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    Mofecell 500mg, caixa com 20 comprimidos revestidos

    Laboratório Cristália

    Bula do Mofecell

    Mofecell, para o que é indicado e para o que serve?

    Micofenolato de Mofetila comprimidos está indicado para a profilaxia da rejeição aguda de órgãos e para o tratamento da primeira rejeição ou da rejeição refratária de órgãos em pacientes adultos receptores de transplantes renais alogênicos.

    Micofenolato de Mofetila comprimidos está indicado na profilaxia da rejeição aguda de órgãos, em pacientes adultos receptores de transplante cardíaco alogênico. Na população tratada, o MMF aumentou a sobrevida no primeiro ano após o transplante.

    Micofenolato de Mofetila comprimidos está indicado na profilaxia da rejeição aguda de órgãos em pacientes adultos receptores de transplante hepático alogênico.

    Micofenolato de Mofetila deve ser usado em associação com a ciclosporina A e corticosteroides.

    Quais as contraindicações do Mofecell?

    Foram observadas reações alérgicas a Micofenolato de Mofetila. Portanto, Micofenolato de Mofetila está contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida ao Micofenolato de Mofetila ou ao ácido micofenólico.

    Gestação e lactação

    Categoria de risco na gravidez: X. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.

    Micofenolato de Mofetila é contraindicado durante a gravidez devido ao seu potencial teratogênico e mutagênico.

    Micofenolato de Mofetila é contraindicado para mulheres em idade fértil que não estão utilizando métodos contraceptivos altamente efetivos.

    Micofenolato de Mofetila é contraindicado para mulheres que estão amamentando.

    Não há contraindicação relativa às faixas etárias.

    Como usar o Mofecell?

    Micofenolato de Mofetila comprimidos deve ser ingerido com um pouco de água.

    Como Micofenolato de Mofetila mostrou ter efeito teratogênico, seus comprimidos não devem ser triturados para evitar inalação ou contato direto com a pele ou mucosa. Em caso de contato de Micofenolato de Mofetila com a pele ou membranas mucosas, lavar minuciosamente com água e sabão. Em casos de contato com os olhos, limpar com água corrente.

    Micofenolato de Mofetila comprimidos deve ser administrado por via oral.

    Posologia do Micofenolato de Mofetila


    Micofenolato de Mofetila deve ser administrado todos os dias. É importante manter a rotina de uso de Micofenolato de Mofetila para garantir que o órgão transplantado continue funcionando adequadamente.

    Dosagem padrão para profilaxia da rejeição renal

    A dose de 1,0 g administrada duas vezes ao dia (dose diária de 2 g) é recomendada em pacientes de transplante renal. Apesar de a dose de 1,5 g duas vezes ao dia (dose diária de 3 g) ter sido usada em estudos clínicos e ter se mostrado efetiva e segura, não mostrou vantagem em termos de eficácia para pacientes de transplante renal. Pacientes recebendo 2g/dia de Micofenolato de Mofetila demonstraram um perfil de segurança geral melhor quando comparados aos pacientes que receberam 3 g/dia de Micofenolato de Mofetila.

    Dosagem padrão para profilaxia da rejeição cardíaca

    A dose de 1,5 g administrada duas vezes ao dia (dose diária de 3 g) é recomendada a pacientes submetidos a transplante cardíaco.

    Dosagem padrão para profilaxia da rejeição hepática

    A dose de 1,5 g administrada duas vezes ao dia (dose diária de 3 g) é recomendada a pacientes submetidos a transplante hepático.

    Dosagem para o tratamento da primeira rejeição e da rejeição refratária renal

    A dose de 1,5 g administrada duas vezes ao dia (dose diária de 3 g) é recomendada para o tratamento da primeira rejeição e da rejeição refratária.

    Administração oral

    A dose inicial de Micofenolato de Mofetila deve ser administrada o mais breve possível após o transplante renal, cardíaco ou hepático.

    Instruções especiais de dosagem

    Pacientes com neutropenia

    Para pacientes que desenvolvem neutropenia (contagem absoluta de neutrófilos < 1,3 x 103 /µL), o tratamento com Micofenolato de Mofetila deve ser interrompido ou a dose deve ser reduzida.

    Disfunção renal grave

    Para pacientes transplantados renais com disfunção renal crônica grave (taxa de filtração glomerular < 25 mL/min/1,73 m2), fora do período imediatamente após o transplante ou após o tratamento da rejeição aguda ou refratária, doses maiores que 1 g administradas duas vezes ao dia devem ser evitadas. Para pacientes que apresentam retardo na função do enxerto renal após a cirurgia do transplante, não é recomendado ajuste de dose, mas os pacientes devem ser cuidadosamente monitorados. Para pacientes com disfunção renal grave que receberam transplante cardíaco ou hepático, não existem dados disponíveis.

    Disfunção hepática grave

    Para pacientes de transplante renal com doença grave no parênquima hepático, nenhum ajuste de dose é recomendado. Para pacientes que receberam transplante cardíaco com doença grave do parênquima hepático, não existem dados disponíveis.

    Uso geriátrico (> 65 anos)

    Não é recomendado nenhum ajuste de dose.

    Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

    Quais cuidados devo ter ao usar o Mofecell?

    Neoplasias

    De forma similar aos pacientes em uso de regimes imunossupressores com combinações de drogas, os pacientes que recebem Micofenolato de Mofetila como parte de um regime imunossupressor têm maior risco de desenvolver linfomas e outros tumores malignos, particularmente de pele. O risco parece estar mais relacionado à intensidade e à duração da imunossupressão que ao uso de um agente específico.

