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Nimesulida

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Nimesulida Comprimido Dispersível / Comprimido / Gotas / Supositório / Cápsula Nimesulida é destinado ao tratamento de uma variedade de condições que requeiram atividade anti-inflamatória, analgésica e antipirética. Exclusivo Nimesulida Cápsula No tratamento de estados flogísticos dolorosos e não dolorosos acompanhados ou não por febre , inclusive relacionados ao aparelho osteoarticular. Também é indicado no tratamento de estados febris, nos processos inflamatórios e dolorosos das vias aéreas superiores, na cefaleia, mialgias, reações pós-imunização e dor pós-operatória como, por exemplo: na retirada de amígdalas e adenoide. Nimesulida é também de utilidade como analgésico e antipirético em diversos processos infecciosos, tais como, sinusites, faringoamigdalites, otites, etc. Nimesulida Gel Nimesulida é indicado para o tratamento da dor e dos processos inflamatórios de tendões, ligamentos, músculos e articulações devido a traumatismos como: torções , contusões e distensões . Nimesulida é indicado como auxiliar no tratamento de osteoartrite e artrite reumatoide. Informações além da bula: Nimesulida

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Tipo de receita
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  • Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
  • Isento de Prescrição Médica
Classe terapêutica
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  • Anti-Reumáticos Não Esteroidais Puros
  • Anti-Reumáticos e Analgésicos Tópicos
  • Analgésicos Não Narcóticos e Antipiréticos Sob Prescrição
Forma farmacêutica
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  • Comprimido
  • Suspensão oral (gotas)
  • Gel
  • Comprimido dispersível
  • Suspensão oral
  • Comprimido para suspensão oral
  • Comprimido revestido
  • Cápsula de ação prolongada
  • Solução oral (gotas)
Categoria
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  • Medicamentos
  • Anti-inflamatórios
  • Analgésico e Antitérmico
  • Analgésicos
  • Contusão
  • Campanha
  • Artrite
  • Reumatismo
  • Aparelho Respiratório
  • Artrose
Dosagem
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  • 100mg
  • 50mg/mL
  • 20mg/g
  • 200mg
  • 30mg/g
  • 400mg
  • 100mg/mL
  • 10mg/mL
  • 5PCC
Fabricante
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  • Prati-Donaduzzi
  • Vitamedic
  • Cimed
  • Cosmed
  • Cellera/Delta
  • Eurofarma - Momenta
  • Geolab
  • Multilab
  • UCI - Farma
  • Aché - Melcon
Princípio ativo
Selecione um(a) Princípio ativo
  • Nimesulida
Tipo do medicamento
Selecione um(a) Tipo do medicamento
  • Genérico
  • Similar Intercambiável
  • Similar
  • Novo
  • Referência
Quantidade
Selecione um(a) Quantidade
  • 12 Unidades
  • 15 mL
  • 40 g
  • 30 g
  • 4 Unidades
  • 60 mL
  • 10 Unidades
  • 20 Unidades
  • 504 Unidades
  • 60 Unidades

Bula do Nimesulida

Nimesulida, para o que é indicado e para o que serve?

Nimesulida Comprimido Dispersível / Comprimido / Gotas / Supositório / Cápsula

Nimesulida é destinado ao tratamento de uma variedade de condições que requeiram atividade anti-inflamatória, analgésica e antipirética.

Exclusivo Nimesulida Cápsula

No tratamento de estados flogísticos dolorosos e não dolorosos acompanhados ou não por febre, inclusive relacionados ao aparelho osteoarticular. Também é indicado no tratamento de estados febris, nos processos inflamatórios e dolorosos das vias aéreas superiores, na cefaleia, mialgias, reações pós-imunização e dor pós-operatória como, por exemplo: na retirada de amígdalas e adenoide.

Nimesulida é também de utilidade como analgésico e antipirético em diversos processos infecciosos, tais como, sinusites, faringoamigdalites, otites, etc.

Nimesulida Gel

Nimesulida é indicado para o tratamento da dor e dos processos inflamatórios de tendões, ligamentos, músculos e articulações devido a traumatismos como: torções, contusões e distensões.

Nimesulida é indicado como auxiliar no tratamento de osteoartrite e artrite reumatoide.

Informações além da bula: Nimesulida

Quais as contraindicações do Nimesulida?

Comprimido Dispersível / Comprimido / Gotas / Supositório

Nimesulida é contraindicado para uso por pacientes que:

  • Tenham alergia à Nimesulida ou a qualquer outro componente do medicamento;
  • Histórico de reações de hipersensibilidade (exemplo: broncoespasmo, rinite, urticária e angioedema) ao ácido acetilsalicílico ou a outros anti-inflamatórios não esteroidais;
  • Histórico de reações hepáticas ao produto;
  • Pacientes com úlcera péptica em fase ativa, ulcerações recorrentes ou com hemorragia no trato gastrintestinal;
  • Pacientes com distúrbios de coagulação graves;
  • Pacientes com insuficiência cardíaca grave;
  • Pacientes com insuficiência renal e/ou hepática.

Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos.

Cápsula

Nimesulida não deve ser utilizado por:

  • Pacientes que tenham demonstrado qualquer tipo de reação alérgica ou incomum a Nimesulida ou a qualquer um dos componentes da fórmula, ao ácido acetilsalicílico ou outros anti-inflamatórios;
  • Úlcera péptica em fase ativa, ulcerações recorrentes ou com hemorragia no trato gastrointestinal;
  • Pacientes com distúrbios graves de coagulação;
  • Pacientes com insuficiência cardíaca;
  • Pacientes com mau funcionamento dos rins;
  • Pacientes com mau funcionamento do fígado;
  • Pacientes grávidas ou em fase de amamentação;
  • Crianças menores de 12 anos.

Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos.

Este medicamento é contraindicado em caso de suspeita de dengue, pois pode aumentar o risco de sangramentos.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Gel

Hipersensibilidade conhecida à Nimesulida ou aos demais componentes do produto.

Uso em pacientes alérgicos ao ácido acetilsalicílico ou a outros fármacos anti-inflamatórios nãoesteroidais.

Uso em superfícies onde a pele esteja rachada ou aberta ou com infecção local. Uso em queimaduras e feridas.

Não usar em olhos e mucosas.

Uso simultâneo com outros cremes tópicos.

Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos.

Atualmente não se tem estudos do uso de Nimesulida em mulheres grávidas, portanto, como para os demais anti-inflamatórios não-esteroidais, o uso durante a gravidez não é recomendado.

Até o momento não há informação disponível sobre a excreção da Nimesulida no leite materno, portanto, esta não deve ser administrada a lactantes.

Categoria de risco C para a gravidez - Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Tipo de receita

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Como usar o Nimesulida?

Comprimido Dispersível / Comprimido / Gotas / Supositório

Recomenda-se que Nimesulida, assim como todos os anti-inflamatórios não esteroidais, seja utilizado na sua menor dose efetiva possível e pelo menor período de tempo adequado ao tratamento planejado.

Exclusivo Comprimido Dispersível / Comprimido / Gotas

Aconselha-se administrar Nimesulida comprimidos dispersíveis após as refeições.

Exclusivo Supositório

  1. Para separar, destaque no picote.

  1. Para abrir, separe as pontas conforme indicado.

Dosagem máxima diária limitada a 4 supositórios.

Posologia do Nimesulida


Comprimido Dispersível / Comprimido / Gotas / Supositório

Uso para adultos e crianças acima de 12 anos

Comprimido dispersível:

A dose mais recomendada corresponde a 100 mg, ou seja, um comprimido a ser tomado duas vezes ao dia. Dissolver o comprimido em meio copo de água (100 mL), agitar com auxílio de uma colher e tomar. Se necessário você pode colocar mais um pouco de água no copo, mexer com a colher e tomar em seguida. Se preferir o comprimido dispersível pode ser ingerido inteiro, sem a necessidade de dissolvê-lo antes. Nos casos excepcionais, indicados pelo médico podese alcançar até 200 mg duas vezes ao dia, que devem ser tomados pelo tempo mais breve possível.

Comprimido:

A dose mais recomendada corresponde a 50 - 100 mg, ou seja, meio a um comprimido que deve ser ingerido via oral junto a meio copo de água duas vezes ao dia. Nos casos excepcionais, pode-se alcançar até 200 mg duas vezes ao dia, que devem ser tomados pelo tempo mais breve possível.

Gotas:

Cada gota contém 2,5 mg de Nimesulida e cada 1 mL de Nimesulida contém 50 mg de Nimesulida. Pingar uma gota (2,5 mg) por kg de peso, duas vezes ao dia, diretamente na boca ou se preferir dilua em um pouco de água com açúcar. Cada 1 mL do produto contém 20 gotas.

Supositório:

A dose mais recomendada corresponde a aplicação de um supositório de 100 mg por via retal, duas vezes ao dia. Nos casos excepcionais indicados pelo médico pode-se utilizar a dose de até 200 mg (dois supositórios de 100 mg) duas vezes ao dia. Aplicação do supositório deve ser exclusivamente por via retal (no ânus).

