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Lupron 5,0mg/mL, 1 frasco contendo 2,8ml + 14 seringas + 15 sachês contendo álcool de solução injetável de uso intramuscular

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Bula do Lupron

Lupron® (acetato de leuprorrelina) é destinado ao tratamento do câncer da próstata em estágio avançado.

O acetato de leuprorrelina, substância ativa do medicamento Lupron® (acetato de leuprorrelina), é um hormônio sintético que, quando usado todos os dias, age diminuindo a produção do hormônio gonadotrofina pelo corpo. Essa diminuição da produção do hormônio gonadotrofina bloqueia a função dos ovários e dos testículos. Esse bloqueio deixa de existir se o medicamento for descontinuado. O uso do acetato de leuprorrelina impede o desenvolvimento de alguns tumores dependentes de hormônios (como, por exemplo, alguns tipos de tumores de próstata).

O medicamento começa a fazer efeito dentro de 02 a 04 semanas.

Lupron® (acetato de leuprorrelina) injetável não deve ser usado por pessoas que tenham alergia ao acetato de leuprorrelina, ou a outros medicamentos parecidos ou a qualquer outro componente do medicamento. Foram relatados casos isolados de anafilaxia (reação alérgica grave) com a formulação mensal de acetato de leuprorrelina.

Lupron® (acetato de leuprorrelina) não deve ser usado por mulheres grávidas ou que possam engravidar durante o tratamento.

Lupron® (acetato de leuprorrelina) não deve ser usado por mulheres com sangramento vaginal de causa desconhecida.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.

Lupron® (acetato de leuprorrelina) não tem ação se tomado por via oral.

Lupron® (acetato de leuprorrelina) deve ser administrado sob supervisão de um médico. Em pacientes tratados com análogos de LH-RH para câncer de próstata, o tratamento geralmente continua mesmo com o desenvolvimento de câncer de próstata resistente à castração. As diretrizes relevantes para este caso devem ser consultadas.

Orientação para uso de Lupron® (acetato de leuprorrelina) ‒ frasco-ampola de múltiplas doses

  1. Lavar bem as mãos com água e sabão.
  2. Se estiver utilizando um frasco pela primeira vez, retirar a capa protetora do frasco-ampola até aparecer a tampa de borracha. Limpar o anel metálico e a tampa de borracha com algodão umedecido em álcool sempre que for utilizar o produto. Verificar o líquido no interior do frasco. Se possuir alguma partícula ou não estiver límpido, não usar.
  3. Puxar o êmbolo de uma seringa até a marca 20 (a marca 20 nessa seringa é igual a 0,2 mL).
  4. Retirar a cobertura da agulha e colocá-la no frasco-ampola através do centro da tampa de borracha. Empurrar todo o êmbolo para o ar da seringa entrar no frasco-ampola. Virar o frascoampola e a seringa de cabeça para baixo. Verificar se a ponta da agulha encontrase em contato com o líquido do frascoampola. Retirar a quantidade de Lupron® que o médico prescreveu puxando lentamente o êmbolo. Após várias aplicações, a quantidade de líquido dentro do frasco-ampola diminui. Cuidado para que a ponta da agulha esteja sempre dentro do líquido enquanto estiver puxando o êmbolo. Verificar se há bolhas de ar na seringa. Se houver, empurrar lentamente o êmbolo para o ar ir novamente para dentro do frasco. Se necessário, puxar o êmbolo novamente para aumentar a quantidade do líquido dentro da seringa, de acordo com o volume prescrito.
  5. Repetir o procedimento acima quantas vezes for necessário para que as bolhas sejam eliminadas. Remover a agulha do frasco. Não tocar a agulha nem permitir que ela toque em qualquer superfície.
  6. Escolher o local de aplicação. Para evitar irritações no local de injeção, alternar as partes do corpo (o local da injeção deve variar). Limpar a pele com algodão umedecido em álcool.
  7. Segurar a seringa em uma das mãos. Com a outra, manter a pele esticada ou fazer uma pequena dobra. Empurrar a agulha perpendicularmente à superfície da pele (90°) e injetar o medicamento empurrando o êmbolo.
  8. Colocar um algodão umedecido em álcool sobre o local onde a agulha foi inserida e retirá-la pelo mesmo ângulo em que foi inserida.
  9. Usar cada seringa somente uma vez. Cuidado ao descartá-la. As agulhas jogadas sem proteção no lixo podem ferir acidentalmente as pessoas. Nunca deixe seringas, agulhas ou medicamentos ao alcance das crianças.

O limite máximo diário de administração é de 1 mg, ou seja, 0,2 mL da solução injetável.

Nota: os frascos incluem um pequeno excesso para facilitar a retirada do produto. Assim sendo, os frascos de 2,8 mL destinam-se habitualmente a 14 doses.

Os sachês de álcool que acompanham o produto podem substituir o algodão embebido em álcool nas etapas do uso de Lupron® (acetato de leuprorrelina).

Posologia do Lupron


A dose recomendada é de 1 mg (0,2 mL) administrada numa única injeção subcutânea, uma vez por dia. Como com outros medicamentos de uso prolongado por via subcutânea, o local da injeção deve variar periodicamente.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Em caso de esquecimento de dose, entre em contato com o seu médico que lhe orientará como proceder em caso de esquecimento de dose.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Algumas pessoas podem sentir piora dos sintomas durante as primeiras semanas de tratamento. A piora dos sintomas pode contribuir para paralisias, com ou sem complicações fatais.

Pessoas alérgicas ao álcool benzílico (que existe na fórmula do medicamento) podem apresentar reações alérgicas no local onde foi aplicada a injeção (esse local pode ficar vermelho e endurecido).

Densidade mineral óssea

Em homens durante o tratamento prolongado e em mulheres em estado hipoestrogênico (diminuição do hormônio estrogênio), podem ocorrer alterações da densidade mineral óssea (perda da massa óssea).

Não há estudos em homens quanto à reversibilidade da perda de massa óssea após a retirada do acetato de leuprorrelina. Em mulheres, a perda de massa óssea pode ser reversível após a suspensão do uso de acetato de leuprorrelina.

Convulsões

Foram observadas convulsões em pacientes recebendo agonistas de LHRH, incluindo acetato de leuprorrelina. Entre os pacientes estão mulheres, população pediátrica, pacientes com histórico de crises convulsivas, epilepsia, distúrbios cerebrovasculares, anomalias do sistema nervoso central ou tumores, e em pacientes que utilizaram medicamentos concomitantes que são associados com convulsões como bupropiona e inibidores da recaptação de serotonina. Convulsões também foram relatadas em pacientes fora das condições mencionadas acima.

Câncer de Próstata

Inicialmente, o acetato de leuprorrelina, como qualquer agonista do LHRH, causa aumento de aproximadamente 50% nos níveis séricos de testosterona durante a primeira semana de tratamento. Ocasionalmente, pode-se desenvolver breve piora dos sintomas, ou maior ocorrência de sinais e sintomas do câncer de próstata durante as primeiras semanas de tratamento com acetato de leuprorrelina em suspensão de depósito [Lupron Depot® (acetato de leuprorrelina)].

