Dáiva
Eurofarma - MomentaBula do Dáiva
Dáiva (algestona acetofenida + enantato de estradiol) é indicado para prevenir a gravidez, sendo um contraceptivo (anticoncepcional) injetável à base de hormônios para uso em dose única mensal.
Dáiva (algestona acetofenida + enantato de estradiol) pode também ser indicado para o controle de irregularidades menstruais e como tratamento para problemas hormonais de falta de estrógeno ou progesterona.
O medicamento algestona acetofenida + enantato de estradiol tem a combinação de duas substâncias que atuam juntamente para impedir a ovulação. Deve ser injetado no músculo sempre por um profissional qualificado e treinado uma vez por mês de acordo com o dia do seu sangramento menstrual e orientação de seu médico.
Você não deve usar Dáiva (algestona acetofenida + enantato de estradiol) se apresentar as seguintes condições:
- Alergia a qualquer um dos componentes do produto, estiver grávida ou com suspeita de gravidez; estiver amamentando (com menos de 6 semanas após o parto), tem ou teve câncer de mama ou suspeita de doença maligna de mama ou órgão genital, dores de cabeça graves e recorrentes, inclusive enxaqueca com sintomas neurológicos, hipertensão (pressão alta) grave (acima de 180/110 mmHg), doença vascular, apresentar histórico recente ou antigo de trombose venosa profunda, embolia pulmonar, ou ambos em tratamento com anticoagulante, problemas recentes ou antigos de falta de irrigação sanguínea no coração (incluindo infarto do miocárdio) ou doença nas válvulas do coração, tiver diabetes com comprometimento dos rins, dos olhos, dos nervos ou com outros problemas de circulação sanguínea ou diabetes há mais de 20 anos, tiver lúpus eritematoso sistêmico (tipo de reumatismo), presença ou histórico de doenças do fígado, incluindo cirrose grave, tumores malignos do fígado, hepatite ativa, icterícia colestática (amarelamento da pele) da gravidez ou icterícia com o uso de anticoncepcional hormonal prévio, incluindo coceira grave da gravidez, tiver passado por uma cirurgia de grande porte que exija muito tempo em repouso, sangramento uterino ou vaginal anormal, tabagismo intenso (fumar mais de 15 cigarros por dia) e idade acima de 35 anos.
Este medicamento é contraindicado durante a gravidez.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Este medicamento causa malformação ao bebê durante a gravidez.
A dose de Dáiva (algestona acetofenida + enantato de estradiol) é de uma ampola entre o 7º e 10º dia (preferivelmente no 8º dia) após o início de cada menstruação. Contar o primeiro dia de sangramento menstrual como o dia número 1.
Dáiva (algestona acetofenida + enantato de estradiol) deve ser sempre administrado via intramuscular profunda, preferencialmente na região glútea, ou alternativamente, no braço (região deltoide).
Não administrar por via intravenosa.
Antes da administração deve ser feita desinfecção (limpeza) do local de aplicação.
A injeção deve ser administrada lentamente, sempre por um profissional qualificado e treinado.
Após a administração, não massageie o local de aplicação. Proteja-o com uma compressa limpa para evitar qualquer perda da solução.
Estas instruções devem ser estritamente seguidas para minimizar falhas na contracepção ou falta de eficácia. Recomenda-se que a aplicação seja feita utilizando-se agulha tipo 30x8 com uma seringa calibrada para 1 mL, no mínimo, O conteúdo inteiro da ampola deve ser cuidadosamente aspirado para dentro da seringa e injetado evitando-se perdas.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico
Caso você se esqueça de usar este medicamento deve adotar um método contraceptivo de barreira (como preservativos) para evitar a gravidez indesejada, durante aquele ciclo até que um novo ciclo se inicie e a medicação seja reiniciada.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Deve-se ter cautela se Dáiva (algestona acetofenida + enantato de estradiol) for administrado nas seguintes situações:
- Histórico de pressão arterial alta ou pressão arterial de 160-180 mmHg / 100-110 mmHg;
- Histórico familiar de doença nas veias e artérias;
- Altos níveis de colesterol ou triglicérides;
- Cirurgia de grande porte com imobilização prolongada;
- Amamentação (6 semanas – 6 meses após o parto);
- Nos primeiros 21 dias após o parto mesmo que não amamentando;
- Histórico de câncer de mama ou histórico familiar de câncer de mama;
- Uso de determinados antibióticos, terapia antirretrovirais (por exemplo, ritonavir) ou anticonvulsivantes (por exemplo, carbamazepina);
- Tumores de fígado (benigno: adenoma hepatocelular);
- Doença inflamatória nos intestinos (colite ulcerativa e doença de Crohn; contraceptivos hormonais combinados podem piorar esta condição);
- Síndrome hemolítica urêmica (contraceptivos hormonais combinados podem piorar esta condição).
