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Diclofenaco Sódico Merck

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Bula do Diclofenaco Sódico Merck

Diclofenaco Sódico é indicado para tratar dor, inflamação e febre.

Como o Diclofenaco Sódico Merck funciona?

Diclofenaco sódico tem ação analgésica e anti-inflamatória, que se manifesta uma hora após a ingestão da cápsula, permanecendo por tempo prolongado.

Você não deve tomar diclofenaco sódico se

  • Apresentar hipersensibilidade (alergia) ao diclofenaco ou a qualquer outro componente da fórmula;
  • Já apresentou reações alérgicas como crises de asma, urticária ou rinite ao tomar outros medicamentos analgésicos ou anti-inflamatórios, como aqueles à base de ácido acetilsalicílico, diclofenaco ou ibuprofeno;
  • Sofre de gastrite (inflamação do estômago), duodenite (inflamação do duodeno, uma parte do intestino), úlcera do estômago ou do intestino; sangramento no estômago ou no intestino, que provoca o aparecimento de sangue nas fezes ou fezes negras;
  • Sofre de doença grave do coração, fígado ou rins;
  • Encontra-se nos últimos três meses de gravidez.

Ingerir uma cápsula ao dia, sem mastigar, antes ou depois das refeições, com um pouco de água ou outro líquido.

Seu médico irá determinar o tempo de uso, podendo modificar a posologia em função se sua resposta ao tratamento.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Diclofenaco Sódico Merck?

Caso você se esqueça de tomar o medicamento no horário estabelecido pelo seu médico, tome-o assim que lembrar.

Entretanto, se já estiver perto do horário da próxima dose, pule a dose esquecida e tome a próxima, continuando normalmente o esquema de doses recomendado pelo seu médico. Neste caso, não tome o medicamento em dobro para compensar doses esquecidas.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Tenha cuidado ao fazer uso de diclofenaco sódico caso você

  • Tenha tido antes problemas do estômago ou intestino, como úlcera, sangramento, fezes negras ou se já experimentou desconforto estomacal ou azia após tomar outros medicamentos anti-inflamatórios;
  • Tenha asma ou doença alérgica (rinite alérgica sazonal);
  • Tenha doença do intestino chamada colite ulcerativa ou doença de Crohn;
  • Tenha problemas cardiovasculares ou pressão alta;
  • Tenha problemas no fígado ou rins;
  • Esteja desidratado (por causa de alguma doença, diarreia, antes ou depois de cirurgia de grande porte);
  • Tenha inchaço nos pés sem uma causa traumática associada;
  • Tenha hemorragias ou outros distúrbios no sangue, incluindo uma condição rara no fígado chamada porfiria.

Durante tratamento prolongado com diclofenaco sódico é recomendável fazer exames periódicos de sangue e do funcionamento do fígado e dos rins. Ao reduzir os sintomas de uma infecção (como dor de cabeça ou febre), o diclofenaco sódico pode dificultar o diagnóstico e o tratamento dessa infecção. Medicamentos como diclofenaco sódico podem estar associados a um pequeno aumento do risco de ataque cardíaco (infarto do miocárdio) ou de acidente vascular cerebral (derrame).

Esse risco é maior com doses mais elevadas e durante tratamentos prolongados. Avaliação médica cuidadosa deve ser conduzida antes do inicio de tratamento prolongado com diclofenaco sódico caso você apresente fatores de risco para doenças cardiovasculares, como pressão alta, diabetes, níveis sanguíneos elevados de colesterol e triglicerídeos ou se você for fumante.

Como outros anti-inflamatórios, diclofenaco sódico pode, muito raramente, causar reações cutâneas alérgicas graves (ex.: vermelhidão na pele com ou sem descamação). Desta forma, avise seu médico imediatamente se você apresentar estas reações.

