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Telmisartana EMS

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Isento de Prescrição Médica

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Bula do Telmisartana EMS

A telmisartana é indicada para o tratamento da hipertensão arterial (pressão alta). Pode ser usada isoladamente ou em associação com outros medicamentos com a mesma finalidade. Indicada também para a prevenção de mortalidade e lesão cardiovascular (doenças ou afecções que acometem o coração e/ou vasos sanguíneos) em pacientes com idade igual ou superior a 55 anos.

A telmisartana impede a ação da angiotensina, uma substância presente no organismo que provoca aumento da pressão arterial. Desta forma, a pressão arterial é reduzida. O início da ação gradualmente se torna evidente em 3 horas e o máximo efeito anti-hipertensivo geralmente é atingido após 4-8 semanas do início do tratamento.

Você não deve usar telmisartana se:

  • Tem alergia à telmisartana ou aos demais componentes da fórmula; apresenta obstrução das vias que conduzem a bile; tem problemas graves no fígado; apresentar diabetes mellitus ou problemas nos rins (taxa de filtração glomerular < 60 mL/min/1,73 m2) e está fazendo uso concomitante de alisquireno.

Este medicamento é contraindicado durante a gravidez, especialmente no segundo e terceiro trimestre de gestação (de 4 a 9 meses) e durante a amamentação.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Tomar o comprimido com um pouco de água ou outro líquido, por via oral, com ou sem alimentos, de acordo com a prescrição do médico.

A telmisartana é um medicamento de uso contínuo e deve ser tomada diariamente na dose prescrita pelo médico.

Tratamento da hipertensão arterial

  • A dose recomendada é de 40 mg uma vez ao dia. Caso seja necessário, a dose pode ser aumentada para 80 mg uma vez ao dia.

Prevenção de lesão do coração e mortalidade

  • A dose recomendada é de 80 mg uma vez ao dia; recomenda-se monitoração da pressão arterial e pode ser necessário o ajuste de medicações que reduzem a pressão arterial.

Pacientes portadores de problemas de grau leve a moderado do fígado não devem exceder a dose diária de 40 mg.

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem conhecimento do seu médico.

Continue tomando as próximas doses regularmente no horário habitual. Não duplique a dose na próxima tomada.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Se você tem pressão alta causada por estreitamento da artéria que leva sangue para os rins, pode ter maior risco de queda acentuada da pressão arterial e insuficiência renal. A telmisartana deve ser usada com cautela em pacientes com a função renal anormal.

Você poderá ter queda da pressão arterial, especialmente após a primeira dose, se está em tratamento com diuréticos, faz restrição rigorosa de sal, está com diarreia ou vômitos. Você deve recuperar-se antes de iniciar o tratamento com telmisartana.

Se você é portador de insuficiência cardíaca congestiva grave (comprometimento grave do funcionamento do coração) ou doença renal, podem ocorrer queda abrupta da pressão arterial, acúmulo de ureia no sangue, diminuição da produção de urina e, raramente, falha grave do funcionamento dos rins. Se você tem diabetes mellitus, sempre informe o seu médico, pois ele precisará avaliar os vasos do seu coração (coronárias) antes de iniciar o tratamento com telmisartana. É importante que problemas cardiovasculares (doença arterial coronária) sejam diagnosticados e tratados mesmo quando você não tiver nenhuma queixa ou sintoma, pois sem o diagnóstico e tratamento o risco de sofrer um infarto do coração ou morte inesperada pode aumentar.

Gravidez

Não se recomenda o uso de telmisartana durante os três primeiros meses de gravidez e não deve ser iniciado durante a gravidez. Se você engravidar, o tratamento deve ser interrompido imediatamente e se você pretende engravidar deve procurar orientação do seu médico para uma possível substituição do tratamento.

Lactação

A telmisartana está contraindicada durante a amamentação, uma vez que não se sabe se é excretada no leite materno. Estudos em animais demonstraram liberação de telmisartana no leite materno.

