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C1 Branca 2 vias (Venda Sob Prescrição Médica - Este medicamento pode causar Dependência Física ou Psíquica)
Temperatura ambiente
Não pode ser partido
- É indicado para distúrbios psicóticos.
- Durante período de gravidez eamamentação.
- Em pacientes com câncer de mama e doença de Parkinson.
- Hipersensibilidade à droga.
Uso Oral
Adultos: Iniciar com 1 mg 12/12hs. Podendo ser aumentado 1mg por dia 2 vezes por dia até chegar 3mg que é a dose de manutenção.
Pacientes idosos com demência tratados com antipsicóticos atípicos tiveram um aumento na mortalidade quando comparado com placebo em uma metanálise de 17 estudos controlados de antipsicóticos atípicos, incluindo Risperidona. Em estudos clínicos de Risperidona controlados por placebo nesta população, a incidência de mortalidade foi 4,0% para pacientes tratados com Risperidona comparado com 3,1% em pacientes tratados com placebo. A idade média de pacientes que vieram a óbito era 86 anos (intervalo de 67 a 100 anos).
Em estudos controlados por placebo em pacientes idosos com demência, uma maior incidência de mortalidade foi observada em pacientes tratados com furosemida e Risperidona (7,3%; idade média de 89 anos, intervalo de 75 a 97 anos) quando comparado aos pacientes tratados com Risperidona isolada (3,1%; idade média de 84 anos, intervalo de 70 a 96 anos) ou furosemida isolada (4,1%; idade média de 80 anos, intervalo de 67 a 90 anos). O aumento na mortalidade em pacientes tratados com furosemida e Risperidona foi observado em dois de quatro estudos clínicos.
O mecanismo fisiopatológico não foi identificado para explicar este achado e não há um padrão consistente para a causa do óbito. Apesar disto, deve-se ter cautela e avaliar os riscos e benefícios desta combinação antes da decisão de uso. Não houve aumento na incidência de mortalidade entre pacientes recebendo outros diuréticos concomitantemente com Risperidona. Independente do tratamento, desidratação foi um fator geral de risco para mortalidade e deve, portanto, ser evitada cuidadosamente em pacientes idosos com demência.
Estudos clínicos controlados por placebo realizados em pacientes idosos com demência mostraram uma incidência maior de eventos adversos vasculares cerebrais (acidentes vasculares cerebrais e episódios de isquemia transitória), incluindo óbitos, em pacientes tratados com Risperidona comparado aos que receberam placebo (idade média de 85 anos, intervalo de 73 a 97 anos).
Devido à atividade de bloqueio alfa-adrenérgico da Risperidona, pode ocorrer hipotensão (ortostática), especialmente durante o período inicial de adequação posológica. Hipotensão clinicamente significativa foi observada, após a comercialização, com o uso concomitante da Risperidona e de tratamento anti-hipertensivo.
Risperidona deve ser usada com cautela em pacientes com doença cardiovascular (por exemplo, insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio, distúrbios da condução, desidratação, hipovolemia ou doença vascular cerebral), e a dose deve ser adaptada gradualmente, como recomendado. A dose deve ser reduzida em caso de hipotensão.
Eventos de leucopenia, neutropenia e agranulocitose foram relatados com agentes antipsicóticos, incluindo Risperidona. Agranulocitose foi relatada muito raramente (< 1/10.000 pacientes) durante a vigilância pós-comercialização.
Pacientes com histórico de contagem baixa e clinicamente significativa de leucócitos ou leucopenia/neutropenia induzida por medicamento devem ser monitorados durante os primeiros meses de tratamento e deve-se considerar a descontinuação da Risperidona ao primeiro sinal de queda clinicamente significativa na contagem de células brancas na ausência de outros fatores causadores.
Pacientes com neutropenia clinicamente significativa devem ser cuidadosamente monitorados para febre ou outros sintomas ou sinais de infecção e tratados imediatamente se tais sintomas ou sinais ocorrerem. Pacientes com neutropenia grave (contagem absoluta de neutrófilos < 1 x 109/L) devem descontinuar Risperidona e ter as contagens de leucócitos acompanhadas até sua recuperação.
Casos de tromboembolismo venoso foram relatados com medicamentos antipsicóticos. Já que pacientes tratados com antipsicóticos frequentemente apresentam fatores de risco adquiridos para tromboembolismo venoso, todos os possíveis fatores de risco para tromboembolismo venoso devem ser identificados antes e durante o tratamento com Risperidona e medidas preventivas devem ser tomadas.
Os medicamentos com propriedades antagonistas dopaminérgicas foram associados à indução de discinesia tardia, caracterizada por movimentos involuntários rítmicos, predominantemente da língua e/ou da face. No entanto, foi descrito que o aparecimento de sintomas extrapiramidais representa um fator de risco no desenvolvimento de discinesia tardia.
Risperidona tem um potencial menor para induzir sintomas extrapiramidais em comparação aos neurolépticos clássicos. Assim, Risperidona deve apresentar um risco menor do que os neurolépticos clássicos na indução de discinesia tardia. Se sinais e sintomas de discinesia tardia aparecerem em pacientes tratados com Risperidona, a descontinuação do medicamento deve ser considerada.
