Choragon
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Dose
Quantidade na embalagem
Forma Farmacêutica
Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
Bula do Choragon
Na mulher:
- Indução da ovulação após estimulação do crescimento folicular.
No homem e na criança:
- Hipogonadismo hipogonadotrófico (deficiência no desenvolvimento e/ou função gonadal em decorrência da secreção inadequada de gonadotropinas hipofisárias);
- Puberdade retardada associada a insuficiência da função gonadotrófica hipofisária; -Criptorquidismo (ausência de descida de um ou ambos testículos), sem origem de obstrução anatômica;
- Infertilidade em certos casos de deficiência da espermatogênese.
Como este medicamento funciona?
Choragon é um preparado de gonadotropina coriônica humana (HCG) obtido de mulheres grávidas. Choragon estimula a formação de esteróides nas gônadas, devido ao efeito biológico similar ao do LH (hormônio luteinizante). No homem ele promove a produção de testosterona e na mulher a produção de estrógenos e particularmente da progesterona após a ovulação.
Em certos casos, este preparado é usado em combinação com a menotropina (por exemplo, Menogon ou Menopur).
- Pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula;
- Tumor da glândula pituitária ou do hipotálamo;
- Aumento dos ovários ou cisto não causado por ovário policístico;
- Sangramento vaginal de causa desconhecida;
- Câncer nos ovários, útero ou nas mamas;
- Gravidez ectópica nos últimos 3 meses;
- Desordens tromboembólicas;
- Síndrome de hiperestimulação ovariana;
- Em homens com histórico ou suspeita de tumores andrógenos dependentes, como carcinoma prostático ou carcinoma mamário no homem;
- Em meninos quando descida do testículo não ocorre devido a fatores obstrutivos, por exemplo, hérnia inguinal, cirurgia na região inguinal, testículo ectópico.
Choragon não deve ser administrado em casos em que o resultado do tratamento provavelmente não será favorável, isto é, nos seguintes casos:
- Deficiência primária dos ovários;
- Má-formação dos órgãos sexuais incompatível com a gravidez;
- Tumores fibróides do útero sendo incompatíveis com a gravidez;
- Mulheres na pós-menopausa.
Abrir a ampola do diluente. Aspirar o seu conteúdo (1 ml) em seringa esterilizada. Abrir a ampola de Choragon e introduzir nesta o diluente.
Completada a dissolução, aspirar o líquido e injetar no músculo imediatamente.
FAVOR USAR IMEDIATAMENTE APÓS A RECONSTITUIÇÃO, A SOLUÇÃO RECONSTITUÍDA NÃO DEVE SER ARMAZENADA.
Posologia
A posologia a ser empregada dependerá sempre da idade e peso do paciente.
De um modo geral podem ser recomendados os seguintes esquemas posológicos:
Na mulher:
O tratamento com Choragon deve ser realizado sob a supervisão de um médico com experiência na área de fertilidade.
Indução da ovulação após estimulação do crescimento folicular: usualmente 1 ou 2 ampolas correspondendo a 5.000-10.000 U.I. devem ser administradas 24 a 48 horas após a última administração de menotropina (por exemplo Menogon ou Menopur), quando for atingido a estimulação adequada do crescimento folicular.
Poderão ser administradas injeções de 5.000 U.I. (no máximo 3 injeções) durante os 9 dias seguintes do tratamento inicial para prevenir a insuficiência do corpo lúteo.
No homem e na criança:
Hipogonadismo hipogonadotrófico: 1.500 U.I., 2 vezes por semana em combinação com menotropina (por exemplo Menogon ou Menopur) por um período de alguns meses. O tratamento deve ser continuado por pelo menos 3 meses.
Puberdade retardada associada com insuficiência da função gonadotrófica hipofisária: 1.500 U.I., 2-3 vezes por semana, por pelo menos 6 semanas.
Criptorquidismo sem origem de obstrução anatômica:
O ideal seria iniciar o tratamento a partir dos 6 meses de idade. A dosagem recomendada nesse caso é de 250 U.I./dose, (correspondente a 0,16 ml da solução reconstituída) duas vezes na semana, durante cinco semanas.
Caso o diagnóstico seja feito posteriormente, as seguintes dosagens são recomendadas: Crianças entre 2 e 6 anos de idade: 500 U.I./dose (correspondente a 0,33 ml da solução reconstituída), 2 vezes por semana, por 5 semanas. Acima de 6 anos de idade: 1.000 U.I./dose (correspondente a 0,66 ml da solução reconstituída), 2 vezes por semana, por 5 semanas. Se necessário, esse tratamento pode ser repetido.
