Concor Anlo 10mg + 10mg, caixa com 30 comprimidos
MerckConcor Anlo 10mg + 10mg, caixa com 30 comprimidos
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Dose
Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
Não pode ser partido
Temperatura ambiente
Bula do Concor Anlo
Concor® Anlo é um medicamento contendo bisoprolol e anlodipino e destina-se ao tratamento da hipertensão arterial (pressão sanguínea alta). Caso você já faça uso de bisoprolol e anlodipino em comprimidos separados, seu médico poderá substituí-los por Concor® Anlo na mesma dosagem (terapia de substituição). Concor® Anlo também é indicado quando sua pressão arterial não é adequadamente controlada com bisoprolol ou anlodipino administrados isoladamente (tratamento de segunda linha).
Concor® Anlo é uma associação de dois anti-hipertensivos, o bisoprolol e o anlodipino. O bisoprolol pertence a um grupo de medicamentos chamados betabloqueadores. Estes medicamentos alteram a resposta do organismo a alguns impulsos nervosos, principalmente no coração. Como resultado, o bisoprolol diminui o ritmo cardíaco, aumentando a eficiência do coração no bombeamento de sangue para todo o corpo. Ao mesmo tempo, diminui as necessidades de sangue e de consumo de oxigênio do coração. O anlodipino é um bloqueador dos canais do cálcio; ele bloqueia canais especiais na superfície das células, denominados canais do cálcio, através dos quais normalmente entram íons cálcio. Quando os íons cálcio entram nas células dos músculos das paredes dos vasos sanguíneos, estes se contraem. Ao reduzir a entrada de cálcio nas células, o anlodipino evita que as paredes dos vasos sanguíneos se contraiam, baixando assim a pressão sanguínea. A combinação do bisoprolol com o anlodipino provoca uma redução da pressão sanguínea superior àquela obtida com o emprego de cada um dos medicamentos tomados isoladamente.
Você não pode tomar Concor® Anlo nas seguintes situações:
- Insuficiência cardíaca aguda ou durante episódios de descompensação da insuficiência cardíaca que requeiram tratamento intravenoso com medicamentos que aumentam a força de contração do coração;
- Obstrução da via de saída do ventrículo esquerdo (por exemplo, estenose aórtica de alto grau);
- Choque induzido por distúrbios da função cardíaca (choque cardiogênico, que é uma condição cardíaca aguda grave que provoca queda da pressão e insuficiência circulatória);
- Determinadas doenças cardíacas que provocam ritmo cardíaco muito lento ou batimentos cardíacos irregulares: bloqueio atrioventricular de segundo e terceiro graus (sem marca passo), síndrome do nó sinusal, bloqueio sinoatrial;
- Sintomas de frequência cardíaca diminuída (bradicardia sintomática);
- Sintomas de queda da pressão (hipotensão sintomática);
- Asma brônquica grave;
- Formas graves de doenças arteriais periféricas oclusivas (tal como Síndrome de Raynaud), que pode fazer com que os dedos das mãos e dos pés fiquem dormentes, pálidos ou azuis;
- Tumores não tratados da glândula suprarrenal (feocromocitoma);
- Acidose metabólica (condição na qual há excesso de acidez no sangue);
- Hipersensibilidade ao bisoprolol, aos derivados di-hidropiridínicos (como o anlodipino) ou a qualquer um dos excipientes da fórmula.
Os comprimidos de Concor® Anlo devem ser engolidos com um pouco de líquido, pela manhã, com ou sem alimento. O sulco destina-se somente a facilitar a quebra dos comprimidos para auxiliar na ingestão, e não para proporcionar divisão em doses iguais.
Concor® Anlo é um medicamento de uso contínuo. A dose diária é de um comprimido por dia na dose prescrita pelo seu médico. O comprimido deve ser tomado pela manhã sempre no mesmo horário.
O tratamento com Concor® Anlo não deve ser interrompido abruptamente. Caso seja necessário, seu médico reduzirá a dose gradualmente.
Uso em idosos
Não é necessário ajuste posológico. No entanto, recomenda-se cautela quando a dose é aumentada.
Uso pediátrico
Não há experiência com o uso pediátrico do Concor® Anlo; assim, seu emprego não é recomendado em crianças.
Uso em pacientes com problemas renais
Não é necessário ajuste posológico em pacientes com insuficiência renal de leve a moderada.
