Omeprazol Pharlab 20mg, caixa com 56 cápsulas duras
PharlabBula do Omeprazol Pharlab
Adultos
Indicado para tratar certas condições em que ocorra muita produção de ácido no estômago. É usado para tratar úlceras gástricas (estômago) e duodenais (intestino) e refluxo gastroesofágico (quando o suco gástrico do estômago volta para o esôfago). Muitas vezes o omeprazol é usado também na combinação com outros antibióticos para tratar as úlceras associadas às infecções causadas pela bactéria Helycobacter pylori.
O omeprazol também pode ser usado para tratar a doença de Zollinger-Ellison, que ocorre quando o estômago passa a produzir ácido em excesso. Também é utilizado para tratar dispepsia, condição que causa acidez, azia, arrotos ou indigestão. Pode ser usado também para evitar sangramento do trato gastrintestinal superior em pacientes seriamente doentes.
Crianças
O omeprazol é indicado para o tratamento da esofagite de refluxo.
Este medicamento atua diminuindo a quantidade de ácido produzida pelo estômago.
Não deve ser utilizado por pessoas alérgicas ao omeprazol ou a qualquer componente de sua formulação.
Você deve tomar as cápsulas com líquido, por via oral imediatamente antes das refeições, preferencialmente pela manhã. Para pacientes que tiverem dificuldade em engolir, as cápsulas podem ser abertas e os microgrânulos intactos misturados com pequena quantidade de suco de frutas ou água fria e tomados imediatamente. Os microgrânulos não devem ser mastigados e nem misturados com leite antes da administração.
Pode demorar vários dias até que ocorra alívio das dores estomacais. Para ajudar no alívio dessas dores, podem ser usados antiácidos junto com omeprazol, salvo orientação contrária do seu médico. Utilize este medicamento durante o tratamento estabelecido pelo seu médico e mesmo que você já esteja se sentindo bem, só interrompa o tratamento quando seu médico assim determinar.
Adultos
Úlceras duodenais
20mg uma vez ao dia, antes do café da manhã, durante duas a quatro semanas.
Úlceras gástricas e esofagite de refluxo
20mg uma vez ao dia, antes do café da manhã, durante quatro a oito semanas.
Profilaxia de úlceras duodenais e esofagite de refluxo
10 mg ou 20 mg antes do café da manhã.
Síndrome de Zollinger-Ellison
A dosagem deve ser individualizada de maneira a se administrar a menor dose capaz de reduzir a secreção gástrica adequadamente. A posologia inicial é normalmente de 60 mg em dose única. Posologias superiores a 80 mg ao dia devem ser administradas em duas vezes.
Esofagite de refluxo em crianças
Crianças com mais de 1 ano de idade
10 mg em dose única administrada pela manhã com o auxílio de líquido (água ou suco de frutas; mas não leite).
Crianças acima de 20 kg
20 mg. Caso a criança tenha dificuldade para engolir, as cápsulas podem ser abertas e o seu conteúdo pode ser misturado com líquido (água ou suco de frutas; mas não em leite) e ingerido imediatamente. Se necessária, a dose poderá ser aumentada, a critério médico, até, no máximo, 40mg ao dia.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Se você se esquecer de tomar uma dose, procure tomá-la assim que possível. Se estiver próximo ao horário da dose seguinte, despreze a dose esquecida e volte ao seu esquema normal. Não tome duas doses ao mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Antes da utilização de omeprazol, você deve informar o seu médico sobre a presença das seguintes condições:
Reação alérgica a este tipo de medicamento ou a quaisquer outros medicamentos; outros tipos de alergias, como a algum alimento, corante, conservante ou a animais. A presença de outros problemas de saúde pode afetar o uso deste medicamento.
Avise seu médico se você apresentar:
Doença no fígado ou história de doença hepática – essa doença pode levar ao aumento do omeprazol no seu organismo.
Mulheres grávidas
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Atenção: este medicamento contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de diabetes.
Cada cápsula de omeprazol contém 0,13g de sacarose.
Informe seu médico da ocorrência de efeitos, tais como:
- Reação comum (ocorre entre ≥1% e <10% dos pacientes que utilizam este medicamento): cefaleia (dor de cabeça), diarreia, constipação, dor abdominal, náusea, flatulência (gases), vômito, regurgitação, infecção do trato respiratório superior, tontura, rash (erupção cutânea), astenia (fraqueza), dor nas costas e tosse.
- Reação incomum: (ocorre entre ≥0,1% e <1% dos pacientes que utilizam este medicamento): parestesia (sensação de formigamento), sonolência, insônia, vertigem. Aumento das enzimas hepáticas (alanina, aminotransferase, transaminase-glutâmico-oxalacética-sérica, transpeptidase-gamaglutamil, fosfatase alcalina e bilirrubina). Erupção ou prurido, urticária, mal-estar.
- Reação rara (ocorre entre ≥0,01% e <0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): confusão mental reversível, agitação, agressividade, depressão, alucinações (especialmente em estado grave), ginecomastia (crescimento de mamas em homens), xerostomia (boca seca), trombocitopenia (diminuição das plaquetas no sangue), agranulocitose (diminuição dos glóbulos brancos do sangue), pancitopenia (diminuição das células do sangue), encefalopatia hepática (em pacientes com insuficiência hepática grave preexistente), hepatite com ou sem icterícia, insuficiência hepática, artralgia (dor nas articulações), fraqueza muscular, mialgia (dor muscular), fotossensibilidade (sensibilidade à luz), eritema multiforme (manchas vermelhas planas ou elevadas, bolhas, ulcerações que podem acontecer em todo o corpo), síndrome de Stevens-Johnson (forma grave de reação alérgica caracterizada por bolhas em mucosas e grandes áreas do corpo), necrólise epidérmica tóxica (grandes extensões da pele ficam vermelhas e morrem), alopecia (queda de cabelo), reações de hipersensibilidade (angioedema, febre, broncoespasmo, nefrite intersticial, choque anafilático), aumento da transpiração, edema periférico, turvação da visão, alteração do paladar, hiponatremia (diminuição da concentração de sódio no sangue).
Muitos desses efeitos podem ocorrer normalmente e não necessitam de atenção médica. Esses efeitos indesejáveis podem desaparecer durante o tratamento assim que seu organismo se adequar à medicação.
Seu médico pode também ser capaz de lhe dizer quais as maneiras de se prevenir ou reduzir muitos desses efeitos indesejáveis. Converse com seu médico se alguns desses efeitos persistirem ou incomodarem ou se você tiver dúvidas.
Experiência pós-comercialização
As reações adversas descritas abaixo foram identificadas durante a comercialização de medicamentos contendo omeprazol. Estas reações foram relatadas espontaneamente por uma população de tamanho desconhecido, portanto não é possível estimar a real frequência ou estabelecer uma relação de causalidade com o medicamento.
- Desordens cardíacas: angina, taquicardia (aumento da frequência cardíaca), bradicardia (diminuição da frequência cardíaca), palpitação.
- Desordens da pele e tecido subcutâneo: eritema nodoso (nódulos vermelhos na pele), rash (erupção cutânea), inflamação da pele, petéquias (pequenos pontos vermelhos na pele), púrpura (presença de sangue fora dos vasos), pele seca.
- Desordens do ouvido e labirinto: tinido (zumbido).
- Desordens do sistema linfático e hematológicas: anemia, leucopenia (redução dos glóbulos brancos no sangue), leucocitose (aumento dos glóbulos brancos no sangue), neutropenia (diminuição dos neutrófilos no sangue), anemia hemolítica (anemia causada pela quebra de hemácias), anemia megaloblástica (produção de hemácias gigantes e imaturas).
- Desordens do sistema nervoso: tremor, letargia.
- Desordens do sistema reprodutivo e mama: dor testicular.
- Desordens do tecido músculo esquelético e conectivo: dor nas costas, espasmo muscular (cãibra), distúrbio muscular, fratura óssea, miosite (inflamação muscular), dor nos membros inferiores, rabdomiólise (ruptura das fibras musculares).