Populações especiais

Uso em pacientes com insuficiência renal:

Tem sido demonstrado que a Nimesulida tem o mesmo perfil cinético em voluntários sadios e em pacientes com insuficiência renal moderada (clearance de creatinina de 30 a 80 mL/min). Nestes pacientes não há necessidade de ajuste de dose. Em casos de insuficiência renal grave o medicamento é contraindicado.

Uso em pacientes com insuficiência hepática:

O uso de Nimesulida é contraindicado em pacientes com insuficiência hepática.

A segurança e eficácia de Nimesulida somente é garantida na administração por via oral. Os riscos de uso por via de administração não recomendada são a não obtenção do efeito desejado e ocorrência de reações desagradáveis.

Exclusivo Comprimido Dispersível / Comprimido: Dosagem máxima diária limitada a 4 comprimidos.

Exclusivo Gotas: Dosagem máxima diária limitada a 80 gotas.

Cápsulas

Paciente adulto

Uma cápsula via oral de Nimesulida uma vez ao dia, preferencialmente após a refeição.

No tratamento de pacientes idosos, as doses deverão ser cuidadosamente estabelecidas, podendo ser reduzidas.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

Gel

Adultos

Nimesulida deve ser aplicadA localmente sobre a pele duas vezes ao dia. Uma fina camada do gel deve ser espalhada uniformemente sobre a zona afetada até que a cor do medicamento desapareça.

Duração do tratamento de 7 a 15 dias. Caso os sintomas não melhorem, entre em contato com seu médico.

Nas primeiras horas após a aplicação de Nimesulida, recomenda-se não lavar o local.

Lavar as mãos após o uso.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Nimesulida?

Quais são os efeitos colaterais do Nimesulida Comprimido Dispersível / Comprimido / Gotas / Supositório / Cápsula?

Os efeitos adversos podem ser reduzidos utilizando-se a menor dose eficaz durante o menor período possível. Pacientes tratados com anti-inflamatórios não esteroidais durante longo período de tempo devem ficar sob supervisão médica regular para monitoramento dos efeitos adversos.

Reação muito comum (> 1/10)

Diarreia, náusea e vômito.

Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100)

Prurido, rash e sudorese aumentada; constipação, flatulência e gastrite; tonturas e vertigens; hipertensão; edema.

Reação rara (> 1/10.000 e < 1/1.000)

Eritema e dermatite; ansiedade, nervosismo e pesadelo; visão borrada; hemorragia, flutuação da pressão sanguínea e fogachos; disúria, hematúria e retenção urinária; anemia e eosinofilia; hipersensibilidade; hipercalemia; mal-estar e astenia.

Reação muito rara (< 1/10.000)

Urticária, edema angioneurótico, edema facial, eritema multiforme e casos isolados de Síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica; dor abdominal, dispepsia, estomatite, melena, úlceras pépticas e perfuração ou hemorragia gastrintestinal que podem ser graves; cefaleia, sonolência e casos isolados de encefalopatia (Síndrome de Reye); outros distúrbios visuais e vertigem; falência renal, oligúria e nefrite intersticial; casos isolados de púrpura, pancitopenia e trombocitopenia; anafilaxia; casos isolados de hipotermia.

A literatura cita ainda as seguintes reações adversas, sem frequências conhecidas:

Hepatobiliar:

Alterações dos parâmetros hepáticos (transaminases), geralmente transitórias e reversíveis; casos isolados de hepatite aguda, falência hepática fulminante (algumas fatalidades foram relatadas), icterícia e colestase;

Respiratórios:

Casos isolados de reações anafiláticas como dispneia, asma e broncoespasmo, principalmente em pacientes com histórico de alergia ao ácido acetilsalicílico e a outros AINEs.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Quais são os efeitos colaterais do Nimesulida Gel?

A probabilidade de ocorrência de eventos adversos sistêmicos com o uso tópico de Nimesulida é mínima.

Reações comuns (> 1/100 e < 1/10)

Prurido e eritema no local da aplicação.

Reações muito raras (< 1/10.000)

Reações de hipersensibilidade, tais como asma, edema angioneurótico e exantema generalizado.

Reações cuja incidência não está determinada

Edema, aparecimento de pápulas ou vesículas e descamação da pele.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em http://www8.anvisa.gov.br/notivisa/frmCadastro.asp ou a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Nimesulida com outros remédios?

Comprimido Dispersível / Comprimido / Gotas / Supositório

Nimesulida não deve ser administrado concomitantemente com drogas potencialmente hepatotóxicas. Deve-se ter cuidado com pacientes que apresentem anormalidades hepáticas, particularmente se houver intenção de administrar Nimesulida em combinação com outras drogas potencialmente hepatotóxicas.

Durante o tratamento com Nimesulida, os pacientes devem evitar usar outros anti-inflamatórios não esteroidais, pois há risco de somação de efeitos, incluindo efeitos adversos.

Medicamento – Medicamento

Gravidade maior

Medicamento Efeito da interação

Metotrexato

É necessário cautela se Nimesulida for utilizado antes ou após 24 horas de tratamento com metotrexato, pois o nível sérico do metotrexato pode aumentar, aumentando sua toxicidade, risco de leucopenia, trombocitopenia, anemia, nefrotoxicidade, ulceração de mucosa

Pemetrexede

Toxicidade pelo pemetrexede, risco de mielossupressão, nefrotoxicidade e toxicidade gastrintestinal

Apixabana, ardeparina, acebutalol, certoparina, citalopram, clopidogrel, clovoxamina, dalteparina, danaparoide, desirudina, duloxetina, enoxaparina, eptifabatida, escitalopram, femoxetina, flesinoxan, fluoxetina, ginko biloba, heparina, levomilnacipram, milnacipram, nadroprarina, nefazodona, parnaparina, paroxetina, pentosano polissulfato de sódio, pentoxifilina, prasugrel, proteína C, reviparina, rivaroxabana, ticlopidina, tinzaparina, venlafaxina, vilazodona, vortioxetina, zimeldina

Aumento do risco de sangramento

Abciximab, argatrobana, bivalirrudina, cilostazol, dipiridamol, fondaparinux, lepirudina, tirofiban

Aumento do risco de sangramento gastrointestinal

Ciclosporina

Aumento do risco de nefrotoxicidade

Beta glucanas

Lesões gastrointestinais severas

Gossipol

Aumento do risco de ocorrência de eventos gastrintestinais (ex: hemorragia intestinal, anorexia, náuseas, diarreia)

Extrato de Feverfew

Potencialização da ação dos anti-inflamatórios (ex: aumento do risco de sangramento, alterações renais e alterações gástricas)

Pralatrexato

Aumento da exposição do Pralatrexato

Tracolimus

Falência renal aguda

Gravidade moderada
Ciclosporina

Devido aos efeitos nas prostaglandinas renais, os inibidores da prostaglandina sintetase, como Nimesulida, devem aumentar a nefrotoxicidade das ciclosporinas

Furosemida, azosemida, bemetizida, bendroflumetiazida, benzotiazida, bumetanida, butiazida, clorotiazida, clortalidona, clopamida, ciclopentiazida, ácido etacrínico, hidroclorotiazida, hidroflumetiazida, indapamida, meticlotiazida, metolazona, piretanida, politiazida, torsemida, triclormetiazida, xipamida

A Nimesulida pode diminuir os efeitos diuréticos e anti-hipertensivos

Acebutalol, alacepril, alprenolol, anlodipina, arotinolol, atenolol, azilsartana, bufenolol, benazepril, bepridil, betaxolol, bevantolol, bisoprolol, bopindolol, bucindolol, bupranolol, candersartana cilexetil, captopril, carteolol, carvedilol, celiprolol, cilazapril, delapril, dilevalol, enaprilato, enalapril, esmolol, fosinopril, imidapril, labetalol, landiolol, levobunolol, lisinopril, mepindolol, metipranolol, metoprolol, moexipril, nadolol, nebivolol, nipradilol, oxprenolol, penbutolol, pentopril, perindopril, pindolol, propranolol, quinapril, ramipril, sotalol, espirapril, talinolol, temocapril, tertatolol, timolol, trandolapril, zofenopril

 

Diminuição do efeito anti-hipertensivo

Acetohexamida, clorpropamida, glicazida, glimepirida, glipizida, gliquidona, gliburida, nateglinida, tolazamida, tolbutamida

Aumento do risco de baixos níveis de açúcar no sangue (hipoglicemia)

Amilorida, canrenoato, espironolactona, triamtereno

Diminuição do efeito diurético, risco de hipercalemia ou possível nefrotoxicidade

Irbesartana, losartana, olmesartana medoxomil, tasosartana, telmisartana ou valsartana

Diminuição do efeito anti-hipertensivo e aumento de risco de lesão renal

Acenocumarol, anisindiona, desvenlafaxina, dicumarol, fenindiona, fenprocumona e varfarina

Aumento do risco de sangramento

Diltiazem, felodipina, flunarizina, gallopamil, isradipina, lacidipina, lidoflazina, manidipina, nicardipina, nifedipina, nilvadipina, nimodipina, nisoldipina, nitrendipina, pranidipina ou verapamil

Aumento do risco de sangramento gastrointestinal e diminuição de efeito anti-hipertensivo

Levofloxacino, norfloxacino ou ofloxacino

Aumento no risco de convulsão

Lítio

Toxicidade por lítio (fraqueza, tremor, sede excessiva, confusão)

L-metilfolato

Diminuição do efeito do L-metilfolato

Medicamento – Substância química

Não se aconselha a ingestão de bebidas alcoólicas durante o tratamento.