Este medicamento não deve ser utilizado no primeiro trimestre de gravidez (de 1 a 3 meses).

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Ao dirigir ou operar máquinas, lembre-se de que durante o tratamento anti-hipertensivo podem ocorrer ocasionalmente tontura e desmaio.

Resumo tabulado de reações adversas

  • Reações muito comuns: ocorrem entre ≥ 1/10 dos pacientes.
  • Reações comuns: ocorrem entre ≥ 1/100 e < 1/10 dos pacientes.
  • Reações incomuns: ocorrem entre ≥ 1/1.000 e < 1/100 dos pacientes.
  • Reações raras: ocorrem entre ≥ 1/10.000 e < 1/1.000 dos pacientes.
  • Reações muito raras: ocorrem entre < 1/10.000 dos pacientes.
  • Reações com frequência desconhecida: não é possível determinar a partir dos dados disponíveis.
- Reações adversas Frequência
Infecções e infestações Sepse (infecção generalizada que pode levar à morte) Rara
Infecções do trato respiratório superior Incomum
Infecções do trato urinário Incomum
Cistite (infecção urinária localizada na bexiga) Incomum
Distúrbios do sangue e do sistema linfático Trombocitopenia (diminuição das plaquetas no sangue) Rara
Anemia Incomum
Eosinofilia (aumento dos eosinófilos no sangue) Rara
Distúrbios do sistema imunológico Reação anafilática (reação alérgica grave) Rara
Hipersensibilidade (alergia) Rara
Distúrbios do metabolismo e nutrição Hipercalemia (aumento do potássio no sangue) Incomum
Hipoglicemia em pacientes diabéticos (diminuição do açúcar no sangue) Rara
Hiponatremia Rara
Distúrbios psiquiátricos Depressão Incomum
Ansiedade Rara
Insônia Incomum
Distúrbios do sistema nervoso Síncope (desmaio) Incomum
Distúrbios da visão Deficiência visual Rara
Distúrbios do ouvido e labirinto Vertigem (tontura com sensação de rotação) Incomum
Distúrbios cardíacos Bradicardia (diminuição dos batimentos do coração) Incomum
Taquicardia (batimentos cardíacos acelerados) Rara
Distúrbios vasculares Hipotensão (queda da pressão arterial) Incomum
Hipotensão ortostática (queda da pressão ao se levantar) Incomum
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais Dispneia (falta de ar) Incomum
Distúrbios gastrointestinais Dor abdominal Incomum
Diarreia Incomum
Vômitos Incomum
Dispepsia (indigestão) Incomum
Boca seca Rara
Flatulência (gases) Incomum
Desconforto abdominal (dores ou mal-estar na região abdominal) Rara
Distúrbios hepatobiliares Disfunção hepática (alteração do funcionamento do fígado) Rara
Distúrbios da pele e tecido subcutâneo Angioedema (inchaço da face, língua e garganta – risco de morte) Rara
Erupção induzida pelo medicamento Rara
Erupção relacionada à toxicidade pelo medicamento Rara
Urticária (bolhas e coceiras) Rara
Eczema (manchas avermelhadas com ou sem descamação da pele) Rara
Eritema (lesões elevadas na pele com coceira e vermelhidão) Rara
Rash (manchas na pele com coceiras e descamação) Incomum
Prurido (coceira) Incomum
Hiperidrose (aumento do suor) Incomum
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conectivo Artralgia (dor nas articulações) Rara
Dor nas costas Incomum
Dor nas extremidades (dor nas pernas) Rara
Dor nos tendões (sintomas semelhantes à tendinite) Rara
Espasmos musculares (cãibras nas pernas) Incomum
Mialgia (dor muscular) Incomum
Distúrbios renais e urinários Disfunção renal (mau funcionamento dos rins -incluindo insuficiência renal aguda) Incomum
Distúrbios gerais e condições do local de administração Dor no peito Incomum
Astenia (fraqueza) Incomum
Mal-estar semelhante à gripe Rara
Investigações Aumento dos níveis plasmáticos de enzimas hepáticas (do fígado) Rara
Aumento de creatinina no sangue Incomum
Aumento de creatinina fosfoquinase no sangue (enzima muscular) Rara
Diminuição da hemoglobina Rara
Aumento de ácido úrico no sangue Rara

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Medicamento Genérico, Lei nº. 9.787, de 1999.

