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Bula do Myfortic

Princípio Ativo: Micofenolato de Sódio

Classe Terapêutica: Outros Imunossupressores

Karime Halmenschlager SleimanRevisado clinicamente por:Karime Halmenschlager Sleiman. Atualizado em: 7 de Dezembro de 2024.

Myfortic, para o que é indicado e para o que serve?

Myfortic® é usado para prevenir a rejeição ao transplante renal. É usado juntamente com outros medicamentos contendo ciclosporina e corticoides.

Se você tem alguma dúvida sobre como Myfortic® funciona ou por que este medicamento foi prescrito para você, pergunte ao seu médico.

Como o Myfortic funciona?

Myfortic® comprimidos revestidos gastrorresistentes pertence à classe de medicamentos conhecida como imunossupressores. Os imunossupressores reduzem a resposta do corpo a agentes reconhecidos como “estranhos” – assim como órgãos transplantados.

Quais as contraindicações do Myfortic?

Não tome Myfortic®:

Se alguma das situações acima se aplicar a você, informe ao seu médico antes de tomar Myfortic®.

Como usar o Myfortic?

Siga cuidadosamente as instruções do seu médico. Não exceda a dose recomendada.

Quando e como tomar Myfortic®

Engula os comprimidos inteiros com um copo de água. Não quebre ou amasse os comprimidos. Não tome nenhum comprimido que esteja quebrado.

Quanto tomar de Myfortic®

A dose diária recomendada é 1.440 mg (8 comprimidos de Myfortic® 180 mg ou 4 comprimidos de Myfortic® 360 mg), tomada em 2 doses separadas de 720 mg cada, de estômago vazio, 1 hora antes ou duas horas após a ingestão de alimento.. Isto significa tomar 4 comprimidos de Myfortic® 180 mg ou 2 comprimidos de Myfortic® 360 mg pela manhã e 4 comprimidos de Myfortic® 180 mg ou 2 comprimidos de Myfortic® 360 mg à noite.

A primeira dose de 720 mg será dada dentro de 48 horas após o transplante.

Seu médico vai dizer exatamente quantos comprimidos de Myfortic® tomar.

Por quanto tempo tomar Myfortic®

O tratamento continuará enquanto você precisar de imunossupressão para prevenir a rejeição do seu rim transplantado.

Se você parar de tomar Myfortic®

A interrupção do tratamento com Myfortic® pode aumentar o risco de rejeição do rim transplantado. Não pare de tomar o seu medicamento, a menos que seu médico lhe diga.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

O que devo fazer quando me esquecer de usar o Myfortic?

Se você se esquecer de tomar Myfortic®, tome-o assim que se lembrar, então, continue a tomá-lo nos horários habituais. Pergunte ao seu médico.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Quais cuidados devo ter ao usar o Myfortic?

Myfortic® somente será prescrito para você por um médico experiente em transplantes. Siga cuidadosamente as instruções do seu médico. Elas podem diferir da informação geral contida nesta bula.

Tome cuidado especial com Myfortic®:

  • Durante exposição à luz solar;
  • Myfortic® reduz o mecanismo de defesa do seu corpo, o que pode aumentar o risco de câncer de pele. Desta forma, você deve limitar sua exposição à luz solar e à luz UV (ultravioleta), utilizando roupa protetora apropriada e aplicando frequentemente protetor solar com um alto fator de proteção;
  • Se você já teve hepatite B ou C Myfortic® pode aumentar o risco de estas doenças reaparecerem. Seu médico poderá realizar análises sanguíneas e verificar se há sintomas destas doenças. Se você apresentar quaisquer sintomas (pele e olhos amarelados, náuseas, perda de apetite, urina escura), informe ao seu médico imediatamente;
  • Se você apresentar qualquer sintoma de infecção (por exemplo, febre, dor de garganta), lesão e/ou sangramentos inesperados. Informe imediatamente ao seu médico;
  • Se precisar ser vacinado, consulte o seu médico antes;
  • Se você tem ou teve um distúrbio grave do trato digestivo, como por exemplo úlcera estomacal;
  • Se você tem uma deficiência hereditária rara da enzima hipoxantina-guanina fosforibosil-transferase (HGPRT), como a síndrome de Lesch-Nyhan (também conhecida como síndrome de Kelley-Seegmiller);
  • O uso de Myfortic® em mulheres grávidas pode aumentar o risco de defeitos no bebê e perda da gravidez, incluindo aborto espontâneo. Se você for mulher e estiver em idade fértil: o tratamento com Myfortic® não deve ser iniciado até que seja realizado um teste com resultado negativo para gravidez e você deve utilizar método contraceptivo durante o tratamento e por pelo menos 6 semanas após o término do tratamento. Se você estiver grávida, desconfia que esteja grávida ou pretende engravidar, consulte seu médico;
  • Se você estiver amamentando.