    Da mesma forma que pacientes com maior risco para câncer de pele, a exposição à luz solar e aos raios UV deverá ser limitada através do uso de roupa para proteção adequada e de filtros solares com alto fator de proteção.

    Infecções

    A supressão em excesso do sistema imunológico também pode aumentar a susceptibilidade às infecções, incluindo infecções oportunistas, infecções fatais e sepse. Essas infecções incluem reativação viral latente, como a reativação de hepatite B ou C ou infecções causadas pelo poliomavírus. Casos de hepatite devido à reativação de hepatite B ou C foram relatados em pacientes portadores tratados com imunossupressores. Casos de leucoencefalopatia multifocal progressiva (LMP) associados com o vírus JC, algumas vezes fatal, foram relatados em pacientes tratados com Micofenolato de Mofetila. Os casos relatados geralmente apresentavam fatores de risco para LEMP, incluindo terapias imunossupressoras e disfunção do sistema imune. Em pacientes imunodeprimidos, a LEMP deve ser considerada no diagnóstico diferencial de pacientes com sintomas neurológicos e a avaliação do neurologista deve ser realizada, se clinicamente indicada.

    Nefropatia associada com o vírus BK foi observada durante o uso de Micofenolato de Mofetila em pacientes que receberam transplante renal. Essa infecção pode estar associada com desfechos graves, às vezes levando a perda do enxerto renal. O monitoramento dos pacientes pode ajudar a detectar aqueles com risco para nefropatia associada ao vírus BK. A redução na imunossupressão deve ser considerada para pacientes que desenvolverem evidência de nefropatia associada ao vírus BK.

    Sangue e sistema imunológico

    Casos de aplasia pura de série vermelha (APSV) foram relatados em pacientes tratados com Micofenolato de Mofetila em associação com outros agentes imunossupressores. O mecanismo de indução de APSV pelo Micofenolato de Mofetila é desconhecido; a contribuição relativa dos outros imunossupressores e suas combinações em um esquema de imunossupressão também é desconhecida. Em alguns casos a APSV foi reversível com a redução da dose ou suspensão do uso de Micofenolato de Mofetila. Em pacientes transplantados, porém, a redução da imunossupressão pode aumentar o risco de rejeição do órgão transplantado.

    Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose. Os médicos que acompanham pacientes sob imunossupressão devem estar alertas quanto à possibilidade de surgimento de doença ativa, tomando, assim, todos os cuidados para o diagnóstico precoce e tratamento.

    Pacientes que recebem Micofenolato de Mofetila devem ser instruídos a relatar imediatamente qualquer evidência de infecção, contusão inesperada, sangramento ou qualquer outra manifestação de depressão da medula óssea

    Pacientes em tratamento com Micofenolato de Mofetila devem realizar hemograma completo semanalmente durante o primeiro mês de tratamento, quinzenalmente no segundo e terceiro meses de tratamento e mensalmente ao longo do primeiro ano. Os pacientes que recebem Micofenolato de Mofetila devem ser monitorados para neutropenia. O desenvolvimento de neutropenia pode estar relacionado diretamente ao Micofenolato de Mofetila, a medicações concomitantes, a infecções virais ou à combinação dessas causas.

    Caso ocorra neutropenia (número absoluto de neutrófilos < 1,3 x 103 /L), a administração de Micofenolato de Mofetila deve ser interrompida ou a dose deve ser reduzida, e o paciente observado cuidadosamente.

    Doação de sangue

    Pacientes não devem doar sangue durante a terapia e por, pelo menos, 6 semanas após a descontinuação do uso de Micofenolato de Mofetila.

    Vacinação

    Os pacientes devem ser alertados para o fato de que, durante o tratamento com Micofenolato de Mofetila, as vacinas poderão ser menos eficazes e o uso de vacinas de vírus vivo atenuado deve ser evitado. A vacinação contra gripe pode ser útil. Os médicos devem seguir as diretrizes locais quanto às instruções para vacinação contra gripe.

    Gastrintestinal

    Micofenolato de Mofetila tem sido associado a aumento da incidência de efeitos adversos no sistema digestivo, incluindo casos pouco frequentes de ulceração do trato gastrintestinal, hemorragia e perfuração. O medicamento deve ser administrado com cuidado em pacientes com disfunções ativas graves do sistema digestivo.

    Micofenolato de Mofetila é um IMPDH (inibidor da inosina monofosfato desidrogenase). Portanto, deve ser evitado em pacientes com deficiências hereditárias raras de hipoxantina-guanina fosforibosil-transferase (HGPRT), como as síndromes de LeschNyhan ou Kelley-Seegmiller.

    Interações

    Precaução ao se mudar de terapias combinadas que incluem imunossupressores que interferem na recirculação enterohepática do MPA, como por exemplo, ciclosporina, para outros que não exercem esse efeito, como sirolimus, belatacept, ou vice-versa, pois isso pode resultar em mudanças na exposição ao MPA. O monitoramento da terapia com o medicamento pode ser apropriado para garantir imunossupressão adequada em pacientes com alto risco imunológico (por exemplo: risco de rejeição, tratamento com antibióticos, adição ou remoção de um medicamento de interação). Medicamentos que interferem no ciclo entero-hepático do MPA (por exemplo, colestiramina, sevelâmer, antibióticos) devem ser usados com precaução devido ao seu potencial de redução dos níveis plasmáticos e eficácia de Micofenolato de Mofetila.