Em caso de insuficiência renal grave (clearance de creatinina <20 ml / min), a dose diária do componente bisoprolol do Concor® Anlo não deve exceder 10 mg.
Uso em pacientes com problemas hepáticos
Em caso de insuficiência hepática grave, a dose diária do componente bisoprolol do Concor® Anlo não deve exceder 10 mg. Em caso de insuficiência hepática, devido ao componente anlodipino, deve-se ter especial cautela quando Concor® Anlo é administrado.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Caso você se esqueça de tomar os comprimidos no horário habitual, tome-os assim que se lembrar. Entretanto, se está quase na hora da próxima dose, não tome a dose esquecida; tome a dose normal no dia seguinte. Não tome uma dose dobrada para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Concor® Anlo deve ser usado com cautela nas seguintes situações:
- Insuficiência cardíaca e outras doenças do coração, como distúrbios do ritmo cardíaco (bloqueio atrioventricular do primeiro grau) ou dor no peito em repouso (angina de Prinzmetal);
- Função hepática (do fígado) prejudicada;
- Diabetes apresentando níveis de glicose no sangue muito flutuantes (sintomas de hipoglicemia como taquicardia, palpitações e suor excessivo podem estar mascarados);
- Jejum rigoroso;
- Terapia de dessensibilização (alergias);
- Doenças arteriais periféricas oclusivas (estreitamento ou obstrução dos vasos sanguíneos arteriais responsáveis por levar o sangue para as extremidades, como braços e pernas);
- Asma brônquica ou em outras doenças pulmonares obstrutivas crônicas (doenças crônicas dos pulmões que diminuem a capacidade de respiração);
- Psoríase ou história de psoríase (doença da pele que causa vermelhidão e irritação);
- Doenças da tireoide e tumor da glândula suprarrenal (feocromocitoma);
- Anestesia geral (o anestesista deve ter conhecimento prévio do uso do Concor® Anlo).
Gravidez e amamentação
Existe o risco da utilização de Concor® Anlo durante a gravidez poder ser prejudicial para o bebê. Se estiver grávida ou planejando engravidar, informe o médico. Ele decidirá se pode tomar Concor® Anlo durante a gravidez. Não se recomenda o uso de Concor® Anlo durante a gravidez, a menos que seja claramente necessário.
Não se sabe se o bisoprolol é excretado no leite materno. O anlodipino é excretado no leite materno. O efeito do anlodipino na criança que mama é desconhecido. Assim, não se recomenda o uso de Concor® Anlo durante a amamentação.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Direção de veículos e operação de máquinas
Algumas pessoas podem sentir reações adversas ao Concor® Anlo (por exemplo, tonturas, dor de cabeça ou fadiga). Caso sinta essas reações, evite dirigir ou operar máquinas.
Este medicamento pode causar doping.
Como todos os medicamentos, Concor® Anlo pode causar algumas reações desagradáveis; no entanto, estas não ocorrem em todas as pessoas.
Procure o seu médico imediatamente se sentir algum dos seguintes efeitos secundários após tomar este medicamento:
- Reações cutâneas graves, incluindo erupção cutânea intensa, urticária, vermelhidão da pele em todo o corpo, coceira intensa, bolhas, descamação e inchaço da pele, inflamação das mucosas (síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica) ou outras reações alérgicas.
As reações secundárias são informadas abaixo, de acordo com a frequência com que podem ocorrer:
- Reação muito comum (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Edema.
- Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Dor de cabeça, tontura, sonolência (especialmente no início do tratamento), palpitações, ritmo cardíaco lento (menos de 50 batimentos por minuto) (tratamento de segunda linha), rubor, dor abdominal, inchaço no tornozelo, fadiga, astenia, sensação de frio e dormência nas extremidades, queixas gastrointestinais como náusea, vômito, hábitos intestinais alterados, diarreia, constipação, dispepsia, distúrbios visuais (incluindo diplopia), cãibras musculares, dispneia.
- Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% a 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): Insônia, alterações de humor (incluindo ansiedade), depressão, perda temporária de consciência (síncope), hipoestesia, parestesia, alteração do paladar (disgeusia), tremor, zumbido, hipotensão, rinite, tosse, boca seca, alopecia, pequenos sangramentos na pele e mucosa (púrpura), descoloração da pele, aumento da transpiração, coceira, erupção cutânea, exantema, urticária, artralgia, mialgia, dor nas costas, micção frequente, distúrbio da micção, nictúria, impotência, aumento dos seios nos homens, dor no peito, dor, mal-estar, aumento de peso, diminuição de peso, distúrbios do sono, distúrbios da condução cardíaca, deterioração da insuficiência cardíaca pré-existente, arritmia cardíaca, frequência cardíaca lenta (menos de 50 batimentos por minuto) (terapia de substituição), pressão arterial baixa, broncoespasmo em pacientes com asma brônquica ou histórico de doença pulmonar obstrutiva, fraqueza muscular
- Reações raras (ocorrem entre 0,01% a 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): Confusão, nível elevado de triglicerídeos, pesadelos, ilusão dos sentidos, que é uma sensação anormal sem estímulo detectável, semelhante à sensação real e parecendo real (alucinação), secreção diminuída de lágrimas (deve ser levado em consideração se você usar lentes de contato), audição comprometida, rinite alérgica, hepatite, reações de hipersensibilidade, como coceira, rubor, erupção cutânea, enzimas hepáticas elevadas.
- Reações muito raras (ocorrem em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): Diminuição do número de glóbulos brancos e plaquetas, reações alérgicas, nível elevado de açúcar no sangue, hipertonia, neuropatia periférica, ataque cardíaco, inflamação irregular de pequenos vasos sanguíneos (vasculite), gastrite, hiperplasia gengival, pancreatite, icterícia, inchaço agudo da pele ou mucosa que envolve mais frequentemente pálpebras, lábios, articulações, órgãos genitais, glote, faringe e língua (angioedema), inflamação grave da pele ou mucosa com vesículas vermelhas (eritema multiforme), eritema generalizado e descamação da pele (dermatite esfoliativa), lesões graves de bolhas na pele e mucosas da boca, regiões genitais e anais, com febre, dor de garganta e fadiga (síndrome de Stevens-Johnson), sensibilidade à luz do sol, conjuntivite, medicamentos com mecanismo de ação semelhante ao bisoprolol (ingrediente ativo da preparação) podem provocar ou piorar a psoríase (doença cutânea crônica com manchas vermelhas escamosas e coceira) ou podem causar distúrbios cutâneos semelhantes à psoríase, distúrbios combinando movimentos involuntários, rigidez, contrações musculares e tremor (síndrome extrapiramidal).
Atenção: este produto é um medicamento que possui nova associação no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.
Comprimidos 5/5 mg, 5/10 mg, 10/5 mg ou 10/10 mg
Embalagens contendo 30 comprimidos.
Uso oral.
Uso adulto.
Cada comprimido contém:
Concor® Anlo 5 mg/5 mg
Hemifumarato de bisoprolol | 5 mg |
Besilato de anlodipino | 6,95 mg (equivalente a 5 mg de anlodipino base) |
Concor® Anlo 5 mg/10 mg
Hemifumarato de bisoprolol | 5 mg |
Besilato de anlodipino | 13,9 mg (equivalente a 10 mg de anlodipino base) |
Concor® Anlo 10 mg/5 mg
Hemifumarato de bisoprolol | 10 mg |
Besilato de anlodipino | 6,95 mg (equivalente a 5 mg de anlodipino base) |
Concor® Anlo 10 mg/10 mg
Hemifumarato de bisoprolol | 10 mg |
Besilato de anlodipino | 13,9 mg (equivalente a 10 mg de anlodipino base) |
Excipientes: amidoglicolato de sódio, celulose microcristalina, dióxido de silício, estearato de magnésio.
No caso de suspeita de dose excessiva com Concor® Anlo, fale imediatamente com o seu médico. Dependendo de quão excessiva foi a dose, ele decidirá que medidas tomar. Poderão ocorrer sintomas como queda da pressão, aumento ou diminuição dos batimentos cardíacos, dilatação acentuada dos vasos das extremidades.
O efeito de uma dose excessiva pode variar de pessoa para pessoa, sendo provavelmente mais sensíveis os pacientes portadores de insuficiência cardíaca. O edema pulmonar não cardiogênico (aumento de líquido no pulmão) raramente tem sido relatado como consequência de superdosagem de anlodipino, e que pode se manifestar com um início tardio (24-48 horas após a ingestão) e requer suporte médico imediato.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Concor® Anlo pode ser tomado com ou sem alimentos.