É necessário ter precaução com pacientes que recebam simultaneamente psicoestimulantes (por exemplo, metilfenidato) e risperidona, uma vez que podem surgir sintomas extrapiramidais quando se ajusta um ou ambos os medicamentos. A retirada gradual de um ou ambos os tratamentos deve ser considerada
A ocorrência de Síndrome Neuroléptica Maligna, caracterizada por hipertermia, rigidez muscular, instabilidade autonômica, alteração da consciência e elevação dos níveis de creatina fosfoquinase sérica, foi relatada com o uso de antipsicóticos. Outros sinais podem incluir mioglobinúria (rabdomiólise) e insuficiência renal aguda. Neste caso, todos os medicamentos antipsicóticos, incluindo Risperidona, devem ser interrompidos.
O risco-benefício deve ser avaliado ao prescrever antipsicóticos, incluindo Risperidona, para pacientes com Doença de Parkinson ou Demência de Corpos de Lewy, em razão do possível aumento do risco de Síndrome Neuroléptica Maligna nestes pacientes, bem como um aumento na sensibilidade aos antipsicóticos. A manifestação deste aumento na sensibilidade pode incluir confusão, obnubilação, instabilidade postural com quedas frequentes em adição aos sintomas extrapiramidais.
Hiperglicemia, diabetes mellitus e exacerbação de diabetes pré-existente têm sido relatadas durante o tratamento com Risperidona. A avaliação da relação entre o uso de antipsicótico atípico e anormalidades da glicose é intrincada pela possibilidade de um aumento do risco pré-existente para diabetes mellitus em pacientes com esquizofrenia e a incidência crescente do diabetes mellitus na população em geral.
Considerando estes múltiplos fatores, a relação entre o uso de antipsicóticos atípicos e os eventos adversos relacionados à hiperglicemia não é totalmente compreendida. Qualquer paciente tratado com antipsicóticos atípicos, incluindo Risperidona, deve ser monitorado para sintomas de hiperglicemia e diabetes mellitus.
Um aumento significativo de peso foi relatado. Aconselha-se monitoramento do aumento de peso durante o uso de Risperidona.
Assim como com outros antipsicóticos, deve-se ter cuidado ao prescrever Risperidona em pacientes com história de arritmias cardíacas, em pacientes com síndrome do intervalo QT prolongado congênita e em uso concomitante de medicamentos conhecidos por prolongar o intervalo QT.
Há relatos de priapismos induzidos por medicamentos com efeitos bloqueadores alfa-adrenérgicos. Priapismo foi relatado com Risperidona durante a vigilância pós-comercialização.
O comprometimento da capacidade de reduzir a temperatura corporal central foi atribuído a agentes antipsicóticos. Recomenda-se cuidado adequado ao prescrever Risperidona a pacientes que apresentarem condições que podem contribuir para a elevação da temperatura corporal central, como por exemplo, a realização de exercícios extenuantes, exposição a calor intenso, uso de medicação concomitante com atividade anticolinérgica ou estar sujeito à desidratação.
Nos estudos pré-clínicos com a Risperidona, foi observado efeito antiemético. Esse efeito, se ocorrer em humanos, pode mascarar os sinais e sintomas da superdosagem com certos medicamentos ou de condições como obstrução intestinal, síndrome de Reye e tumor cerebral.
Como ocorre com outros antipsicóticos, a Risperidona deve ser usada com cautela em pacientes com história de convulsões ou outras condições que potencialmente reduzem o limiar de convulsão.
Síndrome de Íris Flácida Intraoperatória (IFIS) foi observada durante cirurgia de catarata em pacientes tratados com medicamentos com efeitos antagonistas alfa 1a-adrenérgicos, incluindo Risperidona.
A IFIS pode aumentar o risco de complicações oftálmicas durante e após a cirurgia. O cirurgião oftalmologista deve ser informado, previamente à cirurgia, sobre o uso atual ou anterior de medicamentos com efeitos antagonistas alfa 1a-adrenérgicos. Os benefícios potenciais da interrupção do tratamento de bloqueio de receptores alfa 1 previamente à cirurgia de catarata não foram estabelecidos e devem ser considerados contra o risco de interromper o tratamento antipsicótico.
A segurança de risperidona para uso durante a gravidez não foi estabelecida em seres humanos. Um estudo de coorte observacional retrospectivo baseado em um banco de dados de sinistros nos Estados Unidos comparou o risco de malformações congênitas de nascidos vivos entre mulheres com e sem uso de antipsicóticos durante o primeiro trimestre da gravidez. O risco de malformações congênitas com risperidona, após ajuste para as variáveis de confusão disponíveis no banco de dados, foi elevado em comparação a nenhuma exposição a antipsicóticos (risco relativo = 1,26, IC 95%: 1,02 1,56). Nenhum mecanismo biológico foi identificado para explicar esses achados e não foram observados efeitos teratogênicos nos estudos pré clínicos. Com base nos achados deste estudo observacional único, não foi estabelecida uma relação causal entre a exposição intra uterina à risperidona e as malformações congênitas. Apesar de estudos realizados em animais não indicarem toxicidade direta da risperidona sobre a reprodução, alguns efeitos indiretos, mediados pela prolactina e pelo SNC, foram observados.
Recém-nascidos expostos a medicamentos antipsicóticos (incluindo Risperidona) durante o terceiro trimestre de gravidez correm o risco de apresentar sintomas extrapiramidais e/ou de abstinência, que podem variar em gravidade após o parto. Estes sintomas em recém-nascidos podem incluir agitação, hipertonia, hipotonia, tremor, sonolência, dificuldade respiratória ou transtornos alimentares.
Risperidona só deve ser usada durante a gravidez se os benefícios superarem os riscos.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Em estudos em animais, a Risperidona e a 9-hidróxi-risperidona são excretadas no leite. Demonstrou-se que a Risperidona e a 9-hidróxi-risperidona são excretadas também no leite humano. Assim, mulheres recebendo Risperidona não devem amamentar.