- Desordens gastrintestinais: pancreatite, cólon irritável, descoloração fecal, estomatite, colite microscópica (inflamação do cólon), gastrite atrófica, polipose glandular fúndica de estômago (tipo de pólipo), hipergastrinemia (secreção excessiva de gastrina), esofagite (inflamação no esôfago), duodenite (inflamação no duodeno), distensão abdominal. Durante o tratamento prolongado, foi observada alta frequência de aparecimento de cistos glandulares gástricos. Essas alterações são consequências fisiológicas da pronunciada inibição da secreção ácida, sendo benignas e parecendo reversíveis.
- Desordens genéticas, familiares ou congênitas: mutação genética.
- Desordens gerais e problemas no local de administração: fadiga (cansaço), dor no peito, edema periférico (inchaço em braços e pernas), atrofia da mucosa da língua.
- Desordens hepatobiliares: necrose hepática, doença hepatocelular, doença colestática (doença das vias biliares).
- Desordens metabólicas e nutricionais: hipomagnesemia (diminuição da concentração de magnésio no sangue), hipoglicemia (diminuição da glicose no sangue), hipercalemia (aumento da concentração de potássio no sangue), diminuição da absorção de vitamina B12, anorexia (diminuição do apetite).
- Desordens oculares: diplopia (visão dupla), irritação e inflamação ocular, síndrome do olho seco, atrofia óptica (perda de fibras do nervo óptico), neuropatia óptica isquêmica anterior (infarto do nervo óptico) e neurite óptica (inflamação do nervo óptico).
- Desordens psiquiátricas: desordens psiquiátricas, desordens do sono, apatia, nervosismo, ansiedade, sonhos anormais.
- Desordens renais e urinárias: polaciúria (aumento da frequência urinária), nefrite intersticial (inflamação do tecido renal), piúria microscópica presença de leucócitos na urina), proteinúria (presença de proteína na urina), hematúria (presença de hemácias na urina), glicosúria (presença de glicose na urina), lesões renais, dificuldade urinária.
- Desordens respiratórias, torácicas e mediastinais: epistaxe (sangramento nasal), dor de garganta, dispneia (dificuldade para respirar).
- Desordens vasculares: hipotensão (diminuição da pressão arterial), vasculite leucoclástica cutânea (inflamação em vaso sanguíneo).
- Infecções e infestações: infecções do trato urinário, pneumonia, candidíase esofágica, diarreia por Clostridium difficile, superinfecção.
- Investigação: creatinina sérica elevada, aumento da pressão arterial, aumento de peso.
- Lesão, envenenamento ou complicações por procedimentos: efeito carcinogênico.
- Neoplasias benignas, malignas e indefinidas: câncer gastroduodenal tem sido reportado em pacientes com síndrome Zollinger Ellison em tratamentos longos com omeprazol e acredita-se ser uma manifestação da doença subjacente, que é conhecido por estar associado com tais tumores.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através de seu serviço de atendimento.
Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999.
Cápsula Dura de Liberação Retardada
Embalagens contendo 28 ou 56 cápsulas duras de liberação retardada.
Uso oral.
Uso adulto e pediátrico acima de 1 ano.
Cada cápsula dura de liberação retardada contém:
Omeprazol pellets |
235 mg* |
Excipientes q.s.p |
1 cápsula |
*Equivalente a 20 mg de omeprazol.
Excipientes: carbonato de magnésio, hiprolose, fosfato de sódio dibásico di-hidratado, amido, talco, sacarose pulverizada, sacarose eferas, hipromelose, eudragit®, dióxido de titânio, macrogol, polissorbato 80, dióxido de silício, hidróxido de sódio.
Os sinais de uma provável superdosagem são:
Visão embaçada, confusão, sonolência, secura na boca, batimentos cardíacos rápidos ou irregulares, dor generalizada, dor de cabeça, suor excessivo, náusea ou vômito. Muitos desses efeitos podem ocorrer normalmente e não necessitam de atenção médica. Esses efeitos indesejáveis podem desaparecer durante o tratamento assim que seu organismo se adequar à medicação. Seu médico pode também ser capaz de dizer quais as maneiras de se prevenir ou reduzir muitos desses efeitos.
Converse com seu médico se alguns desses efeitos persistirem ou se você tiver dúvidas a respeito de:
Dor de estômago ou no abdômen; dor nas costas, dor no corpo, dor no peito, constipação (prisão de ventre), tosse, diarreia ou fezes amolecidas, dificuldade para respirar, fraqueza, dor de cabeça, azia, perda da voz, dor muscular, nariz entupido, náusea ou vômito, coriza, erupção ou coceira na pele, sintomas de resfriado, cansaço ou sonolência anormais.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
A ingestão de alimentos ou álcool não interfere na absorção do omeprazol.
Devido ao risco de ineficácia terapêutica ou aumento de eventos adversos, o omeprazol deve ser utilizado com orientação médica quando o paciente estiver utilizando os seguintes medicamentos:
- Antiplaquetários (cilostazol, clopidogrel): a coadministração de omeprazol com cilostazol, aumentou a absorção do cilostazol. Se o uso concomitante for inevitável, uma dose de 50 mg de cilostazol duas vezes ao dia deve ser considerada. Assim como o omeprazol, o clopidogrel é metabolizado pelas enzimas do fígado. O uso concomitante destes fármacos deve ser evitado, pois o omeprazol interfere no metabolismo do clopidogrel e vice-versa, podendo ocorrer diminuição na eficácia terapêutica. O pantoprazol e rabeprazol são alternativas ao omeprazol.
- Antibióticos: a coadministração de omeprazol com claritromicina parece aumentar as concentrações plasmáticas de cada um (interação medicamentosa mútua), pois ambos os fármacos são metabolizados pelas enzimas hepáticas. Presume-se que a interação medicamentosa entre a claritromicina e o omeprazol contribua para uma alta taxa de erradicação das bactérias, alcançada por regimes terapêuticos que incluem omeprazol e claritromicina, como na terapia tripla com omeprazol -claritromicina-amoxicilina. Já a administração simultânea de rifampicina e omeprazol, aumentou o metabolismo do omeprazol, reduzindo sua concentração plasmática. O uso concomitante de rifampicina com omeprazol pode diminuir a eficácia terapêutica do omeprazol.
- Antiepilépticos (carbamazepina, fenitoína): o omeprazol pode alterar o metabolismo dos antiepilépticos, gerando um acúmulo destes medicamentos no organismo, o que pode levar a um aumento da toxicidade (eventos adversos) da carbamazepina e fenitoína. Se o uso concomitante for inevitável, o paciente deve ser cuidadosamente monitorado.
- Antifúngicos (itraconazol, posaconazol, voriconazol, cetoconazol): o omeprazol reduz a absorção do itraconazol/posaconazol devido ao aumento do pH intragástrico. O uso simultâneo do itraconazol/posaconazol com omeprazol deve ser evitado, pois pode ocorrer redução do efeito terapêutico dos antifúngicos. O uso concomitante de omeprazol com voriconazol aumentou a absorção do voriconazol, mas não é necessário um ajuste de dose para o voriconazol. Já o cetoconazol diminuiu a metabolização do omeprazol, resultando em um aumento nas concentrações plasmáticas de omeprazol.
- Antirretrovirais (indinavir, nelfinavir, atazanavir): o uso simultâneo destes medicamentos com omeprazol deve ser evitado, pois o omeprazol interfere na absorção dos antirretrovirais devido ao aumento do pH intragástrico, assim como no metabolismo dos mesmos, reduzindo o efeito terapêutico dos antirretrovirais.
- Benzodiazepínicos (diazepam, alprazolam, clordiazepóxido, clonazepam, midazolam, triazolam, flurazepam): o uso simultâneo de diazepam com omeprazol não é recomendado, pois este reduz a eliminação do diazepam do organismo, aumentando o risco de toxicidade (eventos adversos) relacionado ao diazepam. O pantoprazol e lansoprazol são alternativas ao omeprazol. Também devem ser consideradas as possíveis interações do omeprazol com outros benzodiazepínicos metabolizados pelo fígado, como alprazolam, clordiazepóxido, clonazepam, midazolam, triazolam e flurazepam.