Hemorragia, ulceração ou perfuração gastrointestinal, que podem ser fatais, foram relatadas com todos os anti-inflamatórios não esteroidais, incluindo o diclofenaco, e podem ocorrer a qualquer momento do tratamento, com ou sem sintomas de alerta ou uma história prévia de eventos gastrointestinais.

Geralmente têm consequências mais graves nos idosos. Se ocorrer hemorragia ou ulceração gastrointestinal em pacientes recebendo diclofenaco, o uso deverá ser interrompido. Pacientes idosos têm uma frequência aumentada de reações adversas com anti-inflamatórios não esteroidais, especialmente hemorragia e perfuração, que podem ser fatais.

Os pacientes devem estar atentos para sinais e sintomas de eventos aterotrombóticos graves (como dor no peito, falta de ar, fraqueza, fala arrastada), que podem ocorrer sem aviso prévio. Os pacientes devem ser instruídos a procurar o médico imediatamente caso ocorram eventos como estes.

Interações com alimentos, bebidas e outros medicamentos

Alimentos não prejudicam a absorção do medicamento. Não ingerir o produto com bebidas alcoólicas. Antes de iniciar tratamento com diclofenaco sódico é importante informar seu médico se está fazendo uso de algum dos seguintes medicamentos.

  • Lítio ou inibidores seletivos da recaptação da serotonina (usados para tratar determinados tipos de depressão);
  • Digoxina (usada para problemas no coração);
  • Diuréticos (usados para aumentar o volume urinário);
  • Inibidores da ECA ou betabloqueadores (usados para tratar pressão alta e insuficiência cardíaca);
  • Outros anti-inflamatórios (como ácido acetilsalicílico ou ibuprofeno);
  • Corticoides (usados para proporcionar alívio a áreas inflamadas do corpo);
  • Anticoagulantes (que previnem a coagulação do sangue);
  • Atidiabéticos, com exceção da insulina;
  • Metotrexato (usado para tratar alguns tipos de câncer ou artrite);
  • Ciclosporina e tacrolimo (usados principalmente em pacientes que sofreram transplante de órgãos);
  • Medicamentos à base de voriconazol, mifepristona, zidovudina, probenecida ou fenitoina;
  • Colestipol ou colestiramina (usados para baixar o colesterol);
  • Antibacterianos quinolônicos (usados contra determinadas infecções).

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Como todos os medicamentos, diclofenaco sódico pode causar algumas reações desagradáveis; no entanto, estas não ocorrem em todas as pessoas. Caso você tenha uma reação alérgica, deve parar de tomar o medicamento. Podem ocorrer as seguintes reações desagradáveis descritas a seguir:

Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento) que podem ser graves, especialmente quando administrado em dose diária elevada (150 mg) por um período longo: dor no peito súbita e opressiva (sinal de ataque cardíaco).

Reações raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento) e muito raras (ocorrem em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento), que podem ser graves

  • Sangramentos ou hematomas incomuns;
  • Febre alta ou dor de garganta persistente;
  • Reações alérgicas com inchaço da face, lábios, língua ou garganta, frequentemente associados com vermelhidão (com ou sem descamação) e coceira, que podem causar dificuldade em engolir, pressão baixa e fraqueza;
  • Respiração ofegante e sensação de falta de ar (sinais de asma);
  • Dores de cabeça graves e repentinas, náusea, tontura, sonolência, incapacidade ou dificuldade em falar, paralisia (sinais de derrame);
  • Pescoço rígido (sinal de meningite);
  • Convulsões;
  • Pressão alta;
  • Pele vermelha ou arroxeada (possível sinal de inflamação dos vasos sanguíneos), reação cutânea com vermelhidão na pele com bolhas, inchaço dos lábios, olhos ou boca, inflamação na pele com descamação;
  • Dor de estômago grave, fezes negras ou com sangue, vômito com sangue;
  • Amarelamento da pele ou dos olhos (sinais de hepatite ou insuficiência hepática);
  • Sangue na urina, excesso de proteína na urina, diminuição acentuada da quantidade de urina (sinais de problemas nos rins).

