Micardis HCT
Boehringer IngelheimMicardis HCT
Boehringer IngelheimDose
Quantidade na embalagem
Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
Bula do Micardis HCT
Micardis HCT é indicado para o tratamento da hipertensão arterial (pressão alta) em pacientes que não tiveram boa resposta com apenas uma das substâncias isoladas.
Micardis HCT contém a substância ativa telmisartana e a hidroclorotiazida. A telmisartana atua impedindo a ação da angiotensina II, substância presente no organismo que provoca aumento da pressão arterial, acarretando dessa forma a sua redução. A hidroclorotiazida provoca aumento da diurese (do volume de urina), reduzindo ainda mais a pressão arterial. O início do efeito diurético da hidroclorotiazida ocorre em 2 horas.
Micardis HCT, administrado uma vez ao dia, na faixa de doses terapêuticas, promove redução efetiva e gradativa na pressão arterial.
Você não deve usar Micardis HCT se:
- Tiver alergia às substâncias ativas ou aos demais componentes da fórmula; se tiver condição hereditária rara que possa ser incompatível com algum componente da fórmula; tiver alergia a algum composto derivado de sulfonamida (como a hidroclorotiazida); estiver grávida; estiver amamentando; apresentar obstrução ou mau funcionamento das vias biliares (canais que conduzem a bile); tiver problema grave de funcionamento do fígado, coma hepático, pré-coma hepático; tiver problema grave de funcionamento dos rins (taxa de filtração glomerular < 30 mL/min ou creatinina sérica > 1,8 mg/100 mL), anúria (sem diurese) ou glomerulonefrite aguda (inflamação da parte dos rins responsável pela filtração da urina); tiver níveis de potássio ou de sódio no sangue muito baixos que não melhoram com o tratamento; tiver excesso de cálcio no sangue; hipovolemia (diminuição do volume de sangue); hiperuricemia sintomática/gota (aumento do ácido úrico); tiver intolerância à frutose (contém sorbitol), se estiver usando o medicamento alisquireno e concomitantemente tiver diabetes mellitus ou problemas nos rins (taxa de filtração glomerular < 60 mL/min/1,73m2); tiver problemas de intolerância à galactose, deficiência total de lactase ou má absorção de glicose-galactose (contém lactose).
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Micardis HCT deve ser administrado uma vez ao dia na dose prescrita pelo médico, com ou sem alimento.
O médico irá especificar a dose de Micardis HCT (40 mg/12,5 mg, 80 mg/12,5 mg ou 80 mg/25 mg) adequada para o seu tratamento, podendo aumentar gradativamente a dose de telmisartana antes de substituí-la por Micardis HCT ou fazer a troca direta da monoterapia pelo Micardis HCT.
Micardis HCT pode ser administrado caso sua pressão arterial não esteja adequadamente controlada com Micardis ou com hidroclorotiazida ou se sua pressão arterial já estava estabilizada com telmisartana e hidroclorotiazida administradas separadamente.
Quando o médico achar necessário, Micardis HCT pode ser administrado com outra droga anti-hipertensiva.
Em pacientes com hipertensão grave, o tratamento com telmisartana em doses de até 160 mg como monoterapia e em associação com 12,5 a 25 mg de hidroclorotiazida, diariamente, foi bem tolerado e eficaz.
O máximo efeito anti-hipertensivo é geralmente obtido após 4 a 8 semanas de tratamento.
Alterações do funcionamento dos rins
Não é necessário que seu médico ajuste a dose, mas recomenda-se monitoração periódica da função renal.
Alterações do funcionamento do fígado
Se você tiver disfunção do fígado de leve a moderada, Micardis HCT deve ser administrado com precaução e não se deve exceder a dose de 40 mg/12,5 mg uma vez ao dia de Micardis HCT. Micardis HCT é contraindicado em pacientes com insuficiência hepática grave.
Idosos
Não é necessário ajuste da dose. Com o aumento da idade (≥ 65 anos), deve-se estar atento à ossibilidade de insuficiência renal.
Crianças e adolescentes
Não se estabeleceu a segurança e a eficácia de Micardis HCT em pacientes menores de 18 anos. O uso de Micardis HCT não é recomendado em crianças e adolescentes.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Continue tomando as próximas doses regularmente no horário habitual.
Não duplique a dose na próxima tomada.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou de cirurgião-dentista.
Desidratação
Se tiver desidratação como consequência do uso de terapia diurética vigorosa, dieta com restrição de sódio (sal), diarreia ou vômitos, poderá ocorrer queda da pressão, especialmente após a primeira dose de Micardis HCT. Nesse caso, recomenda-se que estas condições sejam resolvidas antes de começar o tratamento com Micardis HCT. Casos isolados de diminuição do sódio no sangue (hiponatremia) acompanhada por sintomas neurológicos (náusea, desorientação progressiva, perda de interesse, entusiasmo ou indiferença pelo cotidiano) foram observadas com o uso de hidroclorotiazida.
Alterações do funcionamento do fígado
Micardis HCT deve ser administrado com precaução se você tiver funcionamento alterado do fígado ou doença hepática em progressão, uma vez que pequenas alterações do equilíbrio de líquidos e eletrólitos podem precipitar coma hepático. Não há experiência clínica com Micardis HCT em pacientes com funcionamento alterado do fígado.
Alterações do funcionamento dos rins
Se a sua pressão alta for causada por um estreitamento das artérias que levam sangue para os rins, há um risco aumentado de grave queda da pressão. Se tiver insuficiência renal leve à moderada (mau funcionamento dos rins leve a moderado), Micardis HCT poderá ser utilizado, mas recomenda-se que seu médico o monitore periodicamente. Com o mau funcionamento dos rins, poderá ocorrer azotemia (aumento de ureia e creatinina no sangue).
Se você passou recentemente por um transplante renal, não deve usar Micardis HCT.
Problemas endocrinológicos
Não se recomenda o uso de Micardis HCT em pacientes com excesso do hormônio aldosterona no sangue devido a problemas da glândula suprarrenal (hiperaldosteronismo primário), pois geralmente esses pacientes não respondem ao tratamento com medicamentos da classe do Micardis HCT.
Problemas cardiológicos
Se apresentar estenose (estreitamento) da válvula aórtica ou da válvula mitral, ou cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva (doenças das válvulas ou do músculo do coração que levam a obstrução do fluxo de sangue através das cavidades cardíacas), deve-se ter precaução especial ao usar Micardis HCT, assim como outros medicamentos vasodilatadores.
Desequilíbrio eletrolítico
Deve-se realizar a monitoração periódica dos níveis de eletrólitos no sangue (sódio, potássio, magnésio e fósforo, por exemplo) em intervalos regulares. O uso de hidroclorotiazida pode causar desequilíbrio dos níveis de eletrólitos e de líquidos no sangue. Os sintomas da falta dessas substâncias incluem boca seca, sede, fraqueza, sensação de corpo pesado e indisposição, sonolência, inquietação, dores ou câimbras musculares, fadiga muscular, queda da pressão, diminuição da quantidade de urina, taquicardia e alterações digestivas como enjoos e vômitos.