- Citalopram: pacientes utilizando citalopram não devem utilizar omeprazol, devido ao risco de efeitos cardiovasculares não desejáveis.
- Clozapina: o omeprazol reduz a absorção da clozapina. Na necessidade de uso simultâneo, o paciente deve ser cuidadosamente monitorado, para evitar o risco de falha terapêutica.
- Digoxina: o omeprazol aumenta a absorção da digoxina pelo aumento do pH intragástrico, além de inibir seu transporte no organismo. O uso simultâneo do omeprazol com digoxina não é recomendado, pelo risco de aumento de toxicidade (eventos adversos) relacionados à digoxina. Se o uso simultâneo for inevitável, o paciente deve ser monitorado e uma redução da dose da digoxina pode ser necessária. O pantoprazol é uma alternativa ao omeprazol.
- Erlotinib: a administração simultânea de erlotinib e omeprazol diminuiu a absorção do erlotinib. Portanto, o uso concomitante de erlotinib com omeprazol não é recomendado.
- Metotrexato: o omeprazol diminui a eliminação do metotrexato, gerando um acúmulo deste medicamento no organismo, principalmente quando doses altas de metotrexato são administradas. O uso simultâneo de metotrexato e omeprazol deve ser evitado, pelo risco de aumento de toxicidade (eventos adversos) relacionados ao metotrexato.
- Micofenolato de mofetila: o omeprazol diminui a absorção deste medicamento pela elevação do pH intragástrico. Se o uso simultâneo for inevitável, o paciente deve ser cuidadosamente monitorado, principalmente na primeira semana póstransplante, podendo ser necessário um aumento da dose do micofenolato de mofetila.
- Suplementos orais de ferro: o omeprazol reduz a absorção oral do ferro. Se o uso concomitante destes medicamentos for inevitável, a dose oral de ferro deve ser aumentada ou a terapia intravenosa com ferro deve ser cogitada.
- Tacrolimus: o omeprazol interfere no metabolismo do tacrolimus e o uso simultâneo destes medicamentos deve ser evitado. Se o uso for inevitável, o paciente deve ser monitorado. O pantoprazol e rabeprazol são alternativas ao omeprazol.
- Varfarina: o omeprazol pode aumentar a absorção da varfarina, assim como diminuir o metabolismo e a eliminação deste medicamento, levando ao aumento do prolongamento do tempo de protrombina induzido pela varfarina, aumentando o risco de sangramentos. O uso concomitante de omeprazol com varfarina ou outros antagonistas da vitamina K não é recomendado.
Não é recomendado o uso de omeprazol em combinação com efavirenz e com as ervas de São João, Ginkgo biloba e YZH (yin zhi huang), pois pode ocorrer diminuição do efeito terapêutico do omeprazol.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Resultados de Eficácia
Comprimido
Úlcera duodenal
Em um estudo multicêntrico, duplo-cego, placebo-controlado, com 147 pacientes com úlcera duodenal diagnosticada por endoscopia, o percentual de pacientes cicatrizados (de acordo com o protocolo) foi significativamente maior nas Semanas 2 e 4 quando tratados com Omeprazol Magnésico 20 mg uma vez ao dia do que quando tratados com placebo (p ≤ 0,01).
Tratamento de úlcera duodenal ativa (% pacientes cicatrizados) | ||
Semana | Omeprazol Magnésico | Placebo |
20 mg uma vez ao dia (n = 99) |
Uma vez ao dia (n = 48) |
|
Semana 2 |
*41 | 13 |
Semana 4 |
*75 |
27 |
*(p ≤ 0,01).
O alívio diurno e noturno completo da dor ocorreu significativamente mais rápido (p ≤ 0,01) em pacientes tratados com Omeprazol Magnésico 20 mg do que em pacientes tratados com placebo. No final do estudo, um número significantemente maior de pacientes que receberam Omeprazol Magnésico tiveram um alívio completo da dor durante o dia (p ≤ 0,05) e dor noturna (p ≤ 0,01).
Em um estudo multicêntrico, duplo-cego, com 293 pacientes com úlcera duodenal diagnosticada por endoscopia, a porcentagem de pacientes (de acordo com o protocolo) que tiveram cicatrização após 4 semanas foi significantemente maior nos pacientes tratados com Omeprazol Magnésico 20 mg uma vez ao dia quando comparados com pacientes tratados com ranitidina 150 mg duas vezes ao dia (p < 0.01).
Tratamento de úlcera duodenal ativa (% pacientes cicatrizados) | ||
Semana | Omeprazol Magnésico |
Ranitidina 150 mg duas vezes ao dia |
20 mg uma vez ao dia (n = 145) |
Uma vez ao dia (n = 148) |
|
Semana 2 |
*42 | 34 |
Semana 4 |
*82 |
63 |
*(p < 0,01).
A cicatrização foi significantemente mais rápida em pacientes tratados com Omeprazol Magnésico do que naqueles tratados com ranitidina 150 mg duas vezes ao dia (p < 0,01).
Um estudo randomizado, multicêntrico, duplo-cego, com 105 pacientes com úlcera duodenal diagnosticada por endoscopia comparou Omeprazol Magnésico 20 mg e 40 mg com ranitidina 150 mg duas vezes ao dia nas Semanas 2, 4 e 8. Nas Semanas 2 e 4 ambas as doses de Omeprazol Magnésico foram significativamente superiores (de acordo com o protocolo) à ranitidina, porém a dose de 40 mg não foi superior a dose de 20 mg de Omeprazol Magnésico e na Semana 8 não houve diferença significativa entre os grupos.
Tratamento de úlcera duodenal ativa (% pacientes cicatrizados) | |||
Semana | Omeprazol Magnésico |
Ranitidina |
|
20 mg (n = 34) | 40 mg (n = 36) |
150mg dias vezes ao dia (n = 35) |
|
Semana 2 |
*83 |
*83 |
53 |
Semana 4 |
*97 |
*100 |
82 |
Semana 8 |
100 | 100 |
94 |
*(p ≤ 0,01).
Erradicação do H. pylori em pacientes com Úlcera Duodenal
Terapia tripla (Omeprazol Magnésico / claritromicina / amoxicilina):
Três estudos randomizados, duplocegos em pacientes com infecção por H. pylori e úlcera duodenal (n = 558) compararam Omeprazol Magnésico associado com claritromicina e amoxicilina versus claritromicina e amoxicilina. Dois estudos (1 e 2) foram realizados em pacientes com úlcera duodenal ativa e o outro estudo (3) foi realizado em pacientes com histórico de úlcera duodenal nos últimos 5 anos, porém sem diagnóstico de úlcera no início do estudo. O regime de doses dos estudos foi de Omeprazol Magnésico 20 mg duas vezes ao dia, claritromicina 500 mg duas vezes ao dia e amoxicilina 1 g duas vezes ao dia, por 10 dias; ou claritromicina 500 mg duas vezes ao dia e amoxicilina 1 g duas vezes ao dia, por 10 dias. Nos estudos 1 e 2, os pacientes que receberem omeprazol foram tratados por mais 18 dias com Omeprazol Magnésico 20 mg uma vez ao dia. Os desfechos dos estudos foram erradicação do H. pylori e cicatrização da úlcera duodenal (apenas nos estudos 1 e 2). Nos três estudos o resultado para H. pylori foi testado através do CLOtest®, histologia e cultura. O H. pylori foi considerado erradicado para um determinado paciente se pelo menos dois dos testes fossem negativos e nenhum positivo.
A associação de omeprazol com claritromicina e amoxicilina foi efetiva da erradicação de H. pylori.
