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Micofenolato de Mofetila comprimidos está indicado para a profilaxia da rejeição aguda de órgãos e para o tratamento da primeira rejeição ou da rejeição refratária de órgãos em pacientes adultos receptores de transplantes renais alogênicos.
Micofenolato de Mofetila comprimidos está indicado na profilaxia da rejeição aguda de órgãos, em pacientes adultos receptores de transplante cardíaco alogênico. Na população tratada, o MMF aumentou a sobrevida no primeiro ano após o transplante.
Micofenolato de Mofetila comprimidos está indicado na profilaxia da rejeição aguda de órgãos em pacientes adultos receptores de transplante hepático alogênico.
Micofenolato de Mofetila deve ser usado em associação com a ciclosporina A e corticosteroides.
Foram observadas reações alérgicas a Micofenolato de Mofetila. Portanto, Micofenolato de Mofetila está contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida ao Micofenolato de Mofetila ou ao ácido micofenólico.
Categoria de risco na gravidez: X. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.
Micofenolato de Mofetila é contraindicado durante a gravidez devido ao seu potencial teratogênico e mutagênico.
Micofenolato de Mofetila é contraindicado para mulheres em idade fértil que não estão utilizando métodos contraceptivos altamente efetivos.
Micofenolato de Mofetila é contraindicado para mulheres que estão amamentando.
Não há contraindicação relativa às faixas etárias.
Micofenolato de Mofetila comprimidos deve ser ingerido com um pouco de água.
Como Micofenolato de Mofetila mostrou ter efeito teratogênico, seus comprimidos não devem ser triturados para evitar inalação ou contato direto com a pele ou mucosa. Em caso de contato de Micofenolato de Mofetila com a pele ou membranas mucosas, lavar minuciosamente com água e sabão. Em casos de contato com os olhos, limpar com água corrente.
Micofenolato de Mofetila comprimidos deve ser administrado por via oral.
Micofenolato de Mofetila deve ser administrado todos os dias. É importante manter a rotina de uso de Micofenolato de Mofetila para garantir que o órgão transplantado continue funcionando adequadamente.
A dose de 1,0 g administrada duas vezes ao dia (dose diária de 2 g) é recomendada em pacientes de transplante renal. Apesar de a dose de 1,5 g duas vezes ao dia (dose diária de 3 g) ter sido usada em estudos clínicos e ter se mostrado efetiva e segura, não mostrou vantagem em termos de eficácia para pacientes de transplante renal. Pacientes recebendo 2g/dia de Micofenolato de Mofetila demonstraram um perfil de segurança geral melhor quando comparados aos pacientes que receberam 3 g/dia de Micofenolato de Mofetila.
A dose de 1,5 g administrada duas vezes ao dia (dose diária de 3 g) é recomendada a pacientes submetidos a transplante cardíaco.
A dose de 1,5 g administrada duas vezes ao dia (dose diária de 3 g) é recomendada a pacientes submetidos a transplante hepático.
A dose de 1,5 g administrada duas vezes ao dia (dose diária de 3 g) é recomendada para o tratamento da primeira rejeição e da rejeição refratária.
A dose inicial de Micofenolato de Mofetila deve ser administrada o mais breve possível após o transplante renal, cardíaco ou hepático.
Para pacientes que desenvolvem neutropenia (contagem absoluta de neutrófilos < 1,3 x 103 /µL), o tratamento com Micofenolato de Mofetila deve ser interrompido ou a dose deve ser reduzida.
Para pacientes transplantados renais com disfunção renal crônica grave (taxa de filtração glomerular < 25 mL/min/1,73 m2), fora do período imediatamente após o transplante ou após o tratamento da rejeição aguda ou refratária, doses maiores que 1 g administradas duas vezes ao dia devem ser evitadas. Para pacientes que apresentam retardo na função do enxerto renal após a cirurgia do transplante, não é recomendado ajuste de dose, mas os pacientes devem ser cuidadosamente monitorados. Para pacientes com disfunção renal grave que receberam transplante cardíaco ou hepático, não existem dados disponíveis.
Para pacientes de transplante renal com doença grave no parênquima hepático, nenhum ajuste de dose é recomendado. Para pacientes que receberam transplante cardíaco com doença grave do parênquima hepático, não existem dados disponíveis.
Não é recomendado nenhum ajuste de dose.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
De forma similar aos pacientes em uso de regimes imunossupressores com combinações de drogas, os pacientes que recebem Micofenolato de Mofetila como parte de um regime imunossupressor têm maior risco de desenvolver linfomas e outros tumores malignos, particularmente de pele. O risco parece estar mais relacionado à intensidade e à duração da imunossupressão que ao uso de um agente específico.
Da mesma forma que pacientes com maior risco para câncer de pele, a exposição à luz solar e aos raios UV deverá ser limitada através do uso de roupa para proteção adequada e de filtros solares com alto fator de proteção.
