Roferon-A 3mUI, caixa com 1 seringa preenchida com 0,5mL de solução de uso subcutâneo + seringa
RocheRoferon-A 3mUI, caixa com 1 seringa preenchida com 0,5mL de solução de uso subcutâneo + seringa
RocheOfertas Recomendadas
Melhor Oferta
Bula do Roferon-A
Roferon®-A está indicado para o tratamento de:
Neoplasmas do sistema linfático ou hematopoiético (tumores no sistema linfático ou no sistema de produção do sangue)
- Tricoleucemia;
- Linfoma cutâneo de células T;
- Leucemia mieloide crônica;
- Trombocitose (aumento de plaquetas) associada à doença mieloproliferativa;
- Linfoma não Hodgkin de baixo grau.
Neoplasmas sólidos (tumores)
- Sarcoma de Kaposi relacionado à AIDS em pacientes sem história de infecção oportunista;
- Carcinoma de células renais avançado;
- Melanoma maligno metastático;
- Melanoma maligno ressecado cirurgicamente (espessura do tumor > 1,5 mm) em pacientes sem metástases em linfonodos ou a distância detectáveis clinicamente.
Doenças virais
- Hepatite crônica B ativa em pacientes adultos confirmada por marcadores de replicação viral (HBVDNA, polimerase de DNA ou HBeAg);
- Hepatite crônica C em pacientes adultos com positividade para anticorpos HCV ou HCV-RNA e que apresentam níveis séricos elevados de alanina aminotransferase (ALT) sem descompensação hepática (Child de classe A).
Terapia em combinação com ribavirina
Se você é portador de hepatite C crônica, consulte também a bula de ribavirina, caso seu tratamento inclua a alfainterferona 2a administrada em combinação com ribavirina.
O seu médico poderá lhe explicar melhor os detalhes da sua doença.
A alfainterferona 2a é uma substância naturalmente produzida pelo corpo humano, que faz parte de um conjunto de substâncias chamadas citocinas. A alfainterferona 2a apresenta atividade biológica ativando genes, influenciando o crescimento e a divisão celular, além de modular algumas ações do sistema imunológico (defesa do organismo).
Você não deverá aplicar este produto se for alérgico à alfainterferona 2a ou a qualquer substância contida neste medicamento.
Não deverão fazer uso deste produto pacientes com doença no coração, insuficiência grave dos rins, do fígado ou da medula óssea, com hepatite crônica em tratamento ou recentemente tratada com medicamentos imunossupressores, com hepatite crônica avançada, cirrose ou doença hepática descompensada, com leucemia mieloide crônica e que poderão ser submetidos a transplante de medula óssea em um futuro imediato, além de pacientes acometidos de convulsões ou comprometimento funcional do sistema nervoso central.
Este medicamento é contraindicado para menores de 3 anos.
A solução injetável de Roferon®-A contém álcool benzílico. Houve relatos de déficit neuropsiquiátrico permanente e falência múltipla de órgãos associados com o álcool benzílico em neonatos, crianças prematuras e crianças com até 3 anos.
O uso em crianças e idosos não é recomendado, uma vez que não há estudos clínicos específicos para essas populações.
A ribavirina administrada em combinação com Roferon®-A não deve ser usada por mulheres grávidas. Por favor, consulte também a bula do medicamento ribavirina.
Se você tiver que tomar ribavirina com Roferon® -A, também consulte a bula de ribavirina.
Roferon® -A deverá ser administrado durante 8 a 12 semanas, por via subcutânea (aplicação de injeção sob a pele). Após esse período, seu médico decidirá se você deve continuar o tratamento. Seu médico informará qual a dose de Roferon® -A que você receberá. Roferon® -A é administrado uma vez por dia, no máximo, não ultrapassando a dose de 36 milhões de unidades internacionais (MUI) por dia.
Se você responder bem ao medicamento, poderá continuar o tratamento durante o tempo indicado pelo seu médico.
As seringas preenchidas destinam-se à administração de uma dose única. O medicamento restante não utilizado deve ser descartado. Se tiver dúvidas ou necessitar de informação adicional, procure seu médico.
Não altere a dose que seu médico prescreveu. Se você achar o efeito do medicamento muito fraco ou muito forte, fale com o seu médico.
Tricoleucemia
Dose inicial
3 milhões de UI/dia, durante 16 a 24 semanas. Caso se observe intolerância, a dose diária deve ser diminuída para 1,5 milhão de UI ou o esquema de administração pode ser alterado para três vezes por semana, ou ambos.
Dose de manutenção
3 milhões de UI, três vezes por semana. Caso se observe intolerância, a dose deve ser diminuída para 1,5 milhão de UI por semana.
Duração do tratamento
Os pacientes devem ser tratados por, aproximadamente, seis meses, antes de o médico responsável decidir pela continuação do tratamento naqueles pacientes que responderam ou pela descontinuação naqueles que não apresentaram resposta. Alguns pacientes têm sido tratados por até 20 meses consecutivos.
A duração ideal do tratamento com Roferon®-A em pacientes com tricoleucemia ainda não foi determinada.
A dose mínima eficaz de Roferon®-A em tricoleucemia não foi estabelecida.
Linfoma cutâneo de células T
Dose inicial
As doses devem ser aumentadas gradualmente até atingir 18 milhões de UI por dia, por um total de 12 semanas, em pacientes com mais de 18 anos.
Recomenda-se o seguinte esquema escalonado:
- Dias 1 a 3: 3 milhões de UI/dia;
- Dias 4 a 6: 9 milhões de UI/dia;
- Dias 7 a 84: 18 milhões de UI/dia
Dose de manutenção
Roferon®-A deve ser administrado 3 vezes por semana, na dose máxima tolerada pelo paciente, nunca ultrapassando 18 milhões de UI.
Duração do tratamento
Os pacientes devem ser tratados por, um mínimo, de 8 semanas e, preferencialmente, por 12 semanas, antes que o médico decida pela continuação do tratamento naqueles pacientes que responderam ou pela interrupção nos que não apresentaram resposta. A duração mínima do tratamento em pacientes que responderam deve ser de 12 meses, para que se possa ter uma chance maior de obter resposta completa e prolongada. Alguns pacientes são tratados por até 40 meses consecutivos. A duração ideal do tratamento com Roferon®-A em pacientes com linfoma cutâneo de células T não foi determinada.
Leucemia mieloide crônica
Dose
Roferon®-A deve ser administrado a pacientes com 18 anos ou mais.
Recomenda-se o seguinte esquema escalonado:
- Dias 1 a 3: 3 milhões de UI/dia;
- Dias 4 a 6: 6 milhões de UI/dia;
- Dias 7 a 84: 9 milhões de UI/dia.
Duração do tratamento
Os pacientes devem ser tratados por, no mínimo, 8 semanas e, de preferência, por, pelo menos, 12 semanas, antes que o médico decida pela continuação do tratamento naqueles pacientes que responderam ou pela descontinuação naqueles que não apresentaram melhora nos resultados dos exames de sangue. Os pacientes que respondem devem ser tratados até que se obtenha remissão hematológica completa ou por um período máximo de 18 meses. Todos os pacientes com respostas hematológicas completas devem continuar o tratamento com 9 milhões de UI/dia (dose ideal) ou 9 milhões de UI, três vezes por semana (dose mínima), a fim de se alcançar uma resposta citogenética no menor tempo possível. A duração ideal do tratamento com Roferon® -A para leucemia mieloide crônica não foi determinada, embora respostas citogenéticas tenham sido observadas dois anos após o início do tratamento.
A segurança, a eficácia e a dose ideal de Roferon® -A em crianças com leucemia mieloide crônica ainda não foram estabelecidas.
Trombocitose associada com doenças mieloproliferativas
Trombocitose (aumento excessivo do número de plaquetas, que são elementos importantes para a coagulação do sangue) ocorre com frequência na leucemia mieloide crônica e é característica da trombocitopenia essencial.
A natureza mórbida da trombocitose grave é refletida pela frequente manifestação de diátese séria ou trombótica.
Trombocitose em leucemia mieloide crônica
Recomenda-se a administração do seguinte esquema para trombocitose em leucemia mieloide crônica:
- Dias 1 a 3: 3 milhões de UI/dia;
- Dias 4 a 6: 6 milhões de UI/dia;
- Dias 7 a 84: 9 milhões de UI/dia.
Duração do tratamento
Os pacientes devem ser tratados por, no mínimo, 8 semanas e, de preferência, por, pelo menos, 12 semanas, antes que o médico decida pela manutenção do tratamento nos pacientes que responderam ao tratamento ou pela descontinuação naqueles que não apresentaram alterações nos parâmetros hematológicos.
