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Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)
De 2 a 8°C
Não pode ser partido
Kanjinti em associação com capecitabina ou 5-fluorouracil (5-FU) intravenoso e um agente de platina é indicado para o tratamento de pacientes com adenocarcinoma inoperável, localmente avançado, recorrente ou metastático do estômago ou da junção gastroesofágica, HER2-positivo que não receberam tratamento prévio contra o câncer para sua doença metastática.
O trastuzumabe é um anticorpo desenvolvido por engenharia genética, com mecanismo de ação complexo, dirigido seletivamente contra uma proteína que está presente em pessoas com determinados tumores de mama e gástrico. O seu médico saberá identificar apropriadamente se você é ou não candidato ao tratamento com Kanjinti e fornecerá as explicações que você necessitar sobre a atividade deste medicamento.
O tempo médio para verificar se a ação de KANJINTI está sendo eficaz depende do tratamento que foi prescrito pelo seu médico, das características do seu organismo e da doença.
Kanjinti é um medicamento biossimilar e é muito semelhante ao medicamento Herceptin (trastuzumabe).
Isto significa que o produto não demonstrou diferenças clinicamente significativas em termos de segurança e eficácia em relação ao produto comparador Herceptin.
Medicamento biológico comparador (produto comparador): Herceptin (trastuzumabe), registrado por Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A.
Kanjinti é contraindicado a pacientes com alergia conhecida ao trastuzumabe ou a qualquer outro excipiente da fórmula.
O profissional de saúde saberá como preparar o medicamento.
Este medicamento é de uso hospitalar e, depois de preparado, deve ser diluído em soro fisiológico para infusão via intravenosa antes de ser administrado.
Este medicamento só poderá ser aplicado por profissionais treinados e habilitados. Seu médico conhece os detalhes da administração e poderá fornecer todas as informações necessárias.
As seguintes doses, inicial (de ataque) e de manutenção, são recomendadas em monoterapia ou em combinação com paclitaxel ou docetaxel.
A dose inicial recomendada de Kanjinti é de 4 mg/kg de peso corpóreo; para as doses seguintes, recomenda-se 2 mg/kg de peso corpóreo, uma vez por semana, em infusão intravenosa.
A dose inicial de ataque é de 8 mg/kg de peso corpóreo, seguida por 6 mg/kg de peso corpóreo 3 semanas depois e, então, 6 mg/kg, repetida a intervalos de 3 semanas, em infusões com duração de, aproximadamente, 90 minutos. Se a dose anterior foi bem tolerada, o tempo de infusão poderá ser reduzido para 30 minutos.
A dose inicial de ataque é de 8 mg/kg de peso corpóreo, seguida por 6 mg/kg de peso corpóreo 3 semanas depois e, então, 6 mg/kg, repetida a intervalos de 3 semanas, em infusões intravenosas com duração de, aproximadamente, 90 minutos. Se a dose anterior foi bem tolerada, o tempo de infusão poderá ser reduzido para 30 minutos.
Você será observado por um profissional de saúde durante a infusão de Kanjinti para verificar se ocorrer aparecimento de febre e calafrios ou outros sintomas associados à infusão. A interrupção da infusão pode ajudar a controlar tais sintomas. A infusão pode ser retomada quando os sintomas diminuírem.
Pacientes com câncer de mama metastático devem ser tratados com Kanjinti até progressão da doença.
Pacientes com câncer de mama inicial devem ser tratados por um ano ou até a recaída da doença, o que ocorrer primeiro. Estender o tratamento além de um ano para pacientes com câncer de mama inicial não é recomendado.
Via de administração- via intravenosa. Não deve ser administrado como injeção intravenosa rápida ou em bolus.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
A terapia com Kanjinti deve ser iniciada somente sob a supervisão de um médico experiente no tratamento de pacientes com câncer.
Existem várias condições que exigem cuidados especiais na administração deste medicamento, embora não sejam contraindicações absolutas. Entre elas, as mais comuns são insuficiência cardíaca, angina do peito e pressão alta não controlada. Seu médico saberá identificar essas situações e adotar as medidas adequadas.
Não foram realizados estudos específicos em pessoas com idade acima de 65 anos. Nos estudos clínicos, pacientes idosos receberam as mesmas doses de trastuzumabe indicadas para adultos jovens.