A supressão em excesso do sistema imunológico também pode aumentar a susceptibilidade às infecções, incluindo infecções oportunistas, infecções fatais e sepse. Essas infecções incluem reativação viral latente, como a reativação de hepatite B ou C ou infecções causadas pelo poliomavírus. Casos de hepatite devido à reativação de hepatite B ou C foram relatados em pacientes portadores tratados com imunossupressores. Casos de leucoencefalopatia multifocal progressiva (LMP) associados com o vírus JC, algumas vezes fatal, foram relatados em pacientes tratados com Micofenolato de Mofetila. Os casos relatados geralmente apresentavam fatores de risco para LEMP, incluindo terapias imunossupressoras e disfunção do sistema imune. Em pacientes imunodeprimidos, a LEMP deve ser considerada no diagnóstico diferencial de pacientes com sintomas neurológicos e a avaliação do neurologista deve ser realizada, se clinicamente indicada.
Nefropatia associada com o vírus BK foi observada durante o uso de Micofenolato de Mofetila em pacientes que receberam transplante renal. Essa infecção pode estar associada com desfechos graves, às vezes levando a perda do enxerto renal. O monitoramento dos pacientes pode ajudar a detectar aqueles com risco para nefropatia associada ao vírus BK. A redução na imunossupressão deve ser considerada para pacientes que desenvolverem evidência de nefropatia associada ao vírus BK.
Casos de aplasia pura de série vermelha (APSV) foram relatados em pacientes tratados com Micofenolato de Mofetila em associação com outros agentes imunossupressores. O mecanismo de indução de APSV pelo Micofenolato de Mofetila é desconhecido; a contribuição relativa dos outros imunossupressores e suas combinações em um esquema de imunossupressão também é desconhecida. Em alguns casos a APSV foi reversível com a redução da dose ou suspensão do uso de Micofenolato de Mofetila. Em pacientes transplantados, porém, a redução da imunossupressão pode aumentar o risco de rejeição do órgão transplantado.
Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose. Os médicos que acompanham pacientes sob imunossupressão devem estar alertas quanto à possibilidade de surgimento de doença ativa, tomando, assim, todos os cuidados para o diagnóstico precoce e tratamento.
Pacientes que recebem Micofenolato de Mofetila devem ser instruídos a relatar imediatamente qualquer evidência de infecção, contusão inesperada, sangramento ou qualquer outra manifestação de depressão da medula óssea
Pacientes em tratamento com Micofenolato de Mofetila devem realizar hemograma completo semanalmente durante o primeiro mês de tratamento, quinzenalmente no segundo e terceiro meses de tratamento e mensalmente ao longo do primeiro ano. Os pacientes que recebem Micofenolato de Mofetila devem ser monitorados para neutropenia. O desenvolvimento de neutropenia pode estar relacionado diretamente ao Micofenolato de Mofetila, a medicações concomitantes, a infecções virais ou à combinação dessas causas.
Caso ocorra neutropenia (número absoluto de neutrófilos < 1,3 x 103 /L), a administração de Micofenolato de Mofetila deve ser interrompida ou a dose deve ser reduzida, e o paciente observado cuidadosamente.
Pacientes não devem doar sangue durante a terapia e por, pelo menos, 6 semanas após a descontinuação do uso de Micofenolato de Mofetila.
Os pacientes devem ser alertados para o fato de que, durante o tratamento com Micofenolato de Mofetila, as vacinas poderão ser menos eficazes e o uso de vacinas de vírus vivo atenuado deve ser evitado. A vacinação contra gripe pode ser útil. Os médicos devem seguir as diretrizes locais quanto às instruções para vacinação contra gripe.
Micofenolato de Mofetila tem sido associado a aumento da incidência de efeitos adversos no sistema digestivo, incluindo casos pouco frequentes de ulceração do trato gastrintestinal, hemorragia e perfuração. O medicamento deve ser administrado com cuidado em pacientes com disfunções ativas graves do sistema digestivo.
Micofenolato de Mofetila é um IMPDH (inibidor da inosina monofosfato desidrogenase). Portanto, deve ser evitado em pacientes com deficiências hereditárias raras de hipoxantina-guanina fosforibosil-transferase (HGPRT), como as síndromes de LeschNyhan ou Kelley-Seegmiller.
Precaução ao se mudar de terapias combinadas que incluem imunossupressores que interferem na recirculação enterohepática do MPA, como por exemplo, ciclosporina, para outros que não exercem esse efeito, como sirolimus, belatacept, ou vice-versa, pois isso pode resultar em mudanças na exposição ao MPA. O monitoramento da terapia com o medicamento pode ser apropriado para garantir imunossupressão adequada em pacientes com alto risco imunológico (por exemplo: risco de rejeição, tratamento com antibióticos, adição ou remoção de um medicamento de interação). Medicamentos que interferem no ciclo entero-hepático do MPA (por exemplo, colestiramina, sevelâmer, antibióticos) devem ser usados com precaução devido ao seu potencial de redução dos níveis plasmáticos e eficácia de Micofenolato de Mofetila.
Sevelâmer e outros ligantes de fosfato livres de cálcio devem ser administrados 2 horas após a ingestão de Micofenolato de Mofetila, para minimizar o impacto na absorção do MPA.