Um pequeno número de pacientes pode experimentar um aumento temporário de dor nos ossos, que pode ser controlada sintomaticamente. Pessoas com disseminação do tumor para ossos da coluna (vértebras) e/ou que não conseguem urinar por obstrução pelo tumor, devem prestar mais atenção nas primeiras semanas do tratamento e avisar o médico o mais rápido possível se perceberem piora ou surgimento de alguma outra reação desagradável. Nos pacientes sob este risco, deve-se iniciar a terapia com Lupron® (acetato de leuprorrelina) ‒ apresentação para uso subcutâneo diário, nas primeiras duas semanas, para facilitar a interrupção do tratamento, caso isso seja necessário. Pacientes com lesões vertebrais metastáticas e/ou obstrução do trato urinário devem ser observados atentamente nas primeiras semanas de tratamento.

Hiperglicemia (alta concentração de glicose no sangue) e um aumento do risco de desenvolvimento de diabetes foram reportados em homens recebendo agonistas do LH-RH.

Hiperglicemia pode representar o desenvolvimento de diabetes mellitus ou o agravamento do controle da glicemia (glicose no sangue) em pacientes com diabetes. O médico deve realizar monitoramento periódico da glicose sanguínea e/ou hemoglobina glicosilada (HbA1c) em pacientes recebendo agonistas do LH-RH e controlados de acordo com as práticas atuais para o tratamento de hiperglicemia ou diabetes.

Aumento do risco de desenvolvimento de infarto do miocárdio (músculo do coração), morte súbita cardíaca e acidente vascular cerebral associados com o uso de agonistas do LH-RH tem sido relatados em homens. O risco é relativamente baixo baseado nas probabilidades e razões reportadas e deve ser avaliado cuidadosamente pelo médico ao determinar o tratamento de pacientes com câncer de próstata, juntamente aos fatores de risco cardiovascular. Pacientes recebendo agonistas do LH-RH devem ser monitorados sobre sinais e sintomas sugestivos para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e devem ser controlados pelo médico.

Efeitos no Eletrocardiograma

Os médicos devem avaliar o risco-benefício antes de iniciar a administração do acetato de leuprorrelina em pacientes com histórico ou fator de risco para alterações no eletrocardiograma e em pacientes que fazem uso concomitante de medicamentos que podem resultar nesta alteração. O uso concomitante de medicamentos antiarrítmicos de Classe IA (quinidina, disopiramida) ou Classe III (amiodarona, sotalol, dofetilida, ibutilida), metadona, moxiloxacina, antipsicóticos ou medicamentos que podem provocar alterações no eletrocardiograma, deve ser cuidadosamente avaliado.

As reações adversas a seguir estão comumente associadas com a ação farmacológica do acetato de leuprorrelina na esteroidogênese; a frequência dessas reações é desconhecida:

  • Neoplasia benigna, maligna ou inespecífica (incluindo cistos e pólipos): aumento do tumor da próstata, piora do câncer de próstata.
  • Alterações do metabolismo e nutrição: ganho de peso, perda de peso.
  • Alterações psiquiátricas: perda ou diminuição da libido (desejo sexual), aumento da libido (desejo sexual).
  • Alterações do sistema nervoso: cefaleia (dor de cabeça), fraqueza muscular.
  • Alterações vasculares: vasodilatação (dilatação dos vasos saguíneos), fogachos (ondas de calor), hipotensão (pressão baixa), hipotensão postural.
  • Alterações de pele e tecido subcutâneo: pele seca, hiperidrose (suor em excesso), rash (vermelhidão/erupção na pele), urticária (alergia de pele), crescimento anormal de pelos, transtornos do tecido capilar, suores noturnos, hipotricose (diminuição dos pelos), alterações na pigmentação da pele, suor frio, hirsutismo (crescimento excessivo de pelos).
  • Alterações do sistema reprodutor: ginecomastia (crescimento das mamas nos homens), sensibilidade nas mamas, disfunção erétil (dificuldade de manter ou ter ereção), dor testicular, aumento das mamas, dor nas mamas, dor prostática, inchaço do pênis, alterações no pênis, atrofia testicular (diminuição do tamanho dos testículos).
  • Alterações gerais e no local da aplicação: ressecamento das mucosas.
  • Alterações investigacionais: aumento do antígeno prostático específico (PSA), diminuição da densidade óssea.
  • Longa exposição (6 a 12 meses): diabetes mellitus, tolerância à glicose diminuída, aumento do colesterol total, aumento do LDL, aumento do triglicérides, osteoporose.

As reações adversas a seguir foram relatadas em estudos clínicos e na experiência pós-comercialização:

Câncer de próstata

Na maioria dos pacientes, os níveis de testosterona aumentaram acima do basal durante a primeira semana do tratamento, diminuindo logo depois a níveis normais ou inferiores no final da segunda semana do tratamento.

A potencial exacerbação dos sinais e sintomas durante as primeiras semanas de tratamento é uma preocupação em pacientes com metástases vertebrais e/ou obstrução urinária ou hematúria, as quais, quando agravadas, podem ocasionar problemas neurológicos como fraqueza temporária e/ou parestesia dos membros inferiores ou piora dos sintomas urinários.

As reações adversas estão distribuídas por sistema e por frequência muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento), comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento) e incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento) em estudos clínicos. Como o acetato de leuprorrelina apresenta múltiplas indicações e, logo, populações de pacientes, algumas das reações adversas de pós-comercialização podem não ser aplicáveis a todos os pacientes. Para a maioria das reações adversas, a relação causa e efeito não foi estabelecida.

Reações muito comuns (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Alterações vasculares: fogachos (ondas de calor).

Reações comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Alterações no metabolismo e nutrição: anorexia (perda do apetite).
  • Alterações psiquiátricas: diminuição da libido (desejo sexual), insônia (dificuldade para dormir).
  • Alterações no sistema nervoso: tontura, cefaleia (dor de cabeça), parestesia (sensações cutâneas subjetivas), letargia (apatia, perda temporária e completa da sensibilidade e dos movimentos), sonolência, transtornos de memória, disgeusia (distorção ou diminuição do senso do paladar), hipoastenia (fraqueza).
  • Alterações visuais: visão embaçada.
  • Alterações cardiovasculares: insuficiência cardíaca congestiva (perda da capacidade do coração de bombear sangue com eficiência), arritmia (alteração do ritmo cardíaco), infarto do miocárdio.
  • Alterações respiratórias, torácicas e do mediastino: atrito pleural, fibrose pulmonar (substituição do tecido pulmonar normal por um tecido de cicatrização).
  • Alterações gastrointestinais: constipação (prisão de ventre), náusea, vômito, hemorragia gastrointestinal (sangramento pelo vômito ou nas fezes), distensão abdominal (aumento do abdômen), diarreia.
  • Alterações de pele e tecidos subcutâneos: eritema (vermelhidão), alopécia (perda de cabelo), equimose (hematomas).
  • Alterações musculoesqueléticas e do tecido conectivo: dor nos ossos, mialgia (dor muscular), edema ósseo.
  • Alterações renais e urinárias: hematúria (sangue na urina).
  • Alterações do sistema reprodutor: ginecomastia (crescimento das mamas nos homens), mastalgia (dor nos seios), disfunção erétil (dificuldade de manter ou ter ereção), atrofia testicular (diminuição dos testículos) e bolhas no pênis.
  • Alterações gerais e no local da aplicação: dor, edema (inchaço), astenia (fraqueza), fadiga, pirexia (febre).
  • Investigações: diminuição do hematócrito e hemoglobina (anemia), aumento da ureia no sangue, aumento da creatinina no sangue.