Medicamento – Exame-laboratorial

Gravidade menor

Exame-laboratorial Efeito da interação

Teste de sangue oculto nas fezes

Resultado falso positivo

Cápsula

Nimesulida / fármacos de alta ligação plasmática

A Nimesulida tem um alto nível de ligação às proteínas plasmáticas e pode ser deslocado de seus sítios de ligação pela administração concomitante de outras drogas, tais como fenofibrato, ácido salicílico, ácido valproico e tolbutamida. Além disso, Nimesulida também pode deslocar outras drogas, como o ácido acetilsalicílico e metotrexato, das proteínas plasmáticas. No entanto, não há evidência até o momento de que estas interações tenham significância clínica. Não há evidência de que a Nimesulida afete a glicemia em jejum ou a tolerância à glicose em pacientes diabéticos tratados com sulfonilureias.

Nimesulida / varfarina

Normalmente Nimesulida não afeta a resposta à varfarina; no entanto, como alguns poucos pacientes podem apresentar um aumento do efeito anticoagulante, recomenda-se que o status da coagulação do paciente seja monitorizado quando as duas drogas forem administradas em conjunto.

Nimesulida / ácido acetilsalicílico / outros anti-inflamatórios nãoesteroides (AINEs)

O uso de dois ou mais AINEs, incluindo o ácido acetilsalicílico, pode levar a um aumento dos efeitos adversos gastrintestinais.

Administração concomitante com salicilatos ou tolbutamida pode afetar os níveis séricos da Nimesulida e, portanto, sua resposta terapêutica.

Nimesulida / fenitoína

Pode haver potencialização da ação da fenitoína.

AINEs / lítio / metotrexato / probenecida / ciclosporina / álcool

Foram documentadas interações entre antiinflamatórios não-esteroides e lítio, metotrexato, probenecida e Nimesulida. A Nimesulida reduz o clearance do lítio, resultando em níveis plasmáticos elevados e toxicidade ao lítio. Portanto, recomenda-se cuidado na administração concomitante de Nimesulida com qualquer uma destas drogas, devido ao aumento do risco de hemorragias gastrintestinais.

Não houve interações clinicamente significativas com a administração concomitante de Nimesulida com digoxina, teofilina, glibenclamida, cimetidina e antiácidos.

Nimesulida / diuréticos

A Nimesulida pode antagonizar os efeitos dos diuréticos e em particular bloquear o aumento da atividade da renina plasmática induzida pela furosemida. A análise farmacocinética da concentração de Nimesulida em pacientes sob terapia concomitante com um diurético (furosemida) mostrou que há uma diferença menor neste volume de distribuição, mas não há evidências clínicas disto.

Nimesulida / anormalidades hepáticas

Deve-se tomar cuidado com pacientes que apresentem anormalidades hepáticas, particularmente se houver intenção de administrar Nimesulida em combinação com outras drogas potencialmente hepatotóxicas.

Cápsula

Até o momento não se observou a existência de interações medicamentosas entre Nimesulida e outros medicamentos.

Alterações de exames laboratoriais

Até o momento, não existem relatos de que a Nimesulida cause alterações em exames laboratoriais.

Quais cuidados devo ter ao usar o Nimesulida?

Comprimido Dispersível / Comprimido / Gotas / Supositório / Cápsula

As drogas anti-inflamatórias não esteroidais podem mascarar a febre relacionada a uma infecção bacteriana subjacente.

O tratamento deve ser revisto a intervalos regulares e descontinuado se nenhum benefício for observado.

Durante a terapia com Nimesulida, os pacientes devem ser advertidos para se abster de outros analgésicos. O uso concomitante de outros anti-inflamatórios não esteroidais durante a terapia com Nimesulida não é recomendado.

A administração concomitante com drogas hepatotóxicas conhecidas e abuso de álcool, devem ser evitados durante o tratamento com Nimesulida, uma vez que podem aumentar o risco de reações hepáticas.

Comprimido Dispersível / Comprimido / Gotas / Supositório

Populações especiais

Uso em pacientes com distúrbios hepáticos:

Raramente Nimesulida tem sido associado com reações hepáticas sérias, incluindo casos fatais muito raros. Pacientes que apresentaram sintomas compatíveis com dano hepático durante o tratamento com Nimesulida (por exemplo, anorexia, náusea, vômitos, dor abdominal, fadiga, urina escura ou icterícia) devem ser cuidadosamente monitorados.

Pacientes que apresentaram testes de função hepática anormais devem descontinuar o tratamento. Estes pacientes não devem reiniciar o tratamento com a Nimesulida. Reações adversas hepáticas relacionadas à droga foram relatadas após períodos de tratamento inferiores a um mês. Dano hepático, reversível na maioria dos casos, foi verificado após curta exposição ao medicamento.

Uso em pacientes com distúrbios de coagulação:

Como AINEs podem interferir na agregação plaquetária, estes devem ser utilizados com cautela em pacientes com diátese hemorrágica, hemorragia intracraniana e alterações da coagulação como, por exemplo, hemofilia e predisposição a sangramento. Contudo, Nimesulida não é um substituto do ácido acetilsalicílico para profilaxia cardiovascular.

Uso em pacientes com distúrbios gastrintestinais:

Em raras situações, nas quais ulcerações ou sangramentos gastrintestinais ocorrem em pacientes tratados com Nimesulida, o medicamento deve ser suspenso. Assim como com outros AINEs, sangramento gastrintestinal ou ulceração/perfuração podem ocorrer a qualquer tempo durante o tratamento, com ou sem sintomas de advertência ou história prévia de eventos gastrintestinais. Caso ocorra sangramento gastrintestinal ou ulceração, o tratamento deverá ser descontinuado.

A Nimesulida deverá ser utilizada com precaução em pacientes com distúrbios gastrintestinais, incluindo histórico de úlcera péptica, de hemorragia gastrintestinal, colite ulcerativa ou doença de Crohn.

Uso em pacientes com insuficiência renal ou cardíaca:

Em pacientes com insuficiência renal ou cardíaca, cuidado é requerido, pois o uso de AINEs pode resultar em deterioração da função renal. A avaliação da função renal deve ser feita antes do início da terapia e depois regularmente. No caso de deterioração, o tratamento deve ser descontinuado.

Como os outros anti-inflamatórios não esteroidais, a Nimesulida deve ser usada com cuidado em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, hipertensão, prejuízo da função renal ou depleção do volume extracelular, que são altamente suscetíveis a uma redução no fluxo sangüíneo renal.

Por ser a eliminação do fármaco predominantemente renal, o produto deve ser administrado com cuidado em pacientes com prejuízo da função hepática ou renal.

Em pacientes com clearance de creatinina de 30-80 mL/min, não há necessidade de ajuste de dose. Em caso de disfunção renal grave o medicamento é contraindicado.

Uso em idosos:

Pacientes idosos são particularmente sensíveis a reações adversas dos AINEs, incluindo hemorragia e perfuração gastrintestinal, dano das funções renal, cardíaca e hepática. Pacientes com mais de 65 anos podem ser tratados com a menor dose efetiva, 100 mg duas vezes ao dia. Não existem estudos que avaliem comparativamente a farmacocinética da Nimesulida em idosos e indivíduos jovens.

O uso prolongado de AINEs em idosos não é recomendado. Se a terapia prolongada for necessária os pacientes devem ser regularmente monitorados. Só febre, isoladamente, não é indicação para uso de Nimesulida.

Uso em crianças e adolescentes:

A Nimesulida não deve ser utilizada por crianças menores de 12 anos.

Com relação ao uso da Nimesulida em crianças, foram relatadas algumas reações graves, incluindo raros casos compatíveis com Síndrome de Reye.

Adolescentes não devem ser tratados com medicamentos que contenham Nimesulida caso estejam presentes sintomas de infecção viral, pois a Nimesulida pode estar associada com a Síndrome de Reye em alguns pacientes.

Uso em pacientes com distúrbios oculares:

Em pacientes com história de perturbações oculares devido a outros AINEs, o tratamento deve ser suspenso e realizado exames oftalmológicos caso ocorram distúrbios visuais durante o uso da Nimesulida.