Não se recomenda a administração concomitante de Micofenolato de Mofetila com azatioprina, uma vez que ambos possuem o potencial de causar supressão da medula óssea e a referida administração concomitante não foi estudada.
Micofenolato de Mofetila é contraindicado para mulheres em idade fértil que não estão utilizando métodos contraceptivos altamente efetivos. Malformações (incluindo anoftalmia, agnatia e hidrocefalia) ocorreram na primeira geração de descendentes de ratas tratadas com doses orais de Micofenolato de Mofetila em ausência de toxicidade materna. Nenhum efeito foi observado na fertilidade em ratos tratados com Micofenolato de Mofetila.
Antes do início da terapia com Micofenolato de Mofetila, mulheres em idade fértil devem ter um teste de gravidez sanguíneo ou urinário negativo, com sensibilidade de pelo menos 25 mUI/mL. Um segundo teste deve ser realizado de 8 a 10 dias depois. Testes de gravidez repetitivos devem ser realizados em visitas de acompanhamento. Os resultados de todos os testes de gravidez devem ser discutidos com o paciente. Os pacientes devem ser instruídos a consultar seu médico imediatamente em caso de gravidez.
Micofenolato de Mofetila é contraindicado para mulheres em idade fértil que não estão utilizando métodos contraceptivos altamente efetivos.
Antes do início do tratamento, pacientes do sexo feminino com potencial reprodutor devem estar cientes do risco aumentado da perda da gravidez e malformações congênitas e devem ser aconselhados sobre a prevenção da gravidez e planejamento.
Mulheres em idade fértil devem utilizar simultaneamente duas formas confiáveis de contracepção, no mínimo uma que deve ser altamente efetiva antes do início da terapia com Micofenolato de Mofetila, durante a terapia e durante seis semanas após a descontinuação da terapia, a menos que a abstinência sexual tenha sido o método contraceptivo escolhido.
Evidência clinica limitada está disponível sobre exposição paterna ao Micofenolato de Mofetila. Essa evidência não indica um aumento do risco de malformações ou aborto espontâneo após exposição paternal ao Micofenolato de Mofetila.
Evidências não-clínicas mostram que a dose de Micofenolato de Mofetila que pode ser transferida via fluido seminal para parceira potencialmente grávida é 30 vezes menor que a concentração sem efeitos teratogênicos em animais, e 200 vezes menor do que a menor concentração teratogênica em animais. Portanto, o risco de danos por meio de fluido seminal é considerado insignificante. Porém, efeitos genotóxicos foram observados em estudos com animais com exposições que excedem a exposição terapêutica humana em aproximadamente 2,5 vezes. Assim, o risco de efeitos genotóxicos em células espermáticas não pode ser completamente excluído.
Na ausência de dados suficientes para excluir o risco de danos ao feto concebido durante ou diretamente após o tratamento do pai, as seguintes medidas de precaução são recomendadas: que pacientes do sexo masculino sexualmente ativos e/ou suas parceiras utilizem contraceptivos efetivos durante o tratamento do paciente do sexo masculino e por, no mínimo, 90 dias após o término do tratamento.
Micofenolato de Mofetila é contraindicado na gravidez devido ao seu potencial teratogênico e mutagênico.
Micofenolato de Mofetila é um teratógeno humano, aumentando o risco de abortos espontâneos (principalmente no primeiro trimestre da gravidez) e malformações congênitas no caso de exposição materna durante a gravidez. Na literatura médica, o risco de abortos espontâneos relatado foi de 45 a 49% após a exposição micofenolato de mofetil, em comparação com uma taxa relatada entre 12 e 33% em pacientes transplantados de órgãos sólidos tratados com outros imunossupressores.
Em literatura publicada, malformações congênitas (incluindo malformações múltiplas em recém-nascidos) foram relatadas em 23 a 27% dos nascidos vivos em gravidezes expostas ao Micofenolato de Mofetila. Como comparativo, o risco de malformações é estimado em aproximadamente 2% dos nascidos vivos na população geral e em aproximadamente 4 a 5% em pacientes submetidos ao transplante de órgãos sólidos tratados com imunossupressores diferentes do Micofenolato de Mofetila.
Esses achados foram consistentes com estudos teratológicos realizados em ratos e coelhos em que reabsorção fetal e malformações ocorreram na ausência de toxicidade materna.
O uso seguro de Micofenolato de Mofetila durante trabalho de parto e parto não foi estabelecida.
Não é conhecido se Micofenolato de Mofetila é excretado no leite materno humano. Devido ao potencial de reações adversas sérias em lactentes, Micofenolato de Mofetila é contraindicado durante a amamentação.
Apesar da relevância em humanos ser desconhecida, estudos em ratas demonstraram que Micofenolato de Mofetila pode ser excretado pelo leite.
Homens não devem doar sêmen durante a terapia e por, pelo menos, 90 dias a partir da descontinuação do uso de Micofenolato de Mofetila.
Não existem dados disponíveis para transplante cardíaco ou hepático em pacientes pediátricos.