A segurança e eficácia de trastuzumabe em pacientes menores de 18 anos não foram estabelecidas.
Em uma análise de farmacocinética populacional, foi demonstrada que a insuficiência renal não afeta a biodisponibilidade de trastuzumabe.
Não foram realizados estudos específicos em populações de pacientes com insuficiência hepática.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Kanjinti deve ser evitado durante a gravidez, a menos que os potenciais benefícios para a mãe superem os riscos potenciais para o feto. No período de pós-comercialização, foram relatados casos de problemas de crescimento e/ou insuficiência renal em fetos associados ao oligoâmnio (baixa produção de líquido amniótico) em mulheres grávidas que receberam trastuzumabe, alguns associados à hipoplasia pulmonar (pulmão pouco desenvolvido) fatal do feto. As mulheres em idade fértil devem ser instruídas a usar métodos contraceptivos efetivos durante o tratamento com Kanjinti e por sete meses após o término do tratamento. As mulheres que engravidarem devem ser informadas sobre a possibilidade de dano ao feto. Se uma mulher grávida for tratada com Kanjinti, ou se a paciente engravidar enquanto estiver sendo tratada com Kanjinti ou dentro do período de sete meses após a última dose de Kanjinti, é aconselhável monitoramento cuidadoso por uma equipe multidisciplinar. Se ocorrer gravidez durante o uso ou nos 7 meses seguintes da última dose de Kanjinti, por favor, reporte imediatamente para o SAC da Amgen 0800 264 0800. Informações adicionais serão requeridas durante a gravidez exposta a Kanjinti e no primeiro ano de vida do recém-nascido. Não se sabe se trastuzumabe pode afetar a capacidade de reprodução.
Não se sabe se o trastuzumabe é excretado no leite humano.
Informe ao médico se estiver amamentando. Você não deve amamentar enquanto estiver em tratamento com Kanjinti.
O trastuzumabe possui uma pequena influência na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas. Tontura e sonolência podem ocorrer durante o tratamento com Herceptin.
Pacientes que apresentam sintomas relacionados à infusão, devem ser orientados a não dirigir veículos ou operar máquinas até que os sintomas sejam resolvidos por completo.
Até o momento não há informações de que trastuzumabe possa causar doping. Em caso de dúvida, consulte o seu médico.
É muito pouco provável que você receba dose excessiva de Kanjinti. Se isso acontecer, os principais sintomas correspondem as reações indesejáveis descritas para o medicamento, que serão reconhecidos por seu médico, que saberá como tratá-los.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Kanjinti pode causar reações indesejáveis assim como quaisquer medicamentos antitumorais em geral.
A tabela 1 a seguir resume as reações adversas que foram relatadas em associação com o uso de Herceptin isolado ou em combinação com quimioterapia em estudos clínicos. Todos os termos incluídos são baseados na maior porcentagem observada nos estudos clínicos.
Tendo em vista que trastuzumabe é comumente utilizado com outros agentes quimioterápicos e radioterapia, geralmente é difícil de confirmar a relação causal dos eventos adversos para um fármaco/radioterapia em particular.
Dentro de cada grupo de frequência, as reações adversas são apresentadas em ordem decrescente de gravidade.