Se alguma das situações acima se aplicar a você, informe ao seu médico antes de tomar Myfortic®.

Gravidez e amamentação

O uso de Myfortic® na gravidez pode aumentar o risco de defeitos de nascença e de perda da gravidez. Se você estiver grávida ou achar que pode estar, ou planeja engravidar, informe ao seu médico. O seu médico irá discutir com você os riscos potenciais de tomar Myfortic® durante a gravidez.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Informe ao seu médico se estiver amamentando. Não amamente durante o tratamento com Myfortic® e por até 6 semanas após você ter parado de tomar Myfortic®.

Mulheres em idade fértil e pacientes do sexo masculino

Mulheres

Seu médico deve orientá-la quanto ao uso de contraceptivos antes de iniciar o tratamento com Myfortic®. Você deve utilizar contraceptivo antes e durante o tratamento com Myfortic® e por 6 semanas após você ter parado de tomar Myfortic®. Fale com seu médico imediatamente se você engravidar durante o tratamento com Myfortic®.

Homens

Converse com seu médico sobre os riscos potenciais de ser pai ou doar sêmen. Você deve utilizar preservativos (camisinha) durante o tratamento com Myfortic® e por 13 semanas após o término do tratamento. Sua parceira também deve utilizar um método contraceptivo efetivo durante o seu tratamento com Myfortic® e por 13 semanas após o término do seu tratamento. Informe seu médico imediatamente se sua parceira engravidar enquanto você estiver tomando Myfortic®.

Idosos (65 anos de idade ou mais)

Myfortic® pode ser usado por pessoas com mais de 65 anos. Não é necessário ajuste de dose.

Crianças e adolescentes (menos de 18 anos)

A experiência com Myfortic® em crianças é muito limitada.

Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose. Os médicos que acompanham pacientes sob imunossupressão devem estar alertas quanto à possibilidade de surgimento de doença ativa, tomando, assim, todos os cuidados para o diagnóstico precoce e tratamento.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Myfortic?

Como todo medicamento, os pacientes tratados com Myfortic® podem sentir reações, embora nem todas as pessoas as apresentem. Algumas das mais frequentes são constipação, diarreia, náuseas, infecções e diminuição de células brancas em seu sangue.

O seu médico fará exames de sangue regulares para monitorar qualquer alteração no número de suas células sanguíneas ou alterações nos níveis de substâncias em seu sangue, como açúcar, colesterol e lipídeos.

Algumas reações adversas podem ser graves

Caso apresente qualquer um desses sinais ou sintomas, informe imediatamente ao seu médico.

  • Se você apresentar sintomas de infecção, incluindo febre, calafrio, suor, sensação de cansaço, sonolência ou falta de energia. Se você está tomando Myfortic® você pode estar mais susceptível a infecções do que o usual. Estas podem ocorrer em vários sistemas do seu corpo, mas são mais comuns no trato urinário, sistema respiratório e pele.
  • Se você apresentar alterações visuais, perda de coordenação, perda de memória, dificuldade na fala ou compreensão e fraqueza muscular. Esses podem ser sinais e sintomas de uma infecção do cérebro denominada leucoencefalopatia multifocal progressiva.
  • Se você apresentar glândulas aumentadas, crescimento novo ou aumentado de pele ou uma alteração de uma pinta existente. Como pode ocorrer em pacientes sob tratamento imunossupressor, um número muito pequeno de pacientes tratados com Myfortic® desenvolveu câncer de pele ou nódulos linfáticos.
  • Se você apresentar cansaço não usual, dor de cabeça, falta de ar com exercício ou em repouso, tontura, dor no peito, palidez. Esses são sintomas de anemia (redução de células vermelhas do sangue).

Outras reações adversas podem incluir:

Muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Baixo nível de células brancas no sangue;
  • Nível de cálcio reduzido no sangue, algumas vezes com cólicas (hipocalcemia);
  • Fraqueza muscular, espasmos musculares, ritmo cardíaco anormal (possíveis sintomas de nível baixo de potássio no sangue) (hipocalemia);
  • Resultados anormais nos exames de sangue (nível alto de ácido úrico no sangue) (hiperuricemia);
  • Dor de cabeça, tontura (possíveis sintomas de pressão sanguínea alta) (hipertensão);
  • Diarreia.

Comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Hemorragia ou hematomas com mais facilidade do que o normal (sinais de baixo nível de plaquetas no sangue);
  • Espasmos musculares, ritmo cardíaco anormal (possíveis sintomas de nível alto de potássio no sangue) (hipercalemia);
  • Resultados anormais nos exames de sangue (nível baixo de magnésio no sangue) (hipomagnesemia);
  • Excessiva aflição emocional, dificuldade para dormir (sintomas de ansiedade);
  • Tontura;
  • Tontura, delírio (possíveis sintomas de pressão sanguínea baixa) (hipotensão);
  • Dor de cabeça;
  • Tosse;
  • Dor de cabeça, tontura, possivelmente com náuseas (possíveis sintomas graves de pressão sanguínea alta (piora da hipertensão);
  • Falta de ar, respiração com dificuldade (possíveis sintomas de dispneia ou dispneia de esforço);
  • Dor (por exemplo, no abdômen, estômago);
  • Constipação;
  • Indigestão;
  • Flatulência;
  • Fezes amolecidas;
  • Náuseas;
  • Vômitos;
  • Cansaço;
  • Febre;
  • Resultados anormais no teste de função hepática ou renal;
  • Dor nas articulações (artralgia);
  • Fraqueza (astenia);
  • Dor muscular (mialgia);
  • Inchaço nas mãos, tornozelos ou pés (possíveis sintomas de edema periférico).

Incomuns (ocorre em menos de 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Cisto contendo líquido linfático;
  • Dificuldade em dormir, tremores;
  • Congestão pulmonar;
  • Falta de ar;
  • Arrotos;
  • Mau hálito;
  • Obstrução intestinal;
  • Inflamação do esôfago;
  • Fezes escuras ou com sangue;
  • Boca seca, lesões no lábio;
  • Bloqueio das glândulas salivares, azia, inflamação das gengivas, inflamação do revestimento da cavidade abdominal;
  • Sintomas gripais, calafrios;
  • Inchaço dos tornozelos e pés;
  • Perda de apetite;
  • Dor nas costas, dor muscular;
  • Queda de cabelo;
  • Equimose da pele;
  • Acne;
  • Batimento cardíaco acelerado;
  • Cansaço dos olhos com coceira, vermelhidão e inchaço, visão turva;
  • Ideias delirantes;
  • Distúrbios renais, estreitamento anormal do tubo pelo qual a urina passa para fora do corpo, sangue na urina;
  • Tosse, dificuldade em respirar, dor ao respirar (possíveis sintomas de doença pulmonar intersticial incluindo fibrose pulmonar fatal).

Frequência desconhecida (a frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis)

  • Rash;
  • Febre, dor nas articulações, inchaço das articulações (síndrome inflamatória aguda associada aos inibidores da síntese de novo de purina).

Outras reações adversas reportadas com medicamentos semelhantes ao Myfortic®:

Reações adversas adicionais foram relatadas com a classe de medicamentos a qual Myfortic® pertence:

  • Inflamação do cólon ou do esôfago;
  • Dor abdominal, vômitos, perda de apetite, náuseas (inflamação do pâncreas);
  • Perfuração intestinal;
  • Sangramento do estômago ou intestino;
  • Dor de estômago com ou sem fezes escuras ou com sangue;
  • Obstrução intestinal;
  • Infecções graves;
  • Redução do número de células brancas específicas ou de todas as células do sangue;
  • Febre, dor de garganta, infecções frequentes (possíveis sintomas da falta de células brancas no sangue) (agranulocitose).

Se alguma destas reações adversas afetar você, informe ao seu médico.

Caso apresente outras reações adversas não mencionadas nesta bula, informe ao seu médico ou farmacêutico. No entanto, não pare de tomar seus medicamentos a menos que tenha discutido isso com o seu médico.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Apresentações do Myfortic

Comprimidos revestidos gastrorresistentes 180 mg e 360 mg

Embalagem com 120 comprimidos revestidos.

Via oral.

Uso adulto.

Qual a composição do Myfortic?

Myfortic® 180 mg

Cada comprimido contém:

180 mg de ácido micofenólico equivalente a 192,4 mg de micofenolato de sódio.

Excipientes: amido, povidona, crospovidona, lactose, dióxido de silício, estearato de magnésio, ftalato de hipromelose, dióxido de titânio, óxido férrico amarelo e indigotina.

Myfortic® 360 mg

Cada comprimido contém:

360 mg de ácido micofenólico equivalente a 384,8 mg de micofenolato de sódio.

Excipientes: amido, povidona, crospovidona, lactose, dióxido de silício, estearato de magnésio, ftalato de hipromelose, dióxido de titânio, óxido férrico amarelo e óxido férrico vermelho.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Myfortic maior do que a recomendada?

Se você tomar acidentalmente muitos comprimidos, informe ao seu médico imediatamente. Você pode precisar de cuidados médicos.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Myfortic com outros remédios?

Informe ao seu médico ou farmacêutico sobre qualquer medicamento que esteja usando, ou tenha usado recentemente.

Lembre-se de avisar seu médico sobre os medicamentos que você obteve sem prescrição médica como, por exemplo, os antiácidos (medicamentos usados para tratar indigestão e azia).