Risperidona pode interferir com as atividades que exigem uma boa vigilância. Portanto, durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Ao longo deste item, são apresentadas as reações adversas. Reações adversas são eventos adversos que foram considerados razoavelmente associados com o uso de Risperidona baseado em avaliação abrangente das informações disponíveis de eventos adversos.
Uma relação causal com Risperidona não pode ser estabelecida de forma confiável em casos individuais. Além disso, como os ensaios clínicos são conduzidos sob condições muito variáveis, as taxas observadas de reações adversas em ensaios clínicos de um medicamento não podem ser comparadas diretamente a taxas em ensaios clínicos de outro medicamento, e podem não refletir as taxas observadas na prática clínica.
A segurança da Risperidona foi avaliada a partir de um banco de dados de estudos clínicos de 9.803 pacientes expostos a uma ou mais doses da Risperidona para o tratamento de vários transtornos psiquiátricos em adultos, pacientes idosos com demência e pacientes pediátricos. Desses 9.803 pacientes, 2.687 eram pacientes que receberam Risperidona durante a sua participação em estudos duplo-cegos, controlados por placebo.
As condições e a duração do tratamento com Risperidona variaram muito e incluíram (em categorias sobrepostas) estudos duplo-cegos, de doses fixas e flexíveis, controlados por placebo ou medicamento ativo e fases abertas dos estudos, em regime de internação e ambulatorial, e exposição de curto prazo (até 12 semanas) e longo prazo (até 3 anos). A maioria de todas as reações adversas foi de intensidade leve a moderada.
As reações adversas relatadas em ≥ 1% de pacientes adultos tratados com Risperidona em nove estudos controlados por placebo, duplo-cegos de 3 a 8 semanas são apresentadas na Tabela 1.
Tabela 1. Reações adversas relatadas por ≥ 1% dos pacientes adultos tratados com a Risperidona em estudos duplo-cegos e controlados por placebo:
|
Classe de Sistema / Órgão |
Risperidona ≤ 8 mg/dia (N=853) % | Risperidona > 8-16 mg/dia (N=198) % |
Placebo (N=687) % |
|
Reação adversa |
|||
|
Infecções e Infestações |
|||
|
Nasofaringite |
2,1 | 4,0 |
1,7 |
|
Infecção do trato respiratório superior |
1,5 | 2,5 |
1,5 |
| 0,7 | 1,5 |
0,6 |
|
|
Infecção do trato urinário |
0,5 | 2,5 |
0,1 |
|
Distúrbios do Sangue e do Sistema Linfático |
|||
|
0,1 |
1,0 |
0,1 |
|
|
Distúrbios do Sistema Imunológico |
|||
|
Hipersensibilidade |
0,1 | 1,0 |
0,1 |
|
Distúrbios Psiquiátricos |
|||
| 16,2 | 25,3 |
13,2 |
|
|
Ansiedade |
7,7 | 11,1 |
4,4 |
| 0,5 | 1,0 |
0,1 |
|
|
Distúrbios do Sistema Nervoso |
|||
|
Parkinsonismo* |
19,3 | 17,2 |
7,9 |
| 9,8 | 10,1 |
2,7 |
|
|
Sonolência |
6,8 | 1,5 |
2,0 |
| 6,3 | 3,5 |
3,9 |
|
| 4,6 | 3,0 |
1,3 |
|
|
Tremor* |
4,2 | 2,5 |
2,5 |
|
Distonia* |
3,8 | 3,5 |
1,0 |
|
Letargia |
2,6 | 0 |
1,3 |
|
Tontura postural |
1,2 | 0 |
0,1 |
|
Discinesia* |
1,2 | 2,0 |
0,9 |
|
Síncope |
0,4 | 1,0 |
0 |
|
Distúrbios Oftalmológicos |
|||
|
Visão turva |
2,1 | 1,0 |
0,7 |
|
Distúrbios Auditivos e do Labirinto |
|||
|
Dor de ouvido |
0,1 | 1,0 |
0,3 |
|
Distúrbios Cardíacos |
|||
| 1,1 | 2,5 |
0,1 |
|
|
Distúrbios Vasculares |
|||
|
Hipotensão ortostática |
1,3 | 0,5 |
0,1 |
|
Hipotensão |
0,2 | 1,0 |
0,3 |
|
Distúrbios Respiratórios, Torácicos e do Mediastino |
|||
| 2,0 | 6,1 |
1,3 |
|
| 0,8 | 2,0 |
0 |
|
|
Epistaxe |
0,5 | 1,5 |
0,1 |
|
Congestão sinusal |
0,5 | 1,0 |
0,6 |
|
Distúrbios Gastrintestinais |
|||
|
Náusea |
6,4 | 4,0 |
2,6 |
|
Constipação |
4,6 | 9,1 |
3,6 |
| 4,3 | 6,1 |
2,6 |
|
|
Vômitos |
3,9 | 4,5 |
3,8 |
|
2,3 |
0,5 |
1,9 |
|
|
Hipersecreção salivar |
2,3 | 1,0 |
0,4 |
| 2,1 | 0 |
1,0 |
|
| 1,5 | 1,0 |
0,9 |
|
|
Dor abdominal |
1,1 | 0,5 |
0,7 |
| 1,1 | 1,0 |