Uso em pacientes com asma:

Pacientes com asma toleram bem a Nimesulida, mas a possibilidade de precipitação de broncoespasmo não pode ser inteiramente excluída.

Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Nimesulida tem pouco ou nenhum efeito sobre a habilidade de dirigir ou operar máquinas.

Gravidez e lactação

Não há nenhum dado adequado de uso do medicamento em mulheres grávidas. Dessa forma, o risco potencial em humanos é desconhecido, portanto para a prescrição de Nimesulida devem ser avaliados os benefícios previstos para a mãe, contra os possíveis riscos para o embrião ou feto.

O uso de Nimesulida não é recomendado em mulheres tentando engravidar. Em mulheres que têm dificuldades para engravidar ou que estão sob investigação de infertilidade, a retirada do medicamento deve ser considerada.

Não está estabelecido se a Nimesulida é excretada no leite humano. Nimesulida é contraindicado durante a amamentação.

Categoria de risco na gravidez: C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Cápsula

Populações especiais

Uso em pacientes com distúrbios de coagulação:

Nimesulida deve ser administrado com cautela a pacientes com histórico de doenças hemorrágicas, portadores de afecções do trato gastrintestinal superior e pacientes em tratamento com anticoagulantes e outros fármacos inibidores de agregação plaquetária. Desta forma, Nimesulida deve ser usado com cuidado em pacientes com distúrbios de coagulação (por exemplo, hemofílicos) e em pacientes sob terapia com anticoagulantes.

Uso em pacientes com distúrbios gastrintestinais:

Pacientes em tratamento com substâncias de limitada tolerância gástrica devem ser submetidos a rigoroso controle médico. Pacientes com histórico ou processo de formação de úlcera péptica, inflamações ou hemorragias gastrintestinais, colite ulcerativa, Doença de Chron ou mau funcionamento do fígado, aconselha-se adaptar a dose.

Uso em pacientes com distúrbios hepáticos:

Por ser a eliminação do fármaco predominantemente renal, o produto deve ser administrado com cuidado à pacientes com prejuízo da função hepática ou renal. Pacientes com clearance de creatinina de 30 - 80 mL/min devem ter a posologia reduzida.

Pacientes que apresentarem exames de função hepática anormais, devem descontinuar o tratamento.

Uso em pacientes com insuficiência renal ou cardíaca:

Como os outros AINEs, Nimesulida deve ser usado com cuidado em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, hipertensão, prejuízo da função renal ou depleção do volume extracelular, que são altamente susceptíveis de sofrerem uma redução no fluxo sanguíneo renal.

A maioria dos pacientes com hipersensibilidade ao ácido acetilsalicílico ou outros AINEs pode usar Nimesulida. No entanto, deve-se tomar cuidado com estes indivíduos.

Uso em pacientes com distúrbios oculares:

Caso ocorram perturbações visuais em pacientes apresentando histórico de alterações oculares, devidas a outros AINEs, o tratamento com Nimesulida deve ser suspenso e deve-se proceder ao tratamento oftalmológico.

Uso em pacientes com asma:

Pacientes com asma toleram bem a Nimesulida, mas a possibilidade de broncoespasmo não pode ser inteiramente excluída.

Gravidez e amamentação:

Categoria de risco na gravidez: C.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Não há nenhum dado adequado de uso do medicamento em mulheres grávidas.

Estudos em coelhos sugerem uma embriotoxicidade potencial, enquanto nenhum efeito foi observado em ratos e camundongos. Dessa forma, o risco potencial em humanos é desconhecido, portanto, para a prescrição de Nimesulida deve ser avaliado os benefícios previstos para a mãe, contra os possíveis riscos para o embrião ou feto.

Assim como para os demais anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs), o uso durante a gravidez não é recomendado.

O uso de AINEs até o final da gravidez está associado a uma incidência maior de distócia e atonia uterina. Os AINEs também estão associados à indução do fechamento do ducto arterioso. Até o momento não há informação disponível sobre a excreção de Nimesulida no leite materno e, portanto, este não deve ser administrado a mulheres que estão amamentando.

Pacientes idosos:

O uso prolongado de antiinflamatórios não-esteroides em idosos não é recomendado.

Se a terapia prolongada com Nimesulida for necessária, os pacientes devem ser regularmente monitorados, pois são mais sensíveis as reações adversas dos antiinflamatórios.

Uso pediátrico:

Em relação ao uso de Nimesulida em crianças foram relatadas algumas reações severas, incluindo casos muito raros compatíveis com Síndrome de Reye.

A Nimesulida não deve ser utilizada por crianças menores de 12 anos.

Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Nimesulida tem pouco ou nenhum efeito sobre a habilidade de dirigir ou operar máquinas.

Gel

Nimesulida deve ser aplicado unicamente na pele, em superfícies corporais intactas e saudáveis (ausência de feridas e lesões abertas). Evitar o contato com os olhos e mucosas. Em caso de contato acidental com os olhos e mucosas, lavar imediatamente com água.

Nimesulida é para uso externo e não deve ser ingerido.

Lavar as mãos após aplicação do produto.

Nimesulida não deve ser utilizado com técnicas oclusivas.

Os efeitos adversos podem ser reduzidos utilizando-se a menor dose eficaz durante o menor período possível.

Visto que a absorção sistêmica de Nimesulida é insignificante, eventos adversos sistêmicos são improváveis. Entretanto, pacientes com sangramento gastrintestinal, úlcera péptica ativa ou suspeita, disfunção hepática ou renal grave, problemas graves de coagulação ou insuficiência cardíaca severa não controlada devem ser tratados com cautela.

Tratamento concomitante com anti-inflamatórios não-esteroidais via oral deve ser evitado.

Visto que com outros anti-inflamatórios não-esteroidais tópicos pode ocorrer sensação de queimação e excepcionalmente fotodermatite, deve-se prestar uma atenção especial após o tratamento com Nimesulida também. Os doentes devem ser orientados a evitar exposição direta à luz solar de modo a reduzir o risco de fotossensibilidade.

Após a aplicação tópica de Nimesulida não se deve utilizar cremes umectantes, bronzeadores ou substâncias que contenham álcool, pois existe a possibilidade de se manchar a roupa. Caso isto ocorra lave a roupa com água quente.

Nas primeiras horas após a aplicação do medicamento, recomenda-se que o local não seja lavado.

Caso a Nimesulida entre em contato com a roupa, deve-se lavá-la com água quente e sabão neutro.

Nos tecidos á base de poliamida em contato com a Nimesulida, podem surgir manchas amareladas ao serem lavados com sabão alcalino. Nestes casos, a cor amarelada é removida facilmente após a lavagem do tecido e o enxágue sob água corrente.

Uso na gravidez e lactação

Não foram relatadas, até o momento, evidências teratogênicas com o uso de Nimesulida, nem foi detectada a sua excreção no leite materno, porém seu emprego não é aconselhado durante os períodos de gravidez e lactação.

O uso deste medicamento no período da lactação depende da avaliação do risco/benefício. Quando utilizado, pode ser necessária monitorização clínica e/ou laboratorial do lactente.

Categoria de risco C para a gravidez - Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Uso em pacientes idosos

Não há, até o momento, estudos adequados relacionando a idade com o uso do produto.

Uso em crianças

Ainda não foram estabelecidas as recomendações posológicas e indicações para o uso de Nimesulida para crianças menores de 12 anos.

Qual a ação da substância do Nimesulida?

Resultados de Eficácia


Comprimido Dispersível / Comprimido

Um estudo duplo-cego comparativo avaliou a eficácia e a tolerabilidade da Nimesulida comparativamente ao naproxeno em pacientes com dor pós-cirúrgica oral. Foram avaliados 64 pacientes, 32 em cada grupo de tratamento, que receberam Nimesulida um comprimido (100 mg) a cada 12 horas, ou naproxeno um comprimido (250 mg) a cada 12 horas. A intensidade da dor foi avaliada após a administração de um dos medicamentos em ½, 1, 2, 3 e 4 horas, no segundo e terceiro dia de tratamento. A tolerabilidade de ambos os fármacos foi excelente e ambos também promoveram acentuada regressão da dor, sendo que no grupo de Nimesulida houve regressão mais rápida da dor já dentro da primeira hora de tratamento.

O estudo investigou os efeitos analgésicos da Nimesulida e do celecoxibe em pacientes com osteoartrite de joelho. 44 pacientes foram incluídos e randomizados para o grupo de Nimesulida (100 mg duas vezes ao dia) ou celecoxibe (200 mg uma vez ao dia) por 2 semanas, 20 dos quais apresentavam derrame articular. A intensidade da dor foi avaliada e em pacientes com derrame articular, algumas substâncias do líquido sinovial foram analisadas. Os efeitos da Nimesulida foram mais marcantes que do celecoxibe, com evidência de início mais rápido de ação analgésica. A Nimesulida reduziu significantemente as concentrações de substância P e interleucina-6 no líquido sinovial. O celecoxibe não mudou estas concentrações e significativamente reduziu os níveis de interleucina-6 apenas no dia 14. Ambas as drogas foram bem toleradas. O estudo forneceu evidência que a Nimesulida é um agente efetivo para o tratamento sintomático da osteoartrite.

