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Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
De 2 a 8°C
Não pode ser partido
Idacio® (adalimumabe) é um medicamento que diminui o processo inflamatório.
O princípio ativo de Idacio® (adalimumabe) é um anticorpo monoclonal totalmente humano, produzido através de cultura celular. Os anticorpos monoclonais são proteínas que reconhecem e se ligam especificamente a outras proteínas. Idacio® (adalimumabe) bloqueia uma proteína específica, o Fator de Necrose Tumoral Alfa ou TNF-α, que está presente em altos níveis em doenças inflamatórias como artrite reumatoide, artrite idiopática juvenil poliarticular, artrite psoriásica, espondilite anquilosante, espondiloartrite axial não radiográfica, doença de Crohn, colite ulcerativa ou retocolite ulcerativa, psoríase, hidradenite supurativa, uveíte e artrite relacionada à entesite.
Idacio® (adalimumabe) é um medicamento de uso crônico e as concentrações farmacológicas são atingidas após a primeira dose.
Seu médico dará a orientação necessária com relação ao tempo médio estimado para o início da ação terapêutica do medicamento.
Não use Idacio® (adalimumabe) se você for alérgico ao adalimumabe ou a qualquer outro componente da fórmula. Idacio® (adalimumabe) é contraindicado para uso em pacientes com tuberculose ativa ou outras infecções graves, nomeadamente, sepse e infecções oportunistas.
Idacio® (adalimumabe) é contraindicado para uso em pacientes com insuficiência cardíaca moderada a grave (classe III/IV da NYHA).
A aplicação de Idacio® (adalimumabe) pode ser feita pelo próprio paciente ou seu responsável se o médico considerar apropriado e sob orientação médica. Nesses casos, o paciente e/ou seu responsável devem receber treinamento adequado para o correto manuseio do produto no momento da aplicação.
Idacio® (adalimumabe) deve ser injetado sob a pele (injeção subcutânea).
Você pode aplicar Idacio® (adalimumabe) sozinho (autoaplicação) ou solicitar que outra pessoa que recebeu treinamento adequado ou seu médico aplique Idacio® (adalimumabe) para você. Você deverá utilizar Idacio® (adalimumabe) por todo o período indicado por seu médico.
As instruções presentes no final dessa bula explicam como aplicar Idacio® (adalimumabe). Leia atentamente as instruções e siga-as passo a passo. Você deverá ser instruído por seu médico quanto à técnica correta de autoaplicação. Não aplique o medicamento até que você tenha segurança de que compreendeu corretamente as instruções. Os locais da autoaplicação são as coxas ou abdômen. Os locais de injeção devem ser alternados a cada aplicação. As novas injeções nunca devem ser administradas em áreas onde a pele estiver sensível, ferida, avermelhada ou áspera.
Este medicamento não deve ser misturado a outros medicamentos na mesma seringa.
A solução injetável deve ser inspecionada visualmente para verificar a presença de partículas ou alterações de coloração antes de ser administrada. Se partículas ou alteração de coloração forem observadas, o produto não deve ser utilizado. Idacio® (adalimumabe) não contém conservantes e, portanto, o material não utilizado que permanecer na seringa e/ou caneta deve ser adequadamente descartado.
Cada caixa de seringa pronta para uso de Idacio® (adalimumabe) contém duas seringas.
Atenção: não aqueça a seringa de outra maneira como no micro-ondas, com água quente ou sob a luz do sol direta. Não remova a tampa da agulha enquanto deixa a seringa atingir a temperatura ambiente.
Atenção: luvas não substituirão a lavagem das mãos.
Atenção: não use a seringa se houver qualquer sinal de dano. Caso haja, descarte a seringa em um lixo específico para objetos cortantes e contate seu profissional de saúde.
Atenção: não use a seringa se o líquido contiver partículas, estiver turvo ou estiver colorido ou com lascas.
Atenção: não use a seringa se: o nome não é do produto Idacio® (adalimumabe), ou se a data de validade expirou. Caso isso aconteça, descarte a seringa em um lixo específico para objetos cortantes e contate seu profissional de saúde.
Atenção: não injete em uma área que esteja dolorida, machucada, vermelha, dura, com cicatrizes ou onde há estrias. Se o paciente tiver psoríase, não injete em nenhuma lesão ou em manchas vermelhas, grossas, elevadas ou escamosas.
Atenção: não assopre ou toque no local da injeção após limpar.
Aviso: Não aqueça a caneta de nenhuma outra forma, como no micro-ondas, água quente ou luz solar direta.
Aviso: Não remova a tampa da agulha até que esteja pronto para injetar.
Aviso: Não injete em uma área dolorida, machucada, vermelha, dura, com cicatrizes ou onde você tenha estrias.
Aviso: Se você tem psoríase, não injete em nenhuma lesão ou manchas vermelhas, espessas, elevadas ou escamosas.
Aviso: Não sopre ou toque no local da injeção após a limpeza.
Idacio® (adalimumabe) é um medicamento de uso crônico e a duração do tratamento será de acordo com cada paciente. O seu médico indicará a duração do tratamento. O limite máximo diário de administração de Idacio® (adalimumabe) não foi determinado em humanos.
O modelo populacional de farmacocinética e farmacocinética/farmacodinâmica utilizado previram exposição e eficácia comparáveis do adalimumabe em pacientes tratados com 80 mg a cada duas semanas, em comparação com 40 mg a cada semana (incluindo pacientes adultos com artrite reumatoide, hidradenite supurativa, colite ulcerativa, doença de crohn e psoríase em placas e pacientes pediátricos com peso ≥ 40 kg com doença de crohn e colite ulcerativa ou retocolite ulcerativa).
O tratamento com corticosteroides, aminosalicilatos e/ou agentes imunomoduladores (6- mercaptopurina e azatioprina) pode ser mantido durante o tratamento com Idacio® (adalimumabe).
Alguns pacientes que sofreram diminuição na resposta podem se beneficiar com um aumento da dose de Idacio® (adalimumabe) para 40 mg a cada 7 dias ou 80 mg a cada 14 dias por via subcutânea.