Reações comuns (que ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Dor de cabeça, tonturas, náuseas, vômitos, diarreia, indigestão, dor abdominal, flatulência, perda do apetite, alterações da função hepática (ex.: nível das enzimas transaminases), vermelhidão na pele com ou sem descamação.

Reações incomuns (que ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Palpitações, dor no peito, insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio.

Reações raras (que ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Sonolência, dor de estômago, inchaço nos braços, mãos, pernas e pés (edema).

Reações muito raras (que ocorrem em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Desorientação, depressão, dificuldade de dormir, pesadelos, irritabilidade, distúrbios psicóticos, formigamento ou dormência nas mãos ou pés, perturbações da memória, ansiedade, tremores, alterações do paladar, perturbações da visão ou audição, prisão de ventre, aftas, acidente vascular cerebral (derrame), úlcera no esôfago (tubo que transporta o alimento da garganta para o estômago), perda de cabelo, vermelhidão, inchaço e formação de bolhas na pele (devido ao aumento da sensibilidade ao sol).

Reações com frequência desconhecida

Neurite óptica (inflamação do nervo ótico), colite isquêmica (cólicas suaves e sensibilidade abdominal, iniciando-se logo após o início do tratamento com diclofenaco de sódio e seguidas por sangramento retal ou diarreia com sangue, geralmente nas 24 horas após o início da dor abdominal).

Distúrbios da visão

Se os sintomas de distúrbios da visão ocorrerem durante o tratamento com diclofenaco sódico converse com seu médico; um exame oftalmológico pode ser necessário para excluir outras causas.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.

Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco

Pacientes idosos são mais sensíveis à ocorrência de efeitos colaterais com o uso de anti-inflamatórios. Por isto, devem seguir cuidadosamente as recomendações do médico e tomar a menor dose capaz de aliviar os sintomas, pelo menor tempo possível. Nos pacientes com doença do fígado ou rins de leve a moderada a dose inicial de medicamentos anti-inflamatórios deve ser reduzida.

O diclofenaco sódico não deve ser utilizado por portadores de insuficiência hepática ou renal grave.

Em função da concentração, as cápsulas de diclofenaco sódico com 100 mg de diclofenaco em liberação prolongada não são adequadas para uso em crianças e adolescentes. O diclofenaco sódico não é indicado para crianças abaixo de 14 anos, com exceção de casos de artrite juvenil crônica.

Gravidez e amamentação

Diclofenaco sódico não deve ser tomado durante o 1º e 2º trimestres da gravidez, a não ser que seja absolutamente necessário. Da mesma forma que outros anti-inflamatórios, diclofenaco sódico é contraindicado durante os últimos três meses de gravidez, porque pode causar danos ao feto ou problemas no parto. Diclofenaco sódico pode dificultar a mulher engravidar.

Assim, se você está planejando ficar grávida ou se tem problemas para engravidar, evite utilizar diclofenaco sódico. Você não deve amamentar se tiver que tomar diclofenaco sódico, pois pode causar danos ao bebê.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Direção de veículos e operação de máquinas

O uso de diclofenaco sódico pode, ainda que raramente, provocar distúrbios de visão, tontura ou sonolência. Caso perceba algum destes efeitos, você não deve dirigir ou operar máquinas.

Apresentações

Embalagens contendo 10 cápsulas.

Uso oral.

Uso adulto.

Composição

Cada cápsula contém:

Diclofenaco sódico 100 mg.

Excipientes: carmelose sódica, celulose microcristalina, citrato de trietila, trimiristina, copolímero de acrilato de etila, metacrilato de cloreto de trimetilamônio de etila e metacrilato de metila, lactose monoidratada, talco.

Se você ingerir acidentalmente mais cápsulas de diclofenaco sódico do que deveria, pode ocorrer vômito, sangramento do estômago e intestino, diarreia, tontura, zumbido ou convulsões. No caso de intoxicação importante, pode ocorrer insuficiência aguda dos rins e do fígado.