Diabetes mellitus
Sempre informe ao seu médico se você tem diabetes, pois ele precisará avaliar os vasos do seu coração (coronárias) antes de iniciar o tratamento com Micardis HCT. É importante que problemas cardiovasculares (doença arterial coronária) sejam diagnosticados e tratados, mesmo quando você não tiver nenhuma queixa ou sintoma, pois sem o diagnóstico e tratamento, o risco de sofrer um infarto ou morte inesperada pode aumentar. Com uso de Micardis HCT poderá ser necessário ajustar seus medicamentos para controle do diabetes. Além disto, se você tem diabetes latente (a doença já existe, mas ainda não se manifestou), o uso de diuréticos como a hidroclorotiazida pode levar à manifestação da doença.
Pode ocorrer aumento dos níveis de colesterol e triglicerídeos (gordura no sangue) com o uso de hidroclorotiazida, porém foram relatados poucos efeitos com a dose de 12,5 mg presente em Micardis HCT. Também pode ocorrer aumento do ácido úrico no sangue e desencadeamento de crises de gota (dor e inflamação da articulação por excesso de ácido úrico).
Sorbitol
A dose diária máxima de Micardis HCT contém 169 mg de sorbitol na concentração 40 mg/12,5 mg e 338 mg nas concentrações de 80 mg/12,5 mg e 80 mg/25 mg. Se tiver intolerância à frutose, não deverá tomar Micardis HCT.
Lactose
A dose diária máxima de Micardis HCT contém 112 mg de lactose nas concentrações 40 mg/12,5 mg e 80 mg/12,5 mg e 99 mg na concentração de 80 mg/25 mg. Se tiver intolerância à galactose (por exemplo: galactosemia), não deve tomar Micardis HCT.
Sódio
Cada comprimido de Micardis HCT 40/12,5 mg, 80/12,5 mg e 80/25mg contém menos de 1 mmol de sódio (23 mg) e pode ser considerado praticamente livre de sódio.
Doença cardiovascular isquêmica
A diminuição excessiva da pressão arterial pode causar infarto do miocárdio ou derrame cerebral em pessoas com problemas de falta de circulação para o coração e o cérebro.
Geral
Se você tem histórico de alergia ou asma, tem maior probabilidade de ter reações alérgicas à hidroclorotiazida. Foram relatados casos de sensibilidade anormal à luz do sol (fotossensibilidade) durante o uso de medicamentos como a hidroclorotiazida. Se você tiver essa reação durante o tratamento, o seu médico deve ser informado e a interrupção do tratamento é recomendada. Se o uso do medicamento for essencial, você deve proteger a pele exposta ao sol ou a raios UVA artificiais.
Doenças reumatológicas
A hidroclorotiazida pode levar a uma piora da doença reumatológica chamada lúpus eritematoso sistêmico.
Alterações oculares
A hidroclorotiazida pode ocasionar efusão coroidal (sangramento atrás da retina), miopia temporária e aumento da pressão interna do olho (o risco é maior se você é alérgico a medicamentos como sulfonamidas ou penicilina). Assim, sempre informe seu médico se você sentir diminuição da visão ou dor nos olhos após usar Micardis HCT, pois ele poderá interromper seu tratamento.
Câncer de pele não-melanoma
Foi observado um risco aumentado de câncer de pele não-melanoma (que pode ser do tipo carcinoma basocelular e carcinoma de células escamosas), com o aumento da dose cumulativa de exposição à hidroclorotiazida. Portanto, verifique regularmente sua pele quanto ao aparecimento de qualquer lesão suspeita e, caso ocorra, informe imediatamente seu médico.
É importante que você tenha exposição limitada ao sol e aos raios UV e, em caso de exposição, deverá utilizar proteção solar adequada para diminuir o risco de câncer de pele. Se você já teve anteriormente câncer de pele não-melanoma, o seu médico precisa ser informado, pois ele pode decidir não utilizar a hidroclorotiazida.
Toxicidade respiratória aguda
Após o uso de hidroclorotiazida, foram relatados casos graves muito raros de toxicidade respiratória aguda, incluindo síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA). Se houver suspeita de diagnóstico de SDRA, o seu médico deve ser informado para que o uso de Micardis HCT seja interrompido e o tratamento adequado seja iniciado. Caso você tenha tido SDRA anteriormente após usar hidroclorotiazida, avise seu médico, pois a hidroclorotiazida não poderá ser usada.
Efeitos na capacidade de dirigir e operar máquinas
Este medicamento pode prejudicar a habilidade de dirigir ou utilizar máquinas. Você deve ter cautela ao dirigir veículos ou operar máquinas, pois poderá sentir tontura, síncope ou vertigem durante o tratamento. Se você sentir alguns desses sintomas, evite dirigir ou operar máquinas.
Este medicamento pode causar doping.
Gravidez e amamentação
Se planeja engravidar, converse com seu médico, pois poderá ser necessário substituir Micardis HCT por outro medicamento. Você só deverá usar Micardis HCT durante a gravidez se o médico considerar absolutamente necessário. Se engravidar durante o uso de Micardis HCT, interrompa o tratamento e procure seu médico imediatamente. O recém-nascido precisará ser monitorado de perto para verificar a função dos rins, ossos do crânio e a pressão arterial. Estudos demonstraram que o uso da telmisartana no segundo e terceiro trimestres da gestação pode causar diminuição da função dos rins, redução do líquido amniótico, atraso na formação dos ossos do crânio no feto, bem como falência renal, pressão arterial baixa e aumento do cálcio do sangue do recém-nascido. Sabe-se que a hidroclorotiazida pode comprometer a troca de sangue entre o feto e a placenta, causando efeitos como icterícia (coloração amarelada da pele), alteração nos eletrólitos (sais) do sangue e diminuição de plaquetas (células do sangue responsáveis pela coagulação do sangue).
Micardis HCT não deve ser usado para tratar edema (inchaço) ou pressão sanguínea alta causados pela gravidez, ou para pré-eclâmpsia (transtorno da gravidez caracterizado pelo aumento da pressão arterial, inchaço generalizado e liberação de proteínas na urina), pois pode expor o feto a riscos.
Micardis HCT é contraindicado durante a amamentação, uma vez que não se sabe se a telmisartana é excretada no leite materno em humanos. Estudos em animais mostraram a presença de telmisartana no leite. A hidroclorotiazida (HCT) é excretada no leite humano e pode inibir a lactação (produção de leite).
Este medicamento não deve ser utilizado no primeiro trimestre de gravidez (de 1 a 3 meses).
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Resumo das reações adversas:
- Reações comuns: ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento.
- Reações incomuns: ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento.
- Reações raras: ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento.
- Reações muito raras: ocorrem em menos de 0,01% dos pacientes.
- Reações com frequências desconhecidas: não foi possível calcular a frequência com base nos dados disponíveis.