Taxas de erradicação de H. pylori de acordo com protocolo e intenção de tratar (% de pacientes curados (95% IC)) | ||||
Estudo | Omeprazol Magnésico + claritromicina + amoxicilina | Claritromicina + amoxicilina | ||
De acordo com protocolo† | Intenção de tratar‡ | De acordo com protocolo† |
Intenção de tratar‡ |
|
Estudo 1 |
*77 [64, 86] (n = 64) | *69 [57, 79] (n = 80) | 43 [31, 56] (n = 67) |
37 [27, 48] (n = 84) |
Estudo 2 |
*78 [67, 88] (n = 65) | *73 [61, 82] (n = 77) | 41 [29, 54] (n = 68) |
36 [26, 47] (n = 83) |
Estudo 3 |
*90 [80, 96] (n = 69) | *83 [74, 91] (n = 84) | 33 [24, 44] (n = 93) |
32 [23, 42] (n = 99) |
† Foram incluídos na análise pacientes com úlcera duodenal confirmada (úlcera ativa, estudo 1 e 2; histórico de úlcera nos últimos 5 anos, estudo 3) e infecção por H. pylori no início do estudo definida como pelo menos dois dos três testes positivos: CLOtest®, histologia e/ou cultura. Foram incluídos na análise pacientes que completaram o estudo. Adicionalmente, pacientes descontinuados do estudo devido a reações adversas à droga de estudo foram incluídos na análise de falha do tratamento. O impacto da erradicação na recorrência da úlcera não foi estabelecido em pacientes com histórico de úlcera.
‡ Foram incluídos na análise pacientes com H. pylori e úlcera duodenal confirmadas no início do estudo. Todas as desistências foram consideradas como falha do tratamento.
* (p < 0,05) versus claritromicina e amoxicilina.
Terapia dupla (Omeprazol Magnésico / claritromicina):
Quatro estudos (4, 5, 6 e 7) randomizados, duplocegos e multicêntricos avaliaram Omeprazol Magnésico 40 mg uma vez ao dia associado com claritromicina 500 mg três vezes ao dia, por 14 dias, seguido de Omeprazol Magnésico 20 mg uma vez ao dia (estudos 4, 5 e 7) ou Omeprazol Magnésico 40 mg uma vez ao dia (estudo 6) por mais 14 dias em pacientes com úlcera duodenal ativa associada à H. pylori. Os estudos 4 e 5 foram conduzidos nos Estados Unidos e Canadá e contemplaram 242 e 256 pacientes, respectivamente. A infecção por H. pylori e úlcera duodenal foram confirmadas em 219 pacientes do estudo 4 e 228 pacientes do estudo 5. Estes estudos compararam o regime de associação com Omeprazol Magnésico e monoterapia com claritromicina. Os estudos 6 e 7 foram conduzidos na Europa e contemplaram 154 e 215 pacientes, respectivamente. A infecção por H. pylori e úlcera duodenal foram confirmadas em 148 pacientes do estudo 6 e 208 pacientes do estudo 7. Estes estudos compararam o regime de associação e monoterapia com omeprazol. Os resultados das análises de eficácia destes estudos são apresentados abaixo. A erradicação de H. pylori foi definida como ausência de resultado positivo nos testes (histologia ou cultura) após 4 semanas do término do tratamento e dois testes negativos foram requeridos para ser considerado erradicado de H. pylori. Na análise de acordo com o protocolo, foram excluídos os seguintes pacientes: desistentes, pacientes sem teste de H. pylori após o término do tratamento e pacientes que não foram avaliados para H. pylori, pois foi identificada presença de úlcera ao final do tratamento.
A associação de omeprazol e claritromicina se mostrou eficaz na erradicação de H. pylori.
Taxas de erradicação de H. pylori (análise de acordo com protocolo nas Semanas 4 e 6) (% de pacientes curados (IC 95%)) | |||
Estudo | Omeprazol Magnésico + claritromicina | Omeprazol Magnésico |
Claritromicina |
Estudos nos EUA | |||
Estudo 4 |
74 [60, 85] †‡ (n = 53) | 0 [0, 7] (n = 54) |
31 [18, 47] (n = 42) |
Estudo 5 |
64 [51, 76] †‡ (n = 61) | 0 [0, 6] (n = 59) |
39 [24, 55] (n = 44) |
Estudos fora dos EUA | |||
Estudo 6 |
83 [71, 92] ‡ (n = 60) | 1 [0, 7] (n = 74) |
NA |
Estudo 7 |
74 [64, 83] ‡ (n = 86) | 1 [0, 6] (n = 90) |
NA |
† Estatisticamente significante maior que a monoterapia com claritromicina (p < 0,05).
‡ Estatisticamente significante maior que a monoterapia com omeprazol (p < 0,05).
A associação de omeprazol e claritromicina não demonstrou diferença significativa na cicatrização da úlcera quando comparada com o omeprazol isoladamente.
A associação de omeprazol e claritromicina foi efetiva na erradicação de H. pylori e reduziu a recorrência de úlcera duodenal.
Taxas de recorrência da úlcera duodenal por status da erradicação de H. pylori (% de pacientes com recorrência da úlcera) | ||
Estudos | H. pylori erradicado# |
H. pylori não erradicado# |
Estudos nos EUA† | ||
6 meses após tratamento | ||
Estudo 4 |
*35 (n = 49) |
60 (n = 88) |
Estudo 5 |
*8 (n = 53) |
60 (n = 106) |
Estudos fora dos EUA‡ |
||
6 meses após tratamento |
||
Estudo 6 |
*5 (n = 43) |
46 (n = 78) |
Estudo 7 |
*6 (n = 53) |
43 (n = 107 |
12 meses após tratamento | ||
Estudo |
*5 (n = 39) |
68 (n = 71) |
# Status da erradicação de H. pylori determinada no mesmo momento da determinação da recorrência de úlcera.
† Resultados combinados dos braços Omeprazol Magnésico + claritrimicina, Omeprazol Magnésico e claritrimicina.
‡ Resultados combinados dos braços Omeprazol Magnésico + claritrimicina e Omeprazol Magnésico
* (p ≤ 0,01) versus proporção com recorrência de úlcera duodenal sem erradicação de H. pylori.
Úlcera Gástrica
Em estudo multicêntrico, duplo-cego, com omeprazol 40 mg uma vez ao dia, 20 mg uma vez ao dia e placebo, com 520 pacientes diagnosticados com úlcera gástrica por endoscopia foram observados os seguintes resultados:
Tratamento de Úlcera Gástrica (% pacientes cicatrizados) (Todos os pacientes tratados) | |||
Semana | Omeprazol Magnésico |
Placebo |
|
20 mg uma vez ao dia (n = 202) | 40 mg uma vez ao dia (n = 214) |
(n = 104) |
|
Semana 4 |
47,5** | 55,6** |
30,8 |
Semana 8 |
74,8** | 82,7**, + |
48,1 |
** (p < 0,01) Omeprazol Magnésico 40 mg ou 20 mg versus placebo.
+ (p < 0,05) Omeprazol Magnésico 40 mg versus 20 mg.
Para um grupo selecionado de pacientes com úlcera de tamanho igual ou menor a 1 cm, não foi identificada diferença nas taxas de cicatrização entre 40 mg e 20 mg nas Semanas 4 ou 8. Para pacientes com úlcera maior que 1 cm, 40 mg foi significantemente mais eficaz que 20 mg na Semana 8.
Um estudo duplo-cego avaliou 602 pacientes com úlcera gástrica diagnosticada por endoscopia tratados com omeprazol 40 mg uma vez ao dia, 20 mg uma vez ao dia e ranitidina 150 mg duas vezes ao dia.
Tratamento de Úlcera Gástrica (% pacientes cicatrizados) (Todos pacientes tratados) | |||
Semana | Omeprazol Magnésico |
Ranitidina |
|
20 mg uma vez ao dia (n = 200) | 40 mg uma vez ao dia (n = 187) |
150 duas vezes ao dia (n = 199) |
|
Semana 4 |
63,5 | 78,1**, ++ |
56,3 |
Semana 8 |
81,5 | 91,4**, ++ |
78,4 |
** (p < 0,01) Omeprazol Magnésico 40 mg versus ranitidina.
++ (p < 0,01) Omeprazol Magnésico 40 mg versus 20 mg.