Os pacientes que não responderem ao tratamento até a Semana 4 podem continuar com a manutenção do tratamento até a Semana 12. Se não houver resposta neste período, a continuação da terapia deve ser cuidadosamente reconsiderada.
Durante a manutenção do tratamento, corticosteroides podem ser reduzidos em conformidade às diretrizes de prática clínica.
Durante a manutenção do tratamento, corticosteroides podem ser reduzidos em conformidade às diretrizes de prática clínica.
Alguns pacientes que sofreram diminuição na resposta podem se beneficiar com um aumento da dose de Idacio® (adalimumabe) para 40 mg a a cada 7 dias ou 80 mg a cada 14 dias por via subcutânea.
Dados disponíveis sugerem que a resposta clínica é normalmente alcançada entre 2 a 8 semanas de tratamento. Idacio® (adalimumabe) só deve ser mantido em pacientes que tiveram resposta nas primeiras 8 semanas de tratamento.
Idacio® está atualmente disponível apenas em seringas preenchidas e em canetas de 40 mg. Estas apresentações de Idacio® não devem ser administradas em pacientes pediátricos que requerem menos do que uma dose total de 40 mg.
Dose de Idacio® (adalimumabe) por Altura e Peso de Pacientes com Artrite Idiopática Juvenil Poliarticular
Altura (cm) | Peso Corporal Total (kg) | ||||||||||||
10 | 15 | 20 | 25 | 30 | 35 | 40 | 45 | 50 | 55 | 60 | 65 | 70 | |
80 | 0,2 mL (10 mg) | 0,3 mL (15 mg) | 0,3 mL (15 mg) | 0,3 mL (15 mg) | --- | --- | --- | --- | --- | --- | --- | --- | --- |
90 | 0,2 mL (10 mg) | 0,3 mL (15 mg) | 0,3 mL (15 mg) | 0,4 mL (20 mg) | 0,4 mL (20 mg) | 0,4 mL (20 mg) | --- | --- | --- | --- | --- | --- | --- |
100 | 0,3 mL (15 mg) | 0,3 mL (15 mg) | 0,3 mL (15 mg) | 0,4 mL (20 mg) | 0,4 mL (20 mg) | 0,4 mL (20 mg) | 0,5 mL (25 mg) | 0,5 mL (25 mg) | --- | --- | --- | --- | --- |
110 | 0,3 mL (15 mg) | 0,3 mL (15 mg) | 0,4 mL (20 mg) | 0,4 mL (20 mg) | 0,4 mL (20 mg) | 0,5 mL (25 mg) | 0,5 mL (25 mg) | 0,5 mL (25 mg) | 0,5 mL (25 mg) | 0,6 mL (30 mg) | 0,6 mL (30 mg) | --- | --- |
120 | 0,3 mL (15 mg) | 0,4 mL (20 mg) | 0,4 mL (20 mg) | 0,4 mL (20 mg) | 0,5 mL (25 mg) | 0,5 mL (25 mg) | 0,5 mL (25 mg) | 0,6 mL (30 mg) | 0,6 mL (30 mg) | 0,6 mL (30 mg) | 0,6 mL (30 mg) | 0,7 mL (35 mg) | 0,7 mL (35 mg) |
130 | --- | 0,4 mL (20 mg) | 0,4 mL (20 mg) | 0,5 mL (25 mg) | 0,5 mL (25 mg) | 0,5 mL (25 mg) | 0,6 mL (30 mg) | 0,6 mL (30 mg) | 0,6 mL (30 mg) | 0,6 mL (30 mg) | 0,7 mL (35 mg) | 0,7 mL (35 mg) | 0,7 mL (35 mg) |
140 | --- | 0,4 mL (20 mg) | 0,4 mL (20 mg) | 0,5 mL (25 mg) | 0,5 mL (25 mg) | 0,6 mL (30 mg) | 0,6 mL (30 mg) | 0,6 mL (30 mg) | 0,7 mL (35 mg) | 0,7 mL (35 mg) | 0,7 mL (35 mg) | 0,7 mL (35 mg) | 0,8 mL (40 mg)* |
150 | --- | ---- | 0,5 mL (25 mg) | 0,5 mL (25 mg) | 0,6 mL (30 mg) | 0,6 mL (30 mg) | 0,6 mL (30 mg) | 0,7 mL (35 mg) | 0,7 mL (35 mg) | 0,7 mL (35 mg) | 0,7 mL (35 mg) | 0,8 mL (40 mg)* | 0,8 mL (40 mg)* |
160 | --- | --- | 0,5 mL (25 mg) | 0,5 mL (25 mg) | 0,6 mL (30 mg) | 0,6 mL (30 mg) | 0,7 mL (35 mg) | 0,7 mL (35 mg) | 0,7 mL (35 mg) | 0,8 mL (40 mg)* | 0,8 mL (40 mg)* | 0,8 mL (40 mg)* | 0,8 mL (40 mg)* |
170 | --- | --- | --- | 0,6 mL (30 mg) | 0,6 mL (30 mg) | 0,6 mL (30 mg) | 0,7 mL (35 mg) | 0,7 mL (35 mg) | 0,8 mL (40 mg)* | 0,8 mL (40 mg)* | 0,8 mL (40 mg)* | 0,8 mL (40 mg)* | 0,8 mL (40 mg)* |
180 | --- | --- | --- | --- | 0,6 mL (30 mg) | 0,7 mL (35 mg) | 0,7 mL (35 mg) | 0,8 mL (40 mg)* | 0,8 mL (40 mg)* | 0,8 mL (40 mg)* | 0,8 mL (40 mg)* | 0,8 mL (40 mg)* | 0,8 mL (40 mg)* |
*Dose única máxima é 40 mg (0,8 mL). Pacientes que requerem uma dose de 40 mg podem utilizar a apresentação em seringa preenchida e/ou em caneta de Idacio® .