Esterilidade em certos casos de deficiência de espermatogênese: Usualmente, 3.000 U.I. por semana em combinação com menotropina (por exemplo, Menogon ou Menopur).
O tratamento de pacientes com HCG conduz ao aumento da produção de andrógenos (hormônios sexuais masculinos, principalmente a testosterona) e retenção de líquidos. Conseqüentemente:
- Pacientes com insuficiência cardíaca latente e disfunção renal suspeita ou manifestada, hipertensão (aumento da pressão sangüínea), epilepsia ou enxaqueca (ou um histórico dessas condições) deverão ser acompanhados, uma vez que Choragon pode causar a agravação ou recorrência destes sintomas.
- HCG deverá ser usado cautelosamente em meninos pré-púberes para evitar a soldadura prematura da epífise ou desenvolvimento sexual precoce.
Pacientes com fatores de risco conhecido para eventos tromboembólicos, tais como histórico pessoal ou familiar, obesidade severa (Índice de Massa Corpórea superior a 30 Kg/m2) ou trombofilia (tendência de formação de coágulos no sangue) podem sofrer um aumento do risco de eventos tromboembólicos arterial ou venoso, durante o tratamento com as gonadotropinas.
Para estes pacientes deve-se pesar o risco-benefício da administração da gonadotropina. No entanto, deve-se notar que a própria gravidez possui um maior risco de eventos tromboembólicos.
Classe de sistema orgânico | Muito comum (>1/10) | Comum (>1/100 e 1/10) | Não comum (>1/1000 e 1/100) |
Desordens do sistema nervoso | cefaleia | ||
Desordens da pele e do tecido subcutâneo | exantema, acne vulgaris | ||
Desordens endócrina | ginecomastia* | ||
Desordens do metabolismo e de nutrição | Retenção de água e eletrolítica | ||
Desordens gerais e condições do local de administração | reação no local da injeção, dor no local da injeção | ||
Desordens do sistema reprodutivo e das mamas | SHEO leve a moderada | SHEO severa | |
Desordens psíquicas | Depressão, irritabilidade e inquietação | ||
Desordens gastrointestinais | náusea, dor abdominal, vômito |
- Aumento no tamanho do pênis e das ereções devido ao aumento da secreção de testosterona causada pela indução, pode ocorrer alteração na próstata.
- Ocasionalmente podem ocorrer em meninos, leves mudanças emocionais, similares as mudanças que ocorrem no início da puberdade, sendo limitadas ao período de tratamento.
- Reações alérgicas, incluindo edema de Quincke e alergia na pele foram relatadas esporadicamente.
- Fadiga e febre podem ocorrer ocasionalmente após a administração de Choragon.
Na mulher:
Antes de iniciar o tratamento, deve-se avaliar o motivo da infertilidade e as possíveis contra-indicações para uma gravidez. As pacientes devem ser avaliadas caso sofram de hipotireoidismo, deficiência adrenocortical, hiperprolactinemia e tumores da pituitária e do hipotálamo e o devido tratamento deve ser realizado.
O tratamento de infertilidade anovulatória com uso concomitante de menotropina pode promover aumento excessivo dos níveis estrogênicos. Nesses casos, o HCG não deverá ser administrado, pois há riscos de se induzir ovulação múltipla ou de se produzir a síndrome de hiperestimulação ovariana.
Síndrome de hiperestimulação ovariana (SHEO):
Pacientes que estão sob estimulação do crescimento folicular podem possuir um maior risco de desenvolver síndrome de hiperestimulação ovariana (SHEO) devido ao desenvolvimento multifolicular. A SHEO é um evento médico distinto do aumento ovariano não complicado. A SHEO é uma síndrome que pode se manifestar com crescente grau de severidade. Ela compreende o aumento do ovário, aumento dos esteróides sexuais sangüíneos e um aumento na permeabilidade vascular que pode resultar na acumulação de fluidos nas cavidades peritonial, pleural e raramente na pericárdica.
Os seguintes sintomas podem ser observados em casos severos de SHEO: dor abdominal, distensão abdominal, aumento ovariano severo, ganho de peso, dispnéia, oligúria e sintomas gastrointestinais, incluindo náusea, vômito e diarréia. Avaliação clínica pode revelar hipovolemia, hemoconcentração, alteração no balanço eletrolítico, ascite, hemoperitônio, derrame pleural, hidrotórax, dor pulmonar aguda e eventos tromboembólicos.