Esofagite de refluxo
Um estudo placebo controlado foi conduzido na Escandinávia para comprar a eficácia de omeprazol 20 mg e 10 mg uma vez ao dia por até 4 semanas no tratamento de azia e outros sintomas da esofagite de refluxo em pacientes sem esofagite erosiva.
Os resultados são mostrados abaixo:
% de resultados sintomáticos satisfatóriosa | |||
Pacientes | Omeprazol Magnésico |
Placebo |
|
20 mg uma vez ao dia |
10 mg uma vez ao dia |
Uma vez ao dia |
|
Todos os pacientes |
46 *, + (n = 205) | 31+ (n = 199) |
13 (n = 105) |
Pacientes com esofagite de refluxo confirmada |
56 *, + (n = 115) | 46 + (n = 109 |
(n = 59) |
a Definido como resolução completa da azia.
* (p < 0,005) versus 10 mg.
+ (p < 0,005) versus placebo.
Síndrome de Zollinger-Ellison
Em um estudo aberto com 136 pacientes com condição patológica de hipersecreção, como a síndrome de Zollinger-Ellison com ou sem múltiplos adenomas endócrinos, Omeprazol Magnésico diminuiu significativamente a secreção de ácido gástrico e controlou os sintomas associados como a diarreia, anorexia e dor. Uma faixa de doses de 20 mg a cada dois dias a doses de 360 mg por dia mantiveram a secreção ácida basal abaixo de 10 mEq/hr em pacientes sem histórico de cirurgia gástrica e abaixo de 5 mEq/hr em pacientes que fizeram a cirurgia.
As doses iniciais foram tituladas de acordo com a necessidade do paciente e alguns ajustes foram necessários para alguns pacientes ao passar do tempo. Omeprazol Magnésico foi bem tolerado nas doses altas por períodos longos (> 5 anos para alguns pacientes). Na maioria dos pacientes com síndrome de Zollinger-Ellison, os níveis séricos de gastrina não foram afetados pelo uso de Omeprazol Magnésico. Porém, em alguns pacientes o nível de gastrina sérica aumentou quando comparado com o inicio do tratamento.
Pelos menos 11 pacientes com síndrome de Zollinger-Ellison tratados por longos períodos com Omeprazol Magnésico desenvolveram cancêr gástrico. Acredita-se que estes achados sejam uma manifestação da condição subjacente, conhecidamente associada a este tipo de tumor, ao invés de resultado da administração de Omeprazol Magnésico.
Tratamento e prevenção de erosões ou úlceras gástricas e duodenais associadas a antiinflamatórios não-esteroidais (AINE)
Um estudo randomizado, duplo-cego comparativo de cicatrização incluiu pacientes com úlcera duodenal e/ou úlcera gástrica (> 3mm de diâmetro e pelo menos 1 mm de profundidade) em tratamento com AINEs e/ou pacientes com mais que 10 erosões no estômago ou duodeno. Sucesso no tratamento foi definido como completa reepitelização da cratera ulcerosa, menos que 5 erosões no estômago ou duodeno e sintomas de dispepsia não mais que moderados.
Os resultados são apresentados na Tabela a seguir:
Taxas de sucesso no tratamento |
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Estudo / nº de pacientes |
% de pacientes (95% IC) | Omeprazol 20 mg | Omeprazol 40 mg | Ranitidina 150 mg duas vezes ao dia |
Misoprostol 200 μg quatro vezes ao dia |
I-1001 n=541 |
Semana 4 | 65,5 (58,5-72,6) | 62,6 (55,6-69,5) | 51,7 (44,4-59,1) | - |
Semana 8 |
80,5* (74,6-86,4) | 79,1# (73,3-85,0) | 63,2 (56,1-70,4) | - | |
I-1002 n=921 |
Semana 4 | 55,8 (50,3-61,4) | 60,3 (54,9-65,7) | - |
56,4 (50,7-62,0) |
Semana 8& |
75,6 (70,9-80,4) | 75,2 (70,5-80,0) | - |
71,1 (66,0-76,3) |
*p < 0,001 (vs ranitidina).
# p = 0,001 (vs ranitidina).
&p = não significativo para todas comparações.
O omeprazol 20 mg ou 40 mg uma vez ao dia foi efetivo na cicatrização da úlcera duodenal, úlcera gástrica e/ou erosões e após 8 semanas os sintomas de dispepsia não foram mais que moderados em aproximadamente 75-80% dos pacientes em tratamento com AINEs. O omeprazol 20 mg ou 40 mg uma vez ao dia obteve sucesso no tratamento em uma proporção significantemente maior de pacientes quando comparado com a ranitidina 150 mg duas vezes ao dia em pacientes que precisaram continuar o tratamento com AINE e obteve taxa semelhante de sucesso no tratamento quando comparado com misoprostol 200 μg quatro vezes ao dia.
Pacientes que obtiveram sucesso de tratamento nos dois estudos de cicatrização e que continuaram o tratamento com AINEs foram randomizados e incluídos em estudos de acompanhamento e receberam tratamento ativo ou placebo durante 6 meses. Falha no tratamento foi definida como: presença de úlcera duodenal ou úlcera gástrica ou mais que 10 erosões ou descontinuação devido aos eventos adversos ou sintomas de dispepsia moderados ou severos. No terceiro estudo randomizado, duplo-cego (I-1003) realizado com pacientes em tratamento com AINE com histórico de dispepsia ou úlcera péptica e sintomas de dispepsia não mais que moderados no início do estudo a recorrência de úlcera péptica (4,7% vs 16,7%) e recorrência dos sintomas (8,2% vs 20,0%) foi menos comum no tratamento com omeprazol vs placebo, respectivamente.
Taxa de remissão |
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Estudo / nº de pacientes |
% de pacientes (95% IC) | Omeprazol 20 mg | Ranitidina 150 mg duas vezes ao dia | Misoprostol 200 μg duas vezes ao dia | Placebo |
Valor p |
I-1001 n=432 |
6 meses | 72 | 59 | - | - |
0.004 |
I-1002 n=732 |
6 meses | 61 | - | 48 | 27 |
*p=0,001 |
**p<0,0001 |
||||||
I-1003 n=177 |
3 meses | 74 | - | - | 48 |
p=0,0005 |
I-1004 n = 169 |
3 meses | 74 | - | - | 48 |
p=0,0005 |
*Omeprazol vs misoprostol.
**Omeprazol vs placebo.
O omeprazol 20 mg uma vez ao dia diminuiu significantemente o desenvolvimento de lesões gastroduodenais associadas ao uso de AINE e/ou sintomas de dispepsia comparada com placebo. Falha no tratamento foi significantemente menos provável com omeprazol 20 mg uma vez ao dia do que com ranitidina 150 mg duas vezes ao dia ou misoprostol 200 μg duas vezes ao dia.
Tratamento de dispepsia associada à acidez gástrica
Três estudos controlados, duplo-cegos, randomizados compararam a eficácia e segurança de omeprazol versus cimetidina, ranitidina e placebo em pacientes com dor/desconforto epigástrico, com ou sem azia. Estes estudos contemplaram 2145 pacientes, dos quais 897 foram tratados com omeprazol 20 mg uma vez ao dia, 410 com omeprazol 10 mg uma vez ao dia, 196 com ranitidina 150 mg a noite, 220 com cimetidina duas vezes ao dia e 6092 com placebo. Adicionalmente dados de 1386 pacientes incluídos em 2 estudos abertos randomizados de omeprazol em comparação com a combinação alginato de sódio + bicarbonato de sódio + carbonato de cálcio e com ranitidina deram suporte à eficácia e segurança do produto. A variável de eficácia primária foi a resolução completa dos sintomas de dispepsia em todos os estudos com exceção do estudo comparativo com ranitidina no qual este foi o desfecho secundário, enquanto que o desfecho primário foi a não necessidade de tratamentos adicionais ou testes diagnósticos. A tabela a seguir mostra os resultados de eficácia primária destes estudos.