Dois estudos em animais foram realizados com administração intra-peritoneal de Nimesulida, diclofenaco, celecoxibe e rofecoxibe para tratar dor inflamatória. No primeiro estudo, a Nimesulida inibiu o desenvolvimento de hiperalgesia térmica da pata induzida pela injeção de formalina na cauda, enquanto o diclofenaco ou celecoxibe parcialmente reduziram a hiperalgesia, e o rofecoxibe não foi efetivo. No segundo estudo, a Nimesulida e o diclofenaco foram significativamente mais efetivos que o celecoxibe e rofecoxibe na redução de hiperalgesia mecânica da pata. A atividade anti-hiperálgica destas drogas foram também investigadas em pacientes com artrite reumatoide. Após uma dose única oral, todas as drogas reduziram a hiperalgesia inflamatória. No entanto, somente a Nimesulida foi efetiva 15 minutos após o tratamento. Adicionalmente, a Nimesulida (100 mg) foi significativamente mais efetiva que o rofecoxibe (25 mg). A Nimesulida parece ser particularmente efetiva e de ação rápida contra a dor inflamatória.

60 pacientes foram incluídos em um estudo randomizado simples-cego para comparar a eficácia e tolerabilidade de Nimesulida comprimido 200 mg/dia e flurbiprofeno 300 mg/dia por 7 dias, no tratamento de inflamação aguda não-infecciosa do trato respiratório superior. Ambas as drogas mostraram a mesma eficácia em reduzir a congestão da mucosa, vermelhidão local, febre e dor de garganta. O tratamento com Nimesulida deu origem a um menor número de eventos adversos, e menos severos, do que o tratamento com flurbiprofeno.

A Nimesulida modifica o estado doloroso da contração uterina para contrações cíclicas indolores em pacientes com dismenorreia. Com uma única dose oral de 100 mg, a Nimesulida é distribuída nos tecidos genitais femininos (fundo e cérvix uterinos e ovários). Duas doses orais de 100 mg de Nimesulida administradas em mulheres com dismenorreia em um estudo duplo-cego controlado por placebo, cross-over, reduziu os níveis de prostaglandina F2α no sangue menstrual.

O objetivo do estudo foi avaliar a eficácia e tolerabilidade, no tratamento de afecções traumáticas do aparelho locomotor, de três anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs): Nimesulida, o primeiro AINE inibidor seletivo da enzima cicloxigenase-2 (COX-2) disponível, e dois agentes clássicos não seletivos, diclofenaco e aceclofenaco. Em três visitas clínicas e após sete dias de tratamento em que randomicamente 19 pacientes receberam Nimesulida 100 mg 2x/dia, 19 receberam aceclofenaco 100 mg 2x/dia e 21 receberam diclofenaco 50 mg 3x/dia, a eficácia foi avaliada clinicamente segundo a intensidade dos sinais e sintomas e pela avaliação global do pesquisador ao final do estudo, e a tolerabilidade pela ocorrência ou não de eventos adversos bem como pela avaliação global ao término do estudo. Quanto à eficácia, o resultado obtido pelo grupo tratado com Nimesulida foi significativamente melhor considerando se os parâmetros dor à movimentação, limitação de movimentos, sensibilidade local e intensidade da dor. Também quanto à tolerabilidade, tanto o índice de ocorrência de reações adversas como a avaliação final global foram significativamente melhores para o grupo Nimesulida. A seletividade de Nimesulida sobre a COX-2 contribui para sua eficácia, assim como reflete seu perfil de segurança, ao contrário do aceclofenaco e diclofenaco, que não têm esse grau de seletividade sobre a COX-2. Portanto, Nimesulida pode ser considerado um anti-inflamatório e analgésico de primeira escolha no tratamento de afecções traumáticas do aparelho locomotor.

Foram incluídos em um estudo duplo-cego, randomizado, cross-over, 67 pacientes com síndrome de dismenorreia primária, em uma sequência alternada de Nimesulida vs placebo. As drogas foram dadas por 3 ciclos menstruais subsequentes com uma duração média de 6,5 dias aproximadamente em cada ciclo. 55 pacientes completaram o tratamento. A Nimesulida provou atividade e mais efetividade que o placebo na prevenção e/ou alívio do padrão sintomático. A tolerabilidade se mostrou satisfatória uma vez que somente duas pacientes reclamaram de epigastralgia leve.

Em um estudo duplo-cego, paralelo de 4 dias com 51 pacientes, os efeitos anti-inflamatórios, antiexudativos e antipiréticos da Nimesulida foram comparados com placebo em pacientes com inflamação aguda do trato respiratório superior. Os pacientes que receberam Nimesulida mostraram melhora nos sinais e sintomas avaliados: inchaço tonsilar, rouquidão, dor de garganta, dor de cabeça e artralgia. Uma diferença estatisticamente significativa entre a Nimesulida e o placebo foi evidente para todos os parâmetros. Não houve efeitos adversos associados com a Nimesulida.

Em inúmeros estudos comparativos, a Nimesulida mostrou ser mais efetiva que o piroxicam (em osteoartrite), paracetamol (em inflamação do trato respiratório superior), benzidamina ou naproxeno (em doença otorrinolaringológica), fenilprenazona (em laringotraqueítes/bronquite, inflamação respiratória e doença otorrinolaringológica), serrapeptase (em dor pós-operatória ou dental, trauma e flebite), cetoprofeno (em dor pósoperatória) e ácido mefenâmico (em dismenorreia). Adicionalmente a eficácia de Nimesulida tem sido comparável com a da aspirina, com ou sem vitamina C, e ácido mefenâmico (em infecção do trato respiratório), ibuprofeno (em doença de tecido mole), naproxeno (em inflamação do trato respiratório, dismenorreia e estados de dor pós-operatória), suprofeno e paracetamol (em estados de dor pós-operatória), benzidamina (em inflamação do trato genitourinário) e dipirona, paracetamol ou diclofenaco (em febre).

Uma comparação duplo-cega, multicêntrica de Nimesulida e diclofenaco em 122 pacientes com ombro agudo e uma meta-análise de vários estudos com Nimesulida foram conduzidos. No final do dia 14 do estudo, a Nimesulida foi pelo menos tão efetiva quanto o diclofenaco. A tolerabilidade global foi julgada pelos investigadores como boa/muito boa em 96,8% do grupo de Nimesulida em comparação com 72,9% do grupo diclofenaco. O julgamento dos pacientes foi de 96,8 e 78% respectivamente. Ambas as diferenças foram estatisticamente significativas. A meta análise demonstrou que a Nimesulida administrada por 2 semanas é de longe mais eficaz que o placebo no tratamento da osteoartrite, e é pelo menos comparável a outros AINEs. A razão risco-benefício para Nimesulida foi melhor em todos os estudos uma vez que 100 mg de Nimesulida 2 vezes ao dia foi como igual ao placebo na questão de segurança e tolerabilidade, especialmente considerando eventos adversos gastrintestinais.

Referências bibliográficas:

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Bianchi M, Broggini M. Anti-hyperalgesic effects of nimesulide: Studies in rats and humans. Int J Clin Pract Suppl; (128): 11-9, 2002.
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Gotas

Um estudo duplo-cego, multicêntrico foi realizado em 42 crianças internadas, idades entre 6 meses e 8 anos, que sofrem de infecções agudas do trato respiratório, com febre, para investigar a atividade antipirética da Nimesulida. No início, os pacientes foram alocados aleatoriamente para receber ou suspensão Nimesulida oral, 5 mg/kg/dia divididos em 3 doses diárias, por cinco dias ou placebo. Ambos os grupos foram tratados simultaneamente com antibióticos: crianças menores de 5 anos de idade receberam 100 mg de amoxicilina/kg/dia, os mais de 5 anos receberam a eritromicina 40-50 mg/kg/dia. As medições de temperatura antes e durante as seis horas após a primeira dose da Nimesulida mostrou uma diminuição média de um valor inicial de 38,89 ºC para 37,28 ºC às 6 horas. No grupo placebo, não foram observadas alterações significativas entre a avaliação inicial e o valor de 6 horas. A temperatura pela manhã estava dentro da escala normal no dia seguinte. A Nimesulida foi bem tolerada. Os resultados indicam que a Nimesulida tem um imediato efeito antipirético que pode muito bem ser clinicamente útil antes do início da terapia antibiótica.