Em tais casos, o médico deve acompanhar cuidadosamente o uso do medicamento e avaliar a melhor alternativa de terapia anticoncepcional.
Recomenda-se uma avaliação médica e ginecológica minuciosa e completa antes e durante o uso de Dáiva (algestona acetofenida + enantato de estradiol).
Distúrbios vasculares
As seguintes condições têm sido demonstradas com o uso de anticoncepcionais hormonais combinados:
- Aumento do risco de infarto do miocárdio (especialmente em fumantes com 30 anos ou mais ou mulheres com outros fatores de risco como pressão alta, altos níveis de colesterol, obesidade mórbida e diabetes);
- Aumento da taxa de mortalidade associada a doenças circulatórias em mulheres fumantes com mais de 35 anos e em não fumantes com mais de 40 anos;
- Agravamento dos fatores de risco como hipertensão, diabetes, hiperlipidemias, idade e obesidade;
- Aumento da pressão arterial;
- Aumento do risco de doenças tromboembólicas e trombóticas e eventos cerebrovasculares.
Câncer de mamas e órgãos reprodutores
Mulheres que atualmente têm ou tiveram câncer de mama não devem usar anticoncepcionais hormonais combinados porque o câncer de mama é um tumor sensível a hormônios.
Sangramento vaginal inexplicável ou irregularidades de sangramento
A maioria das mulheres que usa contraceptivo teve alteração nos padrões de sangramento menstrual (sangramento frequente, irregular, prolongado ou não frequente), incluindo amenorreia (falta de menstruação). Se o sangramento anormal associado com Dáiva (algestona acetofenida + enantato de estradiol) persistir ou se agravar, uma investigação adequada deve ser instituída para descartar a possibilidade de patologia orgânica, e deve ser instituído tratamento adequado, se necessário. Em caso de amenorreia, a possibilidade de gravidez deve ser investigada e excluída.
Lesões nos olhos
A administração do contraceptivo Dáiva (algestona acetofenida + enantato de estradiol) injetável mensalmente deve ser interrompida se houver perda parcial ou total inexplicável da visão, desencadeamento de proptose (olho mais saltado) ou diplopia (visão dupla), papiledema (inchaço da papila do globo ocular) ou lesões vasculares da retina.
Problemas no fígado como cirrose grave, hepatite viral e tumores
Os problemas hepáticos poderão exigir a descontinuação de uso do anticoncepcional até que a função do fígado volte ao normal e a causa destes problemas não for atribuída ao anticoncepcional.
Apesar de algestona acetofenida + enantato de estradiol ser altamente eficaz, a prática e os estudos têm mostrado que podem ocorrer casos de gravidez, uma vez que, como todos os demais métodos de contracepção, também este não protege 100% das mulheres. A ocorrência desses casos de gravidez resulta de falhas do próprio método contraceptivo e/ou de outros fatores não relacionados ao medicamento. Estes estudos mostram que podem ocorrer gestações na proporção de 3 a 17 casos para cada 10.000 mulheres que utilizarem o produto durante 1 ano.
Efeitos na capacidade de dirigir e usar máquinas
Podem surgir efeitos indesejáveis como tontura durante o tratamento com Dáiva (algestona acetofenida + enantato de estradiol). Assim, recomenda-se cautela ao dirigir veículos ou operar máquinas.