Somente tome os seguintes medicamentos com Concor® Anlo com a recomendação do seu médico:
- Medicamentos utilizados para tratar pressão alta, angina pectoris ou batimentos cardíacos irregulares do tipo antagonistas do cálcio, como o verapamil e o diltiazem;
- O grapefruit (toranja) e o suco de grapefruit não devem ser consumidos por quem está tomando Concor® Anlo, porque podem levar a um aumento nos níveis sanguíneos do princípio ativo anlodipino, e que pode causar um aumento imprevisível do efeito do Concor® Anlo sobre a redução da pressão sanguínea;
- Medicamentos utilizados no tratamento da pressão alta de ação central, como clonidina, metildopa, moxonodina, rilmenidina.
Consulte o seu médico se tomar Concor® Anlo com qualquer um dos seguintes medicamentos, porque pode ser necessário um acompanhamento especial:
- Medicamentos que reduzem o colesterol à base de sinvastatina;
- Medicamentos imunossupressores à base de tacrolimo e ciclosporina;
- Medicamentos utilizados para tratar batimentos cardíacos irregulares ou anormais (antiarrítmicos), como amiodarona, disopiramida, quinidina, lidocaína, fenitoína, flecainida, propafenona;
- Betabloqueadores de aplicação local (tais como colírios para o tratamento do glaucoma);
- Medicamentos para diabetes, incluindo insulina;
- Anestésicos empregados durante cirurgias;
- Digitálicos, utilizados no tratamento da insuficiência cardíaca;
- Anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs, como a indometacina, o ácido acetilsalicílico, o ibuprofeno e o diclofenaco), utilizados para tratar artrite, dor ou inflamação;
- Outros medicamentos usados para tratar pressão alta ou medicamentos que podem levar a uma diminuição da pressão como efeito indesejado, como antidepressivos tricíclicos (como a imipramina e a amitriptilina), barbitúricos (como o fenobarbital), fenotiazinas (como a levomepromazina);
- Medicamentos empregados para tratar outras doenças, como antimicóticos imidazólicos (como o cetoconazol e o itraconazol), antibióticos macrolídeos (eritromicina, claritromicina), rifampicina, Erva de São João (Hypericum perforatum);
- Medicamentos que atuam no sistema nervoso (por exemplo, para tratar a doença de Alzheimer), utilizados para estimular os órgãos internos ou para tratamento de glaucoma (parassimpaticomiméticos, como a tacrina e o carbacol), ou usados em situações de emergência para tratar condições circulatórias graves (simpaticomiméticos, como a isoprenalina, a dobutamina, a norepinefrina e a epinefrina);
- Mefloquina, utilizada na prevenção ou tratamento da malária;
- Antidepressivos denominados inibidores da monoaminoxidase (exceto os inibidores da MAO-B);
- Derivados da ergotamina, usados na enxaqueca.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Resultados de Eficácia
Relatório do Ensaio Clínico EMR200006-524 (Combinação em dose fixa de bisoprolol e anlodipino no tratamento da hipertensão arterial)
Em um estudo multicêntrico randomizado fase III de 18 semanas (conduzido em 10 centros na Guatemala), 200 pacientes com pressão arterial não controlada com 5 mg de bisoprolol (n = 100, grupo com falha no bisoprolol) ou 5 mg de anlodipino (n = 100, grupo com falha no anlodipino) em monoterapia foram tratados com Hemifumarato de bisoprolol + Besilato de anlodipino por 18 semanas.
Pressão não controlada foi definida como:
- PA sistólica [PAS] ≥ 140 mmHg, com ou sem PA diastólica [PAD] ≥ 90 mmHg).
Dados demográficos e características basais:
- A porcentagem de homens e mulheres designados para o estudo foi semelhante nos grupos anlodipino (20,6% homens e 79,4% mulheres) e bisoprolol (27,3% homens e 72,7% mulheres).