Não há uso relevante de Idacio® (adalimumabe) em crianças menores de 02 anos de idade para esta indicação.
Dose de Idacio® (adalimumabe) por Altura e Peso em pacientes com Artrite relacionada à Entesite
Altura (cm) | Peso Corporal Total (kg) | ||||||||||||
10 | 15 | 20 | 25 | 30 | 35 | 40 | 45 | 50 | 55 | 60 | 65 | 70 | |
80 | 0,2 mL (10 mg) | 0,3 mL (15 mg) | 0,3 mL (15 mg) | 0,3 mL (15 mg) | --- | --- | --- | ---- | --- | --- | --- | --- | --- |
90 | 0,2 mL (10 mg) | 0,3 mL (15 mg) | 0,3 mL (15 mg) | 0,4 mL (20 mg) | 0,4 mL (20 mg) | 0,4 mL (20 mg) | --- | --- | --- | --- | --- | --- | --- |
100 | 0,3 mL (15 mg) | 0,3 mL (15 mg) | 0,3 mL (15 mg) | 0,4 mL (20 mg) | 0,4 mL (20 mg) | 0,4 mL (20 mg) | 0,5 mL (25 mg) | 0,5 mL (25 mg) | --- | --- | --- | --- | --- |
110 | 0,3 mL (15 mg) | 0,3 mL (15 mg) | 0,4 mL (20 mg) | 0,4 mL (20 mg) | 0,4 mL (20 mg) | 0,5 mL (25 mg) | 0,5 mL (25 mg) | 0,5 mL (25 mg) | 0,5 mL (25 mg) | 0,6 mL (30 mg) | 0,6 mL (30 mg) | --- | --- |
120 | 0,3 mL (15 mg) | 0,4 mL (20 mg) | 0,4 mL (20 mg) | 0,4 mL (20 mg) | 0,5 mL (25 mg) | 0,5 mL (25 mg) | 0,5 mL (25 mg) | 0,6 mL (30 mg) | 0,6 mL (30 mg) | 0,6 mL (30 mg) | 0,6 mL (30 mg) | 0,7 mL (35 mg) | 0,7 mL (35 mg) |
130 | --- | 0,4 mL (20 mg) | 0,4 mL (20 mg) | 0,5 mL (25 mg) | 0,5 mL (25 mg) | 0,5 mL (25 mg) | 0,6 mL (30 mg) | 0,6 mL (30 mg) | 0,6 mL (30 mg) | 0,6 mL (30 mg) | 0,7 mL (35 mg) | 0,7 mL (35 mg) | 0,7 mL (35 mg) |
140 | --- | 0,4 mL (20 mg) | 0,4 mL (20 mg) | 0,5 mL (25 mg) | 0,5 mL (25 mg) | 0,6 mL (30 mg) | 0,6 mL (30 mg) | 0,6 mL (30 mg) | 0,7 mL (35 mg) | 0,7 mL (35 mg) | 0,7 mL (35 mg) | 0,7 mL (35 mg) | 0,8 mL (40 mg)* |
150 | --- | --- | 0,5 mL (25 mg) | 0,5 mL (25 mg) | 0,6 mL (30 mg) | 0,6 mL (30 mg) | 0,6 mL (30 mg) | 0,7 mL (35 mg) | 0,7 mL (35 mg) | 0,7 mL (35 mg) | 0,7 mL (35 mg) | 0,8 mL (40 mg)* | 0,8 mL (40 mg)* |
160 | --- | --- | 0,5 mL (25 mg) | 0,5 mL (25 mg) | 0,6 mL (30 mg) | 0,6 mL (30 mg) | 0,7 mL (35 mg) | 0,7 mL (35 mg) | 0,7 mL (35 mg) | 0,8 mL (40 mg)* | 0,8 mL (40 mg)* | 0,8 mL (40 mg)* | 0,8 mL (40 mg)* |
170 | --- | --- | --- | 0,6 mL (30 mg) | 0,6 mL (30 mg) | 0,6 mL (30 mg) | 0,7 mL (35 mg) | 0,7 mL (35 mg) | 0,8 mL (40 mg)* | 0,8 mL (40 mg)* | 0,8 mL (40 mg)* | 0,8 mL (40 mg)* | 0,8 mL (40 mg)* |
180 | --- | --- | --- | --- | 0,6 mL (30 mg) | 0,7 mL (35 mg) | 0,7 mL (35 mg) | 0,8 mL (40 mg)* | 0,8 mL (40 mg)* | 0,8 mL (40 mg)* | 0,8 mL (40 mg)* | 0,8 mL (40 mg)* | 0,8 mL (40 mg)* |
*Dose única máxima é 40 mg (0,8 mL). Para pacientes que requerem uma dose de 40 mg podem utilizar a apresentação em seringa preenchida e/ou caneta de Idacio®.
Idacio® (adalimumabe) não foi estudado em crianças com artrite relacionada à entesite com idade menor que 6 anos.
O paciente pediátrico com atrite relacionada à entesite, cuja posologia for de 40 mg de adalimumabe deve utilizar a apresentação em seringas preenchidas e/ou canetas de Idacio® (adalimumabe).
O paciente pediátrico com doença de Crohn, cuja posologia for ≥ 40 mg de adalimumabe deve utilizar a apresentação em seringas preenchidas e/ou canetas de Idacio® (adalimumabe).
Alguns pacientes podem beneficiar-se com um aumento na frequência da dose de manutenção de Idacio® (adalimumabe) para uma dose por semana se houver um agravamento da doença ou para pacientes que obtiveram uma resposta inadequada durante a dose de manuteção.
Idacio® (adalimumabe) não foi estudado em crianças com doença de Crohn com idade menor que 06 anos.
A dose recomendada de Idacio® (adalimumabe) para pacientes de 6 a 17 anos de idade com colite ulcerativa ou retocolite ulcerativa é baseada no peso corporal, conforme tabela a seguir. Idacio® (adalimumabe) deve ser administrado por injeção subcutânea.