    Sevelâmer e outros ligantes de fosfato livres de cálcio devem ser administrados 2 horas após a ingestão de Micofenolato de Mofetila, para minimizar o impacto na absorção do MPA.

    Não se recomenda a administração concomitante de Micofenolato de Mofetila com azatioprina, uma vez que ambos possuem o potencial de causar supressão da medula óssea e a referida administração concomitante não foi estudada.

    Populações Especiais

    Potencial reprodutivo feminino e masculino

    Fertilidade

    Micofenolato de Mofetila é contraindicado para mulheres em idade fértil que não estão utilizando métodos contraceptivos altamente efetivos. Malformações (incluindo anoftalmia, agnatia e hidrocefalia) ocorreram na primeira geração de descendentes de ratas tratadas com doses orais de Micofenolato de Mofetila em ausência de toxicidade materna. Nenhum efeito foi observado na fertilidade em ratos tratados com Micofenolato de Mofetila.

    Teste de gravidez

    Antes do início da terapia com Micofenolato de Mofetila, mulheres em idade fértil devem ter um teste de gravidez sanguíneo ou urinário negativo, com sensibilidade de pelo menos 25 mUI/mL. Um segundo teste deve ser realizado de 8 a 10 dias depois. Testes de gravidez repetitivos devem ser realizados em visitas de acompanhamento. Os resultados de todos os testes de gravidez devem ser discutidos com o paciente. Os pacientes devem ser instruídos a consultar seu médico imediatamente em caso de gravidez.

    Contracepção

    Mulheres

    Micofenolato de Mofetila é contraindicado para mulheres em idade fértil que não estão utilizando métodos contraceptivos altamente efetivos.

    Antes do início do tratamento, pacientes do sexo feminino com potencial reprodutor devem estar cientes do risco aumentado da perda da gravidez e malformações congênitas e devem ser aconselhados sobre a prevenção da gravidez e planejamento.

    Mulheres em idade fértil devem utilizar simultaneamente duas formas confiáveis de contracepção, no mínimo uma que deve ser altamente efetiva antes do início da terapia com Micofenolato de Mofetila, durante a terapia e durante seis semanas após a descontinuação da terapia, a menos que a abstinência sexual tenha sido o método contraceptivo escolhido.

    Homens

    Evidência clinica limitada está disponível sobre exposição paterna ao Micofenolato de Mofetila. Essa evidência não indica um aumento do risco de malformações ou aborto espontâneo após exposição paternal ao Micofenolato de Mofetila.

    Evidências não-clínicas mostram que a dose de Micofenolato de Mofetila que pode ser transferida via fluido seminal para parceira potencialmente grávida é 30 vezes menor que a concentração sem efeitos teratogênicos em animais, e 200 vezes menor do que a menor concentração teratogênica em animais. Portanto, o risco de danos por meio de fluido seminal é considerado insignificante. Porém, efeitos genotóxicos foram observados em estudos com animais com exposições que excedem a exposição terapêutica humana em aproximadamente 2,5 vezes. Assim, o risco de efeitos genotóxicos em células espermáticas não pode ser completamente excluído.

    Na ausência de dados suficientes para excluir o risco de danos ao feto concebido durante ou diretamente após o tratamento do pai, as seguintes medidas de precaução são recomendadas: que pacientes do sexo masculino sexualmente ativos e/ou suas parceiras utilizem contraceptivos efetivos durante o tratamento do paciente do sexo masculino e por, no mínimo, 90 dias após o término do tratamento.

    Gravidez

    Micofenolato de Mofetila é contraindicado na gravidez devido ao seu potencial teratogênico e mutagênico.

    Micofenolato de Mofetila é um teratógeno humano, aumentando o risco de abortos espontâneos (principalmente no primeiro trimestre da gravidez) e malformações congênitas no caso de exposição materna durante a gravidez. Na literatura médica, o risco de abortos espontâneos relatado foi de 45 a 49% após a exposição micofenolato de mofetil, em comparação com uma taxa relatada entre 12 e 33% em pacientes transplantados de órgãos sólidos tratados com outros imunossupressores.

    Em literatura publicada, malformações congênitas (incluindo malformações múltiplas em recém-nascidos) foram relatadas em 23 a 27% dos nascidos vivos em gravidezes expostas ao Micofenolato de Mofetila. Como comparativo, o risco de malformações é estimado em aproximadamente 2% dos nascidos vivos na população geral e em aproximadamente 4 a 5% em pacientes submetidos ao transplante de órgãos sólidos tratados com imunossupressores diferentes do Micofenolato de Mofetila.

    As seguintes malformações foram mais frequentemente relatadas no período de pós-comercialização em filhos de pacientes expostas ao Micofenolato de Mofetila em associação com outros imunossupressores durante a gravidez:
    • Malformações faciais, como lábio leporino, fenda palatina, micrognatia e hipertelorismo das órbitas;
    • Anormalidades dos ouvidos (por exemplo, formação anormal ou ausência do ouvido externo / médio) e olhos (por exemplo, coloboma, microftalmia);
    • Malformações dos dedos (por exemplo, polidactilia, sindactilia, braquidactilia);
    • Anormalidades cardíacas, tais como defeitos dos septos atrial e ventricular;
    • Malformações esofágicas (por exemplo, atresia esofágica);
    • Malformações do sistema nervoso (tais como espinha bífida).

    Esses achados foram consistentes com estudos teratológicos realizados em ratos e coelhos em que reabsorção fetal e malformações ocorreram na ausência de toxicidade materna.