Trombocitose em outras doenças mieloproliferativas (exceto leucemia mieloide crônica)
Recomenda-se o seguinte esquema para trombocitose em outras doenças mieloproliferativas:
- Dias 1 a 3: 3 milhões de UI/dia;
- Dias 4 a 30: 6 milhões de UI/dia
Duração do tratamento
Doses bem toleradas de 1 a 3 milhões de UI/dia, duas ou três vezes por semana, são geralmente suficientes para manter o número de plaquetas na faixa de normalidade. A dose, entretanto, precisa ser ajustada individualmente, para se determinar a dose máxima tolerada.
Linfoma não Hodgkin de baixo grau
Dose recomendada
Roferon®-A deve ser administrado como manutenção após a quimioterapia convencional (com ou sem radioterapia) na dose de 3 milhões de UI, três vezes por semana, durante um período mínimo de 12 meses. A administração de Roferon®-A deve ser iniciada tão logo o paciente se recupere dos efeitos da quimiorradioterapia, normalmente após 4 a 6 semanas.
Roferon®-A também pode ser administrado concomitantemente com um esquema de quimioterapia convencional (como a combinação de ciclofosfamida, prednisona, vincristina e doxorrubicina), de acordo com uma programação de 6 milhões de UI/m2, a partir do 22º até o 26º dia de cada ciclo de 28 dias. Quando administrado concomitantemente com a quimioterapia, Roferon®-A pode ser iniciado conjuntamente com a quimioterapia.
Sarcoma de Kaposi associado à AIDS (síndrome da imunodeficiência adquirida)
Dose inicial
As doses devem ser aumentadas gradualmente até 18 milhões de UI/dia, no mínimo e, se possível, até 36 milhões de UI/dia, por um total de 10 a 12 semanas, em pacientes com mais de 18 anos.
Recomenda-se o seguinte esquema escalonado:
- Dias 1 a 3: 3 milhões de UI/dia;
- Dias 4 a 6: 9 milhões de UI/dia;
- Dias 7 a 9: 18 milhões de UI/dia.
Se tolerado, aumentar para:
- Dias 10 a 84: 36 milhões de UI/dia.
Dose de manutenção
Roferon®-A deve ser administrado três vezes por semana, na dose máxima tolerada pelo paciente, porém não excedendo 36 milhões de UI.
Pacientes com sarcoma de Kaposi relacionado à AIDS tratados com 3 milhões de UI de Roferon®-A apresentaram índice de resposta menor que aqueles tratados com a dose recomendada.
Duração do tratamento
A evolução das lesões deve ser documentada para se determinar a resposta ao tratamento. Os pacientes devem ser tratados por, no mínimo, 10 semanas e, de preferência, por, pelo menos, 12 semanas, antes que o médico decida pela manutenção do tratamento em pacientes que responderam ou pela descontinuação nos que não apresentaram resposta. Alguns pacientes têm sido tratados por até 20 meses consecutivos. Se ocorrer resposta ao tratamento, esse deve ser mantido até que não se observe nenhuma evidência posterior do tumor. A duração ideal do tratamento com Roferon® -A em pacientes com sarcoma de Kaposi relacionado à AIDS não foi determinada.
Nota: as lesões do Sarcoma de Kaposi frequentemente reaparecem quando o tratamento com Roferon®-A é descontinuado.
Carcinoma de célula renal avançado
Monoterapia com Roferon®-A
Dose inicial
Roferon®-A deverá ser programado para, no mínimo, 18 milhões de UI diários e, se possível, 36 milhões de UI diários durante um período total de 8 a 12 semanas.
Recomenda-se o seguinte esquema escalonado:
- Dias 1 a 3: 3 milhões de UI/dia;
- Dias 4 a 6: 9 milhões de UI/dia;
- Dias 7 a 9: 18 milhões de UI/dia.
Se tolerado, aumentar para:
- Dias 10 a 84: 36 milhões de UI/dia.
Dose de manutenção
Roferon®-A deverá ser administrado três vezes por semana, na dose máxima tolerada pelo paciente, porém sem exceder 36 milhões de UI.
Duração do tratamento
Os pacientes deverão ser tratados durante um período mínimo de 8 semanas e, de preferência, durante 12 semanas, antes que o médico decida continuar o tratamento para os pacientes respondedores ou descontinuar o tratamento para os pacientes não responsivos. Existem pacientes que foram tratados durante 16 meses consecutivos. A duração ideal do tratamento com Roferon®-A para carcinoma de célula renal avançado não foi determinada.
Roferon®-A com vimblastina
Dose inicial
Roferon®-A deve ser administrado em doses de 3 milhões de UI, três vezes por semana, durante uma semana, 9 milhões de UI, três vezes por semana, durante a próxima semana, e 18 milhões de UI, três vezes por semana, posteriormente. A vimblastina deverá ser administrada concomitantemente, por meio de injeção intravenosa, de acordo com as instruções do fabricante, com uma dose de 0,1 mg/kg de peso corpóreo, uma vez a cada três semanas.
Caso a dose de Roferon®-A de 18 milhões de UI, três vezes por semana, não seja tolerada, ela poderá ser reduzida para 9 milhões de UI, três vezes por semana.
Duração do tratamento
Os pacientes devem ser tratados por um período mínimo de 3 meses até, no máximo, 12 meses, ou até o desenvolvimento de doença progressiva. Os pacientes que atingiram resposta completa podem interromper o tratamento 3 meses após o estabelecimento da resposta.
Roferon®-A com Avastin (bevacizumabe)
Dose recomendada
Roferon®-A em associação com Avastin® deve ser administrado em dose de 9 milhões de UI, via subcutânea, três vezes por semana até a progressão da doença ou até 12 meses.
A terapia com Roferon®-A pode ser iniciada com a dose mais baixa (3 ou 6 milhões de UI). No entanto, a dose recomendada de 9 milhões de UI deve ser atingida dentro das duas primeiras semanas de tratamento.
Se a dose de 9 milhões de UI, três vezes por semana não for tolerada, pode ser reduzida para a dose mínima de 3 milhões de UI, três vezes por semana.
As injeções de Roferon®-A devem ser administradas após o término da infusão de Avastin®.
Para mais informações sobre o uso em combinação com Avastin®, consulte a bula de Avastin®.
Melanoma maligno metastático
Dose inicial
Roferon®-A deverá ser administrado com uma dose de 18 milhões de UI, três vezes por semana.
Dose de manutenção
Roferon®-A deverá ser administrado com uma dose de 18 milhões de UI, três vezes por semana, ou na dose máxima tolerada pelo paciente.
Duração do tratamento
Os pacientes devem ser tratados durante um período mínimo de oito semanas e, preferencialmente, por, pelo menos, 12 semanas, antes que o médico decida continuar o tratamento para os pacientes respondedores ou descontinuar em não respondedores. Existem pacientes que foram tratados durante até 17 meses consecutivos. A duração ideal do tratamento para melanoma maligno avançado ainda não foi determinada.
Melanoma maligno ressecado cirurgicamente
A terapia auxiliar com baixa dose de Roferon®-A prolonga o período em que o paciente fica sem doença em pacientes sem metástases em linfonodos ou a distância depois da retirada de um melanoma (espessura do tumor > 1,5 mm).
Dose recomendada
Roferon®-A deverá ser administrado na dose de 3 milhões de UI, três vezes por semana.
Duração do tratamento
Os pacientes devem ser tratados durante 18 meses, iniciando o tratamento até 6 semanas após a cirurgia.
Hepatite crônica B ativa
Dose recomendada
O esquema ideal de tratamento com Roferon®-A não foi ainda estabelecido. Geralmente, recomenda-se a dose de 4,5 milhões de UI, três vezes por semana, durante um período de seis meses.
Se os marcadores de replicação viral ou o antígeno HBeAg não diminuírem após um mês de tratamento, a dosagem pode ser escalonada. A dose pode ser, posteriormente, ajustada de acordo com a tolerância do paciente à medicação. Decorridos de três a quatro meses de tratamento, sem nenhuma melhora, deve-se considerar a descontinuação do tratamento.
Crianças
Doses de até 10 milhões de UI/m2 foram administradas com segurança a crianças com hepatite crônica B. Entretanto, não foi demonstrada a eficácia do tratamento.
Atenção: a eficácia de Roferon®-A em pacientes com hepatite crônica B coinfectados com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) não foi demonstrada.
Hepatite crônica C
A eficácia de alfainterferona 2a no tratamento da hepatite C é aumentada quando usada em combinação com ribavirina. Roferon®-A deve ser usado em monoterapia somente em casos de intolerância ou contraindicações à ribavirina.
Roferon®-A em combinação com ribavirina
Pacientes recidivantes
Roferon®-A é administrado em combinação com ribavirina em pacientes adultos com hepatite crônica C que responderam a um tratamento prévio com alfainterferona em monoterapia, mas que voltaram a apresentar a doença após o término do tratamento.
Dose
Roferon®-A deve ser administrado na dose de 4,5 milhões de UI, três vezes por semana, durante um período de seis meses.