--- | Reações adversas | Frequência |
Infecções e infestações | Sepse (infecção generalizada, incluindo desfecho fatal – óbito)2 | Rara2 |
Bronquite (inflamação dos brônquios)1 | Rara1 | |
Faringite (inflamação da parte inferior da garganta)1 | Rara1 | |
Sinusite (inflamação dos seios nasais)1 | Rara1 | |
Infecção do trato respiratório superior2 | Incomum2 | |
Infecção do trato urinário2 | Incomum2 | |
Cistite (infecção urinária localizada na bexiga)2 | Incomum2 | |
Sialadenite (inflamação da glândula salivar)3 | Desconhecida3 | |
Neoplasias benignas, malignas e não especificadas (incluindo cistos e pólipos) | Carcinoma basocelular3 | Desconhecida3 |
Carcinoma de células escamosas do lábio3 | Desconhecida3 | |
Carcinoma de células escamosas da pele3 | Desconhecida3 | |
Distúrbios do sangue e do sistema linfático | Anemia2 | Incomum2 |
Trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas no sangue)2,3 | Rara2,3 | |
Púrpura trombocitopênica (diminuição do número de plaquetas no sangue com púrpura, que são manchas vermelhas na pele)3 | Rara3 | |
Eosinofilia (aumento do número de eosinófilos no sangue)2 | Rara2 | |
Anemia aplástica (diminuição de todos os tipos de células do sangue)3 | Desconhecida3 | |
Anemia hemolítica (quebra anormal de hemácias nos vasos sanguíneos)3 | Muito rara3 | |
Mielossupressão (diminuição da atividade da medula óssea (órgão responsável pela produção das células do sangue)3 | Muito rara3 | |
Leucopenia (redução no número de leucócitos, que são células de defesa do sangue)3 | Muito rara3 | |
Agranulocitose (diminuição dos leucócitos granulócitos - neutrófilos, basófilos e eosinófilos - tipos de células brancas do sangue)3 | Muito rara3 | |
Neutropenia (diminuição do número de neutrófilos – células brancas do sangue responsáveis pela defesa contra infecções)3 | Desconhecida3 | |
Distúrbios do sistema imunológico | Reações anafiláticas (reação alérgica grave)2,3 | Rara2, Desconhecida3 |
Hipersensibilidade (alergia)2,3 | Rara2, Muito rara3 | |
Distúrbios do metabolismo e nutrição | Hipocalemia (diminuição do potássio no sangue)1,3 | Incomum1, Muito comum3 |
Hiponatremia (diminuição do sódio no sangue)1,2,3 | Rara1,2, Comum3 | |
Hiperuricemia (aumento do ácido úrico no sangue)1,3 | Rara1, Comum3 | |
Hipercalemia (aumento do potássio no sangue)2 | Incomum2 | |
Hipoglicemia em pacientes diabéticos (diminuição da glicose no sangue)2 | Rara2 | |
Hipovolemia (diminuição do volume de sangue)3 | Desconhecida3 | |
Desequilíbrio eletrolítico (alteração dos eletrólitos no sangue – sódio e potássio, por exemplo)3 | Desconhecida3 | |
Anorexia (perda do apetite)3 | Desconhecida3 | |
Diminuição do apetite3 | Comum3 | |
Hiperglicemia (aumento da glicose no sangue)3 | Rara3 | |
Aumento de lipídios no sangue (aumento de gordura no sangue)3 | Muito comum3 | |
Hipomagnesemia (diminuição do magnésio no sangue)3 | Comum3 | |
Hipercalcemia (aumento de cálcio no sangue)3 | Rara3 | |
Alcalose hipoclorêmica (deficiência ou perda extrema de cloreto)3 | Muito rara3 | |
Controle inadequado da diabetes mellitus3 | Rara3 | |
Distúrbios psiquiátricos | Ansiedade1,2 | Incomum1, Rara2 |
Depressão1,2,3 | Rara1,3, Incomum2 | |
Inquietação3 | Desconhecida3 | |
Insonia1,2 | Rara1, Incomum2 | |
Distúrbios do sistema nervoso | Tontura1,3 | Comum1, Rara3 |
Sincope (desmaio)1,2 | Incomum1,2 | |
Parestesia (dormência/formigamento)1,3 | Incomum1, Rara3 | |
Alterações do sono1,3 | Rara1,3 | |
Cefaleia (dor de cabeça)3 | Rara3 | |
Distúrbios da visão | Deficiência visual1,2,3 | Rara1,2,3 |
Visão turva1 | Rara1 | |
Glaucoma de ângulo fechado (alteração da pressão intraocular)3 | Desconhecida3 | |
Efusão coroidal (sangramento atrás da retina)3 | Desconhecida3 | |
Xantopsia (alteração visual na qual todos os objetos parecem ter a cor amarela)3 | Desconhecida3 | |
Miopia aguda3 | Desconhecida3 | |
Distúrbios do ouvido e labirinto | Vertigem (tonturas rotatórias)1,2 | Incomum1,2 |
Distúrbios cardíacos | Arritmia (alterações do ritmo do coração)1,3 | Incomum1, Rara3 |
Taquicardia (frequência de batimentos cardíacos aumentada)1,2 | Incomum1, Rara2 | |
Bradicardia (diminuição dos batimentos do coração)2 | Incomum2 | |
Distúrbios vasculares | Hipotensão (queda da pressão)1,2 | Incomum1,2 |
Hipotensão ortostática (queda da pressão ao se levantar)1,2,3 | Incomum1,2, Comum3 | |
Vasculite Necrosante3 | Muito rara3 | |
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais | Dispneia (falta de ar)1,2 | Incomum1,2 |
Dificuldade respiratória (falta de ar severa)1,3 | Rara1, Muito rara3 | |
Pneumonia (inflamação dos pulmões)1,3 | Rara1, Muito rara3 | |
Edema pulmonar (aumento de líquidos nos pulmões)1,3 | Rara1, Muito rara3 | |
Síndrome do desconforto respiratório agudo (doença na qual os pulmões não conseguem funcionar adequadamente, impedindo que o corpo receba oxigênio adequadamente, podendo levar à morte)3 | Muito rara3 | |
Distúrbios gastrintestinais | Diarreia1,2,3 | Incomum1,2, Rara3 |
Boca seca1,2 | Incomum1, Rara2 | |
Flatulência (gases)1,2 | Incomum1,2 | |
Dor abdominal1,2 | Rara1, Incomum2 | |
Constipação (prisão de ventre)1,3 | Rara1,3 | |
Dispepsia (dores no estômago)1,2 | Rara1, Incomum2 | |
Vômito1,2,3 | Rara1, Incomum2, Comum3 | |
Gastrite1 | Rara1 | |
Desconforto abdominal2,3 | Rara2, Rara3 | |
Pancreatite (inflamação no pâncreas)3 | Muito rara3 | |
Náusea (enjoo)3 | Comum3 | |
Distúrbios hepatobiliares | Função hepática anormal/ distúrbio do fígado (alterações da função do fígado) 1,2 Maioria dos casos de função hepática anormal/distúrbio do fígado da experiência pós-comercialização com telmisartana ocorreu em pacientes no Japão, que são mais propensos a apresentar estas reações adversas |
