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Micardis Anlo 40mg + 5mg, caixa com 10 comprimidos

Boehringer Ingelheim
Micardis Anlo 40mg + 5mg, caixa com 10 comprimidos
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Bula do Micardis Anlo

Micardis Anlo é indicado para o tratamento da hipertensão arterial (pressão alta). Se você faz tratamento com telmisartana e anlodipino em comprimidos separados, seu médico poderá substituí-los por Micardis Anlo na mesma dosagem. Também é indicado quando sua pressão arterial não é adequadamente controlada com telmisartana ou anlodipino sozinhos. Também pode ser utilizado no tratamento inicial de pacientes com probabilidade de precisar de vários fármacos para atingir a pressão arterial ideal.

Micardis Anlo combina a ação da telmisartana e do anlodipino com mecanismos complementares para controlar a pressão arterial em pacientes com pressão alta. A telmisartana impede a ação da angiotensina II, uma substância presente no organismo que provoca aumento da pressão arterial. O anlodipino relaxa a musculatura dos vasos sanguíneos, reduzindo a pressão arterial. Assim, a combinação destas substâncias reduz a pressão arterial em maior grau do que os componentes sozinhos.

Você não deve usar Micardis Anlo se:

  • Tiver alergia à telmisartana, aos derivados diidropiridínicos (como o anlodipino) ou aos demais componentes da fórmula;
  • For gestante entre os 4 e 9 meses (segundo e terceiro trimestres);
  • Estiver amamentando;
  • Apresentar obstrução das vias que conduzem a bile ou problemas graves de funcionamento do fígado;
  • Tiver pressão baixa grave;
  • Apresentar choque (incluindo choque cardiogênico, ou seja, condição de pressão arterial muito baixa que requer hospitalização);
  • Apresentar obstrução da via de saída do sangue da cavidade esquerda do coração (por exemplo, estenose aórtica – obstrução da válvula aórtica - de alto grau);
  • Apresentar insuficiência cardíaca com instabilidade da pressão do sangue após infarto agudo do miocárdio;
  • Apresentar uma condição hereditária rara, que possa ser incompatível com um excipiente do produto;
  • Estiver fazendo uso de alisquireno sendo diabético ou tendo problema nos rins.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Tomar o comprimido com um pouco de água ou outro líquido, por via oral, com ou sem alimentos, uma vez ao dia.

Micardis Anlo é um medicamento de uso contínuo e deve ser tomado diariamente na dose prescrita pelo seu médico.

Se você utiliza telmisartana e anlodipino em comprimidos separados pode substituí-los por um comprimido de Micardis Anlo na mesma dosagem uma vez ao dia.

Micardis Anlo pode ser utilizado quando a sua pressão arterial não é adequadamente controlada com telmisartana ou anlodipino em monoterapia.

Se você faz tratamento com 10 mg de anlodipino e apresenta quaisquer reações adversas relacionadas à dose, tais como edema, seu médico poderá substituí-lo por Micardis Anlo 40/5 mg uma vez ao dia, reduzindo a dose de anlodipino sem reduzir a eficácia esperada.

Seu médico poderá indicar Micardis Anlo como tratamento inicial caso seja provável que você precise de vários medicamentos para atingir a pressão arterial ideal e a dose inicial usual é 40/5 mg uma vez ao dia; caso você precise de uma redução maior na pressão arterial, a dose inicial é 80/5 mg uma vez ao dia.

Se for necessária redução adicional da pressão arterial após pelo menos 2 semanas de terapia, a dose pode ser aumentada pelo seu médico até o máximo de 80/10 mg uma vez ao dia.

Micardis Anlo pode ser administrado com outros fármacos anti-hipertensivos.

Não é necessário ajustar a dose em pacientes idosos, porém o aumento da dose deve ser realizado com cuidado.

Não há necessidade de ajustes de dose em pacientes com problemas renais ou que fazem hemodiálise. Micardis Anlo deve ser administrado com cautela em pacientes com problemas leves ou moderados do fígado e nestes casos a dose de telmisartana não deve exceder 40 mg uma vez ao dia.

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem conhecimento do seu médico.

Continue tomando as próximas doses regularmente no horário habitual. Não duplique a dose na próxima tomada.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico, do seu médico, ou do cirurgião-dentista.

Micardis Anlo deve ser usado com cautela em pacientes com função anormal dos rins (incluindo transplante renal), do fígado ou das vias que conduzem a bile.

Se você tem pressão alta causada por estreitamento bilateral das artérias que levam sangue para os rins ou estreitamento de apenas uma artéria com um rim único funcionando, poderá ter maior risco de queda acentuada da pressão arterial e insuficiência renal.

Você poderá ter queda da pressão arterial, especialmente após a primeira dose, se estiver em tratamento com diuréticos, se fizer restrição rigorosa de sal e se estiver com diarreia ou vômitos. Você deve recuperar-se antes de iniciar o tratamento com Micardis Anlo.

Se você tem comprometimento grave do funcionamento do coração ou doença renal, a queda repentina da pressão arterial poderá resultar em falha grave do funcionamento dos rins. Anlodipino deverá ser usado com cautela nestes pacientes, pois poderá aumentar o risco de eventos cardiovasculares futuros.

Se você tem problemas nos rins, no coração, faz uso de diuréticos que levam a menor excreção de potássio ou outros medicamentos que podem aumentar seus níveis (como heparina, por exemplo), usa suplementação de potássio ou substitutos do sal comum ricos em potássio, poderá ter aumento dos níveis de potássio no sangue, devendo ter cautela ao utilizar Micardis Anlo.

Pode ocorrer acúmulo de líquido nos pulmões com o uso de anlodipino em pacientes com comprometimento grave do funcionamento do coração.

A diminuição severa da pressão sanguínea, em pacientes com doença do coração ou dos vasos sanguíneos por problemas no fluxo de sangue (isquemia), pode resultar em infarto ou derrame cerebral.