Dose de ribavirina
Por favor, consulte as recomendações do fabricante da ribavirina para informações adicionais quanto à posologia e às formas de administração.
Pacientes virgens de tratamento (que não foram tratados previamente)
Dose
Roferon®-A deve ser administrado na dose de 3 milhões de UI, três vezes por semana, durante um período mínimo de seis meses. O tratamento deverá continuar por mais seis meses em pacientes que tenham exame negativo de HCV-RNA no mês 6, infectados pelo genótipo 1 do vírus HCV, e que tenham elevada carga viral no pré-tratamento.
Dose de ribavirina
Por favor, consulte as recomendações do fabricante da ribavirina para informações adicionais quanto à posologia e às formas de administração.
Outros fatores prognósticos negativos de resposta (por exemplo, idade superior a 40 anos, sexo masculino, transição para cirrose) devem ser considerados, ao se decidir prolongar o tratamento para 12 meses.
Pacientes que não apresentam resposta virológica após seis meses de tratamento (HCV-RNA abaixo do limite de detecção), geralmente, não irão alcançar resposta virológica sustentada (HCV-RNA abaixo do limite de detecção seis meses após o término do tratamento e consequente interrupção da medicação).
Roferon®-A em monoterapia
Dose
Roferon®-A deve ser administrado na dose de 3 milhões de UI, três vezes por semana, durante um período mínimo de seis meses. A duração ideal da terapia ainda não foi determinada, mas recomenda-se a terapia por um período mínimo de 12 meses.
Em pacientes que não apresentarem normalização dos níveis séricos de alanina aminotransferase (ALT) após três meses, recomenda-se a suspensão da terapia.
Nota: a recidiva ocorre em até quatro meses após o término do tratamento, na maioria dos pacientes que recidivam (voltaram a apresentar a doença) após o tratamento adequado usando Roferon®-A em monoterapia.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Se estiver perto do horário de sua próxima aplicação, não aplique a dose que você esqueceu, aplique apenas a dose seguinte, da maneira habitual.
Se o horário estiver distante da dose seguinte, aplique o medicamento assim que você se lembrar e continue usando-o como você faz normalmente.
Nunca dobre a aplicação seguinte.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Você deverá usar Roferon®-A sob a supervisão de um médico com experiência no seu uso para a indicação pretendida.
Antes de iniciar o tratamento, informe ao seu médico se você:
- Sofre de outras doenças, incluindo alterações de natureza psiquiátrica, medular, problemas de rins, coração ou fígado ou doenças autoimunes;
- Apresenta alergias;
- Foi submetido a transplante de órgão (por exemplo, de rim ou de medula óssea) ou está em programação para transplante em futuro próximo;
- Estiver ou poder vir a estar grávida;
- Sofre de diabetes (nível elevado de açúcar no sangue);
- Apresenta psoríase (doença descamativa da pele);
- Apresenta outras alterações sanguíneas.
Se você tiver alterações no sangue ou diabetes, o seu médico pode pedir a você que faça exames de sangue regularmente para verificar se estão ocorrendo alterações prejudiciais. Se isso acontecer, seu médico pode adaptar a dose de Roferon®-A ou de outros medicamentos que você estiver tomando simultaneamente.
Entre em contato com o seu médico imediatamente, nas seguintes situações:
- Se você apresentar sinais de reação alérgica grave (tais como dificuldade para respirar, chiado no peito, urticária – erupção cutânea com sensação de queimação);
- Se você notar diminuição ou perda de visão durante ou após o tratamento com Roferon®-A;
- Se você sentir sinais de depressão, tais como tristeza, perda de autoestima ou pensamentos suicidas ou se tiver febre durante o tratamento com Roferon®-A.
Roferon®-A deve ser administrado com muita cautela aos pacientes com função dos rins, do fígado ou mieloide (da medula óssea) gravemente comprometida. Recomenda-se observação neuropsiquiátrica.
Na presença de disfunção dos rins, do fígado ou mieloide leve a moderada, é fundamental o monitoramento cuidadoso dessas funções.
Função do fígado
Recomenda-se precaução durante a administração de alfainterferona a pacientes com hepatite crônica e com história de doença autoimune (que produz anticorpos contra o próprio organismo). Consequentemente, todos os pacientes que desenvolvam anormalidades da função do fígado durante o tratamento com Roferon® -A devem ser criteriosamente monitorados, e, se necessário, o tratamento deve ser descontinuado. O uso de alfainterferona foi associado, raramente, à disfunção grave do fígado e à insuficiência do fígado.
Supressão da medula óssea
Deve-se tomar extremo cuidado ao administrar Roferon® -A a pacientes com mielossupressão grave, uma vez que o produto possui efeito supressivo sobre a medula óssea, o que ocasiona redução do número de leucócitos (glóbulos brancos), particularmente granulócitos (glóbulos brancos que possuem granulações, que atuam na defesa contra infecções), do número de plaquetas (elementos do sangue importantes para a coagulação) e, em menor extensão, da concentração de hemoglobina (substância responsável pelo transporte de oxigênio para as células). Consequentemente, o risco de infecção ou de hemorragia é aumentado. Esses eventos devem ser cuidadosamente acompanhados nos pacientes. Exames de sangue completos periódicos devem ser realizados antes e durante o tratamento com Roferon® -A, em períodos apropriados.
Infecções
Embora a febre possa estar associada com a síndrome gripal, relatada comumente durante a terapia com interferona, outras causas de febre persistente devem ser descartadas, particularmente em pacientes com neutropenia (diminuição dos neutrófilos, um tipo de glóbulos brancos). Infecções graves (bacterianas, viróticas e fúngicas) foram relatadas durante o tratamento com alfainterferona, incluindo Roferon® -A. Terapia anti-infecciosa apropriada deve ser iniciada imediatamente, e a descontinuação da terapia com Roferon® -A deve ser considerada nesses casos.
Psiquiátrico
Reações adversas psiquiátricas graves podem se manifestar em pacientes sob terapia com interferonas, incluindo Roferon® -A. Depressão, ideias suicidas e suicídio podem ocorrer em pacientes com ou sem histórico de doença psiquiátrica. Roferon® -A deve ser usado com cautela por pacientes com histórico de depressão, e os médicos devem monitorar evidências de depressão em todos os pacientes tratados com Roferon® -A. Os médicos devem informar aos pacientes sobre possível efeito depressivo antes do início da terapia, e os pacientes devem relatar quaisquer sinais ou sintomas de depressão imediatamente. Intervenção psiquiátrica ou descontinuação do tratamento devem ser consideradas nesses casos.
Oftalmológico
Como ocorre com as outras interferonas, retinopatia, incluindo hemorragias da retina, manchas algodonosas, papiledema (inchaço do nervo óptico no ponto em que ele entra no olho), trombose (obstrução por coágulo) da artéria ou veia da retina e neuropatia óptica (alteração no nervo óptico), que podem resultar em perda de visão, foram relatadas após o tratamento com alfainterferona 2a.
Qualquer paciente que se queixe de diminuição ou perda de visão deve ser submetido a exame oftalmológico.
Como esses eventos oculares podem ocorrer com outras doenças, é recomendado exame oftalmológico antes do início da monoterapia com Roferon® -A ou da terapia combinada Roferon® -A / ribavirina em pacientes com diabetes mellitus ou hipertensão. Roferon® -A ou Roferon® -A / ribavirina deve ser descontinuado em pacientes que desenvolverem novos distúrbios oftalmológicos ou piora dos previamente existentes.
Hipersensibilidade
Reações graves de hipersensibilidade (alergia) aguda, por exemplo, urticária (vergões na pele), angioedema (inchaço em camadas internas da pele, geralmente afetando a face e pescoço, podendo levar à asfixia), broncoconstrição (contração dos brônquios) e anafilaxia (reação alérgica rápida e grave, acompanhada de choque e falta de ar, que pode levar à morte se não tratada adequadamente), foram observadas raramente durante a terapia com alfainterferona, incluindo alfainterferona 2a. Se tal reação se desenvolver durante o tratamento com Roferon®-A ou com Roferon®-A / ribavirina, é necessário descontinuar o tratamento e instituir terapia médica apropriada imediatamente. Em casos de erupção cutânea transitória, não é necessário interromper o tratamento.
Endócrina
Hiperglicemia (aumento do açúcar no sangue) tem sido raramente observada em pacientes tratados com Roferon®-A. Pacientes sintomáticos devem ser submetidos ao controle periódico do nível de açúcar no sangue. Pacientes com diabetes mellitus podem precisar de ajuste no seu regime antidiabético.
Autoimune
Desenvolvimento de diferentes autoanticorpos (anticorpos que atacam o próprio organismo) tem sido relatado durante tratamento com alfainterferona. Manifestações clínicas de doença autoimune (em que as defesas naturais atacam o próprio organismo), durante a terapêutica com alfainterferona, ocorrem mais frequentemente em pacientes predispostos ao desenvolvimento de distúrbios autoimunes.