Os indivíduos eram 99,0% e 100% hispânicos ou latinos nos grupos anlodipino e bisoprolol, respectivamente. A idade média (± DP) foi de 63,4 ± 11,62 e 59,6 ± 12,05 anos nos grupos anlodipino e bisoprolol, respectivamente. As faixas etárias foram de 39 a 89 anos para o grupo anlodipino e 34 a 85 anos para o grupo bisoprolol. A PA mediana no início do estudo foi de 149/91 mmHg para o grupo anlodipino e 148/92 mmHg para o grupo bisoprolol; A frequência cardíaca mediana basal foi de 72 e 67 bpm para os grupos anlodipino e bisoprolol, respectivamente. Houve reduções médias similares da PAS basal até o final do estudo no grupo com falha de bisoprolol e falha de anlodipino (redução de 25,9 ± 12,82 mmHg e de 24,7 ± 11,67 mmHg, respectivamente; p <0,001 para ambos). A PAS média geral diminuiu 25,3 ± 12,25 mmHg (p <0,001). A PAD média caiu 14,0 ± 7,73 mmHg no grupo com falha no bisoprolol e 13,0 ± 9,38 mmHg no grupo com falha na anlodipino, ambos com p <0,001). As reduções médias da frequência cardíaca foram de 6,6 ± 9,67 bpm e 11,5 ± 8,65 bpm no grupo com falha de bisoprolol e falha de anlodipino; p <0,001 para ambos). A maioria dos pacientes (83,2%) já apresentava controle da pressão arterial com bisoprolol/anlodipino 5/5mg em 6 semanas.1
Shirure et al. (2012) conduziram um estudo de suporte que teve como objetivo avaliar e comparar o efeito de anlodipino, bisoprolol e da combinação de dose fixa de anlodipino + bisoprolol na pressão arterial em hipertensos essenciais em estágio 2. O estudo de Shirure et al. (2012) foi aberto, paralelo, comparativo, randomizado, controlado e prospectivo. O estudo foi conduzido no Departamento de Farmacologia, em colaboração com o Departamento de Medicina da Government Medical College and Hospital, Aurangabad, Índia. Foram incluídos no estudo sessenta pacientes (n = 60) de ambos os sexos diagnosticados com hipertensão essencial em estágio II, definida como pressão arterial sistólica ≥ 160 mm Hg e pressão arterial diastólica ≥ 100 mm Hg (com base na média de duas ou mais leituras realizadas em cada uma das duas ou mais visitas) de acordo com a classificação do JNC-VII, com idades entre 40 e 65 anos.
Os pacientes foram alocados em 3 grupos:
- Grupo 1: anlodipino 5 mg uma vez ao dia;
- Grupo 2: bisoprolol 5 mg uma vez ao dia;
- Grupo 3: 5 mg anlodipino + bisoprolol uma vez ao dia.
Todos os medicamentos mencionados acima foram administrados aos pacientes durante 1 mês de tratamento.
Os desfechos foram:
- Pressão arterial e histórico de reações adversas a medicamentos.
Nos pacientes do grupo 1, a pressão arterial sistólica média diminuiu, após 2 semanas, de 160,7 ± 13,61 para 153,6 ± 9,6 mmHg e a pressão arterial diastólica média também diminuiu de 103,4 ± 3,25 para 101,2 ± 4,02 mmHg, o que não foi estatisticamente significativo. Nos pacientes que não responderam apenas ao anlodipino 5 mg, após a adição de bisoprolol 5 mg, a pressão arterial sistólica média diminuiu após 2 semanas de 153,6 ± 9,65 para 134 ± 4,81 mmHg e a pressão arterial diastólica média também diminuiu de 101,2 ± 4,02 para 86,6 ± 2,83 mmHg, que foi altamente estatisticamente significativo (p <0,001). 80% dos pacientes do grupo I necessitaram de adição de bisoprolol para controle da pressão arterial. Nos pacientes do grupo 2, a pressão arterial sistólica média diminuiu após 2 semanas, ou seja, de 164,1 ± 4,17 para 161,9 ± 6,72 mmHg e a pressão arterial diastólica média diminuiu de 105,3 ± 5,03 para 103,5 ± 3,83 mmHg, o que não foi estatisticamente significativo. Nos pacientes que não responderam apenas ao bisoprolol 5 mg, após a adição de 5 mg de anlodipino, a pressão arterial sistólica média diminuiu, após 2 semanas, de 161,9 ± 6,72 para 135,2 ± 2,70 mmHg e a pressão arterial diastólica média também diminuiu de 103,5 ± 3,83 para 86,5 ± 2,03 mmHg, o que foi altamente estatisticamente significativo (p <0,001). 90% dos pacientes necessitaram de adição de anlodipino para controle da pressão arterial. No grupo 3, a pressão arterial sistólica média decresceu após 2 semanas de 164,2 ± 4,62 para 140,8 ± 9,34 mmHg e a pressão arterial diastólica média decresceu de 104,6 ± 3,89 para 88,2 ± 4,39 mmHg, o que foi altamente estatisticamente significativo (p <0,001 ) A pressão arterial sistólica média diminuiu nas 2 semanas seguintes de 140,8 ± 9,34 para 136,0 ± 8,48 mmHg e a pressão arterial diastólica média diminuiu de 88,2 ± 4,39 para 86,9 ± 4,07 mmHg, o que foi novamente estatisticamente significativo (p <0,05). 95% dos pacientes do grupo 3 apresentaram controle da pressão arterial.2
Referências:
1.Report EMR200006-524 - Fixed Dose Combination of Bisoprolol and Amlodipine in the Treatment of Hypertension, of 16 March 2016.