Tabela 1. Reações adversas ao medicamento que ocorreram em pacientes tratados com Herceptin em estudos clínicos:
Classe do sistema orgânico |
Reação adversa* |
Frequência |
Infecções e infestações |
Nasofaringite |
Muito comum |
Infecção |
Muito comum |
|
Influenza (gripe) |
Comum |
|
Faringite |
Comum |
|
Sinusite |
Comum |
|
Rinite |
Comum |
|
Infecção do trato respiratório superior |
Comum |
|
Infecção do trato urinário |
Comum |
|
Sepse neutropênica (infecção generalizada associada à diminuição de um dos tipos de glóbulos brancos) |
Comum |
|
Distúrbios do sistema sanguíneo e linfático |
Anemia |
Muito comum |
Trombocitopenia (redução das plaquetas, que auxiliam na coagulação do sangue) |
Muito comum |
|
Neutropenia febril |
Muito comum |
|
Redução da contagem de células brancas sanguíneas / leucopenia | Muito Comum | |
Neutropenia (redução de um dos tipos de glóbulos brancos, responsável pela defesa de infecções) | Muito Comum | |
Distúrbios do sistema imune |
Hipersensibilidade (reações alérgicas) | Comum |
Choque anafilático (reações alérgicas graves, com dificuldade respiratória e queda brusca da pressão arterial) | Raro | |
Distúrbios metabólicos e nutricionais |
Redução de peso |
Muito comum |
Aumento de peso |
Muito comum |
|
Redução de apetite |
Muito comum |
|
Distúrbios psiquiátricos |
Insônia |
Muito comum |
Depressão |
Comum |
|
Ansiedade |
Comum |
|
Distúrbios do sistema nervoso |
Tontura |
Muito comum |
Dor de cabeça |
Muito comum |
|
Parestesia (sensibilidade alterada de uma região do corpo, geralmente com formigamento ou dormência) |
Muito comum |
|
Hipoestesia (perda ou diminuição de sensibilidade em determinada região do corpo) |
Muito comum |
|
Disgeusia (alteração do paladar) |
Muito comum |
|
Hipertonia (aumento da rigidez muscular) |
Comum |
|
Neuropatia periférica (lesão nervosa periférica) |
Comum |
|
Sonolência |
Comum |
|
Distúrbios oculares |
Lacrimejamento (aumento) |
Muito comum |
Conjuntivite |
Muito comum |
|
Distúrbios do ouvido e do labirinto | Surdez | Incomum |
Distúrbios cardíacos |
Diminuição da fração de ejeção (quantidade de sangue que o coração consegue enviar para a circulação) |
Muito Comum |
+ Insuficiência cardíaca (congestiva) (insuficiência do coração com acúmulo de líquido) |
Comum |
|
Cardiomiopatia (alteração do músculo cardíaco) |
Comum |
|
+1 Taquiarritmia supraventricular (arritmia do coração com batimentos muito rápidos) |
Comum |
|
1Palpitação |
Comum |
|
Efusão pericárdica (acúmulo anormal de fluídos entre as membranas que envolvem o coração conhecidas como “pericárdio”) |
Incomum |
|
Distúrbios vasculares |
Linfedema (inchaço provocado pelo acúmulo de um líquido denominado linfa) |
Muito comum |
Fogachos |
Muito comum |
|
+1Pressão baixa |
Comum |
|
Pressão alta | Comum | |
Vasodilatação | Comum | |
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino |
+Falta de ar |
Muito comum |
Epistaxe (sangramento nasal) |
Muito comum |
|
Dor orofaríngea (dor na garganta) |
Muito comum |
|
Tosse |
Muito comum |
|
Rinorreia (coriza) |
Muito comum |
|
Asma |
Comum |
|
Distúrbio pulmonar |
Comum |
|
+Efusão pleural (acúmulo de líquido entre as duas camadas da pleura, popularmente chamado de “água no pulmão”) |
Comum |
|
Pneumonia |
Comum |
|
Pneumonite (inflamação pulmonar) |
Incomum |
|
Chiado |
Incomum |
|
Distúrbios gastrintestinais |
Diarreia |
Muito comum |
Vômito |
Muito comum |
|
Náusea |
Muito comum |
|
Dor abdominal |
Muito comum |
|
Dificuldade de digestão |
Muito comum |
|
Constipação |
Muito comum |
|
Estomatite (inflamação da cavidade bucal) |
Muito comum |
|
Distúrbios hepatobiliares | Dano hepatocelular (células do fígado) | Comum |
Icterícia (aumento de bilirrubinas que provocam coloração amarelada em pele e mucosas) | Rara | |
Distúrbios de pele e de tecido subcutâneo |
Eritema (coloração avermelhada da pele) |
Muito comum |
Rash (Erupção cutânea) |
Muito comum |
|
Alopecia (Redução parcial ou total de pelos ou cabelos em uma determinada área de pele) |
Muito comum |
|
Síndrome da eritrodisestesia palmo-plantar |
Muito comum |
|
Alterações nas unhas |
Muito comum |
|
Acne |
Comum |
|
Dermatite |
Comum |
|
Pele seca |
Comum |
|
Sudorese |