É particularmente importante informar ao seu médico se você está tomando algum dos seguintes medicamentos:

  • Azatioprina ou qualquer outro medicamento imunossupressor;
  • Colestiramina (medicamento utilizado para tratar altos níveis de colesterol no sangue);
  • Aciclovir (medicamento utilizado para tratar herpes);
  • Antiácidos que contenham magnésio e alumínio;
  • Ganciclovir (medicamento utilizado para tratar infecção por citomegalovírus [CMV]);
  • Antes de administrar vacinas vivas atenuadas;
  • Contraceptivos orais.

Tomando Myfortic® com alimentos e bebidas

Myfortic® deve ser tomado sem alimento.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use este medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Qual a ação da substância do Myfortic?

Resultados de Eficácia


Estudos clínicos

Dois estudos pivotais, multicêntricos, randomizados, duplo-cegos foram usados para aprovação de Micofenolato de Sódio (MPA) em adultos. Ambos foram estudos clínicos controlados de terapia de referência usando como comparador o Cellcept (MMF) comercializado. Ambos demonstraram eficácia e segurança comparáveis ao MMF. O primeiro estudo incluiu 423 adultos com transplante renal de novo (ERLB301) e demonstrou que MPA foi equivalente ao MMF na eficácia e tinha um perfil de segurança comparável. O segundo estudo foi conduzido em 322 receptores de transplante renal de manutenção (ERLB302) e demonstrou que pacientes submetidos a transplante renal recebendo MMF como terapia de manutenção imunossupressora poderia utilizar MPA com segurança, sem comprometer a eficácia.2

Pacientes Adultos com Transplante Renal de novo (Estudo ERLB301)

O estudo duplo-cego, duplo-placebo randomizado de novo (ERLB301) foi conduzido em 423 pacientes submetidos a transplante renal (MPA = 213, MMF = 210), com idades entre 18-75 anos, e foi desenhado prospectivamente para testar a equivalência terapêutica de MPA para MMF como medida da incidência de falta de eficácia (ou seja, rejeição aguda comprovada por biópsia (RACB), perda do enxerto, morte ou perda de acompanhamento nos primeiros 6 meses de tratamento (objetivo primário) e pela incidência de morte, perda do enxerto ou perda de acompanhamento aos 12 meses (objetivo coprimário).

Foram administrados aos pacientes MPA 1,44 g/dia ou MMF 2 g/dia dentro de 48 horas pós-transplante, durante 12 meses em combinação com ciclosporina e corticosteroides. Nos grupos de MPA e MMF, 39,4% e 42,9%, respectivamente, receberam a terapia de anticorpos como tratamento de indução.

Com base na incidência de falta de eficácia em 6 meses (MPA 25,8% vs MMF 26,2%, 95% IC: [-8,7, +8,0]) a equivalência terapêutica foi demonstrada. Aos 12 meses, a incidência de RACB, perda de enxerto ou morte foi de 26,3% e 28,1%, e de RACB isolada foi de 22,5% e 24,3% para MPA e MMF, respectivamente. Entre aqueles com RACB, a incidência de rejeição aguda grave foi de 2,1% com MPA e 9,8% com MMF (p = ns).

Tabela 3: Análise do objetivo primário de eficácia e de seus componentes em 6 e 12 meses (Estudo ERLB301)

  MPA
1,44 g/dia
(n = 213)
MMF
2 g/dia
(n = 210)
IC 95%
MPA-MMF

6 meses

n (%) n (%)  
Episódios de rejeição aguda comprovada por biópsia, perda do enxerto, morte ou perda de acompanhamento 55 (25,8) 55 (26,2) (-8,7, 8,0)
Episódios de rejeição aguda comprovada por biópsia 46 (21,6) 48 (22,9) (-9,2, 6,7)
Perda do enxerto ou morte 8 (3,8) 11 (5,2) (-5,4, 2,5)
Perda do enxerto 7 (3,3) 9 (4,3) (-4,6, 2,6)
Morte 1 (0,5) 2 (1,0) -
Perda de acompanhamento* 3 (1,4) 0 -
12 meses
Episódios de rejeição aguda comprovada por biópsia, perda do enxerto, morte ou perda de acompanhamento 60 (28,2) 59 ( 28,1) (-8,5, 8,6)
Episódios de rejeição aguda comprovada por biópsia 48 (22,5) 51 (24,3) (-9,8, 6,3)
Perda do enxerto ou morte 10 (4,7) 14 (6,7) (-6,4, 2,4)
Perda do enxerto 8 (3,8) 9 (4,3) (-4,3, 3,2)
Morte 2 (0,9) 5 (2,4) -
Perda de acompanhamento* 5 (2,3) 0 -

*Perda de acompanhamento indica pacientes que perderam acompanhamento sem rejeição aguda prévia comprovada por biópsia, perda do enxerto ou morte. Os critérios para a equivalência terapêutica foram atendidos: o IC 95% para a diferença na incidência da variável primária (RACB, perda do enxerto, morte ou perda de acompanhamento no mês 6) foi inteiramente mantido no intervalo (12%, 12%).