0,6 |
|
|
Dor abdominal superior |
0,7 | 1,0 |
0,1 |
|
Distúrbios da Pele e do Tecido Subcutâneo |
|||
|
Erupção cutânea |
0,8 | 3,5 |
0,9 |
| 0,5 | 2,5 |
0,3 |
|
| 0,2 | 1,0 |
0 |
|
| 0,2 | 1,0 |
0 |
|
|
Hiperqueratose |
0 | 1,0 |
0,3 |
|
Distúrbios Musculoesqueléticos e do Tecido Conjuntivo |
|||
|
Dor nas costas |
2,5 | 1,0 |
1,6 |
|
Artralgia |
1,5 | 2,5 |
0,6 |
|
Dor nas extremidades |
1,5 | 1,0 |
2,2 |
|
Distúrbios Renais e Urinários |
|||
| 0,2 | 1,0 |
0,3 |
|
|
Distúrbios do Sistema Reprodutor e das Mamas |
|||
|
Falha na ejaculação |
0,4 | 1,0 | 0 |
|
Distúrbios Gerais |
|||
| 2,3 | 1,0 |
1,0 |
|
|
Astenia |
1,3 | 0,5 |
0,6 |
|
Pirexia |
1,3 | 1,0 |
0,7 |
|
Dor torácica |
0,8 | 1,5 |
0,4 |
|
Testes |
|||
|
Creatina fosfoquinase sanguínea aumentada |
0,4 | 1,5 |
0,1 |
|
Frequência cardíaca aumentada |
0,2 | 1,5 |
0,1 |
*Parkinsonismo inclui distúrbio extrapiramidal, rigidez musculoesquelética, Parkinsonismo, rigidez em roda dentada, acinesia, bradicinesia, hipocinesia, face em máscara, rigidez muscular e Doença de Parkinson. Acatisia inclui acatisia e agitação. Distonia inclui distonia, espasmos musculares, contrações musculares involuntárias, contratura muscular, oculogiração, paralisia da língua. Tremores incluem tremores e tremor Parkinsoniano de repouso. Discinesia inclui discinesia, espasmos musculares involuntários, coreia e coreoatetose.
As reações adversas relatadas por ≥ 1% dos pacientes idosos com demência tratados com Risperidona em seis estudos duplo-cegos, controlados por placebo de 4 a 12 semanas são apresentadas na Tabela 2. A Tabela 2 inclui apenas as reações adversas que não estão mencionadas na Tabela 1 ou as reações adversas ocorridas ≥ 2 vezes a frequência das reações adversas mencionadas na Tabela 1.
Tabela 2. Reações adversas relatadas por > 1% dos pacientes idosos com demência tratados com o Risperidona em estudos duplo-cegos e controlados por placebo: reações adversas não mencionadas na Tabela 1 ou relatadas > 2 vezes a frequência das reações adversas mencionadas na Tabela 1:
|
Classe de Sistema / Órgãos |
Risperidona (N=1.009) % | Placebo (N=712) % |
|
Reações adversas |
||
|
Infecções e Infestações |
||
| Infecção do trato urinário | 12,9 | 10,3 |
| Pneumonia | 3,1 | 2,4 |
| Celulite | 1,1 | 1,3 |
| Distúrbios Nutricionais e do Metabolismo | ||
| Diminuição do apetite | 2,3 | 1,4 |
| Distúrbios Psiquiátricos | ||
| Estado confusional | 2,7 | 0,1 |
| Distúrbios do Sistema Nervoso | ||
| Letargia | 7,6 | 2,2 |
| Ataque isquêmico transitório | 1,6 | 0,6 |
| Nível deprimido de consciência | 1,3 | 0,3 |
| Hipersalivação | 1,3 | 0 |
| Acidente vascular cerebral | 1,1 | 0,4 |
| Distúrbios Oftalmológicos | ||
| Conjuntivite | 2,7 | 1,1 |
| Distúrbios Vasculares | ||
| Hipotensão | 2,2 | 1,4 |
| Distúrbios Respiratórios, Torácicos e do Mediastino | ||
| Tosse | 4,6 | 3,1 |
| Rinorreia | 1,5 | 0,8 |
| Distúrbios Gastrintestinais | ||
| Disfagia | 1,5 | 1,3 |
| Fecaloma | 1,1 | 0,4 |
| Distúrbios da Pele e do Tecido Subcutâneo | ||
| Eritema | 4,0 | 4,6 |
| Distúrbios Musculoesqueléticos e do Tecido Conjuntivo | ||
| Postura anormal | 1,8 | 0,8 |
| Inchaço articular | 1,5 | 0,3 |
| Distúrbios Gerais | ||
| Edema periférico | 7,7 | 3,9 |
| Febre | 4,0 | 1,8 |
| Distúrbio de marcha | 3,5 | 1,5 |
| Edema depressível | 1,5 | 0,3 |
| Testes | ||
| Aumento da temperatura corpórea | 2,6 | 0,8 |
As reações adversas relatadas por ≥ 1% dos pacientes pediátricos tratados com Risperidona em oito estudos duplo-cegos e controlados por placebo de 3 a 8 semanas são apresentadas na Tabela 3. A Tabela 3 inclui apenas as reações adversas não mencionadas na Tabela 1 ou as reações adversas ocorridas em frequência ≥ 2 vezes a das reações adversas mencionadas na Tabela 1.