Rara1,2 |
Icterícia (cor amarelada da pele e no branco dos olhos causada por problemas no fígado)3 | Rara3 | |
Colestase3 | Rara3 | |
Distúrbios da pele e tecido subcutâneo | Angioedema (inchaço do rosto, lábios, língua e garganta, com desfecho fatal – risco de morte)1,2 | Rara1,2 |
Eritema (manchas vermelhas na pele)1,2 | Rara1,2 | |
Prurido (coceira)1,2 | Rara1, Incomum2 | |
Rash (manchas na pele)1,2,3 | Rara1, Incomum2, Comum3 | |
Hiperidrose (aumento do suor)1,2 | Rara1, Incomum2 | |
Urticaria (placas elevadas na pele com ou sem coceira)1,2,3 | Rara1,2, Comum3 | |
Eczema (manchas na pele avermelhadas e/ou esbranquiçadas com descamação e coceira)2 | Rara2 | |
Farmacodermia (lesões avermelhadas na pele causadas por alergia a medicamentos ou por toxicidade do medicamento)2 | Rara2 | |
Erupção cutânea tóxica (doença grave com alterações na pele)2 | Rara2 | |
Necrólise epidérmica tóxica (lesões graves na pele com formação de bolhas e necrose)3 | Muito rara3 | |
Síndrome semelhante ao lúpus3 | Muito rara3 | |
Lúpus eritematoso cutâneo 3 | Muito rara3 | |
Vasculite cutânea (inflamação dos vasos sanguíneos da pele)3 | Desconhecida3 | |
Reação de fotossensibilidade (sensibilidade à luz)3 | Rara3 | |
Eritema multiforme (lesões avermelhadas na pele causadas por reação alérgica ou imunológica geralmente devido a medicamentos)3 | Desconhecida3 | |
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conectivo | Dor nas costas1,2 | Incomum1,2 |
Espasmos musculares (câimbras nas pernas, contração dos músculos)1,2,3 | Incomum1,2 Desconhecida3 | |
Mialgia (dor muscular)1,2 | Incomum1,2 | |
Artralgia (dores nas articulações)1,2 | Rara1,2 | |
Dor nas extremidades (dor nas pernas)1,2 | Rara1,2 | |
Artrose (enrijecimento das articulações)2 | Rara | |
Dor no tendão (sintomas similares à tendinite - inflamação nos tendões)2 | Rara2 | |
Fraqueza3 | Desconhecida3 | |
Lúpus eritematoso sistêmico (doença reumatológica)1 Baseado em experiência pós-comercialização |
Rara1 | |
Distúrbios renais e urinários | Insuficiência renal (incluindo lesão renal aguda)2,3 | Incomum2, Desconhecida3 (insuficiência renal), Incomum3 (lesão renal aguda) |
Nefrite intersticial (inflamação nos rins)3 | Desconhecida3 | |
Disfunção renal3 | Desconhecida3 | |
Glicosúria (açúcar na urina)3 | Rara3 | |
Distúrbios do sistema reprodutivo e das mamas | Disfunção erétil1,3 | Incomum1, Comum3 |
Distúrbios gerais e condições do local de administração | Dor no peito1,2 | Incomum1,2 |
Doença similar à gripe1,2 | Rara1,2 | |
Dor1 | Rara1 | |
Astenia (fraqueza, cansaço/desânimo)2,3 | Incomum2,3 | |
Pirexia (febre)3 | Desconhecida3 | |
Investigações | Aumento do ácido úrico no sangue1,2 | Incomum1 , Rara2 |
Aumento da creatinina no sangue1,2 | Rara1, Incomum2 | |
Aumento das enzimas hepáticas (do fígado)1,2 | Rara1,2 | |
Aumento da creatina fosfoquinase no sangue (enzima muscular)1,2 | Rara1,2 | |
Diminuição da hemoglobina1,2 | Rara1,2 |
1 Reações adversas da combinação de dose fixa de telmisartana + hidroclorotiazida.
2 Reações adversas da telmisartana como monoterapia na indicação para hipertensão ou em pacientes com 50 anos ou mais com alto risco de eventos cardiovasculares.
3 Reações adversas da hidroclorotiazida como monoterapia.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Comprimidos
- Comprimidos de 40 mg/12,5 mg e 80 mg/12,5 mg: embalagens com 14 ou 30 comprimidos
- Comprimidos de 80 mg/25 mg: embalagem com 30 comprimidos
Uso oral.
Uso adulto.
Cada comprimido de Micardis HCT 40 mg/12,5 mg contém:
Telmisartana | 40 mg |
Hidroclorotiazida | 12,5 mg |
Excipientes: hidróxido de sódio, povidona, meglumina, sorbitol, estearato de magnésio, lactose monoidratada, celulose microcristalina, óxido de ferro vermelho, amidoglicolato de sódio, amido.
Cada comprimido de Micardis HCT 80 mg/12,5 mg contém:
Telmisartana | 80 mg |
Hidroclorotiazida | 12,5 mg |
Excipientes: hidróxido de sódio, povidona, meglumina, sorbitol, estearato de magnésio, lactose monoidratada, celulose microcristalina, óxido de ferro vermelho, amidoglicolato de sódio, amido.
Cada comprimido de Micardis HCT 80 mg/25 mg contém:
Telmisartana | 80 mg |
Hidroclorotiazida | 25 mg |
Excipientes: hidróxido de sódio, povidona, meglumina, sorbitol, estearato de magnésio, lactose monoidratada, celulose microcristalina, óxido de ferro amarelo, amidoglicolato de sódio, amido.
Os principais sinais e sintomas de dose excessiva são queda da pressão, taquicardia ou bradicardia (aceleração ou diminuição dos batimentos do coração), desidratação devido ao excesso de diurese, além de enjoos e sonolência.
O tratamento deve ser sintomático e de manutenção, dependendo de quando ocorreu a ingestão e da gravidade dos sintomas. Eletrólitos séricos e creatinina (exames de sangue) devem ser monitorados frequentemente. Se ocorrer queda de pressão, o paciente deve ser colocado deitado de costas e receber reposições de sal e líquido rapidamente.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Interações relacionadas à telmisartana
Lítio
Se você usa lítio (para tratamento de depressão ou outros problemas psiquiátricos), pode ocorrer aumento da concentração de lítio no sangue e aumento do potencial de toxicidade. O uso concomitante de Lítio e Micardis HCT deve ser monitorado pelo seu médico.
Medicamentos anti-inflamatórios não esteroidais (AINES)
O uso concomitante de medicamentos anti-inflamatórios (ácido salicílico, diclofenaco potássico), sem hidratação adequada, pode aumentar o risco de lesão nos rins, e pode reduzir o efeito diurético da hidroclorotiazida. Você deve se manter adequadamente hidratado e seu médico deve monitorar a sua função renal no início do tratamento.