2. Shirure PA, Tadvi NA, Bajait CS, et al. Comparative effect of fixed dose combination of Amlodipine + Bisoprolol versus Amlodipine and Bisoprolol alone on blood pressure in stage2 essential hypertensive patients. Int J Med Res Health Sci 2012;1:13-19.
Características Farmacológicas
Mecanismo de ação
O bisoprolol é um agente bloqueador seletivo para os receptores adrenérgicos beta-1. O anlodipino é um bloqueador de canais de cálcio di-hidropiridínico.
Farmacodinâmica
Bisoprolol
O bisoprolol é um agente bloqueador seletivo para os receptores adrenérgicos beta-1, sendo desprovido de ação estimulante intrínseca e de atividade de estabilização de membrana relevante. Apresenta afinidade muito baixa aos receptores beta-2 dos músculos lisos dos brônquios e vasos, assim como aos receptores beta-2 relacionados com a regulação metabólica. Desta forma, geralmente não se espera que o bisoprolol influencie a resistência das vias aéreas e os efeitos metabólicos mediados pelos receptores beta-2. Sua seletividade beta-1 estende-se além da faixa de dosagem terapêutica. O bisoprolol não possui efeito inotrópico negativo pronunciado.
O bisoprolol alcança seu efeito máximo 3-4 horas após administração oral. A meia-vida de eliminação plasmática (10-12h) proporciona 24 horas de eficácia com uma dose única diária.
O efeito anti-hipertensivo máximo do tratamento com bisoprolol é geralmente atingido após duas semanas.
Na administração aguda em pacientes com doença cardíaca coronariana sem insuficiência cardíaca crônica, o bisoprolol reduz a frequência cardíaca e o volume de ejeção, conduzindo a uma diminuição do débito cardíaco e do consumo de oxigênio. Na administração crônica, a resistência periférica, inicialmente elevada, diminui. Dentre outras ações, a redução da atividade da renina plasmática é discutida como sendo um mecanismo de ação subjacente ao efeito anti-hipertensivo dos betabloqueadores.
Anlodipino
O anlodipino inibe o influxo transmembrana de íons cálcio para a musculatura lisa cardíaca e vascular (bloqueador do canal lento de cálcio ou antagonista do íon cálcio). O mecanismo de sua ação anti-hipertensiva deve-se a um efeito relaxante direto sobre a musculatura lisa vascular, proporcionando redução da resistência vascular periférica.
Combinação bisoprolol e anlodipino
Esta combinação permite aumentar a eficácia anti-hipertensiva por meio de mecanismos de ação complementares dos dois princípios ativos:
- Efeito vasosseletivo do bloqueador de canal de cálcio anlodipino (diminuição da resistência periférica) e efeito cardiosseletivo do betabloqueador bisoprolol (redução do débito cardíaco).
Farmacocinética
Bisoprolol
A farmacocinética do bisoprolol é linear e independente da idade.
Absorção
O bisoprolol é quase completamente absorvido (>90%) a partir do trato gastrointestinal. Devido ao reduzido efeito de primeira passagem (cerca de 10%), possui biodisponibilidade absoluta de aproximadamente 90% após administração oral.
Distribuição
O volume de distribuição é de 3,5 l/kg. A ligação às proteínas plasmáticas é de aproximadamente 30%.
Metabolismo e eliminação
O bisoprolol é eliminado do organismo através de duas vias:
- 50% são metabolizados pelo fígado em metabólitos inativos, que são então excretados pelos rins. Os restantes 50% são excretados pelos rins em forma não metabolizada. O clearance total é de aproximadamente 15 l/h. A meia-vida plasmática de eliminação é de 10-12 horas.