Se você tem diabetes mellitus, sempre informe o seu médico, pois ele precisará avaliar os vasos do seu coração (artérias coronárias) antes de iniciar o tratamento com Micardis Anlo para detecção e tratamento adequado da doença arterial coronária (DAC). Mesmo sem sintomas ou queixas, o paciente não diagnosticado pode apresentar maior risco de infarto e morte de causa cardíaca inesperada quando tratado com essa classe de anti-hipertensivos.

Se você apresenta intolerância hereditária à frutose, Micardis Anlo 80/5 mg e 80/10 mg não deverá ser utilizado, pois contém 337,28 mg de sorbitol por comprimido.

Micardis Anlo 40/5 mg contém 168,64 mg de sorbitol por comprimido. O sorbitol é uma fonte de frutose (um tipo de açúcar).

Os comprimidos de Micardis Anlo 40/5 mg ,80/5 mg e 80/10 mg contém menos de 23 mg de sódio por comprimido, ou seja, são considerados isentos de sódio.

Fertilidade, Gravidez e Amamentação

Fertilidade

Não foram realizados estudos em humanos em relação ao efeito conjunto ou separado da telmisartana e do anlodipino sobre a fertilidade.

Gravidez

Não se recomenda o uso de Micardis Anlo durante os três primeiros meses de gravidez e não deve ser iniciado durante a gravidez. Se você engravidar, o tratamento deve ser interrompido imediatamente e se você pretende engravidar, deve procurar orientação do seu médico para uma possível substituição do tratamento.

O uso durante o segundo e terceiro trimestres da gestação é contraindicado.

O uso de anlodipino durante a gravidez poderá levar ao risco de retardamento do trabalho de parto. A segurança de anlodipino na gravidez humana não foi estabelecida.

Amamentação

Micardis Anlo é contraindicado durante a amamentação, devido às potenciais reações adversas em bebês.

Não se sabe se a telmisartana é excretada no leite humano. Anlodipino é excretado no leite humano.

O anlodipino foi identificado em bebês amamentados por mulheres tratadas. O efeito do anlodipino em bebês não é conhecido.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Durante o tratamento você poderá apresentar reações indesejadas como desmaio, sonolência, tontura ou vertigem. Portanto, você deve ter cautela ao dirigir veículos ou operar máquinas e evitar tais tarefas potencialmente arriscadas caso você apresente estas reações.

Este medicamento pode causar algumas reações desagradáveis inesperadas. Segue resumo tabulado das reações adversas:

  • Reações muito comuns: ocorrem entre ≥ 1/10 dos pacientes.
  • Reações comuns: ocorrem entre ≥ 1/100 e <1/10 dos pacientes.
  • Reações incomuns: ocorrem entre ≥ 1/1.000 e < 1/100 dos pacientes.
  • Reações raras: ocorrem entre ≥ 1/10.000 e < 1/1.000 dos pacientes.
  • Reações muito raras: ocorrem entre <1/10.000 dos pacientes.
  • Reações com frequência desconhecida: não é possível determinar a partir dos dados disponíveis.
- Reações Adversas Frequência
Infecções e infestações Sepse (infecção generalizada que pode levar à morte) Rara2
Infecções do trato respiratório superior Incomum2
Infecções do trato urinário Incomum2
Cistite (inflamação na bexiga) Rara1, Incomum2
Distúrbios do sangue e sistema linfático Leucopenia (diminuição dos glóbulos brancos no sangue) Muito rara3
Trombocitopenia (diminuição das plaquetas no sangue) Rara2, Muito rara3
Anemia Incomum2
Eosinofilia (aumento de um tipo de leucócito no sangue chamado eosinófilo) Rara2
Distúrbios do sistema imunológico Reação anafilática (reação alérgica grave) Rara2
Hipersensibilidade (alergia) Rara2, Muito rara3
Distúrbios do metabolismo e nutrição Hipercalemia Incomum2
Hipoglicemia (em pacientes diabéticos) Rara2
Hiperglicemia (aumento na taxa de açúcar no sangue) Muito rara3
Hiponatremia (diminuição de sódio no sangue) Rara2
Distúrbios psiquiátrico Depressão Rara1, Incomum2,3
Ansiedade Rara1,2, Incomum3
Confusão mental Rara3
Insônia Rara1, Incomum2,3
Alteração de humor Incomum3
Distúrbios do sistema nervoso Síncope (desmaio) Rara1, Incomum2,3
Sonolência Incomum1, Comum3
Tontura Comum1,3
Distúrbio extrapiramidal (alterações na coordenação dos movimentos) Desconhecida3
Hipertonia (aumento do tônus muscular) Muito rara3
Enxaqueca Incomum1
Cefaleia (dor de cabeça) Incomum1, Comum3
Neuropatia periférica (formigamento nas extremidades) Rara1, Muito rara3
Parestesia (formigamento) Incomum1,3
Hipoestesia (perda ou diminuição da sensibilidade em determinadas partes do corpo) Rara1, Incomum3
Disgeusia (alteração de paladar) Rara1, Incomum3
Tremor Rara1, Incomum3
Distúrbios da visão Deficiência visual Rara2, Comum3
Diplopia (visão dupla) Comum3
Distúrbios do ouvido e labirinto Vertigem (tontura) Incomum1,2
Zumbido Incomum3
Distúrbios cardíacos Infarto do miocárdio Muito rara3
Taquicardia ventricular (arritmia com origem nos ventrículos do coração) Incomum3
Arritmia Incomum3
Fibrilação atrial (tipo de arritmia cardíaca, onde o ritmo cardíaco pode ser irregular e rápido) Incomum3
Bradicardia (batimentos cardíacos lentos) Incomum1,2,3
Taquicardia (batimentos cardíacos acelerados) Rara2
Palpitações Incomum1, Comum3
Distúrbios vasculares Hipotensão (pressão arterial baixa) Incomum1,2,3
Hipotensão ortostática (queda da pressão e tontura ao se levantar) Incomum1,2
Rubor (vermelhidão na pele) Incomum1, Comum3
Vasculite (inflamação das paredes dos vasos sanguíneos) Muito rara3
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais Dispneia (falta de ar) Incomum2, Comum3
Tosse Incomum1,3
Rinite (inflamação da mucosa que reveste a cavidade do nariz e seios da face) Incomum3
Distúrbios gastrointestinais Pancreatite (inflamação no pâncreas) Muito rara3
Gastrite (inflamação do estômago) Muito rara3
Dor abdominal Incomum1,2, Comum3
Diarreia Incomum1,2, Comum3
Vômitos Rara1, Incomum2,3
Hipertrofia gengival (aumento do volume da gengiva Rara1, Muito rara3
Dispepsia (indigestão) Rara1, Incomum2, Comum3
Constipação (prisão de ventre) Comum3
Náuseas Incomum1, Comum3
Boca seca Rara1,2, Incomum3
Flatulência (gases) Incomum2
Desconforto abdominal (dores ou mal estar na região abdominal) Rara2
Mudança do hábito intestinal Comum3
Distúrbios hepatobiliares Hepatite (inflamação do fígado) Muito rara3
Icterícia (cor amarelada da pele e olhos) Muito rara3
Função hepática anormal/distúrbio hepático (alteração do funcionamento do fígado) Rara2
Elevações de enzimas hepáticas (na maior parte das vezes com colestase, que é o retardo ou interrupção do fluxo nos canais biliares) Muito rara3
Distúrbios da pele e tecido subcutâneo Necrólise epidérmica tóxica (lesões graves na pele) Desconhecida3
Síndrome de Stevens-Johnson (reação alérgica grave caracterizada por bolhas em mucosas e em grande parte do corpo) Muito rara3
Angioedema (inchaço da face, língua e garganta – com risco de morte) Rara2, Muito rara3
Eritema multiforme (alterações na pele causadas por uma reação alérgica) Muito rara3
Dermatite esfoliativa (alterações na pele acompanhadas por descamação) Muito rara3
Erupção medicamentosa (erupção induzida pelo medicamento) Rara2
Erupção tóxica cutânea (erupção relacionada à toxicidade pelo medicamento) Rara2
Reação de fotossensibilidade (reação cutânea à luz solar) Muito rara3
Urticária (erupção na pele que causa coceira) Rara2, Incomum3
Eczema (descamação e vermelhidão da pele) Rara1,2
Eritema (vermelhidão na pele) Rara1,2
Rash (erupção cutânea) Rara1, Incomum2,3
Prurido (coceira) Incomum1,2,3
Alopecia (queda de cabelos e pelos) Incomum3
Púrpura (sangramento na pele formando manchas roxas) Incomum3
Descoloração cutânea Incomum3
Hiperidrose (aumento da produção de suor) Incomum2,3
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conectivo Artralgia (dores nas articulações) Incomum1,3, Rara2
Dor nas costas Incomum1,2,3
Dor nas extremidades (dor nas pernas) Rara1,2
Dor nos tendões (semelhante à tendinite) Rara2
Inchaço nas articulações Comum3
Espasmo muscular (câimbras nas pernas) Incomum1,2, Comum3
Mialgia (dor muscular) Incomum1,2,3
Distúrbios renais e urinários Disfunção renal (incluindo insuficiência renal aguda – mau funcionamento dos rins) Incomum2
Noctúria (aumento no número de vezes de urinar durante a noite) Rara1, Incomum3
Distúrbio de micção Incomum3
Polaciúria (aumento do número de micções) Incomum3
Distúrbios do sistema reprodutivo e mamas mamário Disfunção erétil (problemas de ereção) Incomum1,3
Ginecomastia (aumento das mamas em homens) Incomum3
Distúrbios gerais e condições do local de administração Dor torácica (dor no peito) Incomum1,2,3
Dor Incomum3
Edema (inchaço) Incomum1, Muito comum3
Edema periférico (inchaço nas extremidades do corpo) Comum1
Astenia (fraqueza) Incomum1,2, Comum3
Fadiga (cansaço) Incomum1, Comum3
Indisposição Rara1, Incomum3
Mal-estar semelhante à gripe Rara2
Investigações Aumento das enzimas hepáticas (do fígado) Incomum1, Rara2
Aumento da creatinina no sangue Incomum2
Aumento da creatinina fosfoquinase no sangue Rara2
Diminuição da hemoglobina Rara2
Aumento do ácido úrico no sangue Rara1,2
Aumento de peso Incomum3
Perda de peso Incomum3

1 Frequência da reação adversa para a combinação em dose fixa telmisartana + anlodipino (Micardis Anlo).
2 Frequência da reação adversa para telmisartana em monoterapia.
3 Frequência da reação adversa para anlodipino em monoterapia.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Comprimidos

  • Comprimidos de 40/5 mg e 80/5 mg: embalagens com 10 e 30 comprimidos.
  • Comprimidos de 80/10 mg: embalagem com 30 comprimidos.

Uso oral.

Uso adulto.

Cada comprimido de 40 mg + 5 mg contém:

40 mg de telmisartana e 5 mg de anlodipino, correspondentes a 6,9 mg de besilato de anlodipino.

Cada comprimido contém os excipientes: hidróxido de sódio, povidona, meglumina, sorbitol, estearato de magnésio, celulose microcristalina, amido pré-gelatinizado, amido de milho, dióxido de silício, mistura de pigmentos (óxido de ferro preto, óxido de ferro amarelo, azul brilhante 133, laca de alumínio).

Cada comprimido de 80 mg + 5 mg contém:

80 mg de telmisartana e 5 mg de anlodipino, correspondentes a 6,9 mg de besilato de anlodipino.

Cada comprimido contém os excipientes: hidróxido de sódio, povidona, meglumina, sorbitol, estearato de magnésio, celulose microcristalina, amido pré-gelatinizado, amido de milho, dióxido de silício, mistura de pigmentos (óxido de ferro preto, óxido de ferro amarelo, azul brilhante 133, laca de alumínio).