Comum |
|
Rash maculopapular (manchas vermelhas na pele em grande parte do corpo) |
Comum |
|
Coceira |
Comum |
|
Onicólise (descolamento das unhas) |
Comum |
|
Urticária |
Incomum |
|
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo |
Dor nas articulações |
Muito comum |
Dor muscular |
Muito comum |
|
Artrite (inflamação nas articulações) |
Comum |
|
Dor nas costas |
Comum |
|
Dor óssea |
Comum |
|
Contrações musculares involuntárias |
Comum |
|
Dor no pescoço |
Comum |
|
Dor nas extremidades |
Comum |
|
Distúrbios gerais e condições no local de administração |
Astenia (desânimo) |
Muito comum |
Dor torácica |
Muito comum |
|
Calafrios |
Muito comum |
|
Fadiga |
Muito comum |
|
Mal-estar semelhante à gripe |
Muito comum |
|
Reação relacionada à infusão |
Muito comum |
|
Dor |
Muito comum |
|
Febre |
Muito comum |
|
Inchaço de mãos e pés |
Muito comum |
|
Inflamação da mucosa |
Muito comum |
|
Inchaço |
Comum |
|
Indisposição |
Comum |
|
Danos, intoxicação e complicações de procedimentos |
Toxicidade nas unhas |
Muito comum |
*As reações adversas ao medicamento são identificadas como eventos que ocorreram com, pelo menos, 2% de diferença, quando comparado ao braço controle em, pelo menos, um dos maiores estudos clínicos randomizados. As reações adversas ao medicamento foram adicionadas à categoria apropriada da classe do sistema orgânico e apresentadas em uma única tabela de acordo com a maior incidência observada em qualquer um dos maiores estudos clínicos.
+Denota as reações adversas que foram relatadas em associação com resultado fatal.
1Denota as reações adversas que são relatadas amplamente em associação com reações relacionadas com a infusão. Porcentagens específicas para esses eventos não estão disponíveis.
No estudo clínico de câncer de mama inicial na neoadjuvancia-adjuvancia, com mediana de acompanhamento excedendo 70 meses, 10,1% (30/296) dos pacientes do braço tratado com Herceptin IV desenvolveram anticorpos contra trastuzumabe. Os anticorpos anti-trastuzumabe neutralizantes foram detectados em amostras pós nível basal em 2 de 30 pacientes do braço tratado com Herceptin IV.
A relevância clínica desses anticorpos é desconhecida. A presença de anticorpos anti-trastuzumabe não teve impacto na farmacocinética, a eficácia [determinada pela resposta patológica completa [RpC]) e sobrevida livre de doença (SLD)] e segurança (determinada pela ocorrência de reações relacionadas a infusão, RRAs) de Herceptin IV.
As reações relacionadas à infusão, tais como calafrios e/ou febre, dispneia, hipotensão, sibilância, broncoespasmo, taquicardia, redução na saturação de oxigênio e insuficiência respiratória foram observadas em todos os estudos clínicos com Herceptin.
Pode ser difícil diferenciar, clinicamente, as reações relacionadas à infusão de reações de hipersensibilidade.
O índice de todas as reações relacionadas à infusão de todos os graus variou entre os estudos dependendo da indicação, se trastuzumabe foi administrado em combinação com quimioterapia ou como monoterapia e a metodologia de coleta de dados.
No câncer de mama metastático, o índice das reações relacionadas à infusão variou de 49% a 54% no braço com Herceptin, em comparação com 36% a 58% no braço comparador (o qual deve incluir outra quimioterapia). Reações graves (grau 3 ou maior) variaram de 5% a 7% no braço com Herceptin, em comparação com 5% a 6% no braço comparador.
No câncer de mama inicial, o índice das reações relacionadas à infusão variou de 18% a 54% no braço com Herceptin, em comparação com 6% a 50% no braço comparador (o qual deve incluir uma outra quimioterapia).
Reações graves (grau 3 ou maior) variou de 0,5% a 6% no braço com Herceptin, em comparação com 0,3% a 5% no braço comparador.
No tratamento do câncer de mama inicial na neoadjuvância-adjuvância (BO22227), os índices de reações relacionadas a infusão estiveram de acordo com o descrito acima e foi de 37,2% no braço tratado com Herceptin IV. Reações graves de grau 3 relacionadas a infusão foi de 2,0% no mesmo braço durante o período de tratamento. Nao houve reações relacionadas a infusão de graus 4 ou 5.
Reações anafilactoides foram observadas em casos isolados.