    Trabalho de parto e parto

    O uso seguro de Micofenolato de Mofetila durante trabalho de parto e parto não foi estabelecida.

    Lactação

    Não é conhecido se Micofenolato de Mofetila é excretado no leite materno humano. Devido ao potencial de reações adversas sérias em lactentes, Micofenolato de Mofetila é contraindicado durante a amamentação.

    Apesar da relevância em humanos ser desconhecida, estudos em ratas demonstraram que Micofenolato de Mofetila pode ser excretado pelo leite.

    Doação de sêmen

    Homens não devem doar sêmen durante a terapia e por, pelo menos, 90 dias a partir da descontinuação do uso de Micofenolato de Mofetila.

    Uso pediátrico (idade < 18 anos)

    Não existem dados disponíveis para transplante cardíaco ou hepático em pacientes pediátricos.

    Uso em pacientes com insuficiência renal

    Vide itens "Como usar o Micofenolato de Mofetila?", "Posologia do Micofenolato de Mofetila" e "Características Farmacológicas - Farmacocinética".

    Uso em pacientes com insuficiência hepática

    Vide itens "Como usar o Micofenolato de Mofetila?", "Posologia do Micofenolato de Mofetila" e "Características Farmacológicas - Farmacocinética".

    Abuso e dependência do medicamento

    Não há dados disponíveis que demonstrem que Micofenolato de Mofetila possui potencial para abuso ou cause dependência.

    Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas

    Micofenolato de Mofetila pode ter um efeito moderado sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas. Pacientes devem ser orientados a ter precaução ao dirigir ou operar máquinas se apresentarem reações adversas ao medicamento como sonolência, confusão, tontura, tremor ou hipotensão durante o tratamento com Micofenolato de Mofetila.

    Até o momento, não há informações de que Micofenolato de Mofetila possa causar doping.

    Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Mofecell?

    O perfil de eventos adversos associados ao uso de drogas imunossupressoras é normalmente difícil de ser estabelecido, devido à própria doença de base e à utilização concomitante de vários medicamentos.

    Experiência de estudos clínicos

    Um total estimado de 1.557 pacientes receberam Micofenolato de Mofetila durante os estudos clínicos pivotais na prevenção da rejeição aguda de órgãos. Destes, 991 foram incluídos nos estudos renais combinados ICM1866, MYC022, MYC023, 277 foram incluídos no estudo hepático MYC2646 e 289 foram incluídos no estudo cardíaco MYC1864. Os pacientes em todos os braços do estudo receberam também ciclosporina e corticosteroides.

    Nos estudos pivotais, diarreia, leucopenia, sepse e vômitos estavam entre as reações adversas mais comuns e / ou graves relacionadas ao uso de Micofenolato de Mofetila. Houve também evidência de maior frequência de certos tipos de infecção, como por exemplo infecções oportunistas.

    Nos três estudos pivotais para prevenção da rejeição em transplante renal, os pacientes que receberam Micofenolato de Mofetila 2 g/dia apresentaram um perfil de segurança geral melhor que os que receberam 3 g/dia. O perfil de segurança de Micofenolato de Mofetila em pacientes tratados para rejeição refratária em transplante renal foi semelhante àquele observado nos estudos pivotais para prevenção de rejeição renal com doses de 3 g por dia. Diarreia e leucopenia, seguidas de anemia, náuseas, dor abdominal, sepse, náuseas, vômitos e dispepsia foram os eventos adversos relatados com maior frequência pelos pacientes recebendo Micofenolato de Mofetila em comparação com pacientes recebendo corticosteroide intravenoso.

    Resumo tabelado de reações adversas dos estudos clínicos

    As reações adversas dos estudos clínicos (Tabela 1) estão listadas conforme sistema MedDRA de classes de órgãos, juntamente com a suas incidências.

    A categoria de frequência correspondente para cada reação adversa é baseada na seguinte convenção:

    • Muito comum (≥1 / 10);
    • Comum (≥1 / 100 a <1/10);
    • Incomum (≥1 / 1.000 a <1/100);
    • Rara (≥1 / 10.000 a <1 / 1.000);
    • Muito rara (<1 / 10.000).

    Devido às grandes diferenças observadas na frequência de certas reações adversas a medicamento (RAMs) nas diferentes indicações de transplante, a frequência é apresentada separadamente para os pacientes com transplante renal, hepático e cardíaco.

    Tabela 1 Resumo das reações adversas a medicamento que ocorreram nos pacientes tratados com Micofenolato de Mofetila nos estudos clínicos pivotais

    Reações adversas a medicamento (MedDRA) 

    Transplante renal n = 991

    Transplante hepático n = 277

    Transplante cardíaco n = 289

    Incidência (%)

    Frequência Incidência (%) Frequência Incidência (%)

    Frequência

    Infecções e infestações

    Infecções bacterianas

    39,9 Muito comum 27,4 Muito comum 19,0

    Muito comum

    Infecções fúngicas

    9,2 Comum 10,1 Muito comum 13,1

    Muito comum

    Infecções virais

    16,3 Muito comum 14,1 Muito comum 31,1

    Muito comum

    Neoplasias benignas, malignas e não especificadas (incluindo cistos e pólipos)