Farmacovigilância pós-comercialização

As reações adversas a seguir foram observadas com esta ou outras formulações de acetato de leuprorrelina injetável durante o período de comercialização do produto. Para sua maioria, a relação causa-efeito não foi estabelecida. Algumas dessas reações adversas podem não ser aplicáveis a todos os pacientes. As reações foram reportadas voluntariamente de uma população masculina de taxa de exposição desconhecida. Por isso, não é possível estimar a verdadeira incidência de reações adversas e sua frequência é desconhecida.

  • Infecções e infestações: infecção, infecção no trato urinário, faringite (inflamação da faringe), pneumonia.
  • Neoplasmas benignos, malignos ou inespecíficos: carcinoma de pele (câncer de pele).
  • Alterações hemolinfáticas: anemia.
  • Alterações no sistema imunológico: reação anafilática (reação alérgica grave).
  • Alterações endócrinas: bócio e apoplexia hipofisária (hemorragia súbita e severa na hipófise resultando em prejuízo permanente de sua função).
  • Alterações no metabolismo e nutrição: diabetes mellitus, aumento do apetite, hipoglicemia (diminuição da concentração de glicose no sangue), hipoproteinemia (diminuição da concentração de proteínas no sangue), desidratação, hiperlipidemia (aumento da concentração de gorduras no sangue), hiperfosfatemia (aumento da concentração de fosfato no sangue).
  • Alterações psiquiátricas: alteração do humor, nervosismo, aumento da libido, insônia, alterações do sono, depressão, ansiedade, alucinação, ideia suicida, tentativa de suicídio.
  • Alterações neurológicas: tontura, cefaleia (dor de cabeça), parestesia (sensações cutâneas subjetivas), letargia (apatia, perda temporária e completa da sensibilidade e movimentos), transtorno de memória, disgeusia (distorção ou diminuição do senso do paladar), hipoestesia (perda ou diminuição de sensibilidade em determinada região), síncope (desmaio), neuropatia periférica (alteração da sensibilidade nas mãos e/ou pés), acidente vascular cerebral (derrame), perda da consciência, crise isquêmica transitória, paralisia, neuromiopatia, convulsão.
  • Alterações visuais: visão embaçada, distúrbios visuais, visão anormal, ambliopia (olho vago), olhos secos.
  • Alterações no ouvido e labirinto: zumbido, distúrbios de audição.
  • Alterações cardíacas: insuficiência cardíaca congestiva (perda da capacidade do coração de bombear sangue com eficiência), arritmia (alteração do ritmo do coração), infarto do miocárdio (músculo do coração), angina pectoris (dor no peito), taquicardia (aumento da frequência cardíaca), bradicardia (baixa frequência cardíaca), sopros cardíacos (ruídos durante os batimentos cardíacos), morte súbita cardíaca.
  • Alterações vasculares: linfoedema (inchaço), hipertensão (pressão alta), flebite (inflamação nas veias), trombose (obstrução das veias), hipotensão (pressão baixa), veias varicosas (varizes).
  • Alterações respiratórias, torácicas e do mediastino: atrito pleural, fibrose pulmonar (substituição do tecido pulmonar normal por um tecido de cicatrização), epistaxe (sangramento nasal), dispneia (falta de ar), tosse, efusão pleural (líquido na pleura), infiltração pulmonar (alteração pulmonar característica ao exame de radiografia), distúrbios respiratórios, congestão sinusal (congestão nasal e dos seios da face), embolia pulmonar (obstrução dos vasos pulmonares), hemoptise (tosse com sangue), doença intersticial pulmonar (inflamação dos tecidos mais profundos do pulmão).
  • Alterações gastrointestinais: constipação (prisão de ventre), náusea, vômito, hemorragia gastrointestinal, distensão abdominal, diarreia, disfagia (dificuldade de deglutir), boca seca, úlcera duodenal, distúrbios gastrointestinais, úlcera péptica, pólipo retal.
  • Alterações hepatobiliares: função hepática anormal, lesão hepática grave, icterícia (cor amarelada na pele e nas mucosas).
  • Alterações na pele e tecido subcutâneo: alopecia (queda de cabelo), equimose (manchas roxas), rash (vermelhidão), pele seca, reação de fotossensibilidade (sensibilidade a exposição solar), urticária (coceira com vermelhidão e inchaço), dermatite (inflamação da pele), crescimento anormal dos pelos, prurido (coceira), distúrbios de pigmentação, lesão de pele.
  • Alterações musculoesqueléticas e do tecido conectivo: mialgia (dor muscular), edema ósseo (inchaço do osso), artropatia (distúrbios articulares), artralgia (dor nas articulações), espondilite anquilosante, sintomas de tenossinovite (inflamação nos tendões).
  • Alterações renais e urinárias: incontinência urinária (perda de controle da urina), polaciúria (aumento da frequência no número de micção), urgência urinária, hematúria (sangue na urina), espasmos da bexiga, distúrbios do trato urinário, obstrução do trato urinário.
  • Alterações no sistema reprodutivo: ginecomastia (crescimento das mamas nos homens), sensibilidade nas mamas, atrofia testicular (diminuição do tamanho dos testículos), dor testicular, dor nas mamas, alterações testiculares, edema (inchaço) peniano, distúrbios penianos, dor prostática.
  • Alterações gerais e no local da administração: dor, edema (inchaço), astenia (fraqueza muscular), pirexia (febre), reação, inflamação, dor e endurecimento no local da injeção, abscessos estéreis, hematomas (acúmulo de sangue), calafrio, nódulo, sede, inflamação e fibrose pélvica.
  • Investigações: aumento de ureia, ácido úrico, creatinina ou cálcio no sangue, eletrocardiograma anormal, alterações no eletrocardiograma (ECG)/isquemia, anormalidade das provas de função hepática, redução da contagem de plaquetas, hipopotassemia (diminuição dos níveis de potássio no sangue), leucopenia (diminuição de glóbulos brancos no sangue), leucocitose (aumento de glóbulos brancos no sangue), aumento do tempo de protrombina (TP), aumento do tempo de tromboplastina parcial (TTP), hiperlipemia (aumento da gordura no sangue) (LDL-colesterol e triglicérides), aumento de bilirrubina.
  • Lesões, envenenamentos e complicações processuais: fratura de coluna.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Uso em idosos

Não há recomendações especiais para esta faixa etária.

Uso em crianças e bebês

Não há justificativa, pelos conhecimentos atuais e baseando-se na indicação do produto, para uso desta apresentação em crianças e bebês.

Uso na gravidez

O uso seguro de Lupron® (acetato de leuprorrelina) durante a gestação não foi estabelecido clinicamente. Antes de iniciar o tratamento, recomenda-se verificar se a paciente não está grávida. Lupron® (acetato de leuprorrelina) não é um contraceptivo. Se a contracepção for necessária, deve ser utilizado um método contraceptivo não hormonal.

Este medicamento é contraindicado a mulheres grávidas ou que possam engravidar durante o tratamento.

Existe a possibilidade da ocorrência de aborto espontâneo se a medicação for administrada durante a gravidez. Se uma paciente engravidar durante o tratamento, a medicação deverá ser descontinuada.

Este medicamento causa malformação ao bebê durante a gravidez.

Uso na lactação

Não se sabe se acetato de leuprorrelina passa para o leite humano. Logo, Lupron® (acetato de leuprorrelina) não deve ser utilizado por mulheres que estejam amamentando.

Solução injetável de 5 mg/mL

Embalagem com 1 frasco-ampola de 2,8 mL (para uso injetável em múltiplas doses), 14 seringas descartáveis e 15 sachês com álcool.

Via subcutânea.

Uso adulto.