Insuficiência cardiaca congestiva (NYHA Classe II-IV) é uma reação adversa comum ao trastuzumabe e associada com resultados fatais. Sinais e sintomas de disfunção cardiaca, tais como falta de ar, ortopneia (dificuldade respiratória quando está na posição deitada), exacerbação da tosse, edema pulmonar, galope S3 (quando o médico na ausculta percebe três batimentos cardíacos em vez de dois, como seria o normal) ou redução na fração de ejeção ventricular (quantidade de sangue que o coração consegue enviar para a circulação), foram observados em pacientes tratados com trastuzumabe.
Dependendo dos critérios utilizados para definir a insuficiência cardíaca, a incidência de sintomas nos estudos clínicos principais, realizados em pacientes com doença metastática, variou entre 9% e 12% no grupo de pacientes tratados com Herceptin + paclitaxel, comparado com 1% - 4% no grupo de pacientes tratados com paclitaxel isolado. Para a monoterapia com Herceptin o índice foi de 6% - 9%. O índice mais elevado de disfunção cardíaca foi observado em pacientes tratados concomitantemente com Herceptin+ antraciclina/ciclofosfamida (27%) e foi significativamente mais elevado que o do grupo tratado somente com antraciclina/ciclofosfamida (7% - 10%). Em outro estudo com monitoramento prospectivo da função cardíaca, a incidência de insuficiência cardíaca sintomática foi de 2,2% em pacientes recebendo Herceptin e docetaxel, comparado com 0% nos pacientes recebendo docetaxel isoladamente. A maioria dos pacientes (79%) que desenvolveram disfunção cardíaca nesses estudos apresentou melhora após receber o tratamento padrão para insuficiência cardíaca.
Nos três estudos clínicos principais na adjuvância com a administração de trastuzumabe em combinação com quimioterapia, a incidência de disfunção cardíaca de grau 3/4 (insuficiência cardíaca congestiva sintomática) foi similar em pacientes que estavam recebendo somente quimioterapia e em pacientes que estavam recebendo Herceptin sequencialmente após um taxano (0,3 a 0,4%).
O índice foi maior em pacientes que estavam recebendo Herceptin concomitantemente a um taxano (2,0%).
Em 3 anos, o índice de eventos cardíacos em pacientes recebendo AC → P (doxorrubicina mais ciclofosfamida seguidos por paclitaxel) + H (trastuzumabe) foi estimado em 3,2%, comparado com 0,8% em pacientes tratados com AC → P. Nenhum aumento na incidência cumulativa de eventos cardíacos foi observado em 5 anos de acompanhamento adicionais.
Em 5,5 anos, os índices de eventos cardíacos sintomáticos ou FEVE foram 1,0%, 2,3% e 1,1%, respectivamente, nos braços de tratamento com AC → D (doxorrubicina mais ciclofosfamida seguidos por docetaxel), AC → DH (doxorrubicina mais ciclofosfamida seguidos por docetaxel mais trastuzumabe), e DCarbH (docetaxel, carboplatina e trastuzumabe). Para insuficiência cardíaca congestiva sintomática (NCICTC Grau 3-4), os índices de 5 anos foram 0,6%, 1,9% e 0,4%, respectivamente, nos braços de tratamento AC → D, AC → DH e DCarbH. O risco global de desenvolvimento de eventos cardíacos sintomáticos foi baixo e similar para pacientes nos bracos de tratamento com AC → D e DCarbH. Com relação aos braços de tratamento AC → D e DCarbH, houve aumento do risco de desenvolvimento de eventos cardíacos sintomáticos para pacientes do braço de tratamento of AC → DH, sendo discernível por aumento continuo no índice cumulativo de eventos cardíacos sintomáticos ou FEVE de até 2,3% em comparação com aproximadamente 1% nos dois braços comparadores (AC → D e DCarbH).
Quando trastuzumabe foi administrado após a conclusão da quimioterapia adjuvante, insuficiência cardíaca NYHA Classe III-IV foi observada em 0,6% dos pacientes no braço que receberam Herceptin por um ano após mediana de acompanhamento de 12 meses. Após a mediana de 3,6 anos de acompanhamento, a incidência de insuficiência cardíaca congestiva grave e disfunção ventricular esquerda após a terapia com Herceptin permaneceu abaixo de 0,8% e 9,8%, respectivamente.