O tratamento de intoxicações agudas com medicamentos agentes anti-inflamatórios não esteroidais consiste essencialmente em medidas sintomáticas e de suporte.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

As interações a seguir incluem aquelas observadas com Diclofenaco Sódico comprimidos revestidos de liberação retardada e/ou outras formas farmacêuticas contendo diclofenaco.

Interações observadas a serem consideradas

Inibidores da CYP2C9

Recomenda-se precaução ao prescrever diclofenaco com inibidores da CYP2C9 (tais como voriconazol), o que poderia resultar em um aumento significativo nas concentrações de pico plasmático e exposição ao diclofenaco.

Lítio

Se usados concomitantemente, Diclofenaco Sódico pode elevar as concentrações plasmáticas de lítio. Neste caso, recomenda-se monitoramento do nível de lítio sérico.

Digoxina

Se usados concomitantemente, Diclofenaco Sódico pode elevar as concentrações plasmáticas de digoxina. Neste caso, recomenda-se monitoramento do nível de digoxina sérica.

Diuréticos e agentes anti-hipertensivos

Assim como outros AINEs, o uso concomitante de Diclofenaco Sódico com diuréticos ou anti-hipertensivos (ex.: betabloqueadores, inibidores da ECA), pode diminuir o efeito anti-hipertensivo. Desta forma, esta combinação deve ser administrada com cautela e pacientes, especialmente idosos, devem ter sua pressão sanguínea periodicamente monitorada. Os pacientes devem estar adequadamente hidratados e deve-se considerar o monitoramento da função renal após o início da terapia concomitante e periodicamente durante o tratamento, particularmente para diuréticos e inibidores da ECA, devido ao aumento do risco de nefrotoxicidade.

Ciclosporina e tacrolimo

Diclofenaco, assim como outros AINEs, pode aumentar a toxicidade nos rins, causada pela ciclosporina e tacrolimo, devido ao seu efeito nas prostaglandinas renais. Desta forma, Diclofenaco Sódico deve ser administrado em doses inferiores àquelas usadas em pacientes que não estão em tratamento com ciclosporina ou tacrolimo.

Medicamentos conhecidos por causar hipercalemia

O tratamento concomitante com diuréticos poupadores de potássio, ciclosporina, tacrolimo ou trimetoprima podem ser associados com o aumento dos níveis séricos de potássio, que deve ser monitorado frequentemente.

Antibacterianos quinolônicos

Houve relatos isolados de convulsões que podem estar associadas ao uso concomitante de quinolonas e AINEs.

Interações previstas a serem consideradas

Outros AINEs e corticoides

A administração concomitante de Diclofenaco Sódico com outros AINEs sistêmicos ou corticoides, pode aumentar a frequência de efeitos gastrintestinais indesejados.

Anticoagulantes e agentes antiplaquetários

Deve-se ter cautela no uso concomitante uma vez que pode aumentar o risco de hemorragias. Embora investigações clínicas não indiquem que Diclofenaco Sódico possa afetar a ação dos anticoagulantes, existem relatos do aumento do risco de hemorragia em pacientes recebendo Diclofenaco Sódico e anticoagulantes concomitantemente. Desta maneira, recomenda-se monitoramento próximo nestes pacientes.

Inibidores seletivos da recaptação da serotonina

A administração concomitante com AINEs sistêmicos, incluindo Diclofenaco Sódico e inibidores seletivos da recaptação da serotonina, pode aumentar o risco de sangramento gastrintestinal.

Antidiabéticos

Estudos clínicos têm demonstrado que o Diclofenaco Sódico pode ser administrado juntamente com agentes antidiabéticos orais sem influenciar em seus efeitos clínicos. Entretanto, existem relatos isolados de efeitos hipo e hiperglicemiantes, determinando a necessidade de ajuste posológico dos agentes antidiabéticos durante o tratamento com diclofenaco. Por esta razão, o monitoramento dos níveis de glicose no sangue deve ser realizado como medida preventiva durante a terapia concomitante.