Cada 0,2 mL de Lupron® (acetato de leuprorrelina) contém:

1 mg* de acetato de leuprorrelina.

*Cada 1 mg de acetato de leuprorrelina equivalem a 0,952 mg de leuprorrelina. Logo, 5 mg de acetato de leuprorrelina equivalem a 4,76 mg de leuprorrelina.

Excipientes: cloreto de sódio, álcool benzílico, hidróxido de sódio e/ou ácido acético e água para injetáveis.

Volume líquido por unidade: 2,8 mL.

Em caso de superdosagem, isto é, se a pessoa usar grande quantidade desse medicamento, deverá procurar socorro médico o mais rápido possível. Os pacientes deverão ser monitorados cuidadosamente, devendo ser adotadas medidas de suporte e tratamento dos sintomas.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Não foram realizados estudos; no entanto, não são esperadas reações com outros medicamentos.

Exames laboratoriais

A resposta ao acetato de leuprorrelina deve ser monitorada pela avaliação dos níveis plasmáticos de testosterona, assim como do antígeno prostático específico. Na maioria dos pacientes, os níveis de testosterona se elevam acima dos valores basais na primeira semana de tratamento, retornando a esses valores ou abaixo deles no final da segunda semana. Níveis de castração são alcançados dentro de 02 a 04 semanas e, uma vez obtidos, são mantidos pelo tempo que o paciente utilizar o fármaco.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Resultados de Eficácia


Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 mg

Câncer de próstata

A eficácia de Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 mg foi comprovada em um estudo prospectivo, aberto, para a avaliação da segurança e eficácia do Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 mg, em apresentação de 3,75mg, mensal, numa população de 205 pacientes com câncer de próstata avançado. O objetivo principal do estudo era avaliar a eficácia, através da observação dos níveis de testosterona, que deveriam permanecer em níveis de castração (≤ 50ng/dL) no período de 45 meses de observação. O nível médio pré-tratamento de testosterona reduziu de 350 ng/dL para 21 ng/dL após quatro semanas e 20 ng/dL após 45 meses de tratamento. A eficácia clínica a longo prazo pode ser expressa pela melhor resposta ao tratamento no período: resposta completa – 10,7%; resposta parcial – 49,8%; sem alterações – 34,1%, progressão – 1,5%, sem dados – 3,9%. A mediana de tempo para progressão foi de 12 (15 ± 11) meses.

Acetato de Leuprorrelina 11,25 mg teve sua eficácia comprovada no tratamento de câncer de próstata avançado e metastático, em estudos prospectivos, randomizados e multicêntricos.1,2

No estudo I1 foram randomizados 237 pacientes com câncer de próstata avançado ou metastático, tratados com a apresentação mensal do Acetato de Leuprorrelina 3,75mg (grupo 1) ou com a apresentação trimestral do Acetato de Leuprorrelina 11,25 mg (grupo 2) durante 9 meses de tratamento.

Ambas apresentações produziram efeitos idênticos, com uma queda pronunciada nos níveis séricos de testosterona e gonadotropinas, e redução dos níveis de “PSA” (Antígeno Prostático Específico). Após 9 meses de tratamento, os níveis de “PSA” se normalizaram (≤ 4 ng/ml) em 65,2% e 66,1% dos pacientes nos grupos 1 e 2 respectivamente. A resposta clínica, avaliada pelos critérios de remissão da “EORTC” (Organização Européia para Pesquisa e Tratamento do Câncer), foram comparáveis para ambas as apresentações (tabela 1).

-

Grupo 1 (3,75 mg mensal)

Grupo 2 (11,25 mg trimestral)

N (%) N

(%)

Remissão Completa (RC)

4 (5) 9

(5,7)

Remissão Parcial (RP)

29 (36,3) 53

(33,8)

Estabilização (E)

32 (40) 64

(40,8)

Progressão

5 (6,3) 8

(5,1)

Dados perdidos

10 (12,5) 23

(14,6)

Resposta Global “EORTC” (RC+RP+E)

65 (81,3) 126

(80,3)

No estudo II2 foi avaliada a resposta a longo prazo (43 meses) através do seguimento de uma parte dos pacientes do estudo anterior. Na Alemanha, 62 pacientes fizeram uso de Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg na sua apresentação trimestral de 11,25 mg. O estudo de seguimento a longo prazo foi fechado com 37 pacientes deste grupo, pois 25 pacientes faleceram no decorrer do estudo.

Foi conseguido adequada supressão dos níveis séricos de testosterona, o percentual total de supressão em 444 medições realizadas em todos os 62 pacientes durate o período de tratamento foi de 98%.

Em pacientes com câncer de próstata metastático resistente à castração, estudos clínicos mostraram benefício com a adição de agentes como os inibidores do eixo androgênico acetato de abiraterona e enzalutamida, os taxanos docetaxel e cabazitaxel, e o radiofármaco Ra-223 para agonistas de LH-RH como a Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg.

Ginecologia

Em um estudo farmacocinético/farmacodinâmico de mulheres saudáveis (N=20), foi observado o início da supressão do estradiol nos pacientes entre os dias 04 e a semana 04, após a dose. Por volta da terceira semana após a injeção, a concentração média do estradiol (8 pg/mL) estava na faixa de menopausa. Ao longo do restante do período de dose, os níveis séricos médios de estradiol variaram da menopausa ao folicular precoce.

O estradiol sérico foi suprimido para ≤20 pg/mL em todos os pacientes em quatro semanas de tratamento e permaneceu suprimido (≤40 pg/mL) em 80% dos pacientes até o final do intervalo de dose de 12 semanas, quando dois pacientes apresentaram valores entre 40 e 50 pg/mL. Quatro outros pacientes apresentaram, pelo menos, duas elevações consecutivas dos níveis de estradiol (variação de 43-240 pg/mL) durante o intervalo de dose de 12 semanas, mas não houve indicação de função lútea para qualquer um dos pacientes durante este período.

Acetato de Leuprorrelina 11,25 mg, para aplicação a cada 3 meses, induziu amenorreia em 85% (N=17) dos pacientes durante o mês inicial e em 100% deles durante o segundo mês, após a injeção. Todos os pacientes permaneceram amenorreicos ao longo do restante do intervalo de dose de 12 semanas. Os episódios de sangramento leve e de manchas foram relatados pela maior parte dos pacientes durante o primeiro mês após a injeção e por alguns outros pacientes em épocas posteriores. A menstruação voltou, em média, 12 semanas (variação de 2,9 a 20,4 semanas) após o término do intervalo de dose de 12 semanas. Acetato de Leuprorrelina 11,25 mg, para aplicação a cada 3 meses, produziu efeitos farmacodinâmicos similares em termos de supressão hormonal e menstrual para os pacientes que receberam o Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg durante os estudos clínicos controlados para o manejo da endometriose e da anemia causadas pelos fibromas uterinos.

Endometriose

Em estudos clínicos controlados, Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg, uma vez ao mês por seis meses, demonstrou que é comparável ao danazol de 800 mg/dia no alívio dos sinais/sintomas clínicos da endometriose (dor pélvica, dismenorreia, dispareunia, sensibilidade pélvica e enrijecimento) e na redução dos implantes endometriais, de acordo com as evidências de laparoscopia.

A significância clínica da diminuição de lesões endometriais atualmente não é conhecida, além disso, o estadiamento laparoscópico não necessariamente se correlaciona à severidade dos sintomas.

Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg, mensalmente, induziu a amenorreia em 74% e 98% dos pacientes após o primeiro e o segundo mês de tratamento, respectivamente.