Gravidez e Amamentação
Pouco se sabe sobre efeitos ao feto se este ou outros contraceptivos injetáveis combinados forem usados durante a gravidez, os riscos da exposição ao feto não são conhecidos.
Dáiva (algestona acetofenida + enantato de estradiol) pode ser usado em mulheres que não estejam amamentando a partir de 3 semanas após o parto.
Após um aborto, o tratamento com Dáiva (algestona acetofenida + enantato de estradiol) pode ser iniciado imediatamente.
Dáiva (algestona acetofenida + enantato de estradiol) é contraindicado durante a amamentação nas primeiras 6 semanas após o parto.
Nos 6 primeiros meses após o parto, durante a amamentação, o uso de contraceptivos combinados injetáveis pode diminuir a quantidade e a qualidade do leite materno e assim afetar a saúde do bebê.
Alguns medicamentos contraceptivos hormonais passam para a criança no leite materno. Efeitos adversos na criança têm sido relatados, incluindo amarelamento da pele (icterícia) e aumento de glândulas mamárias. Portanto o uso de Dáiva (algestona acetofenida + enantato de estradiol) não é recomendado durante a amamentação.
Dáiva (algestona acetofenida + enantato de estradiol) inibe transitoriamente a ovulação, e não causa esterilidade após seu tratamento, porém quando se interrompe o uso de Dáiva (algestona acetofenida + enantato de estradiol) pode demorar 2 a 3 meses para que a sua ovulação volte ao normal.
Dáiva (algestona acetofenida + enantato de estradiol) não deve ser usado para testes de gravidez.
Este medicamento causa malformação ao bebê durante a gravidez.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Este medicamento é contraindicado durante a gravidez.
- Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): cefaleia (dor de cabeça), dor abdominal superior, desconforto mamário, menstruação irregular.
- Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): alteração do peso, nervosismo, tontura, náusea (enjoo), vômitos, amenorreia (falta de menstruação), dismenorreia (cólica menstrual), hipomenorreia (baixo fluxo menstrual).
- Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): hipernatremia (concentração de sódio aumentada no sangue), depressão, acidente vascular cerebral, ataque isquêmico transitório (interrupção do fornecimento de sangue para o cérebro), neurite óptica (inflamação do nervo óptico), comprometimento da visão, intolerância a lentes de contato, comprometimento da audição, trombose arterial, embolia, hipertensão, tromboflebite (inflamação de uma veia), trombose venosa, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral trombótico, acidente vascular cerebral hemorrágico (derrame), câncer de mama, câncer de colo de útero, tumor hepático (benigno ou maligno), acne, prurido (coceira) e reação na pele, retenção hídrica (retenção de liquido no organismo), metrorragia (sangramentos vaginais fora de época), ondas de calor , reações no local da injeção (como dor, sangramento, manchas roxas, vermelhidão na pele, calor, nódulo, coceira, secreção, ou inchaço) e testes hepáticos fora da normalidade.
- Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): transtornos da libido (alteração no desejo sexual).
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
Medicamento similar equivalente ao medicamento de referência.
Solução injetável 150 mg/mL + 10 mg/mL
Embalagem com 1 ampola de 1 mL.
Uso adulto.
Uso intramuscular.
Cada ampola de 1 mL contém:
Algestona acetofenida |
150 mg* |
Enantato de estradiol |
10 mg** |
Excipientes q.s.p. |
1 mL |
*Cada 150 mg de algestona acetofenida corresponde a 115,8 mg de algestona.
**Cada 10 mg de enantato de estradiol corresponde a 7,1 mg de estradiol.
Excipientes: álcool benzílico, benzoato de benzila e óleo de gergelim.
Sintomas
Enjoo, vômitos, dor e desconforto nas mamas, dor de cabeça, retenção de líquidos e sais, alterações do sangramento menstrual ou suspensão das menstruações.