Dose de Idacio® (adalimumabe) em pacientes pediátricos com Colite Ulcerativa ou Retocolite Ulcerativa
Peso do Paciente | Dose Inicial | Dose de Manutenção inicia-se na Semana 4 (Dia 29)* |
< 40 kg | 80 mg - Dia 01 e | 40 mg, por via subcutânea, a cada 14 dias ou |
40 mg - Dia 15 | 20 mg, por via subcutânea, a cada 7 dias | |
≥ 40 kg | 160 mg - Dia 01 | 80 mg, por via subcutânea, a cada 14 dias ou |
80 mg - Dia 15 | 40 mg, por via subcutânea, a cada 7 dias |
*Pacientes pediátricos que completarem 18 anos de idade durante o tratamento com Idacio® (adalimumabe) devem continuar com a dose de manutenção prescrita.
Idacio® está atualmente disponível apenas para pacientes que requerem uma dose de 40 mg, os quais podem utilizar a apresentação em seringas preenchidas e/ou em canetas de Idacio® (adalimumabe).
Dados disponíveis sugerem que a resposta clínica é normalmente alcançada entre 2 a 8 semanas de tratamento. Idacio® (adalimumabe) só deve ser mantido em pacientes que tiveram resposta nas primeiras 8 semanas de tratamento.
Não existem dados clínicos relevantes de Idacio® (adalimumabe) em crianças com menos de 6 anos de idade nesta indicação.
Dose de Idacio® (adalimumabe) para Pacientes Pediátricos com Uveíte
Peso do Paciente | Dose |
< 30 kg | 20 mg, por via subcutânea, a cada 14 dias em combinação com metotrexato |
≥ 30 kg | 40 mg, por via subcutânea, a cada 14 dias em combinação com metotrexato |
Quando se inicia o tratamento com Idacio® (adalimumabe), pode ser considerada a administração de uma dose de ataque de 40 mg para pacientes com menos de 30 kg ou 80 mg para pacientes com igual ou mais de 30 kg, uma semana antes do início do tratamento de manutenção. Não existem dados clínicos relevantes sobre a utilização de uma dose de ataque de Idacio® (adalimumabe) em crianças < 6 anos de idade.
Não existem dados clínicos relevantes de Idacio® (adalimumabe) em crianças com menos de 02 anos de idade nesta indicação.
Recomenda-se que o risco benefício do tratamento continuado a longo prazo seja avaliado anualmente pelo médico especialista.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Com o objetivo de melhorar a rastreabilidade de produtos biológicos, o nome comercial e o lote do medicamento utilizado devem ser registrados.
Se você tiver alguma infecção, inclusive infecções crônicas ou localizadas, consulte seu médico antes de iniciar o tratamento com adalimumabe, pois o tratamento com este produto não deve ser iniciado em pacientes com infecções ativas até que sejam controladas. Em caso de dúvida, consulte seu médico.
Durante o tratamento com adalimumabe, você pode adquirir infecções com mais facilidade. Informe seu médico o quanto antes se você apresentar sintomas como febre, ferimentos, cansaço excessivo ou problemas dentários. Como outros bloqueadores de TNF, infecções graves devido a bactérias, micobactérias, infecções fúngicas invasivas (histoplasmose disseminada ou extrapulmonar, aspergilose, coccidioidomicose), infecções virais [como pneumonia, pielonefrite (infecção do trato urinário), artrite séptica (doença infecciosa das articulações) e septicemia (infecção disseminada através da corrente sanguínea)], casos de tuberculose e infecções oportunistas [como candidíase (infecção causada pelo fungo Candida albicans), listeriose (infecção provocada pela bactéria Listeria monocytogenes), legionelose (forma de pneumonia atípica causada pela bactéria Legionella pneumophila) e pneumocistose (infecção causada pelo fungo Pneumocystis jiroveci)] foram relatados em pacientes tratados com adalimumabe.
Foram relatados casos de tuberculose, incluindo reativação e nova manifestação de tuberculose, em pacientes recebendo adalimumabe. Os relatos incluíram casos de tuberculose pulmonar e extrapulmonar (ou seja, disseminada). Seu médico verificará se você apresenta sinais ou sintomas de tuberculose antes do início do tratamento. Para isto, será necessário seu histórico médico, uma radiografia do tórax e teste de tuberculina (PPD). É muito importante que você diga a seu médico se você já teve tuberculose ou se você já teve ou tem contato muito próximo com alguém que tem ou já teve tuberculose. Se sintomas de tuberculose (tosse persistente, perda de peso, cansaço excessivo, febre, apatia) ou qualquer outra infecção aparecerem durante e após o tratamento com adalimumabe, avise seu médico imediatamente. Se a tuberculose ativa for diagnosticada, o tratamento com adalimumabe não deve ser iniciado. Se for diagnosticada tuberculose latente, antes que o tratamento com adalimumabe seja iniciado, deve-se iniciar a profilaxia antituberculose apropriada.
Avise seu médico se você apresentar histórico de infecções recorrentes ou outras condições que aumentem o risco de contrair uma infecção.
Infecções oportunistas, incluindo infecções fúngicas invasivas, foram observadas em pacientes que receberam adalimumabe. Pacientes que usam bloqueadores de TNF são mais suscetíveis a infecções fúngicas graves, tais como histoplasmose, coccidioidomicose, blastomicose, aspergilose, candidíase e outras infecções oportunistas. Caso você tenha febre, mal-estar, perda de peso, sudorese (suor excessivo), tosse, dispneia (falta de ar) e/ou infiltrados pulmonares, ou outras doenças sistêmicas graves, você deve imediatamente procurar o seu médico para uma avaliação diagnóstica. Para pacientes que residam ou viajem para regiões onde micoses são endêmicas, deve-se suspeitar de infecções fúngicas invasivas ao desenvolverem sinais e sintomas de possível infecção fúngica sistêmica. Pacientes que desenvolvam uma infecção fúngica grave são também advertidos a interromper o uso de bloqueadores de TNF até que a infecção seja controlada.