Comprimido 40 mg e 80 mg

Embalagem contendo 10, 14, 20, 28, 30, 60* ou 100* unidades.
*Embalagem hospitalar.

Uso oral.

Uso adulto.

Cada comprimido de 40 mg contém:

Telmisartana 40 mg
Excipientes q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: meglumina, lactose monoidratada, celulose microcristalina, hidróxido de sódio, povidona, crospovidona, dióxido de silício, estearato de magnésio.

Cada comprimido de 80 mg contém:

Telmisartana 80 mg
Excipientes q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: meglumina, lactose monoidratada, celulose microcristalina, hidróxido de sódio, povidona, crospovidona, dióxido de silício, estearato de magnésio.

Poderá ocorrer queda da pressão arterial e taquicardia (aumento ou diminuição da frequência dos batimentos do coração). Mantenha-se adequadamente hidratado.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

A telmisartana pode intensificar a diminuição da pressão arterial quando usada junto com outros medicamentos para hipertensão. Quando administrada junto com lítio, pode aumentar a concentração deste. Quando combinada com inibidores da ECA (por exemplo, captopril, ramipril, enalapril, entre outros) ocorre soma de efeitos que pode provocar alterações da função renal. Mantenha-se adequadamente hidratado ao usar anti-inflamatórios não esteroides (ácido acetilsalicílico, diclofenaco, cetoprofeno, entre outros) junto com telmisartana, para evitar problemas renais. Esses medicamentos também podem reduzir os efeitos de telmisartana.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.

Resultados de Eficácia


Tratamento da hipertensão arterial

Em humanos, uma dose de 80 mg de Telmisartana inibiu quase completamente os aumentos de pressão arterial induzidos pela angiotensina II. Este efeito inibidor mantém-se durante 24 horas e pode ser detectado após 48 horas. Após a administração da primeira dose de Telmisartana, o início da atividade anti-hipertensiva gradualmente se torna evidente dentro de 3 horas. A redução máxima da pressão arterial é normalmente obtida 4 semanas após o início da terapêutica, mantendo-se durante o tratamento de longa duração1.

O efeito anti-hipertensivo permanece constante durante 24 horas após a administração, incluindo as últimas 4 horas antes da próxima dose, como foi demonstrado por medições ambulatoriais de pressão arterial. Este fato é confirmado pelas relações vale-pico consistentemente acima de 80%, verificadas após doses de 40 e 80 mg de Telmisartana em estudos clínicos controlados com placebo1.

Há uma aparente tendência para uma relação entre a dose e o tempo de restabelecimento da pressão arterial sistólica (PAS) basal. Com relação à pressão arterial diastólica (PAD), os dados de referência são inconsistentes.

Em pacientes hipertensos, a Telmisartana reduz a pressão arterial diastólica e sistólica, sem afetar a frequência cardíaca. A eficácia anti-hipertensiva de Telmisartana foi comparada a fármacos representantes de outras classes de anti-hipertensivos1 (em estudos clínicos comparando a Telmisartana com fármacos como anlodipino, atenolol, enalapril, hidroclorotiazida, losartana, lisinopril, ramipril e valsartana2).

Após a interrupção abrupta da administração de Telmisartana, a pressão arterial retorna gradualmente aos valores anteriores ao tratamento, ao fim de vários dias, sem evidências de efeito-rebote1.

Demonstrou-se em estudos clínicos que o tratamento com Telmisartana está associado a reduções estatisticamente significativas de massa do ventrículo esquerdo e índice de massa do ventrículo esquerdo em pacientes hipertensos portadores de hipertrofia ventricular esquerda.