A resposta ovariana excessiva devido ao tratamento com gonadotropina raramente implicará em SHEO a não ser que o HCG seja administrado para iniciar a ovulação. Portanto em casos de hiperestimulação ovariana é prudente não utilizar o HCG e instruir a paciente a não ter relações sexuais ou usar outro método anticoncepcional de barreira até o início da próxima menstruação. A síndrome de hiperestimulação ovariana poderá progredir rapidamente (dentro de 24 horas) ou até vários dias e tornar-se um evento médico sério, portanto as pacientes devem ser monitoradas por pelo menos 2 semanas após a administração de hCG.
Dosagem adequada de Choragon®, regime de administração e monitoramento cuidadoso da terapia diminui a incidência de hiperestimulação ovariana. Em técnicas de reprodução assistida, a aspiração de todos os folículos antes da ovulação pode reduzir a hiperestimulação.
A SHEO poderá ser mais grave ou de maior duração na ocorrência de gravidez. A SHEO se manifesta com mais freqüência depois de encerrado o tratamento hormonal e atinge o seu ponto máximo aproximadamente entre 7 a 10 dias após o tratamento, retrocedendo normalmente, de forma espontânea após a menstruação.
Havendo uma manifestação grave de SHEO o tratamento com a gonadotropina deverá ser interrompido, caso ainda persista, a paciente deverá ser hospitalizada e iniciado um tratamento específico para SHEO.
A síndrome ocorre com maior incidência em pacientes com doença de ovário policístico.
Gravidez múltipla
A gravidez múltipla, especialmente em mulheres com idade mais avançada, possui um risco maior de resultados adversos materno e perinatal.
Em pacientes que estão sob indução da ovulação com gonadotropinas, a incidência de gravidez múltipla é aumentada comparando-se aos casos de concepção natural. A maioria dos casos de concepção múltipla são de gêmeos. Para minimizar o risco de gravidez múltipla, deve-se monitorar cuidadosamente a resposta ovariana.
Em mulheres que estão submetendo-se a programas de fertilização assistida, o risco de gravidez múltipla está basicamente relacionada à quantidade de embriões transferidos, à sua qualidade e à idade da paciente.
A paciente deve ser avisada do risco potencial de nascimentos múltiplos, antes de iniciar o tratamento.
Perda da gravidez
A incidência de perda da gravidez por abortos é maior em pacientes que estão submetendo-se a hiperestimulação controlada para induzir o desenvolvimento de folículos múltiplos em programas de fertilização assistida, do que na população normal.
Gravidez ectópica
Mulheres que possuem histórico de doença tubária correm o risco de gravidez ectópica, tanto nos casos de gravidez por concepção espontânea ou em tratamento de fertilidade. A prevalência de gravidez ectópica após FIV foi reportada em 2 a 5%, comparando-se a 1 a 1,5% da população em geral.
Neoplasia no sistema reprodutivo
Há relatos de neoplasia nos ovários e em outros sistemas reprodutivos, tanto benigno quanto maligno, em mulheres que se submeteram a regimes múltiplos para tratamentos de infertilidade. Ainda não está estabelecido se o tratamento com gonadotropinas aumenta o risco destes tumores em mulheres inférteis.
Má-formação congênita
A prevalência de más-formações congênitas após hiperestimulação controlada para induzir o desenvolvimento de folículos múltiplos em programas de fertilização assistida, pode ser um pouco maior do que em concepções espontâneas. Isto ocorre devido a diferenças em características por parentesco (isto é, idade da mãe, características do esperma) e gravidezes múltiplas.
Ingredientes ativos
Cada ampola de pó liofilizado contém 1.500 U.I. (74 mcg) ou 5.000 U.I. (247 mcg) de gonadotropina coriônica.
Ingredientes inativos
Cada ampola de pó liofilizado de 1.500 U.I. ou 5.000 U.I. contém hidróxido de sódio e manitol.
Cada ampola de diluente de 1 ml contém cloreto de sódio, ácido clorídrico diluído e água para injetáveis.
Nenhum caso de superdosagem foi reportado, porém, há a possibilidade de ocorrer síndrome de hiperestimulação ovariana (SHEO) devido a uma superdosagem de Choragon.
Até o momento, não existem registros de interações com outros medicamentos.