A utilização de alfainterferona raramente tem sido associada com aumento ou manifestação de psoríase (doença de pele que forma placas descamativas).
Em pacientes transplantados (por exemplo, transplante de rins ou de medula óssea), a imunossupressão terapêutica (medicação que inibe as defesas naturais do organismo para impedir a rejeição) pode ser prejudicada, uma vez que as interferonas também apresentam ação imunoestimuladora (estimulam as defesas naturais). Assim como para outras alfainterferonas, rejeições do enxerto foram relatadas em pacientes em tratamento com Roferon®-A.
Uso em idosos e crianças
O uso em crianças e idosos não é recomendado, uma vez que não há estudos clínicos específicos para essas populações.
Não é recomendável o uso de Roferon®-A em crianças, uma vez que sua segurança e sua eficácia nessa faixa etária ainda não foram estabelecidas.
Gravidez e amamentação
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Informe o seu médico se você ficar grávida durante o tratamento ou após sua finalização. Informe ao seu médico se você estiver amamentando. Você não deverá amamentar durante o tratamento com Roferon®-A.
Este medicamento não deve ser utilizado por homens e mulheres em idade fértil, a não ser que estejam fazendo uso de métodos contraceptivos eficazes. Entretanto, se ocorrer gravidez nesse período, informe ao seu médico imediatamente. Durante a gravidez, Roferon®-A só deve ser administrado se o benefício para a mulher justificar o risco potencial para o feto.
Este medicamento contém álcool benzílico, que pode atravessar a placenta. A possibilidade de toxicidade deve ser levada em consideração em crianças prematuras, caso a gestante tenha recebido Roferon®-A antes do parto ou da cesariana.
Roferon®-A administrado em combinação com ribavirina não deve ser utilizado por mulheres grávidas. Mulheres em idade fértil e parceiros de mulheres em idade fértil não devem receber terapia combinada com ribavirina a não ser que estejam adotando medidas contraceptivas eficazes. Se você é portador de hepatite C crônica e estiver recebendo ribavirina com a alfainterferona 2a, consulte também a bula de ribavirina.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Dependendo da dose e do esquema terapêutico que seu médico prescrever a você, bem como da sua sensibilidade, Roferon® -A pode afetar o tempo de reação e prejudicar certas atividades, tais como dirigir veículos ou operar máquinas.
Até o momento, não há informações de que alfainterferona 2a possa causar doping. Em caso de dúvidas, consulte o seu médico.
Reações adversas muito comuns (ocorrem em 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)
- Podem ocorrer reações desagradáveis com o uso deste medicamento, tais como fadiga (cansaço), febre, calafrios, dores musculares, dor de cabeça, dores articulares, sudorese (excesso de suor). Essas reações tendem a diminuir com a continuação da terapia ou com a diminuição da dose. Reações adversas frequentes também incluem perda de apetite e náusea.
Reações adversas comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)
- Vômitos, alterações no paladar, boca seca, perda de peso, diarreia e dores abdominais leves ou moderadas, pressão baixa passageira, episódios de pressão alta, inchaço, cianose (coloração azulada da pele e mucosas), arritmias (irregularidade dos batimentos cardíacos), palpitações (popularmente conhecidas como “batedeira”, é a sensação consciente dos batimentos cardíacos) e dor no peito, alopecia (perda de pelos e cabelos, reversível com a descontinuação do tratamento) leve a moderada, leucopenia (deficiência de glóbulos brancos no sangue) em pacientes com comprometimento da atividade da medula óssea, trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas no sangue) e diminuição da hemoglobina (substância contida nos glóbulos vermelhos).
Reações adversas incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)
- Elevação de ALT, fosfatase alcalina, lactato desidrogenase e bilirrubina (substâncias que são dosadas em exames de sangue para verificar se existe lesão do fígado), tontura, vertigem (sensação de perda de equilíbrio ou de instabilidade), rebaixamento da consciência, esquecimento, depressão, sonolência, confusão, distúrbios de comportamento, tais como ansiedade e nervosismo, distúrbios do sono, distúrbios visuais, parestesia (alteração da sensibilidade que pode se manifestar por formigamento, dormência etc.), torpor, neuropatia (doença do sistema nervoso), coceira, tremor, trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas no sangue) em pacientes sem comprometimento da atividade da medula óssea.
Reações adversas raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento)
- Prisão de ventre, gases, aumento do trânsito intestinal, azia, reativação de úlcera péptica, sangramento gastrintestinal sem risco de vida, assim como pancreatite (inflamação do pâncreas), hepatite, alterações nas transaminases (enzimas do fígado) em pacientes com hepatite B, pensamentos suicidas, tentativa de suicídio, suicídio, sonolência intensa, convulsões, coma, eventos adversos cerebrovasculares, impotência temporária, retinopatia isquêmica (alteração da retina, onde se produzem as imagens que nós enxergamos, por causa de falta de irrigação sanguínea), tosse, dispneia (falta de ar), inchaço pulmonar, pneumonia, insuficiência cardíaca congestiva, parada cardiorrespiratória, infarto do miocárdio, piora do herpes labial, erupção na pele, coceira, pele e membranas mucosas secas, rinorreia (corrimento nasal), epistaxe (sangramento nasal), função dos rins diminuída, insuficiência aguda dos rins, distúrbios dos eletrólitos no sangue, proteinúria (presença de proteínas na urina), aumento das células em sedimento, aumento de nitrogênio ureico sanguíneo, creatinina sérica (substâncias dosadas em exames de sangue para avaliar o funcionamento dos rins), ácido úrico, diminuição de hemoglobina e hematócrito (o que indica anemia), hiperglicemia (aumento dos níveis de açúcar no sangue), diabetes mellitus, reações no local de aplicação da injeção que incluem, muito raramente, reações necróticas locais, doenças autoimunes (quando o corpo ataca as suas próprias células), como vasculite (inflamação dos vasos sanguíneos), artrite, anemia hemolítica (destruição dos glóbulos vermelhos), disfunção da glândula tireoide e síndrome de lúpus eritematoso.
Reações adversas muito raras (ocorrem em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento)
- Retinopatia (problemas na retina, camada do olho responsável pela visão), incluindo sangramento na retina e manchas algodonosas, papiledema (inchaço no local de onde sai o nervo óptico na retina), trombose das veias ou artérias da retina (formação de coágulo na veia ou na artéria da retina), neuropatia óptica (doença no nervo óptico), púrpura trombocitopênica idiopática (manchas vermelhas decorrentes de diminuição do número de plaquetas sem causa conhecida), hipocalcemia (diminuição na quantidade de cálcio sanguíneo) assintomática, sarcoidose (doença autoimune com lesões semelhantes às da tuberculose em vários órgãos do corpo), hipertrigliceridemia (aumento de triglicerídeos no sangue) e hiperlipidemia (aumento de lipídios, isto é, gorduras no sangue) foram relatados.
Irregularidades passageiras do ciclo menstrual, incluindo períodos menstruais prolongados, foram observadas em fêmeas de macacos Rhesus que receberam doses muito superiores às doses clínicas recomendadas. Em humanos, a relevância desses achados não foi estabelecida.
Anticorpos anti-interferona
Anticorpos neutralizantes para proteínas podem ser formados em alguns pacientes após administração de proteínas.
Anticorpos para todas as interferonas, sejam naturais ou recombinantes, podem, portanto, ser encontrados em alguns pacientes.
Anticorpos contra interferona leucocitária humana podem aparecer espontaneamente em algumas condições clínicas (câncer, lúpus eritematoso sistêmico, herpes-zóster) e em pacientes que nunca receberam interferona que não foi produzida por eles mesmos.
Em estudos clínicos nos quais foi utilizado Roferon® -A armazenado a temperatura de 25 °C, anticorpos neutralizantes para Roferon® -A foram detectados em, aproximadamente, um quinto dos pacientes. Não existe evidência em nenhuma indicação clínica de que a presença de tais anticorpos afeta a resposta do paciente a Roferon® -A. Em pacientes com hepatite C, tem sido notada uma tendência, em pacientes responsivos, de desenvolverem anticorpos neutralizantes, perdendo a resposta ainda durante o tratamento e de perderem a resposta mais cedo que pacientes que não desenvolveram tais anticorpos. Não foram documentadas outras sequelas clínicas referentes à presença de anticorpos para Roferon® -A.
Não existem ainda dados sobre anticorpos neutralizantes, a partir de estudos clínicos realizados com Roferon® - A, quando armazenado à temperatura de 4 °C, como recomendado atualmente. Em um modelo animal (camundongo), entretanto, a imunogenicidade relativa de Roferon® -A aumenta com o tempo, quando o produto é armazenado a 25 °C. Não se observa tal aumento na imunogenicidade quando Roferon® -A é mantido a 4 °C, ou seja, nas condições de conservação atualmente recomendadas.