Um total de 40 crianças com pequenas lesões traumáticas dos tecidos moles foram aleatoriamente designadas para tratamento oral com Nimesulida (50 mg duas vezes ao dia) ou placebo por 5 dias numa investigação duplo-cego. Os resultados demonstraram que o tratamento com Nimesulida foi associado com uma melhora significativa dos sintomas (dor em repouso e em movimento) e sinais (imobilidade, edema e hematoma), que foi estatisticamente superior ao que demonstrou para o placebo. Além disso, a Nimesulida foi bem tolerada pelos pacientes e não foi associada a problemas gastrintestinais. Estes achados sugerem que a Nimesulida é uma terapia adequada para crianças com pequenas lesões traumáticas.

Neste estudo clínico controlado foram observadas as atividades anti-inflamatórias e analgésicas da Nimesulida e cetoprofeno administradas por via oral. Foram avaliados 71 pacientes pediátricos (com idades entre 7 a 14 anos) com distúrbios ortopédicos. Ambas as drogas foram eficazes. A maior vantagem da Nimesulida foi a sua melhor tolerabilidade: apenas 3 pacientes tratados com Nimesulida (8,6%) tiveram efeitos colaterais relacionados à droga, em comparação com 12 (33%) das crianças tratadas com cetoprofeno.

O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar a eficácia e tolerabilidade do ibuprofeno, paracetamol e Nimesulida em crianças com infecções do trato respiratório. Noventa crianças foram incluídas no estudo. Os pacientes foram divididos em três grupos. O primeiro grupo foi tratado com paracetamol 10 mg/kg três vezes por dia, o segundo grupo com ibuprofeno 10 mg/kg três vezes por dia, e o terceiro grupo recebeu Nimesulida 2,5 mg/kg, duas vezes por dia durante 5 dias. Em duas horas após a administração, os pacientes do grupo Nimesulida apresentaram temperatura corporal significativamente menor do que os pacientes em grupos de paracetamol e ibuprofeno (p<0,05); em 4 horas, os pacientes nos grupos Nimesulida e ibuprofeno tiveram menor temperatura corporal do que aqueles tratados com paracetamol (p<0, 001). A atividade antipirética da Nimesulida foi superior ao paracetamol e ibuprofeno.

Neste estudo randomizado, a eficácia e a tolerabilidade da Nimesulida foram comparadas com as do paracetamol. Foram incluídas 110 crianças (64 meninos, 46 meninas, com idade entre 3 a 6 anos) com a inflamação do trato respiratório superior e febre. Nimesulida suspensão (1,5 mg/kg, 3 vezes ao dia) ou xarope de paracetamol (10 mg/kg 4 vezes ao dia) foram administrados por via oral até febre ser debelada. A temperatura corporal foi registrada e local da dor e o desconforto geral avaliados. Três pacientes tratados com Nimesulida e 6 pacientes tratados com paracetamol se retiraram do estudo, por de eventos adversos. A Nimesulida foi tão eficaz como o paracetamol em reduzir a febre, dor local e desconforto geral em crianças com inflamação do trato respiratório superior.

Referências bibliográficas:

Lecomte J et al. Antipyretic effects of nimesulide in paediatric practice: a double-blind study. Curr Med Res Opin; 12(5): 296-303, 1991.
Giovannini M et al. A comparison of nimesulide and placebo in the treatment of minor traumatic soft tissue lesions in children. Drugs; 46 Suppl 1: 212-4, 1993.
Facchini R et al. Tolerability of nimesulide and ketoprofen in paediatric patients with traumatic or surgical fractures. Drugs; 46 Suppl 1: 238-41, 1993.
Ulukol B et al. Assessment of the efficacy and safety of paracetamol, ibuprofen and nimesulide in children with upper respiratory tract infections. Eur J Clin Pharmacol; 55(9): 615-8, 1999.
Polidori G et al. A comparison of nimesulide and paracetamol in the treatment of fever due to inflammatory diseases of the upper respiratory tract in children. Drugs; 46 Suppl 1: 231-3, 1993.

Supositório

Em um estudo aberto e não-comparativo, 40 adultos portadores de infecções das vias aéreas superiores foram avaliados.

Os pacientes receberam Nimesulida administrada na posologia de um supositório (100mg) a cada 12 horas, durante 7 dias. Todos os pacientes receberam amoxicilina na dosagem de 500mg três vezes ao dia, durante 7 dias. Houve uma acentuada regressão dos sinais e sintomas já a partir do 2º dia de tratamento, com resultados estatisticamente significantes. A tolerabilidade foi descrita como excelente ou boa em 92,5% dos pacientes. Concluiu-se que a ação terapêutica da Nimesulida supositório é rápida e intensa, determinando uma melhora da sintomatologia já no 2º dia de tratamento.

A eficácia e a tolerabilidade da Nimesulida na forma farmacêutica de supositório foram avaliadas em um estudo duplocego versus flurbiprofeno em patologias dor inflamatória de natureza obstétrico-ginecológica. Ambas as drogas foram rápidas e efetivas na analgesia e na atividade anti-inflamatória, combinadas com boa tolerabilidade. Especificamente, em relação ao componente dor, a Nimesulida demonstrou um efeito analgésico significativamente maior do que o flurbiprofeno nas primeiras duas horas de tratamento.

O padrão farmacocinético de Nimesulida 100 mg administrado por via retal em diferentes momentos antes de passar por uma pequena cirurgia foi estudado em 45 crianças. A absorção da Nimesulida foi relativamente rápida, um pico de concentração plasmática de 75 mg/L, sendo alcançado 3 h após a administração, e a semi-vida foi de 3,15 h. A eficácia e a tolerabilidade da Nimesulida supositórios foram avaliados em um estudo randomizado, duplo-cego, controlado por um grupo recebendo dipirona, o qual avaliou 50 crianças que tiveram dor moderada a grave no pós-operatório. Os medicamentos foram administrados 1-3 vezes ao dia, conforme necessário, 26 pacientes receberam Nimesulida e 24 de dipirona. Houve redução consistente da dor durante a terapia com Nimesulida no período médio de 2,5 dias, com um consumo médio de 3,5 supositórios. A eficácia de ambos os medicamentos foi considerada pelos médicos boa ou muito boa em 70% dos casos e não houve diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos de tratamento na dosagem necessária ou o em relação ao alívio da dor. Tolerabilidade de ambos os medicamentos foi excelente.

Referências bibliográficas:

Ganança M M Avaliação do nimesulide supositórios na afecções das vias aéreas superiores/ Evaluation of nimesulide suppositories in upper respiratory trract infections Arq Bras Med; 68(6): 441-2, 1994.
Montoneri C., et al. Studio clinic sull’efficacia e la tollerabilità della nimesulide in formulazione supposte in confront al flurbiprofen in ginecologia. Minerva Ginecol, 42:413-9, 1990.
Schärli AFet al. Pharmacokinetics and therapeutic study with nimesulide suppositories in children with post-operative pain and inflammation. J Int Med Res.18(4):315-21, 1990.

Cápsula

Nimesulida pertence a uma classe de medicamentos anti-inflamatórios que ajudam a reduzir sintomas como dor, inflamação e febre. Os sinais e sintomas são rapidamente aliviados por administração oral do produto.

O estudo clínico realizado com objetivo de avaliar a eficácia e tolerabilidade do uso, durante 10 dias, de uma única dose diária de 200mg de Nimesulida obteve como resultado pacientes que chegaram perto da remissão em 94,7% (casos de dor), 97,9% (casos de edema), 98,8% (casos de eritrema) e 92,9% (casos de rigidez). Em geral o tratamento teve bons resultados em 86,6% (opnião do médico) e em 92,5% (opnião do paciente). A tolerabilidade foi considerada excelente em 87,5% e boa em 9,4% dos casos.

O tempo para início da ação do medicamento é de aproximadamente uma hora após a administração oral da cápsula.

Aconselha-se a menor duração possível do tratamento, em geral de 5 a 10 dias, não devendo ultrapassar 15 dias.

Gel

Estudos clínicos avaliaram a eficácia da Nimesulida gel tanto na concentração de 2% quanto na concentração de 1%.

Estudo clínico não comparativo avaliou a eficácia da Nimesulida gel a 2%, no tratamento tópico de lesões decorrentes da prática esportiva. Quarenta e sete pacientes participaram do estudo. A Nimesulida foi aplicada no local da lesão duas vezes ao dia por 7 dias e os pacientes passaram por uma avaliação médica basal (V1) e no 3º (V2) e 7º (V3) dias de tratamento.

A avaliação médica mostrou melhora estatisticamente significante nos seguintes sintomas, quando comparados V1 e V3:

Dor ao repouso (p<0,001), dor a movimentação ativa (p<0,001), dor a movimentação passiva (p<0,001), limitação da movimentação (p<0,001) e edema (p<0,001).