Tabela 3. Reações adversas relatadas por ≥ 1% dos pacientes pediátricos tratados com a Risperidona em estudos duplo-cegos e controlados por placebo: reações adversas não mencionadas na Tabela 1 ou relatadas com frequência ≥ 2 vezes a das reações adversas mencionadas na Tabela 1:
|
Classe de Sistema / Órgão |
Risperidona ≤ 3 mg/dia (N=344) % | Risperidona > 3-6 mg/di (N=195) % |
Placebo (N=349) % |
|
Reação adversa |
|||
|
Infecções e Infestações |
|||
|
Infecção do trato respiratório superior |
5,2 | 2,1 |
3,4 |
|
Rinite |
3,5 | 1,1 |
3,2 |
| 1,7 | 0 |
1,7 |
|
|
Distúrbios Nutricionais e do Metabolismo |
|||
|
Apetite aumentado |
17,2 | 3,2 |
7,2 |
|
Distúrbios Psiquiátricos |
|||
|
Insônia de Manutenção |
1,7 | 0 | 0,9 |
|
Apatia |
0,9 | 1,1 |
0 |
|
Distúrbios do Sistema Nervoso |
|||
|
Sonolência |
26,5 | 15,8 |
7,7 |
|
Cefaleia |
22,4 | 21,1 |
14,9 |
|
Sedação |
20,1 | 14,7 |
4,0 |
|
Tontura |
8,1 | 13,7 |
2,3 |
|
Tremores |
6,1 | 8,4 |
1,1 |
|
Hipersalivação |
4,9 | 2,1 |
1,1 |
|
Disartria |
1,5 | 1,1 | 0 |
|
Distúrbio de atenção |
0,9 | 1,1 |
0,6 |
|
Distúrbio de equilíbrio |
0,9 | 1,1 | 0 |
|
Hipersonia |
0,6 | 1,1 |
0,9 |
|
Distúrbios Cardíacos |
|||
|
Palpitações |
0,6 | 2,1 | 0 |
|
Distúrbios Respiratórios, Torácicos e do Mediastino |
|||
|
Tosse |
8,7 | 3,2 |
6,6 |
|
Rinorreia |
4,9 | 2,1 |
3,4 |
|
Epistaxe |
3,8 | 4,2 |
1,7 |
|
Dor faringolaringeana |
3,8 | 2,1 |
1,7 |
|
Congestão pulmonar |
0,3 | 1,1 |
0,3 |
|
Distúrbios Gastrintestinais |
|||
|
Vômitos |
13,7 | 8,4 |
9,2 |
|
Dor abdominal superior |
8,4 | 6,3 |
4,6 |
|
Diarreia |
6,7 | 2,1 |
6,0 |
|
Hipersecreção salivar |
3,5 | 6,3 |
0,9 |
|
Desconforto estomacal |
2,9 | 0 |
1,4 |
|
Dor abdominal |
2,3 | 2,1 |
0,6 |
|
Distúrbios da Pele e do Tecido Subcutâneo |
|||
|
Prurido |
1,2 | 0 |
0 |
| 0,9 | 1,1 |
0 |
|
|
Distúrbios Musculoesqueléticos e do Tecido Conjuntivo |
|||
| 1,2 | 1,1 |
0,9 |
|
|
Dor no pescoço |
0,3 | 1,1 |
0,3 |
|
Distúrbios Renais e Urinários |
|||
| 6,4 | 1,1 |
5,2 |
|
|
Incontinência urinária |
2,0 | 0 |
1,4 |
|
Polaciúria |
1,5 | 1,1 |
0 |
|
Distúrbios do Sistema Reprodutor e das Mama |
|||
| 0,6 | 2,1 |
0 |
|
|
Distúrbios Gerais |
|||
|
Fadiga |
19,2 | 18,9 |
4,9 |
|
Pirexia |
8,4 | 3,2 |
6,3 |
|
Sensação anormal |
1,2 | 0 |
0 |
|
Letargia |
0,9 | 1,1 |
0 |
|
Desconforto torácico |
0,3 | 1,1 |
0 |
|
Testes |
|||
|
Aumento do peso |
4,9 | 2,1 |
0,9 |
|
Prolactina sanguínea aumentada |
3,8 | 0 |
0,3 |
A paliperidona é o metabólito ativo da Risperidona, portanto os perfis de reações adversas destes componentes (incluindo formulações orais e injetáveis) são relevantes uns aos outros. Este subitem inclui reações adversas adicionais relatadas com Risperidona e/ou paliperidona em estudos clínicos, por ≥ 1% de pacientes tratados com Risperidona em uma combinação de dados de 23 estudos clínicos pivotais duplo-cegos, controlados por placebo (9 em adultos, 6 em pacientes idosos com demência, e 8 em pacientes pediátricos), as quais são mostradas na Tabela 4.
Tabela 4. Reações adversas relatadas com Risperidona e/ou paliperidona por ≥ 1% de pacientes tratados com Risperidona em uma combinação de dados de 23 estudos clínicos pivotais, duplo-cegos, controlados por placebo – 9 em adultos, 6 em pacientes idosos com demência, e 8 em pacientes pediátricos (Os termos de cada Classe de Sistema/Órgão estão ordenados alfabeticamente):
| Classe de Sistema / Órgão | Reação Adversa |
| Distúrbios Psiquiátricos | Agitação, insônia* |
| Distúrbios do Sistema Nervoso | Acatisia*, discinesia*, distonia*, parkinsonismo* |
| Distúrbios Vasculares | Hipertensão |
| Distúrbios Musculoesqueléticos e do Tecido Conjuntivo | Dor musculoesquelética |
| Distúrbios Gerais e Condições no Local de Administração | Marcha anormal, edema*, dor |
| Lesões, Envenenamento e Complicações do Procedimento | Queda |
*Insônia inclui insônia inicial, insônia média. Acatisia inclui hipercinesia, síndrome das pernas inquietas, inquietação. Discinesia inclui atetose, coreia, coreoatetose, distúrbio do movimento, contração muscular, mioclonia. Distonia inclui blefaroespasmo, espasmo cervical, emprostótono, espasmo facial, hipertonia, laringoespasmo, contrações musculares involuntárias, miotonia, crise oculógira, opistótono, espasmo orofaríngeo, pleurotótono, riso sardônico, tetania, paralisia da língua, espasmo da língua, torcicolo, trismo. Parkinsonismo inclui acinesia, bradicinesia, rigidez em roda denteada, hipersalivação, sintomas extrapiramidais, reflexo glabelar anormal, rigidez muscular, tensão muscular, rigidez musculoesquelética. Edema inclui edema generalizado, edema periférico, edema depressível.