Resultados de Eficácia
Foi realizado um estudo com 147 pacientes, sendo que 72 destes pacientes foram selecionados aleatoriamente para o tratamento com Gonadotropina Coriônica e 75 destes pacientes foram selecionados aleatoriamente para o tratamento com Ovitrelle. Os procedimentos de aleatoriedade obtiveram grupos de tratamento bem balanceados quanto às características demográficas e de linha de base, com exceção para frequência de distribuição de 1 ou 2 ciclos anteriores de fertilização in vitro (IVF) (o grupo Ovitrelle apresentou um número maior de pacientes que realizou apenas um ciclo anterior de IVF) e para a frequência de mulheres de idade maior ou igual à 35 (maior número de mulheres mais velhas no grupo de tratamento com Gonadotropina Coriônica).
Quanto à variável de saída primária (isto é, número de oócitos recuperados), os resultados do teste por hipótese de intervalo de Schuirmann sugerem que o Gonadotropina Coriônica não é inferior ao Ovitrelle. Um número médio de 13,3±6,8 oócitos foi recuperado no grupo de Gonadotropina Coriônica, enquanto que no grupo Ovitrelle, recuperou-se 12,5±5,8 oócitos.
Os tratamentos comparados apresentaram similaridade de eficácia em relação às variáveis secundárias relacionadas às características do oócito. O número de oócitos maduros (metáfase II) e imaturos foi igual para os dois casos, refletindo a equivalência quanto ao número de folículos. A maioria dos oócitos recuperados foi inseminada, sendo que quase metade destes foi fertilizado. Em concordância com normas de regulação éticas existentes na Suíça, não mais que 3 zigotos por paciente foram mantidos em cultura por 2 ou mais dias. Apenas 17,5% dos oócitos inseminados no grupo Gonadotropina Coriônica e 19,3 no grupo Ovitrelle foram deixados em meio de cultura no dia 1, enquanto que 39,8% e 41,7% dos oócitos inseminados foram congelados no estágio 2PN no dia de cultura 1. O restante não se desenvolveu e foi descartado. Finalmente, 99,3% e 100% dos zigotos 2PN deixados em cultura no dia 1 sofreram clivagem no segundo dia de cultura nos grupos Gonadotropina Coriônica e Ovitrelle, respectivamente. Estes se juntaram aos 17,4% e aos 19,3% de oócitos inseminados dos dois grupos. Quanto ao processo de fertilização in vitro, a transferência embrionária foi obtida para a maioria dos pacientes em ambos os grupos [94,4%.(n=68) de 72 pacientes com OPU positivo no grupo Gonadotropina Coriônica e 93,3% (n=70) de 75 pacientes com OPU positivo para o grupo Ovitrelle, sendo que, nos casos remanescentes, não havendo nenhum caso de erro na transferência embrionária causado por falha na derivação embrionária, risco de OHSS ou baixa qualidade embrionária (poliploidia)].
Não se observou nenhuma diferença com relação ao número de embriões transferidos e o número de zigotos 2PN congelados. A taxa de implantação por embrião transferido foi ligeiramente maior para o grupo Gonadotropina Coriônica, sendo que o mesmo foi observado para resultados positivos do teste de gravidez β-hCG e para a taxa clínica de gravidez por recuperação de oócitos e por transferência embrionária. No total, 44 pacientes tiveram um resultado positivo para o teste urinário de gravidez (24 para o grupo Gonadotropina Coriônica e 20 para o grupo Ovitrelle), enquanto que a confirmação clínica da gravidez foi observada em 23 pacientes no grupo Gonadotropina Coriônica e em 20 pacientes no grupo Ovitrelle. Finalmente, 20 pacientes no grupo Gonadotropina Coriônica e 17 pacientes no grupo Ovitrelle deram à luz 24 e 25 bebês saudáveis, respectivamente. No total, houve 9 casos de gravidez múltipla, sem nenhuma diferença entre os dois grupos estudados. Não houve diferença na idade gestacional no nascimento, na taxa de nascimentos precoces ou no peso dos bebês. Os níveis plasmáticos de progesterona analisados no dia da recuperação de oócitos, no dia da transferência embrionária e em 5-8 dias após a aplicação de hCG não apresentaram diferenças entre os grupos de tratamento. Por outro lado, observou-se uma diferença estatisticamente significante com relação à concentração plasmática de hCG nos dois primeiros pontos de tempo (significantemente maior no grupo Gonadotropina Coriônica). De 5 a 8 dias após a aplicação de hCG, os níveis plasmáticos de hCG no grupo Gonadotropina Coriônica ainda eram maiores do que os apresentados pelo grupo Ovitrelle, embora não haja mais significância estatística. Ainda, os níveis de progesterona e hCG no último ponto de tempo não foram influenciados pelo estado de gravidez do paciente.