Segundo o diário preenchido pelos pacientes, houve melhora nos seguintes sintomas, quando comparadas V1 e V3:

Dor espontânea em repouso (p<0,001), dor a movimentação ativa e passiva (p<0,001), limitação da movimentação (p<0,001), edema (p<0,001) e contato doloroso (p<0,001).(1)

Dois estudos avaliaram a eficácia de Nimesulida gel (1%) em concentração inferior ao Nizuil e também mostraram eficácia.(2,3)

Sengupta et al (1998)2 comparou a analgesia proporcionada pela Nimesulida gel 1%, diclofenaco 1% e piroxicam 0,5% em 36 voluntários saudáveis do sexo masculino. Os voluntários realizaram o teste 12 vezes, sendo 6 com o uso de um dos medicamentos e 6 com o placebo. Como estimulo doloroso foi utilizada uma versão modificada do Hollander test. O grau de dor foi avaliado através da Visual Analoge Scale (VAS) e de uma escala de dor de 10 pontos. A dor foi avaliada imediatamente antes e 15 min, 30 min, 60 min, 120 min e 240 min após o estímulo doloroso. A escala de dor de 10 pontos mostrou que a Nimesulida proporcionou analgesia superior ao diclofenaco e piroxicam (p<0,05) em todos os pontos avaliados exceto aos 60 min. A VAS mostrou que a Nimesulida foi superior aos outros anti-inflamatórios aos 120 min (p<0,05).

Quando descontada a ação do placebo, a Nimesulida foi superior aos demais tratamentos aos 15 min, 30 min e 120 min (p<0,01). A melhora total da dor, avaliada pelo cálculo da área sob a curva da medida com desconto da ação do placebo, mostrou que a analgesia total proporcionada pela Nimesulida foi superior à dos outros anti-inflamtórios (p<0,01).

A eficácia da Nimesulida gel 1% no tratamento da osteoartrite (OA) foi estudada em 70 pacientes com OA de joelho3. Os pacientes foram divididos em dois grupos (49 no grupo tratamento e 21 no grupo placebo). Os sintomas da OA foram avaliados através da McMaster Universities OA index (WOMAC), a qualidade de vida através do Nottingham Health Profile (NHPD) e a satisfação do paciente e do médico através de uma escala verbal. Os participantes aplicaram o medicamento ou o placebo na pele sobre a patela 3 vezes ao dia por 30 dias. A escala WOMAC mostrou melhora significativa nos 3 parâmetros e no escore global, entre as avaliações pré e pós-tratamento no grupo Nimesulida (p<0,001). Não houve diferença entre as medidas pré e pós no grupo placebo. A Nimesulida foi superior ao placebo apenas no escore global (p=0,03). Na escala NHPD, houve melhora entre pré e pós-tratamento nas medidas de nível de energia, dor e mobilidade física (p<0,01) para o grupo que usou Nimesulida. No grupo placebo e na comparação entre os grupos tratamento e placebo não houve diferença significativa. Os escores de satisfação com o tratamento do médico e do paciente foram significativamente maiores no grupo Nimesulida do que no grupo placebo(3).

Referências Bibliográficas:

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2. Sengupta S, et al. Analgesic eficacy and pharmacokinetics of topical nimesulide gel in healthy human volunteers: double-blind comparison with piroxicam, diclofenac and placebo. Eur J Clin Pharmacol. 1998;54:541-7.
3. Ergün H, etal. Efficacy and safety of topical nimesulide in the treatment of knee osteoarthritis. J Clin Rheumatol. 2007;13:251–5.

Características Farmacológicas


Comprimido Dispersível / Comprimido / Gotas / Supositório

Propriedades Farmacodinâmicas

A Nimesulida (4'-nitro-2'-fenoximetanosulfonanilida) é um fármaco anti-inflamatório não esteroide (AINE) que pertence à classe das sulfonanilidas com efeitos anti-inflamatório, antipirético e analgésico.

A Nimesulida possui atividade anti-inflamatória mais potente do que o ácido acetilsalicílico, a fenilbutazona e a indometacina; possui atividade antipirética tão eficaz quanto a do diclofenaco e da dipirona, e potencialmente superior à do acetaminofeno.

A Nimesulida possui modo de ação único e sua atividade anti-inflamatória envolve vários mecanismos. A Nimesulida é um inibidor seletivo da enzima da síntese de prostaglandina, a cicloxigenase. In vitro e in vivo a Nimesulida preferencialmente inibe a enzima COX-2, a qual é liberada durante a inflamação, com mínima atividade sobre a COX-1, a qual atua na manutenção da mucosa gástrica.

Além disso, foi demonstrado que a Nimesulida possui muitas outras propriedades bioquímicas que provavelmente são responsáveis pelas suas propriedades clínicas. Estas incluem: inibição da fosfodiesterase tipo IV, redução da formação do ânion superóxido (O2), “scavenging” do ácido hipoclorídrico, inibição de proteinases (elastase, colagenase), prevenção da inativação do inibidor da alfa-1-protease, inibição da liberação de histamina dos basófilos e mastócitos humanos e inibição da atividade da histamina.

Dados pré-clínicos

Os dados pré-clínicos revelam que não há riscos especiais para humanos baseados nos estudos convencionais de segurança farmacológica, toxicidade de dose múltipla, genotoxicidade e potencial carcinogênico.

Em estudos de toxicidade de dose múltipla, a Nimesulida mostrou toxicidade gastrintestinal, renal e hepática.

Em ratos, não foram encontrados sinais de potencial teratogênico ou embriotóxico com a Nimesulida em estudos de embriotoxicidade com doses não-tóxicas maternas. Em coelhos, leve aumento da perda pós-implantação e leve aumento da incidência de dilatação do ventrículo cerebral e malformações esqueléticas foram observadas com níveis de dose marginalmente tóxicos em fêmeas. Entretanto, nenhuma relação dose-resposta entre o fármaco e tipos individuais de malformações foi observada.

Foram relatados poucos casos clínicos de superdosagem intencional sem sinais de intoxicações.

Propriedades Farmacocinéticas

Comprimido Dispersível / Comprimido / Gotas:

A Nimesulida é bem absorvida quando administrada via oral. Após uma única dose de 100 mg de Nimesulida, administrada a voluntários adultos saudáveis, um pico de concentração plasmática de 3 a 4 mg/L é alcançado em adultos após 2 a 3 horas. AUC=20 – 35 mg/L.h.

Um pico de concentração plasmática de 2,86 a 6,5 mg/L é alcançado após 1,22 a 2,75 horas. AUC= 14,65 a 54,09 mg/L.h.

Nenhuma diferença estatística significante tem sido encontrada entre estes números e aqueles vistos após a administração de 100 mg duas vezes ao dia por 7 dias. Mais de 97,5% se ligam a proteínas plasmáticas.

Os parâmetros farmacocinéticos descritos para crianças podem ser comparados com aqueles encontrados após a administração oral de Nimesulida 100 mg para adultos. Em crianças, os valores de Cmax (3,46 mg/L ± 1,46) e tmax (1,93 h ± 0,83) foram similares aos valores correspondentes observados após a administração oral de 100 mg dose única em adultos sadios Cmax=2,86 a 6,50 mg/L; tmax=1,22 a 2,75 h e a AUC (18,43 mg/L.h), estava dentro da faixa de valores reportados para adultos (14,65 a 54,09 mg/L.h) ao passo que o clearance plasmático total sistêmico foi maior (138,50 mL/h/kg em crianças, 31,02 a 106,16 mL/h/kg). O volume de distribuição também foi ligeiramente superior em crianças (0,41 L/kg) do que em adultos (0,18 a 0,39 L/kg). Valores maiores de CL/F (clearance do fármaco) e Vd/F (volume de distribuição do fármaco) em crianças podem ser causados por um valor maior de fu de Nimesulida, como resultado da menor concentração plasmática de albumina em crianças do que em adultos. A meia-vida terminal (t1/2β) de Nimesulida foi de 2,36 horas em crianças e 1,80 a 4,73 horas em adultos.

A Nimesulida é metabolizada no fígado e o seu metabólito principal, a hidroxinimesulida, também é farmacologicamente ativo. O intervalo para aparecimento deste metabólito na circulação é curto (cerca de 0,8 horas) mas a sua constante de formação não é alta e é consideravelmente menor que a constante de absorção da Nimesulida. A hidroxinimesulida é o único metabólito encontrado no plasma, apresentando-se quase que completamente conjugado. A t1/2 é de 3,2 a 6 horas.

O grau de biotransformação da Nimesulida em seu metabólito principal, isto é, o derivado parahidroxi (M1), o qual também é farmacologicamente ativo, em crianças é similar ao de adultos. Para M1, a Cmax (1,34 mg/L) e AUC (11,60 mg/L.h) em crianças foram dentro da faixa observada em adultos (Cmax 0,96 a 1,57 mg/L; AUC 10,90 a 17,96 mg/L.h). A meia-vida terminal (t1/2β) de M1 foi 4,18 horas em crianças e 2,89 a 8,71 horas em adultos.