Reações adversas relatadas com Risperidona e/ou paliperidona por <1% de pacientes tratados com Risperidona em uma combinação de dados de 23 estudos clínicos pivotais duplo-cegos, controlados por placebo (9 em adultos, 6 em pacientes idosos com demência, e 8 em pacientes pediátricos) são mostradas na Tabela 5.
Tabela 5. Reações adversas com Risperidona e/ou paliperidona por <1% de pacientes tratados com Risperidona em uma combinação de dados de 23 estudos clínicos pivotais, duplo-cegos, controlados por placebo – 9 em adultos, 6 em pacientes idosos com demência, e 8 em pacientes pediátricos (Os termos de cada Classe de Sistema/Órgão estão ordenados alfabeticamente):
| Classe de Sistema / Órgão | Reação Adversa |
| Distúrbios do Sangue e Sistema Linfático | Contagem aumentada de eosinófilos, redução do hematócrito, neutropenia, contagem reduzida de leucócitos |
| Distúrbios Endócrinos | Presença de glicose na urina, hiperprolactinemia |
| Distúrbios Metabólicos e Nutricionais | Anorexia, aumento do colesterol sanguíneo, aumento do triglicérides sanguíneo, hiperglicemia, polidipsia, diminuição do peso |
| Distúrbios Psiquiátricos | Embotamento afetivo, depressão, redução da libido, pesadelo, distúrbio do sono |
| Distúrbios do Sistema Nervoso | Distúrbio vascular cerebral, convulsão*, coordenação anormal, coma diabético, hipoestesia, perda da consciência, parestesia, hiperatividade psicomotora, discinesia tardia, ausência de resposta a estímulos |
| Distúrbios Oftalmológicos | Olhos secos, crise oculógira, crosta na margem da pálpebra, glaucoma, aumento do lacrimejamento, hiperemia ocular |
| Distúrbios do Ouvido e Labirinto | Tinido, vertigem |
| Distúrbios Cardíacos | Bloqueio atrioventricular, bradicardia, distúrbio de condução, eletrocardiograma anormal, eletrocardiograma com QT prolongado, arritmia sinusal |
| Distúrbios Vasculares | Rubor |
| Distúrbios Respiratórios, Torácicos e do Mediastino | Disfonia, hiperventilação, pneumonia por aspiração, estertores, distúrbios respiratórios, congestão do trato respiratório, chiado |
| Distúrbios Gastrintestinais | Queilite, incontinência fecal, flatulência, gastroenterite, inchaço da língua, dor de dente |
| Distúrbios Hepatobiliares | Aumento da gama-glutamiltransferase, aumento das enzimas hepáticas, aumento das transaminase |
| Distúrbios da Pele e do Tecido Subcutâneo | Eczema, descoloração da pele, distúrbio da pele, lesão da pele |
| Distúrbios do Tecido Musculoesquelético e Conjuntivo | Rigidez articular, fraqueza muscular, rabdomiólise |
| Distúrbios Renais e Urinários | Disúria |
| Distúrbios do Sistema Reprodutor e das Mamas | Amenorreia, secreção das mamas, distúrbio da ejaculação, disfunção erétil, ginecomastia, distúrbio da menstruação*, disfunção sexual, secreção vaginal |
| Distúrbios Gerais e Condições no Local de Administração | Redução da temperatura corpórea, calafrios, desconforto, síndrome de retirada do medicamento, edema de face, mal-estar, frieza nas extremidades, sede |
| Lesões, Envenenamento e Complicações do Procedimento | Dor do procedimento |
*Convulsão inclui convulsão do tipo grande mal. Distúrbio da menstruação inclui menstruação irregular, oligomenorreia.
Reações adversas relatadas com Risperidona e/ou paliperidona em outros estudos clínicos, mas não relatadas por pacientes tratados com Risperidona em uma combinação de dados de 23 estudos clínicos pivotais, duplo-cegos, controlados por placebo são mostradas na Tabela 6.
Tabela 6. Reações adversas relatadas com Risperidona e/ou paliperidona em outros estudos clínicos, mas não relatadas por pacientes tratados com Risperidona em uma combinação de dados de 23 estudos clínicos pivotais, duplo-cegos, controlados por placebo (Os termos de cada Classe de Sistema/Órgão estão ordenados alfabeticamente):
| Classe de Sistema / Órgão | Reação Adversa |
| Distúrbios do Sistema Imunológico | Reação anafilática |
| Distúrbios Metabólicos e Nutricionais | Hiperinsulinemia |
| Distúrbios Psiquiátricos | Anorgasmia |
| Distúrbios do Sistema Nervoso | Instabilidade da cabeça, síndrome neuroléptica maligna |
| Distúrbios Oftalmológicos | Distúrbio do movimento dos olhos, fotofobia |
| Distúrbios Cardíacos | Síndrome da taquicardia postural ortostática |
| Distúrbios Gastrintestinais | Obstrução intestinal |
| Distúrbios da Pele e do Tecido Subcutâneo | Erupção medicamentosa, urticária |
| Distúrbios do Sistema Reprodutor e das Mamas | Desconforto das mamas, ingurgitamento das mamas, aumento das mamas, atraso na menstruação |
| Distúrbios Gerais e Condições no Local de Administração | Endurecimento |
A Tabela 7 apresenta as reações adversas relatadas em 5% ou mais dos pacientes pediátricos tratados com Risperidona para irritabilidade associada ao transtorno autista em dois estudos de 8 semanas, duplo-cegos, controlados por placebo e um estudo de 6 semanas, duplo-cego, controlados por placebo.