Terapia em combinação com ribavirina
Consulte o item “Reações Adversas” da bula de ribavirina, se a alfainterferona 2a deve ser administrada em combinação com ribavirina no tratamento da hepatite C crônica.
Raramente, alfainterferonas, incluindo Roferon®-A, usadas em combinação com ribavirina, podem estar associadas à pancitopenia (diminuição de todas as células do sangue), e, muito raramente, foram relatados casos de anemia aplásica (em que a medula óssea deixa de produzir as células do sangue).
O seu médico pode decidir tratá-lo com Roferon®-A em combinação com outros medicamentos. Nesse caso, você poderá desenvolver efeitos adversos adicionais. O seu médico deverá lhe explicar quais são esses efeitos.
Pós-comercialização
As seguintes reações adversas foram identificadas durante o período de pós-comercialização de Roferon®-A. Como esses eventos são reportados a partir de uma população de tamanho incerto, nem sempre é possível estimar a frequência com segurança.
Desordens do sistema imune
Assim como para outras medicações da classe das alfainterferonas, rejeições do enxerto foram relatadas em pacientes em tratamento com Roferon®-A.
Desordens psiquiátricas
Mania (euforia, inquietação, impaciência, falta de controle) foi reportada.
Desordens gastrintestinais
Colite hemorrágica / isquêmica (inflamação do intestino grosso em que pode ocorrer sangramento ou falta de suprimento sanguíneo) e colite ulcerativa (úlceras na parede do intestino) foram reportadas.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Solução injetável 3 MUI/0,5 mL
Caixa com 1 seringa preenchida de 0,5 mL.
MUI – Milhões de Unidades Internacionais.
Via subcutânea.
Uso adulto.
Princípio ativo: alfainterferona 2a.
Cada seringa preenchida contém:
3 MUI (Milhões de Unidades Internacionais) de alfainterferona 2a em 0,5 mL.
*A alfainterferona 2a é produzida biossinteticamente através da tecnologia de DNA recombinante, sendo o produto de um gene de interferon de leucócito humano clonado inserido e expresso em Escherichia coli.
Excipientes: acetato de amônio, cloreto de sódio, álcool benzílico, polissorbato 80, ácido acético, hidróxido de sódio e água para injeção.
Não existem relatos de superdose. No entanto, doses elevadas repetidas de interferona podem estar associadas a desânimo profundo, fadiga, prostração (abatimento físico e psíquico) e coma. Caso ocorram, os pacientes devem ser internados em hospital para observação e iniciado tratamento de suporte apropriado.
Pacientes que apresentam reações graves com Roferon® -A geralmente se recuperam alguns dias após a interrupção da terapêutica, sob assistência apropriada, como foi observado em 0,4% dos pacientes com câncer nos estudos clínicos.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Embora a relevância clínica não seja clara, produtos à base de alfainterferona podem reduzir a atividade de enzimas do fígado. Seu médico deverá considerar esse fato, quando prescrever terapêutica concomitante com medicamentos metabolizados por essa via. Foi relatada diminuição da depuração de teofilina após administração concomitante de alfainterferona.
Uma vez que Roferon®-A pode afetar funções do sistema nervoso central, podem ocorrer interações em administração concomitante com medicamentos que atuam no sistema nervoso central. Os efeitos tóxicos dos medicamentos administrados anterior ou concomitantemente para o sistema nervoso, sistema hematológico (componentes do sangue) ou coração podem ser exacerbados pela alfainterferona.
Terapia em combinação com ribavirina
- Se estiver recebendo alfainterferona 2a em associação com ribavirina para tratamento de hepatite crônica C, consulte também a bula de ribavirina.
Os resultados de um estudo clínico controlado demonstraram interferência não significativa do bevacizumabe na farmacocinética da alfainterferona 2a.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Resultados de Eficácia
Tricoleucemia
Alfainterferona 2a foi o primeiro medicamento cuja eficácia foi demonstrada no tratamento das tricoleucemias. Foi demonstrada resposta global de 88,9% e sobrevida livre da doença de 83% em 31 meses[1, 2] . Atualmente o tratamento contempla a associação com outros medicamentos. A Tabela 1 apresenta os critérios para a avaliação da resposta em tricoleucemia e a Tabela 2, os resultados da terapia[3] .
Tabela 1 – Critérios para a avaliação da resposta em tricoleucemias:
Resposta completa |
Resposta parcial |
Regressão de organomegalia a normal |
Redução em organomegalia > 50% |
Sem tricocell circulantes |
< 5% de tricocell circulantes |
Ausência de tricocell na medula óssea |
Redução de tricocell na medula óssea em, aproximadamente, 50% |
Hemoglobina ≥ 120 g/L |
Hemoglobina ≥ 120 g/L |
Neutrófilos absolutos > 1,5 x 109 / L |
Neutrófilos absolutos > 1,5 x 109 / L |
Plaquetas > 100 x 109 / L |
Plaquetas > 100 x 109 / L |
Tabela 2 – Resultados da terapia com interferona em pacientes com tricoleucemia
Autor | N | Esquema posológico (indução e manutenção) | RC (%) | RP (%) | TRG (%) | SLP / SLF média | Sobrevida global |
Quesada et al. | 30 | 3 MU rIFN-α/dia x 4 – 6 meses e, após, 3 x semana x 6 meses | 30 | 57 | 87 | 6 meses (3 ̶10) | NS |
Golomb et al. | 193 | 2 MU rIFN-α/m2 , 3 x semana x 1 ano | 22 | 64 | 86 | NS | NS |
Ratain et al. | 69 | 2 MU rIFN-α/m2 , 3 x semana x 1 ano | 13 | 62 | 75 | 25,4 meses | 91% no ano 4 |
Berman et al. | 35 | 3 MU rIFN-α/dia x 6 meses e, após, 3 x semana x 18 meses | 0 | 69 | 69 | 10 (0,5 – 25 meses) | NS |
Smith et al. | 56 | 3 MU rIFN-α/dia x 6 meses e, após, 3 x semana x 6 – 60 meses | 2 | 74 | 76 | NS | 86% |
Capnist et al. | 104 | 3 MU rIFN-α linfablastoide humano/dia x 5,7 meses e, após, 3 UM/m2 x 1 ano | 24 | 56 | 80 | NS | 85% no mês 58 |
Federico et al. | 166 | 3 MU rIFN-α/dia x 1 ano | 17 | 62 | 79 | --- | 96% no ano 5 |
Raí et al. | 55 | 2 MU rIFN-α/m2 3 x semana x 1 ano | 24 | 49 | 73 | 18 meses | 83% no ano 6 |
Grever et al. | 159 | 3 MU rIFN-α 3 x semana x 6 meses, mais baseado na resposta | 11 | 27 | 38 | NS | NS |
N: número de pacientes participantes do estudo;
RC: resposta completa;
RP: resposta parcial;
TRG: taxa de resposta global;
SLP: sobrevida livre de progressão;
SLF: sobrevida livre de falha;
rIFN-α: alfainterferona recombinante;
MU: milhões de unidades;
NS: não especificado.
Linfoma cutâneo de células T
O uso de alfainterferona 2a apresentou resposta global > 50% e com resposta completa >20%[4] . Pode ser ativo em pacientes com linfoma cutâneo de células T progressivo e que são refratários ou impróprios à terapia convencional[11 - 15].
Advertência
Não foram observadas respostas objetivas dos tumores em, aproximadamente, 40% dos pacientes com linfoma cutâneo de célula T. Respostas parciais são, geralmente, observadas em três meses e respostas completas em seis meses, embora, ocasionalmente, possa demorar até um ano ou mais para que se obtenha a melhor resposta.
Leucemia mieloide crônica (LMC)
O uso de alfainterferona 2a demonstrou 62,3% de resposta citogenética[5] . Alfainterferona 2a é efetivo para o tratamento de pacientes na fase crônica da leucemia mieloide crônica, positiva para o cromossomo Philadelphia[16 ̶22]. Não está ainda determinado se Alfainterferona 2a pode ser considerado como um tratamento com potencial curativo nessa indicação. Alfainterferona 2a promove remissão hematológica em 60% dos pacientes com fase crônica de LMC, independentemente do tratamento prévio.
Dois terços desses pacientes apresentam respostas hematológicas completas até 18 meses depois do início do tratamento. Além disso, ao contrário do que ocorre com a quimioterapia citotóxica, o alfainterferona 2a pode gerar respostas citogenéticas sustentadas contínuas acima de 40 meses. Demonstrou-se que Alfainterferona 2a suplementado com quimioterapia intermitente prolonga a sobrevida total e retarda a progressão da doença, em comparação com pacientes tratados apenas com quimioterapia.