Demonstrou-se em estudos clínicos (incluindo comparações com losartana, ramipril e valsartana) que o tratamento com Telmisartana está associado a reduções estatisticamente significativas da proteinúria (incluindo microalbuminúria e macroalbuminúria) em pacientes com hipertensão e nefropatia diabética.

A incidência de tosse seca foi significantemente menor em pacientes tratados com Telmisartana do que naqueles tratados com inibidores da ECA em estudos clínicos comparando diretamente os dois tratamentos anti-hipertensivos.³

Prevenção de mortalidade e lesão cardiovascular

O estudo Ontarget3 (ONgoing Telmisartan Alone and in Combination with Ramipril Global Endpoint Trial) comparou os efeitos da Telmisartana, ramipril e da combinação de Telmisartana e ramipril sobre os desfechos cardiovasculares em 25.620 pacientes com idade igual ou superior a 55 anos, com história de doença arterial coronariana, acidente vascular cerebral, doença vascular periférica ou diabetes mellitus associada à evidência de dano a órgão-alvo (por exemplo, retinopatia, hipertrofia ventricular esquerda, macro ou microalbuminúria), que representam uma grande parte dos pacientes com alto risco cardiovascular.

Os pacientes foram randomizados para um dos três seguintes grupos de tratamento:

  • Telmisartana 80 mg (n = 8542), ramipril 10 mg (n = 8576), ou combinação de Telmisartana 80 mg e ramipril 10 mg (n = 8502), seguidos de um tempo médio de observação de 4,5 anos. A população estudada era 73% masculina, 74% caucasiana, 14% asiática, 43% tinham idade igual ou superior a 65 anos. Cerca de 83% dos pacientes randomizados apresentavam hipertensão: 69% tinham história de hipertensão na randomização e mais 14% tinham medições de pressão arterial acima de 140/90 mmHg. No início, 38% do total de pacientes tinham história médica de diabetes e mais 3% apresentavam glicemia de jejum elevada. A terapia de base incluía ácido acetilsalicílico (76%), estatinas (62%), betabloqueadores (57%), bloqueadores dos canais de cálcio (34%), nitratos (29%) e diuréticos (28%).

O desfecho primário foi uma composição de morte cardiovascular, infarto não-fatal do miocárdio, acidente vascular cerebral não-fatal ou hospitalização por insuficiência cardíaca congestiva.

A adesão ao tratamento foi melhor para Telmisartana do que para ramipril ou para a combinação de Telmisartana e ramipril, embora a população do estudo tenha sido pré-selecionada para tolerância ao tratamento com um inibidor da ECA. A análise dos eventos adversos que levaram à descontinuação permanente do tratamento e dos eventos adversos sérios mostrou que tosse e angioedema foram menos frequentemente relatados em pacientes tratados com Telmisartana do que com ramipril, enquanto que hipotensão foi mais frequentemente relatada com Telmisartana.

A Telmisartana teve eficácia similar ao ramipril na redução do desfecho primário, com ocorrências similares nos braços com Telmisartana (16,7%), ramipril (16,5%) e com a combinação de Telmisartana e ramipril (16,3%). A proporção de risco para Telmisartana vs. ramipril foi de 1,01 [IC 97,5% 0,93 – 1,10, p (não- inferioridade) = 0,0019]. O efeito do tratamento mostrou persistir após correções para diferenças na pressão arterial sistólica basal e ao longo do tempo. Não houve diferença nos resultados do desfecho primário com base na idade, sexo, raça, terapia basal ou doença subjacente.

A Telmisartana mostrou-se também similarmente eficaz ao ramipril em vários desfechos secundários pré-especificados, incluindo uma composição de morte cardiovascular, infarto do miocárdio não-fatal e acidente vascular cerebral não-fatal, desfecho primário no estudo de referência HOPE (The Heart Outcomes Prevention Evaluation Study), que havia investigado o efeito do ramipril vs. placebo4 . A proporção de risco da Telmisartana vs. ramipril para este objetivo no ONTARGET foi de 0,99 [IC 97,5% 0,90 – 1,08, p (não-inferioridade) = 0,0004].