Tratamento
Não existem antídotos específicos. A paciente deve ser acompanhada pelo médico e seus sintomas tratados conforme necessário.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
O uso concomitante de rifampicina, rifabutina, medicamento para infecção fúngica (griseofulvina), para tratamento da AIDS (ritonavir), bosentana (para tratar problemas pulmonares) e a erva de São João (fitoterápico) pode reduzir a eficácia contraceptiva de Dáiva (algestona acetofenida + enantato de estradiol) ou provocar sangramentos irregulares durante o ciclo menstrual. Da mesma forma, os anticoncepcionais hormonais podem alterar a eficácia do tratamento com antirretrovirais (medicamentos para HIV), anti-hipertensivos (medicamentos para pressão alta), hipnóticos (medicamentos sedativos), hipoglicemiantes (medicamentos para diabetes que diminuem a glicose no sangue), anticoagulantes (medicamentos contra a coagulação do sangue) e antidepressivos (medicamentos para depressão).
O uso de Dáiva (algestona acetofenida + enantato de estradiol) com anticonvulsivantes (medicamentos para epilepsia) como carbamazepina, fenitoína, fenobarbital, primidona, oxcarbazepina, e felbamato pode diminuir a eficácia deste anticoncepcional. O topiramato pode também alterar a eficácia de contraceptivos, porém a interação é irrelevante com doses diárias de 200 mg ou menos.
Com o uso concomitante de lamotrigina, entretanto, o anticonvulsivante tem seu efeito diminuído piorando o controle das crises epilépticas. Quando Dáiva (algestona acetofenida + enantato de estradiol) for interrompido há risco de intoxicação pelo anticonvulsivante, pois sua eliminação voltará a ser mais lenta do que quando em uso com Dáiva (algestona acetofenida + enantato de estradiol). A coadministração de atorvastatina e de certos anticoncepcionais contendo etinilestradiol aumenta a concentração do hormônio estradiol em aproximadamente 20%. O itraconazol ou cetoconazol (medicamentos para infecções causadas por fungos) podem aumentar as concentrações no sangue dos hormônios de Dáiva (algestona acetofenida + enantato de estradiol).
Aumento ou diminuição da concentração no sangue dos hormônios de Dáiva (algestona acetofenida + enantato de estradiol) tem sido observado em alguns casos de coadministração com medicamentos para HIV / HCV.
Houve relatos de gravidez ao tomar contraceptivos hormonais e antibióticos, mas os estudos não demonstraram efeitos consistentes de antibióticos nas concentrações no sangue de hormônios sintéticos.
Informe ao seu médico ou cirurgião dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Resultados de Eficácia
A proporção posológica entre DHPA e E2EN (150 mg : 10 mg) foi selecionada com base em estudos comparativos por seu adequado balanço entre benefício e risco. Ao comparar esta posologia com a dos anticoncepcionais orais, deve-se ter em mente que os componentes ativos de Algestona Acetofenida + Enantato de Estradiol não são derivados sintéticos de concentração igual àquelas utilizadas por via oral, em microgramas, mas são derivados dos hormônios naturais do organismo que, para produzir efeitos similares, são aplicados por via parenteral, em miligramas.
Algestona Acetofenida + Enantato de Estradiol provê um estrógeno natural (estradiol), diferentemente dos estrógenos sintéticos utilizados nos contraceptivos orais combinados (COC). Como o estradiol é análogo aos estrógenos fisiológicos, sua ação é mais curta e menos potente do que os estrógenos sintéticos dos COCs. O tipo e a magnitude dos efeitos colaterais relacionados ao enantato de estradiol presente em Algestona Acetofenida + Enantato de Estradiol podem ser diferentes dos apresentados por usuárias de COCs. Estudos com DHPA + E2EN mostraram pouco ou nenhum efeito sobre a pressão arterial, hemostasia e coagulação, metabolismo de carboidratos e lipídeos e função hepática em comparação aos COCs.
A tolerabilidade local de Algestona Acetofenida + Enantato de Estradiol é satisfatória e a sistêmica corresponde à dos anticoncepcionais injetáveis combinados atualmente em uso no mercado. A aceitação deste método varia, mas em geral, é positiva: foi observado que a taxa de continuidade/persistência após 12 ciclos do uso é de cerca de 60% (os principais motivos para a descontinuidade são razões pessoais, e não médicas; e a principal razão médica é relacionada ao ciclo menstrual (4-5%), sendo sangramentos irregulares a mais frequente (2-3%). Algestona Acetofenida + Enantato de Estradiol é uma alternativa válida à contracepção oral para as mulheres sendo particularmente adequada para mulheres que – embora possam receber contraceptivos hormonais – não querem ou não podem tomar comprimidos regularmente por intolerância. Podem ocorrer gestações na proporção de 3 a 17 casos para cada 10.000 mulheres que utilizarem o produto durante 1 ano.