Resultados dos estudos de dispepsia associada à acidez gástrica |
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Estudo |
População do estudo, Critério de Inclusão | Tratamentos | Duração do Tratamento | No de pacientes (ITT/APT) |
% de pacientes com resolução total dos sintomas (ITT/APT) |
SH-OMD0001 |
Dispepsia funcional, dor/desconforto epigástrico | Omeprazol 20 mg uma vez ao dia | 2 semanas | 197 |
35 |
Omeprazol 10 mg uma vez ao dia | 2 semanas | 204 |
28,4 |
||
Ranitidina 150 mg à noite | 2 semanas | 195 |
26,2 |
||
Placebo | 2 semanas | 205 |
17,1 |
||
SH-OMD0007 |
Dispepsia funcional, dor/desconforto epigástrico | Omeprazol 20 mg | 4 semanas | 219 |
42,5 |
Omeprazol 10 mg | 4 semanas | 204 |
43,1 |
||
Placebo | 4 semanas | 219 |
26 |
||
I-1512 |
Dispepsia não investigada A: Úlcera e refluxo como dispepsia com histórico de úlcera péptica ou esofagite de refluxo | Omeprazol 20 mg uma vez ao dia | 2-4 semanas | 207 |
47 |
Cimetidina 400 mg duas vezes ao dia | 2-4 semanas | 220 |
33 |
||
B: Úlcera e refluxo como dispepsia sem histórico de úlcera péptica ou esofagite de refluxo | Omeprazol 20 mg duas vezes ao dia | 2 semanas | 273 |
50 |
|
Placebo | 2 semanas | 266 |
35 |
||
BU-OMD0001
|
Dispepsia não investigada / Azia e/ou dor epigástrica | Omeprazol 10 mg duas vezes ao dia | 4 semanas | 333 |
41 |
Alginato de sódio + bicarbonato de sódio + carbonato de cálcio 10 ml quatro vezes ao dia | 4 semanas | 337 |
15 |
||
BU-OMD0003 |
Dispepsia não investigada / Azia e/ou dor epigástrica | Omeprazol 10 mg uma vez ao dia | 16 semanas | 354 |
61 |
Alginato de sódio + bicarbonato de sódio + carbonato de cálcio 10 ml quatro vezes ao dia |
16 semanas | 349 |
40 |
APT: Todos pacientes tratados.
ITT: Intenção de Tratar.
O omeprazol 10 e 20 mg foi significativamente mais eficaz que o placebo em alívio geral dos sintomas de dispepsia em pacientes com dispepsia funcional ou não investigada. O omeprazol 20 mg foi o regime terapêutico testado mais eficaz. Comparações diretas com a combinação alginato de sódio + bicarbonato de sódio + carbonato de cálcio ou com cimetidina demonstraram superioridade de ambas às doses de omeprazol.
Tratamento de pacientes que apresentam risco de aspiração de conteúdo gástrico durante anestesia geral
O omeprazol reduziu a acidez e volume do conteúdo gástrico em pacientes com risco de aspiração durante a anestesia geral. Diversas doses, formulações e regimes de dose foram testados.
Resultados dos estudos de profilaxia de aspiração ácida |
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Estudo |
Desenho do Estudo | No de pacientes (tratados com omeprazol) Idade Média | Diagnóstico & Critério de Inclusão | Produto testado Regime de doses | Duração do Tratamento | Critério de avaliação |
Resultados- % de sucesso no tratamento |
I-805 |
Duplocego, Grupos paralelos, Placebo controlado | 20(10) 29 | Eletivo à cirurgia com anestesia geral | Omeprazol oral 80 mg às 22h vs Placebo | Dose única | pH e volume da aspiração gástrica na indução da anestesia geral |
Omeprazol 80: 90% |
Placebo: 50% |
|||||||
I-821 |
Duplocego, Grupos paralelos, Placebo controlado | 40(20) 45 | Eletivo à cirurgia com anestesia geral | Omeprazol oral 80 mg às 20h vs Placebo | Dose única | pH e volume da aspiração gástrica na indução da anestesia geral |
Omeprazol 80: 63% |
Placebo: 45% |
|||||||
I-825 |
Duplocego, Grupos paralelos, Placebo controlado | 38(7) 41 | Eletivo à cirurgia com anestesia geral | Omeprazol oral 80 mg às 6h vs ranitidina 150 mg às 22h+150 mg às 6h vs Placebo | Máx. de duas doses | pH e volume da aspiração gástrica na indução da anestesia geral |
Omeprazol 80: 83% |
Ranitidina150/150: 100% |
|||||||
Placebo: 28% |
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I-830 |
Duplocego, Grupos paralelos | 94/04) 29,6 | Eletivo à cesariana com anestesia geral | Omeprazol oral 40 mg às 20h+ 6h omeprazol oral 80 mg às 6h Como acima +10 mg de metoclopra mida | Máx. de três doses | pH e volume da aspiração gástrica na indução da anestesia geral |
Omeprazol 40/40: 87% |
Omeprazol 80: 73% |
|||||||
Omeprazol 40/40 |
|||||||
Metoclopramida: 100% |
|||||||
Omeprazol 80/ metoclopramida: 81% |
|||||||
I-831 |
Duplocego, Grupos paralelos, Placebo controlado | 50 (40) 46 | Eletivo à cirurgia com anestesia geral | Omeprazol oral 40 mg às 20h+ 6h omeprazol oral 80 mg às 6h Placebo | Máx. de duas doses | pH e volume da aspiração gástrica na indução da anestesia geral |
Omeprazol 40/40: 90% |
Omeprazol 80:90% |
|||||||
Placebo:80% |
|||||||
I-833 |
Duplocego, Grupos paralelos | 223(148) 44 | Eletivo à cirurgia com anestesia geral | Omeprazol oral 40 mg às 20h+ 6h omeprazol oral 80 mg às 6h ranitidina oral 150 mg às 22h+2 horas antes da anestesia geral | Máx. de duas doses | pH e volume da aspiração gástrica na indução da anestesia geral |
Omeprazol 40/40: 84% |
Omeprazol 80:73% |
|||||||
Ranitidina 150/150: 84% |
|||||||
Ewart et al |
Duplocego, Grupos paralelos | 70(32) 31 | Eletivo à cesariana com anestesia geral | Omeprazol oral 40 mg às 22h+ 6h ranitidina oral 150 mg às 22h+6h | Duas doses | pH e volume da aspiração gástrica na indução da anestesia geral |
Omeprazol 40/40: 100% |
Ranitidina 150/150: 94% |
|||||||
I-823 |
Aberto | 20(20) 30,5 | Eletivo à cesariana com anestesia geral | Omeprazol oral 80 mg às 20h | Dose única | pH e volume da aspiração gástrica na indução da anestesia geral |
Omeprazol 80:70% |
I-836 |
Aberto | 33(33) 31,5 | Eletivo à cesariana com anestesia geral | Omeprazol oral 40 mg às 20h+6h | Duas doses | pH e volume da aspiração gástrica na indução da anestesia geral |
Omeprazol 40/40: 100% |
I-826 |
Duplocego, Grupos paralelos, Placebo controlado | 73(41) 33 | Cirurgia de emergência com anestesia geral | Omeprazol i.v. 40 mg ou 80 mg 1h antes da indução da anestesia geral vs Placebo | Dose única | pH e volume da aspiração gástrica na indução da anestesia geral |
Omeprazol 40:76% |
Omeprazol 80:55% |
|||||||
Placebo:9% |
|||||||
I-822 |
Duplocego, Grupos paralelos, Placebo controlado | 87 (58) 3,3 | Cirurgia de emergência com anestesia geral | Omeprazol i.v. 40 mg 1 ou 3 horas antes da indução da anestesia geral vs. Placebo | Dose única | pH e volume da aspiração gástrica na indução da anestesia geral |
Omeprazol 1 hora antes: 89% |
Omeprazol 3 horas antes: 41% |
|||||||
Placebo: 14% |
|||||||
I-804b |
Duplocego, Grupos paralelos, Placebo controlado | 27(17) 29,3 | Cirurgia de emergência com anestesia geral | Omeprazol i.v. 40 mg ou 80 mg 1 hora antes da indução da anestesia geral vs Placebo | Dose única | pH e volume da aspiração gástrica na indução da anestesia geral |
Omeprazol 40: 56% |
Omeprazol 80: 38% |
|||||||
Placebo: 50 |
|||||||
I-804a |
Duplocego, Grupos paralelos, Placebo controlado | 20(15) 29 | Cirurgia de emergência com anestesia geral | Omeprazol i.v. 20 mg, 40 mg ou 80 mg 1 hora antes da indução da anestesia geral vs Placebo | Dose única | pH e volume da aspiração gástrica na indução da anestesia geral |
Omeprazol 20: 80% |
Omeprazol 40: 20% |
|||||||
Omeprazol 80: 20% |
|||||||
Placebo: 20% |
Injetável
O omeprazol é um fármaco já amplamente estudado na literatura mundial e sua eficácia já foi bem comprovada em inúmeros estudos.