A maior parte dos pacientes relatou episódios de sangramento leve ou de manchas. No primeiro, no segundo e no terceiro mês pós-tratamento, os ciclos menstruais normais retornaram em 7%, 71% e 95% dos pacientes, respectivamente, exceto pelas pacientes que engravidaram.

A Figura a seguir ilustra a porcentagem de pacientes com sintomas no baseline, na visita final de tratamento e o alívio sustentado aos 6 e aos 12 meses após a descontinuação do tratamento para os diversos sintomas avaliados durante os dois estudos clínicos controlados, incluindo todos os pacientes no final do tratamento e os que se elegeram a participar do período de acompanhamento. Pode-se levar a uma tendência leve nos resultados do período de acompanhamento, pois 75% dos pacientes originais iniciaram o estudo de acompanhamento, 36% foram avaliados aos 6 meses e 26% aos 12 meses.

Leiomioma Uterino (Fibroma uterino)

Em estudos clínicos controlados, a administração de Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg por três ou seis meses demonstrou reduzir o volume uterino e do fibroma, portanto, permitindo alívio dos sintomas clínicos (inchaço abdominal, dor pélvica e pressão). O sangramento vaginal excessivo (menorragia e menometrorragia) diminuiu resultando em melhora dos parâmetros hematológicos.

Em três estudos clínicos, o registro dos pacientes não se baseou na condição hematológica. O volume do útero diminuiu em 41% e o volume do mioma diminuiu em 37% na visita final, de acordo com as evidências do ultrassom ou imagens por ressonância magnética (MRI). Além disso, esses pacientes apresentaram uma diminuição dos sintomas, incluindo o sangramento vaginal excessivo e o desconforto pélvico. O benefício ocorreu por volta dos três meses de terapia, mas foi observado ganho adicional com mais três meses de terapia com Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg. Noventa e cinco por cento (95%) desses pacientes tornaram-se amenorreicos, com 61%, 25%, e 4% com amenorreia no primeiro, segundo e terceiro mês de tratamento, respectivamente.

O acompanhamento pós-tratamento foi realizado com uma porcentagem pequena de pacientes que receberam Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg (N=46) dentre os 77% que demonstraram um aumento ≥ 25% no volume do útero durante a terapia. A menstruação, de um modo geral, retornou em duas semanas de supressão de terapia. O tempo médio para o retorno ao tamanho do útero pré-tratamento foi de 8,3 meses. O novo crescimento não pareceu estar relacionado com o volume de útero no pré-tratamento.

Em outro estudo clinico controlado, o registro dos pacientes baseou-se no hematócrito ≤ 30% e/ou hemoglobina ≤ 10,2 g/dL. A administração de Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg, concomitante com o ferro, produziu um aumento de ≥ 6% no hematócrito e de ≥ 2 g/dL em hemoglobina em 77% dos pacientes aos três meses de terapia. A alteração média no hematócrito foi de 10,1% e a alteração média na hemoglobina foi de 4,2 g/dL. Foi julgado que a resposta clínica ocorreria em um hematócrito de ≥ 36% e hemoglobina de ≥ 12 g/dL, permitindo, portanto, a doação autóloga de sangue antes da cirurgia. Aos três meses, 75% dos pacientes cumpriram esse critério.

Aos três meses, 80% dos pacientes experimentaram alívio ou da menorragia ou da menometrorragia. Assim como nos estudos anteriores, foram notados episódios de manchas e de sangramento do tipo menstrual em alguns dos pacientes. Nesse mesmo estudo, foi observada uma diminuição de ≥ 25% nos volumes do útero e do mioma em 60% e 54% dos pacientes, respectivamente. Foi observado que Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg aliviou os sintomas de inchaço, de dor pélvica e de pressão.

Não há evidências de que as taxas de gravidez aumentem ou que sejam afetadas adversamente pelo uso de Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg.

Câncer de mama

A eficácia do Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 mg no tratamento do câncer de mama avançado ficou comprovada no estudo prospectivo, em 76 pacientes na perimenopausa. Foram feitas doses mensais de Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg, até se observar a progressão da doença. Foram feitas análises de resposta aos 3 e 6 meses de tratamento.

Resposta objetiva foi alcançada em 39 (51,3%) das pacientes após 3 meses em 23 (30,3%) dos pacientes após 6 meses, e foram definidas como remissão completa ou parcial ou estabilização da doença de acordo com os critérios da OMS utilizados na época (OMS 1979).

A eficácia do Acetato de Leuprorrelina 11,25 mg no tratamento do câncer de mama avançado ficou comprovada no estudo prospectivo, de fase III, randomizado, aberto, multicêntrico, que teve como comparador pacientes que eram submetidas a quimioterapia padrão com ciclofosfamida, metotrexato e fluouracil (CMF).3

No estudo TABLE3, 599 pacientes em pré-menopausa com diagnóstico de câncer de mama, positivos para receptor de estrogênio, confirmados histologicamente, nos estágios II ou IIIA, foram elegíveis para o estudo e randomizados, dentro de 6 semanas após o tratamento cirúrgico, em dois grupos de tratamento. No grupo 1 foram tratadas com o Acetato de Leuprorrelina 11,25 mg, 299 pacientes, e no grupo 2 foram tratadas com o esquema quimioterápico padrão CMF, 300 pacientes. O seguimento médio foi de 5,8 anos, a sobrevida livre de recidiva foi similar em ambos os grupos de tratamento (P=0.15). Uma análise exploratória da sobrevida global foi favorável ao grupo de tratamento com Acetato de Leuprorrelina de 11,25 mg, com uma taxa de sobrevida em 5 anos de 81% para o grupo 1 e de 71,9% para o grupo 2 (P=0.005). Também houve uma tendência maior de mortalidade relacionada ao câncer de mama no grupo 2.

Os resultados desse estudo demonstraram que o tratamento com Acetato de Leuprorrelina de 11,25mg, de uso trimestral é tão efetivo, e não é inferior ao tratamento quimioterápico padrão com CMF, nesta população de pacientes com diagnóstico de câncer de mama. Seus dados de eficácia podem também ser interpretados como dados que dão sustentação para a preparação mensal de 3,75 mg.

Puberdade Precoce

Nas crianças com puberdade precoce central (CPP), as gonadotrofinas estimuladas e basais são reduzidas para os níveis pré-puberdade. A testosterona e o estradiol são reduzidos aos níveis pré-puberdade nos meninos e nas meninas, respectivamente. A redução das gonadotrofinas permitirá o crescimento e o desenvolvimento físico e psicológico normais. A maturação natural ocorre quando as gonadotrofinas voltam aos níveis pré-puberdade após a descontinuação de Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 mg. Um estudo foi realizado com um grupo de 55 indivíduos com puberdade precoce central (49 do sexo feminino e 6 do sexo masculino, nunca tratados anteriormente com agonistas de GnRH), tratados mensalmente com Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg até atingir a idade apropriada para a puberdade. Após a interrupção do tratamento, foi feito o acompanhamento de 40 indivíduos deste grupo Foram notados os seguintes efeitos fisiológicos com a administração crônica do Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 mg nessa população de pacientes.

Crescimento Esquelético

Um aumento mensurável no comprimento do corpo pode ser notado, considerando que placas da epífise não se fecham prematuramente.

Crescimento dos Órgãos

Os órgãos reprodutores retornarão ao estado pré-puberdade.

Menstruação

O fluxo menstrual se presente, cessará.