Tabela 7. Reações adversas em ≥ 5% dos pacientes pediátricos tratados com Risperidona (e maior do que placebo) para irritabilidade associada ao transtorno autista em estudos clínicos duplo-cegos, controlados por placebo:
| Classe do Sistema/Órgão | ||
|
Classe do Sistema / Órgão |
Risperidona 0,5 – 4,0 mg/dia (N=107) | Placebo (N=115) |
|
Reações adversas |
||
| Distúrbios Gastrintestinal | ||
| Vômito | 20 | 17 |
| Constipação | 17 | 6 |
| Boca seca | 10 | 4 |
| Náusea | 8 | 5 |
| Hipersecreção salivar | 7 | 1 |
| Distúrbios Gerais e Condições no Local da Administração | ||
| Fadiga | 31 | 9 |
| Pirexia | 16 | 13 |
| Sede | 7 | 4 |
| Infecções e infestações | ||
| Nasofaringite | 19 | 9 |
| Rinite | 9 | 7 |
| Infecção do trato respiratório superior | 8 | 3 |
| Investigações | ||
| Aumento de peso | 8 | 2 |
| Distúrbios do metabolismo e nutrição | ||
| Aumento de apetite | 44 | 2 |
| Distúrbios do sistema nervoso | ||
| Sedação | 63 | 15 |
| Incontinência Salivar | 12 | 4 |
| Cefaleia | 12 | 10 |
| Tremor | 8 | 1 |
| Tontura | 8 | 2 |
| Parkinsonismo* | 8 | 1 |
| Distúrbios renal e urinário | ||
| Enurese | 16 | 10 |
| Distúrbios respiratório, torácico e do mediastino | ||
| Tosse | 17 | 12 |
| Rinorreia | 12 | 10 |
| Congestão nasal | 10 | 4 |
| Distúrbios da Pele e Tecido Subcutâneo | ||
| Erupção cutânea | 8 | |
*Parkinsonismo inclui rigidez musculoesquelética, distúrbio extrapiramidal, rigidez muscular, rigidez em roda denteada e tensão muscular.
Os eventos adversos primeiramente identificados como reações adversas durante a experiência pós-comercialização com a Risperidona e/ou paliperidona por categoria de frequência estimada a partir das taxas de relatos espontâneos com Risperidona, estão descritos a seguir.
Agranulocitose, trombocitopenia.
Secreção inapropriada do hormônio antidiurético.
Diabetes mellitus, cetoacidose diabética, hipoglicemia, intoxicação por água.
Disgeusia.
Síndrome de íris flácida (intraoperatória).
Trombose venosa profunda, embolia pulmonar.
Síndrome da apneia do sono.
Pancreatite; íleo.
Icterícia.
Angioedema, alopecia.
Retenção urinária.
Síndrome de abstinência neonatal.
Priapismo.
Hipotermia.
Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Devido a seus efeitos primários sobre o SNC, Risperidona deve ser administrada com cautela em associação com outros medicamentos com ação central ou álcool.
Risperidona pode antagonizar o efeito da levodopa e de outros agonistas dopaminérgicos.
Hipotensão clinicamente significativa foi observada, após a comercialização, com o uso concomitante da Risperidona e de tratamento anti-hipertensivo.
Recomenda-se cuidado ao prescrever Risperidona com medicamentos que sabidamente prolongam o intervalo QT.
A administração concomitante de Risperidona e de um inibidor potente da CYP2D6 pode aumentar as concentrações plasmáticas da Risperidona, mas menos da fração antipsicótica ativa. Doses maiores de um inibidor potente da CYP2D6 podem elevar as concentrações da fração antipsicótica ativa da Risperidona (por exemplo, paroxetina). Quando a paroxetina ou outro inibidor potente da CYP2D6, especialmente em doses altas, forem iniciados concomitantemente ou descontinuados, o médico deve reavaliar a posologia da Risperidona.
A administração concomitante de Risperidona e de um inibidor potente da CYP3A4 e/ou P-gp pode aumentar substancialmente as concentrações plasmáticas da fração antipsicótica ativa da Risperidona. Quando a administração concomitante de itraconazol ou outro inibidor potente da CYP3A4 e/ou da P-gp for iniciada ou descontinuada, o médico deve reavaliar a posologia da Risperidona.
A administração concomitante de Risperidona e de um indutor potente da CYP3A4 e/ou P-gp pode diminuir as concentrações plasmáticas da fração antipsicótica ativa da Risperidona. Quando a administração concomitante de carbamazepina ou outro indutor potente da CYP3A4 e/ou P-gp for iniciada ou descontinuada, o médico deve reavaliar a posologia da Risperidona.
Quando Risperidona é tomada junto a medicamentos com alto índice de ligação proteica, não há um deslocamento das proteínas plasmáticas clinicamente relevantes em nenhum deles. Quando estes medicamentos forem administrados concomitantemente, consultar as respectivas bulas sobre a via de metabolismo e a possível necessidade de ajustar as doses.