Houve também relatos isolados de acidose metabólica quando Diclofenaco Sódico foi coadministrado com metformina, principalmente em pacientes com insuficiência renal pré-existente.

Fenitoína

Quando se utiliza fenitoína concomitantemente com o diclofenaco, o acompanhamento das concentrações plasmáticas de fenitoína é recomendado devido a um esperado aumento na exposição à fenitoína.

Metotrexato

Deve-se ter cautela quando AINEs, incluindo diclofenaco, são administrados menos de 24 horas antes ou após tratamento com metotrexato uma vez que pode elevar a concentração sérica do metotrexato, aumentando a sua toxicidade.

Indutores da CYP2C9C

autela é recomendada na coprescrição de Diclofenaco Sódico e indutores da CYP2C9 (tais como a rifampicina), o que poderia resultar em uma diminuição significativa na concentração plasmática e exposição do diclofenaco.

Resultados de Eficácia


O Diclofenaco Sódico sódico tem efeito efetivo especialmente na dor relativa à inflamação tecidual.

Estudos demonstram a diminuição do consumo de narcóticos devido ao decréscimo de dores pós-operatórias, quando 75 mg de Diclofenaco Sódico sódico é administrado, por via intramuscular, uma ou duas vezes ao dia, ou a mesma dose, por via endovenosa, em infusão de 5 mg/hora. O Diclofenaco Sódico sódico – entérico e comprimidos – é efetivo na supressão dos sinais de inflamação pós-operatória, especialmente de cirurgia dentária.

Três doses diárias de diclofenaco, 50 mg, aliviaram as dores de diversos tipos de danos teciduais quando comparadas ao placebo em estudo multicêntrico, duplo-cego com 229 pacientes.

Síndromes dolorosas da coluna têm sua intensidade diminuída quando tratadas com diclofenaco, como demonstrou estudo multicêntrico, randomizado, duplo-cego entre 227 pacientes.

Formas degenerativas e inflamatórias de reumatismo podem ser tratadas por diclofenaco. Estudos controlados por placebo demonstraram que o Diclofenaco Sódico age no tratamento de artrite reumatoide com doses diárias de 75 a 200 mg.

A eficácia de comprimidos revestidos de liberação prolongada de 100 mg de Diclofenaco Sódico foi avaliada entre 414 pacientes com distúrbios reumáticos, incluindo reumatismo não articular. Observou-se resposta terapêutica satisfatória em 89,4% dos pacientes no 10º dia de tratamento e de 94,7% no 20º dia.

No tratamento de osteoartrite, segundo revisão da literatura internacional (n=15.000), observa-se eficácia na utilização de diclofenaco.

Na espondilite anquilosante observa-se eficácia do tratamento agudo e crônico com Diclofenaco Sódico para o alívio dos sintomas, sendo ele o agente mais bem tolerado pelos pacientes.

Condições ginecológicas dolorosas, principalmente dismenorreia, são aliviadas pela administração de Diclofenaco Sódico sódico entre 75 e 150 mg diários.

No tratamento de crises de gota entre 57 pacientes observou-se alívio da dor após 48 horas de tratamento com Diclofenaco Sódico injetável.

Estudos abertos e controlados demonstraram que anti-inflamatórios não esteroidais, entre eles o Diclofenaco Sódico sódico, são efetivos no tratamento da cólica biliar.

A administração de 75 mg de diclofenaco, por via oral, foi efetiva no tratamento de 91% dos pacientes com cólica renal aguda após uma hora, em estudo randomizado prospectivo. O alívio foi observado até 3 horas após a administração. A administração de 50 mg ou 75 mg de Diclofenaco Sódico intramuscular tem a mesma eficácia do estudo acima, mas com início de ação observado após 30 minutos.

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Características Farmacológicas


Grupo farmacoterapêutico: anti-inflamatórios e antirreumáticos não esteroidais derivados do ácido acético e substâncias relacionadas (código ATC: M01A B05).