Vide itens "Como usar o Micofenolato de Mofetila?", "Posologia do Micofenolato de Mofetila" e "Características Farmacológicas - Farmacocinética".
Vide itens "Como usar o Micofenolato de Mofetila?", "Posologia do Micofenolato de Mofetila" e "Características Farmacológicas - Farmacocinética".
Não há dados disponíveis que demonstrem que Micofenolato de Mofetila possui potencial para abuso ou cause dependência.
Micofenolato de Mofetila pode ter um efeito moderado sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas. Pacientes devem ser orientados a ter precaução ao dirigir ou operar máquinas se apresentarem reações adversas ao medicamento como sonolência, confusão, tontura, tremor ou hipotensão durante o tratamento com Micofenolato de Mofetila.
Até o momento, não há informações de que Micofenolato de Mofetila possa causar doping.
O perfil de eventos adversos associados ao uso de drogas imunossupressoras é normalmente difícil de ser estabelecido, devido à própria doença de base e à utilização concomitante de vários medicamentos.
Um total estimado de 1.557 pacientes receberam Micofenolato de Mofetila durante os estudos clínicos pivotais na prevenção da rejeição aguda de órgãos. Destes, 991 foram incluídos nos estudos renais combinados ICM1866, MYC022, MYC023, 277 foram incluídos no estudo hepático MYC2646 e 289 foram incluídos no estudo cardíaco MYC1864. Os pacientes em todos os braços do estudo receberam também ciclosporina e corticosteroides.
Nos estudos pivotais, diarreia, leucopenia, sepse e vômitos estavam entre as reações adversas mais comuns e / ou graves relacionadas ao uso de Micofenolato de Mofetila. Houve também evidência de maior frequência de certos tipos de infecção, como por exemplo infecções oportunistas.
Nos três estudos pivotais para prevenção da rejeição em transplante renal, os pacientes que receberam Micofenolato de Mofetila 2 g/dia apresentaram um perfil de segurança geral melhor que os que receberam 3 g/dia. O perfil de segurança de Micofenolato de Mofetila em pacientes tratados para rejeição refratária em transplante renal foi semelhante àquele observado nos estudos pivotais para prevenção de rejeição renal com doses de 3 g por dia. Diarreia e leucopenia, seguidas de anemia, náuseas, dor abdominal, sepse, náuseas, vômitos e dispepsia foram os eventos adversos relatados com maior frequência pelos pacientes recebendo Micofenolato de Mofetila em comparação com pacientes recebendo corticosteroide intravenoso.
As reações adversas dos estudos clínicos (Tabela 1) estão listadas conforme sistema MedDRA de classes de órgãos, juntamente com a suas incidências.
Devido às grandes diferenças observadas na frequência de certas reações adversas a medicamento (RAMs) nas diferentes indicações de transplante, a frequência é apresentada separadamente para os pacientes com transplante renal, hepático e cardíaco.
Tabela 1 Resumo das reações adversas a medicamento que ocorreram nos pacientes tratados com Micofenolato de Mofetila nos estudos clínicos pivotais
Reações adversas a medicamento (MedDRA) |
Transplante renal n = 991 |
Transplante hepático n = 277 |
Transplante cardíaco n = 289 |
|||
Incidência (%) |
Frequência | Incidência (%) | Frequência | Incidência (%) |
Frequência |
|
Infecções e infestações |
||||||
Infecções bacterianas |
39,9 | Muito comum | 27,4 | Muito comum | 19,0 |
Muito comum |
Infecções fúngicas |
9,2 | Comum | 10,1 | Muito comum | 13,1 |
Muito comum |
Infecções virais |
16,3 | Muito comum | 14,1 | Muito comum | 31,1 |
Muito comum |
Neoplasias benignas, malignas e não especificadas (incluindo cistos e pólipos) |
||||||
Neoplasia benigna da pele |
4,4 | Comum | 3,2 | Comum | 8,3 |
Comum |
Neoplasia |
1,6 | Comum | 2,2 | Comum | 4,2 |
Comum |
Câncer de pele |
3,2 | Comum | 0,7 | Incomum | 8,0 |
Comum |
Distúrbios do sangue e do sistema e linfático |
||||||
Anemia |
20,0 | Muito comum | 43,0 | Muito comum | 45,0 |