Referências:
1. WHO - Improving access to quality care in family planning. Medical eligibility criteria for initiating and continuing use of contraceptive methods. An update of selected practice recommendations for contraceptive use, 2nd edition published 2005; Mise à jour 2008.Genève, Organisation mondiale de la Santé, 2008;:1-4 ()
2. Coutinho EM, Spinola P, Barbosa I, Gatto M, Tomaz G, Morais K, et al. Multicenter, doubleblind, comparative clinical study on the efficacy and acceptability of a monthly injectable contraceptive combination of 150 mg dihydroxyprogesterone acetophenide and 10 mg estradiol enanthate compared to a monthly injectable contraceptive combination of 90 mg dihydroxyprogesterone acetophenide and 6 mg estradiol enanthate. Contraception 1997; 55: 175 -181.
3. Heinemann L. Chapter 6: Epidemiological assessment of cardiovascular effects of hormonal contraception. In: Safety Requirements for Contraceptive Steroids. Michal F, Cambridge University Press: Cambridge 1987; 113-125. (R97-0862).
4. Melo NR, Oliva-Filho WM, Freitas SRMS, Sacilotto M, Silva CS, Vargas R, D'Amico E, Chamone D, Pinotti JA. Evaluation of the hemostasis with the administration of estroprogestative association in a monthly injectable form. 14 World Cong on Fertility and Sterility, Caracas, 22 - 27 Nov 1992. 1992; 37.
5. Rustian A A. Clinical investigation during ten years of anticonception injected monthly. Invest Med Int 1980; 7: 27 -31.
6. Wiemeyer JC, Vidal M, Gallardo E. Experiences with dihydroxyprogesterone acetophenide (DHPA) 150 mg plus estradiol enanthate (E2EN) 10 mg as a once a month injectable contraceptive in Latin America. 9th Int Cong of the Society for the Advancement of Contraception, Guatemala City, 7 - 10 Mar 1995 Adv Contracept 1995; 11 (1) :58 -59.
7. Salas Diaz R, Wiemeyer JCM, Mercado FF, Martinez Alcala FO. New possibilities concerning the potency of estrogens as monthly injectable contraceptive. Compend Invest Clin Lat Am 1992; 12 (2):56 -60.
8. Wiemeyer JCM. Perspectives in hormonal contraception: topics about injected contraceptive agents. Int Symp on Hormone Therapy and Human Reproduction, Salvador, 17 - 19 Sep 1989 1989; 45-49.
9. Simpson JL, Phillips OP. Spermicides, hormonal contraception and congenital malformations. Advances in Contraception 1990; 6: 141-147.
10. Recio R, Garza-Flores J, Schiavon R, Reyes A, Diaz-Sanchez V, Valles V, Cruz D Luz de la, Oropeza G, Perez-Palacios G. Pharmacodynamic assessment of dihydroxyprogesterone acetophenide plus estradiol enanthate as a monthly injectable contraceptive. Contraception 1986; 33(6):579-589.
11. Roncales Mateo JM, Navarro M, Gomez Calatayud JM. Clinical evaluation of a once-a-month injectable contraceptive. 8th Ann Mtg on Advances in Contraception, Barcelona, 28 - 31 Oct 1992. Adv Contracept 1992; 8(3):236-237.
12. Wallach EE, Garcia CR. Contraception with an intramuscular estrogen-progestogen preparation administered monthly. (Experience with 4512 cycles of use). Contraception 1970; 1(3):185-207.
13. Dr. Marchese Marco - Periodic Safety Update Report - PSUR BR oct, 24th 2008.
14. Pupkin M, Rosenberg D, Guerrero R, Zarnatu J. Long-acting injectable steroids as contraceptives. A comparative study of 2 agents. Report to VIth World Congr. Obstet. Gynec., New York, 1970; 114: Abstr. 12.