A segurança global e os perfis hematológicos foram semelhantes entre os dois grupos de tratamento. Eventos adversos suspeitos do fármaco foram 51,1% e 60,5% no MPA vs MMF, respectivamente. Nenhuma diferença na incidência global de infecção foi observada. A incidência global de infecções graves foi de 22,1% no grupo MPA e 27,1% no grupo MMF. A incidência de pneumonia grave foi menor no grupo MPA (0,5% vs 4,3%, p = 0,01). Nenhuma diferença na incidência geral de eventos adversos GI foi observada (80,8% vs 80%, p = ns, MPA vs MMF, respectivamente).

Pacientes adultos com Transplante Renal em Manutenção (Estudo ERLB302)

O estudo de manutenção foi realizado em 322 pacientes transplantados renais (MPA = 159, MMF = 163), com idades entre 18 e 75 anos, com pelo menos 6 meses pós-transplante recebendo MMF 2 g/dia em combinação com a ciclosporina, com ou sem corticosteroides por pelo menos quatro semanas antes da entrada no estudo. Os pacientes foram randomizados 1:1 para MPA 1,44 g/dia ou MMF 2 g/dia durante 12 meses. O parâmetro de eficácia foi a incidência de falta de eficácia (por exemplo, RACB, perda do enxerto ou morte) aos 6 e 12 meses.

Aos 12 meses, taxas semelhantes de falta de eficácia (MPA 2,5%; MMF 6,1%; p = ns), rejeição aguda comprovada por biópsia (MPA 1,3%; MMF 3,1%; p = ns) e rejeição crônica comprovada por biópsia (MPA 3,8%; MMF 4,9%; p = ns) foram observados em ambos os grupos.

Tabela 4: Objetivos secundários de eficácia (Estudo ERLB302)

  Micofenolato de Sódio
1,44 g/dia (n = 159)
MMF
2 g/dia
(n = 163)
(IC 95% ) Micofenolato de Sódio
MMF
6 meses n (%) n (%)  
Episódios de rejeição aguda comprovada por biópsia, perda do enxerto, morte ou perda de acompanhamento 6 (3,8) 10 (6,1) (-7,1, 2,4)
Episódios de rejeição aguda comprovada por biópsia, rejeição crônica comprovada por biópsia, perda do enxerto, morte ou perda de acompanhamento 9 (5,7) 11 (6,7) (-6,4, 4,2)
Rejeição aguda 2 (1,3) 3 (1,8) (-10,9, 5,5)
Rejeição aguda comprovada por biópsia 2 (1,3) 2 (1,2) -
Rejeição crônica comprovada por biópsia 4 (2,5) 4 (2,5) -
Perda de acompanhamento* 4 ( 2,5) 6 (3,7) -
Perda do enxerto ou morte 0 2 (1,2) -
12 meses n (%)
n =110
n (%)
n = 113
-
Episódios de rejeição aguda comprovada por biópsia, perda do enxerto, morte ou perda de acompanhamento) 10 (9,1) 14 (12,4) -
Episódios de rejeição aguda comprovada por biópsia, rejeição crônica comprovada por biópsia perda do enxerto, morte ou perda de acompanhamento 13 (11,8) 15 (13,3) -
Perda de acompanhamento* 7 (6,4) 8 (7,1)  
Perda do enxerto ou morte 1 (0,9) 4 (3,5)  

*Perda de acompanhamento indica pacientes que perderam acompanhamento sem RACB, perda do enxerto ou morte.

O estudo de manutenção também demonstrou um perfil de segurança global semelhante, com exceção da incidência de infecções graves (8,8 vs 16%, p <0,05, MPA vs MMF). A incidência de infecções em geral foi de 59% em cada grupo.

Pneumonia foi menos observada no grupo MPA (1,9%) do que o grupo MMF (4,9%), mas não foi estatisticamente significativa. Incidência semelhante de eventos adversos GI geral foi observada (69,2 vs 61,8%, MPA vs MMF), embora "qualquer evento adverso GI" foi numericamente mais elevado nos pacientes tratados com MPA até 12 meses (29,6% vs 24,5% no mês 12 ), e o aumento da gravidade da GI tendeu a ser menor nos pacientes em uso de MPA.