    Neoplasia benigna da pele

    4,4 Comum 3,2 Comum 8,3

    Comum

    Neoplasia

    1,6 Comum 2,2 Comum 4,2

    Comum

    Câncer de pele

    3,2 Comum 0,7 Incomum 8,0

    Comum

    Distúrbios do sangue e do sistema e linfático

    Anemia

    20,0 Muito comum 43,0 Muito comum 45,0

    Muito comum

    Equimose

    3,6 Comum 8,7 Comum 20,1

    Muito comum

    Leucocitose

    7,6 Comum 22,4 Muito comum 42,6

    Muito comum

    Leucopenia

    28,6 Muito comum 45,8 Muito comum 34,3

    Muito comum

    Pancitopenia

    1,0 Comum 3,2 Comum 0,7

    Incomum

    Pseudolinfoma

    0,6 Incomum 0,4 Incomum 1,0

    Comum

    Trombocitopenia

    8,6 Comum 38,3 Muito comum 24,2

    Muito comum

    Distúrbios nutricionais e do metabolismo

    Acidose

    3,4 Comum 6,5 Comum 14,9

    Muito Comum

    Hipercolesterolemia

    11,0 Muito comum 4,7 Comum 46,0

    Muito comum

    Hiperglicemia

    9,0 Comum 43,7 Muito comum 48,4

    Muito comum

    Hipercalemia

    7,3 Comum 22,0 Muito comum 16,3

    Muito comum

    Hiperlipidemia

    7,6 Comum 8,7 Comum 13,8

    Muito comum

    Hipocalcemia

    3,2 Comum 30,0 Muito comum 8,0

    Comum

    Hipocalemia

    7,8 Comum 37,2 Muito comum 32,5

    Muito comum

    Hipomagnesemia

    1,8 Comum 39,0 Muito comum 20,1

    Muito comum

    Hipofosfatemia

    10,8 Muito comum 14,4 Muito comum 8,7

    Comum

    Perda de peso

    1,0 Comum 4,7 Comum 6,2

    Comum

    Distúrbios psiquiátricos

    Confusão

    1,4 Comum 17,3 Muito comum 14,2

    Muito comum

    Depressão

    3,7 Comum 17,3 Muito comum 20,1

    Muito comum

    Insônia

    8,4 Comum 52,3 Muito comum 43,3

    Muito comum

    Distúrbios do sistema nervoso

    Tontura

    7,8 Comum 16,2 Muito comum 34,3

    Muito comum

    Dor de cabeça

    14,8 Muito comum 53,8 Muito comum 58,5

    Muito comum

    Hipertonia

    3,3 Comum 7,6 Comum 17,3

    Muito comum

    Parestesia

    6,3 Comum 15,2 Muito comum 15,6

    Muito comum

    Sonolência

    2,6 Comum 7,9 Comum 12,8

    Muito comum

    Tremor

    9,2 Comum 33,9 Muito comum 26,3

    Muito comum

    Distúrbios cardíacos

    Taquicardia

    4,3 Comum 22,0 Muito comum 22,8

    Muito comum

    Distúrbios vasculares

    Hipertensão

    27,5 Muito comum 62,1 Muito comum 78,9

    Muito comum

    Hipotensão

    4,9 Comum 18,4 Muito comum 34,3

    Muito comum

    Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais

    Tosse

    11,4 Muito comum 15,9 Muito comum 40,5

    Muito comum

    Dispneia

    12,2 Muito comum 31,0 Muito comum 44,3

    Muito comum

    Derrame pleural

    2,2 Comum 34,3 Muito comum 18,0

    Muito comum

    Distúrbios gastrintestinais

    Dor abdominal

    22,4 Muito comum 62,5 Muito comum 41,9

    Muito comum

    Colite

    1,6 Comum 2,9 Comum 2,8

    Comum

    Constipação

    18,0 Muito comum 37,9 Muito comum 43,6

    Muito comum

    Diminuição do apetite

    4,7 Comum 25,3 Muito comum 14,2

    Muito comum

    Diarreia

    30,4 Muito comum 51,3 Muito comum 52,6

    Muito comum

    Dispepsia

    13,0 Muito comum 22,4 Muito comum 22,1

    Muito comum

    Esofagite

    4,9 Comum 4,3 Comum 9,0

    Comum

    Flatulência

    6,4 Comum 18,8 Muito comum 18,0

    Muito comum

    Gastrite

    4,4 Comum 4,0 Comum 9,3

    Comum

    Hemorragia gastrintestinal

    2,7 Comum 8,3 Comum 7,6

    Comum

    Úlcera gastrintestinal

    3,1 Comum 4,7 Comum 3,8

    Comum

    Íleo

    2,4 Comum 3,6 Comum 2,4

    Comum

    Náusea

    18,4 Muito comum 54,5 Muito comum 56,1

    Muito comum

    Estomatite

    1,4 Comum 1,4 Comum 3,5

    Comum

    Vômito

    10,6 Muito comum 32,9 Muito comum 39,1

    Muito comum

    Distúrbios hepatobiliares

    Aumento de fosfatase alcalina no sangue

    5,2 Comum 5,4 Comum 9,3

    Comum

    Aumento de lactato desidrogenase no sangue

    5,8 Comum 0,7 Incomum 23,5

    Muito comum

    Aumento de enzima hepática

    5,6 Comum 24,9 Muito comum 17,3

    Muito comum

    Hepatite

    2,2 Comum 13,0 Muito comum 0,3

    Incomum

    Distúrbios na pele e tecido subcutâneo

    Alopecia

    2,2 Comum 2,2 Comum 2,1

    Comum

    Erupção cutânea

    6,4 Comum 17,7 Muito comum 26,0

    Muito comum

    Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo

    Artralgia

    6,4 Comum 6,1 Comum 10,0

    Muito comum

    Fraqueza muscular

    3,0 Comum 4,0 Comum 13,8

    Muito comum

    Distúrbios renais e urinários

    Aumento de creatinina no sangue

    8,2 Comum 19,9 Muito comum 42,2

    Muito comum

    Aumento de ureia no sangue

    0,8 Incomum 10,1 Muito comum 36,7

    Muito comum

    Hematúria

    10,0 Muito comum 5,1 Comum 5,2

    Comum

    Distúrbios gerais e condições do local de administração

    Astenia

    10,8 Muito comum 35,4 Muito comum 49,1

    Muito comum

    Calafrios

    2,0 Comum 10,8 Muito comum 13,5

    Muito comum

    Edema

    21,0 Muito comum 48,4 Muito comum 67,5

    Muito comum

    Hérnia