Neste estudo em 22 das 55 crianças com puberdade precoce central, foram administradas doses de Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 mg em suspensão de depósito a cada quatro semanas e os níveis plasmáticos foram determinados de acordo com as categorias de peso constantes na Tabela a seguir:

Intervalo de peso do paciente (kg)

Média do peso do grupo (kg) Dose (mg)

Níveis plasmáticos (ng/mL)

20,2 a 27,0

22,7 7,5

0,77± 0,33

28,4 a 36,8

32,5 11,25

1,25 ± 0,06

39,3 a 57,5

44,2 15

1,59 ± 0,65

A média de peso do grupo é determinada na semana 04 imediatamente antes da administração da injeção de Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg. Os níveis do fármaco nas semanas 12 e 24 foram similares aos níveis da semana 04

Dados do Período de Tratamento

Durante o período de tratamento, a administração mensal deAcetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 mg suprimiu os níveis de gonadotropinas e esteróides sexuais a níveis pré-puberais. A supressão das concentrações de pico estimuladas por LH para valores < 1.75 mIU/mL foi atingida por 96% dos indivíduos no mês 1. O número e a porcentagem de indivíduos com supressão do pico estimulado por LH < 1.75 mIU/mL e o pico médio ± desvio padrão do pico estimulado por LH ao longo do tempo é apresentado na Tabela 1. A idade média ± DP no início do tratamento foi 7 ± 2 anos e a duração do tratamento foi 4 ± 2 anos. Seis meses após o fim do período de tratamento, o pico médio estimulado por LH foi de 20.6 ± DP 13.7 mIU/mL (n=30).

Tabela 1: Número e porcentagem de pacientes com pico estimulado por LH < 1.75 mIU/mL e Pico de LH médio (DP) em cada visita clínica

Semanas de estudo

n com pico estimulado por LH < 1.75 mIU/mL/ N com a medição de LH para aquela semana

Pico de LH médio (DP)

n/N

%

Baseline

0/55 0%

35,0 (21,32)

Semana 4

53/55 96,4%

0,8 (0,57)

Semana 12

48/54 88,9%

1,1 (1,77)

Semana 24

48/53 90,6%

0,8 (0,79)

Semana 36

51/54 94,4%

0,6 (0,43)

Semana 48

51/54 94,4%

0,6 (0,47)

Semana 72

52/52 100%

0,5 (0,30)

Semana 96

46/46 100%

0,4 (0,33)

Semana 120

40/40 100%

0,4 (0,27)

Semana 144

36/36 100%

0,4 (0,24)

Semana 168

27/28 96,4%

1,2 (4,58)

Semana 216

18/19 94,7%

0,5 (0,90)

Semana 240

16/17 94,1%

0,4 (0,62)

Semana 264

14/15 95,3%

0,4 (0,41)

Semana 312

9/9 100%

0,4 (0,20)

Semana 336

6/6 100%

0,3 (0,10)

Semana 360

6/6 100%

0,3 (0,13)

Semana 384

5/5 100%

0,2 (0,10)

Semana 408

3/3 100%

0,2 (0,09)

Semana 432

2/2 100%

0,3 (0,04)

Semana 456

2/2 100%

0,2 (0,04)

Semana 480

1/1 100%

0,2 (NA)

Semana 504

1/1 100%

0,2 (NA)

A supressão (definida como regressão ou não mudança) dos sinais clínicos/físicos da puberdade foi atingida pela maioria dos pacientes. Em mulheres, a supressão do desenvolvimento das mamas variou de 66,7 a 90,6% dos indivíduos durante os primeiros 5 anos de tratamento. A média do estradiol estimulado foi de 15,1 pg/mL nas condições basais, diminuindo para o menor nível de detecção (5,0 pg/mL) na semana 4 e foi mantido durante os primeiros 5 anos de tratamento. Em homens, a supressão do desenvolvimento da genitália variou de 60% a 100% dos indivíduos durante os primeiros 5 anos de tratamento. A média de testosterona estimulada foi 347,7 ng/dL nas condições basais e foi mantida a níveis não superiores a 25,3 ng/dL durante os 5 primeiros anos de tratamento.

Um “efeito rebote” da hemorragia transitória ou sangramento vaginal durante as 4 primeiras semanas de tratamento foi observado em 19,4% (7/36) meninas que não atingiram a menarca nas condições basais. Após as primeiras 4 semanas e durante o período de tratamento restante, nenhum indivíduo relatou sangramento semelhante à menstruação, e apenas um raro sangramento vaginal foi observado. Em muitos indivíduos, houve diminuição da taxa de crescimento durante o tratamento, assim como a razão idade óssea : idade cronológica. Após 5 anos, a taxa de crescimento média variou entre 3,4 a 5,6 cm/ano. A razão média da idade óssea pela idade cronológica diminuiu de 1,5 nas condições basais para 1,1 no final do tratamento. A pontuação de desvio padrão da estatura média mudou de 1,6 nas condições basais para 0,7 no fim da fase de tratamento.

Dados do período do acompanhamento

Para a avaliação da função reprodutiva (em mulheres) e da estatura definitiva, 35 mulheres e 5 homens participaram de um período de acompanhamento pós-tratamento. Aos 6 meses pós-tratamento, a maioria dos indivíduos apresentou reversão dos níveis puberais de LH (87,9%) e os sinais clínicos de retomada da progressão puberal foram evidentes com o aumento no desenvolvimento das mamas em garotas (66,7%) e aumento do desenvolvimento da genitália em garotos (80%). Dos 40 pacientes avaliados no acompanhamento, 33 foram observados até que eles atingissem estatura adulta definitiva ou quase definitiva. Estes pacientes apresentaram um aumento médio da estatura adulta definitiva quando comparado à estatura adulta prevista nas condições basais.

A pontuação de desvio padrão da estatura adulta definitiva média foi -0,2. Após a interrupção do tratamento, foram relatadas menstruações regulares para todos os indivíduos do sexo feminino que atingiram 12 anos durante o acompanhamento; o tempo médio para a menstruação foi de aproximadamente 1,5 anos; a idade média no início da menstruação foi 12,9 anos. Os dados para avaliar a função reprodutiva foram obtidos em um exame pós-estudo de 20 garotas que atingiram a maioridade (18-26 anos); foram relatados ciclos menstruais normais em 80% das mulheres; 12 casos de gravidez foram relatados de 7 dos 20 indivíduos, incluindo múltiplos casos de gravidez para 4 indivíduos.

Em um estudo clínico randomizado e aberto realizado com Acetato de Leuprorrelina 11,25 mg em formulação para uso trimestral, 42 pacientes, com idade entre 1 e 11 anos, receberam o medicamento. O grupo estudado teve um número igual de pacientes virgens de tratamento que tinham níveis de LH puberais e pacientes que estavam em tratamento prévio com agonistas do GnRHa mensais que tinham níveis de LH pré-puberais ao início do estudo. O percentual de pacientes com supressão de níveis de pico de LH estimulado para < 4 mUI/mL, como determinado por meio de avaliações nos meses 2, 3 e 6 foi de 78,6%.