Muito comum |
3,6 | Comum | 8,7 | Comum | 20,1 |
Muito comum |
|
Leucocitose |
7,6 | Comum | 22,4 | Muito comum | 42,6 |
Muito comum |
Leucopenia |
28,6 | Muito comum | 45,8 | Muito comum | 34,3 |
Muito comum |
Pancitopenia |
1,0 | Comum | 3,2 | Comum | 0,7 |
Incomum |
Pseudolinfoma |
0,6 | Incomum | 0,4 | Incomum | 1,0 |
Comum |
Trombocitopenia |
8,6 | Comum | 38,3 | Muito comum | 24,2 |
Muito comum |
Distúrbios nutricionais e do metabolismo |
||||||
Acidose |
3,4 | Comum | 6,5 | Comum | 14,9 |
Muito Comum |
Hipercolesterolemia |
11,0 | Muito comum | 4,7 | Comum | 46,0 |
Muito comum |
Hiperglicemia |
9,0 | Comum | 43,7 | Muito comum | 48,4 |
Muito comum |
7,3 | Comum | 22,0 | Muito comum | 16,3 |
Muito comum |
|
Hiperlipidemia |
7,6 | Comum | 8,7 | Comum | 13,8 |
Muito comum |
Hipocalcemia |
3,2 | Comum | 30,0 | Muito comum | 8,0 |
Comum |
Hipocalemia |
7,8 | Comum | 37,2 | Muito comum | 32,5 |
Muito comum |
Hipomagnesemia |
1,8 | Comum | 39,0 | Muito comum | 20,1 |
Muito comum |
Hipofosfatemia |
10,8 | Muito comum | 14,4 | Muito comum | 8,7 |
Comum |
Perda de peso |
1,0 | Comum | 4,7 | Comum | 6,2 |
Comum |
Distúrbios psiquiátricos |
||||||
Confusão |
1,4 | Comum | 17,3 | Muito comum | 14,2 |
Muito comum |
Depressão |
3,7 | Comum | 17,3 | Muito comum | 20,1 |
Muito comum |
8,4 | Comum | 52,3 | Muito comum | 43,3 |
Muito comum |
|
Distúrbios do sistema nervoso |
||||||
Tontura |
7,8 | Comum | 16,2 | Muito comum | 34,3 |
Muito comum |
Dor de cabeça |
14,8 | Muito comum | 53,8 | Muito comum | 58,5 |
Muito comum |
Hipertonia |
3,3 | Comum | 7,6 | Comum | 17,3 |
Muito comum |
6,3 | Comum | 15,2 | Muito comum | 15,6 |
Muito comum |
|
Sonolência |
2,6 | Comum | 7,9 | Comum | 12,8 |
Muito comum |
Tremor |
9,2 | Comum | 33,9 | Muito comum | 26,3 |
Muito comum |
Distúrbios cardíacos |
||||||
4,3 | Comum | 22,0 | Muito comum | 22,8 |
Muito comum |
|
Distúrbios vasculares |
||||||
Hipertensão |
27,5 | Muito comum | 62,1 | Muito comum | 78,9 |
Muito comum |
Hipotensão |
4,9 | Comum | 18,4 | Muito comum | 34,3 |
Muito comum |
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais |
||||||
11,4 | Muito comum | 15,9 | Muito comum | 40,5 |
Muito comum |
|
12,2 | Muito comum | 31,0 | Muito comum | 44,3 |
Muito comum |
|
Derrame pleural |
2,2 | Comum | 34,3 | Muito comum | 18,0 |
Muito comum |
Distúrbios gastrintestinais |
||||||
Dor abdominal |
22,4 | Muito comum | 62,5 | Muito comum | 41,9 |
Muito comum |
1,6 | Comum | 2,9 | Comum | 2,8 |
Comum |
|
Constipação |
18,0 | Muito comum | 37,9 | Muito comum | 43,6 |
Muito comum |
Diminuição do apetite |
4,7 | Comum | 25,3 | Muito comum | 14,2 |
Muito comum |
Diarreia |
30,4 | Muito comum | 51,3 | Muito comum | 52,6 |
Muito comum |
Dispepsia |
13,0 | Muito comum | 22,4 | Muito comum | 22,1 |
Muito comum |
4,9 | Comum | 4,3 | Comum | 9,0 |
Comum |
|
Flatulência |
6,4 | Comum | 18,8 | Muito comum | 18,0 |
Muito comum |
4,4 | Comum | 4,0 | Comum | 9,3 |
Comum |
|
Hemorragia gastrintestinal |
2,7 | Comum | 8,3 | Comum | 7,6 |
Comum |
Úlcera gastrintestinal |
3,1 | Comum | 4,7 | Comum | 3,8 |
Comum |
Íleo |
2,4 | Comum | 3,6 | Comum | 2,4 |
Comum |
Náusea |
18,4 | Muito comum | 54,5 | Muito comum | 56,1 |
Muito comum |
1,4 | Comum | 1,4 | Comum | 3,5 |
Comum |
|
10,6 | Muito comum | 32,9 | Muito comum | 39,1 |
Muito comum |
|
Aumento de fosfatase alcalina no sangue |
5,2 | Comum | 5,4 | Comum | 9,3 |
Comum |
Aumento de lactato desidrogenase no sangue |
5,8 | Comum | 0,7 | Incomum | 23,5 |
Muito comum |
Aumento de enzima hepática |
5,6 | Comum | 24,9 | Muito comum | 17,3 |
Muito comum |
Hepatite |
2,2 | Comum | 13,0 | Muito comum | 0,3 |
Incomum |
Distúrbios na pele e tecido subcutâneo |
||||||
Alopecia |
2,2 | Comum | 2,2 | Comum | 2,1 |
Comum |
Erupção cutânea |
6,4 | Comum | 17,7 | Muito comum | 26,0 |
Muito comum |
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo |
||||||
Artralgia |