    4,5 Comum 11,6 Muito comum 12,1

    Muito comum

    Mal-estar

    2,4 Comum 5,1 Comum 9,0

    Comum

    Dor

    9,8 Comum 46,6 Muito comum 42,2

    Muito comum

    Pirexia

    18,6 Muito comum 52,3 Muito comum 56,4

    Muito comum

    Descrição de reações adversas selecionadas

    Infecções

    Todos os pacientes tratados com imunossupressores têm maior risco de desenvolver infecções bacterianas, virais e fúngicas (alguns dos quais podem levar a um desfecho fatal), incluindo aquelas causadas por agentes oportunistas e reativação viral latente. O risco aumenta com a intensidade da imunossupressão. As infecções mais graves foram sepse e peritonite. As infecções oportunistas mais comuns em pacientes em uso de Micofenolato de Mofetila com outros imunossupressores foram candidíase mucocutânea, síndrome/viremia por CMV e herpes simples. A proporção de pacientes com síndrome/viremia por CMV foi de 13,5%.

    Neoplasias

    Os pacientes tratados com Micofenolato de Mofetila como parte de um regime imunossupressor têm maior risco de desenvolver linfomas e outras neoplasias, particularmente de pele.

    Dados de segurança de três anos em pacientes de transplante renal e cardíaco não revelaram qualquer alteração inesperada na incidência de neoplasias, comparados com os dados de um ano. Pacientes receptores de transplante hepático foram acompanhados por pelo menos um ano, mas por menos que três anos.

    Em estudos clínicos de suporte para o tratamento da rejeição refratária em transplante renal, a taxa de linfomas foi de 3,9% em um seguimento médio de 42 meses.

    Distúrbios do sangue e do sistema linfático

    Citopenias, incluindo leucopenia, anemia, trombocitopenia e pancitopenia, são um risco conhecido associado ao micofenolato e podem levar ou contribuir para a ocorrência de infecções e hemorragias.

    Gastrintestinal

    Os distúrbios gastrintestinais mais graves foram ulceração e hemorragia, que são riscos conhecidos associados ao Micofenolato de Mofetila. Úlceras orais, esofágicas, gástricas, duodenais e intestinais frequentemente complicadas por hemorragia, bem como hematêmese, melena e formas hemorrágicas de gastrite e colite foram comumente relatadas durante os estudos clínicos pivotais. Os distúrbios gastrintestinais mais comuns, no entanto, foram diarreia, náusea e vômito. A investigação endoscópica de pacientes com diarreia relacionada ao Micofenolato de Mofetila revelou casos isolados de atrofia das vilosidades intestinais.

    Distúrbios gerais e condições do local de administração

    Edema, incluindo edema periférico, facial e escrotal, foi relatado muito frequentemente durante os estudos pivotais. Dor musculoesquelética, como mialgia e dor no pescoço e nas costas, também foram muito comumente relatadas.

    Populações especiais

    População geriátrica (> 65 anos)

    Pacientes geriátricos, particularmente aqueles que recebem Micofenolato de Mofetila como parte de um regime imunossupressor combinado, podem ter maior risco de certas infecções (incluindo doença invasiva de tecido por citomegalovírus) e possivelmente hemorragia gastrintestinal e edema pulmonar, quando comparados com pacientes jovens.

    Experiência pós-comercialização

    As reações adversas na Tabela 2 estão listadas de acordo com a classe de sistema de órgãos MedDRA e a estimativa da categoria de frequência correspondente para cada reação adversa ao medicamento baseia-se na seguinte convenção: muito comum (≥1 / 10); comum (≥1 / 100 a <1/10); incomum (≥1 / 1.000 a <1/100); rara (≥1 / 10.000 a <1 / 1.000); muito rara (<1 / 10.000).

    Tabela 2 Reações adversas a medicamento identificadas na experiência pós-comercialização

    Reações adversa a medicamento (MedDRA)

    Incidência (%)

    Categoria de frequência

    Infecções e infestações

    Infecções por protozoários

    N/A

    Incomum2

    Neoplasias benignas, malignas e não especificadas (incluindo cistos e pólipos)

    Linfoma

    N/A

    Incomum2

    Distúrbio linfoproliferativo

    N/A

    Incomum2

    Distúrbios do sangue e do sistema linfático

    Aplasia pura dos eritrócitos

    N/A

    Incomum2

    Insuficiência da medula óssea

    N/A

    Incomum2

    Distúrbios gastrintestinais

    Pancreatite

    1,801

    Comum

    Distúrbios do sistema imunológico

    Distúrbios do sistema imunológico

    3,101

    Comum

    Hipogamaglobulinemia

    0,401

    Incomum

    Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais

    Bronquiectasia

    N/A

    Incomum2

    Doença pulmonar intersticial

    0,201

    Incomum

    Fibrose pulmonar

    0,401

    Incomum

    Distúrbios vasculares

    Linfocele

    N/A

    Incomum2

    1 Maior incidência observada durante os estudos clínicos pivotais.
    2 A categoria de frequência para RAMs observada apenas no contexto pós-comercialização é definida como o limite superior do intervalo de confiança de 95%, calculado com base no número total de pacientes expostos à Micofenolato de Mofetila em estudos pivotais.