Cada comprimido de 80 mg + 10 mg contém:

80 mg de telmisartana e 10 mg de anlodipino, correspondentes a 13,9 mg de besilato de anlodipino.

Cada comprimido contém os excipientes: hidróxido de sódio, povidona, meglumina, sorbitol, estearato de magnésio, celulose microcristalina, amido pré-gelatinizado, amido de milho, dióxido de silício, mistura de pigmentos (óxido de ferro preto, óxido de ferro amarelo, azul brilhante 133, laca de alumínio).

Poderá ocorrer queda da pressão arterial, aumento ou diminuição dos batimentos cardíacos, dilatação acentuada dos vasos das extremidades com taquicardia (palpitação) reflexa; também poderá ocorrer queda acentuada e prolongada da pressão arterial que pode levar à morte. Poderá ocorrer edema pulmonar (acúmulo de líquido no pulmão) não-cardiogênico tardio, entre 24 e 48 horas após o uso do medicamento.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Não foram realizados estudos de interação de Micardis Anlo e outros medicamentos, porém seu médico deve considerar as informações a seguir:

O efeito de Micardis Anlo pode ser alterado pelo uso concomitante de:

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.

Pomelo (grapefruit) e suco de pomelo (suco de grapefruit)

A administração de anlodipino com pomelo ou suco de pomelo não é recomendada, uma vez que a biodisponibilidade pode estar aumentada em alguns pacientes, resultando em um aumento do efeito hipotensor.

Resultados de Eficácia


Telmisartana 

Prevenção de mortalidade e lesão cardiovascular

O estudo ONTARGET (ONgoing Telmisartan Alone and in Combination with Ramipril Global Endpoint Trial) comparou os efeitos da telmisartana, ramipril e da combinação de telmisartana e ramipril sobre os desfechos cardiovasculares em 25.620 pacientes com idade igual ou superior a 55 anos, com história de doença arterial coronariana, acidente vascular cerebral, doença vascular periférica ou diabetes mellitus associada à evidências de danos a órgãos-alvo (por exemplo, retinopatia, hipertrofia ventricular esquerda, macro ou microalbuminúria), que representam uma grande parte dos pacientes com alto risco cardiovascular.

Os pacientes foram randomizados para um dos três seguintes grupos de tratamento: telmisartana 80 mg (n=8.542), ramipril 10 mg (n=8.576), ou combinação de telmisartana 80 mg e ramipril 10 mg (n=8.502), seguidos de um tempo médio de observação de 4,5 anos. A população estudada era 73% masculina, 74% caucasiana, 14% asiática e 43% tinham idade igual ou superior a 65 anos.

Cerca de 83% dos pacientes randomizados apresentavam hipertensão:
  • 69% tinham história de hipertensão na randomização e mais 14% tinham leituras reais de pressão arterial acima de 140/90 mmHg. No início, 38% do total de pacientes tinha história clínica de diabetes e mais 3% apresentavam glicemia de jejum elevada. A terapia de início incluía ácido acetilsalicílico (76%), estatinas (62%), betabloqueadores (57%), bloqueadores dos canais de cálcio (34%), nitratos (29%) e diuréticos (28%).

O desfecho primário foi uma composição de morte cardiovascular, infarto não-fatal do miocárdio, acidente vascular cerebral não-fatal ou hospitalização por insuficiência cardíaca congestiva.

A adesão ao tratamento foi melhor para telmisartana do que para ramipril ou para a combinação de telmisartana e ramipril, embora a população do estudo tenha sido pré-selecionada para tolerância ao tratamento com um inibidor da ECA. A análise dos eventos adversos que levaram à descontinuação permanente do tratamento e dos eventos adversos graves mostrou que tosse e angioedema foram menos frequentemente relatados em pacientes tratados com telmisartana do que com ramipril, enquanto que hipotensão foi mais frequentemente relatada com telmisartana.

A telmisartana teve eficácia similar ao ramipril na redução do desfecho primário, com ocorrências similares nos braços com telmisartana (16,7%), ramipril (16,5%) e com a combinação de telmisartana e ramipril (16,3%). A proporção de risco para telmisartana vs. ramipril foi de 1,01 [IC 97,5%, 0,93-1,10, p (não inferioridade) = 0,0019]. O efeito do tratamento mostrou persistir após correções para diferenças na pressão arterial sistólica do basal e ao longo do tempo. Não houve diferença nos resultados do desfecho primário com base na idade, sexo, raça, terapia de base ou doença subjacente.

A telmisartana mostrou-se também similarmente eficaz ao ramipril em vários desfechos secundários pré-especificados, incluindo uma composição de morte cardiovascular, infarto do miocárdio não fatal e acidente vascular cerebral não-fatal, desfecho primário no estudo de referência HOPE (The Heart Outcomes Prevention Evaluation Study), que investigou o efeito do ramipril vs. placebo. A proporção de risco da telmisartana vs. ramipril para este desfecho no ONTARGET foi de 0,99 [IC 97,5%, 0,90-1,08, p (não inferioridade) = 0.0004].

A combinação de telmisartana e ramipril não acrescentou benefício sobre a monoterapia com ramipril ou telmisartana. Além disso, houve uma incidência significativamente maior de hipercalemia, insuficiência renal, hipotensão e síncope no grupo da combinação. Portanto, o uso da combinação de telmisartana e ramipril não é recomendado nesta população.

Anlodipino

O anlodipino não foi associado a quaisquer efeitos metabólicos adversos ou alterações nos lipídeos plasmáticos e é adequado para uso em pacientes com asma, diabetes e gota.

Uso em pacientes com insuficiência cardíaca

Estudos hemodinâmicos e estudos clínicos controlados baseados em exercícios, em pacientes com insuficiência cardíaca classe II-IV da NYHA (New York Heart Association), demonstraram que o anlodipino não leva à deterioração clínica, conforme medido pela tolerância aos exercícios, fração de ejeção ventricular esquerda e sintomatologia clínica.