O efeito de medicamentos anti-hipertensivos, como a telmisartana, pode ser menor durante o tratamento conjunto com medicamentos anti-inflamatórios.
Outros medicamentos anti-hipertensivos
A telmisartana pode aumentar o efeito de outros medicamentos que diminuem a pressão arterial. O uso de telmisartana não demonstrou interação significativa com varfarina, hidroclorotiazida, glibenclamida, ibuprofeno, paracetamol, sinvastatina e anlodipino.
Digoxina
Foi observado um aumento na concentração de digoxina no sangue quando utilizada em conjunto à telmisartana. O monitoramento do nível de digoxina no sangue deve ser considerado.
Interações relacionadas à hidroclorotiazida (HCT)
Outros medicamentos diuréticos
Podem aumentar o efeito anti-hipertensivo da hidroclorotiazida (HCT). O uso conjunto de HCT e diuréticos (por exemplo, furosemida), pode causar aumento na perda de potássio.
Outros medicamentos anti-hipertensivos
Medicamentos como guanetidina, metildopa, antagonistas de cálcio, inibidores da ECA (enzima conversora de angiotensina), BRAs (bloqueadores da renina–angiotensina– aldosterona), IRDs (inibidores da recaptação de dopamina), betabloqueadores, nitratos e vasodilatadores podem aumentar o efeito da hidroclorotiazida.
Álcool, narcóticos
Podem aumentar o efeito anti-hipertensivo da hidroclorotiazida.
Barbitúricos, fenotiazinas e antidepressivos
Podem aumentar o efeito anti-hipertensivo da hidroclorotiazida. O uso concomitante de diuréticos que eliminam o sódio e antidepressivos, antipsicóticos ou antiepilépticos podem causar aumento na perda de sódio.
Salicilatos e anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs)
Salicilatos e outros anti-inflamatórios não esteroidais (por exemplo, indometacina) podem reduzir o efeito anti-hipertensivo e diurético da hidroclorotiazida (HCT). Em pacientes tomando altas doses de salicilatos, pode ocorrer aumento do efeito danoso (tóxico) sobre o sistema nervoso central. Em pacientes com baixo volume de sangue (hipovolemia) durante o tratamento com HCT, a administração concomitante de anti-inflamatórios não esteroidais pode desencadear falência dos rins.
Agentes redutores de ácido úrico e amantadina
A hidroclorotiazida pode diminuir o efeito dos agentes redutores de ácido úrico. A coadministração de tiazidas (incluindo hidroclorotiazida) e alopurinol ou amantadina podem aumentar a frequência de reações adversas a essas substâncias.
Medicamentos antidiabéticos (agentes orais e insulina)
O efeito da insulina ou antidiabéticos orais pode ser reduzido com o uso simultâneo à hidroclorotiazida, podendo ser necessário o ajuste de dose dessas medicações. O uso conjunto com metformina pode levar à ocorrência de acidose láctica.
Aminas vasopressoras
A hidroclorotiazida pode reduzir a resposta às aminas adrenérgicas tais como norepinefrina e epinefrina.
Glicosídeos cardíacos
Níveis baixos de cálcio e/ou magnésio desenvolvidos durante a terapia com hidroclorotiazida podem aumentar os efeitos e eventos adversos dos glicosídeos cardíacos (digoxina).
Medicamentos associados a distúrbios do potássio sérico
O uso concomitante de hidroclorotiazida, glicocorticoides, hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), carbenoxolona, penicilina G, salicilatos, anfotericina B, antiarrítmicos ou laxantes podem causar aumento na perda de potássio. Medicações como antiarrítmicos, laxantes (como picossulfato de sódio, bisacodil), corticosteroides (como prednisona, hidrocortisona), anfotericina, penicilina G sódica, ácido salicílico e anti-inflamatórios (como diclofenaco potássico) podem aumentar o efeito da perda de potássio. Já outros diuréticos (por exemplo espironolactona), substitutos do sal contendo potássio, suplementação de potássio e outros medicamentos como a heparina sódica podem aumentar os níveis desta substância. Recomenda-se que seu médico faça o monitoramento dos níveis de potássio no sangue.
Agentes citotóxicos
O uso concomitante de diuréticos tiazídicos e agentes citotóxicos (por exemplo, ciclofosfamida, fluoruracila, metotrexato) pode causar redução na eliminação renal dos agentes citotóxicos. Pode-se esperar o aumento da toxicidade da medula óssea (especialmente diminuição dos granulócitos – glóbulos brancos para defesa do corpo humano).
Agentes anticolinérgicos
O efeito dos diuréticos tiazídicos, como a hidroclorotiazida, pode ser aumentado por agentes anticolinérgicos (como atropina, biperideno), provavelmente devido à diminuição dos movimentos gastrointestinais e na velocidade de esvaziamento do estômago.
Medicamentos procinéticos
Medicamentos procinéticos (como a cisaprida) pode reduzir o efeito da hidroclorotiazida.
Lítio
Os diuréticos aumentam os níveis plasmáticos de lítio, que deve ser monitorado em pacientes em tratamento com hidroclorotiazida e lítio.
Relaxante muscular
O anestesista deve ser informado sobre o tratamento com hidroclorotiazida (HCT), nos casos em que HCT não puder ser descontinuada antes do uso de relaxantes musculares similares ao curare para anestesia.
Resinas de troca iônicas (colestiramina ou colestipol)
O uso conjunto com colestiramina ou colestipol diminui a absorção de hidroclorotiazida.
Vitamina D
O uso concomitante de vitamina D pode reduzir a excreção de cálcio pela urina e potencializar o aumento de cálcio sérico.
Sais de cálcio
O uso concomitante com sais de cálcio pode levar ao aumento de cálcio no sangue.
Ciclosporina
O uso concomitante de ciclosporina pode aumentar o risco de hiperuricemia e complicações similares à gota.
Diazóxido e betabloqueadores
Há um aumento de risco de aumento de glicose (hiperglicemia) com administração concomitante de hidroclorotiazida e betabloqueadores ou diazóxido.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.
Resultados de Eficácia
Em humanos, uma dose de 80 mg de telmisartana inibiu quase completamente os aumentos de pressão arterial induzidos pela angiotensina II. Este efeito inibidor mantém-se durante 24 horas e pode ser detectado após 48 horas.
Telmisartana + hidroclorotiazida (HCT)
Os efeitos da terapia combinada telmisartana e HCT foram avaliados em três estudos que incluíram pacientes com hipertensão leve a moderada. Os resultados demonstraram de forma consistente que a associação produziu maiores respostas na pressão arterial que o uso de cada um dos agentes isolados. Além disso, a eficácia pôde ser alcançada com baixas doses de HCT, minimizando o potencial para eventos adversos, associados aos tiazídicos.
Em um estudo de dose única diária de telmisartana 80 mg/HCT 12,5 mg, por 8 semanas, ocorreu redução de ambas, pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial diastólica (PAD) de modo significativamente maior que com cada um dos componentes isolados (p < 0,01 vs. cada componente isolado). A telmisartana 40 mg/HCT 12,5 mg também reduziu significativamente a PA comparado com os componentes isolados, mas de forma menos intensa2 .