No estudo BO16348, após uma mediana de acompanhamento de 8 anos, a incidência de insuficiência cardíaca congestiva grave (NYHA Classe III-IV) no braço tratado com Herceptin por um ano, foi de 0,8%, e o índice de disfunção ventricular esquerda assintomática e sintomática leve foi de 4,6%.
A reversibilidade da insuficiência cardíaca congestiva grave (definida como uma sequência de pelo menos dois valores consecutivos de FEVE 50% após o evento) foi evidente em 71,4% dos pacientes tratados com Herceptin. A reversibilidade da disfunção ventricular esquerda assintomática e sintomática leve foi demonstrada em 79,5% dos pacientes. Aproximadamente 17% dos eventos relacionados a disfunção cardíaca ocorreram após a conclusão do tratamento com Herceptin.
Na análise conjunta dos estudos NSAPB-B31 e NCCTG N9831, com uma mediana de acompanhamento de 8,1 anos para o grupo AC→PH (doxorrubicina mais ciclofosfamida, seguido de paclitaxel mais trastuzumabe), a incidência por paciente de um novo início de disfunção cardíaca, determinada pela FEVE, permaneceu inalterada em comparação com a análise feita no grupo AC→PH sob mediana de acompanhamento de 2,0 anos: 18,5% dos pacientes no grupo AC→PH com uma redução de FEVE de ≥ 10% a até menos que 50%. A reversibilidade da disfunção ventricular esquerda foi reportada em 64,5% dos pacientes que apresentaram ICC sintomática no grupo AC→PH, sendo assintomática no último acompanhamento, e 90,3% tento uma recuperação completa ou parcial da FEVE.
No estudo clínico pivotal MO16432, Herceptin foi administrado concomitantemente com quimioterapia neoadjuvante incluindo três ciclos de doxorrubicina (dose cumulativa de 180 mg/ m²). A incidência de disfunção cardíaca sintomática foi de até 1,7% no braço com Herceptin.
No estudo clínico pivotal BO22227, Herceptin foi administrado concomitantemente com quimioterapia neoadjuvante incluindo quatro ciclos de epirrubicina (dose cumulativa de 300 mg/m²); na mediana de acompanhamento excedendo 70 meses, a incidência de insuficiência cardíaca/ insuficiência cardíaca congestiva foi de 0,3% no braço tratado com Herceptin IV.
A maioria das reduções na fração de ejeção do ventrículo esquerdo – quantidade de sangue que sai do ventrículo esquerdo (FEVE) observadas no estudo BO18255 foi assintomática, com exceção de um paciente no braço contendo Herceptin, cuja queda da FEVE coincidiu com insuficiência cardíaca.
A toxicidade hematológica é rara após a administração de trastuzumabe como monoterapia nos pacientes em tratamento da doença metastática.Houve aumento na toxicidade hematológica em pacientes tratados com a combinação de Herceptin com paclitaxel, comparados com pacientes que receberam paclitaxel isoladamente.A toxicidade hematológica foi também aumentada em pacientes que receberam Herceptin e docetaxel, em comparação com docetaxel isolado. A incidência de neutropenia febril/septicemia neutropênica (diminuição de glóbulos brancos com febre/infecção generalizada com diminuição de glóbulos brancos) também foi aumentada em pacientes tratados com Herceptin mais docetaxel.
Tabela 2. Eventos adversos de grau ≥ 3 frequentemente reportados nos distúrbios do sangue e do sistema linfático:
- | Fluoropirimidina / cisplatina (N = 290) (% de pacientes em cada braço de tratamento) |
Trastuzumabe / fluoropirimidina / cisplatina (N = 294) (% de pacientes em cada braço de tratamento) |
Neutropenia(redução de um tipo de glóbulo branco do sangue) |
30% |
27% |
Anemia | 10% |
12% |
Neutropenia febril (febre na vigência de redução de um tipo de glóbulo branco) |
3% |
5% |
Trombocitopenia |
3% |
5% |
A porcentagem total de pacientes que tiveram uma reação adversa (de grau ≥ 3 NCI-CTCAE versão 3.0) que tenha sido classificada sob essa classe do sistema orgânico foi de 38% no braço FP e 40% no braço FP+H.