Um estudo controlado por placebo (PRAISE), desenhado para avaliar pacientes com insuficiência cardíaca classes III-IV NYHA que recebiam digoxina, diuréticos e inibidores da ECA, mostrou que o anlodipino não leva a um aumento no risco de mortalidade ou mortalidade e morbidade combinados em pacientes com insuficiência cardíaca.

Em um estudo de acompanhamento, de longa duração e controlado por placebo (PRAISE-2) de anlodipino em pacientes com insuficiência cardíaca classes III e IV NYHA, sem sintomas clínicos ou achados objetivos, nem doença isquêmica sugerida ou subjacente, e que recebiam doses estáveis de inibidores da ECA, digitálicos e diuréticos, o anlodipino não teve efeito sobre a mortalidade cardiovascular total. Nesta mesma população, associou-se anlodipino ao aumento de relatos de edema pulmonar. 

Combinação de dose fixa (Telmisartana + Besilato de Anlodipino)

Em um estudo fatorial de 8 semanas, multicêntrico, randomizado, duplo-cego, controlado por placebo e de grupos paralelos, 1.461 pacientes com hipertensão leve a grave (pressão arterial diastólica média na posição sentada ≥ 95 e < 110 mmHg) foram submetidos a um período introdutório com placebo de 3-4 semanas, a fim de eliminar todos os medicamentos anti-hipertensivos antes da randomização para um tratamento duplo-cego ativo. O tratamento com cada uma das dosagens combinadas de Telmisartana + Besilato de Anlodipino resultou em reduções significativamente maiores da pressão arterial diastólica e sistólica e taxas de controle mais elevadas, em comparação às respectivas monoterapias.

As combinações telmisartana/anlodipino mostraram reduções dose-dependentes das pressões arteriais sistólica/diastólica (PAS/PAD) em toda faixa de dose terapêutica:

Redução de pressão arterial PAS/PAD (mmHg) Dose
-21,8/-16,5 40/5 mg
-22,1/-18,2 80/5 mg
-24,7/-20,2 40/10 mg
-26,4/-20,1 80/10 mg

As proporções de pacientes que obtiveram uma PAD < 90 mmHg com a combinação telmisartana/anlodipino foram:

% Dose
71,6% 40/5 mg
74,8% 80/5 mg
82,1% 40/10 mg
85,3% 80/10 mg

Um subgrupo de 1.050 pacientes no estudo com desenho fatorial, apresentavam hipertensão moderada a grave (PAD ≥100 mmHg). Nestes pacientes que provavelmente precisariam de mais de um agente anti-hipertensivo para atingir a meta de pressão arterial, as alterações médias observadas na pressão arterial sistólica / diastólica com uma terapia combinada contendo 5 mg de anlodipino (-22,2/-17,2 mmHg com 40/5 mg; -22,5/-19,1 mmHg com 80/5 mg) foram comparáveis ou maiores que com 10 mg de anlodipino (-21,0/-17,6 mmHg). Adicionalmente, a terapia combinada mostrou taxas de edema notavelmente menores (1,4% com 40/5 mg; 0,5% com 80/5 mg; 17,6% com anlodipino 10 mg).

A maior parte do efeito anti-hipertensivo foi atingida dentro de 2 semanas após o início da terapia.

A monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) realizada em um subgrupo de 562 pacientes confirmou os resultados verificados na clínica, com reduções nas PAS e PAD, consistentemente ao longo de todo o período de 24 horas.

Em outro estudo multicêntrico, duplo-cego, com controle-ativo, um total de 1.097 pacientes com hipertensão leve a grave, que não tinham controle adequado com anlodipino 5 mg receberam Telmisartana + Besilato de Anlodipino (40/5 mg ou 80/5 mg) ou anlodipino em monoterapia (5 mg ou 10 mg).

Após 8 semanas de tratamento, cada uma das combinações mostrou-se estatística e significativamente superior a ambas as doses de anlodipino em monoterapia na redução das PAS e PAD:

Redução de pressão arterial PAS/PAD (mmHg) Dose
-13,6/-9,4 Telmisartana + Besilato de Anlodipino 40/5 mg
-15,0/-10,6 Telmisartana + Besilato de Anlodipino 80/5 mg
-6,2/-5,7 Anlodipino 5 mg
-11,1/-8,0 Anlodipino 10 mg

As proporções de pacientes com normalização da pressão arterial (PAD na posição sentada < 90 mmHg ao final do estudo) foram de 56,7% com Telmisartana + Besilato de Anlodipino 40/5 mg e 63,8% com Telmisartana + Besilato de Anlodipino 80/5 mg em comparação a 42,0% com anlodipino 5 mg e 56,7% com anlodipino 10 mg.

Eventos relacionados a edema (edema periférico, edema generalizado e edema) foram significativamente menos frequentes nos pacientes que receberam Telmisartana + Besilato de Anlodipino (40/5 mg ou 80/5 mg), em comparação aos pacientes que receberam anlodipino 10 mg (4,4% vs. 24,9%, respectivamente).

Em outro estudo multicêntrico, duplo-cego, com controle-ativo, um total de 947 pacientes com hipertensão leve a grave que não tinham controle adequado com anlodipino 10 mg receberam Telmisartana + Besilato de Anlodipino (40/10 mg ou 80/10 mg) ou anlodipino sozinho (10 mg).

Após 8 semanas, cada um dos tratamentos combinados mostrou-se estatística e significativamente superior ao anlodipino em monoterapia na redução das PAD e PAS:

Redução de pressão arterial PAS/PAD (mmHg) Dose
-11,1/-9,2 Telmisartana + Besilato de Anlodipino 40/10 mg
-11,3/-9,3 Telmisartana + Besilato de Anlodipino 80/10 mg
-7,4/-6,5 Anlodipino 10 mg

As proporções de pacientes com normalização da pressão arterial (PAD na posição sentada < 90 mmHg ao final do estudo) foram de 63,7% com Telmisartana + Besilato de Anlodipino 40/10 mg e 66,5% com Telmisartana + Besilato de Anlodipino 80/10 mg em comparação a 51,1% com anlodipino 10 mg.