Neste estudo de 8 semanas, duplo-cego, de grupos paralelos, placebo controlado, com dose fixa, com um desenho fatorial 4x5 (20 diferentes grupos de tratamento), um total de 818 pacientes receberam:
Placebo, telmisartana 20, 40, 80 ou 160 mg isolado ou em combinação com HCT 6,25, 12,5 ou 25 mg. A alteração, ajustada, na PAS e PAD para cada grupo de tratamento após 8 semanas de tratamento telmisartana 80 mg/HCT 12,5 mg foi significativamente melhor que os componentes isolados na redução da PAS e da PAD (p<0,01). Para esta combinação, a redução observada na média das PAS e PAD em posição supina foi de 23,9 e 14,9 mmHg, respectivamente. Em contraste, as alterações observadas na média das PAS e PAD foram de –15,4 e –11,5 mmHg, respectivamente, com telmisartana 80 mg, de -6,9 e -4,6 mmHg, respectivamente, com HCT 12,5 mg e de -2,9 e –3,8 mmHg, respectivamente, com placebo. O tratamento com telmisartana 80 mg/HCT 12,5 mg foi equivalente para um benefício de 8,5 e 3,4 mmHg na pressão arterial, respectivamente, sobre o uso de telmisartana 80 mg isolado e de 17 e 7,6 mmHg, respectivamente, sobre o uso da HCT 12,5 mg isolada. De modo semelhante, a mais alta taxa de resposta foi alcançada com a combinação telmisartana 80 mg/HCT 12,5 mg com 79% de taxa de resposta da PAD (definida como PAD supina ≤ 90 mmHg ou uma redução ≥ 10 mmHg, com relação ao basal) e uma taxa de resposta de 85% da PAS (definida como uma redução ≥ 10 mmHg em relação ao basal). Para os pacientes recebendo placebo a taxa de resposta da PAD e da PAS foi de 29% para ambas2 .
Além disso, a alta taxa vale-pico confirmou que o efeito anti-hipertensivo da terapia combinada foi mantida ao longo das 24 horas do intervalo de dose. Desta forma, a terapia combinada telmisartana/HCT pôde proporcionar proteção contra a elevação da PA matinal, quando a incidência de eventos cardiovasculares é maior. A combinação telmisartana 40 mg/HCT 12,5 mg foi significativamente melhor que cada um desses componentes isolados na redução da média da PAS (p < 0,01 para cada comparação, exceto vs. telmisartana 40 mg para PAD). Com a terapia combinada, a redução observada da média das PAS e PAD supinas foram de 18,8 e 12,6 mmHg, respectivamente. Isto se comparou com um benefício de 6,6 e 1,9 mmHg na pressão arterial, respectivamente, sobre a telmisartana 40 mg (em monoterapia) e 11,9 e 5,3 mmHg, respectivamente sobre a HCT 12,5 mg isolada. A magnitude desta resposta foi menos intensa que a resposta da combinação telmisartana 80 mg/HCT 12,5 mg. Todos os regimes de tratamento foram bem tolerados e a adição da telmisartana à HCT tendeu a melhorar as reduções relacionadas com a dose, no potássio sérico, o que está associado com a HCT em monoterapia2 .
Prevenção de mortalidade e lesão cardiovascular
O estudo ONTARGET1 comparou os efeitos da telmisartana, ramipril e da combinação de telmisartana e ramipril sobre os desfechos cardiovasculares em 25.620 pacientes com idade igual ou superior a 55 anos, com história de doença arterial coronariana, acidente vascular cerebral, doença vascular periférica ou diabetes mellitus associada à evidências de danos a órgãos-alvo (por exemplo, retinopatia, hipertrofia ventricular esquerda, macro ou microalbuminúria), que representam uma grande parte dos pacientes com alto risco cardiovascular.
Os pacientes foram randomizados para um dos três seguintes grupos de tratamento:
- Telmisartana 80 mg (n = 8.542), ramipril 10 mg (n = 8.576), ou combinação de telmisartana 80 mg e ramipril 10 mg (n = 8.502), seguidos de um tempo médio de observação de 4,5 anos. A população estudada era 73% masculina, 74% caucasiana, 14% asiática e 43% tinham idade igual ou superior a 65 anos. Cerca de 83% dos pacientes randomizados apresentavam hipertensão: 69% tinham história de hipertensão na randomização e mais 14% tinham leituras reais de pressão arterial acima de 140/90 mmHg. No início, 38% do total de pacientes tinham história médica de diabetes e mais 3% apresentavam glicemia de jejum elevada. A terapia de base incluía ácido acetilsalicílico (76%), estatinas (62%), betabloqueadores (57%), bloqueadores dos canais de cálcio (34%), nitratos (29%) e diuréticos (28%).
O desfecho primário foi uma composição de morte cardiovascular, infarto não-fatal do miocárdio, acidente vascular cerebral não-fatal ou hospitalização por insuficiência cardíaca congestiva.
A adesão ao tratamento foi melhor para telmisartana do que para ramipril ou para a combinação de telmisartana e ramipril, embora a população do estudo tenha sido pré-selecionada para tolerância ao tratamento com um inibidor da enzima conversora de angiotensina (ECA). A análise dos eventos adversos que levaram à descontinuação permanente do tratamento e dos eventos adversos graves mostrou que tosse e angioedema foram menos frequentemente relatados em pacientes tratados com telmisartana do que com ramipril, enquanto que hipotensão foi mais frequentemente relatada com telmisartana.
A telmisartana teve eficácia similar ao ramipril na redução do desfecho primário, com ocorrências similares nos braços com telmisartana (16,7%), ramipril (16,5%) e com a combinação de telmisartana e ramipril (16,3%). A razão de risco (HR) para telmisartana vs. ramipril foi de 1,01 [IC 97,5% 0,93-1,10, p (não-inferioridade) = 0,0019]. Verificou-se que o efeito do tratamento persiste após correções para diferenças na pressão arterial sistólica no basal e ao longo do tempo. Não houve diferença nos resultados do desfecho primário com base na idade, sexo, raça, terapia basal ou doença subjacente.
A telmisartana mostrou-se também similarmente eficaz ao ramipril em vários desfechos secundários pré-especificados, incluindo uma composição de morte cardiovascular, infarto não-fatal do miocárdio e acidente vascular cerebral não-fatal, desfecho primário no estudo de referência HOPE, que havia investigado o efeito do ramipril vs. placebo3 . A razão de risco (HR) da telmisartana vs. ramipril para este desfecho no ONTARGET foi de 0,99 [IC 97,5% 0,90-1,08, p (não-inferioridade) = 0.0004].
A combinação de telmisartana e ramipril não acrescentou benefício sobre a monoterapia com ramipril ou telmisartana. Além disso, houve uma incidência significativamente maior de hipercalemia, insuficiência renal, hipotensão e síncope no grupo da combinação.1 Portanto, o uso da combinação de telmisartana e ramipril não é recomendado nesta população.