Mecanismo de ação

Diclofenaco Sódico contém Diclofenaco Sódico sódico, substância não esteroide, com acentuadas propriedades antirreumática, antiinflamatória, analgésica e antipirética.

A inibição da biossíntese de prostaglandina, que foi demonstrada em experimentos, é considerada fundamental no seu mecanismo de ação. As prostaglandinas desempenham um importante papel na causa da inflamação, da dor e da febre.

O Diclofenaco Sódico sódico in vitro não suprime a biossíntese de proteoglicanos na cartilagem, em concentrações equivalentes às concentrações atingidas no homem.

Farmacodinâmica

Em doenças reumáticas, as propriedades anti-inflamatória e analgésica de Diclofenaco Sódico fazem com que haja resposta clínica, caracterizada por acentuado alívio de sinais e sintomas, como dor em repouso, dor ao movimento, rigidez matinal e inflamação das articulações, bem como melhora funcional.

Em condições inflamatórias pós-operatórias e pós-traumáticas, Diclofenaco Sódico alivia rapidamente tanto a dor espontânea quanto a relacionada ao movimento e diminui o inchaço inflamatório e o edema do ferimento.

Estudos clínicos demonstraram que Diclofenaco Sódico também exerce um pronunciado efeito analgésico na dor moderada e na grave de origem não reumática. Estudos clínicos revelaram que, na dismenorreia primária, Diclofenaco Sódico é capaz de melhorar a dor e reduzir a intensidade do sangramento.

Farmacocinética

Absorção

O Diclofenaco Sódico é completamente absorvido dos comprimidos gastrorresistentes após sua passagem pelo estômago. Embora a absorção seja rápida, seu início pode ser retardado devido ao revestimento gastrorresistente do comprimido. O pico médio das concentrações plasmáticas de 1,5 mcg/mL (5 mcmol/L) é atingido em média 2 horas após o uso de um comprimido de 50 mg.

A passagem dos comprimidos pelo estômago é mais lenta quando ingerido durante ou após as refeições do que quando ingerido antes das refeições, mas a quantidade de Diclofenaco Sódico absorvida permanece a mesma. Como aproximadamente metade do Diclofenaco Sódico é metabolizado durante sua primeira passagem pelo fígado (efeito de “primeira passagem”), a área sob a curva de concentração (AUC) após administração retal ou oral é cerca de metade daquela observada com uma dose parenteral equivalente.

O comportamento farmacocinético não se altera após administrações repetidas. Não ocorre acúmulo desde que sejam observados os intervalos de dosagem recomendados.

Exclusivo Solução Injetável

Após a administração de 75 mg de Diclofenaco Sódico por injeção intramuscular, a absorção é imediata e o pico médio das concentrações plasmáticas de 2,5 mcg/mL (8 mcmol/L) são atingidos após aproximadamente 20 minutos.

Quando 75 mg de Diclofenaco Sódico são administrados como infusão intravenosa, até 2 horas, o pico médio das concentrações plasmáticas é cerca de 1,9 mcg/mL (5,9 mcmol/L). Infusões mais curtas resultam em picos mais altos de concentração plasmática, enquanto infusões mais longas proporcionam concentrações em platôs proporcionais à velocidade de infusão, após 3 a 4 horas. As concentrações plasmáticas reduzem-se rapidamente, uma vez que os picos tenham sido atingidos após injeção intramuscular ou administração de comprimidos gastrorresistentes ou supositórios.

A área sob a curva (AUC), após administração intravenosa ou intramuscular, é cerca de 2 vezes a AUC, após administração oral ou retal, porque cerca de metade da substância ativa é metabolizada durante a primeira passagem através do fígado (efeito de "primeira passagem"), quando administrada via oral ou retal.

O comportamento farmacocinético não se altera após administrações repetidas. Não ocorre acúmulo, desde que sejam observados os intervalos de dose recomendados.