Em dois estudos correspondentes de acompanhamento, abertos e de longa duração desenvolvidos ao longo de outros 6 meses, o efeito de Telmisartana + Besilato de Anlodipino foi mantido por todo o período do estudo.

Em pacientes que não tinham controle adequado com anlodipino 5 mg, pode-se obter com Telmisartana + Besilato de Anlodipino um controle da pressão arterial similar (40/5 mg) ou melhor (80/5 mg) ao anlodipino 10 mg, com significativamente menos edema. Em pacientes com controle adequado com anlodipino 10 mg, mas que apresentaram edema inaceitável, obteve-se controle similar da pressão arterial com Telmisartana + Besilato de Anlodipino 40/5 mg ou 80/5 mg e com menos edema.

O efeito anti-hipertensivo de Telmisartana + Besilato de Anlodipino foi similar, independentemente da idade e sexo, e em pacientes com e sem diabetes.

Telmisartana + Besilato de Anlodipino não foi estudado em qualquer outra população de pacientes a não ser hipertensos. A telmisartana foi estudada em um grande estudo de desfechos, realizado com 25.620 pacientes sob elevado risco cardiovascular (ONTARGET). O anlodipino foi estudado em pacientes com angina crônica estável, angina vasoespástica e doença arterial coronariana documentada angiograficamente.

Referências bibliográficas:

1. Yusuf S, Teo KK, Pogue J, et al. Telmisartan, ramipril, or both in patients at high risk for vascular events. N Engl J Med. 2008;358(15):1547-59.
2. Yusuf S, Sleight P, Pogue J, et al. Effects of an angiotensin-converting-enzyme inhibitor, ramipril, on cardiovascular events in high-risk patients. The Heart Outcomes Prevention Evaluation Study Investigators. N Engl J Med. 2000;342(3):145-53.
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4. Littlejohn TW, Majul CR, Olvera R, et al. Results of treatment with telmisartan-amlodipine in hypertensive patients. J Clin Hypertens (Greenwich). 2009;11(4):207-13.
5. Neldam S, Lang M, Jones R. Telmisartan and amlodipine single-pill combinations vs amlodipine monotherapy for superior blood pressure lowering and improved tolerability in patients with uncontrolled hypertension: results of the TEAMSTA-5 study. J Clin Hypertens (Greenwich). 2011;13(7):459-66.
6. Neldam S, Edwards C, Jones R. Switching patients with uncontrolled hypertension on amlodipine 10 mg to single-pill combinations of telmisartan and amlodipine: results of the TEAMSTA-10 study. Curr Med Res Opin. 2011;27(11):2145-53.
7. Neldam S, Edwards C, Lang M, Jones R. Long-Term Tolerability and Efficacy of Single-Pill Combinations of Telmisartan 40-80 mg Plus Amlodipine 5 or 10 mg in Patients Whose Blood Pressure Was Not Initially Controlled by Amlodipine 5-10 mg: Open-Label, Long-Term Follow-Ups of the TEAMSTA-5 and TEAMSTA-10 Studies. Curr Ther Res Clin Exp. 2012;73(1-2):65-84.
8. Highlights of Prescribing Information - TWYNSTA® [Internet]. 2014 [Acesso em 07Mar2019]. Disponível em: https://www.accessdata.fda.gov/drugsatfda_docs/label/2016/022401s018lbl.pdf.
9. European Medicines Agency (EMA). Committee for Medicinal Products for Human Use (CHMP) assessment report - TWYNSTA® [Internet]. 22Jul2010 [Acesso em 07Mar2019]. Disponível em: https://www.ema.europa.eu/en/documents/assessment-report/twynsta-epar-public-assessment-report_en.pdf.
10. Steffen HM. Amlodipine - a third generation dihydropyridine calcium antagonist. J Clin Basic Cardiol. 1999;2(1):45-52.

Características Farmacológicas


Modo de ação

Telmisartana + Besilato de Anlodipino combina dois compostos anti-hipertensivos com mecanismos complementares para controlar a pressão arterial em pacientes com hipertensão essencial: um BRA (bloqueador do receptor de angiotensina II – telmisartana) e um bloqueador de canais de cálcio diidropiridínico (anlodipino). A combinação destas substâncias tem um efeito anti-hipertensivo aditivo, reduzindo a pressão arterial em maior grau do que os fármacos sozinhos. Telmisartana + Besilato de Anlodipino uma vez ao dia reduz a pressão arterial de forma consistente e eficaz na faixa terapêutica ao longo das 24 horas.

Telmisartana

É um bloqueador específico dos receptores da angiotensina II (tipo AT1), eficaz por via oral, que desloca com afinidade muito elevada a angiotensina II de seus sítios de ligação no receptor AT1, o qual é responsável pelas ações conhecidas da angiotensina II. A telmisartana não apresenta qualquer atividade agonista parcial no receptor AT1 e liga-se seletivamente a esses receptores; esta ligação é de longa duração. A telmisartana não apresenta afinidade por outros receptores, incluindo AT2 e outros receptores AT menos caracterizados. A função destes receptores não é conhecida, nem os efeitos da possível superestimulação pela angiotensina II, cujos níveis são aumentados pela telmisartana.

Os níveis de aldosterona plasmática são diminuídos pela telmisartana. A telmisartana não inibe a renina plasmática humana nem bloqueia canais iônicos; não possui efeito inibitório sobre a ECA (quininase II), que também degrada a bradicinina. Portanto não se espera uma potencialização de efeitos adversos mediados pela bradicinina. Em humanos, uma dose de 80 mg de telmisartana inibiu quase completamente os aumentos de pressão arterial induzidos pela angiotensina II. Este efeito inibidor mantém-se durante 24 horas e pode ser detectado após 48 horas.