Tabela 2: Supressão de níveis de pico de LH estimulado entre o mês 2 e o mês 6

-

Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 mg a cada 3 meses

Parâmetro

Virgens de tratamento (N = 21) Previamente tratados (N = 21)

Total de pacientes (N = 42)

Porcentual de supressão

76,2% 81,0%

78,6%

(IC de 95%)

52,8; 91,8 58,1; 94,6

63,2; 89,7

* Os pacientes previamente tratados, fizeram tratamento com GnRHa por pelo menos 6 meses antes deste estudo

A média de pico de LH estimulada para todas as visitas é mostrada no gráfico abaixo por dose e subgrupo (virgens de tratamento e previamente tratados):

O porcentual de 93% (39 de 42) dos pacientes tiveram os níveis de esteróides sexuais (estradiol e testosterona) suprimidos à níveis prépuberais em todas as visitas. Supressão clínica da puberdade em pacientes do sexo feminino foi observada em 29 de 32 (90,6%) pacientes no mês 6. Supressão clínica da puberdade em pacientes do sexo masculino foi observada em 1 de 2 pacientes (50,0%) no mês 6. Em pacientes com informações completas relacionadas à idade óssea, 29 de 33 sujeitos (87,9%) tiveram uma diminuição na razão entre idade óssea e idade cronológica no mês 6 quado comparado à triagem.

Referências Bibliográficas

1- Wechsel WH, Zerbib M, Pagano F, et al. Randomized Open Label Comparative Study of the Efficacy, Safety an Tolerability, of Leuprorelin Acetate 1M and 3M Depot in Patients with Advanced Prostatic Cancer. Eur Urol. 1996;30(supl 1):7-14.
2- Jocham D. Leuprorelin three-month depot in the treatment of advanced and metastatic prostate cancer: long-term follow-up results. Urologia internationalis 1998;60 Suppl 2:18- 24; discussion 35.
3- Schmid P, Untch M, Kosse V, et al. Leuprorelin Acetate Every-3-months Depot Versus Cyclophosphamide, Methotrexate, and Fluorouracil as Adjuvant Treatment in Premenopausal Patients with Node-Positive Breast Cancer: The TABLE Study. J Clin Oncol 2007;25(18):2509-15.

Caso haja interesse em conhecer as referências bibliográficas e/ou estudos clínicos disponíveis para este medicamento, por favor, entre em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor – AbbVie Line através do telefone 0800 022 2843.

Acetato de Leuprorrelina 5mg/mL

Pacientes com adenocarcinoma avançado de próstata previamente tratados, não tratados ou orquiectomizados receberam 1 mg ou 10 mg de Acetato de Leuprorrelina 5mg/mL diariamente por injeção subcutânea. Nos pacientes não tratados anteriormente, os níveis de hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo-estimulante (FSH) aumentaram inicialmente, resultando em aumento transitório dos níveis dos esteroides gonadais (testosterona e dihidrotestosterona). Com a administração contínua de Acetato de Leuprorrelina 5mg/mL por 02 a 04 semanas, os níveis de LH, FSH caíram e os androgênios diminuíram para os níveis dos orquiectomizados no restante do período de tratamento. Os pacientes previamente tratados (hormônios) apresentaram uma resposta inicial similar, mas de magnitude reduzida. A taxa de melhora objetiva para pacientes não tratados previamente em Estágio D2 foi de 72%, o que não foi estatisticamente diferente da melhora de 85% observada em um estudo da National Cancer Prostatic, projeto envolvendo dietilestilbestrol (DES) e orquiectomia (p <0,11). Em geral, a melhora subjetiva acentuada foi boa.

O tratamento prévio com dietilestilbestrol (DES) por 07 dias ou a coadministração de DES com Acetato de Leuprorrelina 5mg/mL não conseguiu impedir o aumento inicial dos androgênios produzidos pelo Acetato de Leuprorrelina 5mg/mL; entretanto, o tratamento prévio com DES diminuiu os níveis de androgênios a tais níveis que o aumento que ocorre após o tratamento com Acetato de Leuprorrelina 5mg/mL excede apenas ligeiramente aos níveis de pré-tratamento.1

Em um estudo condicional, cruzado e controlado, 99 pacientes no estágio D2 de adenocarcinoma prostático receberam inicialmente doses de Acetato de Leuprorrelina 5mg/mL por via subcutânea (1 mg/dia) ou DES (3 mg/dia) sendo cruzados para terapia alternativa se a sua condição de saúde piorasse. Oitenta e seis por cento (86%) dos pacientes tratados com Acetato de Leuprorrelina 5mg/mL e 85% dos pacientes tratados com DES tiveram resposta clínica favorável. A taxa estimada de sobrevida em um ano foi maior para os pacientes tratados com Acetato de Leuprorrelina 5mg/mL (89%) do que para pacientes tratados com DES (80%).2

Em pacientes com câncer de próstata metastático resistente à castração, estudos clínicos mostraram benefício com a adição de agentes como os inibidores do eixo androgênico acetato de abiraterona e enzalutamida, os taxanos docetaxel e cabazitaxel, e o radiofármaco Ra-223, a agonistas de LH-RH como a Acetato de Leuprorrelina 5mg/mL.

Referências Bibliográficas

1 – Garnick MB. Leuprolide versus diethylstilbestrol for previously untreated stage D2 prostate cancer. Results of a prospectively randomized trial. Urology. 1996;27(1 Suppl):21-8.
2 – No authors listed. Leuprolide versus diethylstilbestrol for metastatic prostate cancer. The Leuprolide Study Group. N Engl J Med. 1984; 311(20):1281-6

Características Farmacológicas


Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 mg / Acetato de Leuprorrelina 5mg/mL

Farmacodinâmica

O Acetato de Leuprorrelina, um agonista do LH-RH, age como um potente inibidor da secreção de gonadotrofina quando administrado continuamente e em doses terapêuticas. Os estudos em animais e em humanos indicam que, seguindo-se a uma estimulação inicial, a administração crônica de Acetato de Leuprorrelina resulta em suspensão da esteroidogênese ovariana e testicular. Esse efeito é reversível com a descontinuação da terapêutica.

A administração de Acetato de Leuprorrelina resultou na inibição do crescimento de tumores hormônio-dependentes (tumores prostáticos em ratos machos das espécies Nobel e Dunning e tumores mamários DMBAinduzidos em ratas), bem como causou atrofia dos órgãos reprodutores.

Em humanos, a administração de Acetato de Leuprorrelina resulta num aumento inicial dos níveis circulantes do hormônio luteinizante (LH) e do hormônio folículo-estimulante (FSH), conduzindo a um transitório aumento dos níveis dos esteroides gonadais (testosterona e di-hidrotestosterona em homens; e estrona e estradiol em mulheres na pré-menopausa).

Contudo, a administração contínua do Acetato de Leuprorrelina, nas doses recomendadas, resulta em diminuição dos níveis de LH, FSH e esteroides sexuais. Em homens, a testosterona é reduzida aos níveis de castração ou pré-puberais. Em mulheres na pré-menopausa, os estrógenos são reduzidos aos níveis pós-menopausa. A redução dos níveis desses hormônios ocorre dentro de um mês após o início do tratamento com doses recomendadas.

Farmacocinética

O Acetato de Leuprorrelina não é ativo quando administrado por via oral. A biodisponibilidade quando administrado por via subcutânea é comparável a da administração intramuscular.

Distribuição

O volume médio de distribuição do Acetato de Leuprorrelina, no estado de equilíbrio, após administração intravenosa em bolus em voluntários sadios do sexo masculino foi de 27 litros. A ligação às proteínas plasmáticas humanas in vitro variou de 43% a 49%.

Metabolismo

Em voluntários sadios do sexo masculino, uma injeção de 1 mg de Acetato de Leuprorrelina por via intravenosa em bolus, revelou que a depuração sistêmica média foi de 7,6 L/h, com meia-vida de eliminação final de aproximadamente três horas, com base em um modelo de dois compartimentos. Estudos em animais mostraram que o AAcetato de Leuprorrelina marcado com C14 foi metabolizado em peptídeos menores inativos, um pentapeptídeo (Metabólito I), tripeptídeos (Metabólitos II e III) e um dipeptídeo (Metabólito IV). Esses fragmentos podem ser metabolizados posteriormente.