A Nimesulida é excretada principalmente na urina (aproximadamente 50% da dose administrada). Apenas 1 a 3% é excretado como composto inalterado. A hidroxinimesulida é encontrada apenas como um derivado glicuronato. Cerca de 29% da dose é excretada nas fezes após o metabolismo.

Menos que 0,1% é excretado como composto inalterado. A hidroxinimesulida é encontrada apenas como um derivado glicuronato. De 17,9% a 36,2% da dose é excretada nas fezes após o metabolismo.

O perfil cinético da Nimesulida não teve alteração em idosos após doses agudas e repetidas.

Na insuficiência renal moderada (clearance de creatinina de 30 a 80 mL/min), os níveis de pico plasmáticos de Nimesulida e seu principal metabólito não são maiores que dos voluntários sadios. A administração repetida não causou acúmulo. A Nimesulida é contraindicada para pacientes com insuficiência hepática devido ao risco de acumulação.

O tempo médio estimado para início da ação terapêutica após a administração de Nimesulida é de 15 minutos para alívio da dor. A resposta inicial para a febre acontece cerca de 1 a 2 horas após o uso do medicamento e dura aproximadamente 6 horas.

Supositório:

O pico da concentração plasmática, em indivíduos adultos, foi de 14 mg/L atingido em 7,2 a 9 horas após administração retal de 100 mg de Nimesulida.

A meia-vida terminal (t1/2β) de Nimesulida foi de 2,36 horas em crianças e 1,80 a 4,73 horas em adultos.

A Nimesulida é metabolizada no fígado e o seu metabólito principal, a hidroxinimesulida, também é farmacologicamente ativo. O intervalo para aparecimento deste metabólito na circulação é curto (cerca de 0,8 horas) mas a sua constante de formação não é alta e é consideravelmente menor que a constante de absorção da Nimesulida. A hidroxinimesulida é o único metabólito encontrado no plasma, apresentando-se quase que completamente conjugado. A t1/2 é de 3,2 a 6 horas.

O grau de biotransformação da Nimesulida em seu metabólito principal, isto é, o derivado parahidroxi (M1), o qual também é farmacologicamente ativo, em crianças é similar ao de adultos. Para M1, a Cmax (1,34 mg/L) e AUC (11,60 mg/L.h) em crianças foram dentro da faixa observada em adultos (Cmax 0,96 a 1,57 mg/L; AUC 10,90 a 17,96 mg/L.h). A meia-vida terminal (t1/2β) de M1 foi 4,18 horas em crianças e 2,89 a 8,71 horas em adultos.

A Nimesulida é excretada principalmente na urina (aproximadamente 50% da dose administrada). Apenas 1 a 3% é excretado como composto inalterado. A hidroxinimesulida é encontrada apenas como um derivado glicuronato. Cerca de 29% da dose é excretada nas fezes após o metabolismo.

Menos que 0,1% é excretado como composto inalterado. A hidroxinimesulida é encontrada apenas como um derivado glicuronato. De 17,9% a 36,2% da dose é excretada nas fezes após o metabolismo.

O perfil cinético da Nimesulida não teve alteração em idosos após doses agudas e repetidas.

Na insuficiência renal moderada (clearance de creatinina de 30 a 80 mL/min), os níveis de pico plasmáticos de Nimesulida e seu principal metabólito não são maiores que dos voluntários sadios. A administração repetida não causou acúmulo. A Nimesulida é contraindicada para pacientes com insuficiência hepática devido ao risco de acumulação.

O tempo médio estimado para início da ação terapêutica após a administração de Nimesulida é de 15 minutos para alívio da dor. A resposta inicial para a febre acontece cerca de 1 a 2 horas após o uso do medicamento e dura aproximadamente 6 horas.

Cápsula

Nimesulida, princípio ativo de Nimesulida, é uma droga anti-inflamatória não esteroidal relatada como um inibidor seletivo da cicloxigenase-2. Muitos dos efeitos das drogas anti-inflamatórias não esteróides parecem estar relacionados com a ação da inibição da ciclo-oxigenase, a qual está envolvida na biossíntese das prostaglandinas. As protaglandinas possuem um importante papel na produção da dor, inflamação e febre e as drogas anti-inflamatórias não esteroidais possuem papel principal como analgésicos, agentes anti-inflamatórios e antipiréticos. O modo de ação da Nimesulida influi também sobre a agregação plaquetária, causando inibição da mesma.

A estrutura química da Nimesulida (4-nitro-2-fenoximetanosulfonanilida) sugere um mecanismo do tipo scavenger, através do qual o fármaco neutraliza a formação de radicais livres de oxigênio produzidos em nível de cascata do ácido araquidônico e liberados em grande quantidade na origem do processo inflamatório por diversos tipos de células (granulócitos, neutrófilos e macrófagos).

Os mecanismos descritos são mais eficazes in vivo, o que sugere uma possível ativação biológica do composto, tornando-o um fármaco de ação anti-inflamatória potente.

Alguns estudos indicam ter a Nimesulida melhor tolerabilidade e causar menor incidência de efeitos colaterais em comparação com outros fármacos desta classe terapêutica.

A Nimesulida é metabolizada no fígado e o seu principal metabólito, hidroxinimesulida, também é farmacologicamente ativo.

A eliminação é predominantemente renal, mais de 80%, não dando origem a fenômenos de acúmulo mesmo após administrações repetidas, e além disso apresenta uma boa tolerabilidade sistêmica e gastrintestinal.

Gel

Farmacodinâmica

A Nimesulida (4'-nitro-2'-fenoximetanosulfonanilida) é um fármaco antiinflamatório não-esteroide (AINE) que pertence à classe das sulfonanilidas com efeitos antiinflamatório, analgésico e antipirético.

A Nimesulida é um inibidor seletivo da enzima da síntese de prostaglandinas, a cicloxigenase.

Adicionalmente a Nimesulida tem um efeito scavenging ativo nos radicais livres de oxigênio, inibe a liberação dos metabólitos de oxigênio dos neutrófilos ativados, reduz a liberação de histamina dos mastócitos, inibe a produção do fator de ativação de plaquetas e também bloqueia a atividade de certas metaloproteinases.

Farmacocinética

Quando a Nimesulida gel é aplicada topicamente, as concentrações plasmáticas de Nimesulida são muito baixas em comparação com aquelas alcançadas após a administração oral.

Após uma única aplicação de 200 mg de Nimesulida, na forma gel, o maior nível plasmático encontrado foi de 9,77ng/mL, após 24 horas. Não foi detectado vestígio do metabólito principal, 4-hidroxinimesulida.

Embora a absorção sistêmica seja reduzida após a aplicação tópica de Nimesulida, a Nimesulida tem uma boa e rápida absorção pela pele. A quantidade de Nimesulida absorvida pela pele é proporcional ao tempo de contato e à área de aplicação, dependendo também da dose tópica total e da hidratação da pele. A Nimesulida é metabolizada no fígado e o seu principal metabólito, hidroxinimesulida, também é farmacologicamente ativo. Sua eliminação é predominantemente renal (65%), não dando origem a fenômenos de acúmulo mesmo após administrações repetidas. Sua meia-vida de eliminação é de 274,97 minutos para o gel a 2% (20 mg/g).

A biodisponibilidade da forma gel em relação à forma oral é de 20% para o gel a 2% (20 mg/g).

Esta baixa biodisponibilidade permite obter um ótimo efeito local, sem a incidência de efeitos sistêmicos.

As concentrações plasmáticas, que podem ser alcançadas ao combinar Nimesulida com dosagem de 100 mg de Nimesulida por via oral, se mantêm dentro da faixa terapêutica.

Nimesulida exerce um controle eficaz sobre os efeitos nocivos das oxidases produzidas pelos neutrófilos nos sítios de inflamação, permitindo o ajuste individual da dose e a redução da dose de anti-inflamatório que se administra por via oral.

Nimesulida alivia a dor, diminui o edema e reduz o tempo de recuperação da área afetada.

Dados pré-clínicos de segurança

Foram testados a tolerância local e o potencial de irritação e sensibilização da Nimesulida gel em vários reconhecidos modelos em animais. Os resultados destes estudos indicam que a Nimesulida gel é bem tolerada.

Interação Alimentícia: posso usar o Nimesulida com alimentos?

Comprimido Dispersível / Comprimido / Gotas / Supositório

A ingestão de alimentos não interfere na absorção e biodisponibilidade da droga. O efeito dos alimentos na absorção da Nimesulida é mínimo.

Recomenda-se tomar Nimesulida após as refeições. Não se aconselha a ingestão de alimentos que provoquem irritação gástrica (tais como abacaxi, laranja, limão, café e etc.) durante o tratamento com Nimesulida.

DCB (Denominação Comum Brasileira)

06391.

Fontes consultadas

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Nisulid (apresentação comprimido dispersível, comprimido, gotas e supositório), Arflex Retard (apresentação cápsula) e Nizuil (apresentação gel).

Especialidades Médicas

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