    Infecções

    Infecções com risco de morte, como meningite e endocardite infecciosa, foram relatadas ocasionalmente, existindo evidência de maior frequência de determinados tipos de infecções, como tuberculose e infecção por micobactérias atípicas.

    Leucoencefalopatia multifocal progressiva (LMP) e nefropatia associada ao vírus BK, foram relatadas em pacientes tratados com Micofenolato de Mofetila.

    Doenças congênitas e gravidez, puerpério e condições perinatais

    Vide item “Quais cuidados devo ter ao usar o Micofenolato de Mofetila? – Gravidez”.

    Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

    Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Mofecell com outros remédios?

    Inibidores da DNA Polimerase (aciclovir, ganciclovir)

    Aciclovir

    Concentrações plasmáticas maiores de aciclovir e MPAG foram observadas quando Micofenolato de Mofetila foi administrado com aciclovir em comparação com a administração de cada droga isoladamente. Devido ao aumento da concentração plasmática de MPAG na presença de disfunção renal, como ocorre com o aciclovir, pode ocorrer competição entre o Micofenolato de Mofetila e o aciclovir ou seus pró-fármacos como o valganciclovir pela secreção tubular e isso pode aumentar as concentrações de ambas as drogas.

    Ganciclovir

    Baseado nos resultados de um estudo com administração de dose única, nas doses recomendadas de Micofenolato de Mofetila oral e ganciclovir intravenoso e nos efeitos conhecidos da deterioração renal sobre a farmacocinética do MMF e do ganciclovir, prevê-se que a co-administração desses agentes (que competem pelos mecanismos de secreção tubular renal) resultará em aumento na concentração do MPAG e do ganciclovir. Nenhuma alteração substancial na farmacocinética do MPA é prevista, não sendo necessário o ajuste da dose do MMF. Pacientes com deterioração renal nos quais o MMF e o ganciclovir ou seus pró-fármacos, como o valganciclovir, são co-administrados, devem ser monitorados cuidadosamente.

    Antiácidos e inibidores da bomba de prótons (IBPs)

    Exposição diminuída de ácido micofenólico (MPA) foi observada quando antiácidos, como hidróxidos de alumínio e magnésio, e IBPs, incluindo omeprazol, lansoprazol e pantoprazol, foram administrados com Micofenolato de Mofetila. Não foram observadas diferenças significativas ao comparar as taxas de rejeição de transplante ou as taxas de perda do enxerto entre pacientes de Micofenolato de Mofetila que utilizaram IBPs versus pacientes de Micofenolato de Mofetila que não utilizaram IBPs. Esses dados suportam a extrapolação dessa observação para todos os antiácidos, pois a redução à exposição é consideravelmente menor quando Micofenolato de Mofetila foi coadministrado com hidróxidos de alumínio e magnésio em relação à coadministração com IBPs.

    Sequestrantes

    Colestiramina

    Após administração de 1,5 g de Micofenolato de Mofetila em indivíduos saudáveis pré-tratados com colestiramina 4 g, três vezes ao dia durante quatro dias, houve redução de 40% na AUC do MPA. Deve-se ter cautela durante a administração concomitante de drogas que interfiram na circulação entero-hepática.

    Sevelâmer

    A administração concomitante de sevelâmer e Micofenolato de Mofetila, em pacientes adultos, diminuiu a Cmáx e a AUC0-12 do MPA em 30% e 25%, respectivamente

    Imunossupressores

    Ciclosporina A

    A farmacocinética da ciclosporina A (CsA) não é afetada por Micofenolato de Mofetila. Entretanto, CsA interfere na circulação entero-hepática do MPA, resultando em reduções de 30% a 50% na exposição do MPA em pacientes transplantados renais tratados com Micofenolato de Mofetila e CsA, se comparado com pacientes que receberam sirolimo ou belatacept e doses semelhantes de Micofenolato de Mofetila. Inversamente, mudanças na exposição de MPA devem ser esperadas quando há substituição do uso de CsA para um dos imunossupressores que não interferem na circulação entero-hepática do MPA.

    Tacrolimo

    Não foi observado efeito na AUC ou Cmáx do MPA em pacientes transplantados hepáticos, ao administrar tacrolimo concomitantemente com Micofenolato de Mofetila. Observou-se resultado similar em um estudo recente, em pacientes transplantados renais.

    Em pacientes transplantados renais, mostrou-se que a concentração do tacrolimo parece não ser alterada pelo Micofenolato de Mofetila.

    Entretanto, em pacientes transplantados hepáticos estáveis, observou-se aumento de aproximadamente 20% na AUC do tacrolimo, quando foram administradas doses múltiplas de Micofenolato de Mofetila (1,5 g duas vezes ao dia) para pacientes recebendo tacrolimo.

    Antibióticos

    Rifampicina

    Após correção da dose, uma diminuição em 70% da exposição de MPA (AUC0-12h) foi observada com administração concomitante de rifampicina em um único paciente transplantado de coração e pulmão. Portanto, recomenda-se controlar os níveis de exposição de MPA e ajustar as doses de Micofenolato de Mofetila para manter a eficácia clínica quando as drogas são administradas concomitantemente.