15. Wiemeyer JCM, Sagasta CL, Roncales-Mateo JM, Lavarello ACM, Angel de Toro LA, SalasDiaz R. Multicentred clinical study of the metabolic effect of the monthly injectable contraceptive containing dihydroxyprogesterone acetophenide 150 mg + estradiol enanthate 10 mg. Contraception 1990; 42(1):13-28.
16. Wiemeyer JCM, Guerreiro RB, Fernandez M, Sagasta CL. Experimental findings on the estrogenic activity of estradiol enantate. Drug Res 1986; 36 (II) (11):1667-1670.
17. Moguilevsky JA, Wiemeyer JCM, Sagasta CL, Leiderman S. Estrogenic activities of estradiol enantate and ethinylestradiol compared at a clinical level. Drug Res 1986; 36(II) (11):1671- 1674.
18. Bossemeyer R, Bossemeyer D, Barbosa LCR, et al. Multicentric trial with dihydroxiprogesterone acetophenide and estradiol enanthate as a contraceptive monthly. XII Congresso Brasileiro de Reprodução humana, Porto Alegre, Brazil, November 1986.
19. Toppozada MK. Existing once-a-month combined injectable contraceptives. Contraception 1994; 49 (4): 293-301.
20. Felton HT, Hoelscher EW, Swartz DP. Evaluation of use of an injectable progestin-estrogen for contraception. Fertil Steril 1965; 16(5):665-676.
21. Rizkallah TH, Taymor ML. Ovulation inhibition with a long-acting injectable; II. The cycling effects of varying progestagen-estrogen combinations. Am J Obstet Gynecol 1966; 94(2):161- 164.
22. Rutherford RN, Banks AL, Coburn WA. Deladroxate for the prevention of ovulation. 20th Ann Meeting of the American Society for the Study of Sterility, Miami, 15 - 17 May 1964. Fertil Steril 1964; 15(6):648-652.
23. Lerner LJ, Yiacas E, Borman A. Anti-fertility activity of the acetophenone and 2-acetofuran derivatives of 16-alpha, 17-alpha-dihydroxyprogesterone in the mouse. Int J Fertil 1964; 9(3):547-549.
24. Lerner, Yiacas, BianchiLerner LJ, Yiacas E, Bianchi A, Turkheimer AR, DePhillipo M, Borman A. Effect of the acetophenone derivative of 16 alpha, 17 alpha-dihydroxyprogesterone on the estrous cycle, mating, and fertility in the rat. Fertil Steril 1964; 15(1):63-73.
25. Benagiano G, Primiero FM. Long acting contraceptives. Present status. Drugs 1983; 25: 570- 609.
26. Skegg DCG. Chapter 1: The epidemilogical assessment of the safety of hormonal contraceptives: A methodological review. In: Safety Requirements for Contraceptive Steroids. Michal F, Cambridge University Press: Cambridge 1987; 21-37.
27. Keifer WS, Lee AF, Scott JC. A clinical evaluation of a monthly injection for conception control. Am J Obstet Gynecol 1970; 107(3): 400-410.
28. Brakman P, Sobrero AJ, Astrup T. Effects of different systemic contraceptives on blood fibrinolysis. Am J Obstet Gynecol 1970; 106 (2):187-192.
29. Plesner R. Contraception by an injectable, long-acting oestrogen-progesteron agent. Acta Endocrinol (Kbh) 1969; 61:494-508.
30. Pereira de Carvalho WD, Madi O, Duarte de Araujo RL, Pimenta SM, Moreira CRX. Contraception with single monthly dose for dihydroxiprogesterone acetophenide and estradiol enanthate. J Bras Ginecol 1986; 96 (1): 51 -55.
31. Wiemeyer JCM, Fernandez M, Sagasta CL, Moguilevsky JA. Estudos. Pharmacokinetic studies with estradiol enanthate in climateric women. J Bras Ginecol 1987; 97: 9.