As concentrações plasmáticas do principal metabólito (M-I), avaliadas em cinco pacientes com câncer de próstata que receberam Acetato de Leuprorrelina em suspensão de depósito (Acetato de Leuprorrelina), atingiram a concentração máxima em duas a seis horas depois da administração e foram aproximadamente 6% da concentração de pico da substância-mãe. Uma semana depois da administração, as concentrações plasmáticas médias de M-I foram aproximadamente 20% das concentrações médias do Acetato de Leuprorrelina.

Eliminação

Após a administração de 3,75 mg do Acetato de Leuprorrelina em suspensão de depósito a três pacientes, menos de 5% da dose administrada foi recuperada sob a forma de substância-mãe e metabólito M-I na urina em 27 dias.

Populações especiais

A farmacocinética do Acetato de Leuprorrelina em pacientes com insuficiência renal ou hepática não foi determinada.

Exclusivo Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 mg

Descrição

O Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25, substância ativa do medicamento Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25, é um nonapeptídeo sintético análogo do hormônio liberador da gonadotrofina natural (GnRH ou LH-RH). Possui maior potência que o hormônio natural, atua como um inibidor da produção de gonadotrofina e é quimicamente distinto dos esteroides. Seu nome químico é acetato de 5-oxo-L-prolil-L-histidil-L-triptofanil-L-seril-Ltirosil-D-leucil-L-leucil-L-arginil-L-N-etil-L-prolinamida (sal). O Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 é apresentado como microesferas liofilizadas estéreis que, quando misturadas com o diluente, tornam-se uma suspensão para uso intramuscular.

Absorção

Os níveis séricos médios obtidos ao final de 1 mês após a administração única de Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 em pacientes com neoplasia prostática, na dose de 3,75mg, por via subcutânea ou intramuscular, foi de 0,7 ng/mL. Não houve indícios de acúmulo do fármaco no organismo. Níveis séricos de Acetato de Leuprorrelina 3,75mg foram mensurados em 11 pacientes com câncer de mama na pré-menopausa superior a 12 semanas, Os níveis medidos de Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg foram acima de 0,1 ng/mL após 4 semanas e permanecendo estável após a re-injeção (em 8 e 12 semanas). Não houve tedência de acúmulo da droga.

Após uma administração de 7,5 mg de Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg em pacientes adultos, o pico médio da concentração plasmática de Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg foi de quase 20 ng/mL em quatro horas e diminuiu para 0,36 ng/mL em quatro semanas. No entanto, Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg intacta e seu principal metabólito inativo não podem ser diferencados pelo teste utilizado no estudo. Concentrações plasmáticas não detactéveis de Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg têm sido observadas durante a administração crônica de 7,5 mg de acetato de leuporrelina em depósito mas os níveis de testosterona parecem ter sido mantidos em níveis de castração.

Após uma administração única de Acetato de Leuprorrelina 11,25 mg em homens com câncer de próstata avançado, um rápido aumento da concentração de Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg foi observado. Nível sérico máximo de 21,82 ± 11,24 ng/mL foi observado 3 horas após uma única injeção da apresentação de Acetato de Leuprorrelina 11,25 mg. A taxa de liberação do Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 estabiliza-se dentro de 7 a 14 dias após a administração. Na 4ª semana, observa-se uma concentração plasmática média do Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 decresce para 0,17 ± 0,08 ng/mL em 12 semanas. Após uma única aplicação de Acetato de Leuprorrelina 11,25 mg em mulheres saudáveis, uma concentração plasmática média de 36,3 ng/mL foi observada em 4 horas. Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 pareceu ser liberada a uma taxa constante, mantendo uma concentração equilíbrio durante as três primeiras semanas. O nível médio declina gradualmente após a 3ª semana, chegando próximo ao limiar mínimo de detecção até a 12ª semana. A média (± desvio padrão) da concentração do Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 da 3ª até a 12ª semana foi 0,23 ± 0,09 ng/mL.

No entanto, o Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg e seu principal metabolito inativo não podem ser distinguidos com o ensaio que foi empregado neste estudo. A elevação inicial, seguido de rápido declínio para um nível de estado estacionário, foi semelhante ao padrão de liberação da formulação mensal.

Após uma administração única de Acetato de Leuprorrelina 11,25 mg em crianças com puberdade precoce central, a o nível sérico máximo foi de 19,1 ng/mL. As concentrações declinaram para 0,08 ng/mL na 2ª semana após administração. A concentração plasmática médica de Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg permaneceu constante do 1º ao 3º mês. As concentrações médias de Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg três meses após 1ª e 2ª administração foram similares indicando que não há acúmulo de Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg após administrações repetidas.

Exclusivo Acetato de Leuprorrelina 5mg/mL

Descrição

O acetato de leuprorrelina, substância ativa do medicamento Acetato de Leuprorrelina 5mg/mL é um nonapeptídeo sintético análogo do hormônio liberador da gonadotrofina natural (GnRH ou LH-RH). Possui maior potência que o hormônio natural, atua como um inibidor da produção de gonadotrofina e é quimicamente distinto dos esteroides. Seu nome químico é acetato de 5-oxo-L-prolil-L-histidil-L-triptofanil-L-seril-L-tirosil-D-leucil-L-leucil-Larginil-L-N-etil-L-prolinamida. Acetato de Leuprorrelina 5mg/mL é uma solução aquosa estéril destinada para aplicação subcutânea diária.

Absorção

A biodisponibilidade do Acetato de Leuprorrelina 5mg/mL quando administrado por via subcutânea é comparável à da administração intravenosa.

Lupron® (acetato de leuprorrelina) deve ser armazenado em temperatura entre 2 e 8ºC (sob refrigeração) e protegido da luz. Não congelar. Manter o produto na embalagem até seu uso.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas

Lupron® (acetato de leuprorrelina) é uma solução aquosa estéril pronta para aplicação, praticamente incolor, livre de partículas ou material estranho que podem ser observados através de inspeção visual.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

M.S.: 1.9860.0007

Farm. Resp.:
Joyce M. C. Camargo
CRF-SP17.077

Fabricado por:
Famar L’Aigle
Saint-Remy-Sur-Avre - França

Importado por:
AbbVie Farmacêutica Ltda.
Av. Guido Caloi, 1935, 1º andar, Bloco C
São Paulo - SP
CNPJ: 15.800.545/0001-50

Sob licença exclusiva de Takeda Pharmaceutical Company Limited.

Venda sob prescrição médica.


Especificações sobre o Lupron

Caracteristicas Principais

Fabricante:

Tipo do Medicamento:

Novo

Necessita de Receita:

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Principio Ativo:

Categoria do Medicamento:

Especialidades:

Urologia

Ginecologia

Oncologia

Preço Máximo ao Consumidor:

PMC/SP R$ 1.288,03

Preço de Fábrica:

PF/SP R$ 931,71

Registro no Ministério da Saúde:

1986000070106

Código de Barras:

8054083003863

Temperatura de Armazenamento:

De 2 a 8°C

Produto Refrigerado:

Este produto precisa ser refrigerado

Bula do Paciente:

Bula do Profissional:

Modo de Uso:

Uso injetável (intramuscular)

Pode partir:

Esta apresentação não pode ser partida

LUPRON É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.

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