O uso de bloqueadores de TNF foi associado à reativação do vírus da hepatite B (HBV) em pacientes portadores crônicos deste vírus, sendo em alguns casos, fatal. A maioria destes relatos ocorreu em pacientes que receberam concomitantemente outros medicamentos supressores do sistema imunológico, que também podem contribuir para a reativação do HBV. Pacientes com risco de contrair infecção por HBV devem ser avaliados pelo médico, quanto à evidência prévia de infecção por HBV, antes do início do tratamento com bloqueadores de TNF. Avise seu médico caso você seja portador do vírus da hepatite B. Pacientes portadores deste vírus e que requeiram terapia com bloqueadores de TNF devem ser cuidadosamente monitorados quanto a sinais e sintomas da infecção ativa por HBV durante a terapia e por vários meses após o término da mesma. Seu médico deverá suspender o uso de adalimumabe caso você desenvolva a reativação do vírus HBV. Neste caso, seu médico deverá iniciar terapia antiviral adequada.
Os bloqueadores de TNF, incluindo adalimumabe, foram associados, em raros casos, com nova manifestação ou exacerbação de sintomas clínicos e/ou evidência radiológica de doença desmielinizante do sistema nervoso central, incluindo esclerose múltipla, neurite óptica (inflamação do nervo óptico) e doença desmielinizante periférica incluindo Síndrome de Guillain-Barré. Se você tiver esclerose múltipla (doença neurológica crônica) ou qualquer outra doença do sistema nervoso em que a bainha de mielina dos neurônios é danificada, seu médico decidirá se você deve ou não receber adalimumabe. No caso de alguma destas desordens, procure seu médico para mais informações sobre a continuidade do tratamento com adalimumabe. Existe uma associação conhecida entre a uveíte intermediária e as doenças desmielinizantes do sistema nervoso central (doença do sistema nervoso central no qual a bainha de mielina dos neurônios é danificada). A avaliação neurológica deve ser efetuada em pacientes que apresentem uveíte intermediária não infecciosa antes do início do tratamento com adalimumabe e regularmente durante o tratamento, para avaliação de doenças desmielinizantes do sistema nervoso central preexistentes ou em desenvolvimento.
Seu médico deverá monitorá-lo quanto ao desenvolvimento de linfomas e outras malignidades. Em partes controladas dos estudos clínicos com bloqueadores de TNF, foi observado maior número de casos de malignidades, incluindo linfoma, entre os pacientes que receberam bloqueadores de TNF do que entre os pacientes-controle. O tamanho do grupo controle e a duração limitada das partes controladas dos estudos não permitem chegar a conclusões concretas. Além disso, há maior risco de linfoma em pacientes com artrite reumatoide com doença inflamatória de longa duração, altamente ativa, o que complica a estimativa do risco. Durante os estudos abertos de longa duração com adalimumabe, a taxa total de malignidades foi similar ao que seria esperado para idade, sexo e raça na população geral. Com base no conhecimento atual, um possível risco para o desenvolvimento dos linfomas ou outras malignidades nos pacientes tratados com um bloqueador de TNF não pode ser excluído. Malignidades, algumas fatais, foram relatadas entre crianças e adolescentes que foram tratados com agentes bloqueadores de TNF. A maioria dos pacientes estava tomando concomitantemente imunossupressores.
Casos muito raros de linfoma hepatoesplênico de células T, um raro e agressivo linfoma que é frequentemente fatal, foram identificados em pacientes recebendo adalimumabe. A maioria dos pacientes foi previamente tratada com infliximabe e também recebeu terapia concomitante com azatioprina ou 6- mercaptopurina para doença inflamatória intestinal. O risco potencial com a combinação de azatioprina ou 6-mercaptopurina e adalimumabe deve ser cuidadosamente considerado pelo médico. A associação causal entre este tipo de linfoma e adalimumabe não está clara. Nenhum estudo foi conduzido incluindo pacientes com histórico de malignidade ou pacientes que continuaram o tratamento após o diagnóstico de malignidade durante o tratamento com Idacio® (adalimumabe). Assim, deve-se ter cautela adicional ao se considerar o tratamento com adalimumabe nestes pacientes. Todos os pacientes, em particular pacientes com histórico médico de extensa terapia imunossupressora ou pacientes com psoríase com histórico de tratamento com PUVA, devem ser examinados para a presença de câncer de pele nãomelanoma antes e durante o tratamento com adalimumabe.
Casos de leucemia aguda e crônica foram relatados em associação com o uso de agentes bloqueadores de TNF em artrite reumatoide e outras indicações. Pacientes com artrite reumatoide podem estar expostos a um risco maior (até 2 vezes) do que a população geral para o desenvolvimento de leucemia, mesmo na ausência de terapia com bloqueador de TNF.
Com os dados disponíveis no momento não é sabido se o tratamento com adalimumabe influencia o risco de desenvolvimento de displasia ou câncer de cólon. Todos os pacientes com colite ulcerativa ou retocolite ulcerativa que têm risco aumentado para displasias ou carcinoma (câncer) de cólon (por exemplo, pacientes com colite ulcerativa ou retocolite ulcerativa de longa data ou colangite esclerosante primária), ou que tiveram uma história prévia de displasia ou carcinoma de cólon devem ser examinados para displasia em intervalos regulares antes da terapia e durante o curso da doença. Esta avaliação deve incluir colonoscopia e biópsias conforme recomendações de seu médico.
Em um ensaio clínico exploratório realizado para avaliar o uso de um outro bloqueador de TNF, infliximabe, em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), moderada a grave, foram notificadas mais doenças malignas, principalmente nos pulmões ou cabeça e pescoço, no grupo de pacientes tratados com infliximabe do que no grupo de pacientes controle. Todos os pacientes tinham antecedentes de tabagismo intenso. Assim, devem ser tomadas precauções quando for usado um bloqueador de TNF em pacientes com DPOC, bem como em pacientes com risco aumentado de doenças malignas devido a tabagismo intenso.