Os estudos de interação foram realizados apenas em adultos. A relevância dos resultados destes estudos para os pacientes pediátricos é desconhecida.
A eritromicina, um inibidor moderado da CYP3A4, não altera a farmacocinética da Risperidona e da fração antipsicótica ativa.
A rifampicina, um indutor forte da CYP3A4 e indutor da P-gp, diminuiu as concentrações plasmáticas da Risperidona e da fração antipsicótica ativa.
A galantamina e a donepezila, ambas substratos de CYP2D6 e CYP3A4, não mostraram efeito clinicamente relevante na farmacocinética da Risperidona e da fração antipsicótica ativa.
A carbamazepina, um indutor forte da CYP3A4 e indutor da P-gp, diminui os níveis plasmáticos da fração antipsicótica ativa de Risperidona.
O topiramato reduziu ligeiramente a biodisponibilidade da Risperidona, mas não da fração antipsicótica ativa. Portanto, esta interação provavelmente não apresenta significância clínica. A Risperidona não demonstra efeito clinicamente significante na farmacocinética do valproato ou do topiramato.
O itraconazol, um inibidor forte da CYP3A4 e inibidor da P-gp, na dose de 200 mg/dia, aumentou as concentrações plasmáticas da fração antipsicótica ativa em cerca de 70%, com doses de Risperidona de 2 mg/dia a 8 mg/dia.
O cetoconazol, um inibidor forte da CYP3A4 e inibidor da P-gp, na dose de 200 mg/dia, aumentou as concentrações plasmáticas da Risperidona e diminuiu as concentrações plasmáticas da 9-hidróxi-Risperidona.
Os fenotiazínicos podem aumentar as concentrações plasmáticas da Risperidona, mas não da fração antipsicótica ativa.
O aripiprazol, um substrato de CYP2D6 e CYP3A4 a Risperidona, na forma de comprimidos ou injetável, não afetou a farmacocinética da soma do aripiprazol e de seu metabólito ativo, de-hidroaripiprazol.
Não há dados disponíveis de estudos formais. No entanto, como o ritonavir é um inibidor forte de CYP3A4 e um inibidor fraco de CYP2D6, o ritonavir e inibidores de protease potencializados com ritonavir podem aumentar as concentrações da fração antipsicótica ativa da Risperidona.
Alguns betabloqueadores podem aumentar as concentrações plasmáticas da Risperidona, mas não da fração antipsicótica ativa.
O verapamil, um inibidor moderado de CYP3A4 e um inibidor de P-gp, aumenta a concentração plasmática de Risperidona e da fração antipsicótica ativa.
A Risperidona não demonstra efeito clinicamente significativo na farmacocinética da digoxina.
Aumento da mortalidade em pacientes idosos com demência que estão recebendo tratamento concomitante com furosemida.
A cimetidina e a ranitidina, ambas inibidores fracos de CYP2D6 e CYP3A4, aumentaram a biodisponibilidade da Risperidona, mas apenas marginalmente aquela da fração antipsicótica ativa.
A Risperidona não demonstra efeito clinicamente relevante sobre a farmacocinética do lítio.
A fluoxetina, um inibidor forte da CYP2D6, aumenta a concentração plasmática da Risperidona, mas menos da fração antipsicótica ativa.
A paroxetina, um inibidor forte da CYP2D6, aumenta a concentração plasmática da Risperidona, mas, em doses de até 20 mg/dia, menos da fração antipsicótica ativa. Entretanto, doses maiores de paroxetina podem elevar a concentração da fração antipsicótica ativa da Risperidona.
Os antidepressivos tricíclicos podem aumentar as concentrações plasmáticas da Risperidona, mas não aquelas da fração antipsicótica ativa. A amitriptilina não afeta a farmacocinética da Risperidona ou da fração antipsicótica ativa.
A sertralina, um inibidor fraco de CYPD26 e a fluvoxamina, um inibidor fraco de CYP3A4, em doses de até 100 mg/dia, não estão associadas com alterações clinicamente significativas da fração antipsicótica ativa da Risperidona. Entretanto, doses superiores a 100 mg/dia de sertralina ou fluvoxamina podem aumentar as concentrações da fração antipsicótica ativa da Risperidona.
| Fabricante | Merck |
| Tipo do Medicamento | Similar |
| Necessita de Receita | C1 Branca 2 vias (Venda Sob Prescrição Médica - Este medicamento pode causar Dependência Física ou Psíquica) |
| Princípio Ativo | Risperidona |
| Categoria do Medicamento | Antipsicótico |
| Classe Terapêutica | Antipsicóticos Atípicos |
| Especialidades | Terapia ocupacional, Psiquiatria, Psicologia |
| Registro no Ministério da Saúde | 1008903560081 |
| Código de Barras | 7891721024405 |
| Temperatura de Armazenamento | Temperatura ambiente |
| Produto Refrigerado | Este produto não precisa ser refrigerado |
| Modo de Uso | Uso oral |
| Pode partir | Esta apresentação não pode ser partida |
Com o título de empresa farmacêutica e química mais antiga do mundo, a Merck funciona desde 1668.
Hoje, conta com cerca de 50 mil funcionários, que trabalham no desenvolvimento de tecnologias para melhorar a qualidade de vida de milhares de pessoas ao redor do mundo.
No Brasil, está presente desde 1923. São mais de 90 anos dedicados para avançar em tecnologia, fazendo a diferença na vida da população brasileira.
Fonte: https://www.merckgroup.com
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