Estudos epidemiológicos demonstraram que o tratamento a longo prazo com hidroclorotiazida reduz o risco de mortalidade e morbidade cardiovasculares.4
Referências bibliográficas:
1. Yusuf S, Svaerd R, Rohr K, Hoesl C, Schumacher H. ONgoing Telmisartan Alone and in Combination with Ramipril Global Endpoint Trial (ONTARGET).
2. Mcgill JB, Reilly PA. Telmisartan plus hydrochlorothiazide versus telmisartan or hydrochlorothiazide monotherapy in patients with mild to moderate hypertension: a multicenter, randomized, double-blind, placebo-controlled, parallel-group trial. Clin Ther. 2001; 23(6):833-50.
3. Yusuf S, Sleight P, Pogue J, Bosch J, Davies R, Dagenais G, et al. Effects of an angiotensin-converting-enzyme inhibitor, ramipril, on cardiovascular events in high-risk patients.N Engl J Med 2000;342(3):145-53.
4. Chen P, Chaugai S, Zhao F, Wang DW. Cardioprotective Effect of Thiazide-Like Diuretics: A Meta-Analysis. Am J Hypertens. 2015; 28(12):1453-63.
Características Farmacológicas
Modo de ação
Telmisartana + Hidroclorotiazida é uma combinação de um BRA (bloqueador do receptor de angiotensina II - telmisartana) e um diurético tiazídico (hidroclorotiazida). A combinação desses princípios ativos exerce um efeito anti-hipertensivo adicional reduzindo a pressão sanguínea para um melhor nível do que o obtido com cada componente isolado.
Telmisartana + Hidroclorotiazida, administrado uma vez ao dia, na faixa de doses terapêuticas, promove redução efetiva e gradativa na pressão arterial.
Telmisartana
É um bloqueador específico dos receptores da angiotensina II (tipo AT1), eficaz por via oral. A telmisartana desloca, com afinidade muito elevada, a angiotensina II de seus sítios de ligação no receptor AT1, o qual é responsável pelas ações conhecidas da angiotensina II. A telmisartana não apresenta qualquer atividade agonista parcial no receptor AT1 e liga-se seletivamente a esses receptores. Esta ligação é de longa duração.
A telmisartana não apresenta afinidade por outros receptores, incluindo o AT2 e outros receptores AT menos caracterizados. A função destes receptores não é conhecida, nem os efeitos da possível superestimulação pela angiotensina II, cujos níveis são aumentados pela telmisartana. Os níveis de aldosterona plasmática são diminuídos pela telmisartana. A telmisartana não inibe a renina plasmática humana nem bloqueia canais iônicos. A telmisartana não possui efeito inibitório sobre a ECA (quininase II), que também degrada a bradicinina. Portanto não se espera uma potencialização de efeitos adversos mediados pela bradicinina.
Hidroclorotiazida
É um diurético tiazídico. O mecanismo do efeito anti-hipertensivo dos diuréticos tiazídicos não está totalmente elucidado. A tiazida tem influência sobre os mecanismos tubulares renais de reabsorção de eletrólitos, aumentando diretamente a excreção de sódio e cloreto em quantidades aproximadamente equivalentes. A ação diurética da hidroclorotiazida reduz o volume plasmático, aumenta a atividade da renina plasmática, aumenta a secreção de aldosterona, com consequentes aumentos na perda de potássio e bicarbonato através da urina e diminuição de potássio sérico. Supõe-se que através do bloqueio do sistema renina-angiotensina-aldosterona, a coadministração de telmisartana tende a reverter a perda de potássio associada a esses diuréticos. Com hidroclorotiazida, o início da diurese ocorre em 2 horas e o efeito máximo ocorre em cerca de 4 horas, enquanto a ação persiste por aproximadamente 6 a 12 horas.
São atualmente desconhecidos os efeitos da combinação de doses fixas de telmisartana/HCT na mortalidade e morbidade cardiovascular.
Farmacodinâmica
Telmisartana
Após a administração da primeira dose de telmisartana, o início da atividade anti-hipertensiva gradualmente se torna evidente dentro de 3 horas. A redução máxima da pressão arterial é normalmente obtida 4 semanas após o início da terapêutica, mantendo-se durante o tratamento de longa duração.
O efeito anti-hipertensivo permanece constante durante 24 horas após a administração, incluindo as últimas 4 horas antes da próxima dose, como foi demonstrado por medições ambulatoriais de pressão arterial. Este fato é confirmado pelas relações vale-pico consistentemente acima de 80%, verificadas após doses de 40 e 80 mg de telmisartana em estudos clínicos controlados com placebo. Em pacientes hipertensos, a telmisartana reduz a pressão arterial diastólica e sistólica, sem afetar a frequência cardíaca. A eficácia anti-hipertensiva de telmisartana foi comparada a fármacos representantes de outras classes de anti-hipertensivos (em estudos clínicos comparando telmisartana com fármaco tais como anlodipino, atenolol, enalapril, hidroclorotiazida, losartana, lisinopril, ramipril e valsartana).
Após a interrupção abrupta da administração de telmisartana, a pressão arterial retorna gradualmente aos valores anteriores ao tratamento, ao fim de vários dias, sem evidências de efeito-rebote.
A incidência de tosse seca foi significativamente menor em pacientes tratados com telmisartana do que naqueles tratados com inibidores da ECA em estudos clínicos comparando diretamente os dois tratamentos anti-hipertensivos.
Farmacocinética
A administração concomitante de hidroclorotiazida e telmisartana não interfere na farmacocinética de cada fármaco.
Telmisartana
Absorção
O pico de concentração de telmisartana é atingido em 0,5 a 1,5 horas após administração oral. A biodisponibilidade absoluta de 40 mg e 160 mg de telmisartana foi de 42% e 58%, respectivamente. A administração concomitante com alimentos reduz levemente a biodisponibilidade de telmisartana com a redução da área sob a curva de concentração plasmática x tempo (AUC) de cerca de 6% com o comprimido de 40 mg e cerca de 19% após a dose de 160 mg. Três horas após a administração, as concentrações plasmáticas são semelhantes, quer a telmisartana seja tomada em jejum, quer com alimentos.
Não é de se esperar que a pequena redução na AUC cause uma redução na eficácia terapêutica.
Distribuição
Telmisartana liga-se predominantemente às proteínas plasmáticas (> 99,5%), principalmente à albumina e à glicoproteína ácida alfa-1. O volume aparente de distribuição de telmisartana é de cerca de 500 L indicando ligação tecidual adicional.
Biotransformação
Após administração intravenosa ou oral de telmisartana marcada com C14, a maior parte da dose de telmisartana administrada (> 97%) foi eliminada nas fezes via excreção biliar. Encontraram-se somente ínfimas quantidades na urina. A telmisartana é metabolizada por conjugação para a forma farmacologicamente inativa acilglucuronídeo. O glucuronídeo do composto de origem foi o único metabólito identificado em humanos. Após dose única de telmisartana marcada com C14, o glucuronídeo representa aproximadamente 11% da radioatividade medida no plasma. As isoenzimas do citocromo P450 não estão envolvidas no metabolismo de telmisartana.