Trombocitose associada à doença mieloproliferativa
O uso de alfainterferona 2a demonstrou resposta global de 75% e resposta completa de 70%[6] . Alfainterferona 2a é efetivo no tratamento de trombocitose excessiva em LMC e em outras doenças mieloproliferativas[23 ̶ 25]. Em pacientes com LMC que desenvolvem trombocitose, Alfainterferona 2a reduz o número de plaquetas em poucos dias, com a frequência de complicações trombo-hemorrágicas associadas e não apresenta nenhum potencial leucemogênico.
Linfoma não Hodgkin de baixo grau
Alfainterferona pode ser usada em combinação com outros medicamentos. Nos estudos em associação com rituximabe, o índice de resposta global foi de 45%, de resposta completa foi de 34%, e a resposta parcial, 11%[7]. Alfainterferona 2a prolonga a sobrevida livre de doença e livre de progressão quando usado como tratamento adjuvante à quimioterapia (com ou sem radioterapia) em pacientes com linfoma não Hodgkin de baixo grau [26 ̶ 28].
Sarcoma de Kaposi relacionado à AIDS
Alfainterferona 2a está indicado para o tratamento de pacientes com sarcoma de Kaposi associado à AIDS em pacientes sem história de infecção oportunista. A dose ideal não foi ainda bem estabelecida.
Pacientes com sarcoma de Kaposi relacionado à AIDS respondem melhor ao tratamento se não apresentam história de infecção oportunista, sintomas do tipo B (mais do que 10% de perda do peso corpóreo, febre > 38ºC sem identificação do foco de infecção ou sudorese noturna) e número basal de linfócitos T4 maior que 200 células/mm3 .
Carcinoma de células renais
Alfainterferona levou à resposta completa de 11% e sobrevida média de 67 meses[8] .
Em pacientes com carcinoma de células renais avançado, as maiores taxas de resposta tumoral foram observadas em pacientes com doença metastática ou recorrente usando dose alta de Alfainterferona 2a (36 milhões de UI diariamente) em monoterapia ou uma dose moderada de Alfainterferona 2a (18 milhões de UI três vezes por semana) combinada com vimblastina, em comparação com dose moderada de Alfainterferona 2a em monoterapia administrada três vezes por semana [29, 30]. Os pacientes tratados em monoterapia com baixa dose de Alfainterferona 2a (2 milhões de UI/m2 de área corpórea administrada diariamente) não apresentaram resposta ao tratamento. Os dados de segurança sobre a combinação de Alfainterferona 2a com vimblastina mostraram somente pequenos aumentos na frequência de leucopenia leve a moderada e granulocitopenia em comparação com monoterapia. A duração da resposta à doença, bem como a sobrevida, é similar em pacientes tratados com Alfainterferona 2a em monoterapia e pacientes tratados com terapia combinada de Alfainterferona 2a e vimblastina.
A terapia com Alfainterferona 2a em associação com vimblastina induz taxas de resposta geral de aproximadamente 20%, retarda a progressão da doença e prolonga a sobrevida geral em pacientes com carcinoma de células renais avançado. Alfainterferona 2a em combinação com vimblastina apresenta vantagem na sobrevida em relação à quimioterapia isoladamente [29 ̶33] .
Um estudo clínico controlado para avaliar a eficácia e segurança de Alfainterferona 2a em combinação com Avastin como primeira linha de tratamento mostrou benefício considerável a pacientes com câncer renal avançado e/ou metastático. Foram observados um aumento clinicamente relevante e estatisticamente significativo na sobrevida livre de progressão (mediana de 10,2 meses versus 5,4 meses; razão de risco 0,63; p <0,0001) e um aumento estatisticamente significativo na porcentagem de respondedores no braço Avastin + Alfainterferona 2a (31%), comparado ao braço placebo + Alfainterferona 2a (13%); p <0,0001[43; 46]. No entanto, o aumento observado de 2 meses na sobrevida global não foi significativo (mediana 23,3 meses versus 21,3 meses; razão de risco 0,91; p = 0,3360) [43; 46].
Noventa e sete pacientes (97) no braço alfainterferona 2a e 131 pacientes no braço Avastin reduziram a dose de alfainterferona 2a de 9 milhões de UI para 6 ou 3 milhões de UI, três vezes por semana, como pré-estabelecido no protocolo. A redução de dose de alfainterferona 2a aparentemente não afetou a eficácia da combinação de Avastin e alfainterferona 2a, baseada nas taxas livres do evento de sobrevida livre de progressão durante o período, como mostrado através de uma análise de sub-grupo. Os 131 pacientes no braço Avastin + alfainterferona 2a que reduziram a dose de alfainterferona 2a para 6 ou 3 milhões de UI durante o estudo apresentaram, em 6, 12 e 18 meses, taxas livres de sobrevida livre de progressão de 73, 52 e 21%, respectivamente, em comparação com 61, 43 e 17% da população total de pacientes recebendo Avastin + alfainterferona 2a [44, 45] .
Para maiores informações sobre o uso em combinação com Avastin, consultar as informações na bula do Avastin.
Melanoma maligno
Pacientes com melanoma maligno avançado apresentaram regressão objetiva de tumores cutâneos e viscerais em terapia com Alfainterferona 2a [34 ̶ 40] . Alfainterferona 2a também apresenta benefício na ampliação do período de sobrevida livre de doença em pacientes com melanoma maligno (espessura de tumor > 1,5 mm) retirado cirurgicamente e que não apresentam metástases nodais ou a distância antes do início do tratamento [41, 42] .
Entre 10% e 25% dos pacientes com melanoma maligno avançado apresentaram regressão objetiva dos tumores cutâneos e viscerais com terapia de Alfainterferona 2a. Menores taxas de resposta foram observadas usando doses menores de 18 milhões de UI 3 vezes por semana. Os pacientes que apresentaram resposta sobreviveram durante um período maior que aqueles pacientes que não apresentaram resposta.
Hepatite C
O uso combinado de alfainterferona 2a e ribavirina atingiu resposta sustentada entre 29% – 43,1%, quando usado associado à ribavirina[9, 10] .
Referências bibliográficas:
1) Pai S, Shinde SC, Saikia TK, Gopal R, Nair CN, Advani SH. Hairy cell leukemia--results with alpha interferon therapy. J Assoc Physicians India. 1999 Jun;47(6):605-7.
2) Federico M, Frassoldati A, Lamparelli T, Foa R, Brugiatelli M, Annino L, Baldini L, Capnist G, Chisesi T, di Celle PF, et al. Long-term results of alpha interferon as initial therapy and splenectomy as consolidation therapy in patients with hairy cell leukemia. Final report from the Italian Cooperative Group for HCL. Ann Oncol. 1994 Oct;5(8):725-31.
3) Ahmed S, Rai KR. Interferon in the treatment of hairy-cell leukemia. Best Pract Res Clin Haematol. 2003 Mar;16(1):69-81.
4) Olsen EA. Interferon in the treatment of cutaneous T-cell lymphoma. Dermatol Ther. 2003;16(4):311-21.
5) Maywald O, Pfirrmann M, Berger U, Breitscheidel L, Gratwohl A, Kolb HJ, Beelen DW, Tobler A, Metzgeroth G, Gnad SU, Hochhaus A, Hasford J, Hehlmann R, Reiter A; German CML Study Group; Swiss Group of Clinical Cancer Research. Cytogenetic response to prior treatment with interferon-alpha is predictive for survival after allogeneic hematopoietic stem cell transplantation in chronic myeloid leukemia. Leukemia. 2006 Mar;20(3):477-84.
6) Saba R, Jabbour E, Giles F, Cortes J, Talpaz M, O'Brien S, Freireich EJ, Garcia-Manero G, Kantarjian H, Verstovsek S. Interferon alpha therapy for patients with essential thrombocythemia: final results of a phase II study initiated in 1986. Cancer. 2005 Jun 15;103(12):2551-7.
7) Davis TA, Maloney DG, Grillo-Lopez AJ, White CA, Williams ME, Weiner GJ, Dowden S, Levy R. Combination immunotherapy of relapsed or refractory low-grade or follicular non-Hodgkin's lymphoma with rituximab and interferon-alpha-2a. Clin Cancer Res. 2000 Jul;6(7):2644-52.
8) Gez E, Rubinov R, Gaitini D, Meretyk S, Best LA, Mashiach T, Native O, Stein A, Kuten A. Immuno-chemotherapy in metastatic renal cell carcinoma: long-term results from the rambam and linn medical centers, Haifa, Israel. J Chemother. 2007 Feb;19(1):79-84.
9) Benetti G, Borzio M, Ramella G, Bellati G, Fargion S, Colombo A, Croce G, Iamoletti C, Balzola F, Rizzetto M; GEL (Gruppo Epatologico Lombardo). Daily dose of interferon alpha-2b and ribavirin in treatment-naive patients with chronic hepatitis C virus genotype 1 infection: a randomised controlled study. Intern Emerg Med. 2006;1(2):113-8.