A freqüência de resultados adversos foi limitada e similar nos dois grupos, com 11,1% dos pacientes expostos ao Gonadotropina Coriônica e com 18,7% dos pacientes expostos ao Ovitrelle apresentando queixas. Reações adversas não sérias consideradas inicialmente relacionadas ao fármaco em estudo eram na realidade ocasionados por desordens gastrintestinais, enquanto que as reações adversas foram todas relacionadas com o OHSS, sendo que não houve nenhuma diferença significativa entre os dois grupos de estudo. Nenhuma diferença de tratamento entre os grupos foi observada quanto à freqüência de classificações de bemestar, sendo que este estado foi altamente prevalente, com uma condição de mal-estar leve sendo relacionada aos remanescentes em ambos os grupos.
Características Farmacológicas
Farmacodinâmica
A Gonadotropina Coriônica (HCG) é secretada pela placenta e é extraída da urina de gestantes. Sua atividade biológica é muito semelhante àquela do Hormônio Luteinizante (LH) e, por possuir meia-vida consideravelmente mais longa, proporciona uma atividade mais prolongada.
Em mulheres, a Gonadotropina Coriônica (HCG) atua estimulando a produção de estradiol e progesterona e, na fase final da maturação folicular, atua promovendo a ruptura do folículo e secreção de estrogênios, melhorando, assim, a função do corpo lúteo.
Não há provas de que a Gonadotropina Coriônica (HCG) atue sobre o metabolismo dos lipídios ou sobre a distribuição dos tecidos adiposos ou ainda, que influencie o apetite. Consequentemente, a Gonadotropina Coriônica (HCG) não possui indicações relativas ao controle de peso.
Farmacocinética
Após administração de Gonadotropina Coriônica (HCG), os níveis máximos de HCG no plasma são alcançados após cerca de 2 a 6 horas, dependendo da dose administrada.
A Gonadotropina Coriônica (HCG) é eliminada em duas etapas. A meia-vida biológica da primeira etapa é de aproximadamente 8 a 12 horas, ao passo que a da segunda etapa, mais lenta, é de 23 a 37 horas.
A Gonadotropina Coriônica (HCG) é metabolizada nos rins à uma taxa de 60 a 90%.
Devido à sua lenta eliminação, pode haver acúmulo de Gonadotropina Coriônica (HCG) quando a mesma for administrada em intervalos de tempo curtos, como, por exemplo, diariamente.
Choragon injetável deve ser conservado em temperatura ambiente (temperatura entre 15°C e 30°C) ao abrigo da luz. Seu prazo de validade é de três anos a partir da data de fabricação (marcado na embalagem externa). Não usar medicamento com prazo de validade vencido, pois seu efeito não será o desejado.
SIGA A ORIENTAÇÃO DE SEU MÉDICO, RESPEITANDO SEMPRE OS HORÁRIOS, AS DOSES E A DURAÇÃO DO TRATAMENTO.
NÃO INTERROMPA O TRATAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO.
NÃO USE O MEDICAMENTO COM O PRAZO DE VALIDADE VENCIDO. ANTES DE USAR OBSERVE O ASPECTO DO MEDICAMENTO.
Choragon
Reg. M.S.: 1.2876.0003
Farmacêutico Responsável: Helena Satie Komatsu CRF/SP: 19.714
Fabricado por: Ferring GmbH
Wittland 11 - D-24109 – Kiel, Alemanha.
Embalado por: Ferring International Center SA – FICSA Chemin de la Vergognausaz, 1162 St. Prex, Suíça Importado e distribuído por: Laboratórios Ferring Ltda. Praça São Marcos, 624
05455-050 - São Paulo –SP
CNPJ: 74.232.034/0001-48
SAC: 0800-7724656
Especificações sobre o Choragon
Caracteristicas Principais
Fabricante:
Necessita de Receita:
Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
Principio Ativo:
Categoria do Medicamento:
Classe Terapêutica:
Especialidades:
Ginecologia
Doenças Relacionadas:
CHORAGON É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.