6,4 | Comum | 6,1 | Comum | 10,0 |
Muito comum |
Fraqueza muscular |
3,0 | Comum | 4,0 | Comum | 13,8 |
Muito comum |
Distúrbios renais e urinários |
||||||
Aumento de creatinina no sangue |
8,2 | Comum | 19,9 | Muito comum | 42,2 |
Muito comum |
Aumento de ureia no sangue |
0,8 | Incomum | 10,1 | Muito comum | 36,7 |
Muito comum |
10,0 | Muito comum | 5,1 | Comum | 5,2 |
Comum |
|
Distúrbios gerais e condições do local de administração |
||||||
Astenia |
10,8 | Muito comum | 35,4 | Muito comum | 49,1 |
Muito comum |
Calafrios |
2,0 | Comum | 10,8 | Muito comum | 13,5 |
Muito comum |
21,0 | Muito comum | 48,4 | Muito comum | 67,5 |
Muito comum |
|
Hérnia |
4,5 | Comum | 11,6 | Muito comum | 12,1 |
Muito comum |
Mal-estar |
2,4 | Comum | 5,1 | Comum | 9,0 |
Comum |
Dor |
9,8 | Comum | 46,6 | Muito comum | 42,2 |
Muito comum |
Pirexia |
18,6 | Muito comum | 52,3 | Muito comum | 56,4 |
Muito comum |
Todos os pacientes tratados com imunossupressores têm maior risco de desenvolver infecções bacterianas, virais e fúngicas (alguns dos quais podem levar a um desfecho fatal), incluindo aquelas causadas por agentes oportunistas e reativação viral latente. O risco aumenta com a intensidade da imunossupressão. As infecções mais graves foram sepse e peritonite. As infecções oportunistas mais comuns em pacientes em uso de Micofenolato de Mofetila com outros imunossupressores foram candidíase mucocutânea, síndrome/viremia por CMV e herpes simples. A proporção de pacientes com síndrome/viremia por CMV foi de 13,5%.
Os pacientes tratados com Micofenolato de Mofetila como parte de um regime imunossupressor têm maior risco de desenvolver linfomas e outras neoplasias, particularmente de pele.
Dados de segurança de três anos em pacientes de transplante renal e cardíaco não revelaram qualquer alteração inesperada na incidência de neoplasias, comparados com os dados de um ano. Pacientes receptores de transplante hepático foram acompanhados por pelo menos um ano, mas por menos que três anos.
Em estudos clínicos de suporte para o tratamento da rejeição refratária em transplante renal, a taxa de linfomas foi de 3,9% em um seguimento médio de 42 meses.
Citopenias, incluindo leucopenia, anemia, trombocitopenia e pancitopenia, são um risco conhecido associado ao micofenolato e podem levar ou contribuir para a ocorrência de infecções e hemorragias.
Os distúrbios gastrintestinais mais graves foram ulceração e hemorragia, que são riscos conhecidos associados ao Micofenolato de Mofetila. Úlceras orais, esofágicas, gástricas, duodenais e intestinais frequentemente complicadas por hemorragia, bem como hematêmese, melena e formas hemorrágicas de gastrite e colite foram comumente relatadas durante os estudos clínicos pivotais. Os distúrbios gastrintestinais mais comuns, no entanto, foram diarreia, náusea e vômito. A investigação endoscópica de pacientes com diarreia relacionada ao Micofenolato de Mofetila revelou casos isolados de atrofia das vilosidades intestinais.
Edema, incluindo edema periférico, facial e escrotal, foi relatado muito frequentemente durante os estudos pivotais. Dor musculoesquelética, como mialgia e dor no pescoço e nas costas, também foram muito comumente relatadas.
Pacientes geriátricos, particularmente aqueles que recebem Micofenolato de Mofetila como parte de um regime imunossupressor combinado, podem ter maior risco de certas infecções (incluindo doença invasiva de tecido por citomegalovírus) e possivelmente hemorragia gastrintestinal e edema pulmonar, quando comparados com pacientes jovens.
As reações adversas na Tabela 2 estão listadas de acordo com a classe de sistema de órgãos MedDRA e a estimativa da categoria de frequência correspondente para cada reação adversa ao medicamento baseia-se na seguinte convenção: muito comum (≥1 / 10); comum (≥1 / 100 a <1/10); incomum (≥1 / 1.000 a <1/100); rara (≥1 / 10.000 a <1 / 1.000); muito rara (<1 / 10.000).