Anlodipino

É um inibidor do influxo de íons cálcio do grupo das diidropiridinas (bloqueadores lentos de canal ou bloqueador do íon cálcio) e inibe o influxo transmembrana de íons cálcio para a musculatura lisa cardíaca e vascular. O mecanismo de sua ação anti-hipertensiva é devido ao efeito relaxante direto sobre a musculatura lisa vascular, levando a reduções na resistência vascular periférica e na pressão arterial. Dados experimentais indicam que o anlodipino se liga a ambos os sítios de ligação, diidropiridínicos e não-diidropiridínicos. O anlodipino é relativamente vaso seletivo, com um efeito maior sobre a musculatura lisa vascular do que sobre a musculatura cardíaca.

Propriedades Farmacodinâmicas

Telmisartana

Após a administração da primeira dose de telmisartana, o início da atividade anti-hipertensiva gradualmente torna-se evidente dentro de 3 horas. A redução máxima da pressão arterial é normalmente obtida 4 semanas após o início da terapêutica, mantendo-se durante o tratamento de longa duração.

O efeito anti-hipertensivo permanece constante durante 24 horas após a administração, incluindo as últimas 4 horas antes da próxima dose, como foi demonstrado por medições ambulatoriais de pressão arterial. Este fato é confirmado pelas proporções vale-pico consistentemente acima de 80%, verificadas após doses de 40 e 80 mg de telmisartana em estudos clínicos controlados com placebo.

Há uma aparente tendência para uma relação entre a dose e o tempo de restabelecimento da pressão arterial sistólica (PAS) basal. Com relação à pressão arterial diastólica (PAD), os dados de referência são inconsistentes.

Em pacientes hipertensos, a telmisartana reduz a pressão arterial diastólica e sistólica, sem afetar a frequência cardíaca. A eficácia anti-hipertensiva da telmisartana é comparável a dos fármacos anti-hipertensivos tais como anlodipino, atenolol, enalapril, hidroclorotiazida, losartana, lisinopril, ramipril e valsartana.

Após a interrupção abrupta da administração de telmisartana, a pressão arterial retorna gradualmente aos valores anteriores ao tratamento, ao fim de vários dias sem evidências de efeito-rebote.

Estudos clínicos demonstraram que o tratamento com telmisartana está associado a reduções estatisticamente significativas de massa do ventrículo esquerdo e índice de massa do ventrículo esquerdo em pacientes hipertensos portadores de Hipertrofia Ventricular Esquerda.

Estudos clínicos (incluindo comparações com losartana, ramipril e valsartana) demonstraram que o tratamento com telmisartana está associado a reduções estatisticamente significativas da proteinúria (incluindo microalbuminúria e macroalbuminúria) em pacientes com hipertensão e nefropatia diabética.

A incidência de tosse seca foi significantemente menor em pacientes tratados com telmisartana do que naqueles tratados com inibidores da enzima conversora de angiotensina em estudos clínicos comparando diretamente os dois tratamentos anti-hipertensivos.

Anlodipino

Em pacientes com hipertensão, a dose única diária promove reduções clinicamente significativas da pressão arterial em ambas as posições, deitado e em pé, ao longo de um intervalo de 24 horas. Devido ao lento início de ação, hipotensão aguda não é uma característica da administração de anlodipino.

Em pacientes hipertensos com função renal normal, doses terapêuticas de anlodipino resultaram na redução da resistência vascular renal e no aumento na taxa de filtração glomerular e fluxo plasmático renal efetivo, sem alteração na taxa de filtração ou proteinúria.

Propriedades Farmacocinéticas

A taxa e extensão da absorção de Telmisartana + Besilato de Anlodipino são equivalentes à biodisponibilidade da telmisartana e do anlodipino administrados em comprimidos individuais.

Telmisartana

Absorção

É rápida, embora a quantidade absorvida varie. A biodisponibilidade absoluta média é cerca de 50%. Quando a telmisartana é administrada com alimentos, a redução na AUC varia de aproximadamente 6% (dose de 40 mg) a 19% (dose de 160 mg). Após 3 horas da administração as concentrações plasmáticas são similares, seja a telmisartana administrada em jejum ou com alimentos. Não se espera que a pequena redução na AUC cause uma redução na eficácia terapêutica.

Distribuição

Liga-se amplamente às proteínas plasmáticas (> 99,5%), principalmente albumina e glicoproteína ácida alfa-1. O volume de distribuição médio aparente no estado de equilíbrio (Vss) é de aproximadamente 500L.

Biotransformação

É metabolizada por conjugação para o glicuronídeo do composto de origem, para o qual não foi demonstrada nenhuma atividade farmacológica.

Eliminação

É caracterizada por farmacocinética com diminuição biexponencial, com meia-vida de eliminação terminal > 20 horas. Após administração oral (e intravenosa), a telmisartana é quase exclusivamente excretada com as fezes, unicamente como composto inalterado. A excreção urinária cumulativa é < 2% da dose. O clearance plasmático total (CLtot) é elevado (cerca de 900 mL/minuto) em comparação ao fluxo sanguíneo hepático (cerca de 1.500 mL/minuto).

Linearidade

A concentração plasmática máxima (Cmáx) e, em menor extensão a AUC, aumentam desproporcionalmente com a dose. Não há evidência de acúmulo de telmisartana clinicamente relevante.

Anlodipino

Absorção

Após administração oral de doses terapêuticas de anlodipino sozinho, os picos de concentração plasmática são atingidos em 6-12 horas. A biodisponibilidade absoluta calculada foi entre 64% e 80% e não é afetada pela ingestão de alimentos.

Distribuição

O volume de distribuição é de aproximadamente 21L/kg. Estudos in vitro mostram que aproximadamente 97,5% do fármaco circulante ligam-se às proteínas plasmáticas nos pacientes hipertensos.