Durante estudos clínicos, reações alérgicas graves associadas ao uso de adalimumabe foram raramente observadas. Relatos de reações alérgicas graves, incluindo reação anafilática, foram recebidos após o uso de adalimumabe. Se você apresentar reações alérgicas, tais como dificuldade para respirar, respiração ofegante, vertigens, inchaço ou erupções na pele, interrompa a aplicação de adalimumabe e procure seu médico imediatamente.
Alterações na constituição do sangue foram raramente observadas com o uso de agentes bloqueadores de TNF. No entanto, caso você desenvolva sinais ou sintomas sugestivos de alterações hematológicas (por exemplo, febre persistente, manchas na pele, sangramento, palidez) durante o uso de adalimumabe procure o seu médico imediatamente. A descontinuação da terapia com adalimumabe deve ser considerada em pacientes com anormalidades hematológicas significativas confirmadas.
Infecções graves foram observadas em estudos clínicos com o uso simultâneo de anacinra e outro bloqueador de TNF, etanercepte, sem benefício clínico adicional comparado com etanercepte isoladamente. Considerando-se a natureza dos eventos adversos observados na terapia combinada de etanercepte e anacinra, toxicidades similares podem também resultar da combinação de anacinra e outros bloqueadores de TNF. Portanto, a combinação de adalimumabe e anacinra não é recomendada. Informe o seu médico caso você esteja fazendo uso de medicamentos à base de anacinra. Informe seu médico se você está fazendo uso de outro DMARD (por exemplo, anacinra e abatacepte) ou outros bloqueadores de TNF, pois a administração combinada de adalimumabe com esses medicamentos não é recomendada por aumentar o risco de infecções e outras interações farmacológicas potenciais.
Em um estudo com pacientes com artrite reumatoide, tratados com adalimumabe, não houve evidência de diminuição da hipersensibilidade do tipo retardada, diminuição dos níveis de imunoglobulinas ou alterações na contagem de células T, B e NK, monócitos/macrófagos e neutrófilos (células de defesa).
Os pacientes em tratamento com adalimumabe podem receber vacinações simultâneas, com exceção das vacinas vivas. Se possível, recomenda-se que os pacientes com artrite idiopática juvenil poliarticular estejam com todas as vacinas em dia antes de iniciar o tratamento com adalimumabe. Não é recomendado que crianças que foram expostas ao adalimumabe no útero da mãe, recebam vacinas vivas por até 05 meses após a última injeção de adalimumabe administrada na mãe durante a gravidez.
Adalimumabe não foi estudado em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva (ICC).
Adalimumabe deve ser utilizado com precaução em pacientes com insuficiência cardíaca leve (classe I/II da NYHA). Adalimumabe está contraindicado na insuficiência cardíaca moderada a grave.
O tratamento com adalimumabe deve ser interrompido em pacientes que desenvolvam novos sintomas ou agravamento dos sintomas de insuficiência cardíaca congestiva (incapacidade do coração de bombear o sangue em quantidade suficiente para o corpo).
Seu médico deverá monitorá-lo quanto ao aparecimento de doenças autoimunes. O impacto de um tratamento prolongado com adalimumabe no desenvolvimento de doenças autoimunes é desconhecido.
Se um paciente desenvolver sintomas que sugiram Síndrome lúpus-símile durante o tratamento com adalimumabe, o tratamento deve ser descontinuado.
A experiência existente, em termos de segurança de intervenções cirúrgicas em pacientes tratados com adalimumabe, é limitada. A meia-vida longa de adalimumabe deve ser levada em consideração se for planejada uma intervenção cirúrgica. Um paciente que requeira cirurgia durante o tratamento com adalimumabe, deve ser cuidadosamente monitorado para infecções, e ações apropriadas devem ser tomadas.
Adalimumabe pode ter uma pequena influência na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas. Após a administração de adalimumabe podem ocorrer vertigens e alterações da acuidade visual.
A dose máxima tolerada de Idacio® (adalimumabe) não foi determinada em humanos. Nos estudos clínicos não foi observada toxicidade limitada por doses. Em caso de superdosagem, recomenda-se que o paciente seja monitorado quanto à presença de sinais ou sintomas de reações adversas, e que o tratamento sintomático e de suporte apropriado seja instituído imediatamente. Se você injetar Idacio® (adalimumabe) acidentalmente mais do que o recomendado, procure seu médico, levando a embalagem do produto, mesmo que esteja vazia.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Estudos clínicos em pacientes demonstraram as seguintes reações adversas por órgão de sistema e por frequência, relacionadas ao tratamento com Idacio® (adalimumabe).
*Informações adicionais podem ser encontradas em outras seções desta bula.
**Inclui estudos abertos de extensão.
O perfil de segurança em pacientes com uveíte não infecciosa tratados com adalimumabe foi consistente com o perfil de segurança do produto.
O perfil de segurança em pacientes com hidradenite supurativa tratados semanalmente com adalimumabe foi consistente com o perfil de segurança do produto.
No geral, as reações adversas em pacientes pediátricos foram similares em frequência e tipo às observadas em pacientes adultos.
Em estudos controlados, realizados em adultos e crianças, 12,9% dos pacientes tratados com adalimumabe desenvolveram reações no local da injeção [eritema e/ou prurido (coceira), hemorragia, dor ou edema], comparados com 7,2% dos pacientes que não receberam o medicamento. A maioria das reações locais foi descrita como leve e não levou à descontinuação do tratamento.
Em estudos controlados pivotais realizados em adultos e crianças, as infecções consistiram principalmente de nasofaringites, infecções de vias aéreas respiratórias superiores e sinusites. A maioria dos pacientes continuou o tratamento com adalimumabe depois do controle da infecção.
Em estudos controlados e abertos, realizados em adultos e crianças, com adalimumabe, infecções graves (incluindo raros casos fatais) foram reportadas, incluindo casos de tuberculose (inclusive miliar e extrapulmonar) e infecções oportunistas invasivas (por exemplo, histoplasmose disseminada, pneumonia por Pneumocystis carinii, aspergilose e listeriose).