Tabela 2 Reações adversas a medicamento identificadas na experiência pós-comercialização
Reações adversa a medicamento (MedDRA) |
Incidência (%) |
Categoria de frequência |
Infecções e infestações |
||
Infecções por protozoários |
N/A |
Incomum2 |
Neoplasias benignas, malignas e não especificadas (incluindo cistos e pólipos) |
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Linfoma |
N/A |
Incomum2 |
Distúrbio linfoproliferativo |
N/A |
Incomum2 |
Distúrbios do sangue e do sistema linfático |
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Aplasia pura dos eritrócitos |
N/A |
Incomum2 |
Insuficiência da medula óssea |
N/A |
Incomum2 |
Distúrbios gastrintestinais |
||
1,801 |
Comum |
|
Distúrbios do sistema imunológico |
||
Distúrbios do sistema imunológico |
3,101 |
Comum |
Hipogamaglobulinemia |
0,401 |
Incomum |
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais |
||
Bronquiectasia |
N/A |
Incomum2 |
Doença pulmonar intersticial |
0,201 |
Incomum |
0,401 |
Incomum |
|
Distúrbios vasculares |
||
Linfocele |
N/A |
Incomum2 |
1 Maior incidência observada durante os estudos clínicos pivotais.
2 A categoria de frequência para RAMs observada apenas no contexto pós-comercialização é definida como o limite superior do intervalo de confiança de 95%, calculado com base no número total de pacientes expostos à Micofenolato de Mofetila em estudos pivotais.
Infecções com risco de morte, como meningite e endocardite infecciosa, foram relatadas ocasionalmente, existindo evidência de maior frequência de determinados tipos de infecções, como tuberculose e infecção por micobactérias atípicas.
Leucoencefalopatia multifocal progressiva (LMP) e nefropatia associada ao vírus BK, foram relatadas em pacientes tratados com Micofenolato de Mofetila.
Doenças congênitas e gravidez, puerpério e condições perinatais
Vide item “Quais cuidados devo ter ao usar o Micofenolato de Mofetila? – Gravidez”.
Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Concentrações plasmáticas maiores de aciclovir e MPAG foram observadas quando Micofenolato de Mofetila foi administrado com aciclovir em comparação com a administração de cada droga isoladamente. Devido ao aumento da concentração plasmática de MPAG na presença de disfunção renal, como ocorre com o aciclovir, pode ocorrer competição entre o Micofenolato de Mofetila e o aciclovir ou seus pró-fármacos como o valganciclovir pela secreção tubular e isso pode aumentar as concentrações de ambas as drogas.
Baseado nos resultados de um estudo com administração de dose única, nas doses recomendadas de Micofenolato de Mofetila oral e ganciclovir intravenoso e nos efeitos conhecidos da deterioração renal sobre a farmacocinética do MMF e do ganciclovir, prevê-se que a co-administração desses agentes (que competem pelos mecanismos de secreção tubular renal) resultará em aumento na concentração do MPAG e do ganciclovir. Nenhuma alteração substancial na farmacocinética do MPA é prevista, não sendo necessário o ajuste da dose do MMF. Pacientes com deterioração renal nos quais o MMF e o ganciclovir ou seus pró-fármacos, como o valganciclovir, são co-administrados, devem ser monitorados cuidadosamente.
Exposição diminuída de ácido micofenólico (MPA) foi observada quando antiácidos, como hidróxidos de alumínio e magnésio, e IBPs, incluindo omeprazol, lansoprazol e pantoprazol, foram administrados com Micofenolato de Mofetila. Não foram observadas diferenças significativas ao comparar as taxas de rejeição de transplante ou as taxas de perda do enxerto entre pacientes de Micofenolato de Mofetila que utilizaram IBPs versus pacientes de Micofenolato de Mofetila que não utilizaram IBPs. Esses dados suportam a extrapolação dessa observação para todos os antiácidos, pois a redução à exposição é consideravelmente menor quando Micofenolato de Mofetila foi coadministrado com hidróxidos de alumínio e magnésio em relação à coadministração com IBPs.
Após administração de 1,5 g de Micofenolato de Mofetila em indivíduos saudáveis pré-tratados com colestiramina 4 g, três vezes ao dia durante quatro dias, houve redução de 40% na AUC do MPA. Deve-se ter cautela durante a administração concomitante de drogas que interfiram na circulação entero-hepática.
A administração concomitante de sevelâmer e Micofenolato de Mofetila, em pacientes adultos, diminuiu a Cmáx e a AUC0-12 do MPA em 30% e 25%, respectivamente
A farmacocinética da ciclosporina A (CsA) não é afetada por Micofenolato de Mofetila. Entretanto, CsA interfere na circulação entero-hepática do MPA, resultando em reduções de 30% a 50% na exposição do MPA em pacientes transplantados renais tratados com Micofenolato de Mofetila e CsA, se comparado com pacientes que receberam sirolimo ou belatacept e doses semelhantes de Micofenolato de Mofetila. Inversamente, mudanças na exposição de MPA devem ser esperadas quando há substituição do uso de CsA para um dos imunossupressores que não interferem na circulação entero-hepática do MPA.
Não foi observado efeito na AUC ou Cmáx do MPA em pacientes transplantados hepáticos, ao administrar tacrolimo concomitantemente com Micofenolato de Mofetila. Observou-se resultado similar em um estudo recente, em pacientes transplantados renais.
Em pacientes transplantados renais, mostrou-se que a concentração do tacrolimo parece não ser alterada pelo Micofenolato de Mofetila.
Entretanto, em pacientes transplantados hepáticos estáveis, observou-se aumento de aproximadamente 20% na AUC do tacrolimo, quando foram administradas doses múltiplas de Micofenolato de Mofetila (1,5 g duas vezes ao dia) para pacientes recebendo tacrolimo.
