reprodutiva conduzidas em ratos e coelhos tem demonstrado que o ibuprofeno atravessa a placenta; para doses tóxicas maternas, um aumento da incidência de malformações (por exemplo: defeito septal ventricular) foi observado. Além disso, um aumento de incidência de varias malformações, inclusive cardiovasculares, foi relatado em animais aos quais foram administrados inibidores da síntese das prostaglandinas, durante o período organogenético.
Doenças relacionadas
O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica do(a) farmacêutica responsável: Karime Halmenschlager Sleiman (CRF-PR 39421). Última atualização: 28 de Fevereiro de 2023.