Características Farmacológicas
Farmacodinâmica
Mecanismo de ação
Algestona Acetofenida + Enantato de Estradiol é um anticoncepcional injetável que se aplica por via intramuscular, somente uma vez por mês. Trata-se da associação de dois princípios ativos: um gestágeno (algestona acetofenida - acetofenido de diidroxiprogesterona, DHPA) e um estrógeno (enantato de estradiol, E2EN).
A dose do gestágeno (DHPA 150 mg) confere ao Algestona Acetofenida + Enantato de Estradiol o seu principal mecanismo de ação anticoncepcional:
O efeito anovulatório por supressão da secreção de gonadotrofinas hipofisárias. Os efeitos gestágenos acessórios (modificação do muco cervical, alterações endometriais e da motilidade tubária desfavoráveis à passagem e à capacidade do espermatozoide em promover a fecundação e a nidação) reasseguram a sua eficácia anticoncepcional.
A dose do estrógeno (E2EN 10 mg) assegura padrões de sangramento e desenvolvimento endometrial cíclico e previsível, de características em geral semelhantes às de uma menstruação normal. A presença de um estrógeno no produto corresponde às tendências mais modernas em anticoncepção injetável, tendo aceitação significativamente maior que os preparados que contêm exclusivamente gestágenos.
Farmacocinética
Algestona Acetofenida + Enantato de Estradiol é uma solução oleosa administrada por via intramuscular. É distribuída para o tecido adiposo e continua na circulação durante todo o ciclo menstrual.
Após a aplicação de uma dose de Algestona Acetofenida + Enantato de Estradiol pela primeira vez, a concentração sérica máxima de estradiol é alcançada dentro de 6,3 dias. Entretanto, as concentrações séricas máximas de estradiol são obtidas mais cedo (4,2 dias) nas usuárias crônicas. Quando o enantato de estradiol (10 mg) foi administrado por via IM isoladamente em mulheres no climatério, foi identificado um volume de distribuição de 5.087 litros e meia-vida de eliminação de 5,57 dias. O enantato de estradiol é primariamente eliminado na urina como conjugados do ácido glicurônico e ácido sulfúrico. Foram também encontrados na urina enantato de estradiol não convertido, 2-metoxi-estrona e estrona.
A meia-vida da diidroxiprogesterona e dos seus metabólitos é de 24 dias. É excretada principalmente pelas fezes.
Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Proteger da luz.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características do produto
Solução límpida, amarelada, ligeiramente oleosa e isenta de partículas estranhas.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
M.S - 1.0043.1350
Farm. Resp.:
Dra. Ivanete A. Dias Assi
CRF-SP 41.116
Fabricado e Registrado por:
Eurofarma Laboratórios S.A
Rod. Pres. Castello Branco, 3.565
Itapevi – SP
CNPJ: 61.190.096/0001-92
Indústria Brasileira
SAC
0800-703-1550
central@momentafarma.com.br
Venda sob prescrição médica.
Especificações sobre o Dáiva
Caracteristicas Principais
Fabricante:
Necessita de Receita:
Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
Principio Ativo:
Categoria do Medicamento:
Classe Terapêutica:
Especialidades:
Ginecologia
Doenças Relacionadas:
Bula do Paciente:
Bula do Profissional:
DÁIVA É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.
Sobre a Eurofarma
Fundada na década de 70, a Eurofarma é uma empresa totalmente brasileira e foi a primeira a multinacional farmacêutica do Brasil, além de ser pioneira na américa latina no lançamento de medicamento biossimilar.
Os seus mais de 40 anos de história possibilitaram que a empresa hoje esteja atuando em mais de 20 países, incluindo situados na América do Sul e Central, Caribe e África.
Também coleciona o título de única farmacêutica bicampeã pelo Guia Exame de Sustentabilidade, que avalia o avanço de empresas brasileiras na aplicação de metas globais para desenvolvimento sustentável.
Assim, as ações da Eurofarma baseiam-se em valores éticos e responsáveis, não só na área ambiental como também em direitos humanos, relações de trabalho e combate à corrupção.
Oferece soluções divididas entre as categorias de prescrição médica, isentos de prescrição, genéricos, hospitalar e veterinário.
Fonte: https://www.eurofarma.com.br