A combinação de Telmisartana e ramipril não acrescentou benefício sobre a monoterapia com ramipril ou Telmisartana. Além disso, houve uma incidência significativamente maior de hipercalemia, insuficiência renal, hipotensão e síncope no grupo da combinação. Portanto, o uso da combinação de Telmisartana e ramipril não é recomendado nesta população.

Referências bibliográficas:

1. European Medicines Agency. Summary of Product Characteristics – Telmisartan [Internet]. Acesso em 28Mar2019. Disponível em: https://www.ema.europa.eu/en/documents/product-information/telmisartan-actavis-epar-product-information_en.pdf
2. White WB, Lacourciere Y, Davidai G. Effects of the angiotensin II receptor blockers telmisartan versus valsartan on the circadian variation of blood pressure: impact on the early morning period. Am J Hypertens. 2004;17(4):347-53.
3. Yusuf S, Teo KK, Pogue J, et al. Telmisartan, ramipril, or both in patients at high risk for vascular events. N Engl J Med. 2008;358(15):1547-59.
4. Yusuf S, Sleight P, Pogue J, et al. Effects of an angiotensin-converting-enzyme inhibitor, ramipril, on cardiovascular events in high-risk patients. N Engl J Med. 2000;342(3):145-53.

Características Farmacológicas


Farmacodinâmica

Telmisartana contém o fármaco Telmisartana, um BRA (bloqueador específico dos receptores da angiotensina II, tipo AT1), eficaz por via oral. A Telmisartana desloca, com afinidade muito elevada, a angiotensina II de seus sítios de ligação no receptor AT1, o qual é responsável pelas ações conhecidas da angiotensina II. A Telmisartana não apresenta qualquer atividade agonista parcial no receptor AT1 e liga-se seletivamente a esses receptores. Esta ligação é de longa duração. A Telmisartana não apresenta afinidade por outros receptores, incluindo AT2 e outros receptores AT menos caracterizados. A função destes receptores não é conhecida, nem os efeitos da possível superestimulação pela angiotensina II, cujos níveis são aumentados pela Telmisartana. Os níveis de aldosterona plasmática são diminuídos pela Telmisartana. A Telmisartana não inibe a renina plasmática humana nem bloqueia canais iônicos. A Telmisartana não possui efeito inibitório sobre a ECA (quininase II), que também degrada a bradicinina. Portanto não se espera uma potencialização de efeitos adversos mediados pela bradicinina.

Farmacocinética

A absorção da Telmisartana é rápida, embora a quantidade absorvida varie. A biodisponibilidade absoluta média é de cerca de 50%. Quando a Telmisartana é administrada com alimentos, a redução da AUC varia entre aproximadamente 6% (dose de 40 mg) e 19% (dose de 160 mg). Três horas após a administração, as concentrações plasmáticas são semelhantes, quer a Telmisartana seja tomada em jejum, quer com alimentos.

Não se espera que a pequena redução na AUC cause redução na eficácia terapêutica.

Foram observadas diferenças relacionadas ao sexo nas concentrações plasmáticas, Cmax e AUC, que são aproximadamente 3 e 2 vezes, respectivamente, maiores em mulheres que em homens, sem influência relevante na eficácia.