Biotransformação

É extensamente (aproximadamente 90%) metabolizado pelo fígado para metabólitos inativos.

Eliminação

É bifásica, com uma meia-vida de eliminação terminal de aproximadamente 30 a 50 horas. Os níveis plasmáticos no estado de equilíbrio são atingidos após administração contínua por 7-8 dias. Dez por cento do anlodipino original e 60% dos metabólitos do anlodipino são excretados na urina.

Farmacocinética em populações específicas

Pacientes pediátricos (menores de 18 anos)

Não estão disponíveis dados farmacocinéticos de Telmisartana + Besilato de Anlodipino para a população pediátrica.

Diferenças entre gêneros

Foram observadas diferenças entre os gêneros nas concentrações plasmáticas da telmisartana, sendo Cmáx e AUC aproximadamente 3 e 2 vezes mais elevadas, respectivamente, nas mulheres em comparação a homens, sem influência relevante sobre a eficácia.

Pacientes idosos

A farmacocinética da telmisartana não difere entre pacientes jovens e idosos. O tempo até o pico das concentrações plasmáticas de anlodipino é similar em pacientes jovens e idosos. Em pacientes idosos, o clearance do anlodipino tende a diminuir, levando a aumentos na AUC e na meia-vida de eliminação.

Pacientes com disfunção renal

Foram observadas concentrações plasmáticas menores de telmisartana em pacientes com insuficiência renal que fazem diálise. A telmisartana é altamente ligada às proteínas plasmáticas em indivíduos com insuficiência renal e não pode ser removida por diálise. A meia-vida de eliminação não se altera nestes pacientes. A farmacocinética do anlodipino não é significativamente influenciada pela disfunção renal.

Pacientes com disfunção hepática

Estudos farmacocinéticos em pacientes com disfunção hepática mostraram um aumento na biodisponibilidade absoluta da telmisartana até cerca de 100%. A meia-vida de eliminação não é alterada nestes pacientes. Pacientes com insuficiência hepática têm clearance reduzido do anlodipino, resultando em aumento na AUC de aproximadamente 40-60%.

Mantenha em temperatura ambiente (15ºC a 30ºC) e na embalagem original para proteger da luz e da umidade.

O produto é sensível à umidade, só retirar o comprimido do blister quando for tomá-lo.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

O comprimido de Micardis Anlo é oval, biconvexo, com uma camada azul lisa e outra camada branca a esbranquiçada marcada com o símbolo da empresa Boehringer Ingelheim e um destes símbolos: A1 (40/5 mg), A3 (80/5 mg) ou A4 (80/10 mg).

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

M.S – 1.0367.0166

Farm. Resp.:
Helena M. O. S. Costa
CRF-SP nº 25.099

Importado por:
Boehringer Ingelheim do Brasil Quím. e Farm. Ltda.
Av. das Nações Unidas nº 14171, Torre Marble 17º/18º andares
Vila Gertrudes – São Paulo – SP
CEP 04794-000
CNPJ 60.831.658/0001-77

Fabricado por:
Cipla Limited
Goa – Índia

Embalado por:
Boehringer Ingelheim Pharma GmbH & Co. KG
Ingelheim am Rhein - Alemanha
Ou
Rottendorf Pharma GmbH
Ennigerloh - Alemanha

SAC
0800-7016633

Venda sob prescrição médica.


Especificações sobre o Micardis Anlo

Caracteristicas Principais

Tipo do Medicamento:

Novo

Necessita de Receita:

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Categoria do Medicamento:

Especialidades:

Cardiologia

Preço Máximo ao Consumidor:

PMC/SP R$ 43,93

Preço de Fábrica:

PF/SP R$ 32,97

Registro no Ministério da Saúde:

1036701660011

Código de Barras:

7896026305273

Temperatura de Armazenamento:

Temperatura ambiente

Produto Refrigerado:

Este produto não precisa ser refrigerado

Bula do Paciente:

Modo de Uso:

Uso oral

Pode partir:

Esta apresentação não pode ser partida

MICARDIS ANLO É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.

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Micardis Anlo 80mg + 5mg, caixa com 10 comprimidos

Micardis Anlo 40mg + 5mg, caixa com 10 comprimidos

Micardis Anlo 80mg + 10mg, caixa com 30 comprimidosMicardis Anlo 40mg + 5mg, caixa com 30 comprimidosMicardis Anlo 80mg + 5mg, caixa com 30 comprimidos

Dose

Ajuda

80mg + 5mg

40mg + 5mg

80mg + 10mg

40mg + 5mg

80mg + 5mg

Forma Farmacêutica

Ajuda

Comprimido

Comprimido

Comprimido

Comprimido

Comprimido

Quantidade na embalagem

Ajuda

10 Unidades

10 Unidades

30 Unidades

30 Unidades

30 Unidades

Modo de uso

Uso oral

Uso oral

Uso oral

Uso oral

Uso oral

Substância ativa

Telmisartana + Besilato de AnlodipinoTelmisartana + Besilato de AnlodipinoTelmisartana + Besilato de AnlodipinoTelmisartana + Besilato de AnlodipinoTelmisartana + Besilato de Anlodipino

Preço Máximo ao Consumidor/SP

R$ 56,28

R$ 43,93

R$ 168,82

R$ 131,83

R$ 168,82

Preço de Fábrica/SP

R$ 42,24

R$ 32,97

R$ 126,71

R$ 98,95

R$ 126,71

Tipo do Medicamento

Ajuda

Novo

Novo

Novo

Novo

Novo

Pode partir?

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Registro Anvisa

1036701660054

1036701660011

1036701660089

1036701660021

1036701660062

Precisa de receita

Sim, precisa receita

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Sim, precisa receita

Sim, precisa receita

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Tipo da Receita

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

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7896026305297

7896026305273

7896026305280

7896026305327

7896026305310

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