Pacientes com insuficiência hepática ou renal
Uma vez que a eliminação ocorre nos rins e no fígado na mesma extensão, não é necessário ajuste de dose para pacientes com insuficiência hepática ou renal de leve a moderada.
Anlodipino
Absorção
O anlodipino é bem absorvido após administração oral, com níveis sanguíneos de pico sendo atingidos entre 6-12 horas após a tomada. Sua biodisponibilidade não é afetada pela ingestão de alimentos. A biodisponibilidade absoluta foi estimada entre 64 e 80%.
Distribuição
O volume de distribuição é de 21 l/kg. A concentração plasmática no estado de equilíbrio (5-15 ng/ml) é alcançada após 7-8 dias de doses diárias consecutivas. Estudos in vitro mostraram que 93-98% de anlodipino circulante está ligado às proteínas plasmáticas.
Biotransformação/eliminação
A meia-vida de eliminação plasmática terminal é de cerca de 35 a 50 horas e é consistente com a administração de uma vez ao dia. O anlodipino é extensamente metabolizado pelo fígado em metabólitos inativos, com 10% do composto original e 60% dos metabólitos sendo excretados na urina.
Uso em idosos
O tempo para atingir as concentrações plasmáticas máximas de anlodipino é semelhante em indivíduos jovens e idosos. O clearance do anlodipino tende a ser reduzido com o aumento resultante na AUC e na meia-vida de eliminação em pacientes idosos. O aumento na AUC e na meia-vida de eliminação em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva foram os esperados para a faixa etária dos pacientes estudados.
Pacientes com insuficiência renal
O anlodipino é amplamente metabolizado em metabólitos inativos; 10% do composto original são excretados de forma inalterada na urina. As mudanças na concentração plasmática do anlodipino não estão relacionadas com o grau de comprometimento renal. Estes pacientes podem ser tratados com uma dose normal de anlodipino. O anlodipino não é dialisável.
Pacientes com insuficiência hepática
A meia-vida do anlodipino é prolongada em pacientes com insuficiência hepática.
Estudos de interação
Estudos de interação farmacocinética:
- Com o uso concomitante de anlodipino com o inibidor de CYP3A4 eritromicina em pacientes jovens e diltiazem em pacientes idosos, a concentração plasmática do anlodipino aumentou 22% e 50%, respectivamente. Não há dados disponíveis com relação ao efeito de indutores de CYP3A4 sobre o anlodipino.
Combinação bisoprolol e anlodipino
Um estudo de interação farmacocinética demonstrou não haver interação entre os dois compostos.
Dados de segurança pré-clínicos
Bisoprolol
Dados não clínicos não revelaram riscos especiais para o ser humano, segundo estudos convencionais de toxicidade de dose única e repetida, genotoxicidade ou carcinogenicidade.
Durante os testes de toxicologia na reprodução o bisoprolol não influenciou a fertilidade ou a capacidade de reprodução em geral.
Como outros betabloqueadores, o bisoprolol causou toxicidade materna (diminuição da ingestão de alimentos e diminuição do aumento de peso corporal) e embrio/fetal (aumento da incidência de reabsorções, baixo peso ao nascer dos filhotes, desenvolvimento físico retardado), mas não se mostrou teratogênico.
Anlodipino
Carcinogênese
Ratos e camundongos tratados na dieta com maleato de anlodipino por até dois anos, em concentrações calculadas para fornecer níveis de dose diária de 0,5, 1,25 e 2,5 mg de anlodipino/kg/dia, não mostraram nenhuma evidência de efeito carcinogênico do fármaco. Para o camundongo, a dose mais elevada foi, em uma base de mg/m2, similar à dose humana máxima recomendada de 10 mg de anlodipino/dia. Para o rato, a dose mais elevada foi, em uma base de mg/m2, cerca de duas vezes a dose humana máxima recomendada.
Mutagênese
Estudos de mutagenicidade realizados com maleato de anlodipino não revelaram efeitos relacionados com o fármaco, tanto a nível do gene quanto do cromossomo.
Comprometimento da fertilidade
Investigação padrão de fertilidade não revelou efeitos sobre a fertilidade de ratos tratados com maleato de anlodipino (machos por 64 dias e fêmeas por 14 dias antes do acasalamento) com doses até 10 mg de anlodipino/kg/dia (8 vezes a dose máxima recomendada para humanos de 10 mg/dia, em uma base de mg/m2). No entanto, numa investigação publicada em que ratos machos foram tratados com besilato de anlodipino durante 30 dias a uma dose comparável com a dose humana com base em mg/kg, verificou-se a diminuição do hormônio folículo-estimulante plasmático e da testosterona, bem como diminuições na densidade espermática e no número de espermátides maduros e células de Sertoli.