10) Perez R, Jimenez M, Crespo J, Diago M, Enriquez J, Vaquero P, Sola R, Olcoz JL, Romero M, Salmeron J, Blanco MI, Ona M, Melon S, Rodrigo L; Grupo Inter-Hospitalario Espanol. Comparative study of the efficacy of an induction dose of interferon-alpha2b with ribavirin compared with standard combined treatment in naive patients with chronic hepatitis C. J Viral Hepat. 2003 Nov;10(6):437-45.
11) Holdener EE, Lim CM, Braathen LR. Clinical Expert Report - Ro 22-8181. Results of the European and U. S. trials using Roferon-A (recombinant interferon alfa-2a) alone or in combination with etretinate (Tigason) in patients with cutaneous T-cell lymphoma. Research Report B-0116436, June 1, 1989.
12) Papa G, Tura S, Mandelli F, et al. Is interferon alpha in cutaneous T-cell lymphoma a treatment of choice? Brit J Haematol, 1991; 79 (Suppl): 48-51.
13) Ross C, Tingsgaard P, Jørgensen H, et al. Interferon treatment of cutaneous T-cell lymphoma. Eur J Haematol, 1993; 51: 63-72.
14) Lim CM, Bettoni O, Rainisio M, et al. Open-label, phase III, multicenter study of Roferon-A (recombinant interferon alfa-2a) in the treatment of cutaneous T-cell lymphoma (Protocol 0.10545). Research Report No. B-116434, November 8, 1988.
15) Olsen E, et al. A phase III randomized study of Roferon-A in patients with cutaneous T-cell lymphoma. Protocol N2746D, March 29, 1988. Clinical Documentation for T-Cell Lymphoma / Part IV, Vol. 8, p.1.
16) Man AM, Capdeville R, Budde M, et al. Interferon Alfa-2a in chronic myelogenous leukemia integrated summary report of efficacy and safety. Research Report B-0161627, January 27, 1994.
17) Man AM, Capdeville R, Budde M, et al. Update on study MI-400 (Supplement to RR B-0155506). Recombinant interferon alfa-2a (Roferon-A) in the treatment of chronic myelogenous leukemia. Research Report B-0161629, February 9, 1994.
18) Lim CM, Holdener EE, Budde M, Rainieri M. Final Study Report (Protocol MI 400). Ro 22-8181 - A controlled study of Roferon-A (interferon alfa-2a) in patients with Ph1 positive chronic myelogeneous leukemia. Research Report B-0155506, May 16, 1991.
19) Talpaz MD, et al. Interferon-alpha produces sustained cytogenetic responses in chronic myelogenous leukemia. Ann Intern Med, 1991; 114: 532-538.
20) Talpaz MD, et al. Therapy of chronic myelogenous leukemia: chemotherapy and interferon. Semin Hematol, 1988; 25(1): 62-73.
21) Tura S, Russo D, Zuffa E, et al.Treatment of Ph-positive chronic myeloid leukemia with alpha-interferon (Roferon-A). The Italian Cooperative Study Group Experience. Leuk Lymphoma, 1993; 11, (Suppl 1): 153-57.
22) Anonymous. Interferon alfa-2a as compared with conventional chemotherapy for the treatment of chronic myeloid leukemia. The Italian Cooperative Study Group on Chronic Myeloid Leukemia. N Engl J Med, 1994; 330: 820-825.
23) Talpaz M, Kurzrock R, Kantarjian H, O'Brien S, Gutterman JU. Recombinant interferon-alpha therapy of philadelphia chromosome-negative myeloproliferative disorders with thrombocytosis. Am J Med, 1989; 86: 554-558.
24) Tichelli A, Gratwohl A, Berger C, et AL. Treatment of thrombocytosis in myeloproliferative disorders with interferon alpha-2 a. Blut, 1989; 58: 15-19. 6.
25) Man A, Pigache RM, O'Shaughnessy DJ, et al. Final Study Report (Protocol SO14071): A phase II open study to determine the effect of an oral formulation of Roferon-A (macromol formulation) on thrombocyte count in patients with thrombocytosis due to myeloproliferative disease. Roche Basel, Research Report B-0159707 January 29, 1993.
26) Schiller JH, et AL. A phase I trial of interferon-2a plus cyclophosphamide, vincristine, prednisone and doxorubicin. J Biol Response Mod, 1989; 8: 252-261.
27) McLaughlin P, et AL. CHOP-bleo plus interferon for stage IV low-grade lymphoma. Ann Oncol, 1993, 4: 205- 211.
28) Hiddemann W, et al. Alpha interferon maintenance therapy in patients with low-grade non-Hodgkins lymphoma after cytoreductive chemotherapy with prednimustine and mitoxantrone. Eur J Cancer, 1991;
27 (Suppl 4): 37-39.
29) Massimini G, et al. A phase III comparative study of Roferon-A plus vinblastine versus vinblastine alone in patients with advanced renal cell carcinoma. Roche Research Report No. S-116519, March 4, 1996.
30) Massimini G, et al. Open-label, randomized multicenter phase III efficacy study of Roferon®-A alone versus Roferon®-A in combination with vinblastine in patients with advanced renal cell carcinoma. Roche Basel, Research Report No. B-116520, April 29, 1996.
31) Emmons R, et al. Efficacy and safety of Roferon®-A administered with vinblastine versus vinblastine alone in patients with renal adenocarcinoma. Roche Basel, Research Report No. B-161636, February 28, 1996.
32) Emmons R, et al. Efficacy and safety of Roferon®-A administered with vinblastine versus Roferon®-A alone in patients with advanced renal cell carcinoma. Roche Basel, Research Report No. B-116523, April 2, 1996.
33) Anonymous. Renal cell carcinoma. Application for marketing authorization. Roferon-A Interferon alfa-2a (22- 8181) Part I: summary of the dossier. IC: Expert Reports, Vol. 2, June 1996, pp. 160-324.
34) Bajetta E, et al. Multicenter randomized trial of dacarbazine alone or in combination with two different doses and schedules of interferon alfa-2a in the treatment of advanced melanoma. J Clin Oncol, 1994; 12: 806-811.
35) Thomson DB, et al. Interferon -2a does not improve response or survival when combined with dacarbazine in metastatic malignant melanoma: results of a multi-institutional Australian randomized trial. Melanoma Res, 1993; 3: 133-138.
36) Decoster G, et al. An open-label, non comparative, two-center, phase II study of safety and efficacy of Roferon®-A (recombinant interferon alfa-2a) in combination with dacarbazine in patients with recurrent metastatic melanoma. Roche Basel, Research Report No. B-116438, August 14, 1989.
37) Decoster G, et al. An open-label, non comparative, three-center, phase II study of safety and efficacy of Roferon®- A (recombinant interferon alfa-2a) in combination with dacarbazine in patients with recurrent metastatic melanoma. Roche Basel, Research Report No. B-116437, January 30, 1989.
38) Yap AKL, et al. Final study report: Tolerability and efficacy of R lFN-2a in patients with advanced malignant melanoma. Roche Basel, Research Report No. S-159719, August 17, 1995.
39) Massimini G, et al. Clinical efficacy of Roferon®-A in patients with advanced disseminated malignant melanoma. Roche Basel, Research Report No. S-116514, November 10, 1995. 7
40) Anonymous. Malignant melanoma. Application for marketing authorization. Roferon-A interferon alfa-2a (22- 8181) Part I: summary of the dossier. IC: Expert Reports, Vol. 2, June 1996, pp. 48-159.
41) Huber M, Rainisio M, Madesani U, et al. Final Clinical Study Report - Protocol M23031: Ro 22-8181. Adjuvant therapy following wide excision of ‘poor prognosis’ stage I malignant melanoma (Breslow thickness > 1.5 mm). Roche Basel, Research Report B-168600, July 11, 1997.
42) Cascinelli N, Huber M. Lim K, Bispham K. Clinical expert report: evaluation of the use of Roferon-A (recombinant interferon alfa-2a; Ro 22-8181) in patients with malignant melanoma. Roche Basel, Research Report B-168601, July 11, 1997.
43) Clinical study report BO17705: A randomized, double-blind, phase III study to evaluate the efficacy and safety of bevacizumab in combination with interferon alfa-2a (Roferon) versus interferon alfa-2a and placebo as first line treatment administered to nephrectomised patients with metastatic clear cell renal carcinoma. Report No. 1030535. March 2009.
44) Melichar B, et al. First-line bevacizumab combined with reduced dose interferon-α2a is active in patients with metastic renal cell carcinoma. Ann. Onc., August 2008; 19: 1470 – 1476.
45) Escudier B, Cosaert J and Pisa P. Bevacizumab: direct anti-VEGF therapy in renal cell carcinoma. Expert Rev. Anticancer Ther., October 2008, Vol. 8, No. 10, Pages 1545-1557.