Exclusivo Comprimido Liberação Prolongada

Baseado na recuperação na urina do Diclofenaco Sódico e seus metabólitos hidroxilados, a quantidade de Diclofenaco Sódico liberada e absorvida a partir dos comprimidos revestidos de liberação prolongada é a mesma em relação aos comprimidos gastrorresistentes. Entretanto, a disponibilidade sistêmica do Diclofenaco Sódico a partir dos comprimidos revestidos de liberação prolongada é, em média, cerca de 82% da disponibilidade sistêmica atingida a partir de uma dose equivalente na forma farmacêutica comprimidos gastrorresistentes (possivelmente devido ao metabolismo de primeira passagem). Como resultado da liberação mais lenta do ativo a partir dos comprimidos revestidos de liberação prolongada, os picos de concentrações plasmáticas atingidos são menores que os observados após administração dos comprimidos gastrorresistentes.

Os picos médios das concentrações plasmáticas de 0,5 mcg/mL (1,6 mcmol/L) são atingidos em média 4 horas após a ingestão de um comprimido revestido de liberação prolongada de 100 mg. Alimentos não têm influência clinicamente relevante na absorção e na disponibilidade sistêmica de Diclofenaco Sódico. Por outro lado, concentrações plasmáticas médias de 13 ng/mL podem ser registradas 24 horas após a administração de Diclofenaco Sódico Retard.

Como aproximadamente metade do Diclofenaco Sódico é metabolizado durante sua primeira passagem pelo fígado (efeito de “primeira passagem”), a área sob a curva de concentração (AUC) após administração retal ou oral é cerca de metade daquela observada com uma dose parenteral equivalente.

Concentrações mais baixas são ao redor de 22 ng/mL (70 nmol/L) durante o tratamento com Diclofenaco Sódico Retard, 1 vez ao dia. O comportamento farmacocinético não se altera após administrações repetidas. Não ocorre acúmulo desde que sejam observados os intervalos de dosagem recomendados.

Distribuição

99,7% do Diclofenaco Sódico liga-se a proteínas séricas, predominantemente à albumina (99,4%). O volume de distribuição aparente calculado é de 0,12-0,17 L/kg.

O Diclofenaco Sódico penetra no fluído sinovial, onde as concentrações máximas são medidas de 2-4 horas após serem atingidos os valores de pico plasmático. A meia-vida aparente de eliminação do fluido sinovial é de 3-6 horas. Duas horas após atingidos os valores de pico plasmático, as concentrações da substância ativa já são mais altas no fluido sinovial que no plasma, permanecendo mais altas por até 12 horas.

O Diclofenaco Sódico foi detectado em baixa concentração (100 ng/mL) no leite materno em uma lactante. A quantidade estimada ingerida por uma criança que consome leite materno é equivalente a 0,03 mg /kg/dia de dose.

Biotransformação/metabolismo

A biotransformação do Diclofenaco Sódico ocorre parcialmente por glicuronidação da molécula intacta, mas principalmente por hidroxilação e metoxilação simples e múltipla, resultando em vários metabólitos fenólicos (3’-hidroxi-, 4’-hidroxi-, 5-hidroxi-, 4’,5-hidroxi- e 3’-hidroxi-4’-metoxi-diclofenaco), a maioria dos quais são convertidos a conjugados glicurônicos. Dois desses metabólitos fenólicos são biologicamente ativos, mas em extensão muito menor que o diclofenaco.

Eliminação

O clearance (depuração) sistêmico total do Diclofenaco Sódico do plasma é de 263 ± 56 mL/min (valor médio ± DP). A meiavida terminal no plasma é de 1-2 horas. Quatro dos metabólitos, incluindo os dois ativos, também têm meiavidaplasmática curta de 1-3 horas. Um metabólito, 3’-hidroxi-4’-metoxi-diclofenaco, tem meia-vida plasmática mais longa. Entretanto, esse metabólito é virtualmente inativo.