Conservar Concor® Anlo em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características do medicamento
- Concor® Anlo (5 mg bisoprolol + 5 mg anlodipino): comprimidos alongados, levemente convexos, brancos ou quase brancos, sulcados em uma das faces e com a gravação “MS” na outra face.
- Concor® Anlo (5 mg bisoprolol + 10 mg anlodipino): comprimidos redondos, planos, brancos ou quase brancos, sulcados em uma das faces e com a gravação “MS” na outra face.
- Concor® Anlo (10 mg bisoprolol + 5 mg anlodipino): comprimidos ovais, levemente convexos, brancos ou quase brancos, sulcados em uma das faces e com a gravação “MS” na outra face.
- Concor® Anlo (10 mg bisoprolol + 10 mg anlodipino): comprimidos redondos, levemente convexos, brancos ou quase brancos, sulcados em uma das faces e com a gravação “MS” na outra face.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
M.S.: 1.0089.0413
Farmacêutico Responsável:
Alexandre Canellas de Souza
CRF-RJ nº 23277
Fabricado e embalado por:
Egis Pharmaceuticals PLC
Budapeste - Hungria
Importado por:
Merck S.A.
Estrada dos Bandeirantes, 1099
Rio de Janeiro - RJ
CEP 22710-571
CNPJ 33.069.212/0001-84
Venda sob prescrição médica.
Especificações sobre o Concor Anlo
Caracteristicas Principais
Fabricante:
Tipo do Medicamento:
Novo
Necessita de Receita:
Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
Principio Ativo:
Categoria do Medicamento:
Classe Terapêutica:
Especialidades:
Cardiologia
Preço Máximo ao Consumidor:
PMC/SP R$ 120,88
Preço de Fábrica:
PF/SP R$ 90,73
Registro no Ministério da Saúde:
1008904130046
Código de Barras:
7891721030000
Temperatura de Armazenamento:
Temperatura ambiente
Produto Refrigerado:
Este produto não precisa ser refrigerado
Doenças Relacionadas:
Bula do Paciente:
Bula do Profissional:
Modo de Uso:
Uso oral
Pode partir:
Esta apresentação não pode ser partida
CONCOR ANLO É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.
Sobre a Merck
Com o título de empresa farmacêutica e química mais antiga do mundo, a Merck funciona desde 1668.
Hoje, conta com cerca de 50 mil funcionários, que trabalham no desenvolvimento de tecnologias para melhorar a qualidade de vida de milhares de pessoas ao redor do mundo.
No Brasil, está presente desde 1923. São mais de 90 anos dedicados para avançar em tecnologia, fazendo a diferença na vida da população brasileira.
Fonte: https://www.merckgroup.com
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Dose | 5mg + 10mg | 10mg + 10mg | 5mg + 5mg | 10mg + 5mg |
Forma Farmacêutica | Comprimido | Comprimido | Comprimido | Comprimido |
Quantidade na embalagem | 30 Unidades | 30 Unidades | 30 Unidades | 30 Unidades |
Modo de uso | Uso oral | Uso oral | Uso oral | Uso oral |
Substância ativa | Hemifumarato de Bisoprolol + Besilato de Anlodipino | Hemifumarato de Bisoprolol + Besilato de Anlodipino | Hemifumarato de Bisoprolol + Besilato de Anlodipino | Hemifumarato de Bisoprolol + Besilato de Anlodipino |
Preço Máximo ao Consumidor/SP | R$ 109,52 | R$ 120,88 | R$ 98,22 | R$ 109,52 |
Preço de Fábrica/SP | R$ 82,20 | R$ 90,73 | R$ 73,72 | R$ 82,20 |
Tipo do Medicamento | Novo | Novo | Novo | Novo |
Pode partir? | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido |
Registro Anvisa | 1008904130021 | 1008904130046 | 1008904130011 | 1008904130038 |
Precisa de receita | Sim, precisa receita | Sim, precisa receita | Sim, precisa receita | Sim, precisa receita |
Tipo da Receita | Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica) | Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica) | Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica) | Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica) |
Código de Barras | 7891721029981 | 7891721030000 | 7891721029974 | 7891721029998 |