Após correção da dose, uma diminuição em 70% da exposição de MPA (AUC0-12h) foi observada com administração concomitante de rifampicina em um único paciente transplantado de coração e pulmão. Portanto, recomenda-se controlar os níveis de exposição de MPA e ajustar as doses de Micofenolato de Mofetila para manter a eficácia clínica quando as drogas são administradas concomitantemente.
Antibióticos eliminadores de bactérias intestinais produtoras de -glucuronidase (por exemplo, aminoglicosídeos, cefalosporinas, fluoroquinolona, e antibióticos penicilínicos) podem interferir na recirculação entero-hepática, o que acarreta na redução da exposição sistêmica de MPA.
Reduções de 54% nas concentrações pré-tomada (vale) de MPA foram relatadas em pacientes transplantados renais nos dias imediatamente após o início da ciprofloxacina oral ou amoxicilina associada ao ácido clavulânico. Os efeitos tendem a diminuir com o uso continuado do antibiótico e a cessar após a descontinuação. A alteração no nível de pré-dose pode não representar exatamente as alterações na exposição global ao MPA, portanto, a relevância clínica dessas observações é incerta.
Norfloxacino em combinação com metronidazol diminuiu a AUC0-48 do MPA em 30%, após dose única de Micofenolato de Mofetila. Esse efeito sobre a exposição sistêmica de MPA não ocorreu com qualquer um destes antibióticos quando foram administradas separadamente.
Não foi observado efeito sobre a exposição sistêmica do MPA (AUC, Cmax) com a combinação trimetoprima / sulfametoxazol.
Um estudo de coadministração de Micofenolato de Mofetila (1 g duas vezes ao dia) e contraceptivo oral combinado contendo etinilestradiol (0,02 - 0,04 mg) e levonorgestrel (0,05 - 0,20 mg), desogestrel (0,15 mg) ou gestodene (0,05 - 0,10 mg) envolvendo 18 mulheres com psoríase e conduzido por mais de três ciclos menstruais não mostrou influência clínica relevante de Micofenolato de Mofetila nos níveis séricos da progesterona, do LH e do FSH, não indicando, portanto, influência de Micofenolato de Mofetila no efeito supressor da ovulação dos contraceptivos orais. A farmacocinética dos contraceptivos orais não foi afetada em um nível clinicamente relevante pela co-administração de Micofenolato de Mofetila.
A administração concomitante de drogas que inibem a glucoronidação de ácido micofenólico (MPA) pode aumentar a exposição de MPA (por exemplo, foi observado aumento na AUC0-∞ de MPA em 35% com administração concomitante de isavuconazol). Deve-se ter cautela durante a administração concomitante dessas drogas com Micofenolato de Mofetila.
A administração concomitante de telmisartana e Micofenolato de Mofetila resultou em uma diminuição de aproximadamente 30% nas concentrações de ácido micofenólico (MPA). Telmisartana altera a eliminação do MPA por aumentar a expressão de PPAR gama (receptor gama ativador da proliferação de peroxissoma), que por sua vez resulta no aumento da expressão e da atividade de UGT1A9, aumentando a glucuronidação. Ao comparar as taxas de rejeição do transplante, as taxas de perda do enxerto ou perfis de eventos adversos entre os pacientes de Micofenolato de Mofetila com e sem uso concomitante de telmisartana, não foram observadas consequências clínicas da interação medicamentosa farmacocinética.
Coadministração de probenecida com Micofenolato de Mofetila em macacos aumenta, em três vezes, a AUC plasmática do MPAG. Portanto, outras drogas que sofrem secreção tubular renal podem competir com o MPAG e aumentar a concentração plasmática de ambas.
Vacinas de vírus vivos não devem ser administradas a pacientes com alteração da resposta imune. A resposta de anticorpos a outras vacinas pode estar diminuída.
Fabricante | Laboratório Cristália |
Tipo do Medicamento | Similar |
Necessita de Receita | Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica) |
Princípio Ativo | Micofenolato de Mofetila |
Categoria do Medicamento | Imunossupressores |
Classe Terapêutica | Outros Imunossupressores |
Especialidades | Cirurgia geral |
Registro no Ministério da Saúde | 1029804320040 |
Código de Barras | 7896676429077 |
Temperatura de Armazenamento | Temperatura ambiente |
Produto Refrigerado | Este produto não precisa ser refrigerado |
Modo de Uso | Uso oral |
Pode partir | Esta apresentação não pode ser partida |
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Constantemente desenvolvendo pesquisas de novas moléculas e produtos, seu lema é sempre um passo à frente. Por isso, trouxe para o país tecnologias que hoje permitem o acesso de milhões de brasileiros a medicamentos de qualidade.
A empresa atua hoje nas áreas farmacêutica, farmoquímica e biotecnológica, produzindo cerca de 53% dos insumos farmacêuticos Ativos que necessita para a fabricação dos seus próprios medicamentos.
Fonte: www.cristalia.com.br
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