A administração do omeprazol, assim como de qualquer inibidor de bomba de prótons, na forma endovenosa, traz como vantagem uma supressão da secreção ácida mais rápida além de uma melhor biodisponibilidade do fármaco do que quando administrado na forma oral1.
Com relação à redução na secreção ácida, o omeprazol sódico demonstrou ser efetivo com redução da secreção ácida basal de 33,9 mmol/h para 9,5 mmol/h após dose única de 40 mg2.
Para o tratamento da doença do refluxo gastroesofágico (com ou sem esofagite erosiva), o omeprazol já provou ser efetivo para alívio dos sintomas e cicatrização das lesões, sendo recomendado nos principais consensos e diretrizes atuais3.
Na doença ulcerosa péptica (DUP), sua eficácia também já foi amplamente estudada. Quando associada à infecção por Helicobacter pylori os estudos atestam a eficácia do omeprazol como componente dos esquemas de erradicação da bactéria4.
Na DUP não relacionada ao H. pylori, como na síndrome de Zollinger-Ellison, sua eficácia também já foi comprovada embora haja necessidade de doses mais elevadas do que quando a lesão é associada à infecção5.
Características Farmacológicas
Comprimido
Propriedades Farmacodinâmicas
O omeprazol, uma mistura racêmica de dois enantiômeros ativos, reduz a secreção ácido-gástrica através de mecanismo de ação altamente seletivo. É um inibidor específico da bomba de prótons nas células parietais. O omeprazol age rapidamente e proporciona controle através da inibição reversível da secreção ácido-gástrica com uma dose diária.
Sítio e mecanismo de ação:
O omeprazol é uma base fraca, concentrada e transformada na forma ativa em ambiente altamente ácido dos canalículos intracelulares dentro da célula parietal, onde inibe a enzima H+K+- ATPase (bomba de prótons). Este efeito na etapa final do processo de formação ácido-gástrica é dose dependente e promove uma inibição altamente efetiva, tanto da secreção ácida basal quanto da estimulada, independentemente do estímulo.
Todos os efeitos farmacodinâmicos observados podem ser explicados pelo efeito do omeprazol na secreção ácida.
Efeito na secreção ácido-gástrica:
Omeprazol Magnésico atua de forma específica, exclusivamente nas células parietais, não possuindo ação sobre receptores de acetilcolina e histamina.
O início de ação de Omeprazol Magnésico é rápido, e o controle reversível da secreção ácida é obtido com, geralmente, 20 mg ao dia.
Dose única oral diária de Omeprazol Magnésico oferece uma rápida e efetiva inibição da secreção ácida gástrica diurna e noturna, com efeito máximo atingido dentro dos primeiros 4 dias de tratamento.
Com Omeprazol Magnésico 20 mg, uma diminuição média de pelo menos 80% de acidez intragástrica em 24 horas é mantida em pacientes com úlcera duodenal. Com esta diminuição média, há um pico de produção ácida depois da estimulação de pentagastrina, que é aproximadamente 70% em 24 horas depois da administração da dose.
Doses orais de Omeprazol Magnésico 20 mg mantêm o pH intragástrico > 3 por um período médio de 17 horas dentro de 24 horas em pacientes com úlcera duodenal.
Como consequência da redução da secreção ácida e da acidez intragástrica, omeprazol reduz/normaliza de forma dose-dependente a exposição ácida do esôfago em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico.
A inibição da secreção ácida está relacionada à área sob a curva da concentração plasmática versus tempo (AUC) de omeprazol e não à concentração plasmática real no devido tempo.
Não foi observado fenômeno de taquifilaxia durante o tratamento com omeprazol.
Efeitos em Helicobacter pylori:
Helicobacter pylori está associado à úlcera péptica, incluindo úlceras duodenais e gástricas. O H. pylori é o principal fator no desenvolvimento da gastrite. O ácido gástrico e o H. pylori agem conjuntamente como principais fatores no desenvolvimento da úlcera péptica.
O H. pylori é o principal fator no desenvolvimento de gastrite atrófica, o qual está associado com o aumento de risco de desenvolvimento de câncer gástrico.
A erradicação do H. pylori com omeprazol e antimicrobianos está associada a um rápido alívio nos sintomas, altos índices de cicatrização das lesões mucosas e remissão à longo prazo da úlcera péptica, reduzindo complicações como sangramento gastrointestinal assim como a necessidade para tratamento antissecretor prolongado.
Outros efeitos relacionados à inibição ácida:
Durante o tratamento com fármacos antisecretores há aumento da gastrina sérica em resposta à redução de secreção ácida. Também ocorre aumento da cromogranina A (CgA) em resposta à acidez gástrica reduzida. O nível aumentado de CgA pode interferir em investigações de tumores neuroendócrinos. Dados de literatura indicam que o tratamento com inibidores da bomba de prótons deve ser interrompido entre 5 e 14 dias antes das medições de CgA. Se os níveis não estiverem normalizados, novas medições devem ser realizadas.
Um aumento do número de células enterocromafins, possivelmente relacionado com o aumento dos níveis séricos de gastrina, tem sido observado em crianças e adultos, durante o tratamento a longo prazo com omeprazol. Os resultados são considerados sem relevância clínica.
Durante tratamento em longo prazo foi relatado um aumento na frequência de cistos glandulares gástricos. Estas inibições são uma consequência fisiológica da inibição pronunciada da secreção ácida, são benignas e parecem ser reversíveis.
A acidez gástrica reduzida devido a qualquer motivo, incluindo tratamento com inibidores da bomba de prótons, aumenta a contagem gástrica de bactérias normalmente presentes no trato gastrointestinal. O tratamento com medicamentos que reduzem a acidez gástrica pode levar a um risco um pouco maior de infecções gastrointestinais, como por Salmonella e Campylobacter e também, possivelmente, Clostridium difficile em pacientes hospitalizados.
Propriedades Farmacocinéticas
Absorção e Distribuição:
O omeprazol magnésico é instável em meio ácido sendo administrado oralmente como grânulos de revestimento entérico. A absorção de omeprazol é rápida com picos de concentração plasmática ocorrendo de 1 a 2 horas após a dose.
A absorção de omeprazol ocorre no intestino delgado e é, geralmente, completada entre 3-6 horas. A ingestão concomitante de alimentos não influi na biodisponibilidade do omeprazol. A disponibilidade sistêmica (biodisponibilidade) de omeprazol com uma dose oral única de Omeprazol Magnésico é aproximadamente 40%. Após administração repetida de doses diárias, a biodisponibilidade aumenta para aproximadamente 60%. O volume aparente de distribuição em pacientes saudáveis é aproximadamente 0,3 L/kg de peso corporal. A taxa de ligação protéica é de aproximadamente 95%.
Metabolismo e excreção:
O omeprazol é completamente metabolizado pelo sistema citocromo P450 (CYP). A maior parte do seu metabolismo é dependente do polimorficamente expresso CYP2C19, responsável pela formação do hidroxiomeprazol, o principal metabólito plasmático.