Cerca de 60% da dose administrada é excretada na urina como conjugado glicurônico da molécula intacta e como metabólitos, a maioria dos quais são também convertidos a conjugados glicurônicos. Menos de 1% é excretado como substância inalterada. O restante da dose é eliminada como metabólitos através da bile nas fezes.

Linearidade/não linearidade

A quantidade absorvida é linearmente relacionada à dose.

Populações especiais

Pacientes geriátricos

Não foram observadas diferenças idade-dependente relevantes na absorção, metabolismo ou excreção do fármaco.

Insuficiência renal

Em pacientes com insuficiência renal não se pode inferir, a partir da cinética de dose-única, o acúmulo da substância ativa inalterada quando se aplica o esquema normal de dose. A um clearance (depuração) de creatinina < 10 mL/min, os níveis plasmáticos de steady-state (estado de equilíbrio) calculados dos hidróxi metabólitos são cerca de 4 vezes maiores que em indivíduos normais. Entretanto, os metabólitos são, ao final, excretados através da bile.

Insuficiência hepática

Em pacientes com hepatite crônica ou cirrose não descompensada, a cinética e metabolismo do Diclofenaco Sódico é a mesma que em pacientes sem doença hepática. Dados de segurança pré-clínicos. Dados pré-clínicos de estudos de toxicidade com doses agudas ou repetidas, bem como estudos de genotoxicidade, mutagenicidade, carcinogenicidade com Diclofenaco Sódico relevaram que Diclofenaco Sódico nas doses terapêuticas recomendadas não causa nenhum dano específico para humanos. Em estudos pré-clínicos padrão, não houve nenhuma evidência de que Diclofenaco Sódico possui potencial efeito teratogênico em camundongos, ratos e coelhos.

O Diclofenaco Sódico não influencia a fertilidade das matrizes (ratos). Exceto pelos efeitos fetais em doses maternais tóxicas, o desenvolvimento pré, peri e pós-natal da prole também não foi afetado.

A administração de AINEs (incluindo diclofenaco) inibiu a ovulação de coelho e implantação e placentação em ratos, e levou a um fechamento prematuro do canal arterial em ratas grávidas. Doses maternais tóxicas de Diclofenaco Sódico foram associadas com distocia, gestação prolongada, diminuição da sobrevida fetal e retardo do crescimento intrauterino em ratos. Os leves efeitos do Diclofenaco Sódico sobre os parâmetros de reprodução e parto, bem como a constrição do canal arterial no útero são consequências farmacológicas desta classe de inibidores da síntese de prostaglandinas.

Você deve conservar diclofenaco sódico em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C), protegido da umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

As cápsulas de diclofenaco sódico são incolores, contendo microgrânulos de coloração branca a levemente amarelada.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

M.S. 1.0089.0318

Farmacêutico Responsável:
Alexandre Canellas de Souza
CRF-RJ nº 23277

Merck S.A.
CNPJ 33.069.212/0001-84
Estrada dos Bandeirantes, 1099
Rio de Janeiro - RJ - CEP 22710-571
Indústria Brasileira.

Venda sob prescrição médica.


Especificações sobre o Diclofenaco Sódico Merck

Caracteristicas Principais

Fabricante:

Necessita de Receita:

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Principio Ativo:

Categoria do Medicamento:

Especialidades:

Clínica Médica

Ortopedia e traumatologia

DICLOFENACO SÓDICO MERCK É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.


Sobre a Merck

Com o título de empresa farmacêutica e química mais antiga do mundo, a Merck funciona desde 1668.

Hoje, conta com cerca de 50 mil funcionários, que trabalham no desenvolvimento de tecnologias para melhorar a qualidade de vida de milhares de pessoas ao redor do mundo.

No Brasil, está presente desde 1923. São mais de 90 anos dedicados para avançar em tecnologia, fazendo a diferença na vida da população brasileira.

Fonte: https://www.merckgroup.com

 

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