Referência Bibliográfica

1. [Krieger Nancy] 2.5 Clinical Overview. Rationale for changes to Core Data Sheet (CDS) / Product Information – Creation of section 12 Clinical studies Novartis. 05-Jul-11. (dados do arquivo) [89]

Características Farmacológicas


Farmacodinâmica

Grupo farmacoterapêutico

Imunossupressor (código ATC L04 A A06).

Mecanismo de ação

O MPA inibe a proliferação de linfócitos T e B de forma mais potente do que outras células porque a proliferação dos linfócitos é criticamente dependente da via de-novo para a síntese de purinas, em contraste com outros tipos de células que podem utilizar a via de salvamento. Logo, o mecanismo de ação é complementar aos inibidores de calcineurina, que interferem com a transcrição de citocinas poupando linfócitos T.

Farmacocinética

Absorção

Após administração oral, o Micofenolato de Sódio é amplamente absorvido. De acordo com seu revestimento gastrorresistente, o tempo para concentração máxima de MPA foi aproximadamente de 1,5 a 2 horas. Estudos in vitro demostraram que a formulação do revestimento gastrorresistente de Micofenolato de Sódio previne a liberação do MPA sob condições ácidas como no estômago.

Em pacientes receptores de transplantes renais estáveis sob imunossupressão com ciclosporina para microemulsão, a absorção gastrintestinal de MPA foi de 93% e a biodisponibilidade absoluta foi de 72%. A farmacocinética de Micofenolato de Sódio é proporcional à dose e linear nas doses estudadas de 180 a 2.160 mg. Comparado ao jejum, a administração de Micofenolato de Sódio 720 mg com uma refeição hiperlipídica (55 g de gordura, 1.000 calorias) não teve efeito na exposição sistêmica ao MPA (AUC) que é o parâmetro farmacocinético mais importante ligado à eficácia. Entretanto, houve uma diminuição de 33% na concentração máxima de MPA (Cmáx). Para evitar a variabilidade na absorção entre as doses MPA, Micofenolato de Sódio deve ser tomado com estômago vazio.

Distribuição

O volume de distribuição do MPA no estado de equilíbrio é de 50 litros. O ácido micofenólico e o ácido micofenólico glucuronídeo possuem alta ligação às proteínas, 97% e 82% respectivamente. A concentração de MPA livre pode aumentar sob condições de diminuição de sítios de ligação das proteínas (uremia, deficiência hepática, hipoalbuminemia, uso concomitante de fármacos com alta ligação às proteínas). Isto pode submeter os pacientes a um risco maior de reações adversas ao MPA.

Biotransformação / metabolismo

A meia-vida do MPA é 11,7 horas e o clearance (depuração) é 8,6 L/h. O MPA é metabolizado principalmente pela glucuronil transferase para formar o glucuronídeo fenólico do MPA, ácido micofenólico glucuronídeo (MPAG). O MPAG é o metabólito predominante do MPA e não manifesta atividade biológica. Em pacientes estáveis submetidos ao transplante renal sob imunossupressão com ciclosporina para microemulsão, aproximadamente 28% do Micofenolato de Sódio oral é convertido a MPAG por metabolismo pré-sistêmico. A meia-vida do MPAG é maior do que a do MPA, aproximadamente 15,7 horas e seu clearance (depuração) é 0,45 L/h.

Eliminação

Embora quantidades mínimas de MPA estejam presentes na urina (<1,0%), a maioria do MPA é eliminada pela urina como MPAG. O MPAG secretado na bile está disponível para desconjugação pela flora intestinal. O MPA resultante desta desconjugação pode então ser reabsorvido. Aproximadamente 6-8 horas após a administração de Micofenolato de Sódio, um segundo pico de concentração de MPA pode ser determinado, de acordo com a reabsorção do MPA desconjugado.

Farmacocinética em pacientes submetidos ao transplante renal sob imunossupressão com ciclosporina para microemulsão

Estão apresentados na Tabela 5 os principais parâmetros farmacocinéticos para MPA após administração de Micofenolato de Sódio.

A farmacocinética de dose única de Micofenolato de Sódio prediz a farmacocinética da dose múltipla e da administração crônica de Micofenolato de Sódio. No período inicial pós-transplante, a AUC média do MPA e principal Cmáx do MPA foi aproximadamente metade da medida seis meses após o transplante.