A parte restante é dependente de outra isoforma específica, CYP3A4, responsável pela formação de omeprazol sulfona. Como consequência da alta afinidade de omeprazol pela CYP2C19, há um potencial para inibição competitiva e interações medicamentosas metabólicas fármaco-fármaco com outros substratos para CYP2C19. No entanto, devido à baixa afinidade pela CYP3A4, o omeprazol não tem potencial para inibir o metabolismo de outros substratos da CYP3A4.
Os parâmetros abaixo refletem principalmente a farmacocinética em indivíduos com uma enzima funcional CYP2C19, metabolizadores rápidos.
A depuração plasmática total é de cerca de 30-40 L/h após uma única dose. A meia-vida de eliminação plasmática de omeprazol é normalmente menor que uma hora, tanto após dose única oral, quanto doses repetidas. A AUC do omeprazol aumenta com a administração repetida. Esse aumento é dosedependente e resulta em uma relação não-linear dose-AUC após administração repetida.
Este tempo- e dose-dependência se deve a uma diminuição do metabolismo de primeira passagem e depuração sistêmica, provavelmente causados por uma inibição da enzima CYP2C19 pelo omeprazol e/ou seus metabólitos (por exemplo, a sulfona). O omeprazol é completamente eliminado do plasma entre as doses, sem tendência para a acumulação durante a administração única diária.
Nenhum metabólito parece ter efeito sobre a secreção de ácido gástrico. Quase 80% da dose oral de omeprazol são excretadas como metabólitos na urina e o restante nas fezes, originados principalmente da secreção biliar.
Metabolizadores lentos: aproximadamente 3% da população caucasiana e 15-20% da de asiáticos não têm uma enzima CYP2C19 funcional, e são chamados de metabolizadores lentos. Em tais indivíduos, provavelmente o metabolismo do omeprazol é catalisado principalmente pela CYP3A4. Após a administração repetida de dose única diária de omeprazol 20 mg, a AUC média foi de 5 a 10 vezes superior nos metabolizadores lentos do que em indivíduos com uma enzima CYP2C19 funcional (metabolizadores rápidos). O pico médio das concentrações plasmáticas também foi mais elevado, em 3-5 vezes. Estes resultados não têm implicações para a posologia de Omeprazol Magnésico.
Efeitos da alimentação:
No estudo de interação alimentar SH-OME-0008, a ingestão concomitante de alimentos não impactou a extensão da absorção do omeprazol proveniente dos comprimidos de LOSEC, conforme avaliado por meio da área sob a curva da concentração plasmática versus tempo (AUC), com a estimativa da razão alimentado/jejum da AUC sendo 1,00 (IC 95%: 0,84-1,18). Portanto, não se espera que a ingestão concomitante de alimentos influencie o efeito do omeprazol na supressão da acidez gástrica ou a eficácia clínica dos comprimidos de Omeprazol Magnésico.
Populações especiais:
Insuficiência hepática
O metabolismo do omeprazol em pacientes com doença hepática é insuficiente, resultando em aumento da AUC. O omeprazol não demonstrou qualquer tendência de acúmulo com doses únicas diárias.
Insuficiência renal
A farmacocinética de omeprazol, incluindo biodisponibilidade sistêmica e taxa de eliminação, permanecem inalteradas em pacientes com função renal reduzida.
Idosos
A taxa de metabolismo do omeprazol é um pouco reduzida em indivíduos idosos (75-79 anos de idade).
Crianças
Dados disponíveis do uso em crianças (de 1 ano ou mais) sugerem que a farmacocinética, dentro das doses recomendadas, seja similar àquela relatada em adultos.
Dados de segurança pré-clínica
Em estudos realizados em ratos tratados em longo prazo com omeprazol, foi observado hiperplasia das células ECL (enterocromafins) gástricas e carcinoides. Estas alterações são o resultado da hipergastrinemia secundária para a inibição ácida. Foram encontrados dados similares após tratamento com antagonistas de receptor H2, inibidores da bomba de prótons e após fundectomia parcial. Portanto, estas alterações não são originadas de efeitos diretos de um único fármaco.
Injetável
Farmacodinâmica e Farmacocinética
O omeprazol reduz a secreção ácida gástrica por meio de mecanismo de ação altamente seletivo. Este medicamento produz inibição específica da enzima H+/K+-ATPase (“bomba de prótons”) nas células parietais. Esta ação farmacológica, dose-dependente, inibe a etapa final da formação de ácido no estômago, proporcionando, assim, uma inibição altamente efetiva, tanto da secreção ácida basal, quanto na estimulada, independentemente do estímulo. O omeprazol atua de forma específica, exclusivamente nas células parietais, não possuindo ação sobre receptores de acetilcolina e histamina.
O início da ação deste medicamento é rápido e o controle reversível da secreção ácida é obtido com uma única administração diária.
Dose diária única do medicamento oferece uma rápida e efetiva inibição da secreção ácida gástrica com efeito máximo atingido dentro dos primeiros 4 (quatro) dias de tratamento.
Não foi observado até o momento, fenômeno de taquifilaxia durante o tratamento com omeprazol sódico.
A taxa de ligação proteica é de aproximadamente 95%.
O omeprazol é completamente metabolizado, principalmente no fígado, no sistema citocromo P450, mais especificamente na isoenzima CYP2C19 (e em menor grau CYP3A4), sendo seus metabólitos desprovidos de ação significante na secreção ácida. Aproximadamente 80% da dose administrada é excretada como metabólitos na urina e o restante é encontrado nas fezes.
Conservar em temperatura ambiente (15 a 30°C). Proteger da luz e umidade.
Número de lote, datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características do medicamento
Omeprazol apresenta-se como cápsula gelatinosa dura branco + vinho contendo pellets esféricos, brancos a quase brancos.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Registro M.S.: 1.4107.0007
Farm. Resp.:
Geraldo Vinícius Elias
CRF/MG-13.661
Pharlab - Indústria Farmacêutica S.A
Rua Olímpio Rezende, 28 - B. Américo Silva
35590-174 - Lagoa da Prata/MG
CNPJ: 02.501.297/0001-02
Indústria Brasileira
Venda sob prescrição médica.
Especificações sobre o Omeprazol Pharlab
Caracteristicas Principais
Fabricante:
Tipo do Medicamento:
Genérico
Necessita de Receita:
Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
Principio Ativo:
Categoria do Medicamento:
Classe Terapêutica:
Especialidades:
Gastroenterologia
Preço Máximo ao Consumidor:
PMC/SP R$ 84,72
Preço de Fábrica:
PF/SP R$ 61,28
Registro no Ministério da Saúde:
1410706180141
Código de Barras:
7898216367245
Temperatura de Armazenamento:
Temperatura ambiente
Produto Refrigerado:
Este produto não precisa ser refrigerado
Doenças Relacionadas:
Bula do Paciente:
Bula do Profissional:
Modo de Uso:
Uso oral
Pode partir:
Esta apresentação não pode ser partida
OMEPRAZOL PHARLAB É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.
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Omeprazol Pharlab 20mg, caixa com 28 cápsulas duras | Omeprazol Pharlab 20mg, caixa com 56 cápsulas duras | |
Dose | 20mg | 20mg |
Forma Farmacêutica | Cápsula dura | Cápsula dura |
Quantidade na embalagem | 28 Unidades | 56 Unidades |
Modo de uso | Uso oral | Uso oral |
Substância ativa | Omeprazol | Omeprazol |
Preço Máximo ao Consumidor/SP | R$ 44,60 | R$ 84,72 |
Preço de Fábrica/SP | R$ 32,26 | R$ 61,28 |
Tipo do Medicamento | Genérico | Genérico |
Pode partir? | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido |
Registro Anvisa | 1410706180036 | 1410706180141 |
Precisa de receita | Sim, precisa receita | Sim, precisa receita |
Tipo da Receita | Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica) | Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica) |
Código de Barras | 7898216367207 | 7898216367245 |