    Antibióticos eliminadores de bactérias intestinais produtoras de -glucuronidase (por exemplo, aminoglicosídeos, cefalosporinas, fluoroquinolona, e antibióticos penicilínicos) podem interferir na recirculação entero-hepática, o que acarreta na redução da exposição sistêmica de MPA.

    Informações acerca dos seguintes antibióticos estão disponíveis:

    Ciprofloxacina ou amoxicilina associada ao ácido clavulânico

    Reduções de 54% nas concentrações pré-tomada (vale) de MPA foram relatadas em pacientes transplantados renais nos dias imediatamente após o início da ciprofloxacina oral ou amoxicilina associada ao ácido clavulânico. Os efeitos tendem a diminuir com o uso continuado do antibiótico e a cessar após a descontinuação. A alteração no nível de pré-dose pode não representar exatamente as alterações na exposição global ao MPA, portanto, a relevância clínica dessas observações é incerta.

    Norfloxacino e metronidazol

    Norfloxacino em combinação com metronidazol diminuiu a AUC0-48 do MPA em 30%, após dose única de Micofenolato de Mofetila. Esse efeito sobre a exposição sistêmica de MPA não ocorreu com qualquer um destes antibióticos quando foram administradas separadamente.

    Trimetoprima/ sulfametoxazol

    Não foi observado efeito sobre a exposição sistêmica do MPA (AUC, Cmax) com a combinação trimetoprima / sulfametoxazol.

    Contraceptivos orais

    Um estudo de coadministração de Micofenolato de Mofetila (1 g duas vezes ao dia) e contraceptivo oral combinado contendo etinilestradiol (0,02 - 0,04 mg) e levonorgestrel (0,05 - 0,20 mg), desogestrel (0,15 mg) ou gestodene (0,05 - 0,10 mg) envolvendo 18 mulheres com psoríase e conduzido por mais de três ciclos menstruais não mostrou influência clínica relevante de Micofenolato de Mofetila nos níveis séricos da progesterona, do LH e do FSH, não indicando, portanto, influência de Micofenolato de Mofetila no efeito supressor da ovulação dos contraceptivos orais. A farmacocinética dos contraceptivos orais não foi afetada em um nível clinicamente relevante pela co-administração de Micofenolato de Mofetila.

    Outras interações

    A administração concomitante de drogas que inibem a glucoronidação de ácido micofenólico (MPA) pode aumentar a exposição de MPA (por exemplo, foi observado aumento na AUC0-∞ de MPA em 35% com administração concomitante de isavuconazol). Deve-se ter cautela durante a administração concomitante dessas drogas com Micofenolato de Mofetila.

    A administração concomitante de telmisartana e Micofenolato de Mofetila resultou em uma diminuição de aproximadamente 30% nas concentrações de ácido micofenólico (MPA). Telmisartana altera a eliminação do MPA por aumentar a expressão de PPAR gama (receptor gama ativador da proliferação de peroxissoma), que por sua vez resulta no aumento da expressão e da atividade de UGT1A9, aumentando a glucuronidação. Ao comparar as taxas de rejeição do transplante, as taxas de perda do enxerto ou perfis de eventos adversos entre os pacientes de Micofenolato de Mofetila com e sem uso concomitante de telmisartana, não foram observadas consequências clínicas da interação medicamentosa farmacocinética.

    Coadministração de probenecida com Micofenolato de Mofetila em macacos aumenta, em três vezes, a AUC plasmática do MPAG. Portanto, outras drogas que sofrem secreção tubular renal podem competir com o MPAG e aumentar a concentração plasmática de ambas.

    Vacinas de vírus vivos

    Vacinas de vírus vivos não devem ser administradas a pacientes com alteração da resposta imune. A resposta de anticorpos a outras vacinas pode estar diminuída.

    Especificações sobre o Mofecell

    Caracteristicas Principais

    FabricanteLaboratório Cristália
    Tipo do MedicamentoSimilar
    Necessita de ReceitaBranca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
    Princípio AtivoMicofenolato de Mofetila
    Categoria do MedicamentoImunossupressores
    Classe TerapêuticaOutros Imunossupressores
    EspecialidadesCirurgia geral
    Registro no Ministério da Saúde1029804320024
    Código de Barras7896676429053
    Temperatura de ArmazenamentoTemperatura ambiente
    Produto RefrigeradoEste produto não precisa ser refrigerado
    Modo de UsoUso oral
    Pode partirEsta apresentação não pode ser partida
    Mofecell É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.

    Sobre a Cristália

    Para se tornar referência em tecnologia, a Cristália vem construindo sua história há mais de 46 anos, liderando uma verdadeira revolução na indústria nacional.

    Constantemente desenvolvendo pesquisas de novas moléculas e produtos, seu lema é sempre um passo à frente. Por isso, trouxe para o país tecnologias que hoje permitem o acesso de milhões de brasileiros a medicamentos de qualidade.

    A empresa atua hoje nas áreas farmacêutica, farmoquímica e biotecnológica, produzindo cerca de 53% dos insumos farmacêuticos Ativos que necessita para a fabricação dos seus próprios medicamentos.

    Fonte: www.cristalia.com.br

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    (i) venda exclusiva à hospitais, (ii) venda controlada mediante retenção da receita ou (iii) esgotaram-se o estoque.

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