Eliminação
A depuração plasmática total de telmisartana após administração oral é > 1.500 mL/min. A meia-vida de eliminação terminal foi > 20 horas.
Linearidade
A farmacocinética de telmisartana administrada por via oral não é linear na faixa de doses situada entre 20 e 160 mg, apresentando aumentos das concentrações plasmáticas (Cmáx e AUC) maiores que os proporcionais com o aumento das doses. A telmisartana não se acumula significativamente no plasma após doses repetidas.
Hidroclorotiazida
Absorção
Após administração oral de Telmisartana + Hidroclorotiazida, os picos de concentração de hidroclorotiazida são alcançados em aproximadamente 1,0 a 3,0 horas após a administração. Baseada na excreção renal acumulativa de hidroclorotiazida, a biodisponibilidade absoluta foi cerca de 60%.
Distribuição
A porcentagem de ligação proteica de hidroclorotiazida no plasma é de 64% e seu volume aparente de distribuição é de 0,8 ± 0,3 L/kg.
Biotransformação
A hidroclorotiazida não é metabolizada em humanos e é excretada quase totalmente na forma inalterada pela urina.
Eliminação
Cerca de 60% da dose oral é eliminada como droga inalterada dentro de 48 horas. A depuração renal é cerca de 250 a 300 mL/min. A meia-vida de eliminação terminal de hidroclorotiazida situa-se entre 10 e 15 horas.
Diferença entre gêneros
As concentrações plasmáticas de telmisartana são geralmente 2 a 3 vezes maiores em mulheres do que em homens. Contudo, nos estudos clínicos, não ocorreram aumentos significativos na resposta de pressão sanguínea ou na incidência de hipotensão ortostática em mulheres. Não são necessários ajustes de doses. Houve uma tendência, sem relevância clínica, das concentrações plasmáticas de hidroclorotiazida serem maiores em mulheres do que em homens.
Pacientes idosos
A farmacocinética de telmisartana não difere entre pacientes idosos e aqueles com menos de 65 anos de idade.
Insuficiência renal
A excreção renal não contribui na depuração de telmisartana. Baseada na limitada experiência com pacientes portadores de insuficiência renal leve a moderada (depuração de creatinina de 30 a 60 mL/min, média de aproximadamente 50 mL/min), não são necessários ajustes de doses em pacientes com diminuição da função renal.
Em pacientes com função renal prejudicada, a taxa de eliminação de hidroclorotiazida é reduzida.
Em um estudo realizado em pacientes com depuração média de creatinina de 90 mL/min, a meia-vida de eliminação da hidroclorotiazida aumentou.
Em pacientes funcionalmente anéfricos, a meia-vida de eliminação é de cerca de 34 horas.
Insuficiência hepática
Em estudos farmacocinéticos em pacientes com insuficiência hepática, verificou-se um aumento na biodisponibilidade absoluta de até quase 100%. A meia-vida de eliminação não se alterou em pacientes com insuficiência hepática.
Mantenha em temperatura ambiente (15 ºC a 30 ºC), protegido da luz.
O produto é sensível à umidade, por isso só deve ser retirado da embalagem na hora de tomá-lo.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características do medicamento
- Micardis HCT 40 mg/12,5 mg e 80 mg/12,5 mg são comprimidos ovais, brancos e vermelhos, de duas camadas, possivelmente com manchas vermelhas na camada branca; face branca marcada com “H4” ou “H8”, respectivamente, e com logotipo da Boehringer Ingelheim.
- Micardis HCT 80 mg/25 mg é um comprimido oval, branco e amarelo, de duas camadas, possivelmente com manchas amarelas na camada branca; face branca marcada com “H9” e com o logotipo da Boehringer Ingelheim.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
M.S - 1.0367.0134
Farm. Resp.:
Helena M. O. S. Costa
CRF-SP nº 25.099
Importado por:
Boehringer Ingelheim do Brasil Quím. e Farm. Ltda.
Av. das Nações Unidas nº 14171, Torre Marble 17º/18º andares
Vila Gertrudes – São Paulo – SP
CEP 04794-000
CNPJ 60.831.658/0001-77
Fabricado por:
Boehringer Ingelheim Pharma GmbH & Co KG
Ingelheim am Rhein – Alemanha
Ou
Rottendorf Pharma GmbH
Ennigerloh - Alemanha
Embalado por:
Boehringer Ingelheim do Brasil Quím. e Farm. Ltda.
Rod. Régis Bittencourt, km 286
Itapecerica da Serra – SP
CNPJ 60.831.658/0021-10
Ou
Rottendorf Pharma GmbH
Ennigerloh – Alemanha
SAC
0800 701 6633
Venda sob prescrição médica.
Especificações sobre o Micardis HCT
Caracteristicas Principais
Fabricante:
Necessita de Receita:
Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
Principio Ativo:
Categoria do Medicamento:
Classe Terapêutica:
Especialidades:
Cardiologia
Doenças Relacionadas:
Bula do Paciente:
Bula do Profissional:
MICARDIS HCT É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.
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Dose | 80mg + 12.5mg | 40mg + 12.5mg | 80mg + 25mg | 80mg + 12.5mg | 40mg + 12.5mg | 80mg + 25mg |
Forma Farmacêutica | Comprimido | Comprimido | Comprimido | Comprimido | Comprimido | Comprimido |
Quantidade na embalagem | 14 Unidades | 14 Unidades | 28 Unidades | 30 Unidades | 30 Unidades | 30 Unidades |
Modo de uso | Uso oral | Uso oral | Uso oral | Uso oral | Uso oral | Uso oral |
Substância ativa | Telmisartana + Hidroclorotiazida | Telmisartana + Hidroclorotiazida | Telmisartana + Hidroclorotiazida | Telmisartana + Hidroclorotiazida | Telmisartana + Hidroclorotiazida | Telmisartana + Hidroclorotiazida |
Preço Máximo ao Consumidor/SP | R$ 130,67 | R$ 113,43 | R$ - | R$ 247,76 | R$ 221,91 | R$ 247,76 |
Preço de Fábrica/SP | R$ 94,52 | R$ 82,05 | R$ - | R$ 179,22 | R$ 160,52 | R$ 179,22 |
Tipo do Medicamento | Novo | Novo | Novo | Novo | Novo | Novo |
Pode partir? | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido |
Registro Anvisa | 1036701340033 | 1036701340017 | 1036701340157 | 1036701340122 | 1036701340092 | |
Precisa de receita | Sim, precisa receita | Sim, precisa receita | Sim, precisa receita | Sim, precisa receita | Sim, precisa receita | Sim, precisa receita |
Tipo da Receita | Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica) | Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica) | Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica) | Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica) | Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica) | Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica) |
Código de Barras | 7896026301893 | 7896026301879 | 7896026304009 | 7896026304337 | 7896026304306 | 7896026304016 |