Amostras sanguíneas de pacientes foram testadas para autoanticorpos em diversos momentos durante os estudos clínicos para artrite reumatoide. Nestes estudos bem controlados e adequados, 11,9% dos pacientes tratados com adalimumabe e 8,1% de pacientes tratados com placebo e controle ativo que anteriormente tiveram resultado negativo para autoanticorpos reportaram resultados positivos na 24a semana.
Dois dos 3989 pacientes tratados com adalimumabe em todos os estudos clínicos para artrite reumatoide, artrite psoriásica e espondilite anquilosante, desenvolveram sinais clínicos sugestivos de novo aparecimento de Síndrome lúpus-símile.
Tais pacientes melhoraram após a descontinuação da terapia. Nenhum paciente desenvolveu sintomas do sistema nervoso central ou nefrite associada a lúpus.
No Estudo AIJ I, os pacientes pediátricos (04-17 anos de idade) tiveram amostras de soro de autoanticorpos coletadas em múltiplos pontos temporais. Pacientes que antes tinham testes basais negativos para anticorpos de DNA de dupla hélice, no final da fase aberta lead-in (após 16 semanas de Idacio® (adalimumabe)) apresentaram testes positivos em 31,8% dos pacientes tratados concomitantemente com metotrexato e 33,7% dos pacientes tratados com Idacio® (adalimumabe) em monoterapia. No final da fase duplocega (após 48 semanas de tratamento), os pacientes em tratamento concomitante com metotrexato, que antes tinham testes basais negativos para anticorpos ds-DNA, apresentaram testes positivos em 54,1% dos pacientes tratados com placebo e 52,6% dos pacientes tratados com Idacio® (adalimumabe). Entre os pacientes não tratados concomitantemente com metotrexato, 32,1% dos pacientes tratados com placebo e 33,3% dos pacientes tratados com Idacio® (adalimumabe) apresentaram testes positivos. No Estudo AIJ II, os pacientes pediátricos (02 a < 04 anos de idade) tiveram amostras de soro de autoanticorpos coletadas na visita basal e na Semana 24. Neste estudo aberto, 45,2% dos pacientes, que antes apresentaram anticorpos antinucleares negativos, reportaram resultados positivos na Semana 24. Nenhum destes pacientes tinham anticorpos contra DNA de dupla hélice. Nenhum dos 202 pacientes pediátricos tratados com Idacio® (adalimumabe) nos Estudos AIJ I e II desenvolveram sinais clínicos sugestivos de novo aparecimento de Síndrome lúpus-símile. O impacto da terapia prolongada com Idacio® (adalimumabe) no desenvolvimento de doenças autoimunes é desconhecido.
Casos de novo aparecimento de psoríase, incluindo psoríase pustular e psoríase palmoplantar, e casos de piora de psoríase preexistente foram relatados com o uso de bloqueadores de TNF, incluindo adalimumabe.
Muitos desses pacientes estavam usando concomitantemente imunossupressores (isto é, metotrexato, corticosteroides).
Alguns desses casos necessitaram de hospitalização. A maioria dos pacientes teve uma melhora da psoríase após a descontinuação do bloqueador de TNF. Alguns pacientes passaram por recorrência da psoríase quando iniciados em um diferente bloqueador de TNF. A descontinuação de Idacio® (adalimumabe) deve ser considerada em casos graves e naqueles em que não há melhora ou até piora em contrapartida ao tratamento tópico.
Em estudos controlados com adalimumabe em pacientes com artrite reumatoide e artrite psoriásica, as elevações da enzima aminotransferase (ALT) foram mais comuns nos pacientes tratados com adalimumabe. Uma vez que muitos pacientes nestes estudos também estavam utilizando medicamentos que causam elevações de enzimas hepáticas (por exemplo, AINEs, metotrexato) a relação entre adalimumabe e a elevação das enzimas hepáticas não é clara.
Em estudos controlados com Idacio® (adalimumabe) em pacientes com doença de Crohn, as elevações da ALT ocorreram em igual proporção para os pacientes tratados com Idacio® (adalimumabe) e os pacientes tratados com a terapia controle.
Em estudos controlados com Idacio® (adalimumabe) em pacientes com colite ulcerativa ou retocolite ulcerativa, as elevações da ALT foram mais comuns nos pacientes tratados com Idacio® (adalimumabe) quando comparados com os pacientes tratados com a terapia controle.
Em estudos controlados com Idacio® (adalimumabe) em pacientes com psoríase em placas, as elevações da ALT ocorreram em igual proporção para os pacientes tratados com Idacio® (adalimumabe) e os pacientes tratados com a terapia controle.
Em estudos controlados com Idacio® (adalimumabe) em pacientes com hidradenite supurativa e com a duração do período controle variando entre 12 e 16 semanas, as elevações da ALT foram mais comuns nos pacientes tratados com o controle quando comparados com os pacientes tratados com Idacio® (adalimumabe).
Em estudos controlados com Idacio® (adalimumabe) em pacientes com espondiloartrite axial (espondilite anquilosante e espondiloartrite axial não radiográfica), as elevações da ALT foram mais comuns nos pacientes tratados com Idacio® (adalimumabe) quando comparados com os pacientes tratados com a terapia controle.
Em estudo controlado em pacientes com artrite idiopática juvenil poliarticular de 04 a 17 anos, e pacientes com artrite relacionada à entesite acima de 06 anos, as elevações da ALT foram mais comuns nos pacientes tratados com Idacio® (adalimumabe) quando comparados com os pacientes tratados com o controle. A maior elevação da ALT ocorreu durante o uso concomitante de metrotexato.
Em estudo controlado, pacientes pediátricos tratados com Idacio® (adalimumabe) com artrite idiopática juvenil de 02 a 04 anos não apresentaram elevações da ALT.
Em estudo controlado em pacientes pediátricos tratados com Idacio® (adalimumabe) com doença de Crohn, as elevações da ALT ocorreram em 2,6% (5/192) dos pacientes tratados com Idacio® (adalimumabe) dos quais 4 receberam imunossupressor concomitantemente no início do estudo.