46) Mecke A. Clinical Study Report BO17705 Interim Analysis: A randomized, double-blind phase III study to evaluate the efficacy and safety of bevacizumab in combination with Interferon alfa-2a versus Interferon alfa-2a and placebo as first line treatment administered to nephrectomised patients with metastatic clear cell renal cell carcinoma. March 15, 2007, Report N° 1022360 (CDS Vs 4.0).
Características Farmacológicas
Propriedades farmacodinâmicas
Demonstrou-se que Alfainterferona 2a apresenta muitas das atividades das chamadas preparações naturais de alfainterferona humana.
A alfainterferona 2a é produzida biossinteticamente através da tecnologia de DNA recombinante, sendo o produto de um gene de interferon de leucócito humano clonado inserido e expresso em Escherichia coli.
Alfainterferona 2a exerce seus efeitos antivirais por meio da indução de um estado de resistência às infecções virais nas células e pela modulação da porção efetora do sistema imune para neutralizar os vírus ou eliminar as células por eles infectadas.
O mecanismo essencial responsável pela ação antitumoral de Alfainterferona 2a é ainda desconhecido.
Entretanto, várias alterações são descritas em células tumorais humanas tratadas com Alfainterferona 2a:
- Células HT 29 apresentam redução significativa na síntese de DNA, RNA e proteína.
Alfainterferona 2a exerce atividade antiproliferativa contra diversos tumores humanos in vitro e inibe o crescimento de alguns heteroenxertos tumorais humanos em camundongos. Um número limitado de linhagens de células tumorais humanas cultivadas in vivo em camundongos imunocomprometidos foi testado quanto à susceptibilidade a Alfainterferona 2a. A atividade antiproliferativa in vivo de Alfainterferona 2a foi estudada em tumores, incluindo carcinoma mucoide de mama, adenocarcinoma do ceco, carcinoma do cólon e carcinoma da próstata. O grau de atividade antiproliferativa é variável.
Ao contrário das outras proteínas humanas, muitos dos efeitos da alfainterferona 2a são parcial ou completamente suprimidos quando pesquisados em outras espécies animais. No entanto, foi induzida atividade significativa contra o vírus da vaccínia em macacos Rhesus tratados previamente com alfainterferona 2a.
Propriedades farmacocinéticas
A farmacocinética de Alfainterferona 2a em animais (macaco, cão e camundongo) foi semelhante à observada em seres humanos.
Absorção
A fração aparente da dose absorvida após injeção intramuscular ou subcutânea é maior que 80%. Após administração intramuscular de 36 milhões de UI, as concentrações séricas máximas oscilaram de 1.500 a 2.580 pg/mL (média: 2.020 pg/mL), com tempo médio até atingir a concentração máxima de 3,8 horas; após administração subcutânea de 36 milhões de UI, as concentrações séricas máximas oscilaram de 1.250 a 2.320 pg/mL (média: 1.730 pg/mL), com tempo médio para alcançar a concentração máxima de 7,3 horas.
Distribuição
A farmacocinética de Alfainterferona 2a no ser humano foi linear com esquemas posológicos de 3 a 198 milhões de UI. Após uma infusão intravenosa de 36 milhões de UI em voluntários saudáveis, o volume de distribuição em estado de equilíbrio dinâmico variou de 0,22 – 0,75 L/kg (média: 0,40 L/kg). Tanto voluntários saudáveis quanto pacientes com câncer disseminado apresentam ampla variação individual das concentrações séricas de alfainterferona 2a.
Metabolismo e eliminação
Catabolismo renal é a principal via de eliminação para Alfainterferona 2a; a metabolização hepática e a excreção biliar são consideradas vias menores de eliminação para Alfainterferona 2a. Em indivíduos saudáveis, alfainterferona 2a apresentou meia-vida de eliminação de 3,7 – 8,5 horas (média: 5,1 horas), e um clearance corpóreo total de 2,14 – 3,62 mL/min/kg (média: 2,79 mL/min/kg), após infusão de 36 milhões de UI.
Farmacocinética em situações clínicas especiais
A farmacocinética de alfainterferona 2a após doses intramusculares únicas em pacientes com câncer disseminado e com hepatite crônica B ativa foi semelhante à observada em indivíduos saudáveis. Elevações nas concentrações séricas proporcionais às doses foram observadas após doses únicas de até 198 milhões de UI. Não houve alteração na distribuição ou eliminação de alfainterferona 2a com esquemas posológicos de duas vezes ao dia (0,5 – 36 milhões de UI), uma vez ao dia (1 – 54 milhões de UI) ou três vezes por semana (1 – 136 milhões de UI) até 28 dias de administração.
A administração intramuscular de Alfainterferona 2a a alguns pacientes com câncer disseminado, uma ou duas vezes ao dia, durante até 28 dias, resultou em concentrações plasmáticas máximas de duas a quatro vezes maiores que com uma única dose. Entretanto, doses múltiplas não ocasionaram alterações nos parâmetros de distribuição ou eliminação durante os vários esquemas posológicos estudados.
O uso em crianças e idosos não é recomendado, uma vez que não há estudos clínicos específicos para essas populações.
Para outras informações sobre as propriedades farmacocinéticas de ribavirina, consultar a bula do medicamento.
Não é recomendável o uso de Alfainterferona 2a em crianças, uma vez que sua segurança e eficácia nessa faixa etária ainda não foram estabelecidas.
Roferon® -A deve ser mantido sob refrigeração entre 2 e 8 ºC, não podendo ser congelado. Mantenha a seringa preenchida no cartucho para proteger da luz.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto físico e características organolépticas
Este medicamento é um líquido límpido, incolor a levemente amarelado.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Descarte de seringas / materiais perfurocortantes
Os seguintes pontos devem ser rigorosamente respeitados quanto ao uso e descarte de seringas e outros materiais perfurocortantes:
- Agulhas e seringas nunca devem ser reaproveitadas;
- Todas as agulhas e seringas utilizadas devem ser colocadas em um recipiente de descarte apropriado, à prova de perfurações;
- Manter o recipiente de descarte fora do alcance de crianças;
- A colocação do recipiente de descarte no lixo doméstico deve ser evitada;
- O descarte do recipiente deve ser realizado de acordo com as exigências locais ou conforme indicado pelo prestador de cuidados de saúde.
Descarte de medicamentos não utilizados e / ou com data de validade vencida
O descarte de medicamentos no meio ambiente deve ser minimizado. Os medicamentos não devem ser descartados no esgoto, e o descarte em lixo doméstico deve ser evitado. Utilize o sistema de coleta local estabelecido, se disponível.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance de crianças.
As informações disponíveis nessa bula aplicam-se exclusivamente a Roferon® -A.
Solicitamos a gentileza de ler cuidadosamente as informações a seguir. Caso não esteja seguro a respeito de determinado item, por favor, informe ao seu médico.
MS – 1.0100.0146
Farm. Resp.:
Tatiana Tsiomis Díaz
CRF-RJ nº 6942
Fabricado na Suíça por:
F. Hoffmann-La Roche Ltd., Kaiseraugst.
Registrado, importado e distribuído no Brasil por:
Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A.
Estrada dos Bandeirantes, 2.020
CEP 22775-109
Rio de Janeiro - RJ
CNPJ: 33.009.945/0023-39
Serviço Gratuito de Informações:
0800 7720 289
Venda sob prescrição médica.
Especificações sobre o Roferon-A
Caracteristicas Principais
Fabricante:
Tipo do Medicamento:
Biológico
Necessita de Receita:
Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
Principio Ativo:
Categoria do Medicamento:
Classe Terapêutica:
Especialidades:
Hematologia
Hepatologia
Oncologia
Preço Máximo ao Consumidor:
PMC/SP R$ 0,00
Preço de Fábrica:
PF/SP R$ 0,00
Registro no Ministério da Saúde:
1010001460016
Código de Barras:
7896226501635
Temperatura de Armazenamento:
De 2 a 8°C
Produto Refrigerado:
Este produto precisa ser refrigerado
Doenças Relacionadas:
Bula do Paciente:
Bula do Profissional:
Modo de Uso:
Uso injetável (subcutâneo)
Pode partir:
Esta apresentação não pode ser partida
ROFERON-A É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.
Sobre a Roche
Fundado no ano de 1986, na Suíça, o grupo Roche opera mundialmente na área farmacêutica e diagnóstica. Presente em mais de 150 países, entre eles o Brasil, conta com mais de 90 mil colaboradores.
Encontrando as melhores soluções para seus consumidores, a Roche tem seu foco em pesquisa e desenvolvimento de medicamentos biotecnológicos para as necessidades médicas não atendidas e doenças de alta complexidade, como o câncer, Alzheimer, esclerose múltipla, doenças respiratórias e hemofilia.
Líder mundial em oncologia, foca sua inovação em imunoterapia do câncer. Além disso, é também pioneira no aperfeiçoamento de sistemas de monitorização da glicemia e líder global nos sistemas de gestão da diabetes.
Fonte: http://www.roche.com.br
Ofertas Recomendadas
Melhor Oferta