Tabela 5: Principais (DP) parâmetros farmacocinéticos de MPA após administração oral de Micofenolato de Sódio em pacientes submetidos a transplante renal sob imunossupressão com ciclosporina para microemulsão

Adulto
dose única
n=24

Dose (oral)

Tmáx (h)

Cmáx (µg/mL)

AUC0-∞ (µg.h/mL)

720 mg 2 26,1 (12,0)

66,5 (22,6)

Adulto
dose múltipla x 6 dias
2 vezes/dia
n=12

Dose (oral) Tmáx (h) Cmáx (µg/mL)

AUC0-12 (µg.h/mL)

720 mg 2 37,0 (13,3)

67,9 (20,3)

Adulto dose múltipla x 28 dias
2 vezes/dia
n=36

Dose (oral) Tmáx (h) Cmáx (µg/mL)

AUC0-12 (µg.h/mL)

720 mg 2,5 31,2 (18,1)

71,2 (26,3)

Adulto dose múltipla, crônica
2 vezes/dia
(Estudo ERLB301)
n=48

Dose Tmáx (h) Cmáx (µg/mL)

AUC0-12 (µg.h/mL)

14 dias pós-transplante

720 mg 2 13,9 (8,6)

29,1 (10,4)

3 meses pós-transplante

720 mg 2 24,6 (13,2)

50,7 (17,3)

6 meses pós-transplante

720 mg 2 23,0 (10,1)

55,7 (14,6)

Pediátrico
dose única
n=10

Dose Tmáx (h) Cmáx (µg/mL)

AUC0-∞ (µg.h/mL)

450 mg/m2 2-2,5 31,9 (18,2)

76,2 (25,2)

População especial

Insuficiência renal

A farmacocinética do MPA parece ser inalterada sob a variação de função renal de normal até a ausência de função. Em contraposição, a exposição do MPAG aumentou com a diminuição da função renal, sendo a exposição do MPAG aproximadamente 8 vezes maior em anúria. O clearance (depuração) do MPA ou MPAG não foi afetado pela hemodiálise. O MPA livre pode também aumentar significantemente na ocorrência de insuficiência renal. Isto pode ocorrer devido à diminuição da ligação de MPA às proteínas plasmáticas na presença de alta concentração sanguínea de ureia.

Insuficiência hepática

Em voluntários com cirrose alcoólica, o processo de glucuronidação hepática do MPA foi relativamente pouco afetado pela doença hepática parenquimal. Os efeitos da doença hepática neste processo provavelmente dependem da doença em particular. Entretanto, doença hepática com dano predominantemente biliar, como cirrose biliar primária, pode mostrar um efeito diferente.

Pediátrico

A segurança e a eficácia em crianças não foram estabelecidas. Existem dados farmacocinéticos limitados do uso de Micofenolato de Sódio em crianças. Na tabela acima a farmacocinética média de MPA (DP) é mostrada para pacientes pediátricos estáveis de transplante renal sob imunossupressão com ciclosporina para microemulsão. Uma maior variabilidade da Cmáx e AUC de MPA foi notada nestes pacientes pediátricos comparados com pacientes adultos de transplante renal. A AUC média do MPA nesta dose foi maior do que a tipicamente medida em adultos recebendo 720 mg de Micofenolato de Sódio. O clearance (depuração) médio aparente do MPA foi aproximadamente 7,7 L/h. Para uma dose de Micofenolato de Sódio de 200-300 mg/m2 seria esperado resultar em uma AUC de MPA de 30 a 50 µg.h/mL.

Sexo

Não há diferenças clinicamente significantes com respeito ao sexo na farmacocinética de Micofenolato de Sódio.

Idosos

Baseado em dados preliminares, a exposição de MPA não aparenta variar em grau clinicamente significante em função da idade.

Grupos étnicos / raça

Após uma administração de dose única de 720 mg de Micofenolato de Sódio em18 indivíduos japoneses e caucasianos saudáveis, a exposição (AUCinf) para MPA e MPAG foram 15 e 22% menores em indivíduos japoneses comparado com os caucasianos. As concentrações máximas (Cmáx) para MPAG foram semelhantes entre as duas populações, no entanto, os indivíduos japoneses tinham Cmáx 9,6% maior para MPA. Estes resultados não sugerem qualquer diferença clinicamente relevante.

Dados de segurança pré-clínicos

Carcinogenicidade, mutagênese, prejuízo da fertilidade

Em um estudo de carcinogenicidade oral de 104 semanas em ratos, o Micofenolato de Sódio em doses diárias de até 9 mg/kg não foi tumorigênico. A dose mais alta testada resultou em aproximadamente 0,6-1,2 vezes a exposição sistêmica observada em pacientes submetidos a transplante renal na dose recomendada de 1,44 g/dia. Resultados semelhantes foram observados em um estudo paralelo, em ratos, realizado com micofenolato de mofetila. Em um estudo de carcinogenicidade oral de 26 semanas em um modelo de rato transgênico P53± (heterozigoto), o Micofenolato de Sódio em dose diária de até 200 mg/kg não foi tumorigênico. A dose mais alta testada foi 200 mg/kg, resultando em aproximadamente 5 vezes a exposição sistêmica observada em pacientes submetidos a transplante renal (1,44 g/dia).