A Telmisartana liga-se predominantemente às proteínas plasmáticas (99,5%), principalmente à albumina e à glicoproteína ácida alfa-1. O volume de distribuição aparente no estado de equilíbrio (Vdss) é de cerca de 500L. O metabolismo se dá por conjugação para glucuronídio. Não foi demonstrada qualquer atividade farmacológica da entidade conjugada. A Telmisartana caracteriza-se por uma cinética de declínio bi-exponencial, com um tempo de meia vida terminal superior a 20 horas. A concentração plasmática máxima (Cmax) e, numa extensão menor, a AUC, aumentam na proporção inversa à dose. Não existe evidência de acúmulo clinicamente relevante de Telmisartana se esta for tomada na dose recomendada. Após a administração oral e intravenosa, a Telmisartana é quase exclusivamente excretada pelas fezes, principalmente na forma de composto inalterado. A excreção urinária cumulativa é inferior a 2% da dose. A depuração plasmática total, (CLtot) é elevada (cerca de 900 mL/min), em comparação com o fluxo sanguíneo hepático (cerca de 1500 mL/min). A farmacocinética da Telmisartana não difere entre pacientes jovens e idosos.

Em pacientes com insuficiência renal em diálise, foram observadas concentrações plasmáticas inferiores. Como a Telmisartana se liga predominantemente às proteínas plasmáticas, ela não pode ser removida por diálise nos pacientes com insuficiência renal. A meia vida de eliminação não se altera em pacientes com lesão renal. Estudos farmacocinéticos em pacientes com lesão hepática mostraram um aumento de cerca de 100% na biodisponibilidade. A meia vida de eliminação não é alterada nestes pacientes.

Conservar em temperatura ambiente (temperatura entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aspecto do medicamento

Comprimido na cor branca a levemente amarelada, circular e biconvexo.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

MS-1.0235.1074

Farm. Resp.:
Dra. Telma Elaine Spina
CRF-SP 22.234

Registrado, fabricado e embalado por:
EMS S/A.
Rod. Jornalista Francisco Aguirre Proença, km 08.
Bairro Chácara Assay.
Hortolândia/SP - CEP: 13186-901
CNPJ: 57.507.378/0003-65.
Indústria Brasileira

Ou

Fabricado por:
Novamed Fabricação de Produtos Farmacêuticos Ltda
Manaus/AM

SAC
0800-019 19 14

Venda sob prescrição médica.


Especificações sobre o Telmisartana EMS

Caracteristicas Principais

Fabricante:

Necessita de Receita:

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Principio Ativo:

Categoria do Medicamento:

Especialidades:

Cardiologia

Bula do Paciente:

TELMISARTANA EMS É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.


Sobre a EMS

Fundada há mais de 50 anos, a EMS é líder no segmento farmacêutico há mais de uma década. A sua consolidação no panorama nacional é resultado de muito investimento em pesquisa e desenvolvimento.

A liderança de mercado no Brasil também se deu pela agilidade e o caráter pioneiro, que construíram uma relação de confiabilidade com a classe médica. Com diversos produtos no segmento farmacêutico, a EMS continua investindo e crescendo para um futuro ainda mais promissor.

Isso tudo com o mesmos valores que trouxeram a empresa até a posição que ela ocupa hoje: responsabilidade, ousadia, simplicidade, excelência e valorização de pessoas, promovendo assim saúde e bem-estar.

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Imagem 1 do medicamento Telmisartana EMS
Imagem 1 do medicamento Telmisartana EMS
Telmisartana EMS 80mg, caixa com 30 comprimidosTelmisartana EMS 40mg, caixa com 30 comprimidos

Dose

Ajuda

80mg

40mg

Forma Farmacêutica

Ajuda

Comprimido

Comprimido

Quantidade na embalagem

Ajuda

30 Unidades

30 Unidades

Modo de uso

Uso oral

Uso oral

Substância ativa

TelmisartanaTelmisartana

Preço Máximo ao Consumidor/SP

R$ 155,73

R$ 139,60

Preço de Fábrica/SP

R$ 112,65

R$ 100,98

Tipo do Medicamento

Ajuda

Genérico

Genérico

Pode partir?

Ajuda

Este medicamento não pode ser partido

Este medicamento não pode ser partido

Registro Anvisa

1023510740124

1023510740051

Precisa de receita

Sim, precisa receita

Sim, precisa receita

Tipo da Receita

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Código de Barras

7896004740638

7896004740621

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