Em geral, não houve diferenças significativas na hematotoxicidade entre o braço de tratamento e o braço comparador.
Toxicidade hepática grau 3 ou 4, segundo os critérios da OMS, foi observada em 12% dos pacientes após a administração de Herceptin como agente único, em pacientes que receberam tratamento para a doença metastática. Essa toxicidade foi associada com a progressão da doença no fígado em 60% dos pacientes.
Toxicidade hepática grau 3 ou 4, segundo os critérios da OMS, foi menos frequentemente observada entre pacientes que receberam Herceptin e paclitaxel que entre os pacientes que receberam paclitaxel isoladamente (7% comparado com 15%).
Nenhuma toxicidade renal grau 3 ou 4, segundo os critérios da OMS, foi observada.
No estudo BO18255, não houve diferenças significativas na toxicidade hepática e renal observados entre dois braços de tratamento.
27% dos pacientes tratados com Herceptin como monoterapia para tratamento da doença metastática apresentaram diarreia. Aumento na incidência de diarreia, principalmente de gravidade leve a moderada, tem sido também observado nos pacientes que receberam Herceptin em combinação com paclitaxel, em comparação com pacientes que receberam paclitaxel isoladamente.
No estudo BO16348, 8% dos pacientes tratados com Herceptin apresentaram diarreia durante o primeiro ano de tratamento.
No estudo BO18255, 109 pacientes (37%) que participam do braço de tratamento contendo Herceptin versus 80 pacientes (28%) no braço comparador tiveram algum grau de diarreia. O critério de gravidade usando NCI-CTCAE v3.0, a porcentagem de pacientes que tiveram diarreia grau ≥ 3 foi de 4% no braço FP versus 9% no braço FP+H.
Aumento na incidência de infecções, principalmente infecções leves do trato respiratório superior de pouca importância clínica, ou infecção de cateter, foi observado em pacientes tratados com trastuzumabe.
As seguintes reações adversas foram identificadas na experiência pós-comercialização com Herceptin.
Tabela 3. Reações adversas relatadas durante a pós-comercialização:
Classe do sistema orgânico |
Reação adversa |
Distúrbios dos sistemas sanguíneo e linfático |
Redução da protrombina (substância que auxilia a coagulação sanguínea) |
Trombocitopenia imune |
|
Distúrbios do sistema imune |
Reações anafilactoides (reações que lembram anafilaxia, porém com mecanismo diferente, que podem cursar com inchaços, reações cutâneas, coceira, dificuldade para respirar, dores abdominais e choque) |
Reação anafilática (reação alérgica repentina, que pode cursar com rash cutâneo, sensações de formigamento, coceira, inchaço, sibilos e dificuldade respiratória) |
|
Distúrbios Metabólicos e Nutricionais |
Síndrome de lise tumoral (destruição de células do tumor e sua liberação no organismo que pode causar aumento de ácido úrico, cálcio, fosfato e diminuição de cálcio no sangue) |
Distúrbios oculares |
Madarose (perda ou queda dos cílios) |
Distúrbios cardíacos |
Choque cardiogênico (pressão muito baixa, porque o coração não consegue manter a circulação) |
Taquicardia (aumento da frequência cardíaca) | |
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino |
Broncoespasmo (diminuição do calibre dos brônquios) |
Redução na saturação de oxigênio |
|
Insuficiência respiratória |
|
Doença pulmonar intersticial |
|
Infiltração pulmonar |
|
Síndrome do desconforto respiratório agudo |
|
Desconforto respiratório |
|
Fibrose pulmonar (substituição do tecido pulmonar normal por cicatriz) |
|
Hipóxia (concentração reduzida de oxigênio nos tecidos) |
|
Edema de laringe (inchaço na garganta) |
|
Distúrbios renais e urinários |
Glomerulonefropatia (doença dos glomérulos, unidade funcional dos rins) |
Insuficiência renal (problema nos rins) |
|
Condições de gravidez, puerpério e perinatal |
Hipoplasia pulmonar (pulmão pouco desenvolvido) |
Hipoplasia renal (rim pouco desenvolvido) |
|
Oligoâmnio (baixa produção de líquido amniótico) |
A Tabela 4 indica os eventos adversos que historicamente foram relatados em pacientes que receberam Herceptin. Tendo em vista que não há evidência de relação causal entre Herceptin e esses eventos, eles são considerados como não esperados para o propósito de relatórios de segurança de farmacovigilância.
Tabela 4. Eventos adversos:
Classe do sistema orgânico |
Evento adverso |
Meningite | |
Bronquite | |
Distúrbios dos sistemas sanguíneo e linfático | Leucemia (câncer no sangue) |
Distúrbio cerebrovascular (alteração do cérebro por distúrbios vasculares) | |
Letargia | |
Coma | |
Distúrbios da orelha e labirinto | Vertigem |
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino | Soluço |
Falta de ar ao realizar esforços | |
Distúrbios gastrintestinais | Gastrite |
Pancreatite (inflamação do pâncreas) | |
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo |
Dor muscular e nos ossos |
Distúrbios renais |
Disúria (dor ao urinar) |
Distúrbios do sistema reprodutivo e da mama |
Dor nas mamas |
Distúrbios gerais e condições no local da administração |
Desconforto torácico |
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Não foram observadas interações clinicamente significativas entre trastuzumabe e a medicação utilizada concomitantemente nos estudos clínicos. Não foi realizado nenhum estudo formal de interação de trastuzumabe com outros agentes antitumorais. Se ocorrer alguma reação inesperada, o seu médico saberá como lidar com esses problemas.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
- |
150 mg/7,2 mL |
Trastuzumabe |
21 mg/mL* |
Excipientes |
q.s. |
*Após reconstituição.
Excipientes: cloridrato de histidina, histidina, trealose di-hidratada e polissorbato 20.
- |
440 mg/20 mL |
Trastuzumabe |
21 mg/mL* |
Excipientes |
q.s. |
*Após reconstituição.
** Uma dose rotulada de 440 mg considera um excesso de volume de 5% que garante que pelo menos 420 mg possam ser extraídos de cada frasco.
Excipientes: cloridrato de histidina, histidina, trealose di-hidratada e polissorbato.
- | 20 mL |
Excipientes |
q.s. |
Excipientes: água para injeção (solução estéril aquosa com 1,1% de álcool benzílico).
Antes de aberto, Kanjinti deve ser mantido sob refrigeração (entre 2ºC a 8ºC). O profissional de saúde saberá como armazenar o medicamento depois de aberto.
Número de lote e datas de fabricação e validade: Vide embalagem.
Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Kanjinti em seu frasco-ampola original é um pó liofilizado para administração intravenosa que apresenta coloração branca a amarela pálida. Kanjinti reconstituído resulta em uma solução transparente incolor a amarela pálida e deve ser essencialmente livre de partículas visíveis.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido for a do alcance das crianças.
MS 1.0244.0016
Farm. Resp.:
Monica Carolina Dantas Pedrazzi
CRF-SP 30.103
Importado por:
Amgen Biotecnologia do Brasil
Rua Patrícia Lucia de Souza, 146
Taboão da Serra - SP
CNPJ: 18.774.815/0001-93
Fabricado por:
Actavis Italy S.p.A
Nerviano - Itália
E / Ou
Amgen Technology (Ireland) Unlimited Company
Dublin - Irlanda
Embalado por:
Amgen Europe B.V
Breda – Holanda
Ou
Amgen Manufacturing Limited
Juncos – Porto Rico
Venda sob prescrição médica.
Uso restrito a hospitais.
Uso intravenoso.
Uso adulto.
Seu médico saberá quando deverá ser aplicada a próxima dose de Kanjinti.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Fabricante | Amgen |
Tipo do Medicamento | Biológico |
Necessita de Receita | Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais) |
Princípio Ativo | Trastuzumabe |
Categoria do Medicamento | Câncer de Mama |
Classe Terapêutica | Anticorpos Monoclonais Antineoplásicos, HER-2 |
Especialidades | Gastroenterologia, Ginecologia, Oncologia |
Registro no Ministério da Saúde | 1024400160024 |
Código de Barras | 7898609960756 |
Temperatura de Armazenamento | De 2 a 8°C |
Produto Refrigerado | Este produto precisa ser refrigerado |
Bula do Paciente | Bula do Kanjinti |
Bula do Profissional | Bula do Profissional do Kanjinti |
Modo de Uso | Uso injetável (intravenoso) |
Pode partir | Esta apresentação não pode ser partida |
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