O potencial tóxico genético do Micofenolato de Sódio foi determinado em cinco ensaios. O MPA foi genotóxico em ratos no teste linfoma/timidinaquinase, no teste de micronúcleo em células de hamsters chineses V79 e no teste in vivo de micronúcleos de rato. O Micofenolato de Sódio não foi genotóxico no ensaio de mutação bacteriana ou no ensaio de aberração cromossômica em linfócitos humanos. A menor dose que mostrou efeitos tóxicos genéticos em micronúcleos de medula óssea de rato resultou em aproximadamente 3 vezes a exposição sistêmica (AUC ou Cmáx) observada em pacientes submetidos a transplante renal na dose clínica testada de 1,44 g de Micofenolato de Sódio por dia. É provável que a atividade mutagênica observada deveu-se a uma alteração na abundância relativa de nucleotídeos no pool celular usado para a síntese de DNA.

O Micofenolato de Sódio não teve efeito na fertilidade em ratos machos na dose oral de até 40 mg/kg/dia. A exposição sistêmica a esta dose representa aproximadamente 9 vezes a exposição da dose clínica testada de 1,44 g de Micofenolato de Sódio por dia. Nenhum efeito na fertilidade nas fêmeas foi observado até a dose de 20 mg/kg, uma dose na qual já foi observada toxicidade materna e embriotoxicidade.

Toxicidade animal e farmacologia

Os sistemas hematopoiético e linfoide foram os principais órgãos a serem afetados em estudos toxicológicos conduzidos com Micofenolato de Sódio em ratos e camundongos. Anemia aplástica e regenerativa foi identificada como sendo a toxicidade dose-limite em roedores expostos a MPA. A avaliação de mielogramas mostrou uma diminuição marcada em células eritroides (eritroblastos policromáticos e normoblastos) e um alargamento dose-dependente do baço e aumento da hematopoese extramedular. Estes efeitos ocorreram em níveis de exposição sistêmica que são equivalentes ou menores à exposição clínica da dose recomendada de 1,44 g/dia de Micofenolato de Sódio em pacientes submetidos a transplante renal.

O perfil da toxicidade não clínica do Micofenolato de Sódio parece estar de acordo com efeitos adversos observados em humanos expostos ao MPA, que agora fornecem dados de segurança de maior relevância à população de pacientes.

Doses orais únicas de MPA são moderadamente bem toleradas em ratos (DL50 de 350 – 700 mg/kg), bem toleradas em camundongos ou macacos (DL50 maior que 1.000 mg/kg), e extremamente bem toleradas em coelhos (DL50 maior que 6.000 mg/kg).

Em um estudo de teratologia realizado com Micofenolato de Sódio em ratos, em dose tão baixa quanto 1 mg/kg, foram observadas malformações na prole, incluindo anoftalmia, exencefalia e hérnia umbilical. A exposição sistêmica a esta dose representa 0,05 vezes a exposição clínica da dose de 1,44 g/dia de Micofenolato de Sódio. Em um estudo de desenvolvimento pré e pós-natal em ratos, o ácido micofenólico (como sal sódico) causou atrasos de desenvolvimento (reflexo pupilar anormal em fêmeas e separação prepucial nos machos) na maior dose de 3 mg/kg.

Como devo armazenar o Myfortic?

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC), proteger da umidade e da luz.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

Myfortic® 180 mg

É um comprimido verde redondo, com bordas chanfradas e com a letra C impressa em uma face do comprimido.

Myfortic® 360 mg

É um comprimido vermelho alaranjado pálido, ovaloide, com bordas chanfradas e com as letras CT impressas em uma face do comprimido.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais do Myfortic

MS – 1.0068.0897

Farm. Resp.:
Flavia Regina Pegorer
CRF-SP 18.150

Importado por:
Novartis Biociências S.A.
Av. Prof. Vicente Rao, 90
São Paulo - SP
CNPJ: 56.994.502/0001-30
Indústria Brasileira

Fabricado por:
Novartis Pharma Produktions GmbH, Wehr, Alemanha.

Embalado por:
Novartis Pharma Produktions GmbH, Wehr, Alemanha
Ou
Lek d.d., Pe Proizvodnja Lendava, Eslovênia (vide cartucho).

® = Marca registrada de Novartis AG, Basileia, Suíça.

Venda sob prescrição médica.

Ou

Uso sob prescrição médica.

Venda proibida ao comércio.

Quer saber mais?

Consulta também a Bula do Micofenolato de Sódio


O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica do(a) farmacêutica responsável: Karime Halmenschlager Sleiman (CRF-PR 39421). Última atualização: 7 de Dezembro de 2024.

Karime Halmenschlager SleimanRevisado clinicamente por:Karime Halmenschlager Sleiman. Atualizado em: 7 de Dezembro de 2024.

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