Em estudos controlados em pacientes tratados com Idacio® (adalimumabe) com uveíte, as elevações de ALT ocorreram em igual proporção para os pacientes tratados com Idacio® (adalimumabe) e os pacientes tratados com a terapia controle.
Nos estudos clínicos, para todas as indicações, as elevações da ALT foram assintomáticas para os pacientes e, na maioria dos casos, estas elevações foram transitórias e resolvidas com a continuação do tratamento. No entanto, houve relatos muito raros na pós-comercialização, como reações hepáticas graves, incluindo insuficiência hepática (diminuição do funcionamento do fígado), em pacientes que receberam bloqueadores de TNF, incluindo adalimumabe. A relação causal com o tratamento de adalimumabe permanece incerta
Nos estudos em adultos com doença de Crohn, foi observada uma incidência maior de eventos adversos relacionados às infecções graves e malignas na combinação de Idacio® (adalimumabe) e azatioprina/6- mercaptopurina quando comparadas com Idacio® (adalimumabe) isoladamente.
Foram descritos eventos adversos durante o período de comercialização de Idacio® (adalimumabe). Esses eventos são relatados voluntariamente por populações de tamanho incerto, portanto, não é possível estimar com confiança a sua frequência ou estabelecer uma relação causal à exposição de adalimumabe.
*Informações adicionais podem ser encontradas em outras seções desta bula.
**Ocorre em pacientes administrando bloqueador de TNF, incluindo Idacio® (adalimumabe).
Atenção: este produto é um medicamento que possui nova indicação terapêutica no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.
Algumas vacinas, como a vacina oral para poliomielite (com vírus vivos), não devem ser tomadas durante o tratamento com adalimumabe. Consulte seu médico antes de tomar qualquer vacina.
Idacio® (adalimumabe) foi estudado em pacientes com artrite reumatoide recebendo metotrexato concomitantemente. Os dados não sugerem a necessidade de ajuste de dose para nenhum dos dois medicamentos.
Não foram realizados estudos entre adalimumabe e outras substâncias. O uso combinado de adalimumabe e outros DMARDs (por exemplo, anacinra e abatacepte) não é recomendado. Vacinas vivas não devem ser administradas conjuntamente a adalimumabe. Nos estudos clínicos, não foram observadas interações quando Idacio® (adalimumabe) foi administrado em combinação com DMARDs (sulfassalazina, hidroxicloroquina, leflunomida e ouro parenteral), glicocorticoides, salicilatos, anti-inflamatórios não esteroidais (ex.: ácido acetilsalicílico, diclofenacos, ibuprofeno) ou analgésicos.
Não são conhecidas interferências de adalimumabe em testes laboratoriais.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
50 mg de adalimumabe.
Adalimumabe | 40 mg |
Excipientes q.s.p. | 0,8 mL |
Excipientes: cloreto de sódio, fosfato de sódio monobásico di-hidratado, fosfato de sódio dibásico di-hidratado, citrato de sódio di-hidratado, ácido cítrico monoidratado, manitol, polissorbato 80, hidróxido de sódio e água para injetáveis.
Consulte seu médico sobre o uso de um método contraceptivo adequado enquanto estiver usando adalimumabe. Informe seu médico sobre a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Não foram observados efeitos clastogênicos ou mutagênicos do adalimumabe em testes específicos.
Idacio® (adalimumabe) deve ser mantido em sua embalagem original e armazenado entre 2 e 8°C (na geladeira). Não congelar.
Alternativamente, Idacio® (adalimumabe) pode ser armazenado, protegido da luz, em temperaturas de no máximo 30°C por um período de até 2 semanas. O produto deve ser descartado se não utilizado dentro do período de 2 semanas.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Após aberto, este medicamento deve ser utilizado imediatamente. A parte da solução não utilizada e todo o material utilizado para a injeção devem ser adequadamente descartados.
Idacio® (adalimumabe) é fornecido sob a forma de solução estéril, livre de conservantes, para administração subcutânea. A solução de Idacio® (adalimumabe) é límpida e praticamente livre de partículas visíveis, com um pH de 5,2.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
MS: 1.0041.0167
Farm. Resp.:
Cíntia Motta P. Garcia
CRF-SP nº 34871
Registrado e Importado por:
Fresenius Kabi Brasil Ltda.
Av. Marginal Projetada, 1652
Baureri - SP
CNPJ: 49.324.221/0001-04
Fabricado por:
Merck Serono S.p.A
Bari – Itália
Embalado por:
Fresenius Kabi Austria GmbH.
Werndorf – Áustria.
SAC
0800 707 3855
Uso sob prescrição médica.
Venda proibida ao comércio.
Via subcutânea.
Uso adulto e pediátrico acima de 06 anos – Idacio® seringa e caneta.
Uso adulto e pediátrico acima de 02 anos - Idacio® frasco ampola.
Se você esquecer de tomar a injeção, aplique a próxima dose assim que se lembrar. A dose seguinte à dose esquecida deve ser aplicada seguindo o esquema original de administração (como se você não tivesse esquecido de uma dose).
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Fabricante | Fresenius Kabi |
Tipo do Medicamento | Biológico |
Necessita de Receita | Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica) |
Princípio Ativo | Adalimumabe |
Categoria do Medicamento | Artrite |
Classe Terapêutica | Produtos Anti-Tnf( Fator De Necrose Tumoral) |
Especialidades | Reumatologia, Gastroenterologia, Coloproctologia, Dermatologia, Oftalmologia |
Registro no Ministério da Saúde | 1004101670026 |
Código de Barras | 7899498608163 |
Temperatura de Armazenamento | De 2 a 8°C |
Produto Refrigerado | Este produto precisa ser refrigerado |
Bula do Paciente | Bula do Idacio |
Bula do Profissional | Bula do Profissional do Idacio |
Modo de Uso | Uso injetável (subcutâneo) |
Pode partir | Esta apresentação não pode ser